DUFRY RELATÓRIO ANUAL RELATÓRIO FINANCEIRO

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1 DUFRY RELATÓRIO ANUAL RELATÓRIO FINANCEIRO Demonstrações financeiras Consolidadas em 31 de dezembro de Demonstração do Resultado Consolidada 83 Demonstração do Resultado Abrangente Consolidada 84 Balanço Patrimonial Consolidado 85 Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido Consolidado 89 Demonstrações Consolidadas dos Fluxos de Caixa 90 Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas 180 Coligadas mais Importantes 182 Parecer dos Auditores Demonstrações financeiras Dufry AG em 31 de dezembro de Demonstração do Resultado 187 Balanço Patrimonial Consolidado 188 Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas 192 Destinação dos Lucros 193 Mensagem do Diretor-Presidente 196 Parecer dos Auditores 200 Declaração dos Diretores sobre as Demonstrações Financeiras 201 Declaração dos Diretores sobre o Parecer dos Auditores Independentes Outras informações 202 Informações aos Investidores e Imprensa 203 Contatos

2 82 DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO CONSOLIDADA Demonstração do resultado consolidada em 31 de dezembro de EM MILHÕES DE CHF E R$ NOTAS CHF R$ CHF R$ Receita líquida de vendas , , , ,4 Receita de publicidade 76,8 145,6 76,7 129,5 Receita líquida total 2.637, , , ,9 Custo dos produtos vendidos 8 (1.102,4) (2.093,2) (1.108,3) (1.871,0) Lucro bruto 1.535, , , ,9 Despesas comerciais, líquidas 9 (579,7) (1.100,7) (584,8) (987,5) Despesas com pessoal 11 (402,6) (761,6) (398,9) (673,6) Despesas gerais, líquidas 12 (182,1) (345,7) (175,1) (295,8) Lucro antes da depreciação, amortização e redução a valor recuperável e outros resultados operacionais (EBITDA) 1 370,9 708,3 343,1 579,0 Depreciação, amortização e redução a valor recuperável 13 (131,5) (249,9) (129,5) (219,1) Outros resultados operacionais 14 (26,9) (52,9) (15,7) (26,4) Lucro antes dos juros e impostos (EBIT) 212,5 405,5 197,9 333,5 Despesas financeiras 15 (55,2) (106,6) (37,0) (62,5) Receitas financeiras 15 4,1 7,7 4,8 8,2 Perda com variação cambial 1,7 3,4 - (0,2) Lucro antes dos impostos (EBT) 163,1 310,0 165,7 279,0 Imposto de renda 16 (28,2) (54,2) (20,9) (35,1) Lucro líquido do período 134,9 255,8 144,8 243,9 ATRIBUÍVEL A: Acionistas da controladora 111,9 212,1 116,6 196,1 Participação não controladores 23,0 43,7 28,2 47,8 LUCRO POR AÇÃO ATRIBUÍVEL A ACIONISTAS DA CONTROLADORA Lucro básico por ação em CHF e R$ 17 4,16 7,89 4,63 7,79 Lucro diluído por ação em CHF e R$ 17 4,16 7,89 4,58 7,71 Lucro por ação ajustado por amortização (Lucro por ação base Caixa) 17 6,30 11,91 6,54 11,01 Quantidade média ponderada de ações ordinárias em circulação EBITDA : Lucro antes da depreciação, amortização e redução a valor recuperavel outros resultados operacionais

3 DUFRY RELATÓRIO ANUAL Demonstração do resultado abrangente consolidada em 31 de dezembro de EM MILHÕES DE CHF E R$ NOTAS CHF R$ CHF R$ Lucro no exercício 134,9 255,8 144,8 243,9 OUTROS RESULTADOS ABRANGENTES: Variação cambial na conversão de operações no exterior 98,2 380,7 (105,9) (85,8) Ganho/perda líquida em hedge de investimento líquido em operações no exterior (82,7) (165,6) 20,9 36,2 Alterações no valor justo de swaps de taxa de juros mantidos como hedge de fluxo de caixa 1,1 2,3 (2,2) (4,2) Outros resultados abrangentes antes dos impostos 16,6 217,4 (87,2) (53,8) Imposto de renda sobre ganho/perda líquida em hedge de investimento líquido 9,9 20,3 (6,3) (10,9) Imposto de renda sobre hedge de fluxo de caixa (0,1) (0,3) 0,3 0,5 Imposto de renda sobre os componentes de outros resultados abrangentes 9,8 20,0 (6,0) (10,4) Total de outros resultados abragentes do exercício, líquido de impostos 26,4 237,4 (93,2) (64,2) Total de resultado abragente do exercício, líquido de impostos 161,3 493,2 51,6 179,7 ATRIBUÍVEL A: Acionistas da controladora 135,3 428,7 2,9 77,5 Participação não controladores 26,0 64,5 48,7 102,2

4 84 DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 Balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de EM MILHÕES DE CHF E R$ NOTAS CHF R$ CHF] R$ ATIVOS Imobilizado ,1 491,6 225,9 402,3 Intangível , , , ,7 Impostos diferidos ativos ,5 292,7 137,8 245,4 Outros ativos não circulantes 24 37,8 75,5 38,4 68,4 Ativo não circulante 2.509, , , ,8 Estoques ,0 862,7 306,1 545,0 Contas a receber de clientes e cartões de crédito 26 47,0 94,0 50,8 90,4 Outras contas a receber ,3 254,4 104,9 186,8 Imposto de renda a recuperar 3,4 6,9 6,1 10,9 Caixa e equivalentes de caixa ,1 397,6 80,6 143,6 Ativo circulante 808, ,6 548,5 976,7 Total do ativo 3.317, , , ,5 PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO Patrimônio atribuível aos acionistas da controladora 870, ,8 733, ,5 Participação de não controladores 84,1 168,1 81,1 144,4 Total do patrimônio líquido 954, ,9 814, ,9 Empréstimos , ,7 683, ,8 Impostos diferidos passivos ,5 336,6 146,3 260,5 Provisões 33 39,5 78,9 3,1 5,5 Obrigações com benefícios pósemprego de funcionários 34 6,0 12,0 6,4 11,3 Outras obrigações não circulantes 35 11,3 22,6 9,6 17,0 Passivo não circulante 1.755, ,8 848, ,1 Fornecedores 301,1 601,4 203,9 363,1 Empréstimos 32 30,6 61,2 35,3 62,9 Imposto de renda a pagar 14,2 28,3 11,7 20,9 Provisões 33 7,1 14,2 2,4 4,3 Outras obrigações ,6 510,6 222,6 396,3 Passivo circulante 608, ,7 475,9 847,5 Total do passivo 2.363, , , ,6 Total do passivo e patrimônio líquido 3.317, , , ,5

5 DUFRY RELATÓRIO ANUAL Demonstrações das mutações do patrimônio líquido consolidado em 31 de dezembro de ATRIBUÍVEL AOS ACIONISTAS DA CONTROLADORA EM MILHÕES DE CHF NOTAS Capital Ágio na subscrição de ações Ações em tesourarias Reservas de Hedging Ajustes acmulados de conversão Lucros acumulados TOTAL PARTICIPAÇÃO DE NÃO CONTRO- LADORES TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Saldos em 1º de janeiro de ,9 934,2 (28,7) (1,9) (199,0) (105,8) 733,7 81,1 814,8 Lucro do exercício ,9 111,9 23,0 134,9 Outros resultados abrangentes ,0 22,4-23,4 3,0 26,4 Total de (perda) lucros abrangentes do período ,0 22,4 111,9 135,3 26,0 161,3 CONTRIBUIÇÕES E DISTRIBUIÇÕES AOS PROPRIETÁRIOS: Dividendos a não controladores (25,0) (25,0) Reversão de custos com emissão de ações , ,6-2,6 Aquisição de ações para manter em tesouraria (12,5) (12,5) - (12,5) Efeito de impostos em transações patrimoniais ,3 1,3-1,3 Distribuição de ações em tesouraria ,7 - - (27,7) Pagamento baseado em ações ,6 9,6-9,6 Reclassificação 30 - (2,3) , Total de contribuições e distribuições aos proprietários - 0,3 15,2 - - (14,5) 1,0 (25,0) (24,0) ALTERAÇÕES DE PARTICIPAÇÕES EM INVESTIMENTOS DE SUBSIDIÁRIAS: Alterações nas participação de não controladores ,0 2,0 Saldos em 31 de dezembro de ,9 934,5 (13,5) (0,9) (176,6) (8,4) 870,0 84,1 954,1

6 86 DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 Demonstrações das mutações do patrimônio líquido consolidado em 31 de dezembro de ATRIBUÍVEL AOS ACIONISTAS DA CONTROLADORA EM MILHÕES DE R$ NOTAS Capital Ágio na subscrição de ações Ações em tesourarias Reservas de Hedging Ajustes acumulados de conversão Lucros acumulados TOTAL PARTICIPAÇÃO DE NÃO CONTRO- LADORES TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Saldos em 1º de janeiro de , ,2 (49,5) (3,7) (453,5) (153,1) 1.306,5 144, ,9 Lucro do exercício ,1 212,1 43,7 255,8 Outros resultados abrangentes ,0 214,6-216,6 20,8 237,4 Total de (perda) lucros abrangentes do período ,0 214,6 212,1 428,7 64,5 493,2 CONTRIBUIÇÕES E DISTRIBUIÇÕES AOS PROPRIETÁRIOS: Dividendos a não controladores (44,5) (44,5) Reversão de custos com emissaão de ações , ,9-4,9 Aquisição de ações para manter em tesouraria (22,1) (22,1) - (22,1) Efeito de impostos em transações patrimoniais ,5 2,5-2,5 Distribuição de ações em tesouraria ,8 - - (47,8) Pagamento baseado em ações ,3 17,3-17,3 Reclassificação 30 - (4,2) , Total de contribuições e distribuições aos proprietários - 0,7 25,7 - - (23,8) 2,6 (44,5) (41,9) ALTERAÇÕES DE PARTICIPAÇÕES EM INVESTIMENTOS DE SUBSIDIÁRIAS: Alterações nas participação de não controladores 31 3,7 3,7 Saldos em 31 de dezembro de , ,9 (23,8) (1,7) (238,9) 35, ,8 168, ,9

7 DUFRY RELATÓRIO ANUAL Demonstrações das mutações do patrimônio líquido consolidado em 31 de dezembro de ATRIBUÍVEL AOS ACIONISTAS DA CONTROLADORA EM MILHÕES DE CHF NOTAS CAPITAL ÁGIO NA SUBSCRIÇÃO DE AÇÕES AÇÕES EM TESOURARIAS RESERVAS DE HEDGING AJUSTES ACUMULADOS DE CONVERSÃO LUCROS ACUMULADOS TOTAL PARTICIPAÇÃO DE NÃO CONTRO- LADORES TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Saldos em 1º de janeiro de ,1 391,4 (18,2) - (87,2) 292,4 674,5 323,1 997,6 Lucro do exercício ,6 116,6 28,2 144,8 Outros resultados abrangentes (1,9) (111,8) - (113,7) 20,5 (93,2) Total de (perda) lucros abrangentes do período (1,9) (111,8) 116,6 2,9 48,7 51,6 CONTRIBUIÇÕES E DISTRIBUIÇÕES AOS PROPRIETÁRIOS: Emissão de ações 29 38,8 565, ,0-604,0 Dividendos a não controladores (175,2) (175,2) Custo da emissão de ações (22,4) (22,4) - (22,4) Aquisição de ações para manter em tesouraria (28,5) (28,5) - (28,5) Efeito de impostos em transações patrimoniais ,4 4,4-4,4 Distribuição de ações em tesouraria ,0 - - (18,0) Pagamento baseado em ações ,0 12,0-12,0 Total de contribuições e distribuições aos proprietários 38,8 542,8 (10,5) - - (1,6) 569,5 (175,2) 394,3 ALTERAÇÕES DE PARTICIPAÇÕES EM INVESTIMENTOS DE SUBSIDIÁRIAS: Alterações nas participação de não controladores (513,2) (513,2) (115,5) (628,7) Saldos em 31 de dezembro de ,9 934,2 (28,7) (1,9) (199,0) (105,8) 733,7 81,1 814,8 1 Dividendos a participantes não controladores no ano findo em 31 de dezembro de 2010 inclui o valor de CHF 158,0 milhões (R$ milhões) relativo à incorporação da Dufry South America Ltd (vide nota 6.4)

8 88 DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 Demonstrações das mutações do patrimônio líquido consolidado em 31 de dezembro de ATRIBUÍVEL AOS ACIONISTAS DA CONTROLADORA EM MILHÕES DE R$ NOTAS CAPITAL ÁGIO NA SUBSCRIÇÃO DE AÇÕES AÇÕES EM TESOU- RARIAS RESERVAS DE HEDGING AJUSTES ACUMULADOS DE CONVERSÃO LUCROS ACUMULADOS TOTAL PARTICIPAÇÃO DE NÃO CONTRO- LADORES TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Saldos em 1º de janeiro de ,9 781,5 (30,9) - (338,6) 514, ,4 543, ,6 Lucro do exercício ,1 196,1 47,8 243,9 Outros resultados abrangentes (3,7) (114,9) - (118,6) 54,4 (64,2) Total de (perda) lucros abrangentes do período (3,7) (114,9) 196,1 77,5 102,2 179,7 CONTRIBUIÇÕES E DISTRIBUIÇÕES AOS PROPRIETÁRIOS: Emissão de ações 29 65,2 948, , ,5 Dividendos a não controladores (306,0) (306,0) Custo da emissão de ações (37,6) (37,6) - (37,6) Aquisição de ações para manter em tesouraria (49,5) (49,5) - (49,5) Efeito de impostos em transações patrimoniais ,7 7,7-7,7 Distribuição de ações em tesouraria ,9 - - (30,9) Pagamento baseado em ações ,6 20,6-20,6 Total de contribuições e distribuições aos proprietários 65,2 910,7 (18,6) - - (2,6) 954,7 (306,0) 648,7 ALTERAÇÕES DE PARTICIPAÇÕES EM INVESTIMENTOS DE SUBSIDIÁRIAS: Alterações nas participação de não controladores (861,1) (861,1) (195,0) (1.056,1) Saldos em 31 de dezembro de , ,2 (49,5) (3,7) (453,5) (153,1) 1.306,5 144, ,9 1 Dividendos a participante não controladores no ano findo em 31 de dezembro de 2010 unclui o valor de CHF milhões (R$ milhões) relative a incorporação da Dufry South America Ltd (vide nota 6.4) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

9 DUFRY RELATÓRIO ANUAL Demonstrações consolidadas dos fluxos de caixa em 31 de dezembro de EM MILHÕES DE CHF E R$ NOTAS CHF R$ CHF R$ Lucro antes dos impostos (EBT) 163,1 310,0 165,7 279,0 AJUSTES POR Depreciação, amortização e redução do valor recuperável ,5 249,9 129,5 219,1 Aumento (redução) nas provisões e reservas 15,8 30,2 3,6 5,9 Perda (ganho) com variações cambiais não realizadas (2,7) (6,8) 28,7 49,4 Outros itens não monetários 9,5 16,8 13,1 22,3 Juros líquidos 15 51,1 98,9 32,2 54,3 Fluxo de caixa antes de variações no capital circulante 368,3 699,0 372,8 630,0 Redução (aumento) nas contas a receber de clientes e outras contas a receber 9,8 18,7 (23,6) (41,4) Redução (aumento) nos estoques 25 (69,9) (132,8) (32,7) (55,2) Aumento nas contas a pagar a fornecedores e outras contas a pagar 68,4 135,9 46,0 75,2 Fluxo de caixa de alterações no capital circulante 8,3 21,8 (10,3) (21,4) Fluxo de caixa gerado nas atividades operacionais 376,6 720,8 362,5 608,6 Imposto de renda pago (39,8) (76,3) (35,5) (60,2) Fluxo de caixa líquido das atividades operacionais 336,8 644,5 327,0 548,4 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Aquisição de imobilizado 20 (65,0) (123,4) (76,4) (128,3) Aquisição de intangível 22 (30,0) (57,4) (22,4) (37,8) Projetos em andamento - - (1,7) (2,6) Receita na alienação de bens do ativo imobilizado 3,2 6,6 2,6 5,0 Juros recebidos 3,9 7,2 4,7 7,8 Fluxo de caixa de atividades ordinárias de investimentos (87,9) (167,0) (93,2) (155,9) Fluxo de caixa livre 248,9 477,5 233,8 392,5 Combinação de negócios, líquido do caixa 6.3 (743,2) (1.512,0) (24,9) (42,0) Alienação de participações em subsidiárias, líquida do caixa 0,6 1,1 0,7 1,2 Fluxo de caixa de outras atividades de investimentos (742,6) (1.510,9) (24,2) (40,8) Caixa líquido usado nas atividades de investimento (830,5) (1.677,9) (117,4) (196,7) FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Empréstimos recebidos 773, ,5 115,2 203,7 Amortização de empréstimos (87,9) (150,0) (344,8) (590,4) Empréstimos recebidos (amortização) 3,8 6,5 3,5 4,8 Dividendos pagos a acionistas não controladores (25,0) (44,5) (175,2) (306,0) Aquisição de ações em tesouraria (12,5) (22,1) (28,5) (49,5) Aumento de capital de acionistas não controladores ,7 1,2 - - Custo pagos com emissão de ações (0,9) (1,3) (18,8) (31,7) Despesas bancárias pagas (15,0) (30,6) (3,0) (4,8) Juros pagos (41,1) (78,5) (37,7) (63,8) Caixa liquido (usado nas) gerados das atividades de financiamento 595, ,2 (489,3) (837,7) Diferenças cambiais de conversão 16,7 54,2 (45,0) (51,9) Aumento do saldo de caixa e equivalentes de caixa 118,5 254,0 (324,7) (537,9) CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA: no início do período 80,6 143,6 405,3 681,5 no final do período 199,1 397,6 80,6 143,6

10 90 DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE Contexto operacional A Dufry Ltd ( Dufry ou Companhia ) é uma empresa de capital aberto, sediada na Basileia, Suíça. A Companhia é uma das líderes mundiais no setor de varejo de viagens. Opera mais de estabelecimentos no mundo inteiro. As ações são negociadas na Bolsa de Valores Suíça (SIX) e os recibos depositários brasileiros (BDRs) na BM&FBOVESPA em São Paulo. A emissão das demonstrações financeiras consolidadas da Dufry AG e suas controladas ( o Grupo ) para exercício findo em 31 de dezembro, 2011 foram autorizadas para publicação por deliberação do Conselho de Administração em 6 Março de Políticas contábeis 2.1 Base de elaboração As demonstrações financeiras consolidadas da Dufry AG e suas subsidiárias ( o Grupo ) foram preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS). As demonstrações financeiras consolidadas da Dufry AG foram elaboradas com base no custo histórico, exceto no caso dos instrumentos financeiros que são mensurados pelo valor justo, conforme explicado nas políticas contábeis abaixo. Custo histórico é geralmente o valor justo considerado na troca do ativo. Os valores contábeis de ativos e passivos reconhecidos, protegidos por s de valor justo e que são registrados ao custo amortizado, são ajustados de forma a registrar as variações no valor justo atribuíveis aos riscos que estão sendo protegidos. As demonstrações financeiras consolidadas são apresentadas em Francos Suíços e todos os valores são arredondados para o valor mais próximo a centena de milhar, exceto quando de outra forma indicado. 2.2 Base para consolidação As demonstrações financeiras consolidadas incluem as demonstrações financeiras da Dufry Ltd e entidades controladas pela Dufry (suas subsidiárias) em 31 de dezembro de 2011 e a respectiva informação de comparação. Subsidiáras são consolidadas integralmente desde a data da aquisição, sendo esta data que o Grupo obtém o controle, e continuam a ser consolidada até a data em que cesse. As demonstrações financeiras consolidadas são preparadas no mesmo período que a controladora, utilizando políticas contábeis uniformes. Todos os saldos intercompanhias, transações, ganhos e perdas não realizados resultantes de transações intercompanhias e dividendos são eliminados integralmente. Uma mudança na participação acionária de uma subsidiária, sem a perda de controle, é contabilizada como uma transação patrimonial. Se o grupo perde o controle da subsidiária:

11 DUFRY RELATÓRIO ANUAL (i) desreconhece os ativos (incluindo o ágio) e passivos da subsidiária, desreconhece o custo de aquisição da participação de não controladores bem como desreconhece os ajustes acumulados de conversão registrados no demonstração de resultados; (ii) reconhece o valor justo recebido, reconhece o valor justo do investimento retido, bem como reconhece qualquer superávit ou déficit no lucro ou prejuízo; e (iii) reclassifica a participação da controladora nos componentes previamente reconhecidos em outros resultados abrangentes em demonstração de resultados, conforme apropriado. 2.3 Principais políticas contábeis a) Combinações de negócios Combinações de negócios são contabilizadas usando o método de aquisição. O custo de uma aquisição é mensurado como o agregado da contraprestação transferida, mensurados pelo valor justo e à data de aquisição e o valor da participação de não controladores da adquirida. Para cada combinação de negócios, o Grupo elege se mensura a participação de não controladores da adquirida ou pelo valor justo ou pela participação nos ativos líquidos identificados. Os custos de aquisição incorridos são contabilizados e incluídos em outros resultados operacionais. Quando o grupo adquire uma empresa, que avalia os ativos e passivos financeiros assumidos para a sua correta classificação e designação de acordo com termos contratuais, circunstâncias econômicas e as condições pertinentes à data de aquisição. Se uma combinação de negócios é efetuada em etapas, o valor justo da data de aquisição previamente existente da adquirida é reavaliado ao valor justo na data da aquisição através de demonstração de resultados. Qualquer contingência transferida para o adquirente deverá ser reconhecida pelo valor justo da data de aquisição. As alterações subsequentes no valor justo da contingência que pode ser um ativo ou passivo serão reconhecidos quer em demonstração de resultados quer em como uma alteração em outros resultados abrangentes. Se a contingência é classificada como patrimônio líquido não será reavaliada. Acordos subseqüentes serão contabilizados no patrimônio líquido. No caso da contingências será mensurada de acordo com as IFRS adequadas. O Grupo mensura o ágio na data de aquisição da seguinte forma: - O valor justo da aquisição transferida; mais - O valor reconhecido de qualquer participações de não controladores da adquirida; mais - Se a combinação de negócios é adquirida em etapas, o valor justo do patrimônio pré-existente da adquirida; menos - O valor líquido reconhecido dos ativos identificados adquiridos e passivos assumidos. Quando o excesso é negativo, um ganho de compra vantajosa é imediatamente reconhecido na demonstração de resultados. Após o reconhecimento inicial, o ágio é mensurado pelo custo menos quaisquer perdas de valores não recuperáveis. Para o propósito de teste do valor recuperável, o ágio de uma combinação de negócios é, a partir da data de aquisição, atribuído a cada uma das unidades geradores de caixa do grupo que se espera beneficiar da combinação, independentemente de outros ativos ou passivos da adquirida atribuídas a essas unidades.

12 92 DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 Onde o ágio for parte de uma unidade geradora de caixa de uma operação e parte da operação dessa unidade é baixada, o ágio associado a esta operação é incluído no valor contábil da operação para determinação do ganho ou perda na alienação da operação. O ágio baixado nesta circunstância é medido com base nos valores relativos da operação alienada e da parte da unidade geradora de caixa remanescente. b) Investimentos em coligadas e participações em empreendimentos em conjunto joint ventures (investidas contabilizadas pelo patrimônio) Uma coligada é uma entidade sob a qual o Grupo possui influência significativa e que não se configura como controlada nem empreendimento em conjunto. Influência significativa é o poder de participar nas decisões sobre as políticas financeiras e operacionais da investida, sem controlar de forma individual ou conjunta essas políticas. Uma joint venture é um acordo pelo qual o Grupo e outras partes exercem uma atividade econômica sujeita a um controle conjunto, (isto é, situação em que as decisões sobre políticas financeiras, estratégicas e operacionais relacionadas às atividades da joint venture requerem consenso unâmine por todas as partes que compartilham o controle). Durante os períodos findos em 31 de dezembro de 2011 e 31 de dezembro de 2010, a Companhia não detinha investimentos em coligadas. c) Reconhecimento da Receita As receitas são reconhecidas na medida em que seja provável que os benefícios econômicos serão auferidos pelo Grupo e podem ser mensuradas com segurança. A receita é mensurada pela contraprestação recebida ou a receber, excluindo descontos, abatimentos e outros impostos sobre as vendas. Os seguintes critérios específicos de reconhecimento devem ser atendidos antes de a receita ser reconhecida: Receita líquida de vendas As vendas são reconhecidas quando os riscos e vantagens da propriedade do produto são transferidos para o cliente. As vendas no varejo são liquidadas em dinheiro ou através de cartão de crédito. Receita de publicidade A receita de publicidade é reconhecida quando o serviço é prestado. d) Conversão de moeda estrangeira As demonstrações financeiras consolidadas estão expressas em Francos Suíços (CHF). Cada empresa do Grupo usa a sua própria moeda funcional e os valores incluídos nas demonstrações financeiras de cada empresa são avaliados nessa moeda funcional. As operações em moedas estrangeiras são inicialmente registradas na moeda funcional, com base na taxa de câmbio na data da transação. Os ativos e passivos monetários em moedas estrangeiras são convertidos para a moeda funcional com base na taxa de câmbio em vigor na data do balanço. As diferenças cambiais geradas na liquidação ou conversão de instrumentos financeiros derivativos são reconhecidas na demonstração de resultados, exceto onde os s de investimentos líquidos permitem o reconhecimento através de outros resultados abrangentes, até que os respectivos investimentos sejam alienados. Nesse caso, os respectivos impostos diferidos também são contabilizados em outros resultados abrangentes. Itens não monetários mensurados em termos de custo histórico em moeda estrangeira são convertidos com base nas taxas de câmbio em vigor na data inicial das transações. Itens não monetários (disponíveis para venda ou operações descontinuadas) mensurados pelo valor justo em moeda estrangeira são convertidos com base na taxas de câmbio em vigor na data em que o valor justo é apurado. Na data das demonstrações financeiras, os ativos e os passivos de todas as controladas reportando em moeda estrangeira são convertidos na moeda de apresentação da Dufry (Francos Suíços) pela taxa de câmbio em vigor na data do balanço. As suas demonstrações do resultado e fluxo de caixa são convertidas pelas taxas de câmbio médias do mês em que as transações foram realizadas. As diferenças cambiais geradas na conversão são

13 DUFRY RELATÓRIO ANUAL reconhecidas em outros resultados abrangentes. Na alienação de uma entidade estrangeira, a variação cambial acumulada reconhecida no patrimônio líquido relacionado a essa operação é registrado no resultado como ganho ou perda na venda de controladas. Ativos intangíveis e ajustes de valor justo identificados na aquisição de um novo negócio (alocação do preço de compra) são tratados como ativos e passivos na respectiva controladora e mantidos pela moeda funcional respectiva. Principais taxas cambiais utilizadas na avaliação e conversão TAXAS MÉDIAS TAXAS MÉDIAS TAXAS DE FECHAMENTO TAXAS DE FECHAMENTO 1 USD US Dollar 0,8868 1,0427 0,9387 0, EUR - Euro 1,2329 1,3821 1,2167 1, R$ - Real 0,5306 0,5922 0,5006 0,5615 e) Custos de empréstimos São reconhecidos como despesa quando incorridos, exceto os custos iniciais de contratação, que são deduzidos dos empréstimos bancários e amortizados durante o prazo da linha de crédito. Os custos de empréstimos diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de ativos qualificados, os quais requerem, necessariamente, um período de tempo substancial até ficarem disponíveis para uso ou venda, são incluídos no custo de tais ativos até o momento em que estão substancialmente prontos para uso ou para venda. O Grupo não tem ativos qualificados nos períodos divulgados. f) Obrigações com planos de pensão e outros benefícios pós-emprego Obrigações com planos de pensão Os funcionários das controladas são elegíveis para receberem benefícios de aposentadoria, invalidez e morte pelos regimes de Seguridade Social locais dos respectivos países e planos de benefício definido e contribuição definida oferecidos por diferentes fundos, planos de seguros e regimes por repartição. Geralmente, os planos de pensão são financiados através das contribuições regulares de empregadores e funcionários e da renda gerada pelos respectivos investimentos de capital. No caso dos planos de contribuição definida, o custo previdenciário periódico líquido a reconhecer no resultado é igual às contribuições feitas pelo empregador. No caso dos planos de benefício definido, o custo previdenciário periódico líquido é avaliado com base no método da unidade de crédito projetada. A obrigação de benefício definido é mensurada pelo valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados para liquidar as obrigações resultantes dos serviços dos funcionários atuais e de anos anteriores. O custo previdenciário periódico líquido menos as contribuições de funcionários é incluído nas despesas com pessoal. Os ativos do plano são registrados pelo seu valor justo. Ganhos e perdas atuariais, além do corredor de 10% do maior entre o valor presente da obrigação do plano de benefício definido e o valor justo dos ativos do plano decorrentes de ajustes realizados, mudanças nas premissas atuariais e alterações dos planos são reconhecidos em demonstração de resultados durante o tempo de serviço remanescente médio dos respectivos planos dos participantes.

14 94 DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 Benefícios rescisórios Benefícios rescisórios são devidos quando o contrato de trabalho é rescindido antes da data normal de aposentadoria ou quando um funcionário aceita um programa de demissão voluntária em troca dos benefícios. O Grupo reconhece os benefícios rescisórios quando fica demonstrado que está disposto a demitir os atuais funcionários de acordo com um plano formal detalhado, sem possibilidade de retirada; ou no caso de pagamento de benefícios devido a um programa de demissão voluntária incentivado. Os benefícios devidos no prazo de 12 meses após a data do balanço são descontados a valor presente. g) Pagamentos baseados em ações Similares são mensurados pelo valor justo do instrumento patrimonial na data da outorga. O valor justo determinado na data da ourtoga das opções de ações está registrado no resultado pelo método linear pelo prazo de aquisição do direito, com base nas estimativas dos instrumentos patrimoniais que eventualmente se transformarão em direito adquirido. A cada data de balanço o Grupo revisa a estimativa do número de instrumentos patrimoniais com expectativa de terem seu direito adquirido. O impacto desta revisão, se houver, é reconhecido na demonstração do resultado consolidado de forma que a despesa acumulada reflita a estimativa revista, com o correspondente ajuste na reserva de benefícios a empregados. Quando os termos de uma outorga liquidada com instrumentos patrimoniais são modificados, a despesa mínima reconhecida é a despesa gerada caso a modificação não tivesse ocorrido. Uma despesa adicional é reconhecida para qualquer modificação que aumente o valor justo total desse pagamento baseado em ações ou se de outro modo for vantajoso para o funcionário conforme mensurado na data da modificação. Para pagamentos liquidados em dinheiro, um passivo é reconhecido para bens ou serviços adquiridos, inicialmente mensurados ao valor justo da obrigação. Na data das demonstrações financeiras até a liquidação do passivo, e na data de liquidação, o valor justo do passivo é remensurado, sendo as variações no valor justo reconhecidas no resultado do exercício de cada ano. h) Tributação A despesa com imposto de renda representa a soma do imposto a pagar corrente e do imposto diferido. Imposto Corrente Ativos e passivos de imposto de renda corrente são medidos pelo valor esperado de recuperação ou pagamento as autoridades fiscais. As alíquotas de impostos e lei fiscais relativas aos impostos usados nos cálculos são aqueles que são decretados ou substancialmente decretados, na data do balanço, nos países onde o Grupo opera ou gera imposto tributável. Imposto de renda corrente relativo a itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido são reconhecidos no patrimônio líquido e não na demonstração de resultados. O imposto de renda corrente relacionado aos itens reconhecidos em outros resultados abrangentes é reconhecido na mesma demonstração. A administração avalia periodicamente as posições refletidas nas declarações de imposto de renda em situações nas quais a aplicação das regras fiscais são sujeitas a interpretação e estabelece provisões quando apropriado. Imposto diferido O imposto de renda diferido é calculado utilizando o método passivo sobre as diferenças temporárias entre a base fiscal de ativos e passivos e seus valores contábeis para fins de relatórios financeiros na data do balanço. Impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias tributáveis, exceto: - Quando o passivo fiscal diferido surge do reconhecimento inicial do ágio ou um ativo ou passivo em uma transação que não é uma combinação de negócios e, no momento da transação, não afeta nem o lucro contábil nem o lucro tributável ou perda. - No que tange a diferenças temporárias tributáveis associadas a investimentos em subsidiárias, associadas

15 DUFRY RELATÓRIO ANUAL e participações em empreendimentos conjuntos, quando a tempestividade da reversão das diferenças temporárias podem ser controlados e é provável que as diferenças temporárias não se reverterão no futuro. Os impostos diferidos ativos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias dedutíveis, créditos fiscais não utilizados e quaisquer prejuízos fiscais não utilizados. Os impostos diferidos ativos são reconhecidos na medida em que é provável que o lucro tributável estará disponível contra o qual as diferenças temporárias dedutíveis, e os créditos fiscais não utilizados e prejuízos fiscais não utilizados podem ser utilizados, exceto: - Quando o ativo fiscal diferido relativo a uma diferença temporária dedutível surge do reconhecimento inicial de um ativo ou passivo em uma transação que não é uma combinação de negócios e, no momento da transação, não afeta nem o lucro contábil nem o lucro tributável ou perda. - No que diz respeito a diferenças temporárias dedutíveis associadas a investimentos em subsidiárias, associadas a participação em empreendimentos conjuntos, impostos diferidos ativos são reconhecidos apenas na medida em que seja provável que as diferenças temporárias serão revertidas no futuro previsível e lucro tributável estará disponível contra o que as diferenças temporárias podem ser utilizados. O valor contábil do ativo fiscal diferido é revisado a cada data de balanço e reduzido na medida em que não é mais provável que lucros tributáveis suficientes estarão disponíveis para permitir que os ativos por impostos diferidos seja utilizado. Impostos diferidos ativos não reconhecidos são reavaliados a cada data de balanço e são reconhecidos na medida em que tornou-se provável que os lucros tributáveis futuros permitirão que o ativo por impostos diferidos seja recuperado. Os impostos diferidos ativos e passivos são mensurados pelas taxas fiscais que se espera aplicar no ano em que o ativo é realizado ou o passivo será liquidado, com base nas taxas fiscais (e leis fiscais) que tenham sido decretadas ou substantivamente decretadas na data do balanço. Impostos diferidos relativos a itens reconhecidos fora dos lucros ou perdas são reconhecidos fora dos lucros ou perdas. Impostos diferidos são reconhecidos em correlação com a transação subjacente ou em outros resultados abrangentes ou diretamente no patrimônio líquido. Posições de imposto de renda diferido não relacionadas a itens reconhecidos na demonstração de resultados, são reconhecidos em correlação com a transação relacionada como outros resultados abrangentes ou patrimônio líquido. Os impostos diferidos ativos e passivos são compensados se um direito legalmente executável existe para compensar ativos por impostos correntes contra passivos por impostos correntes e os impostos diferidos se relacionarem a uma mesma entidade tributável e mesma autoridade fiscal. Os benefícios fiscais adquiridos como parte de uma combinação de negócios, mas que não satisfazem os critérios para reconhecimento separado nessa data, serão reconhecidos posteriormente se novas informações sobre os fatos e as circunstâncias tiverem mudado. O ajuste será tratado como uma redução de ágio (contanto que não exceda o ágio) se foram incorridas durante o período de mensuração do mesmo ou em demonstração de resultados.

16 96 DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 i) Imobilizado É demonstrado ao custo de aquisição, menos depreciação acumulada e perdas no valor recuperável. A depreciação é calculada pelo método linear durante a vida útil estimada dos ativos ou pelos prazos de locação. Os prazos de vida útil adotados são os seguintes: - Prédios: de 15 a 20 anos - Benfeitorias em imóveis de terceiros: cinco a 10 anos - Móveis, equipamentos e veículos: quatro a dez anos - Equipamento de informática: cinco anos Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se necessário, a cada data de balanço. Os terrenos são avaliados ao custo de aquisição e não são depreciados porque a sua vida é considerada indefinida. Custos adicionais, que aumentem a vida útil de ativos tangíveis são capitalizados. Não há custos de empréstimos associados à construção de ativos tangíveis registrados. O valor contábil dos ativos tangíveis é revisado para verificar o valor de recuperação sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o seu valor contábil pode não ser recuperável. O valor recuperável é o maior entre o valor justo menos o custo de venda do ativo e o seu valor em uso. j) Ativo intangível Ativos intagíveis adquiridos (separadamente ou em uma combinação de negócios) Esses ativos são compostos principalmente de direitos de concessão e marcas. Ativos intangíveis adquiridos separadamente são capitalizados ao valor de custo e os resultantes de combinações de negócios são contabilizados pelo valor justo na data da aquisição. Após o reconhecimento inicial, o modelo de custo é aplicado aos ativos intangíveis. A vida útil desses intangíveis é avaliada como definida ou indefinida. Intangíveis com vida útil definida são amortizados pela vida útil econômica e avaliados em relação ao valor recuperável sempre que existirem indícios de que o seu valor pode não ser recuperável. Intangíveis com vida útil indefinida não são amortizados, mas são testados anualmente para verificar o valor recuperável ao nível da unidade geradora de caixa. A vida útil de um intangível com vida indefinida é revisada anualmente para determinar se a avaliação de vida útil indefinida se mantém válida. Caso contrário, a mudança na avaliação de vida útil de indefinida para definida é feita prospectivamente. As marcas têm vida útil indefinida e, portanto, não são amortizadas. Certos direitos de concessão são concedidos por períodos de dez a 30 anos pelas autoridades aeroportuárias competentes. Baseados na experiência da Dufry, esses direitos de exploração de concessões foram renovados no passado a custo insignificante ou zero para o Grupo. Por conseguinte, esses direitos de exploração de concessões são avaliados como tendo vida útil indefinida. k) Redução ao valor recuperável de ativos não financeiros Intangível com vida útil indefinida não são amortizados, sendo testados anualmente para verificar o valor recuperável. Ativos sujeitos a depreciação e amortização são revisados para verificar o valor recuperável sempre que eventos ou circunstâncias indicarem que o seu valor contábil pode não ser recuperável. É reconhecida uma perda por redução do valor recuperável quando o valor contábil de um ativo ou unidade de geração de caixa for superior ao seu valor recuperável. O valor recuperável é o maior entre o valor justo menos os custos de venda do ativo e o seu valor em uso. Para efeitos de avaliação do valor recuperável, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existem fluxos de caixa identificáveis separados (unidades geradoras de caixa). l) Estoques Os estoques são avaliados pelo menor valor entre o custo histórico e o valor líquido de realização. Os custos históricos são apurados com base no método PEPS. O custo histórico inclui todas as despesas incorridas para levar os estoques à localização e condição atuais. Estas incluem impostos de importação, fretes e custo de logística, e quaisquer outros custos atribuíveis à aquisição.

17 DUFRY RELATÓRIO ANUAL Descontos mercantis e abatimentos são deduzidos na apuração do custo dos estoques. O valor líquido de realização corresponde ao valor de venda estimado no curso normal das atividades, menos os custos estimados para a realização da venda. As provisões para estoques são constituídas caso existam itens de giro lento, itens obsoletos e vencidos são baixados integralmente. m) Provisões Provisões são constituídas quando o Grupo possui uma obrigação presente (legal ou implícita) em virtude de um evento passado, sendo provável que uma saída de recursos econômicos seja necessária para liquidá-la e quando for possível fazer uma estimativa segura do valor da obrigação. O valor reconhecido como provisão é a melhor estimativa do valor necessário para liquidar a obrigação presente no final do exercício, levando em consideração os riscos e incertezas relacionados a esta obrigação. Quando a provisão é mensurada utilizando estimativas de fluxo de caixa para liquidação da obrigação presente, o custo é o valor presente destas saídas de caixa (quando o efeito do valor do dinheiro no tempo for relevante). Quando alguns ou todos os benefícios econômicos requeridos para liquidar a provisão são esperados para serem recuperados de um terceiro, um contas a receber é reconhecido no ativo se é certo que o reembolso será recebido e pelo valor do recebimento que pode ser mensurado com segurança. Contratos onerosos Obrigações presentes oriundas de contratos onerosos são reconhecidas e mensuradas como provisões. Um contrato oneroso existe quando o Grupo possui um contrato onde os custos inevitáveis relacionados ao atendimento das obrigações previstas por ele acabam excedendo os benefícios econômicos esperados. Reestruturações A provisão para reestruturação é reconhecida quando o Grupo traçou um plano formal detalhado para a reestruturação e criou nos afetados pelo plano, uma expectativa válida de que a reestruturação será iniciada com a implantação do plano, ou o anúncio, para os afetados por ele. A mensuração da provisão para reestruturação inclui somente os gastos diretos originados pela reestruturação, correspondendo aos valores necessariamente vinculados à reestruturação e não associados às atividades normais da entidade. Passivos contingentes adquiridos em combinações de negócios Passivos contingentes adquiridos em combinações de negócios são mensurados inicialmente pelo valor justo na data de aquisição. No final dos exercícios subsequentes, estes passivos contingentes são mensurados pelo maior valor que seria reconhecido de acordo com a IAS 37 Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes e o valor inicialmente reconhecido menos a amortização reconhecida de acordo com a IAS 18 Receitas. n) Instrumentos financeiros Ativos e passivos financeiros são reconhecidos quando o Grupo de entidades se torna parte contratual de provisões do instrumento. Ativos e passivos financeiros são inicialmente mensurados a valor justo. Os custos da transação são diretamente atribuídos na aquisição ou emissão de ativos financeiros e passivos financeiros (outros ativos financeiros e passivos financeiros pelo valor justo através do resultado) são adicionados ou reduzidos do valor justo do ativo financeiro ou passivo financeiro, no reconhecimento inicial. Custos da transação diretamente atribuídos à aquisição do ativo financeiro ou passivo financeiro através do valor justo do resultado são reconhecidos imediatamente na demonstração de resultados.

18 98 DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 Método dos juros efetivos O método dos juros efetivos é um método de cálculo do custo amortizado de um instrumento de dívida e de alocação de receita de juros durante o período relevante. A taxa de juros efetiva é a taxa que desconta exatamente os fluxos de caixa futuros estimados (incluindo todos os honorários de pontos pagos ou recebidos que formam uma parte integral da taxa de juros efetiva, os custos da transação e outros prêmios ou descontos) pela vida esperada do instrumento de dívida ou (quando apropriado), por um período menor de tempo, pelo valor contábil líquido no reconhecimento inicial. A receita é reconhecida com base nos juros efetivos para os instrumentos de dívida não caracterizados como ativos financeiros ao valor justo através do resultado e ativos financeiros disponíveis para venda. o) Ativos financeiros Ativos financeiros são classificados nas seguintes categorias: valor justo através do resultado (FVTPL), investimentos mantidos até o vencimento, ativos financeiros disponíveis para venda (AFS) e empréstimos e recebíveis. A categorização depende da natureza e finalidade dos ativos financeiros e é determinada no momento do reconhecimento inicial. Todos os meios de compras regulares ou vendas de ativos financeiros são reconhecidos e deixam de ser reconhecidos na data de negociação. Formas regulares de compra ou vendas são compras ou vendas de ativos financeiros que requerem entrega de ativos no prazo estabelecido pela regulamentação ou convencionado no mercado. Ativos financeiros ao valor justo através do resultado (FVTPL) Os ativos financeiros são classificados como ao valor justo através do resultado quando são mantidos para negociação ou alocados ao valor justo através do resultado. Um ativo financeiro é classificado como mantido para negociação se: - Foi adquirido principalmente para a venda num futuro próximo; ou - no reconhecimento inicial faz parte de uma carteira identificada de instrumentos financeiros que o Grupo administra conjuntamente e possui um padrão efetivo recente de obtenção de lucro a curto prazo; ou - É um derivativo não designado nem efetivado como instrumento de. Um ativo financeiro não mantido para negociação pode ser designado como de valor justo por meio do resultado no reconhecimento inicial se: - Tal designação eliminar ou reduzir significativamente uma inconsistência na mensuração ou reconhecimento que, de outra forma, iria surgir; ou - O ativo financeiro for parte de um grupo administrado de ativos ou passivos financeiros ou ambos, e seu desempenho for avaliado com base valor justo de acordo com a gestão dos riscos ou estratégia de investimento documentados pelo Grupo, e quando as informações a respeito do grupo sejam fornecidas internamente com a mesma base; ou - O ativo financeiro for parte de um contrato contendo um ou mais derivativos embutidos e a IAS 39 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração permitem que o contrato combinado (ativo ou passivo) seja designado como de valor justo através do resultado. Os ativos financeiros de valor justo através do resultado são demonstrados ao valor justo, e quaisquer ganhos ou perdas resultantes da remensuração são reconhecidos na demonstração de resultados. O ganho ou prejuízo líquido reconhecido demonstração de resultados inclui qualquer dividendo ou juros apropriados sobre o ativo financeiro e é incluído na linha outras receitas financeiras ou outras despesas financeiras no resultado. O valor justo é determinado conforme descrito na nota 38.

19 DUFRY RELATÓRIO ANUAL Investimentos mantidos até o vencimento Investimentos mantidos até o vencimento são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determinados e data de vencimento fixa que o Grupo pretende e tem capacidade de manter até o vencimento. Subseqüentemente ao reconhecimento inicial são mensurados ao valor de custo amortizado pelo método de juros efetivos deduzido de qualquer redução a valor recuperável. Ativos financeiros disponíveis para venda (AFS) Ativos financeiros (AFS) são não derivativos que são designados como disponíveis para venda e não são classificados como: (a) empréstimos e contas a receber, (b) investimentos mantidos até o vencimento ou (c) ativos financeiros ao valor justo através do resultado. Ativos financeiros disponíveis são representados pelo valor presente na data de divulgação. O valor justo é determinado da maneira descrita na nota 38. Alterações no valor de custo de um ativo financeiro disponível para vendas relacionadas a alterações de moeda estrangeira (veja abaixo), receita de juros usando o método de juros efetivos e dividendos em investimentos patrimoniais disponíveis para venda são reconhecidos na demonstração de resultados. Outras alterações no valor reconhecido de ativos financeiros disponíveis para venda são reconhecidas em outros resultados abrangentes e acumulados na reserva de reavaliação de investimentos. Quando o investimento é alienado ou perde valor recuperável, o ganho ou perda acumulados anteriormente na reserva de reavaliação de investimentos são reclassificados para o demonstração de resultados. Os dividendos de instrumentos financeiros disponíveis para venda são reconhecidos no resultado quando é estabelecido o direito do Grupo de recebê-los. Empréstimos e recebíveis Empréstimos e financiamentos são ativos financeiros não derivativos com pagamento fixo ou determinado, e não são cotados em mercado ativo. Os empréstimos e recebíveis (incluindo contas a receber e cartões de crédito, e outros contas a receber, caixa e equivalentes de caixa) são mensurados ao valor de custo amortizado pelo método de juros efetivos, deduzidos de qualquer redução a valor recuperável. A receita de juros é reconhecida com a aplicação da taxa de juros efetiva, exceto para créditos de curto prazo, caso em que o reconhecimento dos juros seria imaterial. Redução do valor recuperável de ativos financeiros Ativos financeiros, exceto aqueles classificados como de valor justo através do resultado, são avaliados por indicadores de não recuperabilidade na data do balanço. Os ativos financeiros considerados para serem reduzidos a valor de mercado quando há evidência de que, como resultado de um ou mais eventos ocorridos após seu reconhecimento inicial, os fluxos de caixa futuros estimados do investimento foram impactados. Para ativos financeiros disponíveis para venda relacionados a instrumentos patrimoniais, um declínio significativo ou prolongado no valor justo do título abaixo do seu custo é considerado sinal claro de não recuperação. Para todos os outros ativos financeiros, existe sinal claro de não recuperação ao incluir: - dificuldade financeira significativa do emissor ou contraparte; ou - quebra de contrato, como inadimplência ou mora no pagamento de juros ou do principal; ou - probabilidade de o mutuário declarar falência ou reorganização financeira - o desaparecimento do mercado ativo para este ativo financeiro por conta de dificuldades financeiras Para certas categorias de ativos financeiros, tais como contas a receber, ativos para os quais não houve perda do valor recuperável individualmente. Para os ativos financeiros registrados ao valor de custo amortizado, o valor da perda por redução de valor recuperável reconhecida corresponde à diferença entre o valor contábil do ativo e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados, descontada pela taxa de juros efetiva original do ativo financeiro.

20 100 DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 O valor contábil do ativo financeiro é reduzido diretamente pela perda por redução ao valor recuperável para todos os ativos financeiros, com exceção das contas a receber, em que é reduzido pelo uso de uma provisão. Quando um contas a receber é considerado irrecuperável, ele é baixado contra a respectiva provisão. Recuperações subseqüentes de valores anteriormente baixados são creditadas à provisão. Mudanças no valor contábil da provisão são reconhecidas na demonstração de resultados. Quando um ativo financeiro classificado como disponível para venda é considerado irrecuperável, os ganhos e perdas acumulados reconhecidos em outros resultados abrangentes devem ser reclassificados para a demonstração de resultados. Para ativos financeiros mensurados pelo custo amortizado, se, em período subseqüente, o valor de perda diminui e a diminuição pode ser relacionada objetivamente a um evento ocorrido após o reconhecimento da perda, o valor anteriormente reconhecido como perda de ajuste a valor recuperável é revertida através de demonstração de resultados na extensão que valor reconhecido do investimento na data do ajuste a valor recuperável é revertido não exceda o custo amortizado existente antes do reconhecimento da perda. Com respeito a títulos patrimoniais classificados como disponíveis para venda, as perdas por redução ao valor recuperável, anteriormente reconhecidas na demonstração de resultados, não são revertidas por meio do resultado. Qualquer aumento subseqüente no valor justo de uma perda por redução ao valor recuperável é reconhecido em Outros resultados abrangentes e acumulado na conta Reserva de reavaliação de investimentos. Com respeito a ativos financeiros disponíveis para venda de títulos de dívida, perdas são subseqüentemente revertidas através de demonstração de resultados se o aumento do valor justo do investimento possa ser objetivamente relacionado a evento ocorrido após o reconhecimento da perda. Baixa de ativos financeiros O Grupo realiza a baixa de um ativo financeiro somente quando vencem os direitos contratuais aos fluxos de caixa de ativo ou quando transfere o ativo financeiro e, substancialmente, todos os riscos e direitos inerentes à propriedade do ativo para outra entidade. Caso o Grupo não transfira nem retenha substancialmente todos os riscos e direitos de propriedade e continue a controlar o ativo transferido, o Grupo reconhece a participação retida no ativo e o respectivo passivo para os valores que possa vir a pagar. Caso o Grupo retenha substancialmente todos os riscos e direitos de propriedade do ativo financeiro transferido, o Grupo continua a reconhecer o ativo financeiro e também reconhece um empréstimo garantido para a demonstração de resultados. Na baixa do ativo financeiro em sua integridade, a diferença entre o valor reconhecido e a soma do valor recebido e recebível e o ganho ou perda que foi reconhecido em outros resultados abrangentes e acumulados no patrimônio líquido é reconhecido na demonstração de resultados. A baixa do ativo financeiro que não seja integralmente (isto é quando o Grupo retém a opção de recomprar parte do ativo transferido ou retém uma participação residual que não resulta em retenção substancial de todos os riscos e prêmio do controle e o Grupo retém controle), o Grupo aloca os valores previamente reconhecidos dos ativos financeiros entre a parte que continua para reconhecimento sob envolvimento contínuo e a parte não mais reconhecida na data da transferência. A diferença entre o valor reconhecido alocado na parcela não mais reconhecida e a soma do valor considerado recebido como parcela não mais reconhecida e o ganho ou perda alocada que foi reconhecida em outros resultados abrangentes é reconhecida em demonstração de resultados. O ganho ou perda acumulado que foi reconhecido em outros resultados abrangentes é alocada a parcela que é reconhecida e a parte que não é mais reconhecida com base em seus relativos valores justos das parcelas. p) Passivos financeiros e instrumentos patrimoniais emitidos pelo Grupo Classificação como instrumentos de dívida de patrimônio Instrumentos de dívida e de patrimônio emitidos por um grupo de entidades são classificados como passivos financeiros ou como patrimônio líquido de acordo com a natureza do acordo contratual e as definições de passivo financeiro e instrumento patrimonial.

21 DUFRY RELATÓRIO ANUAL Instrumentos patrimoniais Um instrumento patrimonial é qualquer contrato que contenha uma participação residual nos ativos de uma entidade após deduzir todos os seus passivos. Instrumentos patrimoniais emitidos pelo Grupo são registrados com base nos resultados obtidos, líquidos dos custos diretos de emissão. Recompra de instrumentos patrimoniais da própria Companhia é reconhecida e deduzida diretamente no patrimônio. Nenhum ganho ou perda é reconhecido na demonstração de resultados, venda, emissão ou cancelamento dos próprios instrumentos patrimoniais da companhia. q) Passivos financeiros Os passivos financeiros são classificados como passivos financeiros ao valor justo através do resultado ou outros passivos financeiros. Passivos financeiros ao valor justo através do resultado (FVTPL) Os passivos financeiros são classificados como de valor justo através do resultado quando são mantidos para negociação ou designados ao valor justo através do resultado. Um passivo financeiro é classificado como mantido para negociação se: - Foi adquirido principalmente para a recompra em um futuro próximo; ou - No reconhecimento inicial faz parte de uma carteira identificada de instrumentos financeiros que o Grupo administra conjuntamente e possui um padrão efetivo recente de obtenção de lucro a curto prazo; ou - É um derivativo não designado e efetivado como um instrumento de. Um passivo financeiro outro que um passivo financeiro mantido para negociação pode ser designado como passivo financeiro ao valor justo através do resultado se: - Tal designação eliminar ou reduzir significativamente uma inconsistência na mensuração ou reconhecimento que, de outra forma, poderia surgir; ou - O passivo financeiro for parte de um grupo administrado de ativos ou passivos financeiros ou ambos, e seu desempenho for avaliado com base no valor justo de acordo com a gestão dos riscos ou estratégia de investimentos documentadas do Grupo, e quando as informações a respeito do grupo forem fornecidas internamente na mesma base; ou - O ativo financeiro for parte de um contrato contendo um ou mais derivativos embutidos e a IAS 39 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração permitir que o contrato combinado (ativo ou passivo) seja designado como de valor justo através do resultado. Os passivos financeiros de valor justo através do resultado são demonstrados ao valor justo, e quaisquer ganhos ou perdas resultantes da remensuração são reconhecidos na demonstração de resultados. O ganho ou perda líquida reconhecida na demonstração de resultados inclui os juros pagos sobre o passivo financeiro e está registrado na linha outras receitas financeiras ou outras despesas financeiras no consolidado [demonstração de outros resultados abrangentes /demonstração de resultados]. O valor justo é determinado conforme descrito na nota 38. Outros passivos financeiros Outros passivos financeiros (incluindo empréstimos) são subseqüentemente mensurados pelo custo amortizado usando o método de juros efetivo. O método de juros efetivos é utilizado para calcular o custo amortizado de um passivo financeiro e alocar sua despesa de juros pelo período em questão. A taxa de juros efetiva desconta exatamente os pagamentos de caixa futuros estimados (incluindo todas as taxas, e pontos de pagamento ou recebimento que formam uma parte integral ou taxa de juros efetiva, custos de transação e outros prêmios ou descontos) através da vida esperada do passivo financeiro, ou (quando apropriado) por um período menor de tempo, para o valor contábil líquido no reconhecimento inicial.

22 102 DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 Garantias financeiras contratuais A garantia contratual financeira é um contrato que requer que o emissor faça pagamentos específicos para reembolsar o titular pela perda que ocorre porque um devedor específico falha em fazer os pagamentos quando devidos de acordo com os prazos de um instrumento de dívida. Garantias contratuais financeiras emitidas pelo Grupo são inicialmente mensuradas pelo seu valor justo e, se não designado como FVTPL, são subseqüentemente mensuradas pelo maior de: - O valor da obrigação contratual, determinado de acordo com a IAS 37 Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes; e - O valor inicialmente reconhecido menor, quando apropriado, amortizado acumuladamente reconhecido de acordo com a política de reconhecimento de receitas. Baixa de passivos financeiros O Grupo baixa passivos financeiros quando, e somente quando, as obrigações estão liquidadas, canceladas ou expiradas. A diferença entre o valor reconhecido, o passivo financeiro baixado, o pagamento ou o valor a pagar é reconhecido na demonstração de resultados. r) Instrumentos financeiros derivativos O Grupo utiliza, diferentes tipos de instrumentos financeiros derivativos para gerenciar a sua exposição a taxa de juros e ao risco cambial, incluindo contratos de câmbio a termo, swaps de taxa de juros e swaps de trocas de moedas. Mais informações sobre os instrumentos financeiros estão divulgadas na nota 38. Os derivativos são inicialmente reconhecidos pelo valor justo na data em que o respectivo contrato é celebrado, sendo remensurados posteriormente pelo valor justo a cada data de balanço. O ganho ou perda apurado é imediatamente reconhecido demonstração de resultados, a não ser que o derivativo seja designado e efetivo como instrumento de, sendo que nesse caso o reconhecimento na demonstração de resultados depende da natureza da relação do. s) Derivativos embutidos Os derivativos embutidos em outros instrumentos financeiros ou outros contratos hospedeiros são tratados separadamente quando seus riscos e características não forem intrinsecamente relacionados com aqueles dos contratos hospedeiros, e os contratos hospedeiros não forem mensurados ao valor justo através do resultado. t) Contabilização de ( Accounting) O Grupo designa certos instrumentos de, incluindo derivativos, derivativos embutidos e não derivativos relacionados a risco cambial, como de valor justo, de fluxo de caixa ou de investimentos líquidos em operações no exterior. Os s de risco cambial em compromissos firmes são contabilizados como s de fluxo de caixa. No início da relação de, a entidade documenta a relação entre o instrumento de e o item objeto de, juntamente com seus objetivos na gestão de riscos e sua estratégia para assumir variadas operações de. Adicionalmente, no início do e de maneira continuada, o Grupo deve documentar se o instrumento de é altamente efetivo na compensação das mudanças de valor justo ou fluxo de caixa do item objeto de. Na nota 38, instrumentos financeiros, há mais detalhes sobre o valor justo dos instrumentos derivativos utilizados para fins de. s ao valor justo Mudanças no valor justo de derivativos designados e qualificados como de valor justo são imediatamente registradas no resultado, juntamente com quaisquer mudanças no valor justo do ativo ou passivo atribuível ao risco do. As mudanças no valor justo de instrumentos de e no item objeto de atribuível ao risco de são reconhecidas na linha da demonstração do resultado correspondente ao item objeto de. A contabilização do é interrompida quando o Grupo cancela a relação de, o prazo de validade do instrumento de vence ou o instrumento é vendido, rescindido ou executado, ou quando não se qualifica mais como contabilização de. Os ajustes ao valor justo do valor contábil do item objeto de oriundos do risco de são amortizados no

23 DUFRY RELATÓRIO ANUAL resultado a partir dessa data. s ao fluxo de caixa A parcela efetiva de mudanças no valor justo de derivativos designados e que se qualificam como s de fluxo de caixa é reconhecida em outros resultados abrangentes e acumulada na conta de reserva de de fluxo de caixa. Os ganhos ou perdas relacionados à parte que não é efetiva são reconhecidos imediatamente em demonstração de resultados na linha receitas/despesas de juros. Os valores anteriormente registrados em outros resultados abrangentes e acumulados no patrimônio são reclassificados para o demonstração de resultados nos períodos em que o item objeto de é reconhecido no demonstração de resultados (demonstração de outros resultados abrangentes/demonstração de resultados) em que o item objeto de é reconhecido. Entretanto, quando uma transação prevista objeto de resulta no reconhecimento de um ativo ou passivo não financeiro, os ganhos e perdas anteriormente acumulados no patrimônio são transferidos do patrimônio e incluído na mensuração inicial do custo do ativo ou passivo não financeiro. A contabilização do é interrompida quando o Grupo cancela a relação de, o prazo de validade do instrumento de vence ou o instrumento é vendido, rescindido ou executado, ou quando não se qualifica mais como contabilização de. Quaisquer ganhos ou perdas acumulados no patrimônio permanecem no patrimônio e são reconhecidos quando a transação prevista for finalmente reconhecida no resultado. Quando não se espera mais que uma transação prevista ocorra, os ganhos ou perdas acumulados no patrimônio são reconhecidos imediatamente no demonstração de resultados. s de investimentos líquidos em operações no exterior Os s de investimentos líquidos em operações no exterior são contabilizados de forma similar aos s de fluxo de caixa. Os ganhos ou perdas no instrumento de relativo à porção efetiva do são reconhecidos em outros resultados abrangentes e acumulados na reserva de conversão de moeda estrangeira. Os ganhos ou perdas relacionados à parte que não é efetiva são reconhecidos imediatamente na linha ganho ou perda com variação cambial no resultado. Os ganhos e perdas no instrumento de relativo à porção não efetiva do acumulado na reserva de conversão de moeda estrangeira são reclassificados para a demonstração de resultados da mesma forma que as diferenças cambiais relativas à operação no exterior. 2.4 Alterações nas políticas contábeis e notas explicativas Novas Normas e alterações e interpretações As políticas contábeis adotadas são consistentes com as do exercício anterior, exceto para as novas IFRS e IFRIC alteradas e interpretações: IAS 24 Partes relacionadas (aplicável a períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2011). As alterações fornecem uma isenção para os requerimentos de divulgação para transações entre entidades controladas, administradas conjuntamente ou com influência significativa no mesmo estado ( entidades controladas pelo mesmo estado ) e alterações em definições de partes relacionadas e de uma transação de parte relacionada, para esclarecer a intenção e retirar algumas inconsistências. IAS 32 Instrumentos Financeiros: Apresentação Esclarecimento da classificação de direitos emitidos, opções, e garantias denominadas em moeda estrangeira (aplicável a períodos anuais com início em ou após 1º de fevereiro de 2010). As alterações mudam a definição de passivo financeiro para a classificação dos direitos emitidos e certas opções e garantias como instrumentos de patrimônio se os direitos são dados proporcionalmente para todos os proprietários de uma mesma classe de instrumentos patrimoniais. Mudando a definição de passivo, estes direitos são não mais considerados instrumentos derivativos. Assim, o valor justo não irá mais impactar os resultados.

24 104 DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 IFRIC 14 Antecipações de um requisite de financiamento mínimo (alteração) (aplicável em 1º de janeiro de 2011) A emenda retira uma conseqüência não intencional quando uma entidade está sujeita a requisitos mínimos de financiamento e faz um pagamento antecipado de contribuições para cobrir tais requisitos. A alteração permite que um pré-pagamento do custo do serviço futuro pela entidade para ser reconhecido como um ativo de pensão. O Grupo não está sujeito a requisitos mínimos de financiamento, portanto, a alteração da interpretação tem nem efetuou a posição financeira, nem o desempenho do Grupo. IFRIC 19 Extinção de passivos financeiros com instrumentos patrimoniais (aplicável a períodos anuais com início em ou após 1º de julho de 2010) Em algumas circunstâncias, o credor pode concordar em aceitar ações ou outros instrumentos patrimoniais para liquidar os passivos financeiros integralmente ou parcialmente (às vezes referidos como dívidas para troca patrimonial ). IFRIC 19 fornece orientação como uma entidade deve contabilizar este tipo de transação de acordo com o IAS 39 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração e IAS 32 Instrumentos Financeiros: Apresentação. Melhorias para as IFRSs (Maio de 2010) Em maio de 2010, o IASB emitiu o seu terceiro coletivo de alterações as suas normas, principalmente com vista a eliminar inconsistências e esclarecimentos de redação. Existem diferentes disposições transitórias para cada norma. A adoção das seguintes alterações resultou em alterações nas políticas contábeis mas não impactaram a posição financeira ou performance do Grupo. IAS 1 Apresentação das Demonstrações Financeiras A alteração esclarece que uma entidade pode apresentar uma análise de cada componente de outros resultados abrangentes na demonstração do patrimônio líquido ou como nota das demonstrações financeiras. O Grupo fornece essa análise na Nota 19. IFRIC 13 Programas de Fidelidade (aplicável a períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2011) Valor justo do prêmio: A alteração esclarece que quando o valor justo dos prêmios é mensurado baseado no valor do prêmio pelo qual ele pode ser resgatado, o valor dos descontos e incentivos de outra forma concedidos para os clientes não participantes no programa de premiação, precisa ser considerado. Outras alterações resultantes das melhorias das IFRSs para as seguintes normas não tiveram impacto nas políticas contábeis, situação financeira ou desempenho do Grupo: IFRS 3 Combinação de Negócios - As opções de medição de participações de não controladores (NCI) foram alteradas. - Valores contingentes resultantes de combinações de negócios anteriores a adoção da IFRS 3 (como revisada em 2008). - Plano restrito de ações não substituídos ou voluntariamente substituídos. IFRS 7 Instrumentos Financeiros Notas Explicativas: A alteração foi destinada a simplificar as notas explicativas reduzindo o volume em torno de garantias detidas e melhorar a divulgação, exigindo informações qualitativas para colocar a informação quantitativa no contexto. Demonstrações Financeiras Consolidadas e Separadas IAS 27 Demonstrações Financeiras Consolidadas e Separadas

25 DUFRY RELATÓRIO ANUAL Estimativas e premissas contábeis significativas A preparação das demonstrações financeiras do Grupo requer que sejam efetuados julgamentos, estimativas e premissas por parte da Administração que impactam os valores reportados referentes a receitas, despesas, ativos e passivos, e a divulgação de passivos contingentes, na data das demonstrações financeiras. No entanto, as incertezas acerca dessas premissas e estimativas podem levar a resultados que poderiam exigir um ajuste relevante do valor contábil do ativo ou passivo no futuro. Principais fontes de incertezas nas estimativas As principais premissas relacionadas ao futuro e outras fontes chave de estimativa incluem incertezas na data do balanço, que podem representar um risco significativo de ajuste relevante do valor contábil de ativos e passivos no exercício posterior, conforme mencionado abaixo. Direitos de exploração de concessão Os direitos de exploração de concessões adquiridos através de uma combinação de negócios são avaliados pelo valor justo na data de aquisição. A vida útil das concessões operacionais é avaliada caso a caso como definida ou indefinida. A vida útil das concessões operacionais é revisada anualmente de forma a apurar se a avaliação de vida útil indefinida dessas concessões continua válida. O Grupo testa anualmente o valor recuperável das concessões operacionais com vida útil indefinida. O cálculo subjacente requer o uso de estimativas. Os comentários e as premissas utilizados estão divulgados na nota 21. Marcas e Ágios O Grupo testa o valor recuperável desses itens anualmente. O cálculo subjacente requer o uso de estimativas. Os comentários e as premissas utilizados estão divulgados na nota 21. Imposto de renda O Grupo está sujeito a impostos sobre a renda em várias jurisdições. O cálculo da provisão global para imposto de renda requer julgamento significativo. Existem muitas operações e cálculos para os quais o imposto final é incerto. O Grupo reconhece passivos relacionados a passivos tributários com base nas estimativas de eventual tributação adicional a ser paga. Caso o resultado final seja diferente dos valores inicialmente registrados, essa diferença impactará a provisão para imposto de renda corrente e diferidos no período em que a apuração foi feita. Informações adicionais estão divulgadas na nota 16. Imposto diferido ativo Os impostos diferidos ativos são reconhecidos para todos os prejuízos fiscais não compensados e diferenças temporárias não dedutíveis na medida em que seja provável de que lucro tributável futuro permitirá a sua realização. A apuração do valor dos impostos diferidos ativos que pode ser reconhecido exige julgamento da parte da Administração, com base no momento e no valor do lucro tributável futuro, em conjunto com as estratégias de planejamento tributário. Para mais informações, vide nota 23. Provisão A Administração recorre a premissas em relação aos resultados e às saídas de caixa esperados com base na evolução de cada caso. mais detalhes vide nota 33. Pagamentos baseados em ações O Grupo avalia o custo das operações com instrumentos de patrimônio atribuíveis a funcionários com base no valor justo desses instrumentos na data de concessão. A estimativa de valor justo requer a definição do modelo de avaliação mais adequado para a outorga desses instrumentos de patrimônio, a qual depende dos termos e condições da outorga. Isso também requer a definição dos dados mais adequados para o modelo de avaliação, inclusive a vigência prevista da opção, volatilidade e remuneração obtida, além das respectivas premissas. As premissas e modelos utilizados estão divulgados na nota 30.

26 106 DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 Obrigações com planos de pensão e outros benefícios pós-emprego O custo de planos de pensão de benefício definido e outros benefícios pós-emprego é apurado com base em avaliações atuariais. A avaliação atuarial envolve premissas sobre as taxas de retorno sobre os ativos, futuros aumentos salariais, taxas de mortalidade e futuros aumentos das aposentadorias. Devido à natureza de longo prazo desses planos, essas estimativas estão sujeitas a incerteza significativa. Para mais informações, vide nota 34. Alocação do preço de compra A determinação dos valores justos dos ativos identificados (especialmente direito de uso de concessões) e dos passivos assumidos (especialmente passivos contingentes reconhecidos como provisões), resultantes de combinações de negócios, é baseado em avaliações técnicas o modelo de fluxo de caixa descontado. Algumas das entradas deste modelo são parcialmente baseados em premissas e julgamentos e qualquer alteração portanto pode afetar os valores reportados (vide nota 6). 4. Novas e revisadas normas e interpretações emitidas mas não adotadas ou aplicáveis ainda O Grupo vai aplicar as seguintes Normas ou alterações as Normas pela primeira vez nas datas designadas em sua respectiva Norma. Normas e interpretações que são relevantes para o Grupo cujos efeitos estão sendo avaliados atualmente IAS 1 Apresentação das Demonstrações Financeiras Apresentação dos items de outros resultados abrangentes (aplicável a partir de 1º de julho de 2012). As alterações ao IAS 1 muda os itens apresentados em outros resultados abrangentes (OCI). Itens que não puderem ser reclassificados (ou reciclados ) para a demonstração de resultados em algum momento no futuro (por exemplo, por desreconhecimento ou liquidação) poderão ser apresentados separadamente dos itens que nunca serão reclassificados. A alteração afeta somente a apresentação e não tem impacto na situação financeira do Grupo ou no seu desempenho. IAS 19 Benefícios a empregados (Alteração) (aplicável a partir de 1º de janeiro de 2013). O IASB tem emitido várias alterações a IAS 19. Essas vão desde alterações fundamentais como remover do mecanismo de corredor e dos conceitos de retornos esperados sobre os planos ativos a simples esclarecimentos e alterações nas redações. Se as alterações tivessem sido adotadas em 2011 no patrimônio líquido nas demonstrações financeiras consolidadas teriam sido menor em aproximadamente CHF 8,3 (R$ 15,6) milhões em 31 de dezembro de 2011 representado por perdas atuariais não realizadas. Por outro lado, a demonstração de resultados não teria sido impactada por despesas adicionais de CHF 0,7 (R$ 1,3) milhões. IFRS 7 Instrumentos Financeiros: Notas Explicativas - Aprimoradas Requerimentos de notas explicativas no desreconhecimento (aplicável a partir de 1º de julho de 2011). A alteração requer informação adicional sobre os ativos financeiros que foram transferidos mas não desreconhecidos para permitir aos usuários das demonstrações financeiras do Grupo entender a relação com estes ativos que não foram desreconhecidos e seus passivos associados. Adicionalmente, as alterações requerem a divulgação do envolvimento com os ativos desreconhecidos para permitir ao usuário avaliar a natureza dos riscos associados e, o envolvimento da entidade com estes ativos desreconhecidos. A alteração afeta a nota explicativa somente e não tem impacto na situação financeira ou desempenho do Grupo.

27 DUFRY RELATÓRIO ANUAL IFRS 9 Instrumentos Financeiros (aplicável a partir de 1º de janeiro de 2015) A IFRS 9 como emitida reflete a primeira fase do trabalho do IASB sobre a substituição do IAS 39 e aplica-se a classificação e mensuração de ativos e passivos financeiros como definido no IAS39. Em fases subsequentes, o IASB vai endereçar o hedge accounting e ajuste a valor recuperável de ativos financeiros. A adoção da primeira fase do IFRS 9 terá efeito na classificação e mensuração dos ativos financeiros do Grupo, mas potencialmente não terá impacto nas classificações e mensurações dos passivos financeiros. O Grupo irá quantificar o efeito em conjunto com as outras fases, quando emitidas, para apresentar um quadro abrangente. IFRS 10 Consolidação das Demonstrações Financeiras (aplicável a partir de 1º de janeiro de 2013) A IFRS 10 substitui parcela da IAS 27 Demonstrações Financeiras Consolidadas e Separadas que endereça a contabilização das demonstrações financeiras. A IFRS 10 estabelece um modelo único de controle que se aplica a todas as entidades, incluindo sociedade de propósitos específicos. As alterações introduzidas pela IFRS 10 requererão gestão para exercer um julgamento significativo para determinar quais as entidades são controladas e portanto, são obrigadas a serem consolidadas por um controlador, em comparação com os requisitos que estavam na IAS 27. IFRS 12 Nota explicative envolvendo outras entidades (aplicável a partir de 1º de janeiro de 2013) IFRS 12 incluí todas as notas explicativas previamente mencionadas na IAS 27 relacionadas a consolidação das demonstrações financeiras, como também as notas explicativas que foram previamente incluídas na IAS 31 e IAS 28. Estas notas explicativas são relacionadas as participações em subsidiárias, joint ventures, associadas e entidades estruturadas. Um número de novas notas explicativas é também requerido. IFRS 13 Mensuração de valor justo (aplicável a partir de 1º de janeiro de 2013) A IFRS 13 estabelece uma única fonte de orientação em IFRS para todas as medições de valor justo. A IFRS 13 não altera quando a entidade é obrigada a utilizar o valor justo, mas fornece orientação sobre como mensurar o valor justo pela IFRS quando o mesmo é requerido ou permitido. O Grupo está atualmente avaliando o impacto que esta Norma tem sobre a posição financeira e desempenho. Outras normas novas e revisads e interpretações de nenhuma relevânica prática IAS 12 Imposto de renda diferido: Recuperação de ativos subjacentes a alterações a IAS 12 (aplicável a partir de 1º de janeiro de 2012) A IAS 12 foi atualizada para incluir a presunção que o imposto diferido sobre propriedade de investimento mensurada usando o modelo de valor justo da IAS 40 e que, ativos não depreciáveis mensurados usando o modelo de reavaliação da IAS 16, deve sempre ser mensurada com base na venda. IAS 27 Demonstrações Financeiras Separadas (como revisadas em 2011) (aplicável a partir de 1º de janeiro de 2013) Como consequência da nova IFRS 10 e IFRS 12, o que resta da IAS 27 limita-se a contabilização de subsidiárias, entidades de controle conjunto, e associadas em demonstrações financeiras separadas. O Grupo não apresenta demonstrações financeiras separadas. IAS 28 Investimentos em Associadas e em Joint Ventures (como revisado em 2011) (aplicável a partir de 1º de janeiro de 2013). Como consequência das novas IFRS 11 e IFRS 12, a IAS 28 foi renomeada para IAS 28 Investimentos em Associadas e em joint ventures, e descreve a aplicação do método de equivalência patrimonial em joint ventures além de associadas.

28 108 DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 IAS 32 (alterações) Compensações de ativos e passivos financeiros (aplicável a partir de 1 de janeiro de 2014) As alterações endereçam inconsistências na prática atual na aplicação do critério de aplicação de compensação da IAS 32 Instrumentos Financeiros: Apresentação. As alterações esclarecem: a) o significado de atualmente tem a possibilidade legal de compensação e b) que alguns sistemas brutos de compensação podem ser considerados equivalentes a compensação líquida. IFRS 7 Instrumentos Financeiros: Notas explicativas (alterações) Compensações de ativos e passivos financeiros (aplicável a partir de 1 de janeiro de 2013) Essas notas explicativas fornecerão aos usuários informações úteis para: (a) avaliar o efeito da compensação ou efeito potencial sobre arranjos líquidos na posição financeira da companhia e (b) analisando e comparando as demonstrações financeiras preparadas de acordo com as IFRS e USGAAP. IFRS 11 Acordos conjuntos (aplicável a partir de 1º de janeiro de 2013) A IFRS 11 substitui a IAS 31 Participações em Joint Ventures e SIC-13 Entidades Controladas em conjunto Contribuições não monetárias pelos empreendedores. A IFRS 11 remove a opção de contabilizar a entidade de controle conjunto (JCEs) usando a consolidação proporcional. Em vez disso, JCEs que atendem a esta definição devem ser contabilizadas usando-se o método de equivalência patrimonial. IFRIC 20 A interpretação esclarece quando uma produção de uma mina de superfície deve levar ao reconhecimento de um ativo e como esse recurso deve ser mensurado, inicialmente e em períodos subseqüentes (aplicável a partir de 1º de janeiro de 2013). 5. Informações por segmento Um segmento operacional é um conjunto de ativos e operações cujo objeto é o fornecimento de produtos ou a prestação de serviços que estão sujeitos a riscos e têm rentabilidades diferentes de outros segmentos operacionais.os preços de transferência entre operações e segmentos são especificados em bases usuais de mercado. Quando as vendas, despesas ou resultados do segmento incluem transferências entre segmentos, estas são eliminadas na consolidação. Os riscos e a rentabilidade do Grupo são influenciados principalmente pelo fato de operar em diferentes países. Portanto, o Grupo publica em suas demonstrações financeiras as informações por segmento da mesma forma como são apresentadas internamente à alta administração, usando segmentos geográficos EM MILHÕES DE CHF RECEITA LÍQUIDA - TERCEIROS RECEITA DE PUBLICIDADE RECEITAS LÍQUIDAS - PARTES RELACIONADAS RECEITAS LÍQUIDAS TOTAIS EBITDA 1 Europa 299,8 4,5-304,3 12,3 África 136,9 1,2-138,1 18,6 Eurásia 212,4 3,0-215,4 17,3 América Central e Caribe 364,2 4,1-368,3 28,9 América do Sul 864,7 21,2-885,9 139,2 América do Norte 677,1 23,4-700,5 77,0 Centros de distribuição 5,8 19,4 690,2 715,4 77,6 Eliminações - - (690,2) (690,2) - Dufry Group 2.560,9 76, ,7 370,9

29 DUFRY RELATÓRIO ANUAL EM MILHÕES DE R$ RECEITA LÍQUIDA - TERCEIROS RECEITA DE PUBLICIDADE RECEITAS LÍQUIDAS - PARTES RELACIONADAS RECEITAS LÍQUIDAS TOTAIS EBITDA 1 Europa 565,1 8,5-573,6 23,2 África 258,0 2,3-260,3 35,1 Eurásia 400,3 5,7-406,0 32,6 América Central e Caribe 686,5 7,7-694,2 54,5 América do Sul 1.666,9 40, ,6 271,5 América do Norte 1.276,2 44, ,3 145,1 Centros de distribuição 10,9 36, , ,4 146,3 Eliminações - - (1.300,9) (1.300,9) - Dufry Group 4.863,9 145, ,5 708, EM MILHÕES DE CHF RECEITA LÍQUIDA - TERCEIROS RECEITA DE PUBLICIDADE RECEITAS LÍQUIDAS - PARTES RELACIONADAS RECEITAS LÍQUIDAS TOTAIS EBITDA 1 Europa 306,0 4,8-310,8 7,4 África 182,3 1,8-184,1 29,3 Eurásia 225,1 4,0-229,1 11,2 América Central e Caribe 395,5 4,5-400,0 23,6 América do Sul 693,3 20,0-713,3 136,5 América do Norte 730,7 25,1-755,8 78,9 Centros de distribuição 0,6 16,5 515,1 532,2 56,2 Eliminações - - (515,1) (515,1) - Dufry Group 2.533,5 76, ,2 343, EM MILHÕES DE R$ RECEITA LÍQUIDA - TERCEIROS RECEITA DE PUBLICIDADE RECEITAS LÍQUIDAS - PARTES RELACIONADAS RECEITAS LÍQUIDAS TOTAIS EBITDA 1 Europa 516,8 8,1-524,9 12,5 África 307,9 3,0-310,9 49,5 Eurásia 380,1 6,8-386,9 18,9 América Central e Caribe 667,9 7,6-675,5 39,9 América do Sul 1.170,8 33, ,6 230,5 América do Norte 1.232,9 42, ,2 132,8 Centros de distribuição 1,0 27,9 869,9 898,8 94,9 Eliminações - - (869,9) (869,9) - Dufry Group 4.277,4 129, ,9 579,0 1 EBITDA (Lucro antes da depreciação, amortização e redução ao valor recuperável e outros resultados operacionais) A venda líquida de terceiros na Suíça representa menos de 1,2% (2010: 1,3%) do total da venda do Grupo.

30 110 DUFRY RELATÓRIO ANUAL EM MILHÕES DE CHF TOTAL DO ATIVO TOTAL DO PASSIVO IMPOSTO DE RENDA AQUISIÇÃO DE IMOBILIZADOS PAGOS DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO 1 (DESPESA) RECEITAS / EFEITO CAIXA Europa 203,2 96,7 1,8 (14,2) 14,2 3,5 África 66,8 37,8 (1,4) (1,4) 4,9 1,9 Eurásia 108,3 52,8 2,2 (4,6) 8,2 (0,5) América Central e Caribe 429,3 83,8 0,6 (15,8) 23,9 3,0 América do Sul 1.097,0 273,7 (29,3) (27,0) 34,7 4,7 América do Norte 553,9 103,4 (0,5) (19,9) 40,3 0,4 Centros de distribuição 351,5 182,7 (1,2) (0,5) 1,0 4,9 Ativo e passivo não alocados 507, ,8 (0,4) (11,6) 4,3 4,6 Dufry Group 3.317, ,7 (28,2) (95,0) 131,5 22, EM MILHÕES DE R$ TOTAL DO ATIVO TOTAL DO PASSIVO IMPOSTO DE RENDA AQUISIÇÃO DE IMOBILIZADOS PAGOS DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO 1 (DESPESA) RECEITAS / EFEITO CAIXA Europa 405,9 193,2 3,6 (28,4) 28,4 7,0 África 133,4 75,5 (2,8) (2,8) 9,8 3,8 Eurásia 216,3 105,5 4,4 (9,2) 16,4 (1,0) América Central e Caribe 857,5 167,4 1,2 (31,6) 47,7 6,0 América do Sul 2.191,5 546,7 (56,4) (44,8) 56,5 9,4 América do Norte 1.106,4 206,5 (1,0) (39,8) 80,5 0,8 Centros de distribuição 702,1 364,9 (2,4) (1,0) 2,0 9,8 Ativo e passivo não alocados 1.014, ,8 (0,8) (23,2) 8,6 9,2 Dufry Group 6.627, ,5 (54,2) (180,8) 249,9 45, EM MILHÕES DE CHF TOTAL DO ATIVO TOTAL DO PASSIVO IMPOSTO DE RENDA AQUISIÇÃO DE IMOBILIZADOS PAGOS DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO 2 (DESPESA) RECEITAS / EFEITO CAIXA Europa 213,4 104,8 (1,0) (21,3) 12,7 2,1 África 72,1 49,1 (1,8) (2,3) 6,0 0,8 Eurásia 86,6 40,5 0,2 (9,4) 10,0 2,3 América Central e Caribe 402,9 72,4 (3,1) (14,4) 28,3 1,2 América do Sul 535,6 229,4 (19,4) (11,5) 20,1 3,0 América do Norte 545,0 93,3 8,3 (36,4) 46,8 0,4 Centros de distribuição 194,0 118,3 (1,7) (1,0) 1,8 (0,9) Ativo e passivo não alocados 89,6 616,6 (2,4) (2,5) 3,8 36,6 Dufry Group 2.139, ,4 (20,9) (98,8) 129,5 45, EM MILHÕES DE R$ TOTAL DO ATIVO TOTAL DO PASSIVO IMPOSTO DE RENDA AQUISIÇÃO DE IMOBILIZADOS PAGOS DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO 2 (DESPESA) RECEITAS / EFEITO CAIXA Europa 380,0 186,6 (1,7) (36,0) 21,4 3,5 África 128,4 87,4 (3,0) (3,9) 10,1 1,4 Eurásia 154,2 72,1 0,3 (15,9) 16,9 3,9 América Central e Caribe 717,5 128,9 (5,2) (24,3) 47,8 2,0 América do Sul 953,8 408,5 (32,8) (19,4) 33,9 5,1 América do Norte 970,5 166,4 14,3 (60,7) 79,6 0,7 Centros de distribuição 345,5 210,7 (2,9) (1,7) 3,0 (1,5) Ativo e passivo não alocados 159, ,0 (4,1) (4,2) 6,4 61,8 Dufry Group 3.809, ,6 (35,1) (166,1) 219,1 76,9 1 Inclui redução do valor recuperável de CHF 1,3 (R$ 2,6) milhões na região europeia. 2 Inclui redução do valor recuperável de CHF 0,1 (R$ 0,2) milhões na região europeia. Os passivos não alocados correspondem principalmente a passivos financeiros de longo prazo e os ativos não alocados referem-se aos ativos da Matriz.

31 DUFRY RELATÓRIO ANUAL Combinações de empresas Transações em Aquisição de Interbaires e outras companhias na Argentina, Armênia, Equador e Uruguai Em 4 de agosto de 2011, em continuidade com sua estratégia de crescimento em mercados emergentes, o Grupo adquiriu 100% de ações de várias companhias na América do Sul e Ásia, pelo valor de aquisição de R$ 1.532,6 / CHF 753,9 milhões (USD 987,2 milhões). As principais companhias operacionais incorporadas ao Grupo são: Interbaires SA: o varejista operador exclusivo de duty free nos dois aeroportos internacionais de Buenos Aires mais os de Cordoba, Mendoza e outros destinos menores na Argentina, Navinten SA e Blaicor SA: dois varejistas uruguaios que operam lojas de duty free nos aeroportos internacionais de Montevidéu e Punta del Este respectivamente, ADF Shops CJSC: um operador armênio operando exclusivamente lojas de duty free no aeroporto internacional de Yerevan, Ecuador Duty Free SA: um varejista no Equador operando lojas de duty free no aeroporto internacional de Guayaquil, e International Operation & Services Corp, uma plataforma de distribuição uruguaia de entrega de produtos duty free a varejistas de duty free. Como resultado da aquisição, o Grupo atingiu a liderança do Mercado de duty free na América do Sul. O Grupo planeja integrar os novos negócios na organização existente e com isto gerar sinergias consideráveis. As aquisições foram contabilizadas considerando o método de aquisição. Estas demonstrações financeiras incluem os resultados das companhias mencionadas acima como também das empresas intermediárias holdings desde a data de aquisição. O valor justo dos ativos identificados e passivos das empresas adquiridas na data de aquisição e ágio resultante foram determinados preliminarmente como segue: Valor reconhecido dos ativos identificados adquiridos e passivos assumidos EM MILHÕES DE USD VALOR JUSTO PROVISÓRIO Estoques 71,8 Outros ativos 62,4 Imobilizado 20,3 Intangível principalmente direito de concessão 596,3 Imposto de renda diferido passivo, líquido (40,6) Provisões e passivos contingentes (41,2) Obrigações (82,0) Ativos líquidos identificados 587,0 Ágio 400,2 Total do custo de aquisição 987,2 Fluxo de caixa na aquisição Total do custo de aquisição (987,2) Caixa adquirido com a aquisição 24,7 Subtotal (962,5) Contas a pagar da aquisição no final do período 0,0 Saída de caixa líquido (962,5) 2011

32 112 DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 Despesas relacionadas a aquisição, incluídas em outros resultados operacionais na demonstração de resultados do periodo findo em 31 de dezembro de 2011 no valor de R$ 20,91 / CHF 11,1 milhões (USD 12,5 milhões). Nos dois meses findos em 31 de dezembro de 2011, estas operações contribuíram para a apuração dos resultados consolidados do Grupo com R$ 323,0 / CHF 171,4 milhões (USD 195,6 milhões) em receitas líquidas total e R$ 64,8 / CHF 34,4 milhões (USD 39,2 milhões) no EBITDA. 6.2 Aquisição de Sovenex SAS, Martinique Em 14 de setembro de 2011, o Grupo adquiriu através de acordo de transferência, 100% das ações da Sovenex SAS, um varejista operando lojas de duty free no aeroporto internacional da Martinica (França) por valor de aquisição de R$ 13,2 / CHF 7,0 milhões (EUR 6,1 milhões). Como resultado da aquisição, o Grupo espera aumento da lucratividade através de economia de escala. O ágio não será dedutível para fins de apuração de impostos. A aquisição foi contabilizada usando o método de aquisição. Estas demonstrações financeiras incluem os resultados da Sovenex SAS a partir de setembro de O valor justo identificado dos ativos e passivos das companhias adquiridas na data de aquisição e o ágio resultante foram determinados preliminarmente como segue: EM MILHÕES DE EUR Caixa 5,4 Custo de aquisição contingente 0,7 Total do custo de aquisição 6,1 Valor reconhecido dos ativos identificados adquiridos e passivos assumidos EM MILHÕES DE EUR VALOR JUSTO PROVISÓRIO Estoques 0,6 Outros ativos 2,3 Imobilizado 0,1 Direito de concessão 5,2 Imposto de renda diferido passivo, líquido (1,7) Obrigações (1,1) Ativos líquidos identificados 5,4 Ágio 0,7 Total do custo de aquisição 6,1 Fluxo de caixa na aquisição EM MILHÕES DE EUR Total do custo de aquisição (6,1) Caixa adquirido com a aquisição 2,0 Subtotal (4,1) Contas a pagar da aquisição no final do período 1,9 Saída de caixa líquido (2,2) Despesas relacionadas a aquisição, incluídas em outros resultados operacionais na demonstração de resultados do período findo em 31 de dezembro de 2011 no valor R$ 0,4 / CHF 0.2 milhões (EUR 0.2 milhões). Nos dois meses findos em 31 de dezembro de 2011, estas operações contribuíram para a apuração dos resultados consolidados do Grupo com R$ 5,3 / CHF 2,8 milhões (EUR 2,3 milhões) em receita líquida e R$ 0,8 / CHF 0,4 milhões (EUR 0,3 milhões) no EBITDA.

33 DUFRY RELATÓRIO ANUAL Se todas as combinações de negócio de 2011 tivessem ocorrido no início do exercício corrente o Grupo teria gerado uma receita líquida total de R$ 5.382,7 / CHF 2.855,8 milhões e um resultado operacional de R$ 778,6 / CHF 413,0 milhões. 6.3 Reconciliação dos fluxos de caixa (usado para) / a partir de combinações de negócios, líquido de caixa 2011 EM MILHÕES DE CHF CUSTO DE AQUISIÇÃO CAIXA LÍQUIDO ADQUIRIDO SUBTOTAL ALTERAÇÕE NOS VALORES A PAGAR SAÍDA DE CAIXA LÍQUIDO ACUMULADO Interbaires e outras companhias (753,9) 18,9 (735,0) - (735,0) Sovenex SAS, Martinique (France) (7,0) 2,3 (4,7) 2,2 (2,5) Network Italia Edicole, Milan (Italy) - - (4,4) (4,4) Alliance Duty Free, Puerto Rico - - (0,9) (0,9) Outros (0,4) (0,4) - (0,4) Total (761,3) 21,2 (740,1) (3,1) (743,2) 2011 EM MILHÕES DE R$ CUSTO DE AQUISIÇÃO CAIXA LÍQUIDO ADQUIRIDO SUBTOTAL ALTERAÇÕE NOS VALORES A PAGAR SAÍDA DE CAIXA LÍQUIDO ACUMULADO Interbaires e outras companhias (1.534,2) 38,4 (1.495,8) - (1.495,8) Sovenex SAS, Martinique (France) (13,6) 4,5 (9,1) 4,4 (4,7) Network Italia Edicole, Milan (Italy) - - (8,8) (8,8) Alliance Duty Free, Puerto Rico - - (1,8) (1,8) Outros (0,8) - (0,8) - (0,8) Total (1.548,6) 42,9 (1.505,7) (6,2) (1.512,0) Transações em Incorporação da Dufry South America Ltd Em 31 de dezembro de 2009, a Dufry AG detinha 51% das ações da Dufry South America Ltd. ( DSA ) que opera as lojas de duty free na América do Sul. Em 11 de fevereiro de 2010, a Dufry South America Ltd., Bermuda; Dufry AG ( DAG ) e Dufry Holdings & Investments AG, Basel ( DHI ), subsidiária Suíça integral da DAG, efetuaram um acordo de incorporação e fusão, possibilitando a fusão sob o Ato 1981 das Companhias de Bermuda e incorporação sob a Lei aplicável na Suíça. Simultaneamente com a integralidade da Incorporação, o capital da DHI aumentará com integralização de 49% dos ativos líquidos da DSA. Seguindo o acordo de Incorporação negociado entre o Comitê Especial de Membros do Conselho de Administração da DSA ( SCBM ) e Diretores do Conselho da DAG, os acionistas da DSA e detentores de recibos de depósitos brasileiros ( BDR ) receberam uma ação da DAG em troca de 4,10 ações/bdrs ( razão da troca ). Adicionalmente, os acionistas e detentores de BDR da DSA receberam um dividendo extraordinário de USD 4,71 por ação ou BDR em 12 de abril de As novas ações da DHI criadas no curso da Incorporação contribuíram para a DAG na troca de ações emitidas e BDR ( Ações da Incorporação ). Estas ações da incorporação foram alocadas e entregues para os acionistas e detentores de BDRs da DSA, respectivamente. A DAG listou suas ações através do programa de BDR no Brasil e os BDRs são negociados na BM&FBOVESPA.

34 114 DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 A reunião geral especial dos membros da DSA ( SGM ) efetuada em 19 de março de 2010 e a Assembléia Extraordinária da Dufry AG ( EGM ) efetuada em 22 de março de 2010 discutiram, avaliaram e aprovaram os aspectos relevantes do Acordo de Incorporação. VISÃO GERAL DA TRANSAÇÃO EM MILHÕES DE USD EM MILHÕES DE CHF Patrimônio Líquido da DSA em 22 de março de menos dividendos aprovados relacionados à incorporação ( ) Patrimônio Líquido da DSA em 22 de março de Participação adquirida (48,96%) Valor histórico das participações de não controladores Ajustes de conversão monetária (25.419) Patrimônio ajustado Ágio atribuído as participações de não controladores não reconhecidas nos livros da controladora Integralização de ativos Reserva de transações com não controladores Dufry (Xangai) Commercial Co. Ltd., China A Dufry fundou em 9 de fevereiro de 2010 Dufry (Shanghai) Commercial Co Ltd. Logo depois, a Dufry assinou um contrato de sete anos com Shanghai Hongqiao International Airport para operar 20 lojas duty paid, distribuídas em uma área de 1,500 m 2, no novo terminal oeste. Atendendo principalmente a destinos domésticos o aeroporto internacional Hongqiao com mais de 23 milhões de passageiros por ano é considerado um dos dois principais acessos de passageiros chegando e partindo de Xangai. O terminal oeste, e nossas 20 lojas, ficaram operacionais no final de Março de 2010, um pouco antes da abertura da Exposição Mundial de 2010 de Xangai. Desde o inicio de suas operações, Dufry (Shanghai) Commercial Co. Ltd contribuiu em 2010 com CHF 16,1 (R$ 27,7) milhões para as vendas líquidas, e reduziu em CHF 2,0 (R$ 3,3) milhões a EBIT do Grupo. 6.6 Global Service Retail Group Em 19 de maio de 2010, a Dufry adquiriu 49% das ações votantes do Global Service Retail Group (GSRG) pelo valor de CHF 2,8 (R$ 4,4) milhões dos acionistas não controladores da GSRL. A diferença entre o valor contábil da parcela adicional de participação adquirida e a considerada em CHF 1,2 (R$ 1,9) milhões foi reconhecida na reserva com transações com participações de não controladores.

35 DUFRY RELATÓRIO ANUAL Reconciliação dos fluxos de caixa (usado para) / a partir de combinações de negócios, líquido de caixa 2010 EM MILHÕES DE CHF CUSTO DE AQUISIÇÃO CAIXA LÍQUIDO ADQUIRIDO SUBTOTAL ALTERAÇÕES NOS VALORES A PAGAR SAÍDA DE CAIXA LÍQUIDO ACUMULADO Global Retail Services (2,8) - (2,8) - (2,8) Operadora Aero-Boutiques (LDF) (18,2) (18,2) Network Italia Edicole (2,6) (2,6) Porto Rico (1,1) (1,1) Outros (0,2) (0,2) Total (2,8) - (2,8) (22,1) (24,9) 2010 EM MILHÕES DE R$ CUSTO DE AQUISIÇÃO CAIXA LÍQUIDO ADQUIRIDO SUBTOTAL ALTERAÇÕES NOS VALORES A PAGAR SAÍDA DE CAIXA LÍQUIDO ACUMULADO Global Retail Services (4,5) - (4,5) - (4,5) Operadora Aero-Boutiques (LDF) (31,4) (31,4) Network Italia Edicole (3,9) (3,9) Porto Rico (1,8) (1,8) Outros (0,4) (0,4) Total (4,5) - (4,5) (37,5) (42,0) 7. Receita líquida de venda As diferentes aberturas da receita líquida de vendas são: Receita líquida de vendas por categoria de produtos: EM MILHÕES DE CHF E R$ CHF R$ CHF R$ Perfumes e cosméticos 656, ,9 588,9 995,1 Alimentação 426,7 809,1 441,2 744,3 Vinhos e bebidas alcoólicas 416,3 791,4 383,4 648,0 Literatura e publicações 236,0 446,1 291,2 491,2 Relógios, joias e acessórios 242,9 460,0 249,4 421,3 Moda, couros e bagagens 213,2 405,0 199,0 335,8 Fumo 180,4 342,0 192,1 324,5 Eletrônicos 81,7 155,3 85,4 144,2 Brinquedos, souvenirs e outros bens 107,1 203,1 102,9 173,0 Total 2.560, , , ,4

36 116 DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 Receita líquida de vendas por setor de mercado: EM MILHÕES DE CHF E R$ CHF R$ CHF R$ Sem impostos de importação Duty free 1.690, , , ,5 Com impostos de importação Duty paid 870, ,1 929, ,9 Total 2.560, , , ,4 Receita líquida de vendas por canal de vendas: EM MILHÕES DE CHF E R$ CHF R$ CHF R$ Aeroportos 2.258, , , ,0 Navios de cruzeiro e portos marítimos 98,0 184,6 113,0 190,8 Estações ferroviárias e outros 118,0 222,4 118,4 199,9 Centro de cidades, hoteis e resorts 86,7 163,4 88,6 149,7 Total 2.560, , , ,4 8. Custo dos produtos vendidos Reconhecidos quando a Companhia vende um produto e inclui o preço de compra e o custo incorrido até o produto chegar ao armazém, ex.: impostos de importação, frete e logística, assim como os ajustes de avaliação dos estoques e diferenças de inventário. 9. Despesas comerciais EM MILHÕES DE CHF E R$ CHF R$ CHF R$ Concessões e aluguéis (558,8) (1.060,5) (572,8) (967,3) Comissões de cartão de crédito (31,2) (59,3) (29,5) (49,8) Publicidade e comissões (13,9) (26,4) (12,9) (21,7) Embalagens (8,6) (16,4) (8,4) (14,2) Outras despesas comerciais (10,9) (20,7) (6,4) (10,9) Despesas comerciais (623,4) (1.183,3) (630,0) (1.063,9) Receita de concessões e aluguéis 14,6 27,5 19,7 33,3 Receita de comissões 2,0 3,8 2,5 4,2 Serviços comerciais e outras receitas comerciais 27,1 51,3 23,0 38,9 Receitas comerciais 43,7 82,6 45,2 76,4 Total (579,7) (1.100,7) (584,8) (987,5)

37 DUFRY RELATÓRIO ANUAL Número de lojas de varejo Na data das demonstrações financeiras, o Grupo Dufry operava mais de lojas de varejo em 45 países. Portanto, a Dufry celebra contratos com operadoras de aeroportos, portos, estações ferroviárias e outras áreas para arrendar e operar essas lojas. Os concedentes transferiram às operações Dufry o direito de vender, durante o prazo da concessão, uma gama predefinida de produtos ao público viajante, conforme definidos nos respectivos contratos. De forma geral, os contratos definem: - o prazo; - a natureza da remuneração; - a gama de produtos a ser comercializada; - a localização. As concessões podem incluir uma ou mais lojas a serem concedidas após licitação pública ou negociação. A depreciação das benfeitorias em imóveis de terceiros e instalações nessas operações são feitas durante a vida útil dos ativos ou o prazo do contrato, dos dois o menor. 11. Despesas com pessoal EM MILHÕES DE CHF E R$ CHF R$ CHF R$ Salários e ordenados (302,5) (572,5) (303,2) (512,0) Previdência social (56,6) (107,1) (54,4) (92,0) Benefícios de aposentadoria (planos de contribuição definida) (3,2) (6,0) (3,4) (5,7) Benefícios de aposentadoria (planos de benefício definido) (1,8) (3,4) (1,3) (2,2) Outras despesas com pessoal (38,5) (72,6) (36,6) (61,7) Total (402,6) (761,6) (398,9) (673,6) Número de funcionários em tempo integral em 31 de dezembro

38 118 DUFRY RELATÓRIO ANUAL Despesas gerais EM MILHÕES DE CHF E R$ CHF R$ CHF R$ Consertos, manutenção e serviços de utilidade pública (33,6) (63,7) (32,9) (55,5) Honorários advocatícios, de consultoria e de auditoria (35,1) (66,8) (31,2) (52,8) Instalações (20,8) (39,3) (22,2) (37,6) Escritório e administração (16,3) (30,9) (17,1) (28,9) Viagens, veículos, lazer e representação (16,1) (30,6) (16,1) (27,0) Informática (18,0) (34,1) (14,9) (25,2) Taxas de franquia e de serviços comerciais (10,7) (20,3) (11,3) (19,0) Tributos, além dos impostos sobre a renda (12,1) (23,2) (9,3) (15,8) Relações públicas e publicidade (9,4) (17,7) (9,7) (16,5) Seguros (5,4) (10,2) (6,6) (11,1) Despesas bancárias (4,6) (8,9) (3,8) (6,4) Total (182,1) (345,7) (175,1) (295,8) 13. Depreciação, amortização e redução do valor recuperável EM MILHÕES DE CHF E R$ CHF R$ CHF R$ Depreciação (55,2) (104,2) (63,6) (107,4) Redução do valor recuperável (3,6) (7,1) (0,1) (0,2) Total do imobilizado (nota 19) (58,8) (111,3) (63,7) (107,6) Amortização (72,4) (138,0) (65,8) (111,5) Redução do valor recuperável (0,3) (0,6) - - Total do intangível (nota 21) (72,7) (138,6) (65,8) (111,5) Total (131,5) (249,9) (129,5) (219,1)

39 DUFRY RELATÓRIO ANUAL Outros resultados operacionais Outras receitas e despesas operacionais refletem os efeitos de operações não recorrentes e variações na redução do valor recuperável de ativos financeiro e provisões EM MILHÕES DE CHF E R$ CHF R$ CHF R$ Custos de aquisição (11,3) (23,1) - - Despesas de consultoria relacionadas a projetos, honorários de abertura de novas operações e custos pré-operacionais (6,3) (12,2) (7,3) (12,4) Despesa de fechamento ou mudança de marca (3,2) (6,1) (4,1) (7,0) Despesas com provisões (2,2) (4,3) (0,8) (1,3) Créditos incobráveis, provisões para empréstimos e baixas (1,2) (2,3) (1,1) (1,9) Perdas na venda de ativos não circulantes (0,3) (0,6) (0,6) (1,0) Outros (4,6) (8,5) (4,3) (7,0) Total (29,1) (57,1) (18,2) (30,6) EM MILHÕES DE CHF E R$ CHF R$ CHF R$ Ganho na venda de ativo não circulante 1,7 3,3 0,6 0,9 Recuperação de baixas e reversão de provisões - - 0,5 0,9 Reversão de custos de projetos - - 0,1 0,1 Outras receitas 0,5 0,9 1,3 2,3 Total 2,2 4,2 2,5 4, EM MILHÕES DE CHF E R$ CHF R$ CHF R$ Outras despesas operacionais (29,1) (57,1) (18,2) (30,6) Outras receitas operacionais 2,2 4,2 2,5 4,2 Outros resultados operacionais (26,9) (52,9) (15,7) (26,4)

40 120 DUFRY RELATÓRIO ANUAL Juros líquidos EM MILHÕES DE CHF E R$ CHF R$ CHF R$ Receita financeira sobre depósitos a curto prazo 4,1 7,7 4,3 7,4 Outros juros e receitas financeiras - - 0,5 0,8 Receitas financeiras 4,1 7,7 4,8 8,2 Juros sobre empréstimos bancários e contas bancárias descobertas (42,2) (81,3) (31,3) (52,8) Amortização de taxas de crédito (6,9) (13,0) (4,8) (8,2) Juros descontados sobre passivos financeiros (0,2) (0,4) (0,3) (0,5) Outras despesas financeiras (5,9) (11,9) (0,5) (0,9) Despesas financeiras relacionadas a passivos financeiros (55,2) (106,6) (36,9) (62,4) Juros sobre passivos não financeiros - - (0,1) (0,1) Total Despesas financeiras (55,2) (106,6) (37,0) (62,5) 16. Imposto de renda Demonstração do resultado consolidada EM MILHÕES DE CHF E R$ CHF R$ CHF R$ Imposto de renda corrente (41,7) (79,2) (41,9) (71,0) relacionado ao período corrente (43,1) (81,8) (41,3) (70,0) relacionado a ajustes reconhecidos relacionados à exercícios anteriores 1,4 2,6 (0,6) (1,0) Imposto de renda diferido 13,5 25,0 21,0 35,9 relacionado à geração ou reversão de diferenças temporárias 13,5 25,0 16,0 27,4 relacionado a ajustes reconhecidos relacionados a exercícios anteriores 0,3 0,6 5,2 8,8 dos quais relacionados a ajustes nas alíquotas de imposto de renda (0,3) (0,6) (0,2) (0,3) Total (28,2) (54,2) (20,9) (35,1)

41 DUFRY RELATÓRIO ANUAL EM MILHÕES DE CHF E R$ CHF R$ CHF R$ Lucro consolidado antes do imposto de renda (EBT) 163,1 310,0 165,7 279,0 Alíquota prevista em % 29,5% 29,5% 28,0% 28,0% Valor do imposto pela alíquota prevista (48,1) (91,5) (46,4) (78,1) EFEITO DE: Efeito da receita não sujeita a imposto de renda 14,4 27,1 14,9 25,2 Efeito de alíquotas diferentes em outros países e regimes 26,3 49,7 26,5 44,7 Efeito da alienação de investimentos em controladas 0,4 0,7 0,2 0,4 Efeito das despesas não dedutíveis (14,6) (27,5) (6,1) (10,3) Efeito de prejuízos fiscais não utilizado e não reconhecido (0,7) (1,3) (8,3) (14,1) Efeito de impostos retidos na fonte não recuperáveis (6,7) (12,6) (1,9) (3,2) Efeito de ajustes de exercícios anteriores 1,4 2,6 4,6 7,7 Outros efeitos (0,7) (1,5) (4,4) (7,4) Total (28,2) (54,2) (20,9) (35,1) A taxa de imposto de renda prevista de 2011 é de 29,5% (2010: 28,0%). A taxa de imposto se aproxima da média ponderada com base nas vendas líquidas dos países onde a Dufry opera. O aumento na taxa prevista vem de Gana (8%), Bolívia (9%) e a participação das novas companhias incorporadas, ou seja, Argentina (35%), Uruguai (25%), Equador (25%) e Armênia (20%). Ativos e passivos de imposto de renda corrente: EM MILHÕES DE CHF E R$ CHF R$ CHF R$ Imposto de renda a recuperar 3,4 6,9 6,1 10,9 Imposto de renda a pagar 14,2 28,3 11,7 20,9 Total (10,8) (21,4) (5,6) (10,0) O imposto de renda a receber e a pagar do período corrente e anterior são mensurados pelo valor esperado a ser recuperado ou pago para as autoridades tributárias. As alíquotas fiscais e legislação fiscal utilizadas para cálculo do valor são aquelas promulgadas na data do balanço.

42 122 DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 Imposto de renda reconhecido diretamente nos outros resultados abrangentes: EM MILHÕES DE CHF E R$ CHF R$ CHF R$ IMPOSTO DE RENDA CORRENTE Efeito de impostos em transações patrimoniais 3,5 6,8 2,4 4,2 Subtotal 3,5 6,8 2,4 4,2 IMPOSTO DE RENDA DIFERIDO Efeito de impostos em transações patrimoniais (3,8) (7,0) 1,4 2,5 Derivado de transações com ações Ações em tesouraria 1,5 2,8 0,6 1,0 Subtotal (2,3) (4,2) 2,0 3,5 Total 1,3 2,5 4,4 7,7 Imposto de renda reconhecido diretamente nos outros resultados abrangentes: EM MILHÕES DE CHF E R$ CHF R$ CHF R$ DERIVADO DE RECEITAS E DESPESAS REGISTRADOS EM OUTROS RESULTADOS ABRANGENTES: Ganho/perda liquida em hedge de investimento líquido 9,9 20,3 (6,3) (10,9) Hedge de fluxo de caixa (0,1) (0,3) 0,3 0,5 Total 9,8 20,0 (6,0) (10,4) 17. Lucro por ação Básico O lucro básico por ação é calculado dividindo-se o lucro líquido atribuível aos acionistas da controladora pela quantidade média ponderada de ações em circulação ao longo do exercício EM MILHÕES DE CHF E R$ / QUANTIDADE CHF R$ CHF R$ Lucro líquido por ação atribuível a acionistas da controladora 111,9 212,1 116,6 196,1 Quantidade média ponderada de ações ordinárias em circulação Lucro básico por ação em CHF/R$ 4,16 7,89 4,63 7,79 Diluído O lucro diluído por ação é calculado dividindo-se o lucro líquido atribuível aos acionistas ordinários da controladora pela média ponderada das ações ordinárias em circulação durante o exercício, mais a média ponderada das ações ordinárias que seriam emitidas se todas as ações ordinárias potenciais que podem ser diluídas fossem convertidas em ações ordinárias.

43 DUFRY RELATÓRIO ANUAL EM MILHÕES DE CHF E R$ / QUANTIDADE CHF R$ CHF R$ Lucro líquido atribuível a acionistas da controladora 111,9 212,1 116,6 196,1 Quantidade média ponderada das ações ordinárias em circulação ajustada pelo efeito da diluição Lucro diluído por ação em CHF/R$ 4,16 7,89 4,58 7,71 Lucro por açao ajustado pela amortização (caixa EPS) A Dufry apresenta o lucro por ação ajustado pela amortização, no qual o lucro líquido atribuível aos acionistas da controladora é ajustado pelo efeito da amortização gerado pelo ativo intangível identificado no processo de alocação de preço de aquisição de aquisições passadas. Com este lucro por ação ajustado a Dufry pretende faciliar a comparação do lucro por ação (EPS) com outras companhias que não efetuaram aquisições de empresas EM MILHÕES DE CHF E R$ / QUANTIDADE CHF R$ CHF R$ Lucro líquido atribuível a acionistas da controladora 111,9 212,1 116,6 196,1 AJUSTADOS POR: Amortização da ação Dufry relativa a aquisições 57,3 108,0 47,9 80,9 Lucro líquido ajustado atribuível a acionistas da controladora 169,2 320,1 164,5 277,0 Quantidade média ponderada de ações ordinárias em circulação Lucro diluído por ação em CHF/R$ (caixa EPS) 6,30 11,91 6,54 11,01 Quantidade media ponderada de ações ordinárias: EM MILHARES Ações em circulação Menos ações em tesouraria (103,4) (88,0) Usadas para cálculo do lucro básico por ação EFEITO DA DILUIÇÃO: Opções de ações - 281,4 Usadas para cálculo do lucro por ação ajustado pelo efeito de diluição Para as movimentações nas ações vide nota 29.1 (Patrimônio), 30.1 Pagamento baseado em ações e 30.3 Ações em tesouraria.

44 124 DUFRY RELATÓRIO ANUAL Componentes de outros resultados abrangentes O lucro básico por ação é calculado dividindo-se o lucro líquido atribuível aos acionistas da controladora pela quantidade média ponderada de ações em circulação ao longo do exercício. ATRIBUÍVEL AOS ACIONISTAS DA CONTROLADORA 2011 EM MILHÕES DE CHF Reservas de hedging e reavaliaçao Ajustes acumulados de conversão Total PARTICIPAÇÃO DE NÃO CONTROLADORES TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Diferenças de câmbio na conversão de operações estrangeiras - 95,2 95,2 3,0 98,2 Ganho/perda líquida em hedge de investimento líquido em operações no exterior - (82,7) (82,7) - (82,7) Efeito de imposto de renda - 9,9 9,9-9,9 Subtotal - (72,8) (72,8) - (72,8) Alterações no valor justo de swaps de taxa de juros mantidos como hedge de fluxo de caixa 1,1-1,1-1,1 Efeito de impostos de renda (0,1) - (0,1) - (0,1) Subtotal 1,0-1,0-1,0 Outros lucros (prejuízos) abrangentes 1,0 22,4 23,4 3,0 26,4 ATRIBUÍVEL AOS ACIONISTAS DA CONTROLADORA 2011 EM MILHÕES DE R$ Reservas de hedging e reavaliaçao Ajustes acumulados de conversão Total PARTICIPAÇÃO DE NÃO CONTROLADORES TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Diferenças de câmbio na conversão de operações estrangeiras - 359,9 359,9 20,8 380,7 Ganho/perda líquida em hedge de investimento líquido em operações no exterior - (165,6) (165,6) - (165,6) Efeito de imposto de renda - 20,3 20,3-20,3 Subtotal - (145,3) (145,3) - (145,3) Alterações no valor justo de swaps de taxa de juros mantidos como hedge de fluxo de caixa 2,3-2,3-2,3 Efeito de impostos de renda (0,3) - (0,3) - (0,3) Subtotal 2,0-2,0-2,0 Outros lucros (prejuízos) abrangentes 2,0 214,6 216,6 20,8 237,4

45 DUFRY RELATÓRIO ANUAL ATRIBUÍVEL AOS ACIONISTAS DA CONTROLADORA 2010 EM MILHÕES DE CHF Reservas de Hedging e Reavaliaçao Ajustes acumulados de conversão Total PARTICIPAÇÃO DE NÃO CONTROLADORES TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Diferenças de câmbio na conversão de operações estrangeiras - (126,4) (126,4) 20,5 (105,9) Ganho/perda líquida em hedge de investimento líquido em operações no exterior - 20,9 20,9-20,9 Efeito de imposto de renda - (6,3) (6,3) - (6,3) Subtotal - 14,6 14,6-14,6 Alterações no valor justo de swaps de taxa de juros mantidos como hedge de fluxo de caixa (2,2) - (2,2) - (2,2) Efeito de imposto de renda 0,3-0,3-0,3 Subtotal (1,9) - (1,9) - (1,9) Outros lucros (prejuízos) abrangentes (1,9) (111,8) (113,7) 20,5 (93,2) ATRIBUÍVEL AOS ACIONISTAS DA CONTROLADORA 2010 EM MILHÕES DE R$ Reservas de Hedging e Reavaliaçao Ajustes acumulados de conversão T otal PARTICIPAÇÃO DE NÃO CONTROLADORES TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Diferenças de câmbio na conversão de operações estrangeiras - (140,2) (140,2) 54,4 (85,8) Ganho/perda líquida em hedge de investimento líquido em operações no exterior - 36,2 36,2-36,2 Efeito de imposto de renda - (10,9) (10,9) - (10,9) Subtotal - 25,3 25,3-25,3 Alterações no valor justo de swaps de taxa de juros mantidos como hedge de fluxo de caixa (4,2) - (4,2) - (4,2) Efeito de imposto de renda 0,5-0,5-0,5 Subtotal (3,7) - (3,7) - (3,7) Outros lucros (prejuízos) abrangentes (3,7) (114,9) (118,6) 54,4 (64,2)

46 126 DUFRY RELATÓRIO ANUAL Imobilizado EM MILHÕES DE CHF CUSTO BENFEITORIAS EM IMÓVEIS DE TERCEIROS MÓVEIS E UTENSÍLIOS EQUIPAMENTO DE INFORMÁTICA VEÍCULOS IMOBILIZADO EM ANDAMENTO Saldos em 1º de janeiro de ,2 156,9 43,4 7,0 16,0 428,5 Combinações de negócios 6,6 0,8 0,8 0,1 7,2 15,5 Adições (nota 20) 17,6 12,4 6,8 0,9 25,5 63,2 Baixas (7,7) (6,1) (0,5) (0,6) (0,4) (15,3) Transferências 11,5 8,1 0,6 - (20,2) - Reclassificação para o intangível (0,1) (0,1) Ajuste de conversão cambial 0,4 0,6 0,3-1,3 2,6 Saldos em 31 de dezembro de ,6 172,7 51,4 7,4 29,3 494,4 TOTAL DEPRECIAÇÃO ACUMULADA Saldos em 1º de janeiro de 2011 (83,7) (83,5) (29,3) (4,7) - (201,2) Adições (nota 13) (25,3) (23,0) (6,0) (0,9) - (55,2) Baixas 7,2 5,5 0,4 0,6-13,7 Ajuste de conversão cambial - (0,3) - (0,1) - (0,4) Saldos em 31 de dezembro de 2011 (101,8) (101,3) (34,9) (5,1) - (243,1) REDUÇÃO DO VALOR RECUPERÁVEL Saldos em 1º de janeiro de 2011 (1,1) (0,1) (0,2) - - (1,4) Redução do valor recuperável (nota 13) (2,0) (0,8) (0,4) - (0,4) (3,6) Ajuste de conversão cambial 0,1 (0,3) (0,2) Saldos em 31 de dezembro de 2011 (3,0) (1,2) (0,6) - (0,4) (5,2)

47 DUFRY RELATÓRIO ANUAL EM MILHÕES DE R$ BENFEITORIAS EM IMÓVEIS DE TERCEIROS MÓVEIS E UTENSÍLIOS EQUIPAMENTO DE INFORMÁTICA VEÍCULOS IMOBILIZADO EM ANDAMENTO TOTAL CUSTO Saldos em 1º de janeiro de ,5 279,5 77,1 12,4 28,6 763,1 Combinações de negócios 13,6 1,7 1,6 0,1 14,6 31,6 Adições (nota 20) 33,7 23,5 12,9 1,8 48,4 120,3 Baixas (14,4) (11,6) (1,0) (1,1) (0,6) (28,7) Transferências 77,4 (40,7) 1,1 - (37,8) - Reclassificação para o intangível (0,1) (0,1) Ajuste de conversão cambial (8,8) 92,4 10,9 1,5 5,5 101,5 Saldos em 31 de dezembro de ,0 344,8 102,6 14,7 58,6 987,7 DEPRECIAÇÃO ACUMULADA Saldos em 1º de janeiro de 2011 (149,1) (148,7) (52,1) (8,4) - (358,3) Adições (nota 13) (47,6) (43,4) (11,4) (1,8) - (104,2) Baixas 11,9 9,8 0,8 1,1-23,6 Ajuste de conversão cambial (18,8) (20,0) (7,0) (1,0) - (46,8) Saldos em 31 de dezembro de 2011 (203,6) (202,3) (69,7) (10,1) - (485,7) REDUÇÃO DO VALOR RECUPERÁVEL Saldos em 1º de janeiro de 2011 (2,0) (0,2) (0,3) - - (2,5) Redução do valor recuperável (nota 13) (4,0) (1,7) (0,7) - (0,7) (7,1) Ajuste de conversão cambial (0,2) (0,4) (0,1) - (0,1) (0,8) Saldos em 31 de dezembro de 2011 (6,2) (2,3) (1,1) - (0,8) (10,4)

48 128 DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 EM MILHÕES DE CHF CUSTO BENFEITORIAS EM IMÓVEIS DE TERCEIROS MÓVEIS E UTENSÍLIOS EQUIPAMENTO DE INFORMÁTICA VEÍCULOS IMOBILIZADO EM ANDAMENTO Saldos em 1º de janeiro de ,1 174,1 43,1 7,9 8,9 433,1 Adições (nota 20) 22,7 11,0 7,0 0,8 35,2 76,7 Baixas (10,1) (16,7) (3,0) (0,8) (0,1) (30,7) Transferências 12,8 11,7 0,8 - (25,3) - Reclassificação para o intangível (0,3) (0,3) Ajuste de conversão cambial (19,3) (23,2) (4,5) (0,9) (2,4) (50,3) Saldos em 31 de dezembro de ,2 156,9 43,4 7,0 16,0 428,5 TOTAL DEPRECIAÇÃO ACUMULADA Saldos em 1º de janeiro de 2010 (68,5) (86,9) (29,7) (4,9) - (190,0) Adições (nota 13) (28,6) (27,9) (5,9) (1,2) - (63,6) Baixas 8,7 16,0 2,9 0,7-28,3 Ajuste de conversão cambial 4,7 15,3 3,4 0,7-24,1 Saldos em 31 de dezembro de 2010 (83,7) (83,5) (29,3) (4,7) - (201,2) REDUÇÃO DO VALOR RECUPERÁVEL Saldos em 1º de janeiro de 2010 (1,2) (0,1) (0,2) - - (1,5) Redução do valor recuperável (nota 13) (0,1) (0,1) Ajuste de conversão cambial 0, ,2 Saldos em 31 de dezembro de 2010 (1,1) (0,1) (0,2) - - (1,4) VALOR RESIDUAL: Em 31 de dezembro de ,8 70,2 15,9 2,3 28,9 246,1 Em 31 de dezembro de ,4 73,3 13,9 2,3 16,0 225,9

49 DUFRY RELATÓRIO ANUAL EM MILHÕES DE R$ CUSTO BENFEITORIAS EM IMÓVEIS DE TERCEIROS MÓVEIS E UTENSÍLIOS EQUIPAMENTO DE INFORMÁTICA VEÍCULOS IMOBILIZADO EM ANDAMENTO Saldos em 1º de janeiro de ,7 292,9 72,4 13,2 14,9 728,1 Adições (nota 20) 38,5 18,5 12,1 1,4 59,7 130,2 Baixas 17,0 27,8 4,9 (1,4) (0,1) 51,2 Transferências 22,2 19,9 1,3 - (43,4) - Reclassificação para o intangível (0,5) (0,5) Ajuste de conversão cambial (12,9) (24,0) 3,8 0,8 2,0 43,5 Saldos em 31 de dezembro de ,5 279,5 77,1 12,4 28,6 763,1 TOTAL DEPRECIAÇÃO ACUMULADA Saldos em 1º de janeiro de 2010 (115,1) (146,2) (49,9) (8,2) - (319,4) Adições (nota 13) (48,3) (47,1) (10,0) (2,0) - (107,4) Baixas (14,5) (26,8) (4,8) (1,2) - (47,3) Ajuste de conversão cambial 0,2 (17,8) (3,0) (0,6) - (21,2) Saldos em 31 de dezembro de 2010 (149,1) (148,7) (52,1) (8,4) - (358,3) REDUÇÃO DO VALOR RECUPERÁVEL Saldos em 1º de janeiro de 2010 (2,0) (0,2) (0,3) - - (2,5) Redução do valor recuperável (nota 13) (0,2) (0,2) Ajuste de conversão cambial 0, ,2 Saldos em 31 de dezembro de 2010 (2,0) (0,2) (0,3) - - (2,5) VALOR RESIDUAL: Em 31 de dezembro de ,2 140,2 31,8 4,6 57,8 491,6 Em 31 de dezembro de ,4 130,6 24,7 4,0 28,6 402, Redução de valor recuperável A perda do ajuste a valor recuperável em 2011 está relacionada com algumas lojas na Europa (CHF 1,3 - R$ 2,4) milhões) e Estados Unidos (CHF 1,7 - R$ 3,2).

50 130 DUFRY RELATÓRIO ANUAL Fluxo de caixa usado na aquisição de imobilizado EM MILHÕES DE CHF E R$ CHF R$ CHF R$ Contas a pagar por gastos de capital no início do período (14,0) (24,8) (15,8) (26,6) Combinações de negócios (2,9) (5,8) - - Adições do imobilizado (nota 19) (63,2) (120,3) (76,7) (130,2) Contas a pagar por gastos de capital no final do período 15,0 29,9 14,0 24,8 Ajuste de conversão cambial 0,1 (2,4) 2,1 3,7 Total do Fluxo de Caixa (65,0) (123,4) (76,4) (128,3) 21. Intangível DIREITO DE CONCESSÃO 2011 EM MILHÕES DE CHF VIDA ÚTIL INDEFINIDA VIDA ÚTIL DEFINIDA MARCAS ÁGIO OUTROS TOTAL CUSTO Saldos em 1º de janeiro de ,5 769,2 158,9 338,5 58, ,2 Combinações de negócios - 460,7-306,3 0,7 767,7 Adições (nota 22) - 1, ,7 23,9 Baixas - (0,8) - - (1,3) (2,1) Reclassificação do imobilizado ,1 0,1 Ajuste de conversão cambial (1,3) 106,9-70,5 1,2 177,3 Saldos em 31 de dezembro de , ,2 158,9 715,3 81, ,1 AMORTIZAÇÃO ACUMULADA Saldos em 1º de janeiro de (168,4) - - (29,1) (197,5) Adições (nota 13) - (61,5) - - (10,9) (72,4) Baixas - 0, ,0 1,3 Ajuste de conversão cambial - (5,0) - - (0,7) (5,7) Saldos em 31 de dezembro de (234,6) - - (39,7) (274,3) REDUÇÃO DO VALOR RECUPERÁVEL Saldos em 1º de janeiro de (0,3) - (0,8) - (1,1) Adições (nota 13) (0,3) (0,3) Baixas ,2 0,2 Ajuste de conversão cambial - (0,1) - - 0,1 - Saldos em 31 de dezembro de (0,4) - (0,8) - (1,2)

51 DUFRY RELATÓRIO ANUAL DIREITO DE CONCESSÃO EM MILHÕES DE CHF VIDA ÚTIL INDEFINIDA VIDA ÚTIL DEFINIDA MARCAS ÁGIO OUTROS TOTAL CUSTO Saldos em 1º de janeiro de , ,4 283,0 604,1 103, ,3 Combinações de negócios - 936,5-613,7 1, ,7 Adições (nota 22) - 2, ,5 45,7 Baixas - (1,9) - - (2,5) (4,4) Reclassificação do imobilizado - 0, ,1 0,8 Ajuste de conversão cambial 10,9 364,9 34,5 211,0 16,8 638,1 Saldos em 31 de dezembro de , ,8 317, ,8 162, ,2 AMORTIZAÇÃO ACUMULADA Saldos em 1º de janeiro de (299,9) - - (51,8) (351,7) Adições (nota 13) - (118,0) - - (20,6) (138,6) Baixas - 1, ,0 3,0 Ajuste de conversão cambial - (51,7) - - (8,9) (60,6) Saldos em 31 de dezembro de (468,6) - - (79,3) (547,9) REDUÇÃO DO VALOR RECUPERÁVEL Saldos em 1º de janeiro de (0,4) - (1,4) (0,1) (1,9) Adições (nota 13) (0,6) (0,6) Baixas ,5 0,5 Ajuste de conversão cambial - (0,1) - (0,3) 0,1 (0,3) Saldos em 31 de dezembro de (0,5) - (1,7) (0,1) (2,3)

52 132 DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 DIREITO DE CONCESSÃO 2010 EM MILHÕES DE CHF VIDA ÚTIL INDEFINIDA VIDA ÚTIL DEFINIDA MARCAS ÁGIO OUTROS TOTAL CUSTO Saldos em 1º de janeiro de ,1 787,5 149,9 389,8 52, ,0 Adições (nota 22) - 17,2 6,6-11,6 35,4 Baixas - 0,4 - - (1,9) (1,5) Reclassificação do imobilizado (54,7) 54, ,3 0,3 Ajuste de conversão cambial (14,9) (90,6) 2,4 (51,3) (4,6) (159,0) Saldos em 31 de dezembro de ,5 769,2 158,9 338,5 58, ,2 AMORTIZAÇÃO ACUMULADA Saldos em 1º de janeiro de (139,2) - - (21,1) (160,3) Adições (nota 13) - (54,1) - - (11,7) (65,8) Baixas - (0,4) - - 1,6 1,2 Ajuste de conversão cambial - 25, ,1 27,4 Saldos em 31 de dezembro de (168,4) - - (29,1) (197,5) REDUÇÃO DO VALOR RECUPERÁVEL Saldos em 1º de janeiro de 2010 (0,2) (0,1) - (0,9) - (1,2) Reclassificação 0,2 (0,2) Ajuste de conversão cambial ,1-0,1 Saldos em 31 de dezembro de (0,3) - (0,8) - (1,1) VALOR RESIDUAL: Em 31 de dezembro de , ,2 158,9 714,5 41, ,6 Em 31 de dezembro de ,5 600,5 158,9 337,7 29, ,6

53 DUFRY RELATÓRIO ANUAL DIREITO DE CONCESSÃO 2010 EM MILHÕES DE R$ CUSTO VIDA ÚTIL INDEFINIDA VIDA ÚTIL DEFINIDA MARCAS ÁGIO OUTROS TOTAL Saldos em 1º de janeiro de , ,4 251,9 656,3 88, ,4 Adições (nota 22) - 29,8 11,0-19,7 60,5 Baixas - 0,7 - - (3,1) (2,4) Reclassificação do imobilizado (93,5) 93, ,5 0,5 Ajuste de conversão cambial (17,4) (80,0) 20,1 (52,2) (2,2) (131,7) Saldos em 31 de dezembro de , ,4 283,0 604,1 103, ,3 AMORTIZAÇÃO ACUMULADA Saldos em 1º de janeiro de (234,1) - - (35,4) (269,5) Adições (nota 13) - (91,8) - - (19,7) (111,5) Baixas - (0,7) - - 2,7 2,0 Ajuste de conversão cambial - 26, ,6 27,3 Saldos em 31 de dezembro de (299,9) - - (51,8) (351,7) REDUÇÃO DO VALOR RECUPERÁVEL Saldos em 1º de janeiro de 2010 (0,4) - - (1,5) (0,1) (2,0) Reclassificação 0,4 (0,4) Ajuste de conversão cambial ,1-0,1 Saldos em 31 de dezembro de (0,4) - (1,4) (0,1) (1,9) VALOR RESIDUAL: Em 31 de dezembro de , ,7 317, ,1 83, ,0 Em 31 de dezembro de , ,1 283,0 602,7 51, , Alterações no ágio em 2011 Interbaires e outras companhias na Argentina, Armênia, Equador e Uruguai: Em 4 de agosto de 2011, em continuidade com sua estratégia de crescimento em mercados emergentes, o Grupo adquiriu 100% de ações de várias companhias na América do Sul e Ásia, pelo valor de aquisição de R$ 1.532,6 / CHF 753,9 milhões (USD 987,2 milhões). O ágio resultante da alocação do preço de compra foi de R$ 620,9 / CHF milhões (USD 400,2 milhões). Sovenex SAS: Em 14 de setembro de 2011, o Grupo adquiriu através de acordo de transferência, 100% das ações da Sovenex SAS, um varejista operando lojas de duty free no aeroporto internacional da Martinica (França) por valor de aquisição de R$ 13,6 / CHF 7,0 milhões (EUR 6,1 milhões). O ágio resultante da alocação do preço de compra foi de R$ 1,7 / CHF 0,9 milhões (EUR 0,7 milhões).

54 134 DUFRY RELATÓRIO ANUAL Alterações no ágio em 2010 Network Italia Edicola: No dia 14 de setembro de 2009, o Grupo adquiriu a totalidade das ações da Network Italia Edicola S.r.l. pelo valor de EUR 12 (R$ 34,0) milhões. O valor justo dos ativos e passivos identificáveis da empresa adquirida e o ágio gerado foram determinados durante A Dufry reconheceu em 2009 como direito de concessão adicional no valor de CHF 25,9 (R$ 43,5) milhões que será amortizado a longo da duração do contrato, em 18 anos e o imposto de renda diferido associado no valor de CHF 8,1 (R$ 14,2) milhões. Nenhum ágio foi reconhecido sobre esta transação Teste de redução do valor recuperável ( Impairment ) Os direitos de concessão com vida útil infinita, além das marcas e dos ágios, estão sujeitos a testes anuais do valor recuperável. A redução do valor recuperável dos direitos de concessão com vida útil finita é testada sempre que eventos ou circunstâncias indicarem que o seu valor contábil pode não ser recuperável Teste do valor recuperável do ágio Para fins de teste do valor recuperável, os ágios adquiridos através de combinações de negócios foram alocados às seguintes seis categorias de unidades geradoras de caixa (UGC), que também refletem os segmentos apresentados que se espera que se beneficiem das sinergias obtidas com essas combinações: EM MILHÕES DE CHF E R$ CHF R$ CHF R$ Europa 15,3 30,6 13,8 25,9 África 24,1 48,1 23,5 41,8 Eurásia 25,8 51,5 26,3 46,8 América Central e Caribe 55,9 111,7 56,6 100,8 América do Sul 517, ,7 141,1 251,3 América do Norte 76,4 152,5 76,4 136,1 Valor contábil total 714, ,1 337,7 602,7 Os valores recuperáveis do ágio de cada grupo de UGC foram determinados com base nos cálculos do valor em uso. Esses cálculos baseiam-se nos planos de negócio aprovados pela alta administração e utilizam projeções de fluxo de caixa para um período de cinco anos e uma taxa de desconto que representa o custo médio ponderado de capital (CMPC) ajustado para os riscos regionais. Os fluxos de caixa além desse período de cinco anos foram extrapolados com uso de uma taxa de crescimento constante que não excede a taxa média de crescimento longo prazo para os respectivos mercados nos quais essas UGC atuam. O modelo do fluxo de caixa descontado usa a receita líquida como base para determinar o fluxo de caixa livre e, posteriormente, o valor atribuído. Projeções vendas líquidas reaissão baseadas nas vendas atingidas em 2011 e estimativas mais recentes para os anos projetados.

55 DUFRY RELATÓRIO ANUAL TAXAS DE DESCONTO APÓS O IMPOSTO TAXAS DE DESCONTO ANTES DO IMPOSTO TAXAS DE CRESCIMENTO PARA RECEITA LÍQUIDA ÁGIO Europa 6,30% 6,34% 8,48% 8,80% 4,5-9,3% 5,2-9,0% África 8,10% 8,63% 9,15% 9,00% 6,0-11,7% 6,3-7,0% Eurásia 6,22% 7,65% 6,78% 8,85% 8,0-22,0% 7,9-9,0% América Central e Caribe 7,21% 7,78% 8,21% 8,70% 4,5-12,0% 5,0-11,4% América do Sul 7,60% 8,31% 9,12% 12,68% 5,2-38,1% 5,9-11,1% América do Norte 5,03% 6,00% 6,83% 7,67% 2,4-10,9% 2,9-5,0% Como bases de cálculo para estas taxas de desconto, as seguintes taxas de juros livres de risco foram utilizadas (derivados de bônus primários de 10 anos): CHF 0.73%, EUR 1.87%, USD 1.97% (2010: CHF 1.72%, EUR 2.96%, USD 3.30%). Sensibilidade a mudanças nas premissas A administração acredita que qualquer mudança eventual nas principais premissas, nas quais os valores recuperáveis se baseiam, não fará com que o respectivo valor contábil ultrapasse significativamente o seu valor recuperável. As principais premissas para determinação do valor em uso são as mesmas descritas a seguir para os direitos de concessão Teste do valor recuperável de direitos de concessão com vida útil infinita Para fins de teste do valor recuperável, os direitos de concessão com vida útil infinita são alocados às respectivas UGC. O quadro a seguir aponta a alocação dos direitos de concessão com vida útil infinita ao grupo de UGC que também são os segmentos reportáveis da Companhia: EM MILHÕES DE CHF E R$ CHF R$ CHF R$ Europa 48,8 97,5 50,2 89,4 África 0,1 0,3 0,1 0,2 Eurásia 12,3 24,4 12,2 21,7 Valor contábil total 61,2 122,2 62,5 111,3 Cada um dos segmentos reportáveis acima representa um grupo de UGC, por exemplo, a região Europa inclui as concessões operacionais na Europa, para as quais direitos de concessão foram alocados e avaliados. Cada empresa representa a unidade geradora de caixa para fins de teste do valor recuperável dos direitos de concessão com vida útil infinita. Do teste efetuado em 2011 referente as vidas úteis dos direitos de concessão estimadas como indefinidas em periodos anteriores, os gestores concluiram que devido as alterações na áreas comerciais e relacionamento com os senhorios, os direitos de concessão da Dufry México SA de CV e da Dufry Shop SpA, Italia deveriam ser considerados como direitos de concessão com vida útil definida como em Consequentemente a gerência estimou baseada nos contratos de locação correntes extensões no direito de concessão relativos a Dufry Mexico SA de CV tem uma vida útil remanescente de 10 anos e o direito de concessão relativo a Dufry Free Shop SpA, Italia tem uma vida útil remanescente de 17 anos.

56 136 DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 A amortização anual destes contratos de concessão aumentou em 2010 CHF 3,9 (R$ 6,6) milhões por causa desta alteração. Nos dois casos o teste de redução ao valor recuperával mostrou que o custo corrigido na data de divulgação era inferior aos seus valores justos. Os valores recuperáveis de cada grupo de UGC foram determinados com base nos cálculos do valor em uso. Esses cálculos baseiam-se nos planos de negócio aprovados pela alta administração e utilizam projeções de fluxo de caixa para um período de cinco anos e uma taxa de desconto que representa o custo médio ponderado de capital (CMPC) ajustado para os riscos regionais. Os fluxos de caixa além desse período de cinco anos foram extrapolados com uso de uma taxa de crescimento constante que não excede a taxa média de crescimento longo prazo para os respectivos mercados nos quais essas UGC atuam. O modelo de fluxo de caixa descontado utiliza a receita líquida como base para apurar os fluxos de caixa livres e, posteriormente, o valor atribuído. Vendas líquidas projetadas são baseadas nas vendas líquidas atuais atingidas no ano de 2011 e as estimativas mais recentes para a projeção dos anos seguintes. Os valores recuperáveis de cada UGC acima foram apurados com base nas seguintes premissas principais: TAXAS DE DESCONTO APÓS O IMPOSTO 1 TAXAS DE DESCONTO ANTES DO IMPOSTO 1 TAXAS DE CRESCIMENTO PARA VENDAS LÍQUIDAS DIREITOS DE CONCESSÃO Europa 6,19% 6,34% 7,40% 7,59% 1,9-5,9% 4,2-5,8% África 7,71% 8,82% 8,36% 9,75% 5,0-7,6% 9,0-14,5% Eurásia 6,09% 7,10% 6,09% 7,10% 8,9-9,7% 9,3-13,8% 1 Dependendo do país onde a concessão é explorada. Sensibilidade a mudanças nas premissas O valor recuperável efetivo da UGC sujeita ao teste do valor recuperável ultrapassa o seu valor contábil em CHF 434,0 (R$ 866,9) milhões (2010: CHF 458,3 milhões (R$ 816,2)). Em relação à avaliação do valor em uso dessas UGC, a Administração acredita que nenhuma mudança eventual nas prin-cipais premissas acima fará com que o valor contábil dos direitos de concessão ultrapasse significativamente o seu valor recuperável Principais premissas utilizadas nos cálculos do valor em uso O cálculo do valor em uso é mais sensível às seguintes premissas: - Crescimento das vendas - Margem bruta e preços de atacado dos fornecedores - Níveis de remuneração de concessão - Taxas de desconto Crescimento das vendas: O crescimento das vendas é estimado em vários fatores. Primeiramente a administração considera as estatísticas publicadas pela Airforecast ou ACI (Airports Council International) para estipular o desenvolvimento de trafego de passageiros internacionais por aeroporto e país onde a Dufry esta ativa. Após a administração considera os indices de inflação dos países, e cruza os efeitos da moeda da origem dos principais passageiros e crescimento esperado em atratividade para capturar clientes (penetração) por segmento de negócio.

57 DUFRY RELATÓRIO ANUAL Margens brutas: Baseiam-se nos valores médios estimados pela Administração no orçamento aprovado para o período Esses valores são mantidos ao longo do período planejado. Dependendo das medidas específicas planejadas, esses valores podem variar em até 1% nos 5 anos planejados em comparação aos precedentes históricos. A margem bruta também é afetada pelos preços dos fornecedores. As estimativas são obtidas através de negociações globais feitas com os principais fornecedores de produtos e países de que os produtos provém, assim como informações relacionadas a bens específicos durante os meses antes da data do relatório. Níveis de remuneração de concessão: Essas premissas são importantes porque, além de usarem dados setoriais para as taxas crescimento (como descrito a seguir), a Administração avalia como a posição da UGC, em relação à concorrência, poderia variar ao longo do período orçado. No caso de UGC sujeitas ao cálculo do valor em uso, a Administração espera que a posição competitiva permaneça estável ao longo do período orçado. Taxas de desconto: São afetadas por muitos fatores. - No caso da dívida a taxa utilizada é baseada no custo da respectiva moeda para um título de 10 anos acrescido pela margem bancária efetiva para Companhia e ajustado pela alíquota efetiva de imposto da UGC. - Para o patrimônio, foi acrescentado um prêmio de risco de patrimônio de 5% à taxa livre de risco a taxa comentada acima e ajustada pelo Beta do grupo similar da Dufry. A mesma metodologia é utilizada pela Administração para apurar a taxa de desconto das avaliações de fluxos de caixa descontados (FCD), que são a principal ferramenta para avaliar o potencial de investimentos novos ou adicionais Marcas Para fins de teste do valor recuperável, as marcas Dufry e Hudson não são alocadas a nenhuma UGC específica ou grupo de UGC, sendo avaliadas ao nível do Grupo. A administração acredita que as sinergias geradas pelas marcas são de natureza corporativa e a alocação do valor recuperável a UGC específicas ou grupo de UGC não reflete a realidade econômica. O valor recuperável é apurado com base no método de Isenção de royalties, que considera um fluxo constante de royalties de 0,3% após imposto da receita líquida projetada pela Companhia sem a Hudson e um fluxo constante de royalties de 0,9% após imposto da receita líquida projetada pela Hudson. As projeções de receita líquida abrangem um período de cinco anos ( ) com taxa de crescimento anual de 4,7% e 21,0% (orçado). Essa taxa de crescimento não ultrapassa a taxa de crescimento de longo prazo do Grupo Dufry. A taxa de desconto de 5,0% (2010: 6,0%) representa o custo médio ponderado de capital (CMPC) para o Grupo. O valor recuperável excede o valor contábil em CHF 221,6 (R$ 442,7) milhões (2010: CHF 202,1 (R$ 359,9) milhões).

58 138 DUFRY RELATÓRIO ANUAL Fluxos de Caixa usados na aquisição de intangível EM MILHÕES DE CHF E R$ CHF R$ CHF R$ Contas a pagar por gastos de capital em 1º de janeiro (12,8) (22,7) (0,8) (1,4) Adições do imobilizado (nota 21) 1 (23,9) (45,7) (35,4) (60,5) Contas a pagar por gastos de capital no final do período 6,9 13,7 12,8 22,7 Ajuste de conversão cambial (0,2) (2,7) 1,0 1,4 Total do Fluxo de Caixa (30,0) (57,4) (22,4) (37,8) 1 As adições no período de 2011 foram no usufruto na Itália CHF 8,7 (R$ 17,4) milhões, e aquisição de software para Dufry do Brasil CHF 5,3 (R$ 10,6) milhões, Itália CHF 3,7 (R$ 7.4) milhões, Hudson Group CHF 2,1 (R$ 4,2) milhões e Dufry Management CHF 2,0 (R$4,0) milhões. 23.Impostos diferidos ativos e passivos Diferenças temporárias decorrentes das seguintes posições: EM MILHÕES DE CHF E R$ CHF R$ CHF R$ IMPOSTO DE RENDA DIFERIDO ATIVO Imobilizado 8,5 16,9 8,5 15,1 Intangível 79,0 157,9 81,2 144,6 Provisões e outras contas a pagar 19,9 39,7 15,8 28,1 Prejuízo Fiscal 38,6 77,1 24,3 43,3 Outras 16,3 32,5 20,7 36,9 Total 162,3 324,1 150,5 268,0 IMPOSTO DE RENDA DIFERIDO PASSIVO Imobilizado (1,3) (2,5) (0,5) (0,9) Intangível (160,7) (320,9) (127,8) (227,6) Provisões e outras contas a pagar (16,6) (33,2) (26,0) (46,3) Outras (5,7) (11,4) (4,7) (8,3) Total (184,3) (368,0) (159,0) (283,1) Imposto de renda diferido, líquido (22,0) (43,9) (8,5) (15,1) Não existe nenhuma diferença temporária associada a investimentos em controladas para a qual devam ser reconhecidos impostos diferidos passivos.

59 DUFRY RELATÓRIO ANUAL Os saldos de impostos diferidos estão apresentados no balanço da seguinte forma: EM MILHÕES DE CHF E R$ CHF R$ CHF R$ Imposto de renda diferido ativo 146,5 292,7 137,8 245,4 Imposto de renda diferido passivo (168,5) (336,6) (146,3) (260,5) Saldo no final de exercício (22,0) (43,9) (8,5) (15,1) Reconciliação da movimentação nos impostos diferidos: EM MILHÕES DE CHF E R$ CHF R$ CHF R$ Variação no imposto diferido ativo 8,7 47,3 (3,1) 8,6 Variação no imposto diferido passivo (22,2) (76,1) 17,2 14,4 Combinações de negócios 33,1 67,1 - - Ajuste de conversão cambial (6,1) 53,8 6,9 12,9 Despesa com imposto de renda diferido em 31 dezembro 13,5 25,0 21,0 35,9 Prejuízos fiscais Certas controladas incorreram em prejuízos fiscais, que de acordo com a legislação fiscal local geram um crédito fiscal utilizável em períodos futuros. Entretanto, a utilização desse benefício fiscal pode ser limitado no tempo (decadência) e pela capacidade da respectiva controlada de gerar lucros tributáveis suficientes no futuro. Impostos diferidos ativos relacionados a prejuízos fiscais e diferenças temporárias só são constituídos quando é provável que esses prejuízos fiscais poderão ser compensados no futuro com base no orçamento de 2012 aprovado pelo Conselho de Administração e nas projeções da administração para essas entidades. Os prejuízos fiscais não reconhecidos por data de vencimento são os seguintes: EM MILHÕES DE CHF E R$ CHF R$ CHF R$ Entre 1 e 3 anos 4,0 8,1 2,9 5,2 Entre 4 e 7 anos 42,6 85,0 32,2 57,3 Após 7 anos 82,3 164,4 77,9 138,7 Sem limite de expiração 15,0 29,9 27,2 48,4 Total 143,9 287,4 140,2 249,6

60 140 DUFRY RELATÓRIO ANUAL Outros ativos não circulantes EM MILHÕES DE CHF E R$ CHF R$ CHF R$ Depósitos em garantia 12,9 25,7 12,9 23,0 Empréstimos e recebíveis contratuais 18,3 36,7 20,3 36,1 Outros 8,5 16,9 7,2 12,8 Subtotal 39,7 79,3 40,4 71,9 Provisões para perda (1,9) (3,8) (2,0) (3,5) Total 37,8 75,5 38,4 68,4 Outros ativos não circulantes têm vencimentos superiores a 12 meses a partir da data do reconhecimento inicial. Movimentação nas provisões: EM MILHÕES DE CHF E R$ CHF R$ CHF R$ Saldos no início do período (2,0) (3,5) (1,4) (2,3) Despesa do exercício - - (0,7) (1,3) Valores não utilizados revertidos 0,1 0,1 - - Ajuste de conversão cambial - (0,4) 0,1 0,1 Saldos no final do período (1,9) (3,8) (2,0) (3,5) 25. Estoques EM MILHÕES DE CHF E R$ CHF R$ CHF R$ Aquisição de estoques ao custo 453,8 906,3 314,9 560,6 Provisões para estoques (21,8) (43,6) (8,8) (15,6) Total 432,0 862,7 306,1 545,0 Fluxo de caixa usado no aumento / redução nos estoques: EM MILHÕES DE CHF E R$ CHF R$ CHF R$ Saldos no início do período (314,9) (560,6) (315,7) (530,7) Saldos no final do período (453,8) (906,3) (314,9) (560,6) Movimentação em estoques brutos (138,9) (345,7) 0,8 (29,9) Combinações de negócios 63,9 129,9 - - Ajuste de conversão cambial 5,1 83,0 (33,5) (25,3) Fluxo de caixa (Aumento) / redução nos estoques (69,9) (132,8) (32,7) (55,2) A redução de estoques para o valor líquido de realização e diferenças de estoques no valor de CHF 17,0 (R$ 33,9) milhões (2010: CHF 13,6 (R$ 24,2) milhões) foram registradas como custos de vendas.

61 DUFRY RELATÓRIO ANUAL Contas a receber de clientes e cartões de crédito EM MILHÕES DE CHF E R$ CHF R$ CHF R$ Contas a receber de clientes 23,7 47,4 12,7 22,7 Recebíveis de cartões de crédito 24,1 48,3 38,5 68,5 Bruto 47,8 95,7 51,2 91,2 Provisões (0,8) (1,7) (0,4) (0,8) Líquido 47,0 94,0 50,8 90,4 As contas a receber de clientes e de operadoras de cartões de crédito são apresentadas pelo seu valor nominal, reduzidas de provisão para créditos de liquidação duvidosa. A provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída com base em uma avaliação individual, a partir do momento em que, a cobrança deixa de ser considerada provável. Saldos de clientes por idade de vencimento: EM MILHÕES DE CHF E R$ CHF R$ CHF R$ A vencer 12,8 25,6 6,5 11,6 Vencidas: Até 30 dias 5,8 11,6 5,5 9,8 De 31 a 60 dias 1,7 3,4 0,1 0,2 De 61 a 90 dias 1,6 3,2 0,1 0,2 Mais de 90 dias 1,8 3,7 0,5 0,9 Total vencido 10,9 21,8 6,2 11,1 Contas a receber de clientes, bruto 23,7 47,4 12,7 22,7 Movimentação nas provisões: EM MILHÕES DE CHF E R$ CHF R$ CHF R$ Saldos no início do período (0,4) (0,8) (0,4) (0,6) Aumento (0,4) (0,7) - - Ajuste de conversão cambial - (0,2) - (0,2) Saldos no final do período (0,8) (1,7) (0,4) (0,8)

62 142 DUFRY RELATÓRIO ANUAL Outras contas a receber EM MILHÕES DE CHF E R$ CHF R$ CHF R$ Impostos sobre vendas e outros impostos 41,7 83,3 41,6 74,0 Restituição de fornecedores e concessionárias 30,8 61,5 24,6 43,9 Recebíveis de sublocatários e parceiros comerciais locais 14,5 29,0 7,6 13,6 Antecipações de taxas de concessões e alugueis 13,4 26,7 10,4 18,5 Receita provisionada de concessões e alugueis 13,3 26,5 9,4 16,8 Recebíveis de empregados 1,9 3,8 2,8 5,1 Depósitos em garantia 1,7 3,5 1,5 2,6 Receita provisionada 1,1 2,1 1,0 1,8 Ativos financeiros de derivativos 1) 0,4 0,9 0,4 0,7 Empréstimos a receber 0,2 0,4 2,3 4,1 Outros 12,2 24,6 4,9 8,5 Total 131,2 262,3 106,5 189,6 Provisões (3,9) (7,9) (1,6) (2,8) Total 127,3 254,4 104,9 186,8 1) Vide nota 38 Instrumentos financeiros Movimentação nas provisões: EM MILHÕES DE CHF E R$ CHF R$ CHF R$ Saldos no início do periodo (1,6) (2,8) (1,7) (2,9) Despesa do exercício (2,0) (4,0) (0,3) (0,6) Valores revertidos - - 0,2 0,3 Utilizada (0,4) (0,7) 0,1 0,3 Ajuste de conversão cambial 0,1 (0,4) 0,1 0,1 Saldos no final do período (3,9) (7,9) (1,6) (2,8) 28. Fundo de caixa global Caixa e equivalentes de caixa é formado por caixa em espécie, contas correntes bancárias e aplicações financeiras de curto prazo, com vencimentos iguais ou inferiores a 90 dias. Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício incluem CHF 6,1 (R$ 12,18) milhões (2010: CHF 6,4 (R$ 11.4) milhões) mantidos por controladas que atuam em países com controles cambiais e outras restrições legais de transferência de numerário.

63 DUFRY RELATÓRIO ANUAL Patrimônio líquido 29.1 Capital emitido EM MILHÕES DE CHF E R$ CHF R$ CHF R$ Capital 134,9 274,1 134,9 274,1 Ágio na subscrição de ações 934, ,9 934, ,2 Total 1.069, , , , Totalmente integralizado em ações ordinárias AÇÕES ORDINÁRIAS EM CIRCULAÇÃO CAPITAL ÁGIO NA SUBSCRIÇÃO DE AÇÕES EM MILHÕES DE CHF E R$ CHF R$ CHF R$ Saldos em 1º de janeiro de ,1 208,9 391,4 781,5 Emissão de ações ,8 65,2 565,2 948,3 Custos da emissão de ações (22,4) (37,6) Saldos em 31 de dezembro de ,9 274,1 934, ,2 Reversão de provisão com custos com emissão de ações ,6 4,9 Reclassificação para reservas (2,3) (4,2) Saldos em 31 de dezembro de ,9 274,1 934, ,9 Na Assembléia Geral Extraordinária de Dufry AG ocorrida em 22 de março de 2010, foi aprovado o aumento do capital registrado em CHF de CHF para CHF através da emissão de novas ações, pelo valor de CHF 5. O aumento de capital de CHF foi integralizado através da entrega de ações registradas da Dufry Holdings & Investments AG, Basel com valor nominal de CHF 100 cada. O valor da integralização foi de CHF 604,0 milhões. Maiores detalhes do plano de opções de ações são fornecidos na nota 30 abaixo Reservas EM MILHÕES DE CHF E R$ CHF R$ CHF R$ Reservas de hedging (0,9) (1,7) (1,9) (3,7) Ajustes acumulados de conversão (176,6) (238,9) (199,0) (453,5) Lucros acumulados (8,4) 35,2 (105,8) (153,1) Saldo no final do ano (185,9) (205,4) (306,7) (610,3)

64 144 DUFRY RELATÓRIO ANUAL Reservas de hedging e reavaliação EM MILHÕES DE CHF E R$ CHF R$ CHF R$ Saldo no início do ano (1,9) (3,7) - - Ganho/perda oriundos de alterações no valor justo dos instrumentos financeiros: Swaps de taxas de juros mantidos como hedge de fluxo de caixa 1,1 2,3 (2,2) (4,2) Imposto de renda relacionado a ganhos/perdas sobre as alterações no valor justo de swaps de taxas de juros Swaps de taxa de juros (0,1) (0,3) 0,3 0,5 Saldo no final do ano (0,9) (1,7) (1,9) (3,7) A reserva de hedge de fluxo de caixa representa o saldo acumulado da parcela de ganhos ou perdas oriundas de alterações no valor justo dos instrumentos de hedge de fluxo de caixa. O ganho ou perda acumulado oriundo das alterações do valor justo dos instrumentos de hedge que foram reconhecidos e acumulados a título de reserva de hedge de fluxo de caixa serão reclassificados para demonstração de resultados somente quando as transações hedgeadas afetarem o resultado ou forem incluídas, como base de ajuste em itens não financeiros hedgeados de acordo com a respectiva política contábil. Não há ganhos e perdas oriundos de alterações no valor justo de instrumentos de hedge reclassificados do demonstração de resultados para Resultado durante o ano Ajustes acumulados de conversão EM MILHÕES DE CHF E R$ CHF R$ CHF R$ Saldo no início do ano (199,0) (453,5) (87,2) (338,6) Variação cambial na conversão de operações no exterior 95,2 359,9 (126,4) (140,2) Imposto de renda sobre ganho na conversão de operações no exterior (82,7) (165,6) 20,9 36,2 Imposto de renda sobre ganho / perda reclassificado para resultado na alienaçào de operaçòes no exterior 9,9 20,3 (6,3) (10,9) Saldo no final do ano (176,6) (238,9) (199,0) (453,5) Diferenças cambiais relacionadas a conversão de resultados e ativos líquidos do Grupo no exterior de suas moedas funcionais para a moeda de apresentação do Grupo (ou seja, CHF) são reconhecidos diretamente em outros resultados abrangentes e acumulados em reservas de conversão. Diferenças cambiais anteriormente acumuladas em reservas de conversão (relacionadas a conversão de ativos líquidos em operações no exterior) são reclassificadas para demonstração de resultados na alienação da subsidiária. Ganhos e perdas em instrumentos de hedge que são designados como instrumentos de hedge em operações estrangeiras são incluídos em reservas de conversão.

65 DUFRY RELATÓRIO ANUAL Lucros acumulados e dividendos pagos e propostos EM MILHÕES DE CHF E R$ CHF R$ CHF R$ Saldo no início do ano (105,8) (153,1) 292,4 514,5 Lucro do exercício 111,9 212,1 116,6 196,1 Distribuição de ações em tesouraria (27,7) (47,8) (18,0) (30,9) Pagamento baseado em ações 9,6 17,3 12,0 20,6 Efeito de impostos em transações patrimoniais 1,3 2,5 4,4 7,7 Alterações nas participações de não controladores - - (513,2) (861,1) Reclassificação de ágio na subscrição de ações 2,3 4,2 - - Saldo no final do ano (8,4) 35,2 (105,8) (153,1) Em 11 de maio de 2011, a Assembleia Geral Ordinária aprovou que não fossem distribuídos dividendos referentes ao exercício de 2011 (mesmo que para 2010). 30. Pagamento baseado em ações Plano de Concessão de Ações Restritas (RSU) A Dufry implantou planos de concessão de ações restritas ( RSU ) para certos membros da Administração do grupo da Dufry Ltd. e da Dufry South America Ltd. Esses RSU são, do ponto de vista econômico, planos de opção de compra de ações com preço de exercício zero. Cada RSU representa o direito de receber um ação se forem atendidos os critérios para o direito do exercício Planos RSU da Dufry AG Em 1º de janeiro de 2010, a Empresa concedeu aos participantes do plano RSU da Companhia o direito a receber em 1º de janeiro de 2011, sem encargos, até o limite de RSUs no total, com base no preço de CHF 68,76 (R$ 129,6) por ação ( Outorgas de RSU de 2010 ). As Outorgas de RSU de ,362 RSUs adquirirão o direito de serem exercidas em 1º de janeiro de 2011 pois o preço médio das ações da Companhia na SIX dos dez pregões anteriores atingiu CHF 125,80 e conseqüentemente a condição de mercado foi atingida. Todas as restrições das RSUs de 2010 terminaram em 1º de janeiro de 2011, e as Outorgas de RSU de 2010 foram convertidas em ações da Companhia e entregues aos participantes livre de quaisquer restrições. Foi concedido aos 86 participantes do plano de RSU da Dufry de 2011 o direito de receber em 1º de janeiro de 2013, sem encargos, até RSUs agregadas, baseado na condição de valor de mercado das ações da Companhia na Bolsa de Valores Suíça em 14 de dezembro de 2011 ( ou seja CHF CHF 85,65 (R$ 161,44) por ação) ( o prêmio de RSU Awards de 2011 ). O prêmio de RSU 2011 contêm duas condições de outorga a serem atingidas: a) Os participantes tem que estar empregados na companhia de 1º de janeiro de 2011 até 1º de janeiro de 2013 e b) O preço médio das ações da Companhia nos dez pregões que antecederem 1º de janeiro de 2013 precisam ser 1% maiores que na data de concessão. O valor justo das Outorgas da RSU de 2011 foi estimado na data da outorga com base no modelo de precificação binomial, que leva em consideração os prazos e condições (taxa de juros sem risco de 0,7% e uma volatilidade de 42%) pelos quais os instrumentos foram outorgados. O prazo contratual da outorga de 2011 é de um ano. A volatilidade esperada reflete premissas de que a volatilidade histórica é indicativa de tendências futuras, o que pode também não ser necessariamente o resultado final. Não existem possibilidades para liquidação em caixa. Em 2011, os custos provisionados com base no valor justo de CHF 55,11 (R$ 110,0) por RSU (2010: CHF 41,26

66 146 DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 (R$ 69,68) por RSU) é de CHF 9,6 (R$ 18,1) milhões (2010: CHF 12,0 (R$ 20,6) milhões) e foram registrados em contrapartida a uma reserva patrimonial Ações em tesouraria No início do exercício Dufry possuía unidades de ações restritas com um valor de CHF 28,7 (R$ 49,5) milhões (2010: unidades de ações restritas com um valor de CHF 18,2 (R$ 30,9). Durante o exercício ações com um valor contábil de CHF 27,7 (R$ 47,8) (2010: com um valor de CHF 18,0 (R$ 30,9)) milhões foram distribuídas e ações com um valor de compra histórico de CHF 12,5 (R$ 22,1) ( com un valor de CHF 28,5 (R$ 49,5)) milhões foram compradas no mercado. No final do período Dufry possuía unidades de ações restritas com um valor registrado de CHF 13,5 (R$ 23,8) milhões. 31.Mutações da participação de não controladores 31.1 Alterações nas participações de não controladores Reconhecido no patrimônio líquido atribuído a acionistas não controladores: EM MILHÕES DE CHF E R$ CHF R$ CHF R$ Founding of Shanghai Huaihai Dufry Trading Co. Ltd com 50% de participação de não controladores 0,7 1,2 - - Aumento de participações de não controladores nas subsidiáras do Hudson Group 1,7 3,3 5,6 9,4 Incorporação da Dufry South America Ltd - - (117,6) (197,2) Acquisição de 49% de participação na Global Retail Services Group - - (1,6) (2,6) Outros (0,4) (0,8) (1,9) 4,8 Total 2,0 3,7 (115,5) (195,0) 31.2 Reserva patrimonial de transações com participação de não controladores Reconhecidos no patrimônio líquido atribuído aos acionistas controladores: EM MILHÕES DE CHF E R$ CHF R$ CHF R$ Saldo no início do período (513,2) (861,1) - - Alterações em transações com participações com não controladores: Incorporação da Dufry South America Ltd - - (511,8) (858,9) Aquisição de 49% de participação na Global Retail Services Group (1,2) (1,9) Outros (0,2) (0,3) Saldo no final do período (513,2) (861,1) (513,2) (861,1)

67 DUFRY RELATÓRIO ANUAL Dívida Financeira EM MILHÕES DE CHF E R$ CHF R$ CHF R$ Dívida bancária 28,5 57,1 34,3 61,0 Empréstimos 2,1 4,1 1,0 1,9 Dívida de curto prazo 30,6 61,2 35,3 62,9 Dívida bancária 1.525, ,2 678, ,2 Empréstimos 4,3 8,5 4,3 7,6 Dívida de longo prazo 1.529, ,7 683, ,8 Total 1.560, ,9 718, ,7 composta por: Dívida bancária 1.554, ,3 713, ,2 Empréstimos a pagar 6,4 12,6 5,3 9,5 Durante o 3º trimestre de 2011, a Dufry adquiriu várias companhias na América Central e do Sul e Armênia e financiou estas transações com financiamento sindicalizado de CHF 763,7 milhões (USD milhões). Dívida bancária: EM MILHÕES DE CHF E R$ CHF R$ CHF R$ Empréstimos denominados em: Dólares dos Estados Unidos 1.475, ,5 456,5 813,2 Francos suíços 30,4 60,9 172,5 307,2 Euros 56,7 113,3 88,6 157,8 Outras moedas 12,2 24,4 11,9 21,2 Subtotal 1.574, ,0 729, ,4 Despesas bancárias diferidas (20,9) (41,7) (16,4) (29,2) Total 1.554, ,3 713, ,2 O Grupo negocia e gerencia as suas linhas de crédito de forma centralizada. Por motivos de ordem prática, existem linhas de crédito menores a nível local. Em 31 de dezembro de 2011, as principais linhas de crédito do Grupo totalizavam CHF 602,8 (R$ 1.204,1) milhões e USD 1,435.0 (R$ 2.690,7) milhões (2010: CHF 687 (R$ 1.223,4) milhões e USD 435 (R$ 724,5) milhões). O principal crédito foi concedido por um sindicato de bancos com a London Branch do ING N.V. agindo como um agente destes bancos sindicalizados.

68 148 DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 As linhas de crédito consistem em três empréstimos e uma linha de crédito rotativo. O primeiro empréstimo inclui um cronograma de amortização e foi reduzido em CHF 87,9 (R$ 165,7) milhões durante os três primeiros trimestres de 2011 (CHF 82,3 (R$ 139,0) milhões em 2010) de acordo com o contrato de crédito. O prazo de pagamento integral do empréstimos foi acordado para Agosto de O segundo empréstimo assim como o crédito rotativo foram estruturados para um único pagamento com vencimento em Agosto de E por último, o novo empréstimo tomado em agosto de 2011 inclui um cronograma de amortizações com amortizações agendadas entre Agosto de 2014 e Agosto de Durante 2010 e 2011, a Dufry cumpriu os compromissos financeiros e condições contidas nos contratos de crédito bancários. Os acordos contêm cláusulas e condições personalizadas para este tipo de financiamento. Os empréstimos sob essas linhas de crédito com juros à taxa variável (EURIBOR ou LIBOR) mais spread. Em 30 de dezembro de 2011, a taxa de juros média ponderada global foi de 2.5% (2010: 2.0%) composto de empréstimos em USD, 2,5% (2010: 2,0%), empréstimos em EUR 3,2% (2010: não houve rebaixamento em EUR) e empréstimos em CHF em 1,9% (2010: 1,7%). Além disso, as operações no Caribe (Duty Free Caribbean Ltd, Emeralds Distributors Ltd, Young Caribbean Jewelers Distributors Ltd e CEI Barbados Ltd) mantém uma linha de crédito do First Caribbean International Bank no montante de USD 23,3 (R$ 43,7) milhões (2010: USD 14,8 (R$ 24,6) milhões) que são garantidos com os seus respectivos ativos fixos e flutuantes. Hedge de investimentos líquidos em operações estrangeiras Em 31 de dezembro de 2011, um montante de USD 707,3 (R$ 1.326,3) milhões (31 de dezembro de 2010: USD 243,0 (R$ 462,7) milhões) incluído na dívida financeira foi designado como hedge de investimento líquido realizado na Dufry do Brasil, Alliance Inc. Interbaires SA, Navinter SA, Blaicor SA, International Operation & Services Corp, Duty Free Ecuador SA. Além disso, a Dufry concedeu dois empréstimos de longo prazo para as subsidiarias que foi designado como hedge the investimentos líquidos: EM MILHÕES SUBSIDIÁRIO MOEDA Dufry America Holding Inc. (USD) USD 20,4 21,5 Dufry Mexico SA de CV USD 52,5 - Dufry Hispanosuiza SL EUR 5,1 - O Grupo usa os hedges acima para reduzir o risco de câmbio. Em 31 de dezembro de 2011, o ganho de R$ 156,0 / CHF 82,7 milhões (2010: CHF 20.9 (R$ 37,2) milhões) foi reconhecido em outros resultados abrangentes para compensar as correspondentes movimentações na reserva de conversão.

69 DUFRY RELATÓRIO ANUAL Provisões EM MILHÕES DE CHF PASSIVOS CONTINGENTES PROCESSOS E IMPOSTOS CONTENCIOSO CONTRATUAL RECLAMAÇÕES TRABALHISTAS OUTROS TOTAL Saldos em 1º de janeiro de ,8 0,4 3,2 0,1 5,5 Combinações de negócios 30, ,1 1,4 31,5 Despesa do exercício - 3,2-0,1 2,8 6,1 Utilizada - - (0,4) (0,3) (0,1) (0,8) Valores não utilizados revertidos (0,1) (2,7) (2,8) Ajuste de conversão cambial 6,7 (0,1) - - 0,5 7,1 Saldos em 31 de dezembro de ,7 4,9-3,0 2,0 46,6 Sendo: circulantes - 4,9-0,2 2,0 7,1 não circulante 36, ,8-39,5 Saldos em 1º de janeiro de ,8-3,5 0,3 5,6 Despesa do exercício - 0,3 0,4 0,2 0,1 1,0 Utilizada (0,2) (0,2) (0,4) Valores revertidos Ajuste de conversão cambial - (0,3) - (0,3) (0,1) (0,7) Saldos em 31 de dezembro de ,8 0,4 3,2 0,1 5,5 Sendo: circulantes - 1,8 0,4 0,1 0,1 2,4 não circulante ,1-3,1

70 150 DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 EM MILHÕES DE R$ PASSIVOS CONTINGENTES PROCESSOS E IMPOSTOS CONTENCIOSO CONTRATUAL RECLAMAÇÕES TRABALHISTAS OUTROS TOTAL Saldos em 1º de janeiro de ,2 0,7 5,7 0,2 9,8 Combinações de negócios 56, ,2 2,6 59,4 Despesa do exercício - 6,0-0,2 5,3 11,5 Utilizada - - (0,8) (0,6) (0,2) (1,5) Valores não utilizados e revertidos (0,2) (5,1) (5,3) Ajuste de conversão cambial 16,8 0,6 0,1 0,7 1,2 19,2 Saldos em 31 de dezembro de ,3 9,8-6,0 4,0 93,1 Sendo: circulantes - 9,8-0,4 4,0 14,2 não circulante 73, ,6-78,9 Saldos em 1º de janeiro de ,9-5,9 0,6 9,4 Despesa do exercício - 0,4 0,7 (0,7) - 0,4 Utilizada (0,3) (0,3) (0,6) Valores revertidos Ajuste de conversão cambial - (0,1) - (0,8) (0,1) 0,6 Saldos em 31 de dezembro de ,2 0,7 5,7 0,2 9,8 Sendo: circulantes - 3,2 0,7 0,2 0,2 4,3 não circulante ,5-5,5 A Administração acredita que as provisões são suficientes, com base nas informações atualmente disponíveis. Entretanto, devido às dificuldades inerentes à estimativa de passivos nas áreas descritas a seguir, não se pode garantir que custos adicionais ou menores serão incorridos acima ou abaixo dos valores provisionados. Passivos Contingentes Diferentes passivos contingentes com o valor justo de CHF 30 milhões foram determinados durante o processo de diligência feito para a aquisição das empresas na América Central e do Sul e Ásia. A IFRS 3 Combinações de Negócios requer que esses passivos reflitam o valor incerto embora o risco tenha sido considerado como médio e baixo. Os riscos identificados incluem uma variedade de passivos potenciais de períodos passados, principalmente relacionados com a importação e venda de mercadorias por companhias sobre sob o mesmo controle ou referente a contribuições devidas devido a situação contratual dos funcionários. Como os riscos identificados implícitos dessas contigências passivas esta sujeito a interpretações e incertezas das respectivas regulamentações, só foi possível estimar o valor justo respectivo.

71 DUFRY RELATÓRIO ANUAL Causas trabalhistas A provisão de CHF 3,0 (R$ 6,7) milhões (2010: CHF 3,2 (R$ 5,7) milhões) refere-se primordialmente a reclamações de ex-funcionários devido ao término de contratos de trabalho temporários no Brasil. Processos legais e alfandegários A provisão de CHF 4,9 (R$ 9,8) milhões (2010: CHF 1,8 (R$ 3,2) milhões) cobre as incertezas relacionadas a processos tributários, alfandegários e outras causas em diversos países. Em 2011 o aumento refere-se a casos no Brasil, Tunisia e Costa do Marfim. Estas reclamações estão sujeitas a arbitragem onde a decisão pode levar vários anos. Nenhum caso foi liquidado em O prazo esperado para o desembolso de caixa das provisões não circulantes em 31 de dezembro de 2011 esta atualmente projetado para: EM MILHÕES DE CHF E R$ DESEMBOLSO DE CAIXA ESPERADO CHF DESEMBOLSO DE CAIXA ESPERADO R$ ,1 0, ,0 28, ,1 0, ,3 50,1 Total do não circulante 39,5 78,9 34. Obrigações com benefícios pós-emprego de funcionários Os funcionários do Grupo Dufry estão segurados contra riscos de velhice e invalidez, de acordo com as legislações e regulamentações locais. Descrição dos principais planos de benefícios de aposentadoria são: 34.1 Suíça A Dufry tem um plano de benefício definido, baseado no salário atual dos funcionários, que abrange praticamente todos os funcionários da Dufry na Suíça. O plano requer que as contribuições sejam feitas a uma pessoa jurídica independente, o fundo administrativo. O plano de pensão é uma entidade separada do Grupo Dufry e não detém nenhum ativo relacionado ao Grupo. Os quadros a seguir resumem os componentes das despesas previdenciárias reconhecidos no resultado:

72 152 DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 Custos previdenciários líquidos EM MILHÕES DE CHF E R$ CHF R$ CHF R$ Custo do serviço atual (1,8) (3,4) (1,5) (2,5) Custo do serviço passado Custos financeiros (0,9) (1,7) (0,7) (1,2) Perda atuarial líquida reconhecida no exercício sob 92 ff. (0,1) (0,2) - - Retorno esperado sobre os ativos do plano 1,0 1,9 0,9 1,5 Despesas previdenciárias (1,8) (3,4) (1,3) (2,2) As despesas previdenciários totais do grupo foram incluídas nas despesas com pessoal (benefícios de aposentadoria). O retorno real sobre os ativos do plano em 2011 foi um ganho de CHF 0,29 (R$ 0,5) milhões, (2010: CHF 0,71 (R$ 1,20) milhões). Em 2012, a Dufry prevê contribuir com CHF 2,0 (R$ 3,8) milhões para os seus planos de pensão de benefício definido. A taxa de retorno sobre os ativos é determinada de acordo com preços de mercado em vigor na data de apuração, aplicável ao período em que a obrigação será liquidada. As principais premissas do cálculo atuarial são as seguintes: EM % Taxas de desconto 2,25% 2,50% Retorno esperado sobre os ativos do plano 3,00% 3,25% Crescimentos salariais futuros 1,50% 1,50% Crescimentos de aposentadorias futuras 1,00% 1,00% Idade média de aposentadoria (em anos) O quadro a seguir resume os componentes da situação financeira e os valores do plano reconhecidos no balanço:

73 DUFRY RELATÓRIO ANUAL Situação financeira EM MILHÕES DE CHF E R$ CHF R$ CHF R$ Valor justo dos ativos do plano em 1º de janeiro 31,7 56,4 22,5 37,8 Retorno previsto 0,9 1,9 0,9 1,5 Contribuições pagas pelo empregador 2,0 3,8 1,7 3,0 Contribuições pagas pelos funcionários 1,2 2,3 1,0 1,8 Benefícios pagos 1,0 1,7 5,8 10,3 Ajuste de conversão cambial 0, ,4 Valor justo previsto dos ativos do plano no final do exercício 36,8 66,0 31,9 56,8 Ganhos (Perdas) atuariais (0,7) (1,4) (0,2) (0,4) Valor justo dos ativos do plano no final do exercício 36,1 64,6 31,7 56,4 Obrigação de benefício definido (PBO) em 1º de janeiro 35,2 62,7 24,2 40,7 Custo do serviço atual 1,8 3,4 1,5 2,5 Contribuições pagas pelos funcionários 1,2 2,3 1,0 1,8 Custos financeiros 0,9 1,7 0,7 1,2 Benefícios pagos 1,0 1,7 5,8 10,3 Ajuste de conversão cambial ,6 Obrigação prevista de benefício definido no final do exercício 40,1 71,8 33,2 59,1 Perdas (ganhos) atuariais sobre a obrigação 3,4 6,4 2,0 3,6 Obrigação de benefício definido (PBO) no final do exercício 43,5 78,4 35,2 62,7 Situação financeira (7,4) (13,5) (3,5) (6,3) Perda (ganho) atuarial não reconhecido 8,3 15,6 4,2 7,5 Ativo líquido no balanço 0,9 2,1 0,7 1,2

74 154 DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 Reconciliação com o balanço patrimonial consolidado A movimentação no passivo previdenciário está reconhecida como outros ativos não circulantes no balanço como segue: EM MILHÕES DE CHF E R$ CHF R$ CHF R$ Ativo líquido no início do período 0,7 1,2 0,3 0,4 Despesas previdenciárias (1,8) (3,4) (1,3) (2,2) Contribuições pagas pelo empregador 2,0 3,8 1,7 3,0 Ativo líquido no final do período 0,9 2,1 0,7 1,2 Os valores do período atual e passado são os seguintes: EM MILHÕES DE CHF Obrigação de benefício definido (PBO) 43,5 35,2 24,2 22,2 18,3 Ativos do plano 36,1 31,7 22,5 19,1 19,2 (Déficit) Superávit (7,4) (3,5) (1,7) (3,1) 0,9 Ajustes realizados nos passivos do plano 1,3 (1,6) (0,1) (0,1) 0,2 Efeito das variações nas premissas atuariais nos passivos do plano 2,1 (3,5) - 1,9 0,8 Ajustes realizados nos ativos do plano (0,7) (0,2) 1,4 (2,7) (0,5) As principais categorias de ativos do plano, como percentuais do valor justo dos ativos totais do plano, são as seguintes: EM % Ações 24% 25% 24% 19% 27% Títulos financeiros (Bonds) 44% 44% 46% 50% 45% Imóveis alugados 26% 25% 26% 26% 23% Outros 6% 6% 4% 5% 5% Total 100% 100% 100% 100% 100% 34.2 Itália e outros países Obrigações com benefícios pós-emprego de funcionários EM MILHÕES DE CHF E R$ CHF R$ CHF R$ Itália 4,6 9,1 5,2 9,2 Outros países 1,4 2,9 1,2 2,1 Total 6,0 12,0 6,4 11,3 Na Itália existe um plano de benefício definido deficitário. As contribuições previdenciárias devidas pelo empregador baseiam-se no número de anos de serviço do respectivo funcionário na controlada italiana.

75 DUFRY RELATÓRIO ANUAL As principais premissas atuariais consideradas são as que seguem: EM % Taxas de desconto 4,5% 4,5% Crescimentos salariais futuros 3,0% 3,0% Índice de inflação 2,0% 2,0% 35.Outras obrigações EM MILHÕES DE CHF E R$ CHF R$ CHF R$ Concessões a pagar 71,5 142,9 67,2 119,7 Pessoal a pagar 62,0 123,8 50,7 90,3 Outros prestadores de serviços 54,3 108,5 34,5 61,4 Impostos sobre vendas e outros impostos 23,3 46,5 14,6 26,0 Contas a pagar por gastos de capital (notas 20 / 22) 23,3 46,6 26,8 47,7 Juros a pagar 11,2 22,3 4,2 7,5 Pagamento de aquisições 5,4 11,0 8,5 15,1 Contas a pagar a parceiros locais 5,2 10,4 6,2 11,0 Receita diferida de fornecedores 4,2 8,4 7,1 12,6 Responsabilidades financeiras dos derivados 1,8 3,5 2,3 4,1 Outras obrigações 4,7 9,3 10,1 17,9 Total 266,9 533,2 232,2 413,3 Disso: Outras obrigações não circulantes 11,3 22,6 9,6 17,0 Outras obrigações 255,6 510,6 222,6 396,3 Total 266,9 533,2 232,2 413,3 Outras obrigações incluem passivos correntes ou renováveis a pagar no prazo de um ano, tais como concessões, salários e ordenados e outras obrigações. 36.Partes relacionadas e transações com partes relacionadas Uma parte é relacionada ao Grupo se direta ou indiretamente essa parte controlar, for controlada ou estiver sob o controle comum da Dufry, tiver uma participação no Grupo que lhe assegure influência significativa sobre o mesmo, tiver controle conjunto sobre o Grupo ou é uma coligada ou um empreendimento em conjunto (joint venture) do Grupo. Além disso, os membros do pessoal-chave da administração da Dufry ou familiares próximos também são considerados partes relacionadas, bem como planos de benefícios pós-emprego para o benefício dos empregados do Grupo. As operações com partes relacionadas são realizadas em bases usuais de mercado.

76 156 DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 As transações com partes relacionadas e relações significativas do Grupo Dufry são as seguintes: Dufry Group comprou em 2011, produtos das seguintes partes relacionadas: Hudson Wholesale por CHF 23,2 (R$ 43,7) milhões (2010: CHF 37,4 (R$ 63,3) milhões), da Hudson RPM CHF 4,6 (R$ 8,7) milhões ( 2010: CHF 5,4 (R$ 9,7) milhões) e encerrou seu relacionamento com a MDI (2010: CHF 2,2 (R$ 3,7) milhões). Os preços de compra usados nestas transações são a condições normais de mercado. Em 31 de dezembro de 2011, o Dufry Groupo tinha faturas em aberto com as seguintes partes relacionadas: Hudson Wholesale CHF 2,4 (R$ 4,5) milhões (2010: CHF 2,2 (R$ 3,9) milhões) e com Hudson RPM CHF 0,5 (R$ 0,9) milhões (2010: CHF 0,5 (R$ 0,9) milhões). Latin American Airport Holding Ltd é a controladora da Inmobiliaria Fumisa SA de CV ( Fumisa ) e Aeropuertos Dominicanos Siglo XXI, SA ( Aerodom ). Três membros do Conselho de Administração são também membros do Conselho de Administração da Latin American Airport Holding Ltd.. Advent International Corporation gerencia fundos que controlam entre outros, o Grupo, Fumisa e Aerodom. Em 2011, a Dufry operava lojas no aeroporto internacional da Cidade do México sob um contrato de concessão com a FUMISA. Em 2011 a FUMISA cobrou CHF 16,2 (R$ 30,5) milhões (2010: CHF 22,5 (R$ 38,0) milhões) da Companhia no conceito do aluguel. A Dufry adiantou a Fumisa CHF 4,2 (R$ 7,9) milhões (2010: CHF 4,2 (R$ 7,1) milhões) como pagamento antecipado de aluguel. Inversiones Tunc SA opera várias lojas nos aeroportos da República Dominicana através de contratos de concessão com a Aerodom. De acordo com estes acordos, Inversiones Tunc SA recebe através de aluguel mensal o direito de utilização destas lojas pela Aerodom. Em 2011, a receita total de aluguel da Inversiones Tunc SA foi de CHF 5,1 (R$ 9,6) milhões (2010: CHF 4,5 (R$ 7,6) milhões). Em 15 de janeiro de 2010 a Transportes Aereos de Xalapa SA de CV, subsidiária da Aerodom acordou em fornecer durante dois anos serviços de transportes aéreos para Dufry na ordem de USD 2,1 milhões por ano. Em 2011 a Dufry recebeu CHF 2,6 (R$ 4,9) milhões (2010: CHF 1,9 (R$ 3,2) milhões), pelos serviços. Em 14 de junho de 2011 a Dufry International AG recomprou o direito de usufruto da Gestione Spazi Attrezzati Srl (GSA) que permite benefícios de participação acionária, incluíndo o recebimento de dividendos de 10% sobre as ações da Dufry Shop Finance Srl, que de outra forma expirariam em 4 de maio de 2041 por EUR 4,5 milhões. Depois desta transação GSA vai manter o direito de usufruto adquirido em 2002, em 6% das ações da Dufrital SpA, que é detida pela Dufry Shop Finance Srl. Após a expiração desses direitos, em maio de 2041, a GSA terá o direito de receber os 6% dos lucros acumulados não distribuídos da Dufrital. GSA é uma companhaia controlada pelo Sr. Dante Marro, Diretor Geral da região Européia e membro do Grupo do Comitê Executivo da Companhia. Em 2011, nenhum onus (2010: CHF 0,5 (R$ 0,8) milhões) foi reconhecido como usufruto na demonstração de resultados. Sr. José González, Diretor Geral da região Central America & Caribbean e membro do Grupo do Comitê Executivo, tem 26,3% da participação da subsidiária Puerto Libre International SA ( PLISA ). PLISA opera lojas de duty free no aeroporto internacional de Managua assim como três lojas de fronteira na Nicarágua. Em 2011 a remuneração dos membros do Conselho era CHF 1,4 (R$ 2,6) milhões (2010: CHF 0,9 (R$ 1,5) milhões). Adicionalmente o Sr. Xavier Bouton (membro) recebeu CHF 0,3 (R$ 0,6) milhões (2010: CHF 0,3 (R$ 0,5) milhões) por serviços de consultoria estratégica fornecidos ao Grupo. Em 2011, a remuneração total dos membros do Grupo do Comitê Executivo reconhecida como despesa de pessoal e incluída nos planos de benefícios de curto prazo foi CHF 15,7 (R$ 29,6) milhões (2010: CHF 14,6 (R$ 24,7) milhões). Este valor é composto por: a) RSUs de premiação bienal de 2011 (2010: RSU de premiação anual de 2010), b) remuneração de CHF 8,8 (R$ 16,6) milhões (2010: CHF 7,3 milhões), c) contribuições dos funcionários ao planos de pensão e aposentadoria de CHF 2,0 (R$ 3,8) milhões (2010: CHF 1,5 (R$ 2,5) milhões). As despesas relacionadas ao plano de unidades de ações restritas de 2011, que abrange o período de dois anos 2011/2012, foi de CHF 5,0 (R$ 9,4) milhões (2010: CHF 5,9 (R$ 10,0) milhões) e foi incluído nos benefícios de curto prazo aos funcionários mencionados acima.

77 DUFRY RELATÓRIO ANUAL O requerimento legal de nota explicativa das participações e remuneração dos membros do Conselho e principais responsáveis pela Dufry estão explicados em detalhes na respectiva nota das Demonstrações Financeiras da Dufry AG. 37. Compromissos e contingências O Grupo celebra contratos de longo prazo com autoridades aeroportuárias, portuárias e outros proprietários. Para garantir o cumprimento das obrigações da Dufry, a maioria das concessionárias exige uma garantia anual mínima, que pode ser baseada no valor de vendas, no número de passageiros ou outros indicadores de atividade operacional. Em caso de rescisão antecipada, as controladas da Dufry podem ser obrigadas a indenizar as autoridades portuárias por lucros cessantes. O Grupo ou suas subsidiárias cedeu estas garantias relacionadas ao desempenho nos contratos de longo-prazo mencionados acima diretamente ou através de terceiros. Em 31 de dezembro de 2011 e 31 de dezembro de 2010, não havia nenhum pedido de execução das garantias pendente. A Dufry celebrou contratos de concessão de longo prazo, alguns dos quais contêm cláusulas para evitar rescisão antecipada, de modo que obrigações poderão ser impostas para satisfazer os pagamentos mínimos garantidos. Nesses casos, onde as operações não apresentem perspectiva de lucro, a definição de um contrato oneroso será atendida e será criada uma provisão do valor presente do fluxo de caixa líquido futuro. Em 31 de dezembro de 2011 e 31 de dezembro de 2010, não havia contratos de concessão onerosos existentes. Passivos contingentes O Grupo reconheceu como passivo contingente de CHF 36,7 (R$ 73,3) milhões no decorrer da aquisição das companhias na América e Ásia. Vide nota 6 de combinações de negócios para informações adicionais. 38. Instrumentos financeiros 38.1 Gestão de risco do capital O capital social é formado por patrimônio atribuível aos acionistas da controladora menos as reservas de hedge para ganhos não realizados sobre investimentos líquidos, mais outros instrumentos vinculados ou semelhantes ao patrimônio atribuível à controladora. O principal objetivo da gestão do capital do Grupo é assegurar a manutenção de uma classificação de crédito adequada e de índices de capital sustentáveis a fim de fornecer suporte ao negócio e maximizar o valor ao acionista. O Grupo administra a sua estrutura de capital, fazendo os ajustes necessários, de acordo com sua estratégia e condições econômicas de longo prazo. Para manter ou ajustar a estrutura de capital, o Grupo pode ajustar os pagamentos de dividendos e devolver capital aos acionistas, emitir novas ações, emitir instrumentos vinculados ao patrimônio ou instrumentos semelhantes. Não houve mudanças nos objetivos, políticas ou processos durante os períodos de dezembro de 2011 ou de O Grupo monitora o capital através de uma combinação de índices, inclusive o índice de liquidez, considerações de fluxos de caixa e índices de rentabilidade. Em relação à liquidez, o Grupo inclui no endividamento líquido, empréstimos ativos e passivos sujeitos a juros, menos caixa e equivalentes de caixa, excluindo operações descontinuadas. O capital social é formado por ações ordinárias, patrimônio atribuível aos acionistas da controladora menos as reservas de hedge para lucros não realizados sobre investimentos líquidos, e outros instrumentos vinculados ou semelhantes a patrimônio.

78 158 DUFRY RELATÓRIO ANUAL Índice de liquidez O índice a seguir compara o capital próprio com os fundos emprestados: EM MILHÕES DE CHF E R$ CHF R$ CHF R$ Caixa e equivalentes de caixa (199,1) (397,6) (80,6) (143,6) Dívida financeira de curto prazo 30,6 61,2 35,3 62,9 Dívida financeira de longo prazo 1.529, ,7 683, ,8 Dívida líquida 1.361, ,3 637, ,1 Patrimônio líquido 870, ,8 733, ,5 Reservas de conversão, hedging e reavaliação 1) (26,5) (52,9) (98,2) (174,8) Capital total 843, ,9 635, ,7 Índice de liquidez 61,7% 61,7% 50,1% 50,1% 1 Esta posição inclui reserva de ajustes acumulados de conversão ( CHF 27,4 (R$ 51,6) milhões) assim como reservas de reavaliação de hedge (CHF 0,9 (R$ 1,8) milhões) na mutação do patrimônio líquido. O Grupo não possuía nenhum tipo de garantia nas datas de balanço. Principais práticas contábeis: Os detalhes das principais práticas e métodos contábeis adotados (inclusive os critérios de reconhecimento, as bases de mensuração e as bases de reconhecimento de receita e despesas) de cada classe de ativo financeiro, passivo financeiro e instrumentos patrimoniais estão incluídos na Nota 2.

79 DUFRY RELATÓRIO ANUAL Categorias de instrumentos financeiros Em 31 de dezembro de 2011 EM MILHÕES DE CHF EMPRÉSTIMOS E RECEBÍVEIS A FVTPL 1 ATIVOS FINANCEIROS MANTIDOS ATÉ O VENCIMENTO SUBTOTAL ATIVOS NÃO FINANCEIROS 3 Caixa e equivalentes de caixa 199, ,1-199,1 Contas a receber de clientes e cartões de crédito 47, ,0-47,0 Outras contas a receber 52,0 0,4-52,4 74,9 127,3 Outros ativos não circulantes 33, ,3 4,5 37,8 Total 331,4 0,4-331,8 - - Em 31 de dezembro de 2011 TOTAL EM MILHÕES DE CHF PASSIVOS FINANCEIROS OUTROS PASSIVOS FINANCEIROS A VTOCI 2 A FVTPL 1 SUBTOTAL PASSIVOS NÃO FINANCEIROS 3 Fornecedores 301, ,1-301,1 Empréstimos de curto prazo 30, ,6-30,6 Outras obrigações 225,7 1,0 0,8 227,5 28,1 255,6 Empréstimos de longo prazo 1.529, ,9 (0,1) 1.529,8 Outros passivos não circulantes 11, ,3-11,3 Total 2.098,6 1,0 0, ,4 - - TOTAL Em 31 de dezembro de 2011 EM MILHÕES DE R$ EMPRÉSTIMOS E RECEBÍVEIS A FVTPL 1 ATIVOS FINANCEIROS MANTIDOS ATÉ O VENCIMENTO SUBTOTAL ATIVOS NÃO FINANCEIROS 3 Caixa e equivalentes de caixa 397, ,6-397,6 Contas a receber de clientes e cartões de crédito 94, ,0-94,0 Outras contas a receber 103,9 0,8-104,7 149,7 254,4 Outros ativos não circulantes 66, ,5 9,0 75,5 Total 662,0 0,8-662,8 - - Em 31 de dezembro de 2011 TOTAL EM MILHÕES DE R$ PASSIVOS FINANCEIROS OUTROS PASSIVOS FINANCEIROS AFVTOCI 2 A FVTPL 1 SUBTOTAL PASSIVOS NÃO FINANCEIROS 3 Fornecedores 601, ,4-601,4 Empréstimos de curto prazo 61, ,2-61,2 Outras obrigações 450,8 1,9 1,6 454,4 56,2 510,6 Empréstimos de longo prazo 3.056, ,0 (0,3) 3.055,7 Outros passivos não circulantes 22, ,6-22,6 Total 4.192,1 1,9 1, ,7 - - TOTAL

80 160 DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 Em 31 de dezembro de 2010 EM MILHÕES DE CHF EMPRÉSTIMOS E RECEBÍVEIS A FVTPL 1 ATIVOS FINANCEIROS MANTIDOS ATÉ O VENCIMENTO SUBTOTAL ATIVOS NÃO FINANCEIROS 3 Caixa e equivalentes de caixa 80, ,6-80,6 Contas a receber de clientes e cartões de crédito 50, ,8-50,8 Outras contas a receber 40,0 0,4-40,4 64,5 104,9 Outros ativos não circulantes 36, ,2 2,2 38,4 Total 207,6 0,4-208,0 - - Em 31 de dezembro de 2010 TOTAL EM MILHÕES DE CHF PASSIVOS FINANCEIROS OUTROS PASSIVOS FINANCEIROS A VTOCI 2 A FVTPL 1 SUBTOTAL PASSIVOS NÃO FINANCEIROS 3 Fornecedores 203, ,9-203,9 Empréstimos de curto prazo 35, ,3-35,3 Outras obrigações 198,6 2,2 0,1 200,9 21,7 222,6 Empréstimos de longo prazo 683, ,1-683,1 Outros passivos não circulantes 9, ,4 0,2 9,6 Total 1.130,3 2,2 0, ,6 - - TOTAL Em 31 de dezembro de 2010 EM MILHÕES DE R$ EMPRÉSTIMOS E RECEBÍVEIS A FVTPL 1 ATIVOS FINANCEIROS MANTIDOS ATÉ O VENCIMENTO SUBTOTAL ATIVOS NÃO FINANCEIROS 3 Caixa e equivalentes de caixa 143, ,6-143,6 Contas a receber de clientes e cartões de crédito 90, ,4-90,4 Outras contas a receber 71,2 0,7-71,9 114,9 186,8 Outros ativos não circulantes 64, ,5 3,9 68,4 Total 369,7 0,7-370,4 - - Em 31 de dezembro de 2010 TOTAL EM MILHÕES DE R$ PASSIVOS FINANCEIROS OUTROS PASSIVOS FINANCEIROS A VTOCI 2 A FVTPL 1 SUBTOTAL PASSIVOS NÃO FINANCEIROS 3 Fornecedores 363, ,1-363,1 Empréstimos de curto prazo 62, ,9-62,9 Outras obrigações 353,6 3,9 0,2 357,7 38,6 396,3 Empréstimos de longo prazo 1.216, , ,8 Outros passivos não circulantes 16, ,6 0,4 17,0 Total 2.013,0 3,9 0, ,1 - - TOTAL 1 Ativos e passivos financeiros pelo valor justo através da demonstração de resultados. 2 Passivos financeiros pelo valor justo através de outros resultados abrangentes. 3 Ativos e passivos não financeiros compõem despesas antecipadas e receitas antecipadas, que não geram saída ou entrada de caixa futura assim como vendas e e outras posições de impostos.

81 DUFRY RELATÓRIO ANUAL Lucro líquido de acordo com o IAS 39 categoria de avaliação Ativos Financeiros em 31 de dezembro de 2011 EM MILHÕES DE CHF EMPRÉSTIMOS E RECEBÍVEIS A FVTPL 1 MANTIDOS ATÉ O VENCIMENTO TOTAL Receitas (despesas) de juros 4, ,1 Outras receitas (despesas) financeiras Total receitas 4, ,1 Ganho de valor justo (perda) - 0,4-0,4 Variação cambial ativa (passiva) 1 163, ,9 Redução do valor recuperável/provisões 2 (3,7) - - (3,7) Total de avaliação posterior 160,2 0,4-160,6 Lucro (prejuízo) líquido 164,3 0,4-164,7 Passivos Financeiros em 31 de dezembro de 2011 EM MILHÕES DE CHF CUSTO AMORTIZADO A FVTOCI A FVTPL TOTAL Receitas (despesas) de juros (49,3) - - (49,3) Outras receitas (despesas) financeiras (5,9) - - (5,9) Total receitas (55,2) - - (55,2) Ganho de valor justo (perda) - - (0,8) (0,8) Variação cambial ativa (passiva) 1 (161,8) - - (161,8) Redução do valor recuperável/provisões Total de avaliação posterior (161,8) - (0,8) (162,6) Lucro (prejuízo) líquido (217,0) - (0,8) (217,8) Ativos e PassivosFinanceiros líquidos em 31 de dezembro de 2011 EM MILHÕES DE CHF ATIVOS FINANCEIROS PASSIVOS FINANCEIROS Receitas (despesas) de juros 4,1 (49,3) (45,2) Outras receitas (despesas) financeiras - (5,9) (5,9) Total receitas 4,1 (55,2) (51,1) LÍQUIDO Ganho de valor justo (perda) 0,4 (0,8) (0,4) Variação cambial ativa (passiva) 1 163,9 (161,8) 2,1 Redução do valor recuperável/provisões 2 (3,7) - (3,7) Total de avaliação posterior 160,6 (162,6) (2,0) Lucro (prejuízo) líquido 164,7 (217,8) (53,1) 1 Esta posição inclui a variação cambial ganho (perda) reconhecida em operações com terceiros e ativos e passivos financeiros intercompany com ajuste em demonstração de resultados 2 Esta posição líquida inclui receita da reversão de ajuste a valor recuperável, provisões para perda e recuperações durante o período menos os aumentos de ajustes a valor recuperável, provisões para perda e baixas.

82 162 DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 Ativos Financeiros em 31 de dezembro de 2011 EM MILHÕES DE R$ EMPRÉSTIMOS E MANTIDOS ATÉ O RECEBÍVEIS A FVTPL 1 VENCIMENTO TOTAL Receitas (despesas) de juros 7, ,7 Outras receitas (despesas) financeiras Total receitas 7, ,7 Ganho de valor justo (perda) - 0,9-0,9 Variação cambial ativa (passiva) 1 308, ,9 Redução do valor recuperável/provisões 2 (7,0) - - (7,0) Total de avaliação posterior 301,9 0,9-302,8 Lucro (prejuízo) líquido 309,6 0,9-310,5 Passivos Financeiros em 31 de dezembro de 2011 EM MILHÕES DE R$ CUSTO AMORTIZADO A FVTOCI A FVTPL TOTAL Receitas (despesas) de juros (94,7) - - (94,7) Outras receitas (despesas) financeiras (11,9) - - (11,9) Total receitas (106,6) - - (106,6) Ganho de valor justo (perda) - - (1,5) (1,5) Variação cambial ativa (passiva) 1 (305,0) - - (305,0) Redução do valor recuperável/provisões Total de avaliação posterior (305,0) - (1,5) (306,5) Lucro (prejuízo) líquido (411,6) - (1,5) (413,1) Ativos e Passivos Financeiros líquidos em 31 de dezembro de 2011 EM MILHÕES DE R$ ATIVOS FINANCEIROS PASSIVOS FINANCEIROS Receitas (despesas) de juros 7,7 (94,7) (87,0) Outras receitas (despesas) financeiras - (11,9) (11,9) Total receitas 7,7 (106,6) (98,9) Ganho de valor justo (perda) 0,9 (1,5) (0,6) Variação cambial ativa (passiva) 1 308,9 (305,0) 3,9 Redução do valor recuperável/provisões 2 (7,0) - (7,0) Total de avaliação posterior 302,8 (306,5) (3,7) Lucro (prejuízo) líquido 310,5 (413,1) (102,6) LÍQUIDO 1 Esta posição inclui a variação cambial ganho (perda) reconhecida em operações com terceiros e ativos e passivos financeiros intercompany com ajuste em demonstração de resultados. 2 Esta posição líquida inclui receita da reversão de ajuste a valor recuperável, provisões para perda e recuperações durante o período menos os aumentos de ajustes a valor recuperável, provisões para perda e baixas.

83 DUFRY RELATÓRIO ANUAL Ativos Financeiros em 31 de dezembro de 2010 EM MILHÕES DE CHF EMPRÉSTIMOS E MANTIDOS ATÉ O RECEBÍVEIS A FVTPL 1 VENCIMENTO TOTAL Receitas (despesas) de juros 4, ,3 Outras receitas (despesas) financeiras 0, ,5 Total receitas 4, ,8 Ganho de valor justo (perda) - 0,4-0,4 Variação cambial ativa (passiva) 1 (67,5) - - (67,5) Redução do valor recuperável/provisões 2 (1,9) - - (1,9) Total de avaliação posterior (69,4) 0,4 - (69,0) Lucro (prejuízo) líquido (64,6) 0,4 - (64,2) Passivos Financeiros em 31 de dezembro de 2010 EM MILHÕES DE CHF CUSTO AMORTIZADO A FVTOCI A FVTPL TOTAL Receitas (despesas) de juros (36,4) - - (36,4) Outras receitas (despesas) financeiras (0,5) - - (0,5) Total receitas (36,9) - - (36,9) Ganho de valor justo (perda) - - (0,1) (0,1) Variação cambial ativa (passiva) 1 67, ,5 Redução do valor recuperável/provisões Total de avaliação posterior 67,5 - (0,1) 67,4 Lucro (prejuízo) líquido 30,6 - (0,1) 30,5 Ativos e Pssivos Financeiros líquidos em 31 de dezembro de 2010 EM MILHÕES DE CHF ATIVOS FINANCEIROS PASSIVOS FINANCEIROS Receitas (despesas) de juros 4,3 (36,4) (32,1) Outras receitas (despesas) financeiras 0,5 (0,5) - Total receitas 4,8 (36,9) (32,1) Ganho de valor justo (perda) 0,4 (0,1) (0,3) Variação cambial ativa (passiva) 1 (67,5) 67,5 - Redução do valor recuperável/provisões 2 (1,9) - (1,9) Total de avaliação posterior (69,0) 67,4 (1,6) Lucro (prejuízo) líquido (64,2) 30,5 (33,7) LÍQUIDO 1 Esta posição inclui a variação cambial ganho (perda) reconhecida em operações com terceiros e ativos e passivos financeiros intercompany com ajuste em demonstração de resultados. 2 Esta posição líquida inclui receita da reversão de ajuste a valor recuperável, provisões para perda e recuperações durante o período menos os aumentos de ajustes a valor recuperável, provisões para perda e baixas.

84 164 DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 Ativos Financeiros em 31 de dezembro de 2010 EM MILHÕES DE R$ EMPRÉSTIMOS E MANTIDOS ATÉ O RECEBÍVEIS A FVTPL 1 VENCIMENTO TOTAL Receitas (despesas) de juros 7, ,4 Outras receitas (despesas) financeiras 0, ,8 Total receitas 8, ,2 Ganho de valor justo (perda) - 0,7-0,7 Variação cambial ativa (passiva) 1 (114,0) - - (114,0) Redução do valor recuperável/provisões 2 (3,2) - - (3,2) Total de avaliação posterior (117,2) 0,7 - (116,5) Lucro (prejuízo) líquido (109,0) 0,7 - (108,3) Passivos Financeiros em 31 de dezembro de 2010 EM MILHÕES DE R$ CUSTO AMORTIZADO A FVTOCI A FVTPL TOTAL Receitas (despesas) de juros (36,4) - - (36,4) Outras receitas (despesas) financeiras (0,5) - - (0,5) Total receitas (36,9) - - (36,9) Ganho de valor justo (perda) - - (0,1) (0,1) Variação cambial ativa (passiva) 1 67, ,5 Redução do valor recuperável/provisões Total de avaliação posterior 67,5 - (0,1) 67,4 Lucro (prejuízo) líquido 30,6 - (0,1) 30,5 Ativos e Passivos Financeiros líquidos em 31 de dezembro de 2010 EM MILHÕES DE CHF ATIVOS FINANCEIROS PASSIVOS FINANCEIROS Receitas (despesas) de juros 7,4 (36,4) (29,1) Outras receitas (despesas) financeiras 0,8 (0,5) 0,3 Total receitas 8,2 (36,9) (28,7) Ganho de valor justo (perda) 0,7 (0,1) 0,6) Variação cambial ativa (passiva) 1 (114,0) 67,5 (46,5) Redução do valor recuperável/provisões 2 (3,2) - (3,2) Total de avaliação posterior (116,5) 67,4 (49,1) Lucro (prejuízo) líquido (108,3) 30,5 (77,8) LÍQUIDO 1 Esta posição inclui a variação cambial ganho (perda) reconhecida em operações com terceiros e ativos e passivos financeiros intercompany com ajuste em demonstração de resultados 2 Esta posição líquida inclui receita da reversão de ajuste a valor recuperável, provisões para perda e recuperações durante o período menos os aumentos de ajustes a valor recuperável, provisões para perda e baixas.

85 DUFRY RELATÓRIO ANUAL Objetivos da gestão de riscos fianceiros Como uma multinacional, Dufry tem atividades pelo mundo que precisam ser financiadas em diferentes moedas e é consequentemente afetada por flutuações cambiais e taxas de juros. A tesouraria global gerencial o financiamento das operações através de linhas de crédito centralizadas para assegurar a adequada alocação destes recursos e simultaneamente minimizar os riscos financeiros potenciais. A Dufry monitora continuamente o risco de mercado, como por exemplo, risco de câmbio, risco de crédito, risco de liquidez e risco de capital. O Grupo busca minimizar a exposição cambial e risco de taxa de juros utilizando estrutura apropriada para transações e alternativamente, utilizando instrumentos financeiros derivativos para proteger a exposição a esses riscos. A política de tesouraria global proíbe a entrada ou negociação de instrumentos financeiros para propósitos especulativos Risco de mercado Os ativos e passivos financeiros da Dufry estão expostos a risco de mercado principalmente em relação a taxas de câmbio e de juros. O objetivo do Grupo é minimizar o impacto sobre a demonstração de resultados e reduzir as flutuações nos fluxos de caixa mediante estruturação das respectivas transações de modo a minimizar o risco de mercado. Nos casos em que o risco associado não pode ser protegido de forma adequada por meio de uma transação estruturada e a avaliação de riscos de mercado indica uma exposição relevante, o Grupo pode usar instrumentos como hedge da respectiva exposição. O Grupo utiliza diferentes tipos de instrumentos financeiros derivativos destinados a gerenciar a sua exposição ao risco cambial, como contratos de câmbio a termo, swaps de moeda estrangeira e opções simples de balcão. Durante o exercício o Grupo utilizou swaps de taxa de juros e taxa de câmbio futura para fins de hedge.

86 166 DUFRY RELATÓRIO ANUAL Gereciamento de taxa de juros A tabela seguinte mostra os valores contratados ou valores principais subjacentes e valores justos dos instrumentos financeiros. Contratos ou valores principais subjacentes indicam o volume negociado em aberto na data das Demonstrações Financeiras e não representam valores em risco. O valor justo é determinado por referência ao valor de Mercado ou modelos de precificação padrão que são utilizados para entrada de mercados em 31 de dezembro de Em 31 de dezembro de 2011 EM MILHÕES DE CHF CONTRATO OU VALOR PRINCIPAL SUBJACENTE VALOR JUSTO POSITIVO VALOR JUSTO NEGATIVO Contratos de câmbio futuros e opções 67,5 0,5 0,8 Instrumentos relacionados à taxa de juros 1 280,6-1,0 Total 0,5 1,8 EM MILHÕES DE R$ CONTRATO OU VALOR PRINCIPAL SUBJACENTE VALOR JUSTO POSITIVO VALOR JUSTO NEGATIVO Contratos de câmbio futuros e opções 127,2 0,9 1,7 Instrumentos relacionados à taxa de juros 1 528,9-1,8 Total 0,9 3,5 Em 31 de dezembro de 2010 EM MILHÕES DE CHF CONTRATO OU VALOR PRINCIPAL SUBJACENTE VALOR JUSTO POSITIVO VALOR JUSTO NEGATIVO Contratos de câmbio futuros e opções 12,2 0,4 0,1 Instrumentos relacionados à taxa de juros 1 280,6-2,2 Total 0,4 2,3 EM MILHÕES DE R$ CONTRATO OU VALOR PRINCIPAL SUBJACENTE VALOR JUSTO POSITIVO VALOR JUSTO NEGATIVO Contratos de câmbio futuros e opções 21,7 0,7 0,1 Instrumentos relacionados à taxa de juros 1 499,6-3,9 Total 0,7 4,0 1 Designado como hedge de fluxo de caixa. As alterações de valor justo foram reconhecidas através de outros resultados abrangentes Gestão do risco cambial A Dufry gerencia o superávit ou déficit em moeda estrangeira das operações através de transações nas respectivas moedas locais. Os maiores desequilibrios de moedas estrangeiras no Grupo são hedgeados através de contratos de taxa de câmbio futuras. Os termos dos contratos de taxa de câmbio futuros são negociados para compensar os termos das transações previstas.

87 DUFRY RELATÓRIO ANUAL Análise de sensibilidade à moeda estrangeira Entre as várias metodologias para análise e gestão de risco, a Dufry utiliza um sistema com base em análises de sensibilidade. Esta ferramenta permite que a Tesouraria do Grupo identifique a posição do nível de risco de cada uma das entidades. A análise de sensibilidade fornece uma quantificação aproximada da exposição caso certos parâmetros específicos devessem ser satisfeitos de acordo com um conjunto específico de premissas. Exposição em moeda estrangeira em 31 de dezembro de 2011 EM MILHÕES DE CHF USD EURO R$ OUTRAS TOTAL Ativos monetários 983,5 121,7 15,7 43, ,0 Passivos monetários 1.591,3 143,7 53,5 65, ,7 Exposição líquida antes hedging (607,8) (22,0) (37,8) (22,1) (689,7) Hedging 634,4 (5,1) ,3 Exposição líquida depois hedging 26,6 (27,1) (37,8) (22,1) (60,4) Exposição em moeda estrangeira em 31 de dezembro de 2010 EM MILHÕES DE CHF USD EURO R$ OUTRAS TOTAL Ativos monetários 494,2 115,0 38,2 39,9 687,3 Passivos monetários 683,9 142,8 43,8 17,8 888,3 Exposição líquida antes hedging (189,7) (27,8) (5,6) 22,1 (201,0) Hedging 222,1 222,1 Exposição líquida depois hedging 32,4 (27,8) (5,6) 22,1 21,1 Exposição em moeda estrangeira em 31 de dezembro de 2011 EM MILHÕES DE R$ USD EURO R$ OUTRAS TOTAL Ativos monetários 1.964,5 243,1 31,4 86, ,1 Passivos monetários 3.178,6 287,0 106,9 130, ,8 Exposição líquida antes hedging (1.214,1) (43,9) (75,5) (44,1) (1.377,7) Hedging 1.267,2 (10,2) ,0 Exposição líquida depois hedging 53,1 (54,1) (75,5) (44,1) (120,6) Exposição em moeda estrangeira em 31 de dezembro de 2010 EM MILHÕES DE R$ USD EURO R$ OUTRAS TOTAL Ativos monetários 987,2 229,7 76,3 79, ,9 Passivos monetários 1.366,1 285,2 87,5 35, ,4 Exposição líquida antes hedging (378,9) (55,5) (11,2) 44,1 (401,5) Hedging 443, ,6 Exposição líquida depois hedging 64,7 (55,5) (11,2) 44,1 42,1

88 168 DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 A análise de sensibilidade inclui todos os ativos e passivos financeiros, independentemente do fato de as posições serem entre partes relacionadas ou não. A Dufry considerou alguns empréstimos de longo prazo, cuja liquidação não deverá ocorrer em um futuro previsível, como parte dos investimentos líquidos nessa controlada. Consequentemente, as diferenças cambiais são reconhecidas em outros resultados abrangentes e apresentadas na reserva de conversão no patrimônio líquido. A sensibilidade às taxas de câmbio é calculada pelo total das exposições líquidas ao risco de câmbio das entidades do Grupo. Os valores e o risco ora apresentados são as posições protegidas e não as posições protegidas multiplicadas pela valorização presumida de 5% do CHF em relação às demais moedas. Um número positivo indica um lucro no resultado ou um aumento na reserva de hedge onde o CHF sofre uma valorização em relação à respectiva moeda EM MILHÕES DE CHF E R$ CHF R$ CHF R$ Resultado líquido - lucro (prejuízo) de USD 0,5 1,1 (5,2) (9,2) Outros resultados abrangentes - lucro (prejuízo) de USD 29,8 59,4 14,7 26,1 Resultado líquido - (prejuízo) de EUR 1,4 2,8 1,4 2,5 Outros resultados abrangentes - lucro (prejuízo) de EUR (0,3) (0,6) - - Reconciliação para as categorias de instrumentos financeiros EM MILHÕES DE CHF E R$ CHF R$ CHF R$ ATIVOS FINANCEIROS Total de ativos financeiros mantidos em moedas estrangeiras (vide acima) 1.164, ,1 687, ,0 Menos ativos financeiros mantidos em moedas estrangeiras com empresas relacionadas (1.097,0) (2.191,3) (626,6) (1.115,7) Ativos financeiros com terceiros mantidos em moeda estrangeiras 67,0 133,8 60,7 108,3 Ativos financeiros com terceiros mantidos em moeda funcional 264,8 529,0 147,3 262,1 Ativos financeiros com terceiros total 1 331,8 662,8 208,0 370,4 PASSIVOS FINANCEIROS Total de passivos financeiros mantidos em moedas estrangeiras (descrito acima) 1.853, ,8 888, ,0 Menos passivos financeiros em moedas estrangeiras com empresas relacionadas (113,0) (225,7) (115,2) (205,0) Passivos financeiros com terceiros mantidos em moedas estrangeiras 1.740, ,1 773, ,0 Passivos financeiros com terceiros mantidos em moedas funcional 359,7 718,5 359,5 640,1 Passivos financeiros de terceiros total , , , ,0 1 Vide nota 38.2, Catergorias de Instrumentos Financeiros.

89 DUFRY RELATÓRIO ANUAL Contratos de câmbio a termo a valor justo Como a administração da Companhia procura ativamente proteger naturalmente cada operação, a política do Grupo é celebrar contratos de câmbio a termo somente se necessário. Em 31 de dezembro de 2011 a Companhia tinha contratos de câmbio a termo em aberto na data-base no valor nominal de CHF 67,5 (R$ 134,8) milhões. (2010: CHF 12,2 (R$ 21,7) milhões). Uma perda de CHF 0,3 (R$ 0,6) milhões (2010: CHF 0,3 (R$ 0,5) milhões) resultante da valorização a valor justo e incluído como ganho/(perda) de variação cambial na demonstração de resultado para compensar as variações cambiais de direção oposta. Não existiam posições em derivativos no ano anterior Gestão do risco de taxa de juros O Grupo gerencia os riscos de taxa de juros através de swaps e opções na extensão que o hedge não pode ser implementado através do gerenciamento da duração do débito programado. Os níveis das atividades de hedge são avaliados regularmente e poderão ser ajustados para refletir o desenvolvimento de diversos parâmetros Análise da sensibilidade à taxa de juros As análises de sensibilidade abaixo foram determinadas com base na exposição a taxas de juros para instrumentos derivativos e não derivativos na data do balanço. As estimativas de risco ora fornecidas pressupõem uma variação paralela simultânea de 100 pontos base da curva de rendimentos das taxas de juros em todas as moedas relevantes. Se as taxas de juros tivessem sido 100 pontos base mais altas e todas as demais variáveis fossem mantidas constantes, o lucro do grupo para exercício findo em 31 de dezembro de 2011 diminuiria em CHF 7,4 (R$ 13,9) milhões (2010: CHF 6,5 (R$ 11,0) milhões) Contratos de swap de taxa de juros Na forma de swap de taxa de juros, o Grupo acordou trocar a diferença entre taxas de juros fixas e variáveis calculadas com base no valor acordado de principal. Estes contratos possibilitam que o Grupo mitigue o risco de alteração nas taxas de juros de valor justo de contratos de taxa fixa emitidos e a exposição de fluxo de caixa nos contratos emitidos com taxa de juros variável. O valor justo do swap de taxa de juros no final do exercício foi determinado descontando o fluxo de caixa futuro utilizando a curvas no final do exercício e o risco de crédito inerente ao contrato e divulgado abaixo. A taxa de juros é baseada nos saldos em aberto no final do exercício. Durante o segundo trimestre de 2010 o Grupo efetuou um acordo de SWAP por um valor referencial de USD 300 milhões que foi designado como hedge de fluxo de caixa. A perda líquida de CHF 1,0 milhão (R$ 1,9) em 31 de dezembro de 2011 (2010: CHF 2,2 (R$ 3,7) milhões) resultante da avaliação do valor justo registrado em outros resultados abrangentes não afeta a demons tração de resultados. As tabelas seguintes detalham os valores referenciais dos principais e prazos dos contratos de swap de taxa de juros em aberto no final do exercício. Em 31 de dezembro de 2011 MÉDIA DA TAXA DE JUROS FIXA CONTRATADA VALOR PRINCIPAL NOCIONAL VALOR JUSTO DOS ATIVOS (PASSIVOS) EM MILHÕES DE CHF E R$ EM % CHF R$ CHF R$ Menos que 1 ano 0,9982% 280,6 562,5 1,0 2,0 1 a 2 anos Total 280,6 562,5 1,0 2,0

90 170 DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 Em 31 de dezembro de 2010 MÉDIA DA TAXA DE JUROS FIXA CONTRATADA VALOR PRINCIPAL NOCIONAL VALOR JUSTO DOS ATIVOS (PASSIVOS) EM MILHÕES DE CHF E R$ EM % CHF R$ CHF R$ Menos que 1 ano a 2 anos 0,9982% 280,6 499,6 2,2 3,9 Total 280,6 499,6 2,2 3,9 Os swaps de taxas de juros são liquidados mensalmente. A variação da taxa de juros é a taxa Libor de 1 mês em USD. O Grupo vai liquidar a diferença entre a taxa fixa e a flutuação da taxa em bases liquidas. Todos contratos de swaps que trocam a flutuação da taxa por valores fixos de taxas de juros são designados hedges de fluxo de caixa de forma a reduzir a exposição do fluxo de caixa do Grupo em decorrência de taxas de juros variáveis nos empréstimos. Os swaps de taxas de juros e os pagamentos de juros sobre os empréstimos ocorrem simultaneamente e o valor acumulado no patrimônio liquido é reclassificado para demonstração de resultados durante o período que o pagamento dos juros flutuantes sobre a dívida afeta o demonstração de resultados Alocação de ativos e passivos financeiros a classes de juros Em 31 de dezembro de 2011 EM % EM MILHÕES DE CHF Média da taxa de juros variável Média da taxa de juros fixa Taxa de juros variável Taxa de juros fixa Total sujeito a juros Sem juros TOTAL Caixa e equivalentes de caixa 1,1% 2,6% 139,6 2,2 141,8 57,3 199,1 Contas a receber de clientes e cartões de crédito ,0 47,0 Outras contas a receber - - (0,1) 0,1-52,4 52,4 Outros ativos não circulantes 0,1% 11,7% 3,4 1,7 5,1 28,2 33,3 Ativos financeiros 142,9 4,0 146,9 184,9 331,8 Fornecedores ,1 301,1 Empréstimos de curto prazo 4,5% 2,0% 27,9 2,7 30,6-30,6 Outras obrigações 0,1-0,1 227,4 227,5 Empréstimos de longo prazo 2,5% 4,2% 1.525,6 4, ,8 0, ,9 Outros passivos não circulantes ,3 11,3 Passivos financeiros 1.553,6 6, ,5 539, ,4 Passivos financeiros líquidos 1.410,7 2, ,6 355, ,6

91 DUFRY RELATÓRIO ANUAL Em 31 de dezembro de 2011 EM % EM MILHÕES DE R$ Média da taxa de juros variável Média da taxa de juros fixa Taxa de juros variável Taxa de juros fixa Total sujeito a juros Sem juros TOTAL Caixa e equivalentes de caixa 1,1% 2,6% 278,9 4,3 283,2 114,4 397,6 Contas a receber de clientes e cartões de crédito ,0 94,0 Outras contas a receber - - (0,2) 0,2-104,7 104,7 Outros ativos não circulantes 0,1% 11,7% 6,8 3,4 10,2 56,3 66,5 Ativos financeiros 285,5 7,9 293,4 369,3 662,8 Fornecedores ,4 601,4 Empréstimos de curto prazo 4,5% 2,0% 55,8 5,4 61,2-61,2 Outras obrigações - - 0,2-0,2 454,2 454,4 Empréstimos de longo prazo 2,5% 4,2% 3.047,4 8, , ,8 Outros passivos não circulantes ,8 22,8 Passivos financeiros 3.103,4 13, , , ,7 Passivos financeiros líquidos 2.817,9 5, ,8 709, ,9 Em 31 de dezembro de 2010 EM % EM MILHÕES DE CHF Média da taxa de juros variável Média da taxa de juros fixa Taxa de juros variável Taxa de juros fixa Total sujeito a juros Sem juros TOTAL Caixa e equivalentes de caixa 0,7% 2,4% 49,0 3,2 52,2 28,4 80,6 Contas a receber de clientes e cartões de crédito ,8 50,8 Outras contas a receber - 5,8% - 0,8 0,8 39,6 40,4 Outros ativos não circulantes 0,2% 7,2% 2,2 6,4 8,6 27,6 36,2 Ativos financeiros 51,2 10,4 61,6 146,4 208,0 Fornecedores ,9 203,9 Empréstimos de curto prazo 2,1% 5,0% 33,0 2,3 35,3-35,3 Outras obrigações - 6,8% - 3,3 3,3 197,6 200,9 Empréstimos de longo prazo 3,0% 4,4% 678,7 4,4 683,1-683,1 Outros passivos não circulantes - 7,3% - 6,1 6,1 3,3 9,4 Passivos financeiros 711,7 16,1 727,8 404, ,6 Passivos financeiros líquidos 660,5 5,7 666,2 258,4 924,6

92 172 DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 Em 31 de dezembro de 2010 EM % EM MILHÕES DE R$ Média da taxa de juros variável Média da taxa de juros fixa Taxa de juros variável Taxa de juros fixa Total sujeito a juros Sem juros TOTAL Caixa e equivalentes de caixa 0,7% 2,4% 87,3 5,7 93,0 50,6 143,6 Contas a receber de clientes e cartões de crédito ,4 90,4 Outras contas a receber - 5,8% 0,1 1,3 1,4 70,5 71,9 Outros ativos não circulantes 0,2% 7,2% 3,9 11,3 15,2 49,3 64,5 Ativos financeiros 91,3 18,3 109,6 260,8 370,4 Fornecedores ,1 363,1 Empréstimos de curto prazo 2,1% 5,0% 58,7 4,2 62,9-62,9 Outras obrigações - 6,8% - 5,9 5,9 351,8 357,7 Empréstimos de longo prazo 3,0% 4,4% 1.212,0 7, ,9 (3,1) 1.216,8 Outros passivos não circulantes. 7,3% - 10,9 10,9 5,7 16,6 Passivos financeiros 1.270,7 28, ,6 717, ,1 Passivos financeiros líquidos 1.179,4 10, ,0 456, , Gestão do risco de crédito O risco de crédito refere-se ao risco de que a contraparte não cumprirá suas obrigações contratuais gerando um prejuízo financeiro para o Grupo. Quase toda parte de vendas do Grupo são vendas no varejo pagas em dinheiro ou cartões de crédito ou de débito de bancos internacionalmente reconhecidos. A Dufry implantou políticas para garantir que outras vendas de produtos e serviços sejam efetuadas apenas a clientes com histórico de crédito adequado ou quando o risco de crédito esteja devidamente segurado. O risco de crédito remanescente refere-se a sublocatários de concessões ou acionistas não controladores. O risco de crédito sobre fundos líquidos e instrumentos financeiros derivativos estão relacionados com são instituições financeiras altamente conceituadas. O Grupo não espera prejuízos decorrentes do não cumprimento pelas contrapartes Risco de crédito máximo O valor contábil dos ativos financeiros registrados nas demonstrações financeiras, após a dedução de eventuais provisões para perdas, representa a exposição máxima do Grupo ao risco de crédito Gestão do risco de liquidez O Grupo avalia este risco como a capacidade de liquidar seus passivos financeiros no prazo e a preços razoáveis. Além de gerenciar o capital de giro e o caixa de maneira efetiva, a Dufry reduz o risco de liquidez através de linhas de crédito concedidas por instituições altamente conceituadas (vide nota 32) Prazos remanescentes de ativos e passivos financeiros não derivativos As tabelas abaixo foram desenhadas baseadas em fluxo de caixas não descontados dos ativos e passivos financeiros (baseados na menor data de pagamento que o Grupo pode ser requerido a pagar). Estas tabelas incluem o fluxo de caixa do principal e juros.

93 DUFRY RELATÓRIO ANUAL Em 31 de dezembro de 2011 EM MILHÕES DE CHF 1 A 6 MESES 6 A 12 MESES 1 A 2 ANOS MAIS DE 2 ANOS TOTAL Caixa e equivalentes de caixa 199,9 0, ,4 Contas a receber de clientes e cartões de crédito 47, ,0 Outras contas a receber 51,9 0,5-0,1 52,5 Outros ativos não circulantes - - 0,1 33,4 33,5 Total de entrada de caixa 298,8 1,0 0,1 33,5 333,4 Fornecedores 301, ,1 Empréstimos de curto prazo 39,6 9, ,6 Outras obrigações 223,2 2, ,8 Empréstimos de longo prazo 64,4 64,3 844,5 709, ,4 Outros passivos não circulantes ,3 11,3 Total de saída de caixa 628,3 75,9 844,5 720, ,2 EM MILHÕES DE R$ 1 A 6 MESES 6 A 12 MESES 1 A 2 ANOS MAIS DE 2 ANOS TOTAL Caixa e equivalentes de caixa 399,3 1,0 - (0,0) 400,3 Contas a receber de clientes e cartões de crédito 94,0 - - (0,0) 94,0 Outras contas a receber 103,7 1,0-0,2 104,9 Outros ativos não circulantes - - 0,2 66,7 66,9 Total de entrada de caixa 597,0 2,0 0,2 66,9 666,1 Fornecedores 601, ,0 601,4 Empréstimos de curto prazo 79,1 18,0-0,0 97,1 Outras obrigações 445,8 5,2-0,0 451,0 Empréstimos de longo prazo 128,6 128, , , ,6 Outros passivos não circulantes ,6 22,6 Total de saída de caixa 1.254,9 151, , , ,7

94 174 DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 Em 31 de dezembro de 2010 EM MILHÕES DE CHF 1 A 6 MESES 6 A 12 MESES 1 A 2 ANOS MAIS DE 2 ANOS TOTAL Caixa e equivalentes de caixa 80, ,6 Contas a receber de clientes e cartões de crédito 50, ,8 Outras contas a receber 39,1 0,8 0,1-40,0 Outros ativos não circulantes - - 0,4 38,3 38,7 Total de entrada de caixa 170,5 0,8 0,5 38,3 210,1 Fornecedores 203, ,9 Empréstimos de curto prazo 35, ,3 Outras obrigações 192,3 4,0 1,9 0,9 199,1 Empréstimos de longo prazo 44,4 44,4 177,8 433,0 699,6 Outros passivos não circulantes ,4 9,4 Total de saída de caixa 475,9 48,4 179,7 443, ,3 EM MILHÕES DE R$ 1 A 6 MESES 6 A 12 MESES 1 A 2 ANOS MAIS DE 2 ANOS TOTAL Caixa e equivalentes de caixa 143, ,1 143,6 Contas a receber de clientes e cartões de crédito 90, ,4 Outras contas a receber 69,6 1,4 0,1-71,1 Outros ativos não circulantes - - 0,7 68,3 69,0 Total de entrada de caixa 303,5 1,4 0,8 68,4 374,1 Fornecedores 363, ,1 Empréstimos de curto prazo 62, ,9 Outras obrigações 342,4 7,1 3,3 1,7 354,5 Empréstimos de longo prazo 79,1 79,1 316,6 771, ,9 Outros passivos não circulantes ,8 16,8 Total de saída de caixa 847,5 86,2 319,9 789, , Maturidades restantes para instrumentos financeiros derivados As tabelas a seguir fornecem os detalhes das análises do risco de liquidez do Grupo para os instrumentos financeiros derivativos. A tabela foi desenhada com base no valor contratual sem desconto liquido de entradas e saídas de instrumentos financeiros a serem liquidados em bases líquidas, e os valores brutos não descontados de entradas e saídas de caixa que requerem liquidação bruta. Quando o valor a pagar ou a receber não é fixo, o valor demonstrado foi determinado com base na taxa de juros projetada como ilustrada pela curva do yield no final do exercício.

95 DUFRY RELATÓRIO ANUAL Em 31 de dezembro de 2011 EM MILHÕES DE CHF MENOS DE 3 MESES 3 A 6 MESES 6 MESES A 1 ANOS 1 ANO OU MAIS Liquidados pelo valor líquido: Swap de taxa de juros (0,5) (0,6) - - Contratos de taxa futura de câmbio 0, Liquidados pelo valor bruto: Contratos de taxa futura de câmbio 0,3 0,1 0,1 Total 0,1 (0,5) 0,1 - EM MILHÕES DE R$ MENOS DE 3 MESES 3 A 6 MESES 6 MESES A 1 ANOS 1 ANO OU MAIS Liquidados pelo valor líquido: Swap de taxa de juros (1,0) (1,2) - - Contratos de taxa futura de câmbio 0, Liquidados pelo valor bruto: Contratos de taxa futura de câmbio 0,6 0,2 0,2 - Total 0,2 (1,0) 0,2 - Em 31 de dezembro de 2010 EM MILHÕES DE CHF MENOS DE 3 MESES 3 A 6 MESES 6 MESES A 1 ANOS 1 ANO OU MAIS Liquidados pelo valor líquido: Swap de taxa de juros (0,5) - (1,3) (0,3) Contratos de taxa futura de câmbio Liquidados pelo valor bruto: Contratos de taxa futura de câmbio 0,3 0,1 - - Total (0,2) 0,1 (1,3) (0,3) EM MILHÕES DE R$ MENOS DE 3 MESES 3 A 6 MESES 6 MESES A 1 ANOS 1 ANO OU MAIS Liquidados pelo valor líquido: Swap de taxa de juros (0,9) - (2,3) (0,5) Contratos de taxa futura de câmbio Liquidados pelo valor bruto: Contratos de taxa futura de câmbio 0,6 0,1 (0,0) - Total (0,3) 0,1 (2,3) (0,5)

96 176 DUFRY RELATÓRIO ANUAL Valor justo de instrumentos financeiros Valor justo de instrumentos financeiros reconhecidos pelo custo amortizado Exceto pelo detalhado na tabela a seguir, o Grupo considera o custo para os ativos e passivos financeiros reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas próximos ao seu valor justo EM MILHÕES DE CHF CUSTO VALOR JUSTO CUSTO VALOR JUSTO ATIVOS FINANCEIROS Empréstimos e recebíveis: Recebíveis de cartão de crédito 24,1 23,8 38,5 38, EM MILHÕES DE R$ CUSTO VALOR JUSTO CUSTO VALOR JUSTO ATIVOS FINANCEIROS Empréstimos e recebíveis: Recebíveis de cartão de crédito 48,3 47,6 68,5 67, Técnicas de avaliação e premissas aplicadas na mensuração do valor justo O valor justo de ativos e passivos financeiros são determinados: - O valor justo dos ativos e passivos financeiros com termos e condições padrão e negociados em mercado de ativos com liquidez são determinados com referência ao valor cotado nestes mercados (incluí notas resgatáveis, notas conversíveis, debêntures e notas permanentes). - O valor justo de instrumentos patrimoniais são calculados utilizando-se preços cotados. Onde este preços não estão disponíveis, a analise de fluxo de caixa descontado é efetuada utilizando o yield da curva de duração para o período do instrumento para uma opção não derivativa, e opção de modelos de precificação para opções com derivativos. Contratos de taxa de câmbio futura são mensurados utilizando-se a cotação da moeda futuro e as curvas de yield derivadas das cotações de taxas de juros combinadas com as datas de vencimento dos contratos. Swaps de taxa de juros são mensurados pelo valor presente do fluxo de caixa futuro estimado e descontado com base na curva de yield aplicável derivada da cotação das taxas de juros. - O valor justo de outros ativos e passivos financeiros (excluidos os mencionados acima) são determinados de acordo com modelos de precificação aceitáveis baseados em analises de fluxo de caixa descontado.

97 DUFRY RELATÓRIO ANUAL Hierarquias de valor justo Os ativos e passivos financeiros registrados pelo valor justo nas demonstrações financeiras consolidadas são reconhecidos baseados no nível de julgamentos associado às inserções usadas para mensurar o valor justo. - Nível 1: inserções não ajustadas, preços cotados em mercados ativos para ativos ou passivos idênticos na data de mensuração. - Nível 2: outras inserções de preços cotados além das incluídas no Nível 1 que são observáveis para ativos e passivos, tanto direta quanto indiretamente. Estas inserções são derivadas principalmente da corroboração ou pela observação dos dados de mercado por correlação ou outros meios de mensuração de dados e pela duração da vida antecipada dos instrumentos. - Nível 3: inserções que não são observáveis de ativos ou passivos. Estas inserções refletem a melhor estimativa do Grupo do que os participantes do mercado utilizariam na precificação dos ativos e passivos na data de mensuração. O Grupo detinha os seguintes instrumentos financeiros mensurados a valor justo na data de divulgação: Em 31 de dezembro de 2011 EM MILHÕES DE CHF NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 TOTAL ATIVOS MENSURADOS A VALOR JUSTO 1 Instrumentos financeiros derivativos relacionados à variação cambial - 0,5-0,5 Instrumentos financeiros derivativos relacionados à taxa de juros Total - 0,5-0,5 PASSIVOS MENSURADOS A VALOR JUSTO 2 Instrumentos financeiros derivativos relacionados à variação cambial - 0,8-0,8 Instrumentos financeiros derivativos relacionados à taxa de juros - 1,0-1,0 Total - 1,8-1,8 EM MILHÕES DE R$ NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 TOTAL ATIVOS MENSURADOS A VALOR JUSTO 1 Instrumentos financeiros derivativos relacionados à variação cambial - 0,9-0,9 Instrumentos financeiros derivativos relacionados à taxa de juros Total - 0,9-0,9 PASSIVOS MENSURADOS A VALOR JUSTO 2 Instrumentos financeiros derivativos relacionados à variação cambial - 1,7-1,7 Instrumentos financeiros derivativos relacionados à taxa de juros - 1,8-1,8 Total - 3,5-3,5

98 178 DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 Em 31 de dezembro de 2010 EM MILHÕES DE CHF NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 TOTAL ATIVOS MENSURADOS A VALOR JUSTO 1 Instrumentos financeiros derivativos relacionados à variação cambial - 0,4-0,4 Instrumentos financeiros derivativos relacionados à taxa de juros Total - 0,4-0,4 PASSIVOS MENSURADOS A VALOR JUSTO 2 Instrumentos financeiros derivativos relacionados à variação cambial - 0,1-0,1 Instrumentos financeiros derivativos relacionados à taxa de juros - 2,2-2,2 Total - 2,3-2,3 EM MILHÕESDE R$ NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 TOTAL ATIVOS MENSURADOS A VALOR JUSTO 1 Instrumentos financeiros derivativos relacionados à variação cambial - 0,7-0,7 Instrumentos financeiros derivativos relacionados à taxa de juros Total - 0,7-0,7 PASSIVOS MENSURADOS A VALOR JUSTO 2 Instrumentos financeiros derivativos relacionados à variação cambial - 0,1-0,1 Instrumentos financeiros derivativos relacionados à taxa de juros - 3,9-3,9 Total - 4,0-4,0 1 Incluído na posição de outras contas a receber no Balanço Patrimonial. 2 Incluído na posição de outras obrigações no Balanço Patrimonial. No ano encerrado em 31 de dezembro de 2011, não houve transferências entre o nível 1 e nível 2 de mensuração de valor justo, e não houve transferências para dentro ou para fora do nível 3 de mensuração de valor justo.

99 DUFRY RELATÓRIO ANUAL Eventos subsequentes Em 10 de janeiro de 2012 a Dufry expandiu sua presença no aeroporto de Sheremetyevo em Moscou, na Rússia adquirindo o controle (51%) do Regstaer Sheremetyevo Duty Free, um varejista de duty free local por um valor de CHF 46,9 milhões (R$ 93,7). Em 2011 esta operação gerou uma receita total de USD 60 milhões. O Grupo esta em processo de preparação da alocação do preço de compra para determinar os valores justos envolvidos nessa transação. A estimativa do custo da transação é de CHF 0,9 (R$ 1,7) milhões. A aquisição deste negócio complementa as operações existentes neste local e adiciona metros quadrados em nove lojas entre os vários terminais do aeroporto. Sinergias deverão ser alcançadas, entre outras, quando a Dufry efetuar a integração dos 200 funcionários da Regstaer a sua organização local, introduzindo os padrões corporativos e rotinas dessas lojas a sua cadeia de suprimento global. Em 2011 o aeroporto internacional de Sheremetyevo foi o segundo mais movimentado na Rússia com 14 milhões de passageiros. Foi também um dos aeroportos com crescimento mais rápido na Europa e registrou um aumento de passageiros próximo a 20% nos últimos 12 meses.

100 180 DUFRY RELATÓRIO ANUAL Coligadas mais importantes H = Holding R = Varejo D = Centro de Distribuição EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 LOCALIZAÇÃO PAÍS TIPO PARTICIPAÇÃO EM % CAPITAL SOCIAL EM MILHARES DE MOEDA EUROPA Dufry International Ltd Basileia Suíça H CHF Dufry Holdings & Investments Ltd Basileia Suíça H CHF Dufry Basel-Mulhouse Ltd Basileia Suíça R CHF Dufry Samnaun Ltd Samnaun Suíça R CHF Dufrital SpA Milão Itália R EUR Cid Italia SpA Milão Itália R EUR Dufry Italia SpA Milão Itália R EUR Network Italia Edicole Milão Itália R EUR Dufry Islas Canarias SL Tenerife Espanha R EUR Dufry França SA Nice França R EUR Dufry Hellas Ltd Atenas Grécia R EUR ÁFRICA Dufry Tunisie SA Tunes Tunísia R EUR Dufry Maroc Sarl Casablanca Marrocos R MAD Dufry Egypt LLC Sharm-el-Sheikh Egypt R USD Dufry & G.T.D.C. Ltd Accra Gana R USD Dufry Aeroport d'alger Sarl Alger Algeria R DZD Dufry Côte d'ivoire SA Abidjan Costa do Marfim R EUR EURÁSIA Dufry East OOO Moscou Rússia R USD Dufry Moscow Sheremetyevo Moscou Rússia R USD Dufry Singapore Pte. Ltd. Cingapura Cingapura R SGD Dufry Cambodia Ltd Phnom Pen Camboja R USD Dufry (Shanghai) Commercial Co. Ltd. Xangai China R CNY ADF Shops CJSC Yerevan Armênia R AMD Dufry Sharjah Fzc Sharjah Emirados Árabes Unidos R AED Dufry d.o.o. Belgrado Sérvia R RSD AMÉRICA CENTRAL & CARIBE Dufry Mexico SA de CV Cidade do México México R USD Alliance Duty Free, Inc. San Juan Porto Rico R USD Dufry Aruba N.V. Oranjestad Aruba R USD Inversiones Tunc, SA Santo Domingo República Dominicana R USD Duty Free Caribbean Ltd Bridgetown Barbados R USD Flagship Retail Services Inc. Charlestown St. Kitts & Nevis R USD Colombian Emeralds International Ltd Castries St. Lucia R 60 0 USD

101 DUFRY RELATÓRIO ANUAL H = Holding R = Varejo D = Centro de Distribuição EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 LOCALIZAÇÃO PAÍS TIPO PARTICIPAÇÃO EM % CAPITAL SOCIAL EM MILHARES DE MOEDA AMÉRICA DO SUL Interbaires S.A. Buenos Aires Argentina R USD Navinten S.A. Montevidéu Uruguai R USD Duty Free Ecuador S.A. Guaiaquil Equador R USD Dufry do Brasil Duty Free Shop Ltda. Rio de Janeiro Brasil R USD EMAC Comercio Importaçao Ltda Rio de Janeiro Brasil R BRL AMÉRICA DO NORTE Dufry America, Inc. Miami EUA H USD Hudson News Company Inc. East Rutherford EUA H / R USD Dufry Newark, Inc. Newark EUA R USD Dufry Houston Duty Free and Retail Partnership Houston EUA R 75 1 USD AMS-CV Newark, JV Newark EUA R 80 0 USD Airport Management Services, LLC Nova Iorque EUA H / R USD AMS-Olympic Nashville, JV Nashville EUA R 83 0 USD Hudson News O'Hare, JV Springfield EUA R 70 0 USD Hudson Retail-Neu News JV Nova Iorque EUA R 80 0 USD JFK Air Ventures Nova Iorque EUA R 80 0 USD National Air Ventures Dallas EUA R 70 0 USD Seattle Air Ventures Olympia EUA R 75 0 USD AMS-TEI Miami, JV Miami EUA R 70 0 USD AMS Hudson Las Vegas, JV Las Vegas EUA R 73 0 USD Hudson Group Canada, Inc. Vancouver Canadá R CAD CENTRO DE DISTRIBUICÃO Dufry Travel Retail Ltd Basileia Suíça D CHF Dufry America Services, Inc. Miami EUA D USD International Operation & Services Corp. Montevidéu Uruguai D USD Eurotrade Corporation (II) Limited Nassau Bahamas D USD

102 182 DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011

103 DUFRY RELATÓRIO ANUAL

104 184 DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 (Tradução livre da versão originalmente emitida em inglês) À Assembléia Geral da Dufry AG, Basileia Basileia, 6 de março de 2012 Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras consolidadas. Na qualidade de auditores estatutários, examinamos as demonstrações financeiras consolidadas da Dufry AG, Basileia, compreendendo o balanço patrimonial consolidado e as demonstrações do resultado consolidadas, do resultado abrangente consolidado, dos fluxos de caixa consolidados e das mutações do patrimônio líquido consolidadas e as notas explicativas (páginas 82 a 155) correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de Responsabilidade do Conselho de Administração O Conselho de Administração é responsável pela elaboração das demonstrações financeiras consolidadas e a sua apresentação adequada, de acordo com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS) e as disposições da legislação suíça. Essa responsabilidade inclui o desenvolvimento, implantação e manutenção de um sistema de controles internos relevantes para a elaboração e apresentação adequada de demonstrações financeiras consolidadas livres de distorções relevantes devido a erro ou fraude. O Conselho de Administração também é responsável pela seleção e adoção de políticas contábeis adequadas e a realização de estimativas contábeis razoáveis à luz das circunstâncias. Responsabilidade do auditor Nossa responsabilidade é expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras consolidadas com base em nosso exame. A nossa auditoria foi conduzida de acordo com a legislação da Suíça, as Normas Suíças de Auditoria e as Normas Internacionais de Auditoria. Essas normas requerem o planejamento e realização da auditoria para obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras consolidadas estão livres de distorções relevantes. Uma auditoria implica a realização de procedimentos destinados a obter evidências de auditoria sobre valores e informações divulgadas nas demonstrações financeiras consolidadas. A seleção dos procedimentos depende do julgamento do auditor, inclusive a avaliação do risco de distorções relevantes das demonstrações financeiras consolidadas devido a erro ou fraude. Ao proceder a essas avaliações do risco, o auditor leva em consideração o sistema de controles internos da entidade pertinentes para a elaboração das demonstrações financeiras consolidadas de forma a definir procedimentos de auditoria adequados às circunstâncias, mas não com a finalidade de expressar uma opinião sobre a sua eficácia. Uma auditoria também inclui a avaliação da adequação das políticas contábeis e a razoabilidade das estimativas contábeis efetuadas, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras consolidadas tomadas em conjunto. Acreditamos que, as evidências de auditoria obtidas constituem uma base suficiente e adequada para a nossa opinião. Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas do exercício findo em 31 de dezembro de 2011 representam adequadamente a posição patrimonial, o resultado das operações e os fluxos de caixa, de acordo com as IFRS e a legislação suíça.

105 DUFRY RELATÓRIO ANUAL Relatório sobre outras disposições legais Confirmamos que atendemos as disposições legais de licenciamento de acordo com a Lei de Supervisão do Auditor (AOA) e de independência (artigo 728 do Código de Obrigações CO e artigo 11 da AOA) e que não há nenhuma situação incompatível com a nossa independência. De acordo com o artigo 728a, 1º parágrafo, inciso 3 do CO e da Norma Suíça de Auditoria 890, confirmamos a existência de um sistema de controles internos desenvolvido para a elaboração de demonstrações financeiras consolidadas, de acordo com as instruções do Conselho de Administração. Recomendamos a aprovação das demonstrações financeiras consolidadas. Ernst & Young Ltd Patrick Fawer Auditor licenciado (Auditor responsável) David Haldimann Auditor licenciado

106 186 DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DUFRY AG Demonstração do Resultado Para o ano encerrado em 31 de dezembro de EM MILHARES DE CHF E R$ CHF R$ CHF R$ Receita de dividendos Receitas financeiras Receitas de franquia e de administração Total das receitas Despesas com pessoal Despesas administrativas e gerais Despesas com franquia e administração Amortização Custos de projetos e transações (2.638) (4.972) Despesa financeira Tributos Total das despesas Lucro/(Prejuízo) líquido (25.209) (47.515)

107 DUFRY RELATÓRIO ANUAL Balanço Patrimonial Em 31 de dezembro de 2011 Ativo EM MILHARES DE CHF E R$ NOTA CHF R$ CHF R$ Caixa e equivalentes de caixa Aplicações financeiras Contas a receber empresas ligadas Contas a receber partes relacionadas Contas a receber - terceiros Outros ativos circulantes Ativo circulante Investimentos Intangivel Ativo não circulante Total do ativo Passivo e patrimônio líquido EM MILHARES DE CHF E R$ NOTA CHF R$ CHF R$ Contas a pagar - empresas ligadas Contas a pagar - partes relacionadas Contas a pagar - terceiros Dívida Outros passivos circulantes Passivo circulante Total do passivo Capital social Reservas legais Ágio na subscrição de ações Reservas gerais Reserva para ações em tesouraria Lucros acumulados Patrimônio líquido Total do passivo e patrimônio líquido

108 188 DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS Valores estão expressos em milhares de Francos Suíços, exceto quando indicado de outra forma. 1. Investimentos significativos Todos os investimentos da Dufry AG estão na Suiça e consistem em: VALOR REGISTRADO CAPITAL SOCIAL SUBSIDIÁRIA EM MILHÕES DE CHF PARTICIPAÇÃO Dufry International AG 100% Dufry Management AG 100% Dufry Corporate AG 100% Dufry Holdings & Investments AG 100% Total Um dividendo de CHF (R$ ) aprovado na reunião de acionistas da Dufry Holdings & Investements AG realizada em 11 de fevereiro de 2011 foi reconhecido como receita financeira em Participação significativa de acionistas EM % Grupo de acionistas compreendem: 1. Travel Retail Investment SCA, Luxemburgo 2. Global Retail Group S.à r.l., Luxemburgo 22,62% 22,62% Artio Global Management LLC 7,07% 7,07% Credit Suisse Group AG 6,81% 4,99% Skopos Administradora de Recursos Ltda e Skopos Invest Administradora de Recursos International Ltda. 4,43% 4,43% The Capital Group Companies, Inc. 1-4,21% Hudson Media Inc., East Rutherford, EUA 4,28% 4,28% 1 Esta participação está abaixo do limiar de divulgação. 3. Capital acionário autorizado e condicional Em 31 de dezembro de 2011 e em 31 de dezembro de 2010, Dufry AG tinha um capital condicional de ações ou CHF 2.836, sendo que o capital autorizado tinha sido integralmente utilizado. Em 22 de março de 2010 a Assembleia Geral Extraordinária da Dufry AG aprovou um aumento das ações

109 DUFRY RELATÓRIO ANUAL registradas de CHF de CHF para CHF através da emissão de novas ações registradas, cada uma por um valor de CHF 5,0 Franco-s Suíços. As novas ações no valor de CHF foram integralizadas com ações registradas da Dufry Holdings & Investments AG, Basel pelo valor nominal de CHF 100 Francos Suíços cada. O valor da integralização foi de CHF Ações em tesouraria NÚMERO DE AÇÕES EM MILHARES DE CHF EM MILHARES DE R$ Em 1º de janeiro de Concedidas aos detentores de RSUs ( ) (18.501) (31.243) Ações adquiridas Reavaliação Ajuste de conversão cambial Em 31 de dezembro de Concedidas aos detentores de RSUs ( ) (35.452) (66.826) Ações adquiridas Reavaliação - (4.505) (8.999) Ajuste de conversão cambial Em 31 de dezembro de Gerenciamento do risco empresarial De acordo com o novo artigo 663b do Código Suíço de Obrigações, o Conselho de Administração da Dufry AG revisou e avaliou as áreas de risco do Grupo e, quando necessário, atualizou os principais controles implantados para garantir o adequado monitoramento do risco. 6. Ativos compromissados Em 2011 a Dufry AG não tinha ativos dados em garantia. Em 2010, Dufry AG apresentou as ações da Dufry Holdings & Investments AG com um valor contábil de CHF como garantia para créditos bancários de sua subsidiária Dufry International AG.

110 190 DUFRY RELATÓRIO ANUAL Compromisso de garantia Imposto sobre o valor agregado da Suíça (VAT) As seguintes companias constituem um grupo para a Autoridade Administrativa Federal Fiscal: Principal divisão de imposto sobre valor agregado: DUFRY International AG DUFRY Travel Retail AG DUFRY Samnaun AG DUFRY Participations AG DUFRY Russia Holding AG DUFRY Basel Mulhouse AG DUFRY Management AG DUFRY Corporate AG DUFRY Holdings & Investments AG DUFRY AG DUFRY AG é em conjunto e separadamente responsável pelo imposto de valor adicionado devido por este grupo específico. 8. Remuneração, participação e empréstimos aos membros do Conselho de Administração e do Comitê Executivo do Grupo (Divulgado conforme Código Suíço de Obrigações 663b) Participações na Dufry AG Os membros do Conselho de Administração da Dufry AG Juan Carlos Torres Carretero (Presidente), Ernst George Bachrach (Vice Presidente) e Steve Tadler (membro) representam a participação da Advent International Corporation e não detinham ações / opções de ações para os anos de 2011 ou Em 31 de dezembro de 2011, os seguintes membros do Conselho de Administração e do Comitê Executivo do Grupo (incluindo partes relacionadas próximos) detinham os seguintes números de ações / números de opções de ações (unidades de ações restritas) / percentual de participação na Dufry AG: Sr. James Cohen, Membro /0/4,66% (que inclui ações detidas pelo Hudson Media, Inc.); Sr. Mario Fontana, Membro /0/0,04%; Sr. Andrés Holzer Neumann, Membro /0/8,39% (que inclui ações detidas pelo Petrus PTE Ltd); Sr. Joaquin Moya-Angeler Cabrera, Membro /0/0,05%; Sr. Julián Díaz González, Diretor Executivo /39.941/0,37%; Sr. Xavier Rossinyol, Diretoria Financeira /26.400/0,26%; Sr. José Antonio Gea, Diretor Global de Operações /26.400/0,24%; Sr. Pascal C. Duclos, Diretor Jurídico Global 0/21.000/0,08%; Sr. Dante Marro, Diretor Operacional da Europa, 0/10.200/0,04%; Sr. Miguel Ángel Martínez, Diretor Operacional da Africa 8.500/10.200/0,07%; Sr. René Riedi, Diretor Operacional da Região Eurásia 1.500/10.200/0,04%; Sr. José H. González, Diretor da Região América Central & Caribe 0/10.200/0,04%; Sr. José Carlos Costa da Silva Rosa, Diretor Operacional da Região da América do Sul 2.000/10.200/0,05% e Sr. Joseph DiDomizio, Diretor da Região Norte América /16.800/0,11%. Em 31 de dezembro de 2010, os seguintes membro do Conselho de Administração e do Comitê Executivo do Grupo (incluindo partes relacionadas próximas) detinham a seguinte quantidade de ações / quantidade de opções

111 DUFRY RELATÓRIO ANUAL de ações (unidades de ações restritas) / percentual de participação na Dufry AG: Sr. Mario Fontana, Membro 3.893/0/0.01%; Sr. Andrés Holzer Neumann, Membro /0/8,37% (que inclui ações detidas pela Petrus PTE Ltd); Sr. Joaquin Moya-Angeler Cabrera, Membro /0/0,06%; Sr. James Cohen, Membro /0/4,28% através da Hudson Media; Sr. Julián Díaz González, Diretor Executivo /33.250/0,27%; Sr. Xavier Rossinyol, Diretor Financeiro /22.000/0,17%; Sr. José Antonio Gea, Diretor de Operações Global /22.000/0,21%; Sr. Pascal C. Duclos, Diretor Jurídico 0/17.500/0,06%; Sr. Miguel Ángel Martínez, Diretor Operacional da Africa 5.000/8.500/0,05%; Sr. René Riedi, Diretor Operacional da Eurásia 1.500/8500/0,04%; Sr. José H. González, Diretor Operacional da América Central & Caribe 6.550/8.500/0,06%; Sr. José Carlos da Silva Rosa, Diretor Operacional da América do Sul 0/8.500/0,03%; e Sr. Joseph DiDomizio, Diretor Operacional da América do Norte 9.520/14.000/0,09%. Os membros restantes do Conselho de Administração ou membros do Comitê Executivo do Grupo não tinham participações em 31 de dezembro de Todas as participações estão reportadas de acordo com as regulações do ato federal da Stock Exchanges e Securities Trading (SESTA), desde 1º de dezembro de 2007, demonstrando a participação (incluídas as ações restritas) como uma percentual do número de ações registradas em 31 de dezembro de 2011 e 2010, respectivamente. 9. Remuneração dos membros do Conselho de Administração e dos Membros do Comitê Executivo Os membros do Conselho de Administração da Dufry AG Juan Carlos Torres Carretero (Presidente), Ernst George Bachrach (Vice Presidente) e Steve Tadler (membro) representam a participação da Advent International Corporation e não receberam remuneração para os anos de 2011 ou Em 2011 a Dufry pagou a seus membros não executivos do Conselho de Administração honorários no valor total de CHF 1.350,0 (para o Sr. Jorge Born, membro CHF 150,0; para o Sr. Xavier Bouton, membro CHF 150,0; para o Sr. James Cohen, membro CHF 150,0; para Sr. José Lucas Ferreira de Melo, membro CHF 150,0; para o Sr. Mario Fontana, membro CHF 200,0; para o Sr. Andrés Holzer Neumann, membro CHF 200,0; para Sr. Maurizio Mauro, membro CHF 150,0; para o Sr. Joaquin Moya-Angeler Cabrera, membro CHF 200,0). Adicionalmente a estes honorários o Sr. Xavier Bouton recebeu CHF 250,0 por serviços de consultoria estratégica prestados para o Grupo durante o ano. Os encargos sociais relacionados a estes honorários foram calculados de acordo com as legislações locais e montam em CHF 81,8 no total (para o Sr. Jorge Born, membro CHF 9,1; para o Sr. Xavier Bouton, membro CHF 9,1; para o Sr. James Cohen, membro CHF 9,1; para o Sr. José Lucas Ferreira de Melo, membro CHF 9,1; para o Sr. Mario Fontana, membro CHF 121; para o Sr. Andrés Holzer Neumann, membro CHF 12,1; para o Sr. Maurizio Mauro, membro CHF 9,1; para o Sr. Joaquin Moya-Angeler Cabrera, membro CHF 12,1). Por último, a remuneração dos membros não executivos do Conselho de Administração montou em CHF 1.681,8 no total (para o Sr. Jorge Born, membro CHF 159,1; para o Sr. Xavier Bouton, membro CHF 409,1; para o Sr. James Cohen, membro CHF 159,1; para o Sr. José Lucas Ferreira de Melo, membro CHF 159,1; para o Sr. Mario Fontana, membro CHF 212,1; para o Sr. Andrés Holzer Neumann, membro CHF 212,1; para o Sr. Maurizio Mauro, membro CHF 159,1; para o Sr. Joaquin Moya-Angeler Cabrera, membro CHF 212,1). Em 2010, a Dufry pagou a seus membros não executivos do Conselho de Administração totalizou CHF 914 (para Sr. Jorge Born, membro CHF 63; Sr. Xavier Bouton, Membro CHF 100; para Sr. Mario Fontana, Membro CHF 175; para Sr. Andrés Holzer Neumann, Membro CHF 175; para Sr. Joaquin Moya-Angeler Cabrera, Membro CHF 175; para Sr. James Cohen, Membro CHF 100 para o Sr. José Lucas Ferreira de Melo, membro CHF 63; para o Sr. Maurizio Mauro, membro CHF 63;). Adicionalmente a estes honorários o Sr. Xavier Bouton recebeu CHF 250 por serviços prestados de consultoria estratégica ao Grupo durante o ano. Os encargos sociais relacionados a estes honorários foram calculados de acordo com as legislações locais aplicáveis aos domicílios de cada membro do Conselho e totalizam CHF 55 no total (para Sr. Jorge Born, membro CHF 3,8; o Sr. José Lucas Ferreira de Melo, membro CHF 3,8; para o Sr. Mario Fontana, Membro CHF 10,6 e para o Sr. Andrés Holzer Neumann, Membro CHF 10,6; para o Sr. James Cohen, Membro CHF 6; para o Sr. Joaquin Moya-Angeler CHF 10,6 e para o Sr.

112 192 DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 Xavier Bouton CHF 6). Por fim, a remuneração total dos membros não executivos do Conselho de Administração totalizou CHF (para o Sr. Xavier Bouton, Membro CHF 366; para Sr. Jorge Born, Membro CHF 67,1; Sr. José Lucas Ferreira de Melo, Membro CHF 67,1; para o Sr. Mario Fontana, Membro CHF 185,6; para o Sr. James Cohen CHF 106; para o Sr. Andrés Holzer Neumann, Membro CHF 185,6; para o Sr. Joaquin Moya-Angeler Cabrera, Membro CHF 185,6, para o Sr. Maurizio Mauro CHF 67,1). Nos anos de 2011 e 2010 não houve outras remunerações pagas diretamente ou indiretamente para membros ativos ou inativos do Conselho de Administração, nem suas partes relacionadas assim como também não há empréstimos ou garantias recebidas ou dadas por estes membros, nem suas partes relacionadas. Em 2011 as remunerações dos dez membros do Comitê Executivo do Grupo foram as seguintes: i) remuneração em dinheiro de CHF (Salário de CHF 4.336, bônus CHF 3.647, benefícios adicionais de CHF 782), ii) encargos sociais de CHF iii) sob a forma de unidades ações de restritas não exercidas para o premiação bienal de 2011, ou seja, para os anos de 2011 e RSUs da Dufry AG (considerado integralmente como remuneração de 2011), totalizando uma remuneração de CHF Está incluída nestes valores a remuneração paga ao Sr. Julián Díaz González, o Diretor Executivo da Dufry AG, que recebeu uma remuneração de: i) em dinheiro de CHF (salário de CHF 912, bônus de CHF 844, benefícios de CHF 33), e ii)encargos sociais de CHF 513 e iii) na forma de unidades de ações restritas não exercidas a remuneração para o biênio de 2011, ou seja para os anos de 2011 e RSUs da Dufry AG (considerando para este propósito integralmente como remuneração de 2011), totalizando uma remuneração de CHF Em 2010, as remunerações dos dez membros do Comitê Executivo do Grupo foram as seguintes: i) remuneração em dinheiro de CHF (Salário de CHF 4.551, bônus de CHF 2.237, benefícios de CHF 498), ii) encargos sociais de CHF e iii) na forma de prêmio anual de unidades de ações, ações da Dufry AG, totalizando uma compensação de CHF 14,630. Esta incluída nestes valores a remuneração paga ao Sr. Julián Díaz González, Diretor Executivo, que recebeu uma remuneração de i) em dinheiro de CHF (Salário de CHF 941, bônus de CHF 293, benefícios de CHF 32), ii) encargos sociais de CHF 342 e iii) na forma de unidades de ações restritas não exercidas para o ano de RSUs da Dufry AG, totalizando uma remuneração de de CHF Nos anos de 2011 e 2010 não houve outras remunerações pagas diretamente ou indiretamente para membros ativos ou inativos do Comitê Executivo do Grupo, nem suas partes relacionadas assim como também não há empréstimos ou garantias recebidas ou dadas por estes membros, nem suas partes relacionadas. Para os detalhes sobre as condições do Plano de Ações Restritas (RSU) vide nota 30 das demonstrações financeiras consolidadas. 10. Destinação de lucros EM MILHARES DE CHF E R$ CHF R$ CHF R$ Lucros Acumulados Movimentação da reserva legal (10.552) (17.819) Lucro Líquido (prejuízo) no exercício (25.209) (47.515) Lucros acumulados disponíveis em 31 de dezembro a ser destinado Para acumulação

113 MENSAGEM DO DIRETOR-PRESIDENTE DUFRY RELATÓRIO ANUAL Prezados senhores, A Dufry foi capaz de apresentar, mais uma vez, resultados sólidos para o ano fiscal de O faturamento cresceu 16,5% e o EBITDA 26,9%, ambos em taxas de câmbio constantes. Somente esses dois indicadores já ratificam a confiabilidade do nosso modelo de negócios a mudanças inesperadas, como a instabilidade política ocorrida em 2011 no Norte da África, e legitimam novamente a nossa estratégia de crescimento com rentabilidade. Em Francos Suíços, a receita do Grupo chegou a CHF 2.637,7 milhões para o ano de O nosso desempenho foi resultado de 7,5% de crescimento orgânico (mesmas lojas), bastante forte considerando o impacto negativo da crise política no Norte da África, das nevascas nos Estados Unidos no início do ano, bem como o efeito da concordata da companhia aérea Mexicana, no México. Novas concessões e ampliações responderam por 2,3% do crescimento da receita. Adicionamos m 2 à nossa área de vendas (líquido) por meio de novas concessões, expandindo a nossa presença em todas as regiões que atuamos. Entre os principais desenvolvimentos nesta área, nós adicionamos m 2 no México; 700 m 2 em diversas localidades do Brasil; 450 m 2 na Ilha de Roatan, em Honduras; e cerca de m 2 em 25 localidades dos EUA, entre as quais, Chicago, Nova Iorque (JFK) e Seattle. Aquisições contribuíram em 6,7% para o crescimento da receita em Em agosto de 2011, adquirimos operações duty free em diversos aeroportos de Mercados Emergentes. Essas operações compreendem a aquisição da varejista líder de duty free na Argentina, com lojas nos cinco aeroportos mais importantes do país, operações aeroportuárias de varejo no Uruguai, Equador, Armênia e Martinica, assim como uma plataforma logística na América do Sul. No geral, esses negócios adicionam mais de m 2 às nossas operações, todos eles com atrativos contratos de concessão de longo prazo, complementando nossa posição na América Latina e reforçando a nossa liderança na região. Esperamos integrar plenamente estas operações dentro de 24 meses e gerar sinergias totalizando USD 25 milhões. O efeito do câmbio na conversão das moedas locais para Francos Suíços foi negativo em 15,4%, sendo minimizado no último trimestre pela apreciação do Dólar e do Euro frente ao Franco Suíço. Nós melhoramos ainda mais o desempenho operacional do nosso negócio com base nas iniciativas Dufry Plus One e One Dufry. A margem bruta subiu mais de 0,7 ponto percentual, na comparação anual, e atingiu o nível recorde de 58,2%. A margem EBITDA cresceu ainda mais fortemente, em 1 ponto percentual, e atingiu uma nova máxima, chegando a 14,1%. Estamos satisfeitos com os resultados alcançados até aqui com as iniciativas Dufry Plus One e One Dufry. Lançadas no início de 2010, elas são direcionadas para analisar, identificar e implementar de forma sistemática a otimização operacional do nosso negócio. Como parte das iniciativas, treinamos cerca de metade do nosso time de vendas ao final de 2011, com a meta de que 100% da força de vendas se beneficiem do mesmo Dufry Sales Training (Treinamento de Vendas da Dufry) até meados de Também ajustamos a seleção de produtos de acordo com cada localização, unificamos o planejamento de promoções e intensificamos a troca de informações com fornecedores, por exemplo, por meio de uma extranet exclusiva para esse público ou com planos de marcas específicas. Também demos sequência no desenvolvimento de ferramentas para ter uma melhor compreensão dos nossos clientes, através de estudos de perfil. No âmbito financeiro, fomos capazes de integrar as informações financeiras das empresas recém-adquiridas em menos de dois meses e isso também nos ajudou a gerir melhor as flutuações cambiais, apesar da alta volatilidade observada nesses mercados. A Dufry irá continuar com o mesmo foco, que é aumentar a sua capacidade operacional e entregar um significativo crescimento orgânico, em 2012.

114 194 DUFRY RELATÓRIO ANUAL Mais um ano de crescimento: Rússia, China, Índia e mais... Para 2012, já lançamos as bases para expandir a nossa presença na região da Eurásia, em países em linha com a nossa estratégia. Entre as mais importantes, gostaria de destacar a nossa entrada no mercado indiano, por meio de uma parceria com a InterGlobe. Juntos, desenvolveremos um conceito inovador de varejo chamado Hudson News Café. Inicialmente em estações de metrô em Nova Déli, planejamos abrir 48 lojas, com uma área total de varejo de m 2. Outro importante desenvolvimento na Ásia foi a assinatura de um contrato de concessão de cinco anos em Chengdu, na República Popular da China, para operar 15 lojas de grife, em uma área total de m 2 no novo terminal do Aeroporto Internacional de Shuangliu. O aeroporto é o sexto maior da China e cresceu 16% em 2011, registrando quase 29 milhões de passageiros no período. Além disso, em janeiro de 2012, expandimos nossa presença na Rússia com a aquisição de uma participação de 51% de um varejista de viagens local no Aeroporto Sheremetyevo, em Moscou. Ao adicionar este negócio com uma receita anual de cerca de USD 50 milhões, consolidamos nossa posição de liderança no emergente mercado de viagens russo. A transação também inclui um acordo comercial e de compras para varejo de viagem no Aeroporto de Vnukovo, em Moscou. Continuaremos com a nossa estratégia de crescimento rentável também em 2012, fundamentada no nosso negocio existente: elevar as vendas nas lojas atuais e adicionar novos espaços. Além disso, aquisições serão, no momento oportuno, um elemento chave para nosso crescimento....e forte desalavancagem A integração e melhorias nas novas operações serão uma prioridade para o ano, visando gerar sinergias e maximizar a geração de caixa. Ambos irão contribuir para uma significativa desalavancagem, que por sua vez vai abrir espaço para mais crescimento. Quanto ao cresimento orgânico, as perspectivas se mantêm favoráveis com a expansão no número de passageiros internacionais de 5% esperada para Regionalmente, porém, a diferença desta projeção internacional pode ser significativa. Esperamos que Mercados Emergentes na Eurásia e na América Latina tenham um bom desempenho, enquanto a América do Norte provou ser muito resiliente ao longo dos últimos anos. A Europa está em uma situação muito mais frágil e o desempenho dependerá das medidas tomadas para conter a crise da dívida soberana. No Norte da África, a transição para novas autoridades políticas iniciada há um ano vai continuar e, se gerenciado de forma ordenada, as perspectivas de crescimento para essa região seguem inalteradas.

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