PROGRAMA DE APRIMORAMENTO PROFISSIONAL - PAP IGOR LUIZ SALARDANI SENHORELLO

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1 0 SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE- SES -SP COORDENADORIA DE RECURSOS HUMANOS-CRH GRUPO DE DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS HUMANOS-GDRH CENTRO DE FORMAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS PARA O SUS Dr. Antonio Guilherme de Souza SECRETARIA DE ESTADO DA GESTÃO PÚBLICA PROGRAMA DE APRIMORAMENTO PROFISSIONAL - PAP IGOR LUIZ SALARDANI SENHORELLO AVALIAÇÃO DO SULFATO DE DEHIDROEPIANDROSTERONA (DHEA-S) SÉRICO EM CÃES ACOMETIDOS POR HIPERCORTISOLISMO ESPONTÂNEO Monografia apresentada ao Programa de Aprimoramento Profissional - SES-SP, elaborada no Hospital Veterinário da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias - UNESP - Jaboticabal. Medicina Veterinária e Saúde Pública Orientadora: Profª. Drª. Mirela Tinucci Costa Jaboticabal - SP 2016

2 1 I SUMÁRIO RESUMO... 2 ABSTRACT... 3 INTRODUÇÃO... 3 MATERIAL E MÉTODOS... 5 RESULTADOS... 7 DISCUSSÃO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS Trabalho realizado em forma de artigo científico de acordo com as normas da revista Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science. Link:

3 2 AVALIAÇÃO DO SULFATO DE DEHIDROEPIANDROSTERONA (DHEA-S) SÉRICO EM CÃES ACOMETIDOS POR HIPERCORTISOLISMO ESPONTÂNEO EVALUATION OF SERUM DEHYDROEPIANDROSTERONE SULFATE (DHEA-S) IN DOGS AFFECTED BY SPONTANEOUS HYPERCORTISOLISM Igor Luiz Salardani SENHORELLO¹; Mirela TINUCCI-COSTA¹ 1- Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Departamento de Clínica e Cirurgia Veterinária, Jaboticabal-SP, Brasil RESUMO O hiperadrenocorticismo (HAC) ou Síndrome de Cushing é uma endocrinopatia comum em cães e caracteriza-se por aumento na secreção de cortisol e ou de outros hormônios também secretados pela cortical da adrenal. Existem diferentes testes diagnósticos que visam avaliar as concentrações séricas de cortisol, mas em alguns casos os resultados mostram-se duvidosos ou negativos mesmo em animais com clínica evidente da doença. O tratamento de escolha para o HAC ACTH dependente é com o trilostano, medicamento que inibe a produção do cortisol. O sulfato de dehidroepiandrosterona (DHEA-S) é um precursor esteroide sintetizado a partir do colesterol e a avaliação de sua concentração em cães com HAC recebendo ou não o tratamento com o trilostano pode trazer importantes informações sobre seu comportamento nessa doença. Sendo assim, objetivou-se neste estudo avaliar as concentrações de DHEA-S em animais com HAC ACTH dependente sem tratamento e tratados com trilostano, a fim de elucidar seu comportamento nessas diferentes situações, buscando um meio alternativo de diagnóstico para o HAC. Vinte e cinco cães foram separados em 3 grupos, de modo que o grupo A (n=6) foi composto por cães saudáveis, sem evidência de qualquer doença sistêmica; o grupo B (n=10) foi composto por cães diagnosticados com HAC ACTH dependente; e animais em tratamento com trilostano compuseram o grupo C (n=9). Todos os cães foram submetidos ao teste de estimulação com ACTH para dosagem de cortisol e DHEA-S. Os resultaram mostraram que animais em tratamento com trilostano apresentam médias de DHEA-S maiores do que os cães saudáveis e os com HAC sem tratamento. O que evidencia a inibição enzimática realizada pelo trilostano na cascata de produção do cortisol e dos hormônios sexuais. Não foram observadas diferenças significativas nas médias de DHEA-S entre os animais dos grupos A e B. Tal fato demonstra que animais com HAC sem tratamento não apresentam valores de DHEA-S maiores do que animais sadios, como esperado. Ademais, a dosagem de DHEA-S não se mostrou adequada para diagnóstico de cães com HAC.

4 3 PALAVRAS-CHAVE: hiperadrenocorticismo, andrógenos, cortisol, canino ABSTRACT The hyperadrenocorticism (HAC) or Cushing's syndrome is a common endocrine disease in dogs and is characterized by an increase in cortisol secretion and or other hormones also secreted by the adrenal cortex. There are variety of diagnostic tests aimed at evaluating the serum concentrations of cortisol, but in some cases the results are unclear or negative even in animals with evident clinical disease. Trilostane is the gold standard treatment for HAC dependent-acth, that drug inhibits the production of cortisol. Dehydroepiandrosterone sulfate DHEA (S) is a steroid precursor synthesized from cholesterol and evaluation of their concentration in dogs with HAC receiving or not treatment with trilostane may provide important information about their behavior in this disease. Thus, the aim of this study was to evaluate the concentrations of DHEA-S in animal with HAC ACTH dependent untreated and treated with trilostane, in order to elucidate their behavior in these different situations, seeking an alternative means of diagnosis for HAC. Twenty-five dogs were divided into 3 groups. The Group A (n = 6) was composed of healthy dogs with no evidence of any systemic disease; group B (n = 10) was composed of dogs diagnosed with HAC ACTH-dependent; and animals treated with trilostane comprised group C (n = 9). All dogs were submitted to ACTH stimulation test. The results showed that animals treated with trilostane have higher DHEA-S medium than healthy dogs with HAC and without treatment. This result showed the enzyme inhibition from the trilostane in cortisol production cascade and sex hormones. No significant differences were observed in mean DHEA-S among the animals of groups A and B. This shows that animals with untreated HAC not have higher DHEA-S values than healthy animals, as was expected. In addition, the measurement of DHEA-S was not adequate for diagnosis of dogs with HAC. KEYWORDS: hyperadrenocorticism, androgens, cortisol; dog INTRODUÇÃO A síntese do cortisol e dos hormônios sexuais é realizada no córtex da adrenal que é composta por três camadas: a zona glomerulosa, que sintetiza e secreta aldosterona; as zonas, fasciculada e reticulada, que sintetizam hormônios sexuais e cortisol, a partir do colesterol (HYATT et al., 1983; ENGELKING, 2010). A regulação na produção de cortisol pelas adrenais é dada pelo CRH (hormônio estimulador de corticotropina) hipotalâmico e pelo ACTH (hormônio adrenocorticotrópico) hipofisário

5 4 (SCOTT-MONCRIEFF, 2007). A secreção de ACTH faz com que as zonas fasciculada e reticulada respondam ao estímulo sintetizando e secretando cortisol e andrógenos, aumentando a concentração plasmática destes hormônios pouco tempo após a liberação do ACTH (ENGELKING, 2010). O sulfato de dehidroepiandrosterona (DHEA-S), um metabólito do dehidroepiandrosterona (DHEA) é um precursor esteroide sintetizado a partir do colesterol e secretado pela zona reticulada adrenocortical com uma pequena participação das gônadas e do cérebro na secreção, em humanos possui meia-vida de 10 horas, enquanto o DHEA possui meia-vida de aproximadamente 1 a 3 horas e por isso apresenta mais estabilidade para uma avaliação evitando flutuações (BOONSTRA et al., 2008; BURKHARD, et al., 2013). O colesterol é enzimaticamente transformado em pregnenolona e posteriormente em 17-hidroxipregnenolona para, então, originar o DHEA-S e o DHEA. O DHEA-S é dissociado a dehidroepiandrosterona, previamente à sua conversão a andrógenos (androstenediona e testosterona) e estrógenos (estradiol) (BUCKINGHAM, et al., 1992). A síntese de DHEA-S ocorre, em sua maior parte, em resposta ao ACTH em humanos (KROBOTH et al., 1999; FISCHLI et al., 2008), esquilos (BOONSTRA et al., 2008) e cães (FRANK et al., 2003). A utilização da mensuração do DHEA-S para HAC está sendo estudada em humanos, uma vez que a resposta ao ACTH nessa espécie é bem estabelecida, segundo Burkhard, et al. (2013) esse hormônio é o marcador promissor para o monitoramento de paciente com HAC submetidos a hipofisectomia transfenoidal, uma vez que as concentrações aumentam precocemente em paciente que apresentam recidiva da doença. O hiperadrenocorticismo (HAC), uma das doenças endócrinas mais comuns no cão e é caracterizado pela secreção excessiva de glicocorticoides, quando se trata da forma espontânea da doença. Pode decorrer de tumores na hipófise que culminam na produção excessiva de ACTH, ou tumores nas adrenais, uni ou bilateralmente, promovendo a produção excessiva de glicocorticoides sem a dependência do ACTH. Os tumores hipofisários são as maiores causas de hipercortisolismo espontâneo nos cães, principalmente em animais de raças pequenas, e são, em sua maioria, adenomas hipofisários (PETERSON, 2007; BEHREND, et al., 2013). Os sinais clínicos consagrados do HAC são poliúria, polidipsia, polifagia, abdômen abaulado, telangiectasia, fraqueza muscular e ofegação. O diagnóstico pode ser realizado por diferentes testes endócrinos. O padrão-ouro para o diagnóstico do HAC é o teste de supressão com baixa dose de dexametasona, porém, em algumas situações, o teste mostra-se negativo em animais com sinais clínicos evidentes da doença, uma vez que nenhum teste apresenta 100% de precisão para o diagnóstico e nesse caso levando em consideração o grau de diminuição da sensibilidade do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA) ao feedback negativo de glicocorticoide (BEHREND, et

6 5 al., 2013). Diante disso, a estimulação com ACTH deve ser realizada a fim de se obter o diagnóstico da doença por meio da avaliação no aumento na produção de cortisol (BEHREND; KEMPPAINEN, 2001). O tratamento de escolha para o HAC ACTH dependente é com o uso do trilostano, um inibidor competitivo e reversível da enzima 3-beta hidroxiesteroide desidrogenase (3β HSD) que é responsável pela conversão do DHEA em Androstenediona e pela conversão da 17- hidroxipregnologa em 17-hidroxiprogesterona essencial para síntese do cortisol. Com a inibição do sistema isomerase (3β HSD) ocorre por consequência à diminuição da produção do cortisol mesmo com o estímulo excessivo do ACTH (POTTS et al., 1978). Segundo Sieber-Ruckstuhl et al. (2006) cães tratados com trilostano apresentam aumento de 17-hidroxipregnolona e DHEA, confirmando o efeito inibitório do trilostano sobre o sistema da enzima 3β HSD. Entretanto, no mesmo estudo não foram observadas diminuições na concentração de 17-hidroxiprogesterona mesmo com a diminuição das concentrações de cortisol em cães tratados com trilostano. Neste sentido, este estudo objetivou avaliar as concentrações séricas de DHEA-S em cães com hipercortisolismo espontâneo, no momento do diagnóstico e em animais tratados com trilostano, com o intuito de verificar a possibilidade de utilização deste hormônio no diagnóstico e no monitoramento terapêutico em cães com HAC espontâneo. MATERIAL E MÉTODOS O protocolo experimental deste estudo foi submetido e aprovado pela Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA) da FCAV/Unesp, Câmpus de Jaboticabal SP (protocolo nº 6.367/16). Os cães incluídos neste estudo foram selecionados da casuística clínica do Hospital Veterinário da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da Unesp - Câmpus de Jaboticabal, Brasil, de dezembro de 2013 a fevereiro de 2015, após o consentimento livre e esclarecido dos proprietários. Cães adultos, com idade entre sete e 15 anos, independentes do sexo e da definição racial participaram do estudo. Para a formação dos grupos experimentais, foram incluídas no estudo amostras de soro obtidas de cães saudáveis (grupo A; n=6), de cães diagnosticados com HAC (grupo B; n=10) e de cães com HAC em tratamento com trilostano (grupo C; n=9). As amostras que compuseram o grupo A foram advindas de cães saudáveis, sem evidências de qualquer doença de base, provenientes do canil do Hospital Veterinário e utilizadas como

7 6 controle. Para investigar a ausência de HAC, estes cães foram submetidos à estimulação com ACTH (Synacthen 0,25 mg/ml Biofutura Pharma, Itália ) (5µg/kg IV). As amostras selecionadas para compor o grupo B foram obtidas de cães inicialmente com sintomatologia sugestiva de hipercortisolismo espontâneo como poliúria, polidipsia, polifagia, hiperlipidemia, telangiectasia, calcinose cutânea e obesidade, e que tiveram HAC confirmado pelo estímulo com ACTH sintético (5µg/kg IV), avaliando as concentrações de cortisol pré e pós-acth. Esses animais foram classificados como HAC ACTH dependente por meio de avaliação ultrassonográfica abdominal das glândulas adrenais conforme indicado por Peterson (2007). O grupo C, por sua vez, foi composto por amostras de soro de cães portadores de HAC espontâneo, em tratamento com trilostano com dose média de 2,5 mg/kg (variando de 2 a 4 mg/kg) a cada 24 horas, com tempo médio de tratamento de 40 dias (variando de 30 a 120 dias) e que já não apresentavam sintomatologia clínica sugestiva de HAC, obtidas quando estes cães foram estimulados com ACTH, aos moldes do que foi descrito anteriormente para os demais grupos, para seguimento terapêutico. Nestes casos, apenas o cortisol pós-acth foi mensurado como sugerido por Bell et al. (2006). Avaliações hormonais As mensurações de cortisol foram realizadas por um laboratório terceirizado (BET Laboratories, Rio de Janeiro RJ Brasil) que emprega método de radioimunoensaio (kit MP Diagnostics Cortisol, Estados Unidos). Os valores de referência considerados neste estudo foram aqueles adotados pelo laboratório (cortisol pré-acth 5 : 60ng/mL; cortisol pós-acth 60 : 170ng/mL) a título de confirmação do diagnóstico do Hiperadrenocorticismo, enquanto que para os animais em tratamento submetidos ao teste de estimulação com ACTH os valores de referência de cortisol pós-acth para seguimento terapêutico foram outros, também estabelecidos pelo laboratório referenciado (cortisol pós-acth 20 : 50ng/mL). Para a dosagem de DHEA-S, as amostras de soro permaneceram criopreservadas a -80ºC até o momento da mensuração por ELISA, simultaneamente, seguindo-se as recomendações do fabricante (kit comercial ELISA In Vitro, n ). As reações foram processadas no Laboratório de Imuno-histoquímica do Hospital Veterinário Governador Laudo Natel da FCAV/Unesp, Câmpus de Jaboticabal SP e as placas do teste lidas em leitor de microplacas por absorbância (Dynex Revelation Dynex Technologies) no Laboratório de Imunoparasitologia Veterinária no Departamento de Patologia Veterinária da FCAV/Unesp, Câmpus de Jaboticabal SP. As concentrações de DHEA-S foram quantificadas nas amostras de soro dos cães dos grupos A, B e C,

8 7 basais ou pós-acth, de acordo com a disponibilidade de soro. De acordo com o observado por Rondelli et al. (2015), as concentrações de DHEA-S não diferem entre os momentos pré e uma hora após a estimulação com ACTH, por isso uma média de DHEA-S desses dois momentos foi realizada. ANÁLISE ESTATÍSTICA DOS RESULTADOS As análises foram executadas no programa computacional Graph Pad Prism 7 e realizadas por meio do teste T Student para as avaliações das médias de DHEA-S entre os diferentes grupos. Os valores foram considerados significativos se p<0,05. RESULTADOS As concentrações de cortisol basal e pós-acth dos cães saudáveis foram mensuradas, com valores médios (± desvio padrão) de 12,32ng/mL± 2,93 (8,4 a 15,2ng/mL) e 114,19ng/mL ±27,14 (81,1 a 148ng/mL), respectivamente. No grupo B as concentrações médias de cortisol sérico foram: basal 54,49ng/mL ±36,59 (8,9 a 111ng/mL) e pós-acth 278,4ng/mL ± 70,7 (221,7 a 450ng/mL). Já no grupo C a média da concentração de cortisol pós-acth (± desvio padrão) foi 69,69ng/mL ± 38,14 (23,2 a 141,6ng/mL). As concentrações séricas de DHEA-S do grupo A (média ± desvio padrão do grupo A=0,026 ± 0,032) não diferiram daquelas dos cães do grupo B (média ± desvio padrão do grupo B=0,046 ±0,064) (p=0,56) (Figura1). Os resultado de cortisol e DHAE-S de todos os grupos estão presentes na tabela 1. Tabela 1. Resultados do cortisol pré e pós-acth e média de DHEA-S dos grupos A (animais saudáveis), B (cães com diagnóstico de HAC) e C (cães com HAC tratados com trilostano). Grupo A Grupo B Grupo C Cortisol basal 12,32ng/mL± 2,93 54,49ng/mL ±36, Cortisol pós-acth 114,19ng/mL ±27,14 278,4ng/mL ± 70,7 69,69ng/mL ± 38,14 DHEA-S 0,026 ± 0,032) 0,046 ±0,064 0,133 ± 0,064

9 D H E A -S ( g /m L ) 8 C o n c e n t r a ç õ e s d e D H E A - S g r u p o A X g r u p o B G R U P O A G R U P O B Figura1- Representação gráfica das concentrações de DHEA-S dos grupos A e B. A barra horizontal representa o desvio padrão. Entretanto, as concentrações séricas de DHEA(S) dos cães do grupo C (média ± desvio padrão do grupo C=0,133 ± 0,064) como evidenciado na figura 2 foram maiores que as dos cães do grupo A (média ± desvio padrão do grupo A=0,026 ± 0,031) (p=0,0053), assim como daquelas dos cães do grupo B (média ± desvio padrão do grupo B=0,046 ± 0,064) (p=0,0017) (Figura 3).

10 D H E A -S ( g /m L ) D H E A -S ( g /m L ) 9 C o n c e n t r a ç õ e s d e D H E A - S g r u p o A X g r u p o C * G R U P O A G R U P O C Figura 2- Representação gráfica dos valores de DHEA-S dos grupos A (animais saudáveis) e C (animais com HAC tratados com trilostano). A barra horizontal representa o desvio padrão e o asterisco indica diferença significativa (p< 0,05, Teste T Student). C o n c e n t r a ç õ e s d e D H E A - S g r u p o B X g r u p o C * G R U P O B G R U P O C Figura 3- Representação gráfica dos valores de DHEA-S dos grupos B (animais diagnosticados com HAC) e C (animais com HAC tratados com trilostano)). A barra horizontal representa o desvio padrão e o asterisco indica diferença significativa (p< 0,05, Teste T Student).

11 10 DISCUSSÃO Com relação aos valores das médias de cortisol pós-acth dos grupos A e B, ambas corroboram os valores indicados na literatura para cães saudáveis e com diagnóstico de HAC, respectivamente (NELSON, 2006). Acerca da seleção das amostras deste estudo, as amostras do grupo B foram obtidas de cães que apresentavam diagnóstico de HAC confirmado pela dosagem de cortisol sérico após estimulação com ACTH e classificados como HAC ACTH dependente pela realização da ultrassonografia abdominal por meio da avaliação das glândulas adrenais, que evidenciavam aparência de hiperplasia simétrica e bilateral, método esse eficaz nessa diferenciação entre HAC ACTH dependente e independente, segundo Peterson (2007). Para a formação do grupo C, foram inclusos animais em tratamento com trilostano que apresentavam sinais clínicos sugestivos de HAC controlados. Nestes cães, a estimulação com ACTH era realizada a cada 15 dias, conforme ajustes de doses do trilostano eram feitas. A partir da estabilização do cortisol sérico e dos sinais clínicos, as verificações hormonais tornavam-se menos frequentes, passando de quinzenais para mensais, trimestrais até tornarem-se semestrais. Em virtude dos custos dos numerosos eventos de teste, apenas a dosagem do cortisol pós-acth era realizada, a fim de reduzir os custos para o tutor. Segundo Bell et al. (2006) uma avaliação em conjunto dos sinais clínicos e da dosagem do cortisol após estimulação com ACTH é suficiente para monitoração dos animais em tratamento com trilostano, sendo que a mensuração do cortisol basal não se faz mais tão necessária nestes momentos. A monitoração dos pacientes foi realizada conforme descrito por Alenza et al. (2006) e apenas quando os animais apresentavam-se estáveis durante o tratamento foram incluídos no grupo. Embora todos os animais apresentassem sinais clínicos corrigidos da doença, apenas quatro dos nove animais desse grupo apresentavam cortisol nos valores de referência para cães tratados (20-50ng/mL). Mesmo apresentando concentrações de cortisol além dos valores de referência, os cinco animais restantes já apresentavam resolução dos sinais clínicos como poliúria, polidipsia, polifagia, hiperlipidemia e problemas dermatológicos, portanto não houve necessidade de reajuste da dose de trilostano nestes pacientes, mostrando ação efetiva da medicação. Um estudo realizado em humanos com o intuito de avaliar o comportamento do DHEA-S sérico em pacientes com síndrome de Cushing submetidos à hipofisectomina transesfenoidal como modalidade terapêutica, revelou que as concentrações de DHEA-S diminuíram após a retirada do tumor e aumentaram mais rapidamente do que o cortisol em pacientes que apresentam recidiva da doença (BURKHARD et al., 2013). Contrariamente ao observado neste estudo envolvendo seres humanos e apesar de não termos confirmado a presença de tumores hipofisários como as reais

12 11 causas de HAC nos pacientes incluídos no estudo em tela, era de se imaginar que cães com HAC no momento do diagnóstico apresentassem maiores concentrações de DHEA-S do que cães saudáveis, haja vista que os quadros de HAC podem cursar tanto com aumentos de secreção de cortisol quanto de andrógenos adrenocorticais (FRANK et al., 2003). Neste sentido, os resultados desse estudo mostraram que os cães com hiperadrenocorticismo no momento do diagnóstico não apresentaram concentrações de DHEA-S maiores do que animais sadios. Estes resultados, entretanto, discordam dos encontrados por Frank et al. (2001), quando avaliaram os hormônios sexuais dos animais com hipercortisolismo espontâneo e observaram valores de DHEA-S superiores aos valores de referência do laboratório. Outros pesquisadores que também almejaram entender melhor o comportamento dos hormônios androgênicos sob a estimulação do ACTH, realizaram um estudo em 15 pacientes humanos com hipercortisolismo espontâneo, avaliados por meio da dosagem de cortisol, DHEA, DHEA-S e androstenediona plasmáticos. Os resultados encontrados revelaram que o ACTH per se não controla a secreção dos andrógenos, visto que não foram observados aumentos significativos desses hormônios no plasma em comparação com o cortisol, sugerindo que outros mecanismos ainda não compreendidos também possam controlar de maneira importante a produção dos hormônios sexuais e que o excesso de ACTH não é determinante para o aumento dos mesmos de maneira consistente (CUNNINGHAM; MCKENNA, 1994). Pensando dessa maneira Odell e Parker (1985) também acreditam que a estimulação da produção dos hormônios sexuais não seja dada única e exclusivamente pelo ACTH e que outros hormônios como estrógeno, prolactina, hormônio do crescimento e gonadotrofinas estejam envolvidos no aumento ou na diminuição da produção dos andrógenos. Isso talvez possa justificar o resultado encontrado nesse estudo, uma vez que animais que apresentam excesso de cortisol estimulado pelo excesso de ACTH não apresentam aumento de DHEA-S em concentrações significativas, comparadas com animais sadios, acreditando também que outros mecanismos para produção dos hormônios sexuais estejam presentes na espécie canina. Interessantemente, observamos maiores concentrações de DHEA-S no soro de cães em tratamento com trilostano do que cães diagnosticados com HAC e do que cães sadios. O trilostano é fármaco um inibidor competitivo e reversível da enzima 3-beta hidroxiesteroide desidrogenase (3β HSD) que é responsável pela conversão do DHEA em Androstenediona na cascata de produção dos hormônios sexuais. Portanto, o aumento das concentrações de DHEA em animais sob efeito do trilostano pode indicar que realmente ocorre um efeito inibitório na cascata de produção dos hormônios sexuais e, por consequente, o aumento das concentrações de DHEA S, uma vez que o DHEA-S é dissociado em DHEA, anteriormente a sua conversão a andrógenos e estrógenos, por

13 12 meio da ação da enzima sulfotransferase. (NEUMAN et al., 1970; POTTS et al., 1978; RABIN; McKENNA, 1982 ; RAMSEY, 2010). Outro possível motivo para o aumento das concentrações de DHEA-S em cães em tratamento com trilostano pode ser explicado pela tentativa do organismo em corrigir essa inibição enzimática farmacológica. Com o bloqueio na produção de androstenediona, há um estímulo para que haja maior produção de DHEA para reparar essa redução secretória e, com isso, ocorre o acúmulo de DHEA-S no soro desses animais. Esse aumento na produção pode acontecer em parte pelo aumento na secreção de ACTH nos animais tratados com trilostano (SIEBER-RUCKSTUHL et al., 2006). Mesmo sabendo que o ACTH não é o único responsável pelo estímulo da produção dos hormônios sexuais, alguns estudos comprovam que sua concentração em animais com HAC ACTH dependente tratados com trilostano é significativamente maior do que em animais antes do tratamento (WITT; NEIGER, 2004; SIEBER-RUCKSTUHL et al., 2006). Apesar das constatações do nosso estudo, não podemos inferir acerca do comportamento do DHEA-S em cães diagnosticados com HAC e posteriormente tratados com trilostano, a fim de verificar a dinâmica da secreção deste hormônio, pois os dois grupos referidos acima não eram constituídos pelos mesmos animais nos dois momentos. Diante disso não podemos afirmar nesse estudo que o DHEA-S efetivamente aumenta no tratamento com trilostano. Entretanto, no estudo realizado por Sieber-Ruckstuhl et al. (2006), a concentração de DHEA em cães tratados com trilostano monitorados por sete semanas foi significativamente maior do que no momento do diagnóstico, confirmando assim o efeito inibitório deste fármaco no sistema da enzima 3β HSD e corroborando com nosso estudo, quando as concentrações de DHEA-S são maiores em animais tratados com trilostano do que cães com hiperadrenocorticismo sem tratamento. De acordo com o observado, podemos afirmar que o DHEA-S não é um bom marcador para diagnóstico de cães com HAC ou monitoração de cães com HAC em tratamento com trilostano, uma vez que, ele não aumenta consideravelmente na maioria dos cães com HAC ACTH dependente e apresenta concentrações elevadas em animais em tratamento com trilostano. Nenhum estudo realizado com cães sadios tratados com trilostano foi descrito até o momento, a fim de verificar os efeitos da inibição enzimática nas concentrações de DHEA-S, o que seria importante para confirmar estes efeitos. CONCLUSÃO Cães portadores de hipercortisolismo espontâneo tratados com trilostano apresentam concentrações séricas de DHEA-S maiores do que cães sadios e daqueles com HAC não tratados,

14 13 possivelmente devido ao efeito inibitório do fármaco sobre a enzima 3β HSD a produção dos hormônios sexuais. Ademais, a dosagem de DHEA-S não se mostrou adequada para diagnóstico de cães com HAC ou para a monitoração de cães com HAC em tratamento com trilostano. REFERÊNCIAS ALENZA, D. P.; ARENAS, C.; LOPEZ, M. L.; MELIAN, C. Long-term efficacy of trilostane administered twice daily in dogs with pituitary-dependent hyperadrenocorticism. Journal of the American Animal Hospital Association, v. 42, n. 4, p , BEHREND, E. N.; KEMPPAINEN, R. J. Diagnosis of canine hyperadrenocorticism. Veterinary Clinics of North America: Small Animal Practice, v. 31, n. 5, p , BEHREND, E. N.; KOOISTRA, H. S.; NELSON, R.; REUSCH, C. E.; SCOTT MONCRIEFF, J. C. Diagnosis of spontaneous canine hyperadrenocorticism: 2012 ACVIM consensus statement (small animal). Journal of Veterinary Internal Medicine, v. 27, n. 6, p , BELL, N. R; MCGROTTY, Y. Study of the effects of once daily doses of trilostane on cortisol concentrations and responsiveness to adrenocorticotrophic hormone in hyperadrenocorticoid dogs. Veterinary Record, v.159, n.9, p , BOONSTRA, R.; LANE, J. E.; BOUTIN, S.; BRADLEY, A.; DESANTIS, L.; NEWMAN, A. E.; SOMA, K. K. Plasm DHEA levels in wild, territorial red squirrels: Seasonal variation and effect of ACTH. General and Comparative Endocrinology, v. 158, p , BRADDOCK, J. A.; CHURCH, D. B.; ROBERTSON, I. D.; WATSON, A. D. J. Trilostane treatment in dogs with pituitary dependent hyperadreno corticism. Australian Veterinary Journal, v. 81, n. 10, p , BUCKINGHAM, J.C.; SMITH, T.; LOXLEY, H.D. The control of ACTH secretion. In: JAMES V.H.T. The adrenal gland. 2.ed. New York: Raven Press, Ltda., p BURKHARDT, T.; SCHMIDT, N. O.; VETTORAZZI, E.; ABERLE, J.; MENGEL, M.; FLITSCH, J. DHEA (S) a novel marker in Cushing s disease. Acta Neurochirurgica, v. 155, n. 3, p , CUNNINGHAM, S. K.; MCKENNA, T. J. Dissociation of adrenal androgen and cortisol secretion in Cushing's syndrome. Clinical Endocrinology, v. 41, n. 6, p , 1994.

15 14 DAVID, R.; MCKENNA, T. J. Clinical endocrinology and metabolism: principles and practice. Vol. 9. Grune & Stratton, ENGELKING, L.R. Hormônio adrenocorticotrópico e glicocorticóides. In: ENGELKING, L.R. Fisiologia endócrina e metabólica em medicina veterinária. 2.ed. São Paulo: Roca, p FISCHLI, S.; JENNI, S.; ALLEMANN, S.; ZWAHLEN, M.; DIEM, P.; CHRIST, E. R.; STETTLER, C. Dehydroepiandrosterone Sulfate in the Assessment of the Hypothalamic-Pituitary- Adrenal Axis. Journal of Clinical Endocrinology and Metabolism, v. 93, p , FRANK, L. A.; ROHRBACH, B. W.; BAILEY, E. M.; WEST, J. R.; OLIVER, J. W. Steroid hormone concentrations profiles in healthy intact and neutered dogs before and after cosyntropin administration. Domestic Animal Endocrinology, v. 24, p , FRANK, L. A.; SCHMEITZEL, L. P.; OLIVER, J. W. Steroidogenic response of adrenal tissues after administration of ACTH to dogs with hypercortisolemia. Journal of the American Veterinary Medical Association, v. 218, n. 2, p , HYATT, P. J.; BHATT, K.; TAIT, J. F. Steroid biosynthesis by zona fasciculata and zona reticularis cells purified from the mammalian adrenal cortex. Journal of steroid biochemistry, v. 19, n. 1, p , KROBOTH, P. D.; SALEK, F. S.; PITTENGER, A. L.; FABIAN, T. J.; FRYE, R. F. DHEA and DHEA-S: a review. The Journal of Clinical Pharmacology, v. 39, p , NELSON, R.W. Distúrbios da glândula adrenal. In: NELSON, R.W., COUTO, C.G. Medicina Interna de Pequenos Animais. 3 Ed. Rio de Janeiro: Mosby Elsevier, p NEUMANN, H. C.; POTTS, G. O.; RYAN, W. T.; STONNER, F. W. Steroidal heterocycles. XIII. 4. alpha., 5-Epoxy-5. alpha.-androst-2-eno [2, 3-d] isoxazoles and related compounds. Journal of Medicinal Chemistry, v. 13, n. 5, p , ODELL, W. D.; PARKER, L. N. Control of adrenal androgen production. Endocrine Research, v. 10, n. 3-4, p , PETERSON, M. E. Diagnosis of hyperadrenocorticism in dogs. Clinical Techniques in Small Animal Practice, v. 22, n. 1, p. 2-11, 2007.

16 15 POTTS, G. O.; CREANGE, J. E.; HARDING, H. R.; SCHANE, H. P. Trilostane, an orally active inhibitor of steroid biosynthesis. Steroids, v. 32, n. 2, p , RABIN, D.; MCKENNA, T. J. Clinical endocrinology and metabolism: principles and practice. Grune & Stratton, RAMSEY, I. K. Trilostane in dogs. Veterinary Clinics of North America: Small Animal Practice, v. 40, n. 2, p , RONDELLI, M. C. H.; MUNHOZ, T. D.; CATANDI, P. B.; FRESCHI, C. R.; JUNIOR, R. P.; MACHADO, R. Z.; TINUCCI-COSTA, M. Serum DHEA-S increases in dogs naturally infected with Ehrlichia canis. Research in Veterinary Science, v.100, p , WITT, A. L.; NEIGER, R. Adrenocorticotropic hormone levels in dogs with pituitary-dependent hyperadrenocorticism following trilostane therapy.veterinary Record, v. 154, n. 13, p , 2004.

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