AGRICULTURA FAMILIAR: CONCEITOS, EVOLUÇÃO E QUESTÕES PARA O DEBATE. EMBRAPA CERRADOS Brasilia, 26 de Agosto de 2010

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1 AGRICULTURA FAMILIAR: CONCEITOS, EVOLUÇÃO E QUESTÕES PARA O DEBATE EMBRAPA CERRADOS Brasilia, 26 de Agosto de 2010

2 Antonio Buainain (IE/UNICAMP) Alberto Di Sabbato (UFF). Carlos E. Guanziroli (UFF) A APRESENTAÇÃO UTILIZA MATERIAL DE TRABALHO CONJUNTO DE ANTONIO BUAINAIN, ALBERTO DI SABBATO E CARLOS GUANZIROLI, MAS É DE INTEIRA RESPONSABILIDADE DO PALESTRANTE, ANTONIO BUAINAIN 2

3 O que é Agricultura Familiar?

4 O que é Agricultura Familiar? Idéia força do conceito: a posse dos meios de produção é da família que trabalha na terra Agricultura patronal: a posse dos meios de produção não é do trabalhador rural Dessa distinção decorre que agricultura familiar não quer dizer: agricultura de subsistência e pobreza pequenas propriedades agricultura tradicional baixa produtividade atraso tecnológico uma forma jurídica especial

5 O Que é Agricultura Familiar? A delimitação do universo dos agricultores familiares tem sido objeto de polêmicas. (...) a escolha de um conceito para definir os agricultores familiares, ou a de critérios para separar os estabelecimentos familiares dos patronais, não é uma tarefa fácil, ainda mais quando é preciso compatibilizar o conceito e os critérios com as informações disponíveis no Censo Agropecuário do IBGE, sabidamente não elaborados para este fim. (Guanzirolli et al. 2001) 5

6 O Que é Agricultura Familiar? Nenhum critério ou metodologia é totalmente satisfatório, e nenhum está livre de certo grau de arbitrariedade. Em geral, o corte original ser ou não ser agricultor familiar é feito tomando-se, como variável básica, a utilização de mão-de-obra familiar. Que proporção de trabalho familiar caracteriza um agricultor como familiar? A partir de que quantidade de trabalho contratado o agricultor deixa de ser familiar e passa a ser patronal? Qual a importância de fatores como herança cultural, tradições etc.? Todas essas questões são relevantes e despertam polêmicas tão intensas quanto inconclusas. (Buainain, 200 6

7 Metodologia Agricultores Familiares Direção dos Trabalhos do estabelecimento é do Produtor O Total de UTF > UTC Área Total do estabelecimento Área Máxima Regional (15 Módulos) 7

8 Metodologia de delimitação do universo familiar Caracterização dos agricultores familiares Direção dos trabalhos do estabelecimento é do produtor e UTF > UTC e Área total do estabelecimento área máxima regional Unidade de Trabalho Familiar (UTF) Pessoal ocupado da família de 14 anos e mais + ( Pessoal ocupado da família de menos de 14 anos) Unidade de Trabalho Contratado (UTC) ( Salários + Valor da quota- parte entregue a parceiros empregados + Serviços de empreitada de mão-de-obra) ( Diária estadual x 260) 8 Fonte: Guanziroli et alii, 2001, p. 54.

9 Metodologia adotada para a classificação dos agricultores familiares: Caracterização a direção dos trabalhos do estabelecimento é do produtor: UTF>UTC; área total do estabelecimento: área máxima regional. Unidade de Trabalho Familiar (UTF) pessoal ocupado da família com menos de 14 anos + os com 14 anos e mais. Unidade de Trabalho Contratado (UTC) valor do salário, valor da quota-parte entregue a parceiros empregados, serviços de empreitada de mão-de-obra divididos pela diária estadual multiplicada por

10 Agricultura Familiar Indicadores da Metodologia de Guanzirolli: UTF: Unidades de Trabalho Familiar = número de pessoas ocupadas da família com 14 e mais e 1/2 do número de pessoas ocupadas da família com menos de 14 anos UTC: Unidades de Trabalho Contratado = (salários + valor da quota parte entregue a parceiros empregados + serviços de empreitada de mão-de-obra) / (diária estadual x 260) Área Máxima Regional: 1. módulos fiscais dos municípios 2. módulo médio ponderado para o Estado 3. módulo médio para a região 4. área máxima regional = módulo médio regional x 15 (limite legal para a média propriedade: 15 módulos fiscais)

11 Metodologia Tipologia dos agricultores familiares TIPO regional x 260 Renda Total (RT) comparada a V = 1,2 x Diária A B C RT > 3V V < RT 3V V/2 < RT V D RT V/2

12 O Papel da AF no Desenvolvimento Rural Qual a relação entre agricultura familiar e desenvolvimento? desenvolvimento da agricultura prescindia do desenvolvimento rural desenvolvimento da agricultura levaria ao desenvolvimento urbano modernização da agricultura = desenvolvimento produtividade padronização grande produção

13 O Papel da AF no Desenvolvimento Rural Qual a relação entre agricultura familiar e desenvolvimento? Hoje: agricultura familiar é elemento fundamental para a constituição de um tecido social saudável traz desenvolvimento rural + social + econômico + sustentabilidade ambiental

14 BRASIL - Total de Estab, Área total (ha), Valores (em mil Reais) e Percentuais CATEGORIAS Estab. % Estab. Área % Área VBP % VBP RT / RT / Total s/ total Total s/ total mil R$) s/ total Estab. Ha FAMILIAR , , , PATRONAL , , , Instit. Pia/Relig , , , Entidade pública , , , BRASIL , , ,

15 Variável Percentual Estabelecimentos Familiares 85,17 87,48 Percentual da Área dos estabelecimentos Familiares 30,48 32,36 Percentual de VBP Familiares s Percentual Pessoal Ocupado Total dos Familiares 37,91 39,68 76,85 77,99 15

16 Região 1996 (%)VPB 2006 (%) VBP Norte 58,26 69,4 Nordeste 42,98 51,93 Sudeste 24,43 23,66 Sul 57,13 57,53 Centro-Oeste 16,31 16,96 16

17 17

18 Agricul. Familiares e Patronais: Perc. de Estab. e Área segundo Extratos de área (ha) 1996 Estratos de área % do Número Est. % do Total de Área (ha) Menos de 5 hectares 41 3 De 5 a menos de De 20 a menos de De 50 a menos de Mais de 100 hectares

19 Uso de Tecnologia entre os Agricultores Familiares Variáveis Selecionadas Utiliza assistência técnica 16,67 20,88 Associado à cooperativa 12,63 4,18 Usa energ. elétrica 36,63 74,1 Força Animal 22,67 38,75 Força Mecânica 27,5 30,21 Força Manual 49,83 31,04 Usa Irrigação 4,92 6,23 Usa adubos e 36,73 37,79 corretivos 19

20 Agric. Familiar: % do Valor Bruto da Produção (VBP) de produtos selecionados FAMILIAR % Área AGRICULTURA REGIÕES s/ total Café Arroz Feijão Fumo Mandioca Milho Nordeste 43,5 22,6 70,3 79,2 84,5 82,4 65,5 C. Oeste 12,6 62,8 23,4 21,8 84,3 55,5 16,6 Norte 37,5 93,8 52,6 89,4 86,5 86,6 73,3 Sudeste 29,3 22,8 51,3 38,3 74,3 69,8 32,8 Sul 43,8 42,8 21,3 80,3 97,6 88,9 65,0 BRASIL 30,5 25,5 30,9 67,2 97,2 83,9 48,6 20

21 Participação na Produção Animal Tipo de Produção Pecuária de Corte 23,64 16,65 Pecuária de leite 52,05 38,88 Suínos 58,46 52,45 Aves 39,86 30,34 21

22 Lavouras Permanentes Produto % % Banana 57,58 62,69 Café 25,47 27,1 Laranja 26,96 24,58 Uva 47,02 48,01 22

23 Produto % % Lav.Temporárias Arroz 30,87 40,06 Cana de Açúcar 9,55 9,74 Cebola 72,37 69,59 Feijão 67,23 71,92 Fumo 97,18 95,67 Mandioca 83,88 88,3 Milho 48,57 52,98 Soja 31,62 25,85 Trigo 23 46,04 36,38

24 24

25 TIPOLOGIA DE RENDA FAMILIAR Estabelecimentos TIPOS A B C D TOTAL

26 DISTRIBUIÇAO PERCENTUAL FAMILIAR % Estab. s/total TIPOS A 8,4 7,9 B 20,4 18,2 C 16,9 11,0 D 39,4 50,7 TOTAL 85,1 87,95 26

27 Participação no VBP por Tipos TIPOS % s/ Total VBP Familiares % s/ Total VBP Familiares A 50,66 67,84 B 29,29 15,98 C 9,50 5,01 D 10,82 11,17 TOTAL 100,00 100,00 27

28 Renda Monetária Líquida Anual TIPOS R$ 1996 R$ 2006 A B C D - 265, Patronais * descontados os custos de produção. Atualizados por IGP-DI mas não descontada a depreciação. 28

29 Áreas Médias por Grupo FAMILIAR Área Média (ha) TIPOS A B C D TOTAL

30 Media dos Familiares Condição do produtor Proprietários Não Proprietários % % Grupo A Outros Grupos

31 Grau de Especialização do % Valor da produção do produto principal / VBP Super especializado 100% Especializado 65% 100% Diversificado 35% 65% Muito diversificado < 35% 31

32 Grau de Especialização ou Diversificação da Produção Familiar Especializados Diversificados Média Familiares % % Grupo A

33 Participação Percentual nos Produtos Tipo Pecuária Horticul tura Permane ntes Temporá rias Extração Silvicult Veg. ura A B C D

34 Distribución del PRONAF por categorías de renta, en porcentajes. Categoría A B C D E Otros

35 Causas do aumento da concentração no grupo A Tamanho das áreas: não explica Forma de acesso a terra: não explica Aumento da Especialização grupo A: explica em parte. 35

36 Impacto PRONAF Maior acesso do grupo A PRONAF: com certeza, coerente com a maior capacitação desses produtores. Pouca ATER e Pouco Crédito Investimento para os grupos C e D: o mais importante. Falta de focalização do PRONAF nas cadeias produtivas: pecuária de leite, ex. 36

37 Conclusões Cresceu a participação dos familiares na agricultura e no agronegocio. Subsistem as limitações tecnológicas e fundiárias. Melhorou a distribuição regional. Piorou a distribuição entre os grupos: cresceu o grupo dos consolidados e decresceram os em transição e periféricos. Maior especialização ou menor diversificação da agricultura familiar. PRONAF colaborou no crescimento da AF, mas também na concentração. Necessidade de maior ATER e Investimento em Infra estrutura. 37

38 A Discussão de uma Nova Agenda de Políticas Públicas Frente 1: desenvolvimento rural Constatações: a. o rural é territorial e não setorial b. a fronteira rural/urbano está cada vez menos nítida c. atividades não-agrícolas estão em expansão no rural d. reforma agrária e crédito trazem estabilidade ao campo e. os arranjos institucionais para uma nova política rural são inadequados

39 A Discussão de uma Nova Agenda de Políticas Públicas Frente 1: desenvolvimento rural Principais propostas: a. criar um novo ambiente educacional b. diversificar as ações fundiárias c. expandir o crédito d. contratos territoriais de desenvolvimento aquisição de competências programas de inovação rural criação de redes e. diversificação das economias rurais

40 A Discussão de uma Nova Agenda de Políticas Públicas Frente 2: inovação tecnológica Constatações: a. há tendências importantes de superação do produtivismo: ao invés de isolar a natureza, aproximar-se da natureza qualidade: origem controlada, certificações diversificação e especialização b. tudo isso gera custos de transação para a AP especificidades dos ativos monitoramento do trabalho c. AF pode ser mais competitiva nesses casos

41 A Discussão de uma Nova Agenda de Políticas Públicas Frente 2: inovação tecnológica Principais propostas: a. incentivo ao uso de tecnologias com alto custo de monitoramento e para nichos especializados b. aprendizado e exploração de vantagens do domínio local c. diferenciação de produtos d. evitar políticas de inovação para AF que dêem sobrevida às trajetórias produtivistas e. direitos de propriedade (marcas, patentes etc.) f. integração da pesquisa pública aos programas de desenvolvimento rural

42 Conclusões Agricultura Familiar é um universo muito heterogêneo Políticas tradicionais de difusão tecnológica (desenvolvimento) não respondem de forma adequada ao mosaico de situações da AF Novas tecnologias e especialização da produção precisam ser articuladas com políticas de reorganização do território e vice versa A esfera local é privilegiada para as ações a favor da agricultura familiar, entretanto seus nexos com outras esferas de produção não podem ser desprezados

43 Condicionantes do Desempenho e Adoção de Tecnologia pelos Agricultores familiares Características sócio-econômicas do produtor e sua família Grau de organização dos agricultores familiares Disponibilidade e acesso à informação Risco Disponibilidade de mão-de-obra 43

44 Condicionantes do Desempenho e Adoção de Tecnologia pelos Agricultores familiares Características da produção e dos sistemas produtivos Características das propriedades: tamanho e localização Características físico-ambientais da propriedade Condição fundiária Fatores sistêmicos Serviços em geral 44

45 Agricultura Familiar e Oportunidades de Desenvolvimento A agricultura familiar só pode contribuir para o desenvolvimento sustentável se se desenvolver e acompanhar as transformações em curso na sociedade e no mundo em geral. A sustentabilidade da AF depende de sua viabilidade econômica, da capacidade de competir com outras formas de organização da produção.

46 Agricultura Familiar e Oportunidades de Desenvolvimento Os processos em curso não são, a priori nem a favor nem contra a agricultura familiar. Quais as dificuldades e oportunidades de desenvolvimento da agricultura familiar hoje? Nossa hipótese é de que as potencialidades são muitas, mas não estão dadas e precisam ser construídas.

47 Tendências Preocupação com as questões das sustentabilidade Preocupação ambiental e ocupação do espaço rural: Agricultura convencional, monocultura, efeitos sobre o meio ambiente e saúde Redefinição do próprio espaço rural como lócus de exploração da agricultura

48 Tendências Um novo consumidor e as novas instituiçoes Trajetória tecnológica: da elevação da produtividade aos novos condicionantes O novo consumidor e as oportunidades para inovação, para a superação do agricultor como produtor de commodities A criação de nichos e de novos mercados

49 Tendências A valorização da saúde, do local, do território A crescente preocupação com os temas de equidade, pobreza, melhoria de distribuição de renda, cidadania Novos mercados (fair trade, comércio solidário etc.) Fortalecimento dos movimentos sociais

50 Tendências e Agricultura Alternativa Apropriação das tendências como estratégias de adaptação da agricultura industrial às novas exigências: pressão social e oportunidade de negócio Possibilidades de apropriação e utilizição para fortalecer a agricultura familiar e promover a inserção

51 Questão para o Debate Caminho único e ou rotas paralelas de desenvolvimento da agricultura familiar?

52 Vantagens versus desvantagens da Agricultura Familiar A agricultura familiar não tem vantagens intrínsicas: custo da mão de obra Custo de gestão da mão-de-obra Escala Acesso aos mercados Custos de organização Ponto de partida Pragmatismo versus idealismo

53 AF e espaço da agricultura alternativa: motivações Custos de produção Ganho de fertilidade e recomposição ambiental Renda líquida mais elevada

54 Questão para o debtate A agricultura familiar tem de fato vantagens para se converter? Sim (sistemas mais tradicionais e diversificados) Não (efeitos negativos da exclusão e da pobreza, exigências do processo da agricultura alternativa)

55 O negócio da agricultura alternativa A agricultura alternativa deve ser tratada como um negócio, com pragmatismo e objetividade A agricultura alternativa é um passo adiante rumo ao futuro, e deve ser tratada como uma inovação (quase radical) que envolve tecnologia, gestão e instituições

56 O negócio da agricultura alternativa A lógica da feira versus a lógica dos contratos As exigências contratuais A lógica da cadeia Qualidade Confiabilidade Capacidade de Inovação

57 A Cadeia da Agricultura Alternativa Condiçoes de produção Certificação Mercado internacional e doméstico Relações contratuais no mercado Qualidade, pontualidade, embalagem, confiabilidade, custo, sanidade, tecnologia usada etc. Preço (sobrepreço do inovador)

58 Estratégia e Processo de Conversão (i) Condições do ponto de partida: condições dos produtores, características da propriedade, do agrosistema vigente e da região (ii) Filosofia que orienta a conversão (crença, filosofia versus razões puramente econômicas) (iii) Até aonde se pretende chegar: qual o alcance da conversão: unidade ou território, micro ou paisagem? Feiden et. al. 2002

59 Estratégia e Processo de Conversão Em termos gerais o ponto de partida da AF é de fato vantajoso? Qual o efeito imediato sobre a renda e bemestar dos produtores? Qual o horizonte temporal do processo de conversão? Como enfrentar eventuais imprevistos?

60 Estratégia e Processo de Conversão Que intensidade se deve buscar? A importancia do tempo e suas implicações para a política As formas de organização social e o padrão tecnológico no início do processo

61 A importancia do tempo e suas implicações para a política As formas de organização social e o padrão tecnológico no início do processo

62 Estratégia de Conversão e Território A idéia do território como espaço de desenvolvimento Territórios e ativos indivisíveis A construção e exploração dos ativos Incentivos micro e externalidade

63 Conclusões gerais A situação da agricultura familiar: favorável ou não Capacidade e condições para inovação A questão da gestão micro e de redes e cadeias Custo da certificação é excludente Deficiência dos serviços de apoio Pesquisa e promoção da agroecologia

64 Temas para debate das Políticas: política macro Política macro é fundamental seja pelo lado da política fiscal seja pelo lado dos sinais básicos da economia Incide diretamente sobre os incentivos e a disponibilidade de recursos

65 Temas para debate das Políticas: políticas setoriais Geral: a política agrícola deve melhorar, para o conjunto dos produtores e não apenas para alguns, os incentivos, o acesso, a disponibilidade e as instituições Fortalecimento e desenvolvimento da agricultura familiar como eixo central de uma estratégia de desenvolvimento com equidade

66 Temas para debate das Políticas: políticas setoriais Dilemas centrais: Políticas universais versus políticas focalizadas Promoção de desenvolvimento versus políticas de curto prazo As múltiplas necessidades e a questão da coordenação de políticas e ações em um contexto histórico de fragmentação política

67 Temas para debate das Políticas: políticas setoriais Política Agrária e Agricultura Alternativa: dispersão versus concentração Conflito versus planejamento Financiamento para quem e do que? Pesquisa e inovação tecnológica

68 Obrigado Pela Paciência! 68

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