Aula 00. Lei Improbidade Administrativa. Teoria e Exercícios. Professor: Carlos Antônio Bandeira

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1 Aula 00 Lei Improbidade Administrativa Professor: Carlos Antônio Bandeira

2 AULA DEMONSTRATIVA MAPA DA AULA 1. INTRODUÇÃO Cronograma do Curso Como Estudar Conosco? Apresentação do Professor DISPOSIÇÕES GERAIS DA LEI N Alcance Obrigações dos Agentes Públicos Ressarcimento Integral Perda dos Bens ou Valores Ilícitos Indisponibilidade de Bens do Indiciado Responsabilidade na Sucessão (por morte) AOS EXERCÍCIOS! EXERCÍCIOS COMENTADOS Disposições Gerais EXERCÍCIOS REPETIDOS Disposições Gerais GABARITO RESUMO

3 1. INTRODUÇÃO Olá! Tudo bem contigo? Você está participando da aula inicial de nosso curso de LEI IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA REGULAR, EM TEORIA E EXERCÍCIOS! Antes de mais nada, quero dar-lhe as BOAS VINDAS À NOSSA SALA DE AULA! Fique à vontade, e vamos prosseguir juntos, em preparação rumo aos concursos públicos! 1.1. CRONOGRAMA DO CURSO Para conhecer mais detalhes de nosso curso que será elaborado com TEORIA e EXERCÍCIOS COMENTADOS com questões de VÁRIAS BANCAS examinadoras de importantes concursos do país e, também, de algumas QUESTÕES CRIADAS especialmente para incrementar o nosso estudo, confira o CRONOGRAMA a seguir: Aula Conteúdo Programático 00 Lei n : Disposições Gerais (Parte I). 01 Lei n : Disposições Gerais (Parte II). 02 Lei n : Lei n : Atos de Improbidade Administrativa. Penas. Declaração de Bens. Procedimento Administrativo e Processo Judicial. Crime. Perda da Função Pública e Suspensão de Direitos Políticos. Independência das Sanções. Prescrição COMO ESTUDAR CONOSCO? As aulas serão divulgadas conforme as regras previstas no com parte teórica (para aprender!), 2

4 exercícios comentados (para treinar!), exercícios repetidos (para treinar mais!) e resumo (para revisar!). Além da TEORIA sobre os temas propostos, como já falamos, serão também apresentados EXERCÍCIOS COMENTADOS: aplicados por diversas bancas (para ampliar o alcance do estudo!); e criados especialmente para o curso (também para aumentar a abrangência do estudo!)! O estudo com questões é um excelente método que ajuda a fixar a matéria em nossa memória! Já funcionou comigo, graças a Deus! Adianto também que há questões que foram desmontadas, com vistas a atender às necessidades didáticas deste curso. Chamo a atenção já para a nossa Aula Demonstrativa, pois contém informações importantes que já foram questionadas em diversos concursos públicos! Importante saber que uma parte da Constituição Federal aborda alguns assuntos ligados à matéria! Em momentos certos do curso, faremos os comentários pertinentes. Além dos conceitos e dicas a serem ministrados nas aulas, aconselho prestar bastante a atenção na lei seca, pois seus termos são muito usados em provas. E não se esqueça que estaremos à disposição no fórum de dúvidas, para ajudar você a desvendar dúvidas sobre a matéria. O nosso curso possui muitas questões comentadas! Mas, se por acaso precisar tirar alguma dúvida sobre alguma questão inédita no curso, não se constranja! Por favor, compartilhe conosco a questão no fórum de dúvidas! Terei o maior prazer em ajudar! Diálogo entre Sócrates, o filósofo grego, e um jovem sedento por conhecimento: 3

5 Ó grande Sócrates, venho a ti para obter conhecimento. O filósofo levou o jovem até a praia, entrou com ele no mar e o afundou durante 30 segundos. Quando permitiu que o jovem levantasse para respirar, Sócrates pediu que ele repetisse seu pedido. Quero conhecimento, ó grande mestre ele falou, com dificuldade. Sócrates o colocou novamente debaixo d água, só que dessa vez por mais tempo. Depois de repetidos mergulhos e respostas, o filósofo perguntou: O que você deseja? O jovem finalmente respondeu, ofegante: Ar! Quero ar! Bom respondeu Sócrates, quando você desejar o conhecimento tanto quanto deseja o ar, você o terá APRESENTAÇÃO DO PROFESSOR Já falamos sobre o curso! Agora, vamos nos apresentar também! Meu nome é Carlos Antônio Corrêa de Viana Bandeira, sou Bacharel em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), em 1994, e concluí, entre outros cursos, Economia Moderna pela George Washington University (GWU), em Washington, D.C., Estados Unidos da América, em Fui Estagiário do Escritório Arruda Alvim & Tereza Alvim Advogados Associados S/C, Auxiliar Jurídico da Federação Brasileira das Associações dos Bancos (FEBRABAN), Advogado atuante na Área Cível e Empresarial, Juiz de Direito, Juiz Eleitoral, Procurador-Geral Adjunto da Fazenda Nacional Substituto, Coordenador-Geral Jurídico da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), Conselheiro Fiscal de sociedades de economia mista do 4

6 governo federal e Palestrante de Cursos de Formação para Procuradores da Fazenda Nacional. Com muita satisfação, hoje sou Procurador da Fazenda Nacional, lotado em Brasília, e, há alguns anos, Professor do Ponto dos Concursos. É isso aí! Esse é o nosso convite, portanto, para caminharmos juntos em direção aos concursos públicos com a LEI N na bagagem! Na aula de hoje teremos TEORIA e EXERCÍCIOS COMENTADOS a respeito dos seguintes assuntos: Disposições Gerais da Lei n ! Desde já, desejo-lhe pleno sucesso e muitas felicidades! Abraços, Carlos Antônio Bandeira 2. DISPOSIÇÕES GERAIS DA LEI N Para começar esta matéria, precisamos conferir as DISPOSIÇÕES GERAIS da Lei n , de 2 de junho de ! Nesta aula, iremos abordar os seguintes aspectos da lei: Alcance; Agente Público; Obrigações dos Agentes Públicos; Ressarcimento Integral; Perda dos Bens ou Valores Ilícitos; 1 Dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, indireta ou fundacional e dá outras providências. 5

7 Indisponibilidade de Bens do Indiciado; Responsabilidade na Sucessão (por morte)! LEI improbidade Administrativa É melhor você tentar algo, vê-lo não funcionar e aprender com isso, do que não fazer nada. (Mark Zuckerberg) ALCANCE A Lei de Improbidade Administrativa tem ALCANCE previsto para os atos de improbidade praticados: a. por QUALQUER AGENTE PÚBLICO, SERVIDOR ou NÃO SERVIDOR; b. CONTRA: i. a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos poderes da união, dos estados, do distrito federal, dos municípios ou de território; ii. alguma empresa incorporada ao patrimônio público; iii. alguma entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com MAIS DE CINQUENTA POR CENTO do patrimônio ou da receita anual; iv. algum patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público; ATENÇÃO: nesse caso, a SANÇÃO PATRIMONIAL limita-se à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos ($$$)! v. ENTIDADE cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com MENOS DE CINQÜENTA POR CENTO DO PATRIMÔNIO ou da RECEITA ANUAL! ATENÇÃO: nesse caso, também a SANÇÃO PATRIMONIAL limita-se à repercussão do ilícito sobre a 6

8 contribuição dos cofres públicos ($$$)! LEI improbidade Administrativa Art. 1 o Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei. Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos AGENTE PÚBLICO Ø AGENTE PÚBLICO: de acordo com seu art. 2 o, para os efeitos da Lei de Improbidade Administrativa, AGENTE PÚBLICO é todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior. CUIDADO: a lei também ALCANÇA A PESSOA QUE NÃO FOR AGENTE PÚBLICO que: induzir ou concorrer para a prática do ato de improbidade; 7

9 ou se beneficie do ato de improbidade sob qualquer forma direta ou indireta! Art. 2 o Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior. Art. 3 o As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta OBRIGAÇÕES DOS AGENTES PÚBLICOS Ø OBRIGAÇÕES DOS AGENTES PÚBLICOS: de acordo com o art. 4 o, OS AGENTES PÚBLICOS DE QUALQUER NÍVEL OU HIERARQUIA SÃO OBRIGADOS, no trato dos assuntos que lhe são afetos, a velar pela estrita observância dos princípios: da legalidade; da impessoalidade; da moralidade; e da publicidade. Art. 4 o Os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia são obrigados a velar pela estrita observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade no trato dos assuntos que lhe são afetos. 8

10 2.4. RESSARCIMENTO INTEGRAL Ø RESSARCIMENTO INTEGRAL: em caso de lesão ao patrimônio público: por AÇÃO OU OMISSÃO, DOLOSA OU CULPOSA, do AGENTE ou de TERCEIRO, dar-se-á o integral ressarcimento do dano! Art. 5 o Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente ou de terceiro, darse-á o integral ressarcimento do dano PERDA DOS BENS OU VALORES ILÍCITOS Ø PERDA DOS BENS OU VALORES ILÍCITOS: a lei também estabelece que haverá perda dos BENS ou VALORES: acrescentados ao patrimônio do AGENTE PÚBLICO ou TERCEIRO BENEFICIÁRIO DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO! Art. 6 o No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio INDISPONIBILIDADE DE BENS DO INDICIADO Ø REPRESENTAÇÃO AO MINISTÉRIO PULICO: a AUTORIDADE ADMINISTRATIVA RESPONSÁVEL PELO INQUÉRITO deverá REPRESENTAR AO MINISTÉRIO PÚBLICO, quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito para: a INDISPONIBILIDADE DOS BENS DO INDICIADO, que deverá recair sobre bens que assegurem o integral ressarcimento ($$$) do dano, ou sobre o acréscimo patrimonial resultante do enriquecimento ilícito. 9

11 ATENÇÃO: quanto à INDISPONIBILIDADE DE BENS DO INDICIADO, A ADMINISTRAÇÃO NÃO PODERÁ TOMAR ESSA PROVIDÊNCIA DIRETAMENTE! A autoridade competente deverá representar ao MINISTÉRIO PÚBLICO para que o faça! Art. 6 o No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio. Art. 7 o Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado. Parágrafo único. A indisponibilidade a que se refere o caput deste artigo recairá sobre bens que assegurem o integral ressarcimento do dano, ou sobre o acréscimo patrimonial resultante do enriquecimento ilícito RESPONSABILIDADE NA SUCESSÃO (POR MORTE) Ø RESPONSABILIDADE POR SUCESSÃO: o SUCESSOR daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se ENRIQUECER ILICITAMENTE está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança ($$$). Art. 8 o O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança. 10

12 3. AOS EXERCÍCIOS! Muito bem! Agora chegou a hora de ver na prática, como os temas da aula de hoje têm sido aplicados em provas de concurso! A vontade de vencer é importante, mas a vontade de se preparar é vital. (Joe Paterno, técnico de futebol americano) 11

13 EXERCÍCIOS COMENTADOS DISPOSIÇÕES GERAIS 1. CESPE - TJ-DFT - Cargos 13 e 14 (2015) Acerca dos atos de improbidade administrativa e das sanções previstas em lei, julgue o item a seguir. Tal qual o servidor público, uma pessoa sem qualquer vínculo contratual com o poder público está sujeita às disposições da Lei de Improbidade Administrativa. Isso se verifica, por exemplo, em caso de concorrência para a prática de ato ímprobo ou de autobenefício sob qualquer forma. Comentários: A proposição é VERDADEIRA, com base na Lei de Improbidade Administrativa e na jurisprudência do Superior de Justiça! CUIDADO: lembre-se, no entanto, que o ajuizamento da ação civil de improbidade apenas contra o particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda é inviável, segundo a jurisprudência! Art. 1 Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei. Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja 12

14 concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos. Art. 2 Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior. Art. 3 As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta. STJ: PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. LITISCONSÓRCIO PASSIVO. AUSÊNCIA DE INCLUSÃO DE AGENTE PÚBLICO NO PÓLO PASSIVO. IMPOSSIBILIDADE DE APENAS O PARTICULAR RESPONDER PELO ATO ÍMPROBO. PRECEDENTES. 1. Os particulares que induzam, concorram, ou se beneficiem de improbidade administrativa estão sujeitos aos ditames da Lei no 8.429/1992, não sendo, portanto, o conceito de sujeito ativo do ato de improbidade restrito aos agentes públicos (inteligência do art. 3 o da LIA). 2. Inviável, contudo, o manejo da ação civil de improbidade exclusivamente e apenas contra o particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda. 3. Recursos especiais improvidos. (REsp PA, Primeira Turma, Relator Ministro Sérgio Kukina, julgado em 25/2/2014, DJe de 6/3/2014). Resposta: Verdadeira. 13

15 2. CESPE - TCE-RN - Cargos 2 e 3 (2015) Com base na Lei n /1992, que trata de improbidade administrativa, julgue o próximo item. As sanções decorrentes de prática de atos de improbidade administrativa podem ser aplicadas aos agentes públicos e aos particulares. Comentários: A proposição é VERDADEIRA, de acordo com a Lei de Improbidade Administrativa! Art. 1 Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei. Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos. Art. 2 Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior. Art. 3 As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta. 14

16 STJ: PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. LITISCONSÓRCIO PASSIVO. AUSÊNCIA DE INCLUSÃO DE AGENTE PÚBLICO NO PÓLO PASSIVO. IMPOSSIBILIDADE DE APENAS O PARTICULAR RESPONDER PELO ATO ÍMPROBO. PRECEDENTES. 1. Os particulares que induzam, concorram, ou se beneficiem de improbidade administrativa estão sujeitos aos ditames da Lei no 8.429/1992, não sendo, portanto, o conceito de sujeito ativo do ato de improbidade restrito aos agentes públicos (inteligência do art. 3 o da LIA). 2. Inviável, contudo, o manejo da ação civil de improbidade exclusivamente e apenas contra o particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda. 3. Recursos especiais improvidos. (REsp PA, Primeira Turma, Relator Ministro Sérgio Kukina, julgado em 25/2/2014, DJe de 6/3/2014). Resposta: Verdadeira. 3. CESPE - TJ-DFT - Técnico Judiciário (2015) Julgue o item seguinte, com base no disposto na Lei de Improbidade Administrativa. O estagiário de órgão público não pode ser sujeito ativo de ato de improbidade administrativa, em virtude do vínculo precário e transitório que mantém com a administração pública. Comentários: A proposição é FALSA, com base na Lei de Improbidade Administrativa! No caso, ESTAGIÁRIO de órgão público enquadra-se no conceito de AGENTE PÚBLICO (art. 2 o, caput )! Art. 1 Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou 15

17 fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei. Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos. Art. 2 Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior. Resposta: Falsa. 4. CESPE - TCE-RN - Assessor Técnico Jurídico (2015) No que se refere à responsabilidade e ao controle da administração pública, julgue o item subsequente. A prática de ato de improbidade por particular prescinde da participação de agente público para sua configuração. Comentários: Errada. A proposição é FALSA, de acordo com a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça! Observe que o verbo "PRESCINDIR" significa "DISPENSAR", "NÃO PRECISAR DE"! No caso de improbidade administrativa, ela se caracteriza com a atuação, pelo menos, de um AGENTE PÚBLICO (a atuação exclusiva de particular não configura os ilícitos descritos na Lei de Improbidade Administrativa)! 16

18 STJ: PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. LITISCONSÓRCIO PASSIVO. AUSÊNCIA DE INCLUSÃO DE AGENTE PÚBLICO NO PÓLO PASSIVO. IMPOSSIBILIDADE DE APENAS O PARTICULAR RESPONDER PELO ATO ÍMPROBO. PRECEDENTES. 1. Os particulares que induzam, concorram, ou se beneficiem de improbidade administrativa estão sujeitos aos ditames da Lei no 8.429/1992, não sendo, portanto, o conceito de sujeito ativo do ato de improbidade restrito aos agentes públicos (inteligência do art. 3 o da LIA). 2. Inviável, contudo, o manejo da ação civil de improbidade exclusivamente e apenas contra o particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda. 3. Recursos especiais improvidos. (REsp PA, Primeira Turma, Relator Ministro Sérgio Kukina, julgado em 25/2/2014, DJe de 6/3/2014). Resposta: Falsa. 5. CESPE - TCE-RN - Cargos 2 e 3 (2015) Com base na Lei n /1992, que trata de improbidade administrativa, julgue o próximo item. As cominações da lei de improbidade administrativa alcançam os sucessores daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente. Comentários: CORRETA! A proposição é VERDADEIRA, de acordo com a Lei de Improbidade Administrativa! Art. 8 O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança. 17

19 Resposta: Verdadeira. 6. CESPE - TCE-RN - Auditor (2015) Na análise de contas de determinado estado da Federação no ano de 2012, o corpo técnico do tribunal de contas estadual (TCE) deparou-se com erro de cálculo de reajuste de precatório e outras possíveis irregularidades. O referido precatório foi reajustado de R$ 17 milhões, montante da dívida calculado em 1997, para R$ 165 milhões, em O refazimento do cálculo foi determinado pelo presidente do tribunal, mas o precatório não sofreu qualquer impugnação, mesmo diante do reajuste de mais de 1.000%. Por fim, foi selado termo de compromisso judicial para o pagamento parcelado de R$ 85 milhões, o que ainda representava um reajuste superior a 500% do valor original. Ocorre que, segundo os cálculos realizados pelo TCE, o reajuste aplicado ao valor original alcançaria o montante de R$ 72 milhões em lugar dos R$ 165 milhões apontados pelo setor de precatórios do respectivo tribunal de justiça. A situação foi levada para o pleno do referido TCE para análise e decisão. De acordo com a situação hipotética acima, julgue o seguinte item. Em caso de comprovação de irregularidades referentes a parcelas já pagas e enriquecimento ilícito de agentes públicos e terceiros, o presidente do TCE deverá requerer diretamente ao Poder Judiciário a indisponibilidade de bens dos envolvidos para assegurar o integral ressarcimento do dano. Comentários: Errada. A proposição é FALSA, de acordo com a Lei de Improbidade Administrativa! O requerimento pertinente à INDISPONIBILIDADE DE BENS DE INDICIADO, que responda por ato de improbidade administrativa (que cause lesão ao patrimônio público ou enseje enriquecimento ilícito) deve ser feito pelo MINISTÉRIO PÚBLICO (e não pelo tribunal de contas estadual)! Art. 7 Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado. Parágrafo único. A indisponibilidade a que se refere o caput deste 18

20 artigo recairá sobre bens que assegurem o integral ressarcimento do dano, ou sobre o acréscimo patrimonial resultante do enriquecimento ilícito. Resposta: Falsa. 7. CESPE - Telebras - Cargo 3 (2015) Julgue o item que se segue acerca de improbidade administrativa A indisponibilidade de bens do agente indiciado por improbidade administrativa tem natureza preventiva e, por isso, não se configura como sanção. Comentários: CORRETA! A proposição é VERDADEIRA, de acordo com a Lei de Improbidade Administrativa! A INDISPONIBILIDADE DE BENS DE INDICIADO constitui MEDIDA ACAUTELATÓRIA, que visa assegurar resultado futuro de eventual condenação (portanto, não é uma sanção)! A propósito, o requerimento pertinente à INDISPONIBILIDADE DE BENS DE INDICIADO, que responda por ato de improbidade administrativa (que cause lesão ao patrimônio público ou enseje enriquecimento ilícito) deve ser feito pelo MINISTÉRIO PÚBLICO (e não pelo tribunal de contas estadual)! Art. 7 Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado. Parágrafo único. A indisponibilidade a que se refere o caput deste artigo recairá sobre bens que assegurem o integral ressarcimento do dano, ou sobre o acréscimo patrimonial resultante do enriquecimento ilícito. Resposta: Verdadeira. 19

21 8. CESPE - TJ-DFT - Cargos 2, 3 e 5 a 12 (2015) Julgue o item a seguir à luz da Lei de Improbidade Administrativa. Considerando a interpretação conferida pelo Supremo Tribunal Federal ao conceito de agentes públicos, todos os agentes políticos estão sujeitos às disposições da Lei de Improbidade Administrativa. Comentários:. A proposição é FALSA, com base na lei que define os CRIMES DE RESPONSABILIDADE e regula o respectivo processo de julgamento, e também conforme a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal! Com base na referida lei, são AGENTES POLÍTICOS SUJEITOS À TIPIFICAÇÃO DE CRIME DE RESPONSABILIDADE (e não à Lei de Improbidade Administrativa): Presidente da República; Ministros de Estado; Ministros do Supremo Tribunal Federal; Procurador-Geral da República; Governadores; Secretários Estaduais. Lei n , de 1950: Art. 2º Os crimes definidos nesta lei, ainda quando simplesmente tentados, são passíveis da pena de perda do cargo, com inabilitação, até cinco anos, para o exercício de qualquer função pública, imposta pelo Senado Federal nos processos contra o Presidente da República ou Ministros de Estado, contra os Ministros do Supremo Tribunal Federal ou contra o Procurador Geral da República.... Art. 74. Constituem crimes de responsabilidade dos governadores dos Estados ou dos seus Secretários, quando por eles praticados, os atos definidos como crimes nesta lei. 20

22 STF: RECLAMAÇÃO. USURPAÇÃO DA COMPETÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. CRIME DE RESPONSABILIDADE. AGENTES POLÍTICOS. I. PRELIMINARES. QUESTÕES DE ORDEM. I.1. Questão de ordem quanto à manutenção da competência da Corte que justificou, no primeiro momento do julgamento, o conhecimento da reclamação, diante do fato novo da cessação do exercício da função pública pelo interessado. Ministro de Estado que posteriormente assumiu cargo de Chefe de Missão Diplomática Permanente do Brasil perante a Organização das Nações Unidas. Manutenção da prerrogativa de foro perante o STF, conforme o art. 102, I, c, da Constituição. Questão de ordem rejeitada. I.2. Questão de ordem quanto ao sobrestamento do julgamento até que seja possível realizá-lo em conjunto com outros processos sobre o mesmo tema, com participação de todos os Ministros que integram o Tribunal, tendo em vista a possibilidade de que o pronunciamento da Corte não reflita o entendimento de seus atuais membros, dentre os quais quatro não têm direito a voto, pois seus antecessores já se pronunciaram. Julgamento que já se estende por cinco anos. Celeridade processual. Existência de outro processo com matéria idêntica na seqüência da pauta de julgamentos do dia. Inutilidade do sobrestamento. Questão de ordem rejeitada. II. MÉRITO. II.1.Improbidade administrativa. Crimes de responsabilidade. Os atos de improbidade administrativa são tipificados como crime de responsabilidade na Lei n 1.079/1950, delito de 21

23 caráter político-administrativo. II.2.Distinção entre os regimes de responsabilização políticoadministrativa. O sistema constitucional brasileiro distingue o regime de responsabilidade dos agentes políticos dos demais agentes públicos. A Constituição não admite a concorrência entre dois regimes de responsabilidade políticoadministrativa para os agentes políticos: o previsto no art. 37, 4º (regulado pela Lei n 8.429/1992) e o regime fixado no art. 102, I, c, (disciplinado pela Lei n 1.079/1950). Se a competência para processar e julgar a ação de improbidade (CF, art. 37, 4º) pudesse abranger também atos praticados pelos agentes políticos, submetidos a regime de responsabilidade especial, ter-se-ia uma interpretação ab-rogante do disposto no art. 102, I, c, da Constituição. II.3.Regime especial. Ministros de Estado. Os Ministros de Estado, por estarem regidos por normas especiais de responsabilidade (CF, art. 102, I, c ; Lei n 1.079/1950), não se submetem ao modelo de competência previsto no regime comum da Lei de Improbidade Administrativa (Lei n 8.429/1992). II.4.Crimes de responsabilidade. Competência do Supremo Tribunal Federal. Compete exclusivamente ao Supremo Tribunal Federal processar e julgar os delitos político-administrativos, na hipótese do art. 102, I, c, da Constituição. Somente o STF pode processar e julgar Ministro de Estado no caso de crime de responsabilidade e, assim, eventualmente, determinar a perda do cargo ou a suspensão de direitos políticos. II.5.Ação de improbidade administrativa. Ministro de Estado que teve decretada a suspensão de seus direitos políticos pelo prazo de 8 anos e a perda da função pública por sentença do Juízo da 14ª Vara da Justiça Federal Seção Judiciária do Distrito Federal. Incompetência dos juízos de primeira instância para processar e julgar ação civil de improbidade administrativa ajuizada contra agente político que possui prerrogativa de foro perante o Supremo Tribunal Federal, por crime de responsabilidade, conforme o art. 102, I, c, da Constituição. 22

24 III. RECLAMAÇÃO JULGADA PROCEDENTE. (Rcl 2138, Relator atual Ministro Nelson Jobim, Relator para acórdão Ministro Gilmar Mendes, julgado em 20/6/2007, DJe 18/4/2008). Resposta: Falsa. 9. CESPE - STJ - Cargos 3 e 14 (2015) Julgue o item seguinte, acerca do controle exercido e sofrido pela administração pública. Membros do Ministério Público não podem sofrer sanções por ato de improbidade administrativa em razão de seu enquadramento como agentes políticos e de sua vitaliciedade no cargo. Comentários: Errada. A proposição é FALSA, com base na lei que define os CRIMES DE RESPONSABILIDADE e regula o respectivo processo de julgamento, e também conforme a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal! Com base na referida lei, são AGENTES POLÍTICOS SUJEITOS À TIPIFICAÇÃO DE CRIME DE RESPONSABILIDADE (e não à Lei de Improbidade Administrativa): Presidente da República; Ministros de Estado; Ministros do Supremo Tribunal Federal; Procurador-Geral da República; Governadores; Secretários Estaduais. Logo, por não serem considerados os MEMBROS DO MINISTÉRIO PÚBLICO agentes políticos, para efeitos da Lei n , de 1950, são eles sujeitos à LEI DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA! Lei n , de 1950: Art. 2º Os crimes definidos nesta lei, ainda quando simplesmente tentados, são passíveis da pena de perda do cargo, com inabilitação, 23

25 até cinco anos, para o exercício de qualquer função pública, imposta pelo Senado Federal nos processos contra o Presidente da República ou Ministros de Estado, contra os Ministros do Supremo Tribunal Federal ou contra o Procurador Geral da República.... Art. 74. Constituem crimes de responsabilidade dos governadores dos Estados ou dos seus Secretários, quando por eles praticados, os atos definidos como crimes nesta lei. STF: RECLAMAÇÃO. USURPAÇÃO DA COMPETÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. CRIME DE RESPONSABILIDADE. AGENTES POLÍTICOS. I. PRELIMINARES. QUESTÕES DE ORDEM. I.1. Questão de ordem quanto à manutenção da competência da Corte que justificou, no primeiro momento do julgamento, o conhecimento da reclamação, diante do fato novo da cessação do exercício da função pública pelo interessado. Ministro de Estado que posteriormente assumiu cargo de Chefe de Missão Diplomática Permanente do Brasil perante a Organização das Nações Unidas. Manutenção da prerrogativa de foro perante o STF, conforme o art. 102, I, c, da Constituição. Questão de ordem rejeitada. I.2. Questão de ordem quanto ao sobrestamento do julgamento até que seja possível realizá-lo em conjunto com outros processos sobre o mesmo tema, com participação de todos os Ministros que integram o Tribunal, tendo em vista a possibilidade de que o pronunciamento da Corte não reflita o entendimento de seus atuais membros, dentre os quais quatro não têm direito a voto, pois seus antecessores já se pronunciaram. Julgamento que já se estende por cinco anos. Celeridade processual. Existência de outro processo com matéria idêntica na seqüência da pauta de julgamentos do dia. Inutilidade do 24

26 sobrestamento. Questão de ordem rejeitada. II. MÉRITO. II.1.Improbidade administrativa. Crimes de responsabilidade. Os atos de improbidade administrativa são tipificados como crime de responsabilidade na Lei n 1.079/1950, delito de caráter político-administrativo. II.2.Distinção entre os regimes de responsabilização políticoadministrativa. O sistema constitucional brasileiro distingue o regime de responsabilidade dos agentes políticos dos demais agentes públicos. A Constituição não admite a concorrência entre dois regimes de responsabilidade político-administrativa para os agentes políticos: o previsto no art. 37, 4º (regulado pela Lei n 8.429/1992) e o regime fixado no art. 102, I, c, (disciplinado pela Lei n 1.079/1950). Se a competência para processar e julgar a ação de improbidade (CF, art. 37, 4º) pudesse abranger também atos praticados pelos agentes políticos, submetidos a regime de responsabilidade especial, ter-se-ia uma interpretação ab-rogante do disposto no art. 102, I, c, da Constituição. II.3.Regime especial. Ministros de Estado. Os Ministros de Estado, por estarem regidos por normas especiais de responsabilidade (CF, art. 102, I, c ; Lei n 1.079/1950), não se submetem ao modelo de competência previsto no regime comum da Lei de Improbidade Administrativa (Lei n 8.429/1992). II.4.Crimes de responsabilidade. Competência do Supremo Tribunal Federal. Compete exclusivamente ao Supremo Tribunal Federal processar e julgar os delitos político-administrativos, na hipótese do art. 102, I, c, da Constituição. Somente o STF pode processar e julgar Ministro de Estado no caso de crime de responsabilidade e, assim, eventualmente, determinar a perda do cargo ou a suspensão de direitos políticos. II.5.Ação de improbidade administrativa. Ministro de Estado que teve decretada a suspensão de seus direitos políticos pelo prazo de 8 anos e 25

27 a perda da função pública por sentença do Juízo da 14ª Vara da Justiça Federal Seção Judiciária do Distrito Federal. Incompetência dos juízos de primeira instância para processar e julgar ação civil de improbidade administrativa ajuizada contra agente político que possui prerrogativa de foro perante o Supremo Tribunal Federal, por crime de responsabilidade, conforme o art. 102, I, c, da Constituição. III. RECLAMAÇÃO JULGADA PROCEDENTE. (Rcl 2138, Relator atual Ministro Nelson Jobim, Relator para acórdão Ministro Gilmar Mendes, julgado em 20/6/2007, DJe 18/4/2008). Resposta: Falsa. 10. CESPE - STJ - Analista Judiciário (2015) Acerca do processo administrativo e da improbidade administrativa, julgue o item que se segue. Os sucessores da pessoa que causar lesão ao patrimônio público ou enriquecer-se ilicitamente poderão sofrer as consequências das sanções patrimoniais previstas na Lei de Improbidade Administrativa até o limite do valor da herança. Comentários: CORRETA! A proposição é VERDADEIRA, de acordo com a Lei de Improbidade Administrativa! Art. 8 O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança. Resposta: Verdadeira. 11. CESPE - FUB - Administrador (2015) No que tange à improbidade administrativa e ao processo administrativo federal, julgue o seguinte item. 26

28 Em relação ao alcance subjetivo da improbidade administrativa, verifica-se que os órgãos da administração direta e indireta dos três poderes e de qualquer um dos entes federados configuram-se como sujeitos passivos imediatos do ato caracterizado pela improbidade administrativa. Comentários: CORRETA! A proposição é VERDADEIRA, de acordo com a Lei de Improbidade Administrativa! Vejamos: a. SUJEITO ATIVO: agentes públicos; ou particulares; b. SUJEITO PASSIVO: Administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território; empresa incorporada ao patrimônio público; ou entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual; entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público; entidade criada ou custeada pelo erário com menos de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual. Art. 1 Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por 27

29 Resposta: Verdadeira. LEI improbidade Administrativa cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei. Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos. Art. 2 Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior. Art. 3 As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta. 12. CESPE - FUB - Administrador (2015) No que tange à improbidade administrativa e ao processo administrativo federal, julgue o seguinte item. Em inquéritos que apurem crime de improbidade administrativa, é vedado à autoridade administrativa responsável pelo inquérito decretar a indisponibilidade dos bens do indiciado, pois a presunção de inocência é um direito constitucionalmente protegido. Comentários: Errada. A proposição é FALSA, de acordo com a Lei de Improbidade Administrativa! 28

30 Primeiramente, as condutas enquadradas nos arts. 9 o, 10 e 11, são descritas como ATOS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA (e não crimes de improbidade administrativa)! Ademais, o art. 19 descreve conduta de crime relacionado com representação por ato de improbidade administrativa contra quem o sabe ser inocente! Por outro lado, o PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA PRESUNÇÃO DA INOCÊNCIA não impede a concretização da INDISPONIBILIDADE DE BENS DE INDICIADO, que é MEDIDA PROCESSUAL ACAUTELATÓRIA, que visa assegurar resultado futuro de eventual condenação no âmbito de RESPONSABILIDADE CIVIL PATRIMONIAL, decorrente de conduta supostamente tida como ato de improbidade administrativa (e não crime de improbidade administrativa)! Todavia, há outro detalhe nessa questão: o requerimento pertinente à INDISPONIBILIDADE DE BENS DE INDICIADO, que responda por ato de improbidade administrativa (que cause lesão ao patrimônio público ou enseje enriquecimento ilícito) deve ser realmente feito pelo MINISTÉRIO PÚBLICO (e não diretamente pela autoridade que conduz o inquérito)! Art. 7 Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado. Parágrafo único. A indisponibilidade a que se refere o caput deste artigo recairá sobre bens que assegurem o integral ressarcimento do dano, ou sobre o acréscimo patrimonial resultante do enriquecimento ilícito.... Art. 19. Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente público ou terceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente. Pena: detenção de seis a dez meses e multa. Parágrafo único. Além da sanção penal, o denunciante está sujeito a indenizar o denunciado pelos danos materiais, morais ou à imagem que 29

31 houver provocado. Resposta: Verdadeira. 13. CESPE - FUB - Auditor (2015) A respeito do controle da administração pública, julgue o próximo item. O particular tem legitimidade para figurar como sujeito ativo de ato de improbidade administrativa, isolada e independentemente da participação de agentes públicos. Comentários: Errada. A proposição é FALSA, de acordo com a Lei de Improbidade Administrativa! Art. 3 As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta. STJ: PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. LITISCONSÓRCIO PASSIVO. AUSÊNCIA DE INCLUSÃO DE AGENTE PÚBLICO NO PÓLO PASSIVO. IMPOSSIBILIDADE DE APENAS O PARTICULAR RESPONDER PELO ATO ÍMPROBO. PRECEDENTES. 1. Os particulares que induzam, concorram, ou se beneficiem de improbidade administrativa estão sujeitos aos ditames da Lei no 8.429/1992, não sendo, portanto, o conceito de sujeito ativo do ato de improbidade restrito aos agentes públicos (inteligência do art. 3 o da LIA). 2. Inviável, contudo, o manejo da ação civil de improbidade exclusivamente e apenas contra o particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda. 30

32 3. Recursos especiais improvidos. (REsp PA, Primeira Turma, Relator Ministro Sérgio Kukina, julgado em 25/2/2014, DJe de 6/3/2014). Resposta. Falsa. 14. CESPE - FUB - Conhecimentos básicos (2015) De acordo com as disposições da Lei n /1992 e do Estatuto da UnB, julgue os itens 32 e 33. O servidor público que praticar ato de improbidade administrativa que implique em enriquecimento ilícito estará sujeito à perda de bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio. Em caso de óbito do agente público autor da improbidade, esse ônus não será extensível aos seus sucessores. Comentários: Errada. A proposição é FALSA, de acordo com a Lei de Improbidade Administrativa! A primeira parte correta (art. 6 o ), mas a segunda está equivocada, pois o SUCESSOR daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está SUJEITO ÀS COMINAÇÕES DESTA LEI ATÉ O LIMITE DO VALOR DA HERANÇA! Art. 6 No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio.... Art. 8 O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança. Resposta: Falsa. 15. CESPE - FUB - Assistente em Administração (2015) Julgue o item subsecutivo, com base nas disposições da Lei n /

33 Organização privada que não possua a maior parte do seu patrimônio formada por capital público poderá ser vítima de improbidade administrativa, caracterizando-se como sujeito passivo. Comentários: CORRETA! A proposição é VERDADEIRA, de acordo com a Lei de Improbidade Administrativa! Art Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos. Resposta: Verdadeira. 16. FCC - TCM-RJ - Auditor-Substituto de Conselheiro (2015) Suponha que o Estado participe, minoritariamente, do capital social de uma empresa privada voltada ao desenvolvimento e exploração de fontes alternativas de energia. Considere que diretores da referida empresa receberam propina para beneficiar fornecedor que celebrou vários contratos de fornecimento de equipamentos com preços claramente acima dos praticados no mercado. Nessa situação, as penalidades previstas na Lei de Improbidade Administrativa a) não são aplicáveis, tendo em vista que o dano foi suportado por entidade que não integra a Administração direta ou indireta. b) são aplicáveis apenas aos diretores da empresa, a qual, por contar com participação pública em seu capital é sujeito passivo de ato de improbidade, não alcançando, contudo, particulares envolvidos no superfafuramento. c) não são aplicáveis, eis que a situação narrada não envolve procedimento licitatório e insere-se no âmbito da responsabilização civil e societária. 32

34 d) aplicam-se aos diretores e a particulares que tenham se beneficiado, direta ou indiretamente do ato, limitando-se a sanção patrimonial à participação do Estado no capital ou patrimônio líquido da empresa. e) são aplicáveis aos diretores e aos particulares envolvidos, desde que possa ser segregado o prejuízo suportado diretamente pelo Estado e comprovado enriquecimento ilícito dos agentes ativos. Comentários: A resposta do gabarito é a alternativa D! A PARTICIPAÇÃO ACIONÁRIA MINORITÁRIA DO ESTADO no capital da empresa privada sujeita-a às PENALIDADES POR IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. Ademais, o conceito de AGENTE PÚBLICO é amplo, e também alcança os DIRIGENTES da referida empresa privada. Todavia, nesses casos, A SANÇÃO PATRIMONIAL LIMITA-SE À REPERCUSSÃO DO ILÍCITO SOBRE A CONTRIBUIÇÃO DOS COFRES PÚBLICOS. Incluem-se na responsabilização os PARTICULARES que tenham induzido ou concorrido para a prática do ato de improbidade ou dele tenham se beneficiado sob qualquer forma direta ou indireta. Art. 1 Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei. Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos. Art. 2 Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo 33

35 aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior. Art. 3 As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta. Resposta: Alternativa D. 17. FCC - TCE-CE - Analista de Controle Externo-Atividade Jurídica (2015) Medésio associa-se com Dionísio, servidor público federal, para intermediar a liberação de pensões e aposentadorias para pessoas que não preenchem os requisitos legais, recebendo, para tanto, vantagens econômicas com o esquema fraudulento. Identificado o esquema, Dionísio a) e Medésio não responderão por improbidade administrativa, cabendo a responsabilização ser efetuada nos termos da legislação penal. b) responderá por improbidade administrativa, nos termos da Lei n /92, e Medésio responderá nos termos da legislação penal. c) responderá por improbidade administrativa, nos termos da Lei n /92, e Medésio responderá nos termos da legislação civil. d) e Medésio responderão por improbidade administrativa, nos termos da Lei n /92. e) e Medésio poderão ser absolvidos de eventual responsabilização por ato de improbidade administrativa se devolverem todas as vantagens recebidas pelo esquema fraudulento. Comentários: A resposta do gabarito é a alternativa D! Incluem-se na responsabilização os PARTICULARES que tenham induzido ou concorrido para a prática do ato de improbidade ou dele tenham se beneficiado sob qualquer forma direta ou indireta. Por isso, MEDÉSIO e DIONÍSIO respondem pelo ilícito. 34

36 Art. 2 Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior. Art. 3 As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta. Resposta: Alternativa D. 18. FCC - CNMP - Analista do CNMP (2015) Suponha que gestores de empresa privada, na qual a União detenha participação no respectivo capital social, tenham recebido comissão de prestadores de serviços da referida empresa para contratá-los por valores significativamente superiores aos praticados no mercado. No caso narrado, de acordo com as disposições da Lei federal n o 8.429/92, que dispõe sobre os atos de improbidade administrativa, a) a responsabilização dos gestores e dos fornecedores condiciona-se à comprovação de prejuízo direto à União, eis que a Lei de Improbidade não alcança atos praticados contra empresas privadas. b) os gestores da empresa responderão por ato de improbidade que causa prejuízo ao erário, desde que comprovado enriquecimento ilícito, hipótese em que também serão alcançados os particulares que tenham se beneficiado diretamente da conduta dos agentes públicos. c) os envolvidos somente estão sujeitos às penas estabelecidas no referido diploma legal se a participação da União no capital social da empresa for majoritária. d) tanto os gestores como os fornecedores estarão sujeitos às penas previstas na Lei de Improbidade, nos limites estabelecidos no referido diploma legal, independentemente do percentual de participação acionária da União no capital da empresa. 35

37 e) apenas os gestores da empresa podem ser apenados por ato de improbidade, nos limites de sua responsabilidade e limitada a sanção patrimonial à contribuição da União no capital da empresa. Comentários: A resposta do gabarito é a alternativa D! A PARTICIPAÇÃO ACIONÁRIA DO ESTADO, AINDA QUE MINORITÁRIA, no capital de empresa privada sujeita-a às PENALIDADES POR IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. Ademais, o conceito de AGENTE PÚBLICO é amplo, e também alcança os GESTORES da referida empresa privada. Todavia, nesses casos, A SANÇÃO PATRIMONIAL LIMITA-SE À REPERCUSSÃO DO ILÍCITO SOBRE A CONTRIBUIÇÃO DOS COFRES PÚBLICOS. Incluem-se na responsabilização os FORNECEDORES (PARTICULARES) que tenham induzido ou concorrido para a prática do ato de improbidade ou dele tenham se beneficiado sob qualquer forma direta ou indireta. Art. 1 Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei. Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.... Art. 3 As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a 36

38 prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta. Resposta: Alternativa D. 19. FCC - TCE-CE - Conselheiro Substituto (2015) Considere que o Estado tenha adquirido participação minoritária no capital social de uma empresa privada, a título de fomento aos investimentos por esta realizados em inovação tecnológica e, por força de acordo de acionistas, eleja um representante no Conselho de Administração da companhia. Ocorre que o diretor financeiro da empresa praticou uma série de atos de gestão que importaram significativo prejuízo financeiro e patrimonial à empresa. De acordo com as disposições da Lei n /1992 a) apenas o representante do Estado está sujeito à penalização por ato de improbidade administrativa, que engloba também condutas omissivas. b) apenas o diretor da empresa está sujeito à penalização por ato de improbidade administrativa, que pressupõe conduta comissiva. c) todos aqueles que se beneficiaram, direta ou indiretamente, da conduta em questão, estão sujeitos às penalidades por improbidade administrativa. d) apenas aqueles que agiram com dolo e que obtiveram enriquecimento ilícito podem ser apenados por improbidade administrativa. e) nenhum dos apontados está sujeito às penas previstas na referida Lei, tendo em vista não se tratar de entidade integrante da Administração pública direta ou indireta. Comentários: A resposta do gabarito é a alternativa C! A resposta do gabarito é a alternativa D! A PARTICIPAÇÃO ACIONÁRIA DO ESTADO, AINDA QUE MINORITÁRIA, no capital de empresa privada sujeita-a às PENALIDADES POR IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. Ademais, o conceito de AGENTE PÚBLICO é amplo, e também alcança o DIRIGENTE FINANCEIRO da referida empresa privada. Todavia, nesses casos, A SANÇÃO PATRIMONIAL LIMITA-SE À REPERCUSSÃO DO ILÍCITO SOBRE A CONTRIBUIÇÃO DOS COFRES PÚBLICOS. 37

39 Incluem-se na responsabilização os PARTICULARES que tenham induzido ou concorrido para a prática do ato de improbidade ou dele tenham se beneficiado sob qualquer forma direta ou indireta. Art. 1 Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei. Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos. Art. 2 Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior. Art. 3 As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta. Resposta: Alternativa C. 20. FCC - TCM-GO - Auditor de Controle Externo (2015) Diretor Presidente de uma empresa com participação minoritária do Estado em seu capital social, firmou diversas contratações danosas à empresa, com preços muito acima daqueles praticados pelo mercado, havendo, ainda, 38

40 indícios de que tenha recebido vantagens pessoais das empresas contratadas. De acordo com a Lei n /92, que trata dos atos de improbidade administrativa, a) o Diretor Presidente estará sujeito às penas da Lei de Improbidade Administrativa apenas se for agente público ou possuir algum vínculo funcional ou estatutário com o Estado que o equipare a tal categoria. b) os atos praticados não podem ser enquadrados como de improbidade administrativa, haja vista a natureza privada da empresa. c) o Diretor Presidente pode ser sujeito ativo de ato de improbidade, limitada a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre as contribuições dos cofres públicos. d) os atos praticados podem configurar improbidade administrativa apenas na hipótese de comprovado enriquecimento ilícito do Diretor Presidente. e) a caracterização de improbidade administrativa pressupõe a comprovação de prejuízo direto ao ente público, no caso o Estado, não bastando a condição de acionista da empresa. Comentários: ALTERNATIVAS A e B : erradas. A PARTICIPAÇÃO ACIONÁRIA DO ESTADO, AINDA QUE MINORITÁRIA, no capital de empresa privada sujeita-a às PENALIDADES POR IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. Ademais, o conceito de AGENTE PÚBLICO é amplo, e também alcança o DIRETOR PRESIDENTE da referida empresa privada. Nesse caso, ademais, NÃO HÁ NECESSIDADE DE SERVIDOR PÚBLICO PARA SER RESPONSABILIZADO. Art. 1 Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei. Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os 39

41 atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos. Art. 2 Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior. ALTERNATIVA C : CORRETA! No caso, A SANÇÃO PATRIMONIAL LIMITA-SE À REPERCUSSÃO DO ILÍCITO SOBRE A CONTRIBUIÇÃO DOS COFRES PÚBLICOS. Art Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos. ALTERNATIVA D : errada. As classificações de atos de improbidade administrativa dividem-se em três categorias distintas, às quais se sujeita o DIRETOR PRESIDENTE. Art. 9 Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de 40

42 vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1 desta lei, e notadamente:... Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:... Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente: (...). ALTERNATIVA E : errada. Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe: I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento; II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas. Resposta: Alternativa C. 21. FCC - TJ-AP - Analista Judiciário (2014) A Lei n /1992, promulgada para regulamentar o artigo 37, caput, da Constituição Federal, disciplina os denominados Atos de Improbidade Administrativa, compreendendo os que importam enriquecimento ilícito, causam prejuízo ao erário e atentam contra os princípios da Administração pública. Podem ser sujeito passivo destes atos 41

43 a) a Administração pública direta e a indireta, inclusive a fundacional, excluindo-se, no entanto, as sociedades de economia mista exploradoras de atividade econômica. b) a Administração direta e a indireta, inclusive a fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. c) a Administração pública direta e as entidades que compõem a Administração pública indireta, excetuando-se as sociedades de economia mista prestadoras de serviço público ou exploradoras de atividade econômica. d) entidades que recebam subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como aquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de 50% do patrimônio ou da receita anual, desde que, neste caso, não haja correlação entre sanção patrimonial e a repercussão do ilícito sobre a contribuição do erário. e) a Administração pública direta e a indireta, inclusive a fundacional, excluindo-se as pessoas jurídicas de direito privado. Comentários: O gabarito é a ALTERNATIVA B, com base na Lei de Improbidade Administrativa! Art. 1 Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei. Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição 42

44 dos cofres públicos. Resposta: Alternativa B. 22. FCC - PGE-BA - Analista de Procuradoria (2013) Diretores de empresa privada que recebeu subvenção do Estado da Bahia desviaram recursos da referida empresa com auxílio de servidor público, que também se beneficiou financeiramente dessa prática. De acordo com a Lei n /92, que trata dos atos de improbidade administrativa, a) todos estão sujeitos às penas da Lei de Improbidade Administrativa, limitando-se a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre os cofres públicos. b) apenas o servidor público sujeita-se às penas da Lei de Improbidade Administrativa, respondendo os diretores civilmente pelos eventuais prejuízos causados à Administração. c) nenhum dos citados está sujeito às penas da Lei de Improbidade Administrativa, salvo se a contribuição do poder público à empresa superar 50% do seu capital social. d) apenas os dirigentes estão sujeitos às penas da Lei de Improbidade Administrativa, respondendo o servidor exclusivamente na esfera disciplinar. e) todos estão sujeitos à Lei de Improbidade Administrativa, desde que comprovado, cumulativamente, lesão ao patrimônio público, enriquecimento ilícito e violação aos princípios da Administração Pública. Comentários: O gabarito é a ALTERNATIVA A, com base na Lei de Improbidade Administrativa! Art. 1 Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário 43

45 haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei. Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos. Art. 2 Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior. Resposta: Alternativa A. 23. FCC - TRT 6 a Região - Juiz do Trabalho (2013) De acordo com a Lei n /92, que dispõe sobre as condutas passíveis de caracterização como ato de improbidade administrativa, ( ) são sujeitos ativos, além dos agentes públicos, qualquer pessoa que induza ou concorra para a prática do ato ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta. Comentários: CORRETA! Art. 2 o Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior. Art. 3 o As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele 44

46 que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta. Resposta: Verdadeira. 24. FCC - MPE-SE - Analista - Direito (2013) O artigo 1 o da Lei n /92 elenca os possíveis sujeitos passivos imediatos do ato de improbidade administrativa, dentre eles NÃO figuram a) empresa ou entidade para cuja criação o erário haja concorrido ou concorra com pelo menos 50% do patrimônio ou da receita anual. b) órgãos da Administração indireta ou fundacional. c) órgãos da Administração direta. d) empresa ou entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo fiscal ou creditício de órgão público. e) empresa incorporada ao patrimônio público. Comentários: A resposta do gabarito é a alternativa A! Veja bem que não é com PELO MENOS, mas com MENOS de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual! Art. 1 o Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta (Alternativa C ), indireta ou fundacional (Alternativa B ) de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público (Alternativa E ) ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei. Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público (Alternativa D ) bem como daquelas para cuja 45

47 criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual (Alternativa A ), limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos. Resposta: alternativa A. 25. FCC - MPE-SE - Analista - Direito (2013) O Art. 37, 4 o, da Constituição Federal foi regulamentado pela Lei n o 8.249/1992, que dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício do mandato, cargo, emprego ou função na Administração pública direta, indireta ou fundacional e dá outras providências. Nos termos da lei, configuram improbidade administrativa, os atos de enriquecimento ilícito, a) praticados por agente público, servidor ou não, ficando fora do âmbito de incidência da lei os atos que causam prejuízo ao erário e os que atentam contra os princípios da Administração pública. b) os atos que causam prejuízo ao erário e os que atentam contra os princípios da Administração pública, desde que praticados por servidor público. Atos da mesma natureza praticados por agente público não qualificado, pela lei, como servidor público são punidos na forma da Lei. c) os atos que causam prejuízo ao erário e os que atentam contra os princípios da Administração pública praticados por agente público, servidor ou não, contra a Administração pública direta. Atos da mesma natureza praticados por agente público, servidor ou não, em face da administração indireta ou fundacional são punidos na forma da Lei. d) os atos que causam prejuízo ao erário e os que atentam contra os princípios da Administração pública praticados por agente público, servidor ou não, contra a Administração pública direta, indireta ou fundacional. Atos da mesma natureza praticados por agente público, servidor ou não, em face de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de 50% (cinquenta por cento) do patrimônio ou da receita anual são punidos na forma da Lei. e) N.d.a. Comentários: 46

48 Primeiramente, visualize o dispositivo constitucional apontado pela banca! CF: Art o Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível. Agora, vamos lá! ALTERNATIVA A : errada. Está correto afirmar que os AGENTES PÚBLICOS OU NÃO estão sujeitos a praticar atos de improbidade administrativa! Mas, o restante da proposição contraria os arts. 10 e 11, da Lei de Improbidade Administrativa! Art. 1 o Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei. Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.... Art. 9 o Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou 47

49 atividade nas entidades mencionadas no art. 1 desta lei, e notadamente:... Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:... Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente: ALTERNATIVA B : errada, porque contraria também o art. 1 o, caput, da Lei n ! Veja que, nessa questão, a banca utiliza NA FORMA DA LEI para se referir a outras legislações que não seja a Lei n ! ALTERNATIVA C : errada. Em todos os mencionados casos aplica-se a Lei de Improbidade Administrativa! Art. 1 o Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei. Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos. 48

50 ALTERNATIVA D : errada. Em todos os mencionados casos aplica-se a Lei de Improbidade Administrativa! Art. 1 o Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei. Resposta: alternativa E. 26. FCC - TJ-PE - Juiz (2013) Nos termos da Lei Federal n o 8.429/92, a) ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, desde que dolosa, do agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano b) no caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário o quíntuplo dos bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio. c) reputa-se agente público, para os efeitos daquela lei, todo aquele que exerce, necessariamente de modo permanente e remunerado, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades da Administração direta ou indireta. d) suas disposições são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta. e) os agentes públicos são obrigados a velar pela estrita observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade no trato dos assuntos que lhe são afetos, exceto se ocupantes de cargo ou emprego que não exija formação superior. Comentários: 49

51 ALTERNATIVA A : errada. Lembre-se que a lei prevê a ação DOLOSA e a CULPOSA também! Art. 5 o Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano. ALTERNATIVA B : errada. No caso de enriquecimento ilícito, o agente ou o terceiro PERDERÁ OS BENS OU VALORES ACRESCIDOS INDEVIDAMENTE AO SEU PATRIMÔNIO! Art. 6 o No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio. ALTERNATIVA C : errada. A lei inclui no conceito de agente público os que estejam exercendo A FUNÇÃO TRANSITORIAMENTE ou SEM REMUNERAÇÃO! Art. 2 o Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior. ALTERNATIVA D : CORRETA. Art. 3 o As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta. ALTERNATIVA E : errada. OS AGENTES DE QUALQUER NÍVEL OU HIERARQUIA têm o dever de velar pelos princípios da LEGALIDADE, 50

52 IMPESSOALIDADE, MORALIDADE e PUBLICIDADE no trato dos assuntos que lhe são afetos! Art. 4 o Os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia são obrigados a velar pela estrita observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade no trato dos assuntos que lhe são afetos. Resposta: alternativa D. 27. FCC - TRT 1 a Região - Analista Judiciário (2013) Determinada empresa privada recebeu subvenção do Poder Público para desenvolver e implantar programa de irrigação em áreas carentes de município do nordeste atingido por estiagem. Dirigente dessa empresa aplicou os recursos oriundos da subvenção estatal em área de sua propriedade e em área de propriedade do servidor público responsável pela liberação da subvenção, deixando de cumprir as obrigações assumidas com o poder público. De acordo com as disposições da Lei n /92, que trata dos atos de improbidade administrativa, a) apenas a conduta do servidor é passível de caracterização como ato de improbidade. b) ambas as condutas, do servidor e do dirigente, são passíveis de caracterização como ato de improbidade desde que configurado enriquecimento ilícito. c) apenas a conduta do dirigente é passível de caracterização como ato de improbidade, sendo a do servidor passível de apuração disciplinar. d) apenas a conduta do servidor é passível de caracterização como ato de improbidade, desde que configurado enriquecimento ilícito e violação de dever funcional. e) ambas as condutas, do servidor e do dirigente, são passíveis de caracterização como ato de improbidade, limitada a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre o montante da subvenção. Comentários: A resposta do gabarito é a alternativa E! 51

53 O AGENTE PÚBLICO e o TERCEIRO são enquadráveis nos arts. 1 o, parágrafo único, 2 o e 3 o, da Lei n ! Art. 1 o Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei. Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos. Art. 2 o Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior. Art. 3 o As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta. Resposta: alternativa E. 28. FCC - TRT 9 a Região - Técnico Judiciário (2013) Dentre as possíveis providências expressamente constantes da Lei n /92, que cabem à autoridade administrativa responsável diante de ato de improbidade que cause lesão ao patrimônio público está 52

54 ( ) a faculdade de providenciar diretamente a indisponibilidade dos bens do indiciado no inquérito, mediante comunicação aos órgãos públicos oficiais. Comentários: Errada. A ADMINISTRAÇÃO NÃO PODERÁ TOMAR ESSA PROVIDÊNCIA DIRETAMENTE! A autoridade competente deverá representar ao MINISTÉRIO PÚBLICO para que o faça! Art. 7 o Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado. Parágrafo único. A indisponibilidade a que se refere o caput deste artigo recairá sobre bens que assegurem o integral ressarcimento do dano, ou sobre o acréscimo patrimonial resultante do enriquecimento ilícito. Resposta: Falsa. 29. FCC - TRT 9 a Região - Técnico Judiciário (2013) ( ) Dentre as possíveis providências expressamente constantes da Lei n /92, que cabem à autoridade administrativa responsável diante de ato de improbidade que cause lesão ao patrimônio público está o dever de representar ao Ministério Púbico para viabilizar a indisponibilidade dos bens do indiciado. Comentários: CORRETA! Art. 7 o Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado. 53

55 Parágrafo único. A indisponibilidade a que se refere o caput deste artigo recairá sobre bens que assegurem o integral ressarcimento do dano, ou sobre o acréscimo patrimonial resultante do enriquecimento ilícito. Resposta: Verdadeira. 30. CESPE - FUNPRESP-EXE - Conhecimentos Básicos (2016) Com base no disposto na Lei n /1992 e na Constituição Federal de 1988 (CF), julgue o item a seguir, a respeito da improbidade administrativa. Os herdeiros daquele que causar lesão ao patrimônio público estarão sujeitos às cominações legais até o limite do valor da herança. Comentários: A proposição é VERDADEIRA, com base na Lei de Improbidade Administrativa! Art. 8 O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança. Resposta: Verdadeira. 54

56 EXERCÍCIOS REPETIDOS DISPOSIÇÕES GERAIS 1. CESPE - FUNPRESP-EXE - Conhecimentos Básicos (2016) Com base no disposto na Lei n /1992 e na Constituição Federal de 1988 (CF), julgue o item a seguir, a respeito da improbidade administrativa. Os herdeiros daquele que causar lesão ao patrimônio público estarão sujeitos às cominações legais até o limite do valor da herança. 2. CESPE - TJ-DFT - Cargos 13 e 14 (2015) Acerca dos atos de improbidade administrativa e das sanções previstas em lei, julgue o item a seguir. Tal qual o servidor público, uma pessoa sem qualquer vínculo contratual com o poder público está sujeita às disposições da Lei de Improbidade Administrativa. Isso se verifica, por exemplo, em caso de concorrência para a prática de ato ímprobo ou de autobenefício sob qualquer forma. 3. CESPE - TCE-RN - Cargos 2 e 3 (2015) Com base na Lei n /1992, que trata de improbidade administrativa, julgue o próximo item. As sanções decorrentes de prática de atos de improbidade administrativa podem ser aplicadas aos agentes públicos e aos particulares. 4. CESPE - TJ-DFT - Técnico Judiciário (2015) Julgue o item seguinte, com base no disposto na Lei de Improbidade Administrativa. O estagiário de órgão público não pode ser sujeito ativo de ato de improbidade administrativa, em virtude do vínculo precário e transitório que mantém com a administração pública. 55

57 5. CESPE - TCE-RN - Assessor Técnico Jurídico (2015) No que se refere à responsabilidade e ao controle da administração pública, julgue o item subsequente. A prática de ato de improbidade por particular prescinde da participação de agente público para sua configuração. 6. CESPE - TCE-RN - Cargos 2 e 3 (2015) Com base na Lei n /1992, que trata de improbidade administrativa, julgue o próximo item. As cominações da lei de improbidade administrativa alcançam os sucessores daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente. 7. CESPE - TCE-RN - Auditor (2015) Na análise de contas de determinado estado da Federação no ano de 2012, o corpo técnico do tribunal de contas estadual (TCE) deparou-se com erro de cálculo de reajuste de precatório e outras possíveis irregularidades. O referido precatório foi reajustado de R$ 17 milhões, montante da dívida calculado em 1997, para R$ 165 milhões, em O refazimento do cálculo foi determinado pelo presidente do tribunal, mas o precatório não sofreu qualquer impugnação, mesmo diante do reajuste de mais de 1.000%. Por fim, foi selado termo de compromisso judicial para o pagamento parcelado de R$ 85 milhões, o que ainda representava um reajuste superior a 500% do valor original. Ocorre que, segundo os cálculos realizados pelo TCE, o reajuste aplicado ao valor original alcançaria o montante de R$ 72 milhões em lugar dos R$ 165 milhões apontados pelo setor de precatórios do respectivo tribunal de justiça. A situação foi levada para o pleno do referido TCE para análise e decisão. De acordo com a situação hipotética acima, julgue o seguinte item. Em caso de comprovação de irregularidades referentes a parcelas já pagas e enriquecimento ilícito de agentes públicos e terceiros, o presidente do TCE deverá requerer diretamente ao Poder Judiciário a indisponibilidade de bens dos envolvidos para assegurar o integral ressarcimento do dano. 8. CESPE - Telebras - Cargo 3 (2015) Julgue o item que se segue acerca de improbidade administrativa 56

58 A indisponibilidade de bens do agente indiciado por improbidade administrativa tem natureza preventiva e, por isso, não se configura como sanção. 9. CESPE - TJ-DFT - Cargos 2, 3 e 5 a 12 (2015) Julgue o item a seguir à luz da Lei de Improbidade Administrativa. Considerando a interpretação conferida pelo Supremo Tribunal Federal ao conceito de agentes públicos, todos os agentes políticos estão sujeitos às disposições da Lei de Improbidade Administrativa. 10. CESPE - STJ - Cargos 3 e 14 (2015) Julgue o item seguinte, acerca do controle exercido e sofrido pela administração pública. Membros do Ministério Público não podem sofrer sanções por ato de improbidade administrativa em razão de seu enquadramento como agentes políticos e de sua vitaliciedade no cargo. 11. CESPE - STJ - Analista Judiciário (2015) Acerca do processo administrativo e da improbidade administrativa, julgue o item que se segue. Os sucessores da pessoa que causar lesão ao patrimônio público ou enriquecer-se ilicitamente poderão sofrer as consequências das sanções patrimoniais previstas na Lei de Improbidade Administrativa até o limite do valor da herança. 12. CESPE - FUB - Administrador (2015) No que tange à improbidade administrativa e ao processo administrativo federal, julgue o seguinte item. Em relação ao alcance subjetivo da improbidade administrativa, verifica-se que os órgãos da administração direta e indireta dos três poderes e de qualquer um dos entes federados configuram-se como sujeitos passivos imediatos do ato caracterizado pela improbidade administrativa. 13. CESPE - FUB - Administrador (2015) 57

59 No que tange à improbidade administrativa e ao processo administrativo federal, julgue o seguinte item. Em inquéritos que apurem crime de improbidade administrativa, é vedado à autoridade administrativa responsável pelo inquérito decretar a indisponibilidade dos bens do indiciado, pois a presunção de inocência é um direito constitucionalmente protegido. 14. CESPE - FUB - Auditor (2015) A respeito do controle da administração pública, julgue o próximo item. O particular tem legitimidade para figurar como sujeito ativo de ato de improbidade administrativa, isolada e independentemente da participação de agentes públicos. 15. CESPE - FUB - Conhecimentos básicos (2015) De acordo com as disposições da Lei n /1992 e do Estatuto da UnB, julgue os itens 32 e 33. O servidor público que praticar ato de improbidade administrativa que implique em enriquecimento ilícito estará sujeito à perda de bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio. Em caso de óbito do agente público autor da improbidade, esse ônus não será extensível aos seus sucessores. 16. CESPE - FUB - Assistente em Administração (2015) Julgue o item subsecutivo, com base nas disposições da Lei n /1992. Organização privada que não possua a maior parte do seu patrimônio formada por capital público poderá ser vítima de improbidade administrativa, caracterizando-se como sujeito passivo. 17. FCC - TCM-RJ - Auditor-Substituto de Conselheiro (2015) Suponha que o Estado participe, minoritariamente, do capital social de uma empresa privada voltada ao desenvolvimento e exploração de fontes alternativas de energia. Considere que diretores da referida empresa receberam propina para beneficiar fornecedor que celebrou vários contratos de fornecimento de equipamentos com preços claramente acima dos praticados 58

60 no mercado. Nessa situação, as penalidades previstas na Lei de Improbidade Administrativa a) não são aplicáveis, tendo em vista que o dano foi suportado por entidade que não integra a Administração direta ou indireta. b) são aplicáveis apenas aos diretores da empresa, a qual, por contar com participação pública em seu capital é sujeito passivo de ato de improbidade, não alcançando, contudo, particulares envolvidos no superfafuramento. c) não são aplicáveis, eis que a situação narrada não envolve procedimento licitatório e insere-se no âmbito da responsabilização civil e societária. d) aplicam-se aos diretores e a particulares que tenham se beneficiado, direta ou indiretamente do ato, limitando-se a sanção patrimonial à participação do Estado no capital ou patrimônio líquido da empresa. e) são aplicáveis aos diretores e aos particulares envolvidos, desde que possa ser segregado o prejuízo suportado diretamente pelo Estado e comprovado enriquecimento ilícito dos agentes ativos. 18. FCC - TCE-CE - Analista de Controle Externo-Atividade Jurídica (2015) Medésio associa-se com Dionísio, servidor público federal, para intermediar a liberação de pensões e aposentadorias para pessoas que não preenchem os requisitos legais, recebendo, para tanto, vantagens econômicas com o esquema fraudulento. Identificado o esquema, Dionísio a) e Medésio não responderão por improbidade administrativa, cabendo a responsabilização ser efetuada nos termos da legislação penal. b) responderá por improbidade administrativa, nos termos da Lei n /92, e Medésio responderá nos termos da legislação penal. c) responderá por improbidade administrativa, nos termos da Lei n /92, e Medésio responderá nos termos da legislação civil. d) e Medésio responderão por improbidade administrativa, nos termos da Lei n /92. e) e Medésio poderão ser absolvidos de eventual responsabilização por ato de improbidade administrativa se devolverem todas as vantagens recebidas pelo esquema fraudulento. 19. FCC - CNMP - Analista do CNMP (2015) 59

61 Suponha que gestores de empresa privada, na qual a União detenha participação no respectivo capital social, tenham recebido comissão de prestadores de serviços da referida empresa para contratá-los por valores significativamente superiores aos praticados no mercado. No caso narrado, de acordo com as disposições da Lei federal n o 8.429/92, que dispõe sobre os atos de improbidade administrativa, a) a responsabilização dos gestores e dos fornecedores condiciona-se à comprovação de prejuízo direto à União, eis que a Lei de Improbidade não alcança atos praticados contra empresas privadas. b) os gestores da empresa responderão por ato de improbidade que causa prejuízo ao erário, desde que comprovado enriquecimento ilícito, hipótese em que também serão alcançados os particulares que tenham se beneficiado diretamente da conduta dos agentes públicos. c) os envolvidos somente estão sujeitos às penas estabelecidas no referido diploma legal se a participação da União no capital social da empresa for majoritária. d) tanto os gestores como os fornecedores estarão sujeitos às penas previstas na Lei de Improbidade, nos limites estabelecidos no referido diploma legal, independentemente do percentual de participação acionária da União no capital da empresa. e) apenas os gestores da empresa podem ser apenados por ato de improbidade, nos limites de sua responsabilidade e limitada a sanção patrimonial à contribuição da União no capital da empresa. 20. FCC - TCE-CE - Conselheiro Substituto (2015) Considere que o Estado tenha adquirido participação minoritária no capital social de uma empresa privada, a título de fomento aos investimentos por esta realizados em inovação tecnológica e, por força de acordo de acionistas, eleja um representante no Conselho de Administração da companhia. Ocorre que o diretor financeiro da empresa praticou uma série de atos de gestão que importaram significativo prejuízo financeiro e patrimonial à empresa. De acordo com as disposições da Lei n /1992 a) apenas o representante do Estado está sujeito à penalização por ato de improbidade administrativa, que engloba também condutas omissivas. 60

62 b) apenas o diretor da empresa está sujeito à penalização por ato de improbidade administrativa, que pressupõe conduta comissiva. c) todos aqueles que se beneficiaram, direta ou indiretamente, da conduta em questão, estão sujeitos às penalidades por improbidade administrativa. d) apenas aqueles que agiram com dolo e que obtiveram enriquecimento ilícito podem ser apenados por improbidade administrativa. e) nenhum dos apontados está sujeito às penas previstas na referida Lei, tendo em vista não se tratar de entidade integrante da Administração pública direta ou indireta. 21. FCC - TCM-GO - Auditor de Controle Externo (2015) Diretor Presidente de uma empresa com participação minoritária do Estado em seu capital social, firmou diversas contratações danosas à empresa, com preços muito acima daqueles praticados pelo mercado, havendo, ainda, indícios de que tenha recebido vantagens pessoais das empresas contratadas. De acordo com a Lei n /92, que trata dos atos de improbidade administrativa, a) o Diretor Presidente estará sujeito às penas da Lei de Improbidade Administrativa apenas se for agente público ou possuir algum vínculo funcional ou estatutário com o Estado que o equipare a tal categoria. b) os atos praticados não podem ser enquadrados como de improbidade administrativa, haja vista a natureza privada da empresa. c) o Diretor Presidente pode ser sujeito ativo de ato de improbidade, limitada a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre as contribuições dos cofres públicos. d) os atos praticados podem configurar improbidade administrativa apenas na hipótese de comprovado enriquecimento ilícito do Diretor Presidente. e) a caracterização de improbidade administrativa pressupõe a comprovação de prejuízo direto ao ente público, no caso o Estado, não bastando a condição de acionista da empresa. 22. FCC - TJ-AP - Analista Judiciário (2014) A Lei n /1992, promulgada para regulamentar o artigo 37, caput, da Constituição Federal, disciplina os denominados Atos de Improbidade 61

63 Administrativa, compreendendo os que importam enriquecimento ilícito, causam prejuízo ao erário e atentam contra os princípios da Administração pública. Podem ser sujeito passivo destes atos a) a Administração pública direta e a indireta, inclusive a fundacional, excluindo-se, no entanto, as sociedades de economia mista exploradoras de atividade econômica. b) a Administração direta e a indireta, inclusive a fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. c) a Administração pública direta e as entidades que compõem a Administração pública indireta, excetuando-se as sociedades de economia mista prestadoras de serviço público ou exploradoras de atividade econômica. d) entidades que recebam subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como aquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de 50% do patrimônio ou da receita anual, desde que, neste caso, não haja correlação entre sanção patrimonial e a repercussão do ilícito sobre a contribuição do erário. e) a Administração pública direta e a indireta, inclusive a fundacional, excluindo-se as pessoas jurídicas de direito privado. 23. FCC - PGE-BA - Analista de Procuradoria (2013) Diretores de empresa privada que recebeu subvenção do Estado da Bahia desviaram recursos da referida empresa com auxílio de servidor público, que também se beneficiou financeiramente dessa prática. De acordo com a Lei n /92, que trata dos atos de improbidade administrativa, a) todos estão sujeitos às penas da Lei de Improbidade Administrativa, limitando-se a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre os cofres públicos. b) apenas o servidor público sujeita-se às penas da Lei de Improbidade Administrativa, respondendo os diretores civilmente pelos eventuais prejuízos causados à Administração. c) nenhum dos citados está sujeito às penas da Lei de Improbidade Administrativa, salvo se a contribuição do poder público à empresa superar 50% do seu capital social. 62

64 d) apenas os dirigentes estão sujeitos às penas da Lei de Improbidade Administrativa, respondendo o servidor exclusivamente na esfera disciplinar. e) todos estão sujeitos à Lei de Improbidade Administrativa, desde que comprovado, cumulativamente, lesão ao patrimônio público, enriquecimento ilícito e violação aos princípios da Administração Pública. 24. FCC - TRT 6 a Região - Juiz do Trabalho (2013) De acordo com a Lei n /92, que dispõe sobre as condutas passíveis de caracterização como ato de improbidade administrativa, ( ) são sujeitos ativos, além dos agentes públicos, qualquer pessoa que induza ou concorra para a prática do ato ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta. 25. FCC - MPE-SE - Analista - Direito (2013) O artigo 1 o da Lei n /92 elenca os possíveis sujeitos passivos imediatos do ato de improbidade administrativa, dentre eles NÃO figuram a) empresa ou entidade para cuja criação o erário haja concorrido ou concorra com pelo menos 50% do patrimônio ou da receita anual. b) órgãos da Administração indireta ou fundacional. c) órgãos da Administração direta. d) empresa ou entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo fiscal ou creditício de órgão público. e) empresa incorporada ao patrimônio público. 26. FCC - MPE-SE - Analista - Direito (2013) O Art. 37, 4 o, da Constituição Federal foi regulamentado pela Lei n o 8.249/1992, que dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício do mandato, cargo, emprego ou função na Administração pública direta, indireta ou fundacional e dá outras providências. Nos termos da lei, configuram improbidade administrativa, os atos de enriquecimento ilícito, a) praticados por agente público, servidor ou não, ficando fora do âmbito de incidência da lei os atos que causam prejuízo ao erário e os que atentam contra os princípios da Administração pública. 63

65 b) os atos que causam prejuízo ao erário e os que atentam contra os princípios da Administração pública, desde que praticados por servidor público. Atos da mesma natureza praticados por agente público não qualificado, pela lei, como servidor público são punidos na forma da Lei. c) os atos que causam prejuízo ao erário e os que atentam contra os princípios da Administração pública praticados por agente público, servidor ou não, contra a Administração pública direta. Atos da mesma natureza praticados por agente público, servidor ou não, em face da administração indireta ou fundacional são punidos na forma da Lei. d) os atos que causam prejuízo ao erário e os que atentam contra os princípios da Administração pública praticados por agente público, servidor ou não, contra a Administração pública direta, indireta ou fundacional. Atos da mesma natureza praticados por agente público, servidor ou não, em face de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de 50% (cinquenta por cento) do patrimônio ou da receita anual são punidos na forma da Lei. e) N.d.a. 27. FCC - TJ-PE - Juiz (2013) Nos termos da Lei Federal n o 8.429/92, a) ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, desde que dolosa, do agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano b) no caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário o quíntuplo dos bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio. c) reputa-se agente público, para os efeitos daquela lei, todo aquele que exerce, necessariamente de modo permanente e remunerado, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades da Administração direta ou indireta. d) suas disposições são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta. e) os agentes públicos são obrigados a velar pela estrita observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade no trato dos 64

66 assuntos que lhe são afetos, exceto se ocupantes de cargo ou emprego que não exija formação superior. 28. FCC - TRT 1 a Região - Analista Judiciário (2013) Determinada empresa privada recebeu subvenção do Poder Público para desenvolver e implantar programa de irrigação em áreas carentes de município do nordeste atingido por estiagem. Dirigente dessa empresa aplicou os recursos oriundos da subvenção estatal em área de sua propriedade e em área de propriedade do servidor público responsável pela liberação da subvenção, deixando de cumprir as obrigações assumidas com o poder público. De acordo com as disposições da Lei n /92, que trata dos atos de improbidade administrativa, a) apenas a conduta do servidor é passível de caracterização como ato de improbidade. b) ambas as condutas, do servidor e do dirigente, são passíveis de caracterização como ato de improbidade desde que configurado enriquecimento ilícito. c) apenas a conduta do dirigente é passível de caracterização como ato de improbidade, sendo a do servidor passível de apuração disciplinar. d) apenas a conduta do servidor é passível de caracterização como ato de improbidade, desde que configurado enriquecimento ilícito e violação de dever funcional. e) ambas as condutas, do servidor e do dirigente, são passíveis de caracterização como ato de improbidade, limitada a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre o montante da subvenção. 29. FCC - TRT 9 a Região - Técnico Judiciário (2013) Dentre as possíveis providências expressamente constantes da Lei n /92, que cabem à autoridade administrativa responsável diante de ato de improbidade que cause lesão ao patrimônio público está ( ) a faculdade de providenciar diretamente a indisponibilidade dos bens do indiciado no inquérito, mediante comunicação aos órgãos públicos oficiais. 30. FCC - TRT 9 a Região - Técnico Judiciário (2013) 65

67 ( ) Dentre as possíveis providências expressamente constantes da Lei n /92, que cabem à autoridade administrativa responsável diante de ato de improbidade que cause lesão ao patrimônio público está o dever de representar ao Ministério Púbico para viabilizar a indisponibilidade dos bens do indiciado. 66

68 GABARITO 1. V 7. V 13. F 19. C 25. E 2. V 8. F 14. F 20. C 26. D 3. F 9. F 15. V 21. B 27. E 4. F 10. V 16. D 22. A 28. F 5. V 11. V 17. D 23. V 29. V 6. F 12. F 18. D 24. A 30. V RESUMO Alcance da Lei n , de 1992: A Lei de Improbidade Administrativa tem ALCANCE previsto para os atos de improbidade praticados: a. por QUALQUER AGENTE PÚBLICO, servidor ou não; b. contra: i. a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos poderes da união, dos estados, do distrito federal, dos municípios ou de território; ii. alguma empresa incorporada ao patrimônio público; iii. alguma entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com MAIS DE CINQUENTA POR CENTO do patrimônio ou da receita anual; 67

69 Aula 00 Aula Demonstrativa iv. algum patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público; v. ENTIDADE cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com MENOS DE CINQÜENTA POR CENTO DO PATRIMÔNIO ou da RECEITA ANUAL! Agente Público: Para os efeitos da Lei de Improbidade Administrativa, AGENTE PÚBLICO é todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior. OS AGENTES PÚBLICOS DE QUALQUER NÍVEL OU HIERARQUIA SÃO OBRIGADOS, no trato dos assuntos que lhe são afetos, a velar pela estrita observância dos princípios: da legalidade; da impessoalidade; da moralidade; e da publicidade. Ressarcimento Integral: Perda dos bens ou valores ilícitos: Em caso de lesão ao patrimônio público, por AÇÃO OU OMISSÃO, DOLOSA OU CULPOSA, do AGENTE ou de TERCEIRO, dar-se-á o integral ressarcimento do dano! A lei também estabelece que haverá perda dos BENS ou VALORES acrescentados ao patrimônio do AGENTE PÚBLICO ou TERCEIRO BENEFICIÁRIO DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO! 68

70 Aula 00 Aula Demonstrativa Indisponibilidade dos bens do indiciado: Responsabilidade na sucessão por morte: A autoridade administrativa responsável pelo inquérito deverá representar ao Ministério Público, quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito para a INDISPONIBILIDADE DOS BENS DO INDICIADO, que deverá recair sobre bens que assegurem o integral ressarcimento do dano, ou sobre o acréscimo patrimonial resultante do enriquecimento ilícito. ATENÇÃO: quanto à INDISPONIBILIDADE DE BENS DO INDICIADO, A ADMINISTRAÇÃO NÃO PODERÁ TOMAR ESSA PROVIDÊNCIA DIRETAMENTE! A autoridade competente deverá representar ao MINISTÉRIO PÚBLICO para que o faça! O SUCESSOR daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se ENRIQUECER ILICITAMENTE está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança ($$$). Muito bem! Espero por ti na AULA 01, com mais TEORIA e EXERCÍCIOS COMENTADOS! Abraços, e excelentes estudos! Carlos Antônio Bandeira 69

71 Aula 00 Aula Demonstrativa 70

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