Documentação das Instalações Elétricas
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- Estela Taveira Mirandela
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1 Documentação das Instalações Elétricas
2 Documentação das Instalações Medidas de controle Elétricas Medidas preventivas de controle do risco elétrico e outros riscos adicionais. Conjunto de procedimentos; Documentação das instalações; Inspeções do SPDA (Sistema de proteção contra descargas atmosféricas); Especificações de EPC e EPI s; Especificação de ferramentas; Testes de isolação elétrica dos equipamentos; Descrição dos procedimentos de emergência.
3 Documentação das Instalações Unifilar Elétricas
4 Documentação das Instalações Unifilar Elétricas
5 Documentação das Instalações Elétricas Procedimentos de trabalho O que fazer? Como fazer? Por que fazer? Observações Elaborar roteiro de manobras de liberação. Verificar os EPIs e EPCs necessários. Para liberar de forma segura os serviços. Inspecionar ferramental e instrumental necessários. Atividades preliminares Identificar os procedimentos técnicos para cada tipo de serviço. A supervisão irá definir os trabalhadores habilitados para execução da tarefa. Debater com a equipe as peculiaridades e todos os aspectos de segurança relativos ao serviço. Analisar a documentação técnica, tais como: diagramas unifilar e funcional, interligações, entre outros. Realizar uma análise de risco da tarefa, observando toda documentação técnica e as particularidades de cada sistema elétrico. Para garantir a eficiência dos mesmos. Para que os serviços sejam executados de forma padronizada. Para manter todos informados sobre o serviço. Para melhor conhecimento do sistema elétrico. Para minimizar e manter sob controle o potencial de risco do serviço.
6 Documentação das Instalações Elétricas Permissão de Trabalho (PT) O que fazer? Como fazer? Por que fazer? Observações Analisar em conjunto com o operador os riscos de serviço; Verificar a análise de risco da tarefa; Certificar-se da abrangência da PT. Acompanhar ou executar as manobras de desenergização e liberação dos serviços em conformidade com o roteiro previamente elaborado. Para eliminar ou minimizar a possibilidade de acidente e/ou incidente. Para ter conhecimento da real condição do sistema elétrico. Responsável pela PT deve ser autorizado. Seguir procedimentos observar riscos. e Obter permissão de trabalho (PT) Identificar com o operador os equipamentos e sistemas a ser trabalhado. Sinalizar com fita de cor amarela a área onde estão equipamentos energizados vizinhos à área de serviço. Verificar com detector a tensão a ausência ou não de potencial nos equipamentos e sistema liberados. Usar luvas e testar o detector em circuito sabidamente energizado. Travar com cadeado os equipamentos de manobras pertencentes ao sistema em serviço. Para evitar enganos. Para garantir a integridade dos profissionais. Para evitar manobras indevidas. Aterrar o sistema / equipamento liberado. Para proteger os executantes contra manobras indevidas e/ou induções. Atenção para as alimentações de retorno.
7 Documentação das Instalações Elétricas Execução dos Serviços O que fazer? Como fazer? Por que fazer? Observações Durante a execução dos serviços Avaliar os riscos e a sinalização. Quando da execução de testes com potencial elevado, observar os procedimentos operacionais para cada teste. Verificar as condições de segurança sempre que se ausentar do local do trabalho e quando for reiniciar o serviço. Executar os serviços observando os procedimentos técnicos operacionais. O serviço somente deve ser iniciado após a liberação da PT; Usar ferramental adequado, nunca improvisar; Portar e usar os EPIs recomendados. Manter em local visível e de fácil acesso os diagramas unifilar e funcional; Alterações na seqüência ou nas condições de segurança do serviço devem ser comunicadas ao supervisor e, se necessário, revisar a PT. Conservar a distância de segurança das partes energizadas. Para evitar descargas elétricas em outros executantes. Para garantir sua própria integridade. Para garantir qualidade e padronização. Para se autopreservar. Para não executar serviços com dúvida. Para garantir a barreira isolante do ar. Usar luvas de alta tensão e descarregar os equipamentos após os testes. Usar o detector de tensão.
8 Documentação das Instalações Elétricas Conclusão dos Serviços O que fazer? Como fazer? Por que fazer? Observações Conclusão dos serviços Inspecionar os equipamentos e sistemas observando: condições de energização; cabos bem conectados; curtos-circuitos para testes retirados; sistemas de proteção ativos; caixas de conexões vedadas; buchas e isoladores limpos e sem avarias; sistemas de refrigeração desobstruídos; ausência de materiais / ferramentas no interior dos equipamentos Retirar todos os aterramentos provisórios (na seqüência inversa do aterramento); Retirar sinalização e fitas de isolamento da área; Retirar equipamentos e matérias da área. Acompanhar ou executar as manobras de normalização do sistema elétrico, conforme roteiro previamente elaborado; Dar baixa na PT. Para garantir a condição operacional dos mesmos. Para evitar curtos circuitos. Para manter a área limpa e em ordem.
9 Documentação das Instalações Exemplos: Elétricas Instrução Técnica: Planejamento da tarefa base e no campo; Aterramento temporário; Sinalização de canteiro de trabalho; Laudo técnico SPDA; Laudo de CA; Ficha descritiva de conformidade de equipamentos; Certificados de conformidade de equipamentos; Planos de atendimento a situações de emergência (PASE s); Quadro de etapas de segurança, Passo a passo.
10 Responsabilidades CIPA SESMET Empresa Empregados
11 Responsabilidades Empresa Conforme o Art. 157 da CLT - Consolidação das Leis Trabalhistas Cabe às empresas: Cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho; Instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às precauções a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho e doenças ocupacionais; Adotar as medidas que lhes sejam determinadas pelos órgãos competentes; Facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente.
12 Responsabilidades SESMET Os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho está regulamentado conforme dispositivo da Lei 6.514/77 Portaria 3.214/78, especificado na Norma Regulamentadora NR 4. A NR- 4 estabelece a obrigatoriedade da existência do SESMT em todas as empresas privadas, públicas, órgãos públicos da administração direta e indireta dos poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis Trabalhistas CLT, com a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho.
13 Responsabilidades SESMET Os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho está regulamentado conforme dispositivo da Lei 6.514/77 Portaria 3.214/78, especificado na Norma Regulamentadora NR 4. A NR- 4 estabelece a obrigatoriedade da existência do SESMT em todas as empresas privadas, públicas, órgãos públicos da administração direta e indireta dos poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis Trabalhistas CLT, com a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho.
14 Responsabilidades PPRA O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais é um documento de revisão anual, que visa identificar, avaliar, registrar, controlar e mitigar os riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, promovendo a preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.
15 Responsabilidades PCMSO É fundamental que o PCMSO seja elaborado e planejado anualmente com base em um preciso reconhecimento e avaliação dos riscos presentes em cada ambiente de trabalho, em conformidade com os riscos levantados e avaliados no PPRA Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, no PCMAT Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção, bem como em outros documentos de saúde e segurança, e inclusive no mapa de riscos desenvolvido pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA).
16 Responsabilidades CIPA A CIPA tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador. A CIPA é composta por representantes do empregador - (designados) e dos empregados (eleitos).
17 CIPA Organograma pode ser representado conforme segue: Presidente (Membro indicado) Vice - Presidente (Representante membros eleitos) Secretária Representante Empregados (Membros eleitos) Representante da Empresa (Membros indicados)
18 Acidentes elétricos
19 Acidente de trabalho É aquele que ocorrer pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal, ou perturbação funcional, que cause perda ou redução da capacidade de trabalho (temporária ou permanente) ou morte.
20 Acidente de trabalho Estudo de acidentes e incidentes Lesões graves ou fatais Lesões menores Acidentes com danos à propriedade Incidentes sem lesões ou danos visíveis Acidentes não comunicados Não Comunicados
21 Acidente de trabalho Modelo de perdas
22 Falta de controle Modelo de perdas A falta de controle é o princípio da seqüência de fatores causais que originam um acidente, que dependendo de sua gravidade, pode gerar muitas ou poucas perdas. Um programa inadequado; Padrões inadequados do programa; Cumprimento inadequado dos padrões.
23 Modelo de perdas Causas básicas As causas básicas são as razões de ocorrerem os atos e condições abaixo do padrão. Fatores pessoais; Fatores de trabalho (ambiente de trabalho). Causas imediatas As causas imediatas são as circunstâncias que precedem imediatamente o contato e que podem ser vistas ou sentidas. Atualmente, utiliza-se os termos abaixo dos padrões e condições abaixo dos padrões. Atos ou práticas abaixo dos padrões; Condições abaixo do padrão.
24 Modelo de perdas Perdas As perdas são os resultados de um acidente, que geram vários tipos de perdas: às pessoas, à propriedade, aos produtos, ao meio ambiente e aos serviços. O tipo e o grau dessas perdas dependerá da gravidade de seus efeitos, que podem ser insignificantes ou catastróficos. Tempo do trabalhador ferido; Tempo do companheiro de trabalho; Tempo do supervisor; Perdas gerais; Outras perdas.
25 Custos produzidos pelos acidentes Custos de lesões e enfermidades Médicos; Custos de compensação (custos segurados); Danos aos imóveis; Danos aos equipamentos e ferramentas; Danos ao produto e materiais; Interrupção e atrasos de produção; Gastos legais; Gastos de equipamentos e previsões de emergência;
26 Custos produzidos pelos acidentes Custos de lesões e enfermidades Aluguel de equipamentos de substituição; Tempo de investigação; Horas extras; Tempo extra de supervisão; Menor produção do trabalhador acidentado após o retorno; Perda de prestígio e de possibilidades de fazer negócios.
27 CAT Custos produzidos pelos acidentes Na ocorrência do acidente de trabalho o trabalhador deve levar o fato ao conhecimento da empresa. Esta por sua vez deve comunicar o fato à Previdência Social através da CAT s (Comunicação de Acidente do Trabalho). Relatórios de Acidentes A empresa deverá elaborar relatório de investigação e análise de acidente, conduzido e assinado pelo SESMT e a CIPA, com todo detalhamento necessário ao perfeito entendimento da ocorrência.
28 Responsabilidade civil e criminal nos acidentes de trabalho Quem tem o poder, tem o dever correspondente Não sou eu que quero, é a norma que exige Quem cria o perigo, ainda que não tenha culpa, tem o dever de eliminá-lo Civil - Empresa Criminal - Pessoas
29 Responsabilidade civil e criminal nos acidentes de trabalho Qualquer pessoa poderá responder criminalmente, quando da ocorrência de um acidente do trabalho, caso seja comprovada: Imprudência É a atuação intempestiva e irrefletida. Consiste em praticar uma ação sem as necessárias precauções, isto é, agir com precipitação, inconsideração, ou inconstância. Exemplos Ultrapassar veículo pelo acostamento; Não utilizar equipamentos de proteção individual; Tocar ou aproximar-se em demasia de condutores energizados.
30 Conceitos Negligência É a omissão voluntária de diligência ou cuidado, falta ou demora no prevenir ou obstar um dano. Exemplos Permitir que seus empregados trabalhem sem EPI S. Deixar de alertar sobre a situação de risco ou não cobrar cuidados necessários de segurança.
31 Conceitos Imperícia É a falta de especial, habilidade, ou experiência ou de previsão no exercício de determinada função, profissão, arte ou ofício. Exemplos Empregado não treinado ou não preparado para a tarefa que lhe foi desligada. Empregado que desconhece detalhes técnicos de máquinas ou equipamentos.
32 Modalidade de culpa Culpa in eligendo Quando provém da falta de cautela ou providência na escolha do preposto ou pessoa a quem é confiada a execução de um ato, ou serviço. Caracteriza-se, exemplificativamente, o fato de admitir ou de manter o preponente a seu serviço, empregado não legalmente habilitado ou sem as aptidões requeridas, ou seja, a má escolha do representante ou preposto. Responsabilidade do Diretor, pelo encarregado de obras que descumpre normas de segurança.
33 Modalidade de culpa Culpa in vigilando É a que origina da inexistência de fiscalização por parte do patrão sobre a atividade de seus empregados ou prepostos. Responsabilidade do encarregado de obras, por acidente causado por seu funcionário, por falta de fiscalização. Culpa in omitendo É a que tem como fonte de abstenção, a negligência. Responsabilidade decorrente da não proibição do início da construção de uma valeta, não havendo materiais para escoramento.
34 Modalidade de culpa Culpa in custodiendo É a que emana da falta de cautela ou atenção do agente a respeito de algo que encontra-se sob a sua responsabilidade e cuidados. Responsabilidade civil do proprietário de um veículo que o empresta para um terceiro, que causa um acidente.
35 Modalidade de culpa Culpa in comitendo É a que o sujeito pratica ato positivo (doloso ou culposo), na forma de imprudência. Excesso de velocidade. O ato ilícito ou omissão pode ser causado por ação ou omissão. Se a ação ou omissão for voluntária, intencional, o ato ilícito praticado é DOLOSO. Se a ação ou omissão for involuntária, mas o dano ocorre, o ato ilícito é CULPOSO.
36 Jurisprudência dos tribunais Homicídio e Lesões Culposas: Erguimento de postes de ferro junto à rede elétrica de alta tensão Encarregado de serviço, eletricista, que superintende os trabalhos sem solicitar o desligamento da corrente Eletrocussão de um operário e lesões em outros Responsabilidade Penal reconhecida. Perfeitamente previsível a um eletricista habilitado e chefe do serviço de erguimento de postes, a possibilidade de sofrerem os operários efeitos de descarga, pelo contato de uma das hastes com um condutor elétrico. Responde, assim, pelas conseqüências de acidente de tal natureza, quando negligencie pedido de desligamento da força durante os trabalhos (JUTACRIM 56/350).
37 Perigo para a vida ou a saúde de outrem Transporte de trabalhadores sentados nas laterais da carroceria de caminhão, sem as mínimas condições de segurança Dolo de perigo caracterizado Condenação mantida inteligência do art. 132 do Código Penal. Procede com evidente dolo de perigo, ainda que eventual, o motorista profissional nesse mister, que transporta pessoas sentadas nas laterais da carroceria do caminhão que dirige, sem as mínimas condições de segurança, exteriorizando na sua conduta a aceitação consciente do risco de expor a perigo a vida ou a saúde das pessoas assim perigosamente transportadas (TACrimSP 695/330).
38 Responsabilidade penal Homicídio culposo decorrente de acidente do trabalho Conduta omissiva do empregador Falta de fornecimento de equipamentos de proteção individual e fiscalização de seu uso obrigatório Evento danoso perfeitamente previsível na atividade Culpa caracterizada condenação mantida. Em trabalhos de substituição de postes de cimento de rede elétrica de baixa tensão, havendo risco previsível de que eles possam tocar em fios de alta tensão, é omissão culposa o não se desligar tais fios de alta tensão, que, por isso e com o contato, venham a provocar a morte de um dos operários por eletroplessão.
39 Responsabilidade penal Equipamentos de proteção individual. Omissão em seu fornecimento e falta de fiscalização em seu uso obrigatório. Cabem à empresa e, por sua despersonalização, às pessoas físicas que a representem no exercício das relações laborais o fornecimento de EPI s adequados e próprios e a fiscalização de seu uso obrigatório pelos empregados. A omissão de qualquer destas obrigações, somada à previsibilidade do evento danoso, configura a culpa e faz com que os agentes respondam pelo resultado, em sua forma culposa (RT 631/344 3º Câmara Criminal do Tribunal de Alçada Criminal do Rio Grande do Sul).
40 O SÁBIO ANTEVÊ O PERIGO E PROTEGE-SE, MAS OS IMPRUDENTES PASSAM E SOFREM AS CONSEQUÊNCIAS Provérbios 2,2:3
LISTA DE EXERCÌCIOS 1
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