PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA DEFESA DO MÉDICO EXCLUDENTE DA RESPONSABILIDADE CIVIL MÉDICA

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1 DEFESA DO MÉDICO EXCLUDENTE DA RESPONSABILIDADE CIVIL MÉDICA

2 Quais são as excludentes de responsabilidade civil médica?

3 Exercício regular de um direito (Art. 188, inc. I, do CC)

4 APELAÇÃO CÍVEL INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS RESPONSABILIDADE CIVIL DO PROFISSIONAL LIBERAL OBRIGAÇÃO DE MEIO Â ERRO MÉDICO NÃO CARACTERIZADO NECESSIDADE DE COMPROVAÇÃO DO ILÍCITO CAUSADO SENTENÇA MANTIDA RECURSO DESPROVIDO. Quando o médico, durante o exercício de sua atividade normal, retira órgão diverso do contido no exame está caracterizado apenas seu exercício regular de direito. A autorização por parte da paciente não é necessária. Para que possíveis danos decorrentes da cirurgia sejam indenizáveis, deve ser provada a relação de causalidade entre a operação e o dano e a culpa do médico, por se tratar de responsabilidade civil subjetiva. Apelação Cível n , da Capital. Relator: Des. Subst. Jaime Luiz Vicari TJ/SC

5 A operadora do plano de saúde que não autoriza o atendimento de paciente em hospital não conveniado, sobretudo porque o contrato apresenta cláusulas restritivas exerce seu direito (exercício regular de um direito.

6 Abuso de direito Art. 187 do CC

7 APELAÇÃO CÍVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL. ERRO MÉDICO. PREJUDICIAL DE MÉRITO DE PRESCRIÇÃO. REJEITADA. MÉRITO. CIRURGIA PLÁSTICA. OBRIGAÇÃO DE RESULTADO. CULPA PRESUMIDA. RESULTADO INSATISFATÓRIO. AUSÊNCIA DE INFORMAÇÃO SOBRE POSSÍVEIS SEQUELAS. DANO MORAL CONFIGURADO. DANOS MATERIAIS. NÃO COMPROVADOS. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO POR UNANIMIDADE.

8 I - O STJ possui entendimento consolidado no sentido de que se aplica o Código de Defesa do Consumidor aos serviços prestados por profissionais liberais, inclusive no que tange ao prazo prescricional quinquenal previsto no seu artigo 27. Prejudicial de mérito de prescrição rejeitada.

9 II - Como cediço, a cirurgia estética visa à melhoria da aparência e a correção de uma imperfeição física, portanto, o médico, ao realizá-la, assume uma obrigação de resultado. Nesses casos, presume-se a culpa do contratado, invertendo-se o ônus da prova.

10 III - No caso, as fotografias juntadas pela paciente demonstram a ausência de alcance do resultado pretendido, qual seja, a melhora da aparência de seu abdômen.

11 IV - Todos os riscos e possíveis sequelas provenientes de determinado ato cirúrgico devem ser previamente alertados ao paciente, para que possa ser obtido seu consentimento. Assim, se o médico deixar de informar o paciente sobre possíveis sequelas decorrentes do ato cirúrgico deve indenizá-lo, ainda que tenha sido diligente na execução de suas atividades profissionais.

12 V - A ausência injustificada de informação evidencia a negligência médica e, consequentemente, na hipótese de ocorrência de dano ao paciente, nasce para o profissional a obrigação de indenizar.

13 VI - Valor indenizatório reduzido de R$15.000,00 para R$7.500,00 em conformidade com a intensidade do dano e o porte sócio econômico do ofensor e da vítima.

14 VII - Condenação por danos materiais afastada por ausência de provas precisas quanto à extensão do dano. VIII- Em se tratando de responsabilidade contratual, hipótese dos autos, os juros moratórios devem incidir a partir da citação, a teor do disposto no art. 219, do CPC e no art. 405, do Código Civil. IX - Recurso parcialmente provido por unanimidade. Processo Apelação Relator (a) Francisco Eduardo Goncalves Sertorio Canto. Órgão Julgador. 3ª Câmara Cível. Data do Julgamento 07/03/2014. Data da Publicação/Fonte. 14/03/2014 Tribunal de Justiça de Pernambuco.

15 Tratando ainda do abuso do direito, tem-se: Enunciado 37 da I Jornada de Direito Civil: A responsabilidade civil decorrente de abuso do direito independe de culpa e fundamenta-se tão somente no critério objetivo-finalístico.

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18 Ementa: Ação de Indenização Danos Morais e Materiais Falta de energia elétrica em Hospital que impossibilitou o atendimento do autor. Prioridade para casos de urgência e emergência. Presença de excludente de responsabilidade prevista no artigo 393 do Código Civil. Falta de energia constitui fato imprevisível. Autor não demonstrou ter sofrido lesão a sua saúde. Provas demonstram que seu quadro não era de urgência - Não caracterização de falha na prestação do serviço Ausência de dano Sentença mantida Recurso improvido. Apelação nº TJ/SP

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20 EXCLUDENTES DA RESPONSABILIDADE CIVIL MÉDICA 1. Exercício regular de um direito (art. 188, inc. I, do CC) 2. Caso fortuito ou força maior (Art. 339 do CC) 3. Culpa exclusiva da vítima

21 RESPONSABILIDADE CIVIL DO MÉDICO ANESTESISTA

22 O anestesista é responsável pela sedação e analgesia do paciente, a fim de que o ato cirúrgico ou determinados procedimentos invasivos se realizem.

23 RESOLUÇÃO 1.802/2006 Dispõe sobre a prática do ato anestésico. 1. Antes de realizar qualquer anestesia é indispensável conhecer antecipadamente as condições clínicas do paciente, a fim de decidir da conveniência ou não da prática do ato anestésico. É ato soberano e intransferível.

24 2. Nos procedimentos eletivos, recomenda-se que a avaliação pré-anestésica seja realizada em consulta médica antes da admissão na unidade hospitalar.

25 3. Na avaliação do paciente, o médico anestesiologista solicitará ou não exames complementares e/ou avaliação por outros especialista.

26 4. O médico anestesiologista que realizar a avaliação préanestésica poderá não ser o mesmo que administrará a anestesia.

27 5. O médico anestesiologista deve manter vigilância permanente a seu paciente nas anestesias gerais ou regionais.

28 6. A documentação mínima dos procedimentos anestésicos deverá incluir obrigatoriamente informações relativas à avaliação e prescrição pré-anestésica, evolução clínica e tratamento intra e pós-anestésico. Ficha Anexo I

29 6. É ato atentatório à ética médica a realização simultânea de anestesias em pacientes distintos pelo mesmo profissional.

30 7. O médico deve avaliar previamente as condições de segurança do ambiente, somente praticando o ato anestésico quando asseguradas as condições mínimas para a sua realização.

31 Art. 2º - É de responsabilidade do diretor técnico da instituição assegurar as condições mínimas para a realização da anestesia com segurança.

32 Art. 3º - Condições mínimas de segurança para a prática da anestesia: a) Monitoração b) Equipamentos (Anexos)

33 Art. 4º Após a anestesia, o paciente deve ser removido para a sala de recuperação pós-anestésica (SRPA) ou para o/a centro (unidade) de terapia intensiva (CTI), conforme o caso.

34 O paciente deverá permanecer no local onde foi realizado o procedimento anestésico, sob a atenção do médio anestesiologista, enquanto guarda sua remoção.

35 O médico anestesiologista que realizou o procedimento anestésico deverá acompanhar o transporte do paciente para a SRPA e/ou CTI.

36 A alta da SRPA é de responsabilidade exclusiva do médico anestesiologista, inclusive quanto ao monitoramento.

37 INDENIZAÇÃO. Erro médico. Cirurgia para remoção de nódulo de tireoide. Autora que sofreu AVC imediatamente após o procedimento. Perito judicial anestesista que averiguou a inobservância da Resolução 1.802/2006 do Conselho Federal de Medicina. Quadro clínico da autora não observado. Cirurgia que configurou concausa para o evento danoso. Caracterizada a falha na prestação dos serviços médicos. Responsabilidade civil configurada. Hospital que responde objetivamente pelos prejuízos ocasionados. Precedentes. Danos morais manifestos. Montante reduzido para R$ ,00 em atenção aos princípios da proporcionalidade e da razoabilidade. Pensão mensal bem fixada. Recurso provido em parte. Apelação n TJ/SP

38 Por fim, aponta o perito anestesista que houve inobservância da Resolução nº de 2006 do Conselho Federal de Medicina no ato cirúrgico (fls. 337), em especial o artigo 1º, inciso I, alíneas a e b, e o artigo 3º, item III. Apelação n

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