CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO LUCAS GILBERTO COSTA TORRES IRINA VIOLETA CHAVES GUIMARÃES CAMPOS

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1 0 CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO LUCAS GILBERTO COSTA TORRES IRINA VIOLETA CHAVES GUIMARÃES CAMPOS ESTEROIDES ANABOLIZANTES: Uso de esteroides anabolizantes por frequentadores de academias no município de Porto Velho - RO. Porto Velho 2017

2 1 GILBERTO COSTA TORRES IRINA VIOLETA CHAVES GUIMARÃES CAMPOS ESTEROIDES ANABOLIZANTES: Uso de esteroides anabolizantes por frequentadores de academias no município de Porto Velho- RO. Artigo apresentado à coordenação do curso de Enfermagem do Centro Universitário São Lucas 2017, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Enfermagem. Orientador: Prof. César Alexandre Rodrigues Figueiredo. Porto Velho 2017

3 2 GILBERTO COSTA TORRES IRINA VIOLETA CHAVES GUIMARÃES CAMPOS ESTEROIDES ANABOLIZANTES: Uso de esteroides anabolizantes por frequentadores de academias no município de Porto Velho Artigo apresentado à Banca Examinadora do Centro Universitário São Lucas como requisito de aprovação para obtenção do Título de Bacharel em Enfermagem. Data: / / Resultado: BANCA EXAMINADORA Prof. Me. César Alexandre R. Figueiredo Centro Universitário São Lucas Prof. Esp. Helton Camilo Teixeira Centro Universitário São Lucas Prof. Esp. Luiz Carlos Machado Centro Universitário São Lucas

4 3 ESTEROIDES ANABOLIZANTES: Uso de esteroides anabolizantes por frequentadores de academias no município de Porto Velho- RO. 1 Gilberto Costa Torres 2 Irina Violeta Chaves Guimarães Campos 3 César Alexandre Rodrigues Figueiredo 4 RESUMO: O uso de esteroides anabolizantes (EA) sejam eles orais ou injetáveis tornou-se uma prática comum nos dias atuais principalmente entre os jovens e adultos que querem construir uma performance física bem notável frente a sociedade, e a utilização dessas substâncias têm acarretado consequências sérias aos seus usuários. O objetivo geral dessa pesquisa foi investigar a prevalência do uso de esteroides anabolizantes entre duas academias no município de Porto Velho. Para tal foi utilizado o método descritivo de caráter quantitativo através de uma pesquisa de campo, em que foi utilizado um questionário semiestruturado acerca do tema em questão. Participaram da pesquisa 149 praticantes de atividade física. A porcentagem de uso de EA foi de 12%; sendo 83% usuários do sexo masculino e 17% do sexo feminino. O EA mais utilizado foi o Stanazalol (Winstrol ) (28%). Os EA foram adquiridos através de amigos (72%) e o motivo do uso foi por opção pessoal (56%). Sendo que a maioria dos participantes estavam na faixa: idade entre 18 e 28 anos, (50%) deles referiram conhecer os efeitos que essas substâncias podem causar e a principal finalidade do uso foi por estética (44%). Dessa forma, conclui-se que devem ser realizadas medidas preventivas voltadas aos jovens por meio da educação em saúde que possam levar ao melhor esclarecimento, prevenção e redução do consumo dessas substâncias. Palavras-chave: Esteroides anabolizantes. Academias. Exercícios. Esportes. ABSTRACT: The use of anabolic steroids (AS), whether oral or injectable, has become a common practice nowadays, especially among young and adult people who want to build a well remarkable physical performance in the society, and the use of these substances has had serious consequences to its users.the general objective of this research was to investigate the prevalenc e of anabolic steroids among two gyms in the municipality of Porto Velho. For this it was used the descriptive method of quantitative character through a field survey, in which a semi-structured questionnaire was used on the subject matter. Participated in the survey 149 practitioners of physical activity. The percentage of use was 12%; being 83% male users and 17% female users.the most used AS was Stanazalol (Winstrol ) (28%). The AS were acquired through friends (72%) and the reason for the use was by personal option (56%). The majority of the participants were in the age group: age among 18 and 28 years, (50%) of them reported knowing the deeds these substances can cause and the main aim was aesthetic (44%). In this way, it's concluded that preventive programs may be done to young people through health education which could lead to better clarification, prevention and reduction of the consumption of these substances. Keywords: Keywords: Anabolic Steroids. Gyms. Exercises. Sports. 1 Artigo apresentado no curso de graduação em Enfermagem do Centro Universitário São Lucas como requisito parcial para conclusão do curso, sob orientação do professor. César Alexandre Rodrigues Figueiredo cesar@saolucas.edu.br. 2 Gilberto Costa Torres, graduando em Enfermagem pelo Centro Universitário São Lucas, gilberto210beto@gmail.com. 3 Irina Violeta Chaves Guimarães Campos, graduando em Enfermagem pelo Centro Universitário São Lucas, irinavioleta96@gmail.com. 4 César Alexandre Rodrigues Figueiredo, Docente do Curso de Enfermagem do Centro Universitário São Lucas, Mestre em Ensino em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de Rondônia- UNIR cesar@saolucas.edu.br.

5 5 1. INTRODUÇÃO Os esteroides anabolizantes (EA) são habitualmente usados por atletas e vêm aumentando o número de adeptos a cada dia, seja de jovens ou adultos, levando dessa forma ao consumo indiscriminado em razão de garantirem ganhos rápidos e sem muito empenho, além de proporcionarem níveis de recuperação mais elevados do que o habitual. Entretanto, esses indivíduos esquecem os efeitos colaterais e as alterações fisiológicas que na maioria das vezes, são prejudiciais à saúde (LIMA; CARDOSO, 2012). Silva; Danielski; Czepielewski (2002) afirmam que os hormônios esteroides anabólicos androgênicos (EA) são gerados nos testículos e no córtex adrenal, abrangendo a testosterona e seus derivados, causando assim as propriedades sexuais secundárias adjuntas à masculinidade. Essas substâncias podem originar diversos efeitos paralelos como: psicopatologias, câncer de próstata, doença coronariana e esterilidade. Nos Estados Unidos, foi estimado segundo um estudo populacional que mais de um milhão de pessoas eram usuárias de esteroides anabolizantes (EA). Em relatório atual, o National Institute on Drug Abuse (NIDA) confirmou que a porcentagem de alunos do curso secundário (high school) que usaram esses produtos cresceu 50% nos últimos quatro anos, aumentando de 1,8% para 2,8% (TAVARES, et al. 2008). Outra pesquisa realizada nos Estados Unidos sobre o uso indevido de EA mostrou que a incidência é maior no sexo masculino; 2,5% dos estudantes analisados referiram ter utilizado anabolizantes nos últimos 30 dias; a idade em que iniciaram o consumo estava entre 15 e 18 anos, em alunos do ensino médio; a maior parte dos consumidores eram esportistas e o principal motivo do uso dentre esportistas visava aprimorar o desempenho e em meio aos não esportistas, à aparência (RIBEIRO, 2001). De acordo com Boff (2010) está crescendo o emprego de agentes ilícitos, como os hormônios anabolizantes e algumas substâncias estimulantes. A procura do aperfeiçoamento no condicionamento físico é evidente, visando aprimorar a performance atlética ou para fins estéticos. Porém, nem sempre se usam somente práticas de treinamento, os EA estão obtendo níveis extraordinários dentre os que

6 6 frequentam atividades físicas, comumente usadas de forma incorreta e com doses inadequadas botando em risco a saúde dos praticantes Segundo Barquilha (2009) a procura pelo corpo perfeito e desempenho atlético acaba induzindo cada vez mais jovens a virarem escravos do próprio corpo, de modo que esses jovens procurem a perfeição de seus corpos a qualquer preço. Conforme Souza, Fisberg (2002) existem atletas que defendem quase que publicamente o uso de anabolizantes, técnicos que os estimulam a usar, médicos que fazem acompanhamento e dirigentes que tem a função de fornecer esses produtos. O emprego de anabolizantes, em particular, têm aumentando demais nos últimos anos no nosso país. De acordo com Ribeiro (2001) no Brasil, embora o problema esteja se agravando, nos anos 2000 ainda não tinham sido localizados estudos a respeito da incidência e prevalência do uso ilícito de esteroides anabolizantes. Porém, sabe-se ainda que segundo estimativa do CEBRID (Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas), que os consumidores de anabolizantes preferenciais no país são em maioria homens e que estão na faixa de idade entre os 18 a 34 anos (TAVARES, et al. 2008). Lima; Cardoso (2012) afirmam que ultimamente no Brasil têm sido descritos diversos acontecimentos de agravos à saúde em resultado do uso de esteroides anabolizantes androgênicos Esse trabalho é de extrema importância para conscientizar a população alvo, no caso a comunidade onde foi realizada a pesquisa acerca do uso abusivo de esteroides anabolizantes e para trazer informações essenciais sobre os danos causados por essa substância, chamando atenção também para a alta incidência de adeptos nos últimos anos no país e no mundo, principalmente de jovens que querem um corpo escultural em um curto espaço de tempo. O objetivo geral dessa pesquisa foi de investigar a prevalência do uso de esteroides anabolizantes entre duas academias no município de Porto Velho. E essa análise consistiu-se fundamentalmente no ramo da prática esportiva entre os frequentadores regulares dessas duas academias, com isso foi obtido dados que comprovaram qual o sexo de maior prevalência no uso desses produtos e encontrado ainda respostas objetivando saber se os usuários dessas substâncias tinham conhecimento acerca dos efeitos que elas poderiam causar e qual foram os pretextos que as fizeram se deixar levar pelo uso desses produtos.

7 7 1.1 Histórico do uso de anabolizantes Desde a antiguidade já existiam estimulantes para o aumento muscular, ampliação da força física e intelectual que eram retirados das secreções provenientes dos órgãos sexuais (TAVARES, et al. 2008). Os primeiros a sintetizarem os esteroides anabolizantes foram os alemães. Os EA foram criados na década de 1930, quando os alemães usaram primeiro em cachorros e em seguida na 2ª Guerra Mundial. Pois sabiam que os resultados dos esteroides aumentavam a força física, além do aumento da agressividade dos soldados nos combates e de serem empregadas nos campos de refugiados na ideia de nutrir os feridos. (OLIVEIRA; NISMACHIN, 2012). Na década de 40, o emprego de testosterona tornou- se corrente e em 1953 foi desenvolvido o primeiro esteroide sintético que exibiu uma potência cinco vezes maior do que a testosterona. Com a derrubada dos regimes comunistas e libertação dos seus documentos, tornou-se evidente o teste com anabolizantes para o doping oficial de atletas, procedendo assim em diversas mortes registradas (NETO, 2001). Lise, et al (1999) afirma que nos anos 50, os esteroides anabolizantes foram usados no tratamento de alguns tipos de anemia, em doenças com perda de massa muscular, assim como em pacientes pós-cirúrgicos para tentar diminuir a atrofia muscular secundária, sendo essas substâncias utilizadas sob forma oral e injetável. Sabemos que o uso de EA está fora dos direitos competitivos, estabelecendo - se dessa maneira ilegal pelos marcos governamentais desportistas tanto no Brasil assim como em todo o resto do mundo. Sendo que o primeiro acontecimento da utilização dos EA com a intenção de melhorar o desempenho atlético ocorreu em 1954 na Áustria, e de lá até aqui, esta prática alastrou-se ligeiramente. (CUNHA, et al. 2004). Segundo Manetta; Silveira (2000) somente nos anos 70 tivemos um avanço progressivo no emprego de EA dentre esportistas de alto rendimento e o início de utilização entre atletas recreativos, inclusive também entre as mulheres. O ano de 1975 foi marcado pela admissão dos EA na classificação de drogas tidas como Doping pelo Comitê Olímpico Internacional, tendo o ano de 1988 como um início histórico desse tema, pois foi nessa época que o atleta Ben Johnson perdeu literalmente sua medalha olímpica em Seul em circunstância do emprego de EA.

8 8 Atualmente o seu uso faz até mesmo parte da rotina dos frequentadores de academias. 1.2 O que são hormônios anabolizantes. Os esteroides anabólicos androgênicos (EA) são um grupo de compostos naturais e sintéticos originados a partir da testosterona ou proveniente de seus derivados, no qual a recomendação clínica costumeira está indicada a casos de hipogonadismo e as situações de deficiência do metabolismo proteico. Agindo direto nos receptores androgênicos, formam de jeito indissociável tanto as implicações androgênicas como as anabólicas. Estas substâncias alteram-se na relação entre a atividade anabólica: androgênica, porém nenhum fármaco hoje em dia disponível tem a capacidade de desenvolver apenas efeitos anabólicos (CUNHA, et al. 2004). Segundo Dutra; Pagani; Ragnini (2012) os esteroides anabolizantes dizem respeito aos hormônios sexuais masculinos. Sendo que termo androgênico tem origem grega, onde andro significa homem e gennan produzir. No órgão genital feminino, é disseminado em poucas quantidades pelos ovários, vindo a ser sintetizado pelo córtex da supra-renal em ambos os sexos. Os EA têm dois mecanismos responsáveis pela indução da hipertrofia muscular, sendo que o mecanismo direto é mediado pela interação do hormônio com o receptor androgênico, situado no citoplasma, em seguida ocorrerá a distribuição para regiões exclusivas do núcleo, sinalizando dessa forma para a produção de proteínas. Com relação ao mecanismo indireto, acontecerá interação com outros elementos tróficos como IGF-I e receptores glicocorticóides, que irá impedir a destruição da proteína (DUTRA; PAGANI; RAGNINI, 2012). Nos esportes são empregados para a ampliação da massa muscular e da força física. Agora na medicina, os EA são usados comumente no tratamento do câncer de mama e da osteoporose e das sarcopenias, do hipogonadismo. Contudo, as implicações sobre a performance atlética continuam ainda controversos. (SILVA; DANIELSKI; CZEPIELEWSKI, 2002).

9 9 1.3 Os principais anabolizantes Segundo Iriart; Andrade (2002) em estudo realizado em academias de um bairro popular em Salvador, dentre os esteroides androgênicos, os mais usados foram: Durateston (Testosterona), Stradon P (Testosterona + Estradiol) e Decadurabolim (Nandrolona). O menor poder econômico dos fisiculturistas dos bairros humildes leva à escolha pelos produtos mais em conta, abrangendo nessa classe os de uso veterinário. Em meio a esses, os mais comumente referidos foram o ADE (vitaminas A, D e E), Potenai (complexo vitamínico à base de vitamina B) e o antiparasitário Ivomec (Ivermectina). Já os hormônios femininos mais citados pelos entrevistados foram os anovulatórios Uniciclo (Algestona e Estradiol) e Premarim. Os usuários preferem utilizar os anabolizantes em ciclos, onde as doses maiores serão aplicadas progressivamente, com um espaço de tempo que pode alternar de 4 a 18 semanas. O uso dos anabolizantes podem ser realizados por meio da ingestão oral ou aplicação intramuscular (ARAÚJO apud SANTOS et al, 2006, p.372). Araújo; Andreolo e Silva (2002) classificam os anabolizantes em três grupos, sendo eles A1: Esteroides Anabólicos Androgênios - medicamentos que exercem função de modo idêntico ao hormônio (Testosterona, Hemogenin, Decaburabolin, Durateston, etc). Já o grupo A2: É o hormônio do crescimento (GH) - medicamentos baseados no hormônio de crescimento, sendo assim, é um anabolizante proteico, nãoandrogênico e lipolítico. Com relação ao grupo A3: Constituiu - se de substâncias provenientes de hormônios que não se encaixam nos grupos descritos acima, como por exemplo os hormônios de caráter veterinário e aqueles que não foram situados no comércio local (Equipoise, Equipost, Equifort, Anabol, etc.). Em meio aos diversos compostos que provocam efeito anabólicos, os administrados oralmente são os mais empregados - como a oximetolona, a oxandrolona, a metandrostenolona e o estanazolol. Já dentre os injetáveis mais comumente usados destacam - se o decanoato de nandrolona, o fenpropionato de nandrolona, o isocaproato de testosterona e o cipionato de testosterona (ARAÚJO; MARAVELIAS & cols; RIBEIRO apud SANTOS et al 2006, p. 372).

10 Comércio e uso de anabolizantes por jovens e praticantes de esporte. Muitos problemas de saúde estão surgindo nesta juventude que utiliza os esteroides anabolizantes. O culto ao corpo está sendo evidenciado cada vez mais precoce e com drásticas contornos para que se cheguem ligeiramente os resultados almejados, confiam que aquilo que é imposto pela sociedade de que um corpo para ser formoso necessita ter músculos bem acentuados e com grande volume, muitos destes jovens acabam se informando com amigos que já tenha feito uso ou ainda também por meio da internet, procurando conhecimentos a cerca deste assunto, esquecendo que um corpo bonito não é somente externamente e sim sobretudo internamente (DARTORA; WARTCHOW; ACELAS, 2014). Lise, et al (1999) afirma que no Brasil, o termo "doping" provém de um dialeto africano e refere-se a uma bebida excitante utilizadas em rituais religiosos. Os EA são classificados como "doping" dentro dos esportes, segundo os critérios da Portaria 531, de 10 de julho de 1985 do MEC, acompanhando a legislação internacional. O Comitê Olímpico Internacional define como "doping" o consumo de qualquer substância exógena ou endógena em abundância ou vias anormais com a finalidade de aumentar a performance do atleta em uma competição. Conforme a Portaria 344, de 12 de maio de 1998, o controle e a fiscalização da produção, comércio, manipulação e o uso dessas substâncias serão executados em conjunto com as autoridades sanitárias do Ministério da Saúde, da Fazenda. Da Justiça e seus congêneres nos Estados, municípios e Distrito Federal. Segundo a Lei de 27 de abril de 2000, a dispensação e venda de medicamentos do grupo de esteroides e peptídeos anabolizantes de uso humano estarão restritas à apresentação e retenção, pela farmácia ou drogaria, da cópia carbonada da receita emitida pelo profissional de saúde devidamente registrado em seu Conselho (SILVA; DANIELSKI; CZEPIELEWSKI, 2002, p.241). Dartora; Wartchow; Acelas (2014) afirmam que determinadas substâncias destas são importadas de países próximos, onde atravessam a fronteira sem uma inspeção máxima e acabam por ser vendidas de forma ilegítima dentro do país. Todas estas substâncias no Brasil precisam ser obtidas com prescrição médica. Entretanto, pelos números de usuários pode-se analisar que os EA ainda são de simples acesso a quem desejar tê-los.

11 11 Carmo, et.al (2011) afirma que os verdadeiros resultados dos EA a respeito da massa muscular e força ainda são distorcidos na literatura e provavelmente são condicionados, dentre diversos fatores, do regime de exercício empregado, visto que apenas vão gerar ampliação da massa muscular e da força se estiverem acompanhados de estímulos - exercício físico e dieta exclusivos. Pesquisas evidenciam o aumento excitante do uso de EA por praticantes de treino de forças recreacionais, que têm como foco principal, melhorar o físico exterior. Essas pessoas comumente usam doses supra fisiológicas, aproximando valores a cerca de 10 a 100 vezes mais altos do que os preconizados para fins clínicos. 1.5 Para que serve os hormônios anabolizantes, qual sua indicação e seus efeitos adversos. Ribeiro (2001) cita alguns medicamentos esteroides fabricados no Brasil de administração oral e injetável: decanoato de nandrolona é um esteroide injetável com finalidade de ganho de massa muscular e alguns efeitos colaterais. Também temos o propionato, fenilpropionato, isocaproato e decanoato de testosterona (4 tipos de testosterona sintética) excelente para aumento de massa e força, porém é muito carregado de efeitos colaterais. Oxymetholona esteroide oral que apresenta a maior capacidade de ganho de massa e força dentre os que existem no país e no exterior, contudo, também é o que mais apresenta toxicidade, podendo causar hepatites instantâneas. Mesterolona pouco ganho de massa e toxicidade média. Esteroides importados: estazanol, oral e injetável tóxico ao fígado. Emantato de metolona menos tóxico, porém apresenta pouco ganho de massa. Oxandrolona é o favorito das mulheres, poucos efeitos colaterais, o seu emprego terapêutico é indicado nos Estados Unidos para crianças com dificuldades de peso e para aidéticos com o objetivo de diminuir as perdas musculares causadas pela doença. Trembolona injetável, extremamente forte e tóxico, e muito indicado por fisiculturistas e profissionais, sendo comum entre iniciantes. Éster da testosterona proporciona bom ganho de massa muscular, contudo com consequências graves (RIBEIRO, 2001). Segundo Dutra, Pagani, Ragnini (2012) A prevalência das complicações do uso dos anabolizantes está associado com a mistura dos tipos de esteroides, além também da idade, sexo do usuário, uso prolongado e as altas doses. Ou seja, os riscos de complicações crescem à medida que os usuários fazem a combinação de diversos

12 12 esteroides anabólicos, causando distintas respostas pela interação entre esses produtos. Os efeitos adversos do uso exagerado de esteroides são: alterações nos exames de função hepática, tumores no fígado e icterícia, policitemia, aumento da apneia do sono, estrias e maior disposição às lesões do aparelho locomotor. Assim também como tremores, acne grave, retenção de líquidos, dores nas articulações, aumento da pressão sanguínea, alteração do metabolismo do colesterol diminuindo o HDL, que é o chamado colesterol de boa forma e aumentando o LDL, ampliando dessa forma o risco de doenças coronarianas (DUTRA; PAGANI; RAGNINI, 2012). Além do mais, as pessoas que injetam os EA ainda correm o risco de compartilhar seringas e contaminar-se com o vírus causador da Aids (HIV) ou hepatite (RIBEIRO, 2001). Rocha; Roque; Oliveira, (2007) relatam que as pessoas que fazem o uso abusivo destas substâncias, pode aumentar o risco de morte entre os mesmos. Por isso é de extrema relevância que estes dados cheguem ao conhecimento dos sujeitos que utilizam ou pensam em usar estas substâncias, com tendência a obter melhores performances esportivas ou finalidades estéticas, para que desse modo os usuários possam avaliar se verdadeiramente os benefícios adquiridos pelo uso indiscriminado destas drogas são maiores ou com maior importância em relação aos riscos que elas proporcionem aos seus usuários. Dartora; Wartchow; Acelas (2014) afirma que em mulheres pode induzir a dificuldades hormonais, menstruais, ampliação do clitóris, engrossamento da voz, câncer, entre outros. Nos homens poderá levar a problemas hormonais, atrofia testicular, sendo que está poderá avançar e levar à impotência sexual e esterilidade, poderá ainda levar ao câncer sobretudo o de próstata, problemas hepáticos, sem computar com o surgimento de acnes, a perda de cabelo levando à calvície, entre outros. Já os jovens podem se enquadrar em todos estes problemas e além disso poderão sofrer mais, como por exemplo, demora no crescimento e desenvolvimento. Caso continue a utilizar essas substâncias constantemente e em excesso os jovens com o passar dos anos serão pessoas mais baixas, com mais força, no entanto os mesmos serão impossibilitados de apresentar uma vida saudável se fizerem uso destas substâncias e não serão mais altos, magros, como continuamente consistia na tendência da evolução (DARTORA; WARTCHOW; ACELAS, 2014).

13 13 Em pessoas que utilizam esteroides anabolizantes podem ser vistas complicações, tais como a aterosclerose e o infarto agudo do miocárdio (IAM), elas provavelmente acontecem devido a alterações no metabolismo de lipoproteínas e apresentação de disfunção endotelial. (HARTGENS et al, KUIPERS et al apud ROCHA; ROQUE; OLIVEIRA, 2007 p.474). 2. MÉTODOS Trata- se de um estudo descritivo de abordagem quantitativo no qual se determinou a prevalência de pessoas usuárias de esteroides anabolizantes divididos em duas academias localizadas no Município de Porto Velho/RO. Realizou-se uma pesquisa de campo de natureza aplicada, no qual buscou-se conhecer as características das pessoas entrevistadas, fazendo um estudo comparativo para verificar se existe diferença no uso dessa substância entre esses frequentadores. E o período da coleta de dados foi entre os meses de junho até julho de A pesquisa aplicada abrange veracidade e interesses de uma determinada localidade e tem como objetivo primordial originar informações para aplicação prática, administrados à resolução de problemas específicos (SILVEIRA; CORDOVA, 2009). Em relação a abordagem a pesquisa quantitativa tem como característica o uso da quantificação, tanto na parte de coleta de dados, quanto também na interpretação delas por meio de técnicas estatísticas, e abrange tanto as coletas mais simples até mesmo as mais complexas (RICHARDSON apud DALFOVO; LANA; SILVEIRA, 2008, p.7). As pesquisas descritivas servem para descrever características de uma determinada população ou fenômeno, através da análise e comparação entre variáveis (ANDRADE, 2010). Conforme afirma Gil (2002) A pesquisa de campo são metodologias que na maioria das vezes são combinadas com muitos outros procedimentos, como por exemplo a análise de documentos, fotografias e filmagem. Caracteristicamente, esse estudo enfoca uma comunidade, não sendo essencialmente geográfica, podendo ser um grupo de trabalho, de lazer, de estudo ou direcionada para alguma outra atividade cotidiana. Fundamentalmente, a análise da pesquisa é feita por meio da observação direta dos afazeres da população estudada e de entrevistas com informantes para capturar seus esclarecimentos e observações do que ocorre no grupo.

14 14 Foram incluídas na pesquisa as pessoas que frequentam regularmente (no mínimo 3 vezes por semana) essas duas academias mensalmente nos turnos matutino, vespertino e noturno. Sendo o público alvo, praticantes de ambos os sexos e de idade igual ou superior a 18 anos, que aceitaram responder os questionários e assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido TCLE (ANEXO II). E foram excluídos todos os frequentadores que não estiveram incluídos na lista de academias participantes, assim como os praticantes dessas academias que não frequentam a academia regularmente e que têm idade inferior a 18 anos, foram excluídas ainda os participantes que não aceitaram responder os questionários e assinarem o termo de consentimento livre e esclarecido. A amostra foi composta de 149 participantes de um universo total de 507 pessoas, divididos em duas academias de Porto Velho/RO, onde foram respondidos 70 questionários pelos participantes da (Academia A) e 79 pelos frequentadores da (academia B). A academia A foi onde iniciou-se a coleta de dados, sendo uma academia com melhor estrutura física, possui mensalidade um pouco maior que a outra academia analisada e localiza-se numa das principais avenidas da cidade, apresentando um maior fluxo de frequentadores e além de apresentar um maior número de profissionais trabalhando nesse local. Se tratando da Academia B, foi a segunda a ser pesquisada, sendo uma academia que possui a mensalidade mais acessível e apresenta uma área menor comparada com a primeira academia, localizase na mesma avenida que a academia B e com menor número de profissionais atuando nesse estabelecimento. O instrumento utilizado para coleta de dados foi um questionário semiestruturado adaptado do modelo aplicado por Frizon, Macedo, Younamine (2005) (ANEXO I). Nesse questionário foram utilizadas 19 questões fechadas e 1 aberta, usando assim a técnicas de funil, sendo a pergunta posterior mais especifica que a anterior e todas elas com pertinência ao assunto proposto, com isso levantou-se informações escritas a respeito dos frequentadores que revelaram a prevalência dos usuários de esteroides anabolizantes. Os participantes responderam perguntas relacionadas a idade, sexo, escolaridade, renda mensal, a quanto tempo praticam esporte/ tipo modalidade e noção do que essa substância pode causar, se já fez uso de EA. Os que declararam fazer uso das referidas substâncias passaram a responder as demais questões específicas para esse público.

15 15 Os dados obtidos com a coleta de dados foram tabulados por meio do programa Micro Office Excel 2016, onde utilizou-se as planilhas e ferramentas do mesmo para realizar os cálculos e tabular os resultados. Por último criou-se tabelas que deram origem aos gráficos que serão mostrados posteriormente. A presente pesquisa foi realizada com base na nos preceitos legais da Resolução Nº 466 de dezembro de 2012 do Conselho Nacional de Saúde/Ministério da Saúde (2012) que diz respeito as Diretrizes e Normas Regulamentadoras de Pesquisas Envolvendo Seres Humanos. A coleta de dados foi iniciada mediante a aprovação do projeto pelo Comitê de Ética em pesquisa - CEP do Centro Universitário São Lucas, e pelo CAAE: Instituição Proponente: Centro de Ensino São Lucas Ltda/ RO (ANEXO III). 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO A pesquisa foi realizada entre os meses de junho e julho de 2017 com 149 participantes através de questionário cujo os resultados obtidos deram origem as tabelas e figuras que se seguem. Gênero dos participantes 41% 59% Masculino Feminino Figura 1 Distribuição dos participantes da pesquisa de acordo com o gênero (N=149). Evidenciou-se que a maior parte dos participantes da pesquisa foram do sexo masculino (59%) e do sexo feminino notou-se apenas (41%) (Figura 1). Em outras pesquisas esses números foram maiores, como evidencia Almeida e Welffort (2011) onde o resultado do estudo mostrou que 70,9% dos praticantes que frequentam as academias são do gênero masculino e 27,3% do gênero feminino. Em outra análise realizada nas academias de Belo Horizonte, contatou- se que dos 159 participantes, (79%) 126 deles eram do gênero masculino e (21%) 33 pessoas sendo do gênero feminino (HALLAK; FABRINI; PELUZIO, 2012).

16 16 Dessa forma observa-se que os homens realizam uma maior procura pelas academias comparado as mulheres, sendo ainda os que mais fazem uso de esteroides anabolizantes conforme evidencia a (Figura 5). Tabela 1 Distribuição dos participantes da pesquisa de acordo com a Idade (N=149). Idade Frequência (%) 18 à % 24 à % 29 à 35 anos 23 15% 36 a 40 anos 17 11% 41 à 50 anos 15 10% mais de 50 anos 11 8% TOTAL ,00% A média de idade dos participantes da pesquisa foi de 31 anos; sendo evidenciado que 56% dos entrevistados estavam na faixa etária dos 18 aos 28 anos de idade (Tabela 1). O resultado corrobora com a pesquisa realizada por Frizon, Macedo e Younamine (2005) onde constatou-se que metade dos praticantes de musculação tinha idade entre 21 e 25 anos, mostrando dessa forma que principalmente os jovens estão na busca de melhor estética corporal. Estudos feitos por Zawadski et al. (2007) apontam também um aumento no número de idosos na prática de musculação nos últimos anos e isso acontece com maior frequência motivados por uma saúde estável e prevenção de doenças além de fatores como: indicação médica, obtenção de amigos, aprimorar a condição de vida e aumentar a auto- estima. Nota-se dessa forma que os idosos também estão buscando ainda mais as academias, porém em contraste com isso observa-se que tanto o início da prática esportiva como o uso de esteroides anabolizantes estão mais ligados aos jovens. Sendo evidenciado nos últimos anos a queda de idade no uso precoce dessas substâncias, tornado- se, desse modo, um problema de saúde pública e que pode trazer consequências sérias num futuro bem próximo (FRIZON; MACEDO; YONAMINE, 2005).

17 17 2% Escolaridade/academia A 1% 14% fundamental completo 49% médio incompleto médio completo 34% cursando nível superior superior completo. Figura 2 Distribuição dos participantes da pesquisa (Academia A) de acordo com a escolaridade (N=70). Escolaridade/Academia B 1% 5% 20% 33% 26% 15% fundamental incompleto fundamental completo médio incompleto médio completo cursando nível superior superior completo. Figura 3 Distribuição participantes da pesquisa (Academia B) de acordo com a escolaridade (N=79). Quanto ao grau de escolaridade dos participantes da pesquisa um resultado chama atenção: na academia A as pessoas que tem ensino superior completo chegavam a 49% (Figura 2) enquanto que na academia B esse mesmo dado chegava a apenas 20% (Figura 3). A pesquisa de Santos et. al (2006) corrobora com a academia B e difere um pouco da academia A, pois constatou-se nessa análise que os graus escolares de maior incidência entre os praticantes de musculação foram o médio e o superior. Em outro estudo sobre o uso de EA o nível de escolaridade das pessoas que estavam cursando ou concluíram o nível superior somados chegaram a 62,67% (FRIZON; MACEDO; YONAMINE, 2005). Nota-se que dessa forma que os participantes da academia A (Figura 2) possuem um melhor grau de escolaridade comparados aos praticantes da Academia B (Figura 3), o que não impede o consumo EA de maneira equivalente por parte dos participantes da pesquisa conforme demonstra a (tabela 6).

18 18 Tabela 2 Distribuição dos participantes da pesquisa (Academia A) de acordo com a renda mensal (N=70). Renda Mensal Frequência Academia A % até 1 salário mínimo 13 19% de 1 à 3 salários mínimos 20 29% de 3 a 5 salários mínimos 15 21% acima de 5 salários mínimos 22 31% TOTAL ,00% Tabela 3 Distribuição dos participantes da pesquisa (Academia B) de acordo com a renda mensal (N=79). Renda Mensal Frequência Academia B % até 1 salário mínimo 14 18% de 1 à 3 salários mínimos 28 35% de 3 a 5 salários mínimos 18 23% acima de 5 salários mínimos 19 24% TOTAL % Ao se analisar a condição econômica não se observou diferença significativa na renda mensal dos participantes da pesquisa, pois enquanto que na Academia A as pessoas que possuíam renda acima de cinco salários mínimos chegavam a 31%(Tabela 2) na Academia B chegou a 24%(Tabela 3), mais isso pode ser justificado pelo fato dos participantes da academia A possuírem maior escolaridade em relação aos praticantes da Academia B, dessa forma, logo eles também terão um maior poder aquisitivo. Tabela 4 Distribuição dos participantes da pesquisa de acordo com o tempo de prática esportiva (N=149). Tempo de prática esportiva Frequência % 1 mês 25 17% 6 meses 21 14% 12 meses 12 8% 1 ano e 6 meses 14 9% mais de 2 anos 77 52% TOTAL % Com relação ao de tempo de prática esportiva por parte dos participantes da pesquisa 52% deles praticam esporte a mais de 2 anos (Tabela 4). Em contraste com isso, estudos feitos em praticantes de musculação apontam que pouco menos da metade (45,5%) dos que foram entrevistados faziam pratica da musculação há mais de seis meses (MACEDO, 1998). Já na pesquisa de Frizon, Macedo e Younamine

19 19 (2005) evidenciou- se que boa parte dos entrevistados (73%) praticava alguma atividade física há mais de 12 meses. Na presente pesquisa, nota-se que apesar do uso recente conforme evidencia a (tabela 7) onde 67% dos participantes usaram EA à menos de 6 meses, evidenciouse que quanto maior o tempo de prática esportiva, maior serão as chances do indivíduo fazer uso de esteroides anabolizantes, pois 12 desses 18 usuários de EA referiam realizar alguma prática esportiva a mais de 2 anos, sendo a maioria deles. 1% Modalidade praticada 16% 14% 6% 63% Musculação Musculação e Aeróbica Musculação e Outras. Musculação, Aeróbica e Outras. Musculação, Aeróbica, Natação e Outras. Figura 4 Distribuição dos participantes da pesquisa de acordo com a modalidade esportiva mais praticada (N=149). A modalidade esportiva mais praticada pelos participantes da pesquisa foi a Musculação com 63%(Figura 4). Um pouco acima do nosso percentual, porém com a mesma modalidade em destaque foram vistas em pesquisas feitas nas cidades de Erechim e Passo fundo/rs, sendo que a musculação (73,92%) 309 participantes dessa análise, procuravam as academias com este fim, ficando como prática esportiva de maior evidencia (FRIZON; MACEDO; YONAMINE, 2005). Em contraste com isso no estudo de Silva et.al (2015) entre os entrevistados, as práticas esportivas mais referidas por eles foram o futebol e a musculação. Em pesquisa realizada apenas com atletas, a modalidade esportiva que apresentou o maior número de usuários de esteroides anabolizantes nos EUA foi o halterofilismo (prática de levantamento de peso), vindo seguido do fisiculturismo (SOUZA; FISBERG, 2002). Notou-se então que a modalidade esportiva mais praticada pelos participantes da pesquisa foi a musculação que é o contexto o qual estão inseridos os frequentadores.

20 20 Tabela 5 Distribuição dos participantes da pesquisa de acordo com o uso ou não de esteroides anabolizantes (N=149). Uso de esteroides Frequência % Sim 18 12% Não % TOTAL ,00% Dentre os participantes da pesquisa, apenas 18 deles (12%) referiram fazer uso dessa substância (Tabela 5). Número um pouco acima do estudo realizado no município de Icó, CE por Nicolau et. al (2015) sobre o uso de EA, onde notou-se que apenas 3,33% dos entrevistados na devida pesquisa usaram anabolizantes. Ainda que vários pontos sobre o tema ainda necessitem ser esclarecidos, os efeitos negativos ocasionados do mau uso destas substâncias são bastante evidentes e podem ser confirmados por meio do maior percentual de mortalidade (4,6 vezes maior) dentre os usuários de EA do que aqueles que não utilizam essas substâncias (CUNHA, et al. 2004).É também observada a prevalência do uso de esteroides anabólicos em análises feitas em outros países como nos Estados Unidos e determinados países da Europa ficando com percentual médio de 6,2% e 12,5% (RACHON et al; NUTTER apud MAIOR 2011 p. 584). Todavia, é necessário ponderar que as respostas podem não serem inteiramente autênticas, já que as pessoas na maioria das vezes em certas ocasiões por receio da exposição negativa relacionada ao uso desses produtos, omitem tal informação ainda que seja num questionário anônimo (SILVA et.al, 2015). Tabela 6 Distribuição dos participantes da pesquisa de acordo com os usuários de esteroides anabolizantes pelas Academia A e B (N=18). Uso de esteroides Frequência % Academia A 8 44% Academia B 10 56% TOTAL ,00% Dos participantes da pesquisa que usaram esteroides anabolizantes (44%) são da Academia A e (55%) da Academia B (Tabela 6). O resultado da análise mostrou que independente da renda mensal ou da escolaridade, não se notou diferença significativa no uso de esteroides anabolizantes por parte dos participantes das duas academias pesquisadas, pois o uso está atribuído tanto as pessoas com maior poder aquisitivo, (5 desses usuários de EA) apresentaram renda mensal maior que 5 salários mínimos, quanto aos de menor capacidade financeira (6 desses usuários de EA) apresentaram renda mensal de apenas 1 salário mínimo. Além disso, deve-se levar

21 21 em consideração ainda o nível escolar, visto que tanto as pessoas com maior escolaridade (4 desses usuários de EA têm ensino superior completo) como os com menor escolaridade (4 desses usuários de EA têm ensino fundamental completo ou incompleto) estão fazendo consumo dessas substâncias. Uso de esteroides por gênero 17% 83% Homens Mulheres Figura 5 Distribuição dos participantes da pesquisa de acordo com o gênero de maior prevalência no uso de esteroides anabolizantes (N=18). No presente estudo a maior prevalência no uso de EA foi de homens 83%, enquanto as mulheres somam apenas 17% do total de usuários. (Figura 5). Estudos feitos nos EUA vêm apontado que 5 a 11% dos meninos das escolas fizeram uso de esteroide anabolizante em determinado período de sua vida. Contudo, o uso não foi limitado somente aos homens; 0,5 a 2,5% das garotas também tinham feito uso dessas substancias no país (MACEDO, 1998). Em relação ao uso de EA por mulheres, é referido um aumento expressivo no consumo durante a última década (BAHRKE & YESALIS, 2004; THIBLIN & PETERSSON, 2004 apud SILVA et. al, 2015, p.2) Apesar do aumento no número de mulheres que estão aderindo ao uso de esteroides anabolizantes como uma forma de melhorar a performance corporal, atualmente sabe-se que o principal usuário em massa ainda continua sendo do gênero masculino e isso era umas das hipóteses do provável resultado de nossa pesquisa, sendo confirmado através desses dados.

22 22 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% 28% Tipo de Anabolizantes Utilizados 22% 15% 9% 9% 4% 11% 2% Figura 6 Distribuição dos participantes da pesquisa acordo com o tipo de esteroide anabolizante utilizado pelos usuários (N=18). Dentre os esteroides mais utilizados pelos participantes da pesquisa destacase o Stanazolol (Winstrol) (28%), Fenilpropionato, isocaproato, propionato e decanoato de testosterona (Durateston) (22%) e o Decanoato de nandrolona (Deca- Durabolin) (15%) (Figura 6). Corroborando com isso, um estudo realizado na cidade de Gurupi-TO entre os anabolizantes com maior taxa de consumo por parte dos usuários foi em sua grande maioria o Durateston (58,3%); Deca-durabolin (29,1%); Winstrol (25%) e ADE (20,8%) (SOUSA et.al 2012). Semelhante ao resultado da presente pesquisa, um estudo realizado em Porto alegre sobre a prevalência do uso de esteroides anabolizantes, o tipo com maior consumo foi o estanazolol (Winstrol). Sendo esse acontecimento de muita relevância, pois esta substância é produzida somente fora do país, portanto não é feita distribuição dela nem por parte dos laboratórios brasileiros e nem pelas farmácias (SILVA et.al 2007). Enquanto que na pesquisa realizada em academias de um bairro popular em Salvador por Iriart; Andrade (2002) dentre os esteróides androgênicos, os mais usados foram: Durateston (Testosterona), Stradon P (Testosterona + Estradiol) e Decadurabolim (Nandrolona). Os EA consumidos pelos usuários de bairros populares em sua maioria são os que apesentam os valores mais acessíveis, em contraste com isso os consumidores de classe média buscam principalmente as substâncias importadas e mais onerosas como o anabolizante Winstrol. Os esteroides anabolizantes Durateston e Decadurabolin estão entre os fármacos mais usados tanto por usuários da própria classe média como das classes populares (MEDEIROS, et al, 2015). Os esteroides anabolizantes entram no Brasil procedentes dos Estados Unidos, França, Alemanha, Espanha, Argentina, Paraguai e Uruguai com grande facilidade e sem nenhum meio

23 23 de fiscalização. Algumas dessas substâncias são adulteradas e comercializadas em ampolas não esterilizadas (LISE et al, 1999). Porém sabe-se que ultimamente os EA são vendidos de forma restrita, sendo permitidos somente para fins terapêuticos e com a apresentação de uma prescrição médica. Ocorreu um grande aumento nos episódios de apreensões de medicamentos falsificados nessa última década no País. Nos registros da Polícia Federal, 2012, aproximadamente 26,0% das apreensões foram dos esteroides anabolizantes Durateston, Hemogenin e Deca Durabolin (MEDEIROS, et al, 2015). Dessa forma a presente pesquisa evidenciou que os tipos de esteroides utilizados geralmente são os mesmos, com destaque para o Estanazalol (Winstrol), um esteroide anabolizante produzido fora do Brasil, sendo um dos que mais está evidenciado dentro do nosso país. E além disso observa-se também a grande incidência tanto no uso de Fenilpropionato, isocaproato, propionato e decanoato de testosterona (Durateston) quanto também de Decanoato de nandrolona (Deca Durabolin). Tabela 7 Distribuição dos participantes da pesquisa de acordo com o tempo de uso dos Esteroides Anabolizantes por parte dos usuários (N=18). Tempo de uso de anabolizantes Frequência % menos de 6 meses 12 67% mais de 6 meses 1 5% até 1 ano e 6 meses 2 11% acima de 2 anos 3 17% TOTAL % Com relação ao tempo de uso dos EA por parte dos participantes da pesquisa destaque para o uso recente com menos de 6 meses (67%) (Tabela 7). Em contraste com isso, nas academias de Erechim e Passo Fundo/RS se tratando de período de uso por parte dos praticantes, a distribuição foi equilibrada. Sendo assim tinha desde pessoas que fizeram uso recente (menos de um mês), até as que usavam esteroides anabolizantes há mais de um ano. Foi visto que aquelas que faziam uso há mais tempo foram as que mais referiram a manifestação de eventos adversos (FRIZON; MACEDO; YONAMINE, 2005). Segundo Macedo (1998) estudos apontam que nos EUA, 40% dos que utilizam Esteroides Anabolizantes têm feito uso cada vez mais cedo, antes mesmo dos 16 anos.

24 24 Em vista disso, evidencia-se o uso recente por parte dos usuários com objetivo de obter resultados rápidos e fáceis. Contudo, nota-se ainda que com o passar do tempo houve queda e estabilização do uso de EA, podendo ser justificado pelo fato de que os usuários já obtiveram os resultados esperados com o uso ou ainda pelo aparecimento de possíveis efeitos colaterais e pelo fato de alguns EA serem muito onerosos. 5% 17% Motivo do uso de EA 22% Amigo Por conta própria 56% Colegas de academia Outros Figura 7 Distribuição dos participantes da pesquisa acordo com o motivo pelo qual levaram os usuários a fazer uso de esteroides anabolizante (N=18). Ao se analisar o motivo que levaram os participantes da pesquisa a fazerem uso de esteroides anabolizantes destacam-se: Por conta própria (opção pessoal) (56%) e Amigos (22%) (Figura 7). Correlacionados a isso nas pesquisas de Iriart e Andrade (2002) mostram que os números obtidos apontam que o consumo de EA têm início logo após os primeiros meses de interação desses iniciantes nas academias com os companheiros com mais tempo da prática de musculação. Então acabam sendo influenciados pelas informações e resultados obtidos pelos colegas com maior tempo de academia acerca do uso de esteroides anabolizantes ao participarem das rodas de conversa. A partir disso despertando a curiosidade e o interesse pelos resultados com isso acabam sendo influenciados facilmente a fazer o uso dessas substâncias. Finalidade de uso dos EA 60% 40% 20% 0% 44% 33% 6% 11% Estética Ganho de força Tratamento Estética e Ganho de Força 6% Estética e Tratamento Figura 8 Distribuição dos participantes da pesquisa de acordo com a finalidade no uso de Esteroides Anabolizantes por parte dos usuários (N=18).

25 25 Se tratando de Finalidade de uso dos EA pelos participantes da pesquisa destacam-se a Estética (44%) e Ganho de Força (33%) (Figura 8). Corroborando com isso, a pesquisa realizada em duas cidades do Rio grande do Sul por Maior et.al (2011) mostrou que a maioria dos usuários de esteroides tinham a intenção de melhorar a estética física 58%, enquanto os que apresentavam fim de aumento na massa muscular chegava a 40% dos usuários. Em contrapartida na análise feita por Sousa et.al (2012) em Gurupi- TO sobre o perfil dos usuários constatou-se que o meta principal dos usuários de EA era de hipertrofia muscular, que é aumento da massa muscular. Percebe-se desse modo que a maioria dos entrevistados (8 dos usuários de EA) relatam ter a estética como sendo um dos principais fins para o uso desses esteroides anabolizantes, pode-se evidenciar também nas outras pesquisas a hipertrofia muscular, em vista que o principal objetivo desses usuários é ter um corpo bonito externamente, porém esquecem dos efeitos que esses produtos podem causar internamente. Tabela 8 Distribuição dos participantes da pesquisa de acordo com o uso ou não de medicamentos ou suplementos associados ao uso de esteroides anabolizantes (N=18). Uso associado de medicamentos/suplementos Frequência % Não 12 67% Sim 6 33% TOTAL % Os participantes da pesquisa que utilizaram medicamentos ou suplementos associados com o uso de esteroides anabolizantes somam apenas (33%) e os que não usaram são (67%) (Tabela 8). Esse número se mostra em desacordo com o apresentado na (Tabela 11) onde 58% deles acreditam que os efeitos adversos podem ser prevenidos com o uso de outros medicamentos em associação com os esteroides anabolizantes, contudo isso pode ser justificado pelo fato de que nessa segunda análise mencionada todos os participantes da pesquisa responderam e com relação a evidência no uso associado de medicamentos era uma particularidade dos usuários de esteroides anabolizantes.

26 26 Tipos de medicamentos ou suplementos utilizados 17% 17% 33% 33% Tamoxifeno e Hepatoprotetor Suplementos Tamoxifeno e Suplementos Hepatoprotetor e Suplementos Figura 9 Distribuição dos participantes da pesquisa de acordo com os tipos de medicamentos ou suplementos utilizados em associação ao uso de esteroides anabolizantes pelos usuários (N=18). Os medicamentos/suplementos mais utilizados em associação ao uso de EA pelos participantes da pesquisa foram Tamoxifeno e Hepatoprotetor com (33%) e também os Suplementos com (33%) (Figura 9). Em contraste com isso nas pesquisas de Frizon, Macedo e Younamine (2005) os produtos mais usados em associação com os esteroides anabolizantes foram os diuréticos, suplementos nutricionais, e GH (hormônio de crescimento) e efedrina. Em meio aos medicamentos empregados em associação com os esteroides anabolizantes, o GH (hormônio de crescimento), apresenta como função: provável atividade anabólica, já a efedrina é um estimulante usado na prática esportiva como forma de queimar gordura e aumentar o desempenho. Com relação aos diuréticos: eles servem para impedir a retenção de água no organismo, fato comum visto entre os usuários de EA. Tamoxifeno é um agente anti-estrogênico, sendo empregado como forma de tentar prevenir os episódios de ginecomastia. E por último os hepatoprotetores têm a função de impedir os efeitos tóxicos provenientes da ação dos EA no fígado. Apesar de serem usados frequentemente com essas finalidades, não há ainda, evidência científica do benefício desses fármacos utilizados desse modo, sem que haja aumento da possibilidade do acontecimento de efeitos adversos graves (SILVA & YONAMINE, 2004; YONAMINE & SILVA, 2005 apud FRIZON; MACEDO, YOUNAMINE, 2005 p. 231). Conhecimento sobre os efeitos dos EA 50% 50% Sim Não Figura 10 Distribuição dos participantes da pesquisa de acordo com o conhecimento dos mesmos a respeito dos efeitos que essas substâncias podem causar (N=149).

27 27 Com relação aos efeitos, (50%) dos participantes da pesquisa referiram conhecer as implicações que essas substâncias podem causar e a outra metade não conhece (Figura 10). Em contraste, um estudo sobre o uso de EA em praticantes de musculação mostrou que ampla parte (35,1%) das pessoas não conhecia os efeitos colaterais que essas substâncias podem causar (MACEDO, et.al 1998). Mesmo os participantes conhecendo os efeitos (16 dos que usaram EA referiram conhecer os efeitos e 2 não conhecem) não deixam de consumir esses esteroides anabolizantes e isso se deve pelo fato principalmente deles buscarem uma boa estética corporal, colocando esse fator acima de qualquer consequência e além disso por acreditarem que os efeitos adversos podem ser prevenidos com o uso de outros fármacos em associação com os EA como evidencia a (tabela 11) não se atentando as complicações que poderão vir com o uso dessas substâncias. Tabela 9 Distribuição dos participantes da pesquisa de acordo com o a evidencia de algum efeito colateral ou não devido ao uso de esteroides anabolizantes (N=18). Evidencia de efeito colateral pelos usuários de EA Frequência % Sim 9 50% Não 9 50% TOTAL % Dentre os participantes da pesquisa que fizeram uso de esteroides anabolizantes (50%) relataram ter tido efeito colateral e (50%) não tiveram (Tabela 9). Os usuários de AE acreditam que problemas de saúde com maior gravidade seguidos ao consumo de esteroides anabolizantes, jamais ocorrerá pelo fato deles nunca terem sentido sintomas mais graves e também por conhecer pessoas que embora faça uso exagerado, jamais foi notado maiores problemas relacionados ao emprego dos EA, fazendo com que o usuário acredite que é confiável usar esses produtos sem afetar a saúde (IRIART; ANDRADE, 2002). A presente pesquisa mostra que metade dos usuários de EA apresentaram efeitos colaterais em consequência do uso, porém esse número pode aumentar ainda mais, pois o uso ainda é muito recente conforme evidenciado na (Tabela 7) onde (67%) fizeram uso a menos de 6 meses, sabe-se também que segundo Frizon, Macedo e Younamine (2005) alguns efeitos adversos mais graves demoram a surgir. Então com o passar dos anos esses usuários poderão vir a evidenciarem o aparecimento de mais eventos adversos.

28 28 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% 27% Efeitos apresentados pelo uso de EA 7% 7% 20% 27% 13% Figura 11 Distribuição dos participantes da pesquisa de acordo com a característica dos efeitos apresentados pelo uso de esteroides anabolizantes (N=18). Dentre os efeitos apresentados pelos participantes da pesquisa, chamamos atenção para aparecimento de acne espinhas (27%), aumento da libido (27%) e agressividade/ alteração de humor (20%) (Figura 11). Porém nas pesquisas de Frizon, Macedo e Younamine (2005) os efeitos adversos mais recorrentes citados pelos usuários dessas substâncias foram a Hipertensão (pressão alta) e as alterações psíquicas que são: o aumento de agressividade e alteração de humor respectivamente. Ribeiro (2001) cita alguns medicamentos esteroides fabricados no Brasil de administração oral e injetável e suas respectivas funções e efeitos: Deca Durabolin (decanoato de nandrolona) é um esteroide injetável com finalidade de ganho de massa muscular e alguns efeitos colaterais. Também temos o Durateston (propionato, fenilpropionato, isocaproato e decanoato de testosterona) - 4 tipos de testosterona sintética excelente para aumento de massa e força, porém apresentam muitos efeitos colaterais. E por último o Esteroide importado: Winstrol (estazanol), oral e injetável tóxico ao fígado. E além disso outras complicações orgânicas segundo Manetta; Silveira (2000) podem ser vistas devido ao uso de EA e essas implicações podem acontecer em vários sistemas do corpo. No fígado: tumores hepáticos e colestase; pele: aumento de pelos corporais, acne e calvície; metabolismo: aumento de LDL colesterol, intolerância à glicose, e diminuição do HDL colesterol; sistema nervoso central: dor de

29 29 cabeça, convulsões, e trombose do seio sagital; sistema endócrino: dificuldade urinária, atrofia testicular temporária, e ginecomastia. Em vista disso percebe-se que mesmo com o uso recente por parte dos participantes da pesquisa conforme apresenta a (tabela 7), notou-se que surgiram alguns efeitos colaterais comuns nesse início de ciclo, entretanto sabe-se ainda que segundo Frizon, Macedo e Younamine (2005) o uso prolongado dessas substâncias pode trazer complicações ainda mais graves no futuro. Figura 12 Distribuição dos participantes da pesquisa de acordo com o meio de obtenção dos esteroides anabolizantes por parte dos usuários (N=18). No presente estudo o meio de obtenção desses produtos pelos participantes da pesquisa foi principalmente através de amigos (72%) (Figura 12). Em contraste com isso os estudos de Frizon, Macedo e Yonamine (2005) constataram que (37,04%) dos usuários referiram ter adquirido os esteroides anabolizantes em farmácias com receita médica, e (33,33%) obtiveram em outros estabelecimentos comerciais, e também (25,92%) deles relataram ter obtido os EA em farmácias sem apresentar prescrição médica. Já nos Estudos de Macedo et.al (1998) um acontecimento chama bastante atenção é que dois terços dos consumidores de EA adquiriram o produto em drogarias e nenhum deles declarou ter tido indicação médica para tal uso. Com isso nota-se a facilidade de aquisição da substância, frequentemente utilizada por adolescentes que não conhecem os danos que essas drogas podem causar e não têm recomendações para usá-las. Embora no país os EA no ano de 2000, terem sua regulamentação aprovada pelo Ministério da Saúde, como fármacos que poderão ser comercializados somente em meio a posse da cópia carbonada da receita em farmácia, esta vistoria não é vista no cotidiano de quem utiliza essas drogas, que muitas vezes são adquiridas nas farmácias, sem a autorização necessária para a venda e consumo (SILVA et. al, apud SANTOS et. al, 2006, p.378). Meio de obtenção dos anabolizantes 17% 6% 5% 72% Na Farmácia, com receita Amigos Outros estabelecimentos comerciais Na Farmácia, sem receita

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