USO DO SOLO E A VULNERABILIDADE SOCIO-ESPACIAL NO BAIRRO DO MONTESE, BELÉM- PA 1

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "USO DO SOLO E A VULNERABILIDADE SOCIO-ESPACIAL NO BAIRRO DO MONTESE, BELÉM- PA 1"

Transcrição

1 USO DO SOLO E A VULNERABILIDADE SOCIO-ESPACIAL NO BAIRRO DO MONTESE, BELÉM- PA 1 Ana Luiza de Araújo e Silva Universidade Federal do Pará RESUMO Este trabalho trata de áreas de vulnerabilidade social no bairro do Montese, localizado na cidade de Belém, estado do Pará. Com este tema, analisou-se como se deu a ocupação, produção do espaço urbano e o uso do solo no bairro referido. Para isto, foram utilizadas cinco categorias para classificar a área analisada: 1. Edificações; 2. Vias; 3. Corpos hídricos; 4. Áreas verdes; e 5. Espaços Livres. A categoria Edificações, foi subdividida em: 1.1 Área institucional, 1.2. Conjunto Habitacional, 1.3. Ocupação espontânea e 1.4. Área comercial. Os dados coletados e analisados levam ao entendimento de que o bairro foi potencialmente ocupado de maneira espontânea, onde 79, 91% dos espaços edificados do bairro correspondem à áreas de ocupação espontânea. Em virtude do Montese localizar-se em área de baixada na bacia do Tucunduba, e não possuir intervenções eficazes do poder público, a população convive com a degradação ambiental e está sujeita a situações de considerável vulnerabilidade socio-espacial. Palavras-chave: Uso do solo; vulnerabilidade; espaço urbano. Grupo de Trabalh0 nº 10 A problemática urbano-ambiental 1 Trabalho orientado pela Profª Msc Luziane Luz, que pertence ao quadro de professores (Professora Assistente II) da Faculdade de Geografia e Cartografia da Universidade Federal do Pará. Coordenadora do projeto intitulado: Estudo Geoambiental em Bacias Urbanas: uma análise comparativa entre Belém e São João da Ponta na Faculdade de Geografia e Cartografia da Universidade Federal do Pará.

2 1. INTRODUÇÃO Nos grandes centros urbanos, o setor mais pobre da população está freqüentemente assentado em locais inadequados e geralmente não recebem suficiente assistência por parte do Estado. A essa população resta a opção de construir precárias habitações em terrenos instáveis, sujeitos a inundações, alagamentos e situações adversas que possam acarretar danos. O crescimento urbano informal tem favorecido a degradação ambiental e social de determinados espaços na cidade. Ações como a retirada da vegetação nativa, ocupação nas margens de rios, falta de planejamento e investimento do poder público deixa a população local vulnerável à enchentes, alagamentos, desconforto térmico, encontrando-se em uma situação de risco e vulnerabilidade social. O presente trabalho tem como objetivos analisar a produção do espaço, analisar e mapear o uso do solo, de acordo com Pivetta et all (2005), enfatizando categorias como: Edificações, Canais Urbanos, Áreas Verdes, Vias e Espaços Livres presentes no bairro. E correlacionar o uso do solo no bairro com os problemas urbanos que afligem a população local. O bairro do Montese, caracterizado por ser uma área de baixada na bacia do Tucunduba, apresenta forte adensamento populacional, com ocupação de famílias de baixa renda no processo de produção do uso do solo no bairro. O estudo sobre as características nestes espaços de baixadas, e a retomada do processo histórico de produção do espaço apresenta-se como necessário na construção do conhecimento acadêmico e científico sobre esta área de estudo. 2. Metodologia Nesse estudo procurou-se construir um histórico do processo de uso e ocupação do solo no bairro do Montese através de pesquisa bibliográfica e documental. Para orientar e enriquecer a elaboração teórica deste trabalho nos embasamos em obras que tratam de ocupações espontâneas (TRINDADE JR, 1998). Trabalhos sobre as baixadas de Belém e como elas se apresentam na divisão econômica e social do espaço da cidade (FERREIRA, 1995). As características do espaço urbano brasileiro, os agentes e processos produtores da organização espacial (CORREA, 2000). A questão socioambiental e as bacias hidrográficas urbanas (BOTELHO 2001) entre outros. 2

3 Foram coletados dados e informações através de levantamento bibliográfico e cartográfico, nos acervos das instituições, IBGE, Biblioteca Central da UFPA, NAEA (Núcleo de Altos Estudos da Amazônia), temas envolvendo estudos de expansão urbana; ocupação e uso do solo urbano da cidade de Belém; histórico de ocupação do bairro do Montese, objetivando o alcance de um maior domínio sobre o tema. Para elaboração dos mapas de uso do solo utilizou-se imagens do IKONOS 2006, e como parâmetro de atualização: imagens do Google Earth 2009, em seguida quantificou-se o uso do solo usando novamente imagens de alta resolução do IKONOS 2006, onde foram trabalhadas no LAIG (Laboratório de Análise da Informação Geográfica) na Faculdade de Geografia e Cartografia, com uso do programa ILWIS 3.2. Após a fase de pesquisa, os arquivos digitais referentes à cartografia da área de estudo, foram sistematizados e convertidos para um mesmo sistema de projeção (UTM, zona 22 sul) e utilizando o SAD69 como datum de referência, com base na linguagem do ILWIS, versão 3.2. Realizou- se o trabalho de laboratório com a elaboração dos mapas, identificando os diferentes tipos de uso do solo no bairro do Montese através da utilização do Sistema de Classificação da Cobertura do Solo proposto por Pivetta et. all.(2005). Foi realizado o trabalho de campo, ao longo do bairro do Montese, fazendo um reconhecimento cauteloso que juntamente com o levantamento bibliográfico e cartográfico determinaram a delimitação do espaço, reconhecimento do adensamento horizontal, processo de ocupação do solo do Bairro do Montese etc. Por último realizouse trabalho de gabinete, onde as leituras e os dados obtidos foram sistematizados e interpretados. As figuras, tabelas e mapas foram organizados juntamente com a interpretação das informações de trabalho de campo, que serviram de base para a redação do texto final. 3. Caracterização da área de estudo O bairro do Montese 2, o qual é denominado até hoje pelos moradores como.fonte: SILVA, A. L. A (2013). Elaborado no Laboratório de Análise da Informação Geográfica (LAIG), Universidade Federal do Pará 2 De acordo com RODRIGUES (1996, pg. 240), desde o dia 16 de dezembro de 1975, o bairro da Terra Firme, passou a ser chamado oficialmente de bairro do Montese, uma homenagem dada pela Câmara Municipal de Belém à Força Expecionária Brasileira (FEB) pela participação na Segunda Guerra Mundial. Entretanto, o nome oficial do bairro ainda é pouco utilizado por seus moradores e pelos órgãos públicos que lá atuam. 3

4 Terra Firme, por ser formado por terras firmes e altas próximas a áreas alagadas pelo rio Tucunduba, limita-se com os bairros do Guamá, Marco, Canudos e São Brás. Sua população está estimada com um pouco mais de 60 mil habitantes. Figura 1: Mapa da localização geográfica do bairro da Terra Firme. Imagem IKonos, 2006 e Imagem LANSAT, 05, O Montese junto com os bairros de Nazaré, São Braz e Canudos correspondem à Parte Sul da cidade. Segundo Penteado (1968), dentre os bairros destacados acima, Canudos e Terra Firme são predominantemente residenciais, situam-se na encosta suave dos terraços dos níveis 5 e 10 metros, trabalhados pelas águas dos formadores do igarapé Tucunduba (ver Figura 01).O bairro da Terra Firme surgiu na década de 60 como consequência de uma expansão populacional não acompanhada de planejamento urbano. 4. Espaço urbano e seus agentes Os usos do solo urbano são formas espaciais, conseqüências do movimento da sociedade e de sua estrutura. Tais formas espaciais são produzidas pelos diversos 4

5 agentes sociais em suas complexas práticas espaciais através do tempo (FERREIRA, 1995). Baseado em Corrêa (1995) na cidade capitalista temos determinados agentes sociais envolvidos na produção do espaço urbano, a saber: os proprietários fundiários e dos meios de produção, os promotores imobiliários, o Estado e os grupos sociais excluídos. Na produção do espaço urbano do bairro do Montese, desde a década de sessenta, podemos enumerar alguns agentes sociais, entre eles é possível identificar o próprio Estado (Prefeitura Municipal de Belém), as instituições públicas (UFPA, Santa Casa de Misericórdia do Pará), os grandes proprietários de terras (famílias tradicionais como Leal Martins, Acatausssu Nunes), algumas empresas (Curtume Santo Antônio), as olarias, as serrarias; as populações ocupantes e os pequenos proprietários urbanos, a maioria deles segregados da lógica de modernização da cidade. O espaço urbano capitalista-fragmentado, articulado, reflexo, condicionante social, cheio de símbolos e campos de luta- é um produto social, resultado de ações acumuladas através do tempo, e engendradas por agentes que produzem e consomem o espaço. São agentes sociais concretos, e não um mercado invisível ou processos aleatórios atuando sobre o espaço abstrato. A ação desses agentes é complexa, derivando numa dinâmica de acumulação de capital, das necessidades mutáveis de reprodução das relações de produção, e dos conflitos de classe que dela emergem. (CORRÊA, 2000) Ao produzirem favelas, (mais conhecidas em Belém como periferias) invadindo terrenos públicos ou privados, os grupos sociais excluídos tornam-se, efetivamente, agentes modeladores, produzindo seu próprio espaço conforme destacacorrêa (1995). Ainda de acordo com Corrêa (1995) as poucas opções de moradia que restam, os grupos sociais excluídos se instalam, como em cortiços, conjuntos habitacionais e favelas. Isso significa que nem todos os cidadãos têm acesso às facilidades de vida urbana (como água, esgoto, áreas verdes, melhores serviços educacionais, dentre outras), e que as classes dominantes continuam desfrutando de privilégios e exercendo o controle social. É exatamente para reduzir essas desigualdades que a intervenção do Estado de forma direta ou indireta se mostra necessária. 5. Uso do solo no bairro do montese 5

6 O uso do solo está ligado aos diferentes momentos do processo capitalista determinado pela necessidade do homem de ocupar um lugar no espaço, esse fato por si só envolve o modo de produzir o lugar, por isso a importância de analisar o uso do solo no bairro do Montese, como veremos na Tabela 1 onde será mostrada a Classificação e o Uso do Solo do bairro. Para entendermos a relação das áreas de vulnerabilidade sócio-espacial e o uso do solo no bairro do Montese, foi adotada a metodologia de Pivetta et.all. (2005), onde foi elaborado o sistema de classificação dos espaços baseado tanto nas características físicas, ou seja, no padrão de distribuição dos espaços edificados, presença de corpos d água, arborização ou espaços livres, como das características sócio econômicas que permitiu fazer comparações da realidade natural e social do bairro. Dentro deste contexto foi elaborado um quadro e o mapa de uso do solo no bairro. Que foi dividido nas seguintes classes:1. Edificações (83, 27%), 2. Canais urbanos (0,3%), 3. Áreas verdes (2, 62%), 4. Vias (13,71%) e 5. Espaços livres (0,09%); como é possível observar na tabela abaixo: Tabela 1: Uso do Solo do Bairro do Montese CLASSES Área (m²) % Edificações ,19 83,27 Canais urbanos 6.966,88 0,30 Áreas verdes ,51 2,62 Vias ,89 13,71 Espaços livres 2.109,89 0,09 Total ,36 100,00 Fonte: Elaborada pela autora (2013) 5. 1 Edificações De acordo com Pivetta et. all. (2005), consideram-se edificações todas as construções que se erguem acima do solo como casas, prédios, fábricas, armazéns, hospitais, templos religiosos, etc. As edificações no bairro do Montese se configuram todas por serem 100% horizontais que correspondem a ,19m². 6

7 Tabela 2: Edificações no bairro do Montese EDIFICAÇÕES Área m 2 % Ocupação espontânea ,30 79,91 Áreas residenciais ,88 3,76 planejadas Área institucional ,23 15,33 Área comercial ,78 1,00 Total ,19 100,00 Fonte: Elaborada pela autora (2013) 6. Ocupação espontânea A ocupação espontânea do solo urbano associa-se a irregularidade, tratando-se de invasão de propriedade, seja pública ou privada, muitas vezes causam impactos bastante negativos sobre a qualidade ambiental urbana. Na maioria das vezes, as posses irregulares traduzem os problemas sociais da falta de moradia, onde populações carentes por não terem condições de habitar em áreas planejadas, acabam por ocupar áreas sem qualquer infraestrutura, com repercussões danosas à saúde dos moradores e ao ecossistema das áreas invadidas e, consequentemente à qualidade ambiental urbana. No bairro do Montese a ocupação espontânea compõe 79,91% da área de edificações do bairro, uma grande extensão é marcada pela concentração de moradias inadequadas, que são casas palafitadas construídas sobre os cursos d'água (igarapés e igapós) onde inexistem, ou são insuficientes, os serviços básicos como: saneamento (drenagem e tratamento dos esgotos domiciliares, industriais e comerciais), fornecimento de água, coleta e tratamento de lixo, que afetam de forma direta a saúde da população. Figura 2: Moradias sobre o canal do Tucunduba. 7

8 Fonte: Acervo da autora (2013) Nestas áreas (de ocupação espontânea) as primeiras ações foram realizadas pelos próprios moradores, abrindo ruas, aterrando-as com serragens de madeira e caroços de açaí (FERREIRA, 1995). Atualmente boa parte do bairro foi asfaltada por ação da Prefeitura de Belém no governo de ex-prefeito Duciomar Costa. A impermeabilização do solo em função da construção de calçadas, residências e do asfaltamento seja nas cabeceiras e terras altas ou nos setores de várzea adjacentes aos igarapés aumenta o escoamento superficial das águas pluviais e a vazão dos canais fluviais, intensificando o problema da drenagem, com alagamentos frequentes próximo aos cursos d água 7. Áreas Residenciais Planejadas A idéia da existência de áreas residenciais planejadas no bairro do Montese partiu da UFPA, que pensou em lotear terrenos determinando o traçado, o nome de todas as ruas, as áreas destinadas à arborização, lazer e a construção de uma escola federal para os filhos de funcionários da instituição. O conjunto habitacional Flora Amazônica, se diferencia quanto ao restante do bairro do Montese. Fazendo parte de uma grande área pertencente ao terreno da Universidade Federal do Pará, ao lado da atual Escola de Aplicação (antigo NPI), os terrenos do Conjunto Flora Amazônica foram doados e sorteados entre os funcionários 8

9 da UFPA, onde muitos foram contemplados, mas nem todos tiveram como opção construir ou habitar esta área, devido principalmente às antigas condições de falta de infra-estrutura e saneamento básico. Esses espaços estavam próximo ao antigo Igarapé da Santa Cruz, onde hoje foi construído o canal da Cipriano Santos, o que fez melhorar as condições de habitabilidade, diminuindo as enchentes e ocupação de moradores em cima do igarapé. No conjunto habitacional, a maioria da população tem um bom nívelde educação, dos mais antigos muitos são funcionários públicos da UFPA, ou outras instituições públicas. Dos mais novos, a maior parte possui ensino médio e já cursa ou é formado em alguma instituição de nível superior. Estas características, fazem com que esses moradores, possam viver em condições de infra-estrutura muito melhores que as ocupações espontâneas que vivem em casas auto-construídas, algumas ainda de madeira, localizadas em áreas sem pavimentação, esgoto e outros serviços básicos. As áreas residências planejadas compõem 3,76% do uso do solo no bairro, o que caracteriza uma área muito pequena se comparado à ocupação espontânea por exemplo. Portanto, são poucos os espaços com traçado retilíneo, planejamento para áreas verdes, áreas de lazer etc. 8. Áreas Institucionais Por volta de 1940, foram cedidas ao Governo Federal, grandes extensões de terras do município de Belém, situadas nas proximidades ou limites da primeira légua patrimonial, para serem instaladas instituições como o Exercito, a Marinha e a Aeronáutica e, posteriormente, para universidades publicas federais além da Embrapa e da Eletronorte, constituindo-se um cinturão ou colar institucional, contribuindo como um obstáculo à expansão territorial de Belém no sentido continental, originando umaaglomeração da população e das edificações nas terras altas do relevo de Belém, dentro da primeira légua patrimonial (MOURÃO, 1987). No bairro do Montese 15, 33% do bairro corresponde às áreas institucionais. A maior partedesses espaços apresentam-seinstaladas ao longo da Avenida Perimetral, que é composta principalmente por Instituições da esfera Publica Federal, sendo, portanto espaços horizontais, com grandes extensões de terra, muitas partes já invadidas há muitos anos atrás por moradores do bairro. O bairro apresenta um contraste evidente, pois ao mesmo tempo em que 9

10 concentra boa parte da população de baixa renda do centro da capital e sofre com carência de serviços básicos (saneamento, em especial), além dos altos índices de violência registrados, o bairro abriga várias instituições importantes de ensino e pesquisa em seu perímetro urbano como, por exemplo, Escola de Aplicação da Universidade Federal do Pará (EAUFPA) e a Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A (ELETRONORTE) além de instituições nos limites do bairro como a Universidade Federal do Pará (UFPA); Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA); Centro de Pesquisa do Museu Emílio Goeldi (MPEG Núcleo de Pesquisa); Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), todas reconhecidamente com grande potencial de geração do conhecimento formal, além do status econômico, político e social, no cenário nacional e internacional. 9. Área Comercial No bairro do Montese, 1% compõe o uso do solo no que diz respeito à área comercial. Na Avenida Celso Malcher, localiza-se uma das mais movimentadas feiras do município de Belém, lá podemos encontrar o Hortomercado Municipal da Terra Firme, com dezenas de boxes para venda de peixes, carnes, verduras, frutas, farinha, ervas, refeições e mercearias, sendo este mercado importante para a geração de emprego e renda no bairro, possuindo um setor administrativo. O Hortomercado foi fundado em Naquele momento o bairro tinha uma população relativamente menor que a de hoje, ou seja, o mercado era capaz de abastecer o bairro. Na atualidade, as barracas de fora do mercado são inúmeras, provocando sérios problemas à população como acidentes envolvendo pedestres, ciclistas e motoristas e congestionamentos dificultando os fluxos na Avenida. O número de ambulantes e feirantes que trabalham em barracas em frente o Hortomercado e as lojas que se deslocaram para lá é muito grande, percebe-se na própria paisagem do bairro a forte presença de camelôs, vendedores de frutas, legumes, hortaliças, caracterizando o trabalho informal. É realizado na Terra Firme um movimentado comércio de materiais de construção como: madeiras, tijolos, areia, barro etc. que estão localizados em sua maioria ao longo da Rua São Domingos e proximidades com o igarapé do Tucunduba. É bem comum nessa atividade a presença do trabalho infantil, o que contribui para que crianças deixem de frequentar a escola por conta da necessidade em trabalhar, 10

11 muita das vezes puxando carroças, com o intuito de querer ajudar a família ou por falta de incentivo à educação (COUTO, 2008) Canais urbanos A água principal agente modelador e modificador da paisagem, assume diferentes estados e trajetórias ao longo do seu ciclo. Qualquer intervenção significativa no curso d agua altera o seu equilíbrio dinâmico. Dessa forma, toda interferência precisa ser muito bem avaliada, pois seus benefícios podemnão ser compensados (BOTELHO, 2011). Os rios geralmente possuem dois leitos, o leito menor onde a água escoa na maioria do tempo e o leito maior. O impacto devido à inundação ocorre quando a população ocupa o leito maior do rio, ficando sujeita enchentes. Estas enchentes ocorrem, pelo processo natural no qual o rio escoa pelo seu leito maior. Este tipo de enchente é decorrência de processo natural do ciclo hidrológico, quando a população ocupa o leito maior, que são áreas de risco, onde os impactos são frequentes (TUCCI, 2003). Os principais impactos sobre a população são: prejuízos de perdas materiais e humanas; interrupção da atividade econômica das áreas inundadas; contaminação por doenças de veiculação hídrica como leptospirose, cólera etc.; contaminação da água pela inundação de material tóxico, contagioso, corrosivo, entre outros. (TUCCI, 2003). Na busca de novos espaços de ocupação e principalmente, na solução de problema das enchentes, o homem alterou profundamente os rios, tornando-os urbanos. As onerosas obras de drenagem urbana: canalização (aberta ou fechada), retificação, alargamento, afundamento, desvio etc. não só não impediram as enchentes, como contribuíram para sua ocorrência, muitas vezes em maior proporção, ao longo do tempo (BOTELHO, 2001). No bairro do Montes e os canais urbanos compõe 3% da área do bairro (retificados e não retificados) dentre eles podemos encontrar o grande Canal do Tucunduba, o canal da Cipriano Santos e o Canal da Santa Cruz. Por muito tempo serviram e em alguns pontos ainda servem como fonte de recursos, transporte de mercadorias, contemplação e paisagismo. Entretanto, atualmente a pavimentação das vias e as construções impedem a infiltração da água, favorecendo que estes canais rapidamente possam elevar seu nível, principalmente quando chove, quando os canais 11

12 ficam cheios de garrafa pet, embalagens de plástico de todo tipo, e até mesmo móveis velhos jogados nos canais. Figura 3: Canal Cipriano Santos transbordando após dia de chuva intensa em Belém. Fonte: Acervo da autora (2013) Quem vive a beira do canal da Cipriano Santos reclama do acúmulo de sujeira e do alagamento das casas. A chegada do período de chuvas é sinal de preocupação para os moradores. Quem vive a beira do canal da Cipriano Santos reclama do acúmulo de sujeira e do alagamento das casas. A chegada do período de chuvas é sinal de preocupação para os moradores. O excesso de lixo, principalmente, entulho, depositado à beira e dentro do canal virou um problema grave. Durante a chuva forte do dia 19 de dezembro de 2012, por exemplo, a água suja do canal acabou transbordando as casas. Aqui quando chove carro não entra e como o canal está cheio de lixo, a água vem mesmo para dentro das casas, disse o autônomo Florisvaldo Progênio, morador da avenida há seis anos. De acordo com ele, o problema é provocado pela ação dos próprios moradores, que depositam o lixo à beira do canal, mesmo havendo a coleta programada feita pela prefeitura. Na chuva do dia 19 de dezembro colchões, pedaços de camas e até sofás velhos podiam ser vistos às margens do canal. Além da ação de alguns moradores da avenida, os carroceiros também contribuem para o agravamento da situação, estes são pagos por moradores de outras áreas para jogar lixo e entulho às margens do canal. Moradias próximas aos cursos d agua e canais retificados ou não retificados se 12

13 apresentam como áreas de considerável risco social,pois nestes espaços os moradores estão mais sujeitos à contaminação por doenças transmitidas por água contaminada, péssima qualidade de higiene, de salubridade e falta de tratamento de esgoto sanitário Áreas verdes Segundo Santos (2010), as áreas verdes são um indicador da qualidade ambiental que está associada a outros indicadores como (qualidade do ar, da água, dos solos, fauna e clima) como elemento indispensável ao equilíbrio, seja na manutenção dealgumas condições vigentes desejáveis, seja nas ações que visem à melhoria da qualidade de vida em áreas mais comprometidas. Segundo Luz e Rodrigues (2012), o parâmetro usado por diversos autores que estudam o Índice de Cobertura Vegetal (ICV) é que cidades, distritos e bairros devem apresentar 30% de cobertura vegetal para o equilíbrio da temperatura. Áreas com ICV inferior a 5% têm-se a formação de desertos florísticos, onde existe elevada temperatura e grande desconforto térmico. Nesse sentido, o bairro do Montese está abaixo dos 30% necessário para o equilíbrio da temperatura, e é considerado um deserto florístico. O bairro está dentro do distrito do DAGUA. Em 2006 o DAGUA apresentou o menor de ICV (Índice de Cobertura Vegetal) com 4,33% e ICV/H (Índice de Cobertura Vegetal por habitante) com 1,8m², caracterizando-se como um deserto florístico (LUZ e RODRIGUES, 2012). Essas áreas são formadas pela ausência de cobertura vegetal ou falta de áreas verdes como praças, parques urbanos, ciclovias, pequenos espaços verdes, canteiros ajardinados e etc. O bairro apresenta-se, portanto como uma área crítica que precisa de planejamento para a criação de novas áreas verdes como praças, arborização de ruas e avenidas e valorização de quintais urbanos As áreas verdes cumprem funções importantes na cidade como: 1. Função climática, através da diminuição de temperatura, sombreamento e redução da poluição do ar; 2.Função ecológica, com a conservação de espécies;3.função social, relacionada a possibilidade de lazer, desenvolvimento de atividades físicas; 4.Função sócioeducativa; onde é possível efetuar atividades de conscientização da preservação do patrimônio ambiental e5.função estética tornando possível o embelezamento da paisagem urbana (LUZ e RODRIGUES, 2012). No bairro do Montese a cobertura vegetal é de 2,62%em relação ao total da área do uso do solo no bairro. Essa realidade mostra que no bairro existem poucos espaços 13

14 com considerável arborização Vias Pavimentação para Pivetta et all (2005) são as ruas, calçadas para trânsito de pedestres, estacionamentos de piso impermeável e pista de aeronaves, entre outros dentro da escala trabalhada. A área aqui estudada apresenta grande impermeabilização do solo, compondouma área de m², com aproximadamente 95% de espaços pavimentados.e uma área de m², compondo em torno de 5 % de espaços não pavimentados. A intensificação da impermeabilização do solo por meio da pavimentação, muita das vezes de baixa qualidade, contribui para problemas como enchentes, inundações e alagamentos. Esses desastres são quase sempre deflagrados, no caso de Belém, por chuvas rápidas e fortes. A impermeabilização do solo e as retificações de cursos d águas são alterações feitas pelo homem no meio ambiente que intensificam os problemas de enchente. A incidência das inundações motiva a classe média a se afastar de áreas urbanas delimitadas como áreas de risco. As inundações continuam a vitimar as classes mais baixas (MARANDOLA, HOGAN, 2005). Devido o bairro do Montese ser carente de alguns serviços urbanos de infra-estrutura, e ainda por cima ter áreas sujeitas à inundações, a população que habita no bairro é majoritariamente de baixo poder aquisitivo e grande parte está inserida no mercado informal. Isto evidencia que as inundações não estão associadas somente com os aspectos do meio físico, mas também, como a questão socio-econômica da população e falta de investimento do poder público. (CASTRO, 2005). Com a impermeabilização e sistema de drenagem deficiente, muitas ruas do bairro acabam ficando alagadas, dificultando ou impossibilitando o trânsito de pessoas e veículos. Muitas vias encontram-se ao longo das margens de rios e igarapés presentes na malha urbana de Belém, estes cursos d água já sofreram muitas alterações nas características naturais, como a retilinização, o assoreamento e o aterramento dos rios. As figuras acima exemplificam áreas de constantes alagamentos nos períodos chuvosos no bairro. Visitando as áreas de ocupações espontâneas, também conhecida como áreas de invasão, observa-se que apesar de apresentarem ruas asfaltadas, não há uma rede de 14

15 drenagem para as águas das chuvas(trindade, 1998). As casas dispostas às margens dos igarapés canalizados, nos quais são depositados todos os tipos de lixo, a falta de uma arborização às margens dos mesmos e quando há é muito rarefeita. Esses fatores contribuem para que qualquer evento de chuva de 5,0mm já provoque alagamentos nessas áreas (SANTOS, 2010) Espaços livres Espaços livres constituem-se de espaços urbanos ao ar livre, destinados a todo tipo de utilização que se relacione com caminhadas, descanso, passeios, práticas de esportes e, em geral, a recreação e entretenimento em horas de ócio. Os locais de passeios devem oferecer segurança e comodidade com separação total da calçada em relação aos veículos; os caminhos devem ser agradáveis, variados e pitorescos; os locais onde as pessoas se locomovem por meios motorizados não devem ser considerados como espaços livres. Os espaços livres podem ser privados, potencialmente coletivos ou públicos e podem desempenhar, principalmente, funções estética, de lazer e ecológicoambiental, entre outras. (CAVALHEIRO et all, 1999) No bairro do Montese quase não encontramos espaços livres (0,09% com relação ao uso do solo), que desempenhariam um papel muito importante no mosaico do bairro. A representação de espaços livres no geral é bastante restrita, pois se encontra pontuada e isolada. É possível enquadrar na classe; espaço livre publico a Praça Olavo Bilac, situada na frente da igreja de São Domingos de Gusmão, outras pequenas praças situadas no conjunto Flora Amazônica, uma situada próximo à Avenida Perimetral, outra na frente da igreja Menino Jesus e a última às proximidade do canal e final da linha do ônibus Cipriano Santos. A idéia de desfrutar de uma recreação, lazer se torna muito difícil no bairro, devido a falta de espaços destinados a estes atrativos,a superfície sempre impermeável mostra a falta de conhecimento da importância da arborização no planejamento desses espaços. Figura 4: Uso do solo no bairro do Montese. 15

16 Fonte: : Base cartográfica Imagem IKONOS, 2006; Imagem do Google Earth, Sistema de Projeção UTM, DATUM SAD 69. Elaboração: LAIG/FGC/UFPA. Org. SILVA. A. L. A. (2013). Figura 5: Coleção de mapas do uso do solo no bairro do Montese. 16

17 Mapa de edificações Mapa de Vias Mapa das Áreas Verdes Mapa de Canais Urbanos Fonte: Base cartográfica Imagem IKONOS, 2006; Imagem do Google Earth, Sistema de Projeção UTM, DATUM SAD 69. Elaboração: LAIG/FGC/UFPA. Org. SILVA. A. L. A. (2013). 10. Considerações finais 17

18 O processo de transformação histórica e espacial do bairro do Montese, não pode ser visto dissociado da lógica do processo de ocupação da bacia do Tucunduba e da cidade de Belém. Com a valorização da área central da cidade, boa parte da população pobre de Belém se deslocou para as áreas de baixada, que eram vistas como espaço de ocupação provisória. O bairro do Montese apresenta-se como conseqüência de uma expansão populacional, não acompanhada de planejamento urbano. Baseado no estudo do uso do solo podemos dizer que a expansão do bairro se deu de maneira consideravelmente espontânea e sem planejamento urbano. Hoje o bairro é um locus estratégico para a manifestação de áreas de risco social, onde boa parte da população sobrevive em meio à precariedade de serviços de saúde, segurança pública, áreas de lazer, espaços arborizados etc., demonstrando uma produção desigual do espaço. A concentração da pobreza na periferia continua levando ao processo de exclusão social, onde a demora nas conquistas dos diretos e a burocracia na decisão e aplicação de políticas voltadas ao atendimento das prioridades no bairro se apresentam como obstáculos que devem ser superados o quanto antes para a garantia do Direito à Cidade a toda a população. As ações voltadas à gestão dos problemas urbanos requerem intenso planejamento territorial, organização institucional e participação da comunidade. Essas ações devem contemplar metas que respondam à diversas situações: antes, durante e depois dos eventos de inundações, enchentes e alagamentos por exemplo. Para alcançarem maior eficiência e eficácia, as sugestões e alternativas para resolução de problemas urbanos devem estar intrinsecamente ligadas à Legislação e às Políticas Públicas. Todo ser humano tem o direito a um meio ambiente ecologicamente equilibrado, por isso o poder público apresenta-se, como um agente importantíssimo na formulação de políticas públicas eficazes para garantir a cidadania e o direito à moradia de qualidade da população. As ações para a redução de perdas materiais e imateriais, se tornam cada vez mais necessárias na preservação da qualidade de vida de nossa e das futuras gerações. Por isso a necessidade de pensar políticas públicas que devem andar de mãos dadas com a conscientização e investimento na educação da população do bairro. Referências bibliográficas 18

19 BOTELHO, R. G. M. Bacias hidrográficas urbanas. In: Geomorfologia urbana. A. J. T. GUERRA (orgs.). Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, CAVALHEIRO, F. NUCCI, J.C.; GUZZO, P.; ROCHA, Y.T. Proposição de terminologia para o verde urbano. Boletim Informativo. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileirade Arborização Urbana - SBAU, ano VII, n.3, jul/ago/set CASTRO, C. M; PEIXOTO, M.N. O; RIO, G.A. P do. Riscos ambientais e Geografia. Conceituações Abordagens e Escalas. Anuário do Instituto de Geociências. UFRJ, CORRÊA, R. L. O espaço urbano. 4. Ed. São Paulo: Ática. 1995, COUTO, A. C. de O. Artigo: A cidade dividida: da inclusão precária à territorialização perversa. Núcleo de Altos Estudos Amazônicos da Ufpa, 2008 FERREIRA, C; F. Produção do espaço urbano e degradação ambiental: Um estudo sobre a várzea do igarapé do Tucunduba. Dissertação de Mestrado (BELÉM - PA), São Paulo, LUZ, L. M.; RODRIGUES, J. E. C.; SILVA, S. P. P.; MARTINS, M.; MELO, M. Atlas Ambiental do Município de Belém. Belém, MARANDOLA JR, E. e HOGAN, D.J. Vulnerabilidade e riscos: entre geografia e demografia. In Revista Brasileira de Estudos de População. Vol. 22, n MOURÃO, L.O conflito Fundiário Urbano em Belém ( ) A Luta pela terra Morar ou de Especular. Tese de Mestrado. Naea. Ufpa. Belém PENTEADO, A. R. Geografia urbana de Belém.Universidade Federal do Pará, volume II. Belém, PIVETTA, A.; CARVALHO, J. A.; DALBEM, R. P.; MOURA, A. R.; NUCCI, J. C. Sistema de classificação da cobertura do solo para fins de comparação entre cidades e bairros. Anais do XI Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada 05 a 09 de setembro de USP. RODRIGUES, E. Aventura urbana: urbanização, trabalho e meio-ambiente em Belém. Belém: UFPA. NAEA, SANTOS, A. R. P. Adensamento urbano e perda da cobertura vegetal do bairro do Marco. Belém: UFPA, (Trabalho de Conclusão de Curso). TRINDADE JR., S. C. A Cidade dispersa: os novos espaços de assentamentos em Belém e a reestruturação metropolitana f.: Tese (Doutorado em Geografia Humana) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, TUCCI, C. E. M; BERTONI, J.C. Inundações urbanas na América do Sul. Porto Alegre

Urbanização Brasileira

Urbanização Brasileira Urbanização Brasileira O Brasil é um país com mais de 190 milhões de habitantes. A cada 100 pessoas que vivem no Brasil, 84 moram nas cidades e 16 no campo. A população urbana brasileira teve seu maior

Leia mais

Urbanização no Brasil

Urbanização no Brasil Urbanização no Brasil Urbanização é o aumento proporcional da população urbana em relação à população rural. Segundo esse conceito, só ocorre urbanização quando o crescimento da população urbana é superior

Leia mais

O AGENTE DA MOBILIDADE URBANA NO SISTEMA MUNICIPAL DE DEFESA CIVIL

O AGENTE DA MOBILIDADE URBANA NO SISTEMA MUNICIPAL DE DEFESA CIVIL O AGENTE DA MOBILIDADE URBANA NO SISTEMA MUNICIPAL DE DEFESA CIVIL Autores: Carlos Aparecido de Lima - carlosaparecido@emdec.com.br José Eduardo Vasconcellos - eduardovasconcellos@emdec.com.br Carlos Roberto

Leia mais

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA PROJETO DE LEI Nº 051/2012

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA PROJETO DE LEI Nº 051/2012 PROJETO DE LEI Nº 051/2012 Torna obrigatória a adoção de pavimentação ecológica nas áreas que menciona e dá outras providências. A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO DECRETA: Artigo 1º

Leia mais

PROJETO. Desafios e possibilidades para uma vida melhor. Turma: 102

PROJETO. Desafios e possibilidades para uma vida melhor. Turma: 102 PROJETO Desafios e possibilidades para uma vida melhor Turma: 102 Carolina Clack, Gabriela Scheffer, Lauren Scheffer e Victória Gomes. Desafios e possibilidades para uma vida melhor Trabalho apresentado

Leia mais

DESIGUALDADE AMBIENTAL DO MUNICÍPIO DE SALINAS MG

DESIGUALDADE AMBIENTAL DO MUNICÍPIO DE SALINAS MG DESIGUALDADE AMBIENTAL DO MUNICÍPIO DE SALINAS MG BRENO FURTADO LIMA 1, EDUARDO OLIVEIRA JORGE 2, FÁBIO CHAVES CLEMENTE 3, GUSTAVO ANDRADE GODOY 4, RAFAEL VILELA PEREIRA 5, ALENCAR SANTOS 6 E RÚBIA GOMES

Leia mais

os projetos de urbanização de favelas 221

os projetos de urbanização de favelas 221 5.15 Favela Jardim Floresta. Vielas e padrão de construção existente. 5.16 Favela Jardim Floresta. Plano geral de urbanização e paisagismo. 5.17 Favela Jardim Floresta. Seção transversal. 5.18 Favela Jardim

Leia mais

URBANIZAÇÃO NO BRASIL, NO ESTADO E NO MUNICÍPIO, NOS ÚLTIMOS 50 ANOS.

URBANIZAÇÃO NO BRASIL, NO ESTADO E NO MUNICÍPIO, NOS ÚLTIMOS 50 ANOS. URBANIZAÇÃO NO BRASIL, NO ESTADO E NO MUNICÍPIO, NOS ÚLTIMOS 50 ANOS. O que é cidade? Segundo a ONU, aglomerado urbano concentrado com mais de 20 mil habitantes, com atividades no setorsecundário secundário

Leia mais

História da Habitação em Florianópolis

História da Habitação em Florianópolis História da Habitação em Florianópolis CARACTERIZAÇÃO DAS FAVELAS EM FLORIANÓPOLIS No início do século XX temos as favelas mais antigas, sendo que as primeiras se instalaram em torno da região central,

Leia mais

Revisão Participativa dos Instrumentos de Planejamento e Gestão da Cidade de São Paulo Volume 1

Revisão Participativa dos Instrumentos de Planejamento e Gestão da Cidade de São Paulo Volume 1 Revisão Participativa dos Instrumentos de Planejamento e Gestão da Cidade de São Paulo Volume 1 Entenda quais são os Instrumentos de Planejamento e Gestão Urbana que serão revistos Revisão Participativa

Leia mais

O trabalho compreende a análise de três TCC - Trabalho de Conclusão de Curso.

O trabalho compreende a análise de três TCC - Trabalho de Conclusão de Curso. III Congresso Internacional III Congresso Internacional, I Simpósio Ibero-Americano e VIII Encontro Nacional de Riscos Guimarães RISCO AMBIENTAL E VULNERABILIDADE: DISCUSSÃO CONCEITUAL A PARTIR DE TRABALHOS

Leia mais

CONTEÚDOS DE GEOGRAFIA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL COM BASE NOS PARÂMETROS CURRICULARES DO ESTADO DE PERNAMBUCO

CONTEÚDOS DE GEOGRAFIA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL COM BASE NOS PARÂMETROS CURRICULARES DO ESTADO DE PERNAMBUCO DE GEOGRAFIA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL COM BASE NOS PARÂMETROS CURRICULARES DO ESTADO DE PERNAMBUCO GOVERNADOR DE PERNAMBUCO João Lyra Neto SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO E ESPORTES Ricardo Dantas SECRETÁRIA EXECUTIVA

Leia mais

---- ibeu ---- ÍNDICE DE BEM-ESTAR URBANO

---- ibeu ---- ÍNDICE DE BEM-ESTAR URBANO INSTITUTO NACIONAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA CNPq/FAPERJ/CAPES ---- ibeu ---- ÍNDICE DE BEM-ESTAR URBANO COORDENAÇÃO LUIZ CÉSAR DE QUEIROZ RIBEIRO EQUIPE RESPONSÁVEL ANDRÉ RICARDO SALATA LYGIA GONÇALVES

Leia mais

30/11/2012. do adensamento populacional. crescimento desordenado. ocupação de áreas naturais e frágeis

30/11/2012. do adensamento populacional. crescimento desordenado. ocupação de áreas naturais e frágeis Universidade Metodista Recuperação Ambiental de Áreas Degradadas Impactos gerados pelo uso e ocupação do solo no meio urbano Final século XVIII Revolução Industrial Migração do homem do campo objetivo

Leia mais

Análise do IBEU para a RIDE-DF e a AMB

Análise do IBEU para a RIDE-DF e a AMB Análise do IBEU para a RIDE-DF e a AMB Rômulo José da Costa Ribeiro Professor Doutor da Universidade de Brasília UnB, Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo PPG-FAU, Programa de Pós-Graduação

Leia mais

OCUPAÇÕES IRREGULARES E IMPACTOS SÓCIO-AMBIENTAIS NA REGIÃO NOROESTE DE GOIÂNIA

OCUPAÇÕES IRREGULARES E IMPACTOS SÓCIO-AMBIENTAIS NA REGIÃO NOROESTE DE GOIÂNIA OCUPAÇÕES IRREGULARES E IMPACTOS SÓCIO-AMBIENTAIS NA REGIÃO NOROESTE DE GOIÂNIA Wellington Nunes de Oliveira Universidade Federal de Goiás, Tecnólogo em Geoprocessamento, Especialista em Perícia Ambiental,

Leia mais

3º BIMESTRE 2ª Avaliação Área de Ciências Humanas Aula 148 Revisão e avaliação de Humanas

3º BIMESTRE 2ª Avaliação Área de Ciências Humanas Aula 148 Revisão e avaliação de Humanas 3º BIMESTRE 2ª Avaliação Área de Ciências Humanas Aula 148 Revisão e avaliação de Humanas 2 Tipos de vegetação Vegetação é caracterizada como o conjunto de plantas de uma determinada região. Em razão da

Leia mais

Parcelamento do Solo. Projeto de Loteamentos

Parcelamento do Solo. Projeto de Loteamentos Introdução Parcelamento do Solo Projeto de Loteamentos Prof. Mário Barreiros O parcelamento e a estruturação da cidade O parcelamento do solo é o principal instrumento de estruturação do espaço urbano

Leia mais

A urbanização Brasileira

A urbanização Brasileira A urbanização Brasileira Brasil Evolução da população ruralurbana entre 1940 e 2006. Fonte: IBGE. Anuário estatístico do Brasil, 1986, 1990, 1993 e 1997; Censo demográfico, 2000; Síntese Fonte: IBGE. Anuário

Leia mais

SANEAMENTO É SAÚDE João José da Silva

SANEAMENTO É SAÚDE João José da Silva Democratização da Política de Serviços de Saneamento Básico por Meio de Inovações Sociotécnicas. Lições para enfrentar os desafios. Seminário do Projeto DESAFIO SANEAMENTO É SAÚDE João José da Silva Recife,

Leia mais

A URBANIZAÇÃO SOB O CAPITALISMO E SEUS PROBLEMAS. www.tiberiogeo.com.br A Geografia Levada a Sério

A URBANIZAÇÃO SOB O CAPITALISMO E SEUS PROBLEMAS. www.tiberiogeo.com.br A Geografia Levada a Sério A URBANIZAÇÃO SOB O CAPITALISMO E SEUS PROBLEMAS 1 Industrialização e urbanização A industrialização dá o tom da urbanização contemporânea; Teve seu início próxima as áreas de matériasprimas e água; Ela

Leia mais

E CONFLITOS. Painel: Habitação Popular e Mercados Informais (Regularização Fundiária) / Outros Temas de Interesse Geral

E CONFLITOS. Painel: Habitação Popular e Mercados Informais (Regularização Fundiária) / Outros Temas de Interesse Geral REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA NA CIDADE DE PIRACICABA - SP: AÇÕES A E CONFLITOS Painel: Habitação Popular e Mercados Informais (Regularização Fundiária) / Outros Temas de Interesse Geral Engª Civil Silvia Maria

Leia mais

LEVANTAMENTO DOS ANIMAIS SINANTRÓPICOS DA SUB- BACIA HIDROGRÁFICA URBANA PILÃO DE PEDRA, EM PONTA GROSSA PR

LEVANTAMENTO DOS ANIMAIS SINANTRÓPICOS DA SUB- BACIA HIDROGRÁFICA URBANA PILÃO DE PEDRA, EM PONTA GROSSA PR LEVANTAMENTO DOS ANIMAIS SINANTRÓPICOS DA SUB- BACIA HIDROGRÁFICA URBANA PILÃO DE PEDRA, EM PONTA GROSSA PR Leticia Polesel Weiss (leticia_w@hotmail.com) Rosana Pinheiro Maria Aparecida Oliveira Hinsching

Leia mais

LUGARES E PAISAGENS DO PLANETA TERRA

LUGARES E PAISAGENS DO PLANETA TERRA LUGARES E PAISAGENS DO PLANETA TERRA AS ÁGUAS DE SUPERFÍCIE Os rios são cursos naturais de água doce. Eles podem se originar a partir do derretimento de neve e de geleiras, de um lago ou das águas das

Leia mais

EDUCAÇÃO E PROGRESSO: A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA ESTADUAL ELOY PEREIRA NAS COMEMORAÇÕES DO SEU JUBILEU

EDUCAÇÃO E PROGRESSO: A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA ESTADUAL ELOY PEREIRA NAS COMEMORAÇÕES DO SEU JUBILEU 1 EDUCAÇÃO E PROGRESSO: A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA ESTADUAL ELOY PEREIRA NAS COMEMORAÇÕES DO SEU JUBILEU Resumo Rodrigo Rafael Pinheiro da Fonseca Universidade Estadual de Montes Claros digasmg@gmail.com

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº 70/2011. A CÂMARA MUNICIPAL DE IPATINGA aprova:

PROJETO DE LEI Nº 70/2011. A CÂMARA MUNICIPAL DE IPATINGA aprova: PROJETO DE LEI Nº 70/2011. Institui a Política Municipal de Mobilidade Urbana. A CÂMARA MUNICIPAL DE IPATINGA aprova: Mobilidade Urbana. Art. 1º Fica instituída, no Município de Ipatinga, a Política Municipal

Leia mais

Metodologia. Resultados

Metodologia. Resultados ENCONTRO INTERNACIONAL PARTICIPAÇÃO, DEMOCRACIA E POLÍTICAS PÚBLICAS: APROXIMANDO AGENDAS E AGENTES UNESP SP 23 a 25 de abril de 2013, UNESP, Araraquara (SP) AGENTES SOCIAIS E A PRODUÇÃO DO ESPAÇO URBANO

Leia mais

Gestão da Demanda de Água Através de Convênios e Parcerias com o Governo do Estado de São Paulo e Prefeitura da Cidade de São Paulo SABESP

Gestão da Demanda de Água Através de Convênios e Parcerias com o Governo do Estado de São Paulo e Prefeitura da Cidade de São Paulo SABESP Gestão da Demanda de Água Através de Convênios e Parcerias com o Governo do Estado de São Paulo e Prefeitura da Cidade de São Paulo SABESP R. R. Chahin a a. Companhia de Saneamento Básico do Estado de

Leia mais

ambientes de topografia mais irregular são mais vulneráveis a qualquer tipo de interferência. Nestes, de acordo com Bastos e Freitas (2002), a

ambientes de topografia mais irregular são mais vulneráveis a qualquer tipo de interferência. Nestes, de acordo com Bastos e Freitas (2002), a 1. INTRODUÇÃO Muitas e intensas transformações ambientais são resultantes das relações entre o homem e o meio em que ele vive, as quais se desenvolvem num processo histórico. Como reflexos dos desequilíbrios

Leia mais

O Projeto PROVOZ é um Projeto Social de Desenvolvimento para a população de Fortaleza que privilegia a cidadania e os direitos inerentes à todos os

O Projeto PROVOZ é um Projeto Social de Desenvolvimento para a população de Fortaleza que privilegia a cidadania e os direitos inerentes à todos os O Projeto PROVOZ é um Projeto Social de Desenvolvimento para a população de Fortaleza que privilegia a cidadania e os direitos inerentes à todos os cidadãos brasileiros ao nível da sua realidade local.

Leia mais

CONSERVAÇÃO DOS PARQUES DA CIDADE DE CAMPINAS PEDRO HENRIQUE NALOTO & RAFAEL BRUNO MEIRELLES

CONSERVAÇÃO DOS PARQUES DA CIDADE DE CAMPINAS PEDRO HENRIQUE NALOTO & RAFAEL BRUNO MEIRELLES BE_310 CIÊNCIAS DO AMBIENTE UNICAMP ENSAIO (Turma 2012) Disponível em: http://www.ib.unicamp.br/dep_biologia_animal/be310 CONSERVAÇÃO DOS PARQUES DA CIDADE DE CAMPINAS PEDRO HENRIQUE NALOTO & RAFAEL BRUNO

Leia mais

Eixo Temático ET-04-005 - Gestão Ambiental em Saneamento PROPOSTA DE SANEAMENTO BÁSICO NO MUNICÍPIO DE POMBAL-PB: EM BUSCA DE UMA SAÚDE EQUILIBRADA

Eixo Temático ET-04-005 - Gestão Ambiental em Saneamento PROPOSTA DE SANEAMENTO BÁSICO NO MUNICÍPIO DE POMBAL-PB: EM BUSCA DE UMA SAÚDE EQUILIBRADA 225 Eixo Temático ET-04-005 - Gestão Ambiental em Saneamento PROPOSTA DE SANEAMENTO BÁSICO NO MUNICÍPIO DE POMBAL-PB: EM BUSCA DE UMA SAÚDE EQUILIBRADA Marcos Antônio Lopes do Nascimento¹; Maria Verônica

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2014

PROJETO DE LEI Nº, DE 2014 PROJETO DE LEI Nº, DE 2014 (Do Sr. Geraldo Resende) Estabelece a Política Nacional de Captação, Armazenamento e Aproveitamento de Águas Pluviais e define normas gerais para sua promoção. O Congresso Nacional

Leia mais

Planejamento Urbano Governança Fundiária

Planejamento Urbano Governança Fundiária Planejamento Urbano Governança Fundiária Instrumentos de Gestão, Conflitos Possibilidades de Inclusão Socioespacial Alexandre Pedrozo agosto. 2014 mobiliza Curitiba...... de antes de ontem...... de ontem......

Leia mais

Ao dormir, todos somos vulneráveis. William Shakespeare NOTA TÉCNICA. Adma Figueiredo. Eloisa Domingues. Ivete Rodrigues

Ao dormir, todos somos vulneráveis. William Shakespeare NOTA TÉCNICA. Adma Figueiredo. Eloisa Domingues. Ivete Rodrigues Ao dormir, todos somos vulneráveis. William Shakespeare NOTA TÉCNICA Tipologia da Vulnerabilidade Social na Bacia Hidrográfica do São Francisco, Brasil Adma Figueiredo Geógrafa IBGE Eloisa Domingues Geógrafa

Leia mais

Otimização do uso do solo

Otimização do uso do solo Otimização do uso do solo Criamos uma cidade compacta, adensada, próxima de meios de transporte de alta capacidade, paisagens e ecossistemas visualmente atraentes e que agregam valor à comunidade. Urbanização

Leia mais

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA IMPACTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO PRODUTO INTERNO BRUTO BRASILEIRO

Leia mais

Urbanização no Brasil. Prof Claudio F Galdino - Geografia

Urbanização no Brasil. Prof Claudio F Galdino - Geografia Urbanização no Brasil Prof Claudio F Galdino - Geografia Estruturas, Aspectos Gerais e Rede Urbana Origem: Cidades espontâneas (campo Belo, Rio de Janeiro) Cidades planejadas (BH, Brasília) Urbanização

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA INSTITUTO DE PESQUISA E PLANEJAMENTO URBANO DE CURITIBA

PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA INSTITUTO DE PESQUISA E PLANEJAMENTO URBANO DE CURITIBA PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA INSTITUTO DE PESQUISA E PLANEJAMENTO URBANO DE CURITIBA OFICINA DE CAPACITAÇÃO PARA O PLANO DIRETOR: REGIONAL BOQUEIRÃO 18/03/2014 CURITIBA MARÇO/2014 Realizações no dia

Leia mais

Enchente - caracteriza-se por uma vazão relativamente grande de escoamento superficial. Inundação - caracteriza-se pelo extravasamento do canal.

Enchente - caracteriza-se por uma vazão relativamente grande de escoamento superficial. Inundação - caracteriza-se pelo extravasamento do canal. Capítulo Controle de Enchentes e Inundações 10 1. DEFINIÇÃO Enchente - caracteriza-se por uma vazão relativamente grande de escoamento superficial. Inundação - caracteriza-se pelo extravasamento do canal.

Leia mais

INVESTIGAÇÃO DA RELAÇÃO ENTRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NA VISÃO DOS TRABALHADORES DO ATERRO SANITÁRIO DE AGUAZINHA

INVESTIGAÇÃO DA RELAÇÃO ENTRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NA VISÃO DOS TRABALHADORES DO ATERRO SANITÁRIO DE AGUAZINHA INVESTIGAÇÃO DA RELAÇÃO ENTRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NA VISÃO DOS TRABALHADORES DO ATERRO SANITÁRIO DE AGUAZINHA RODRIGUES, Ângela, Cristina, Lins; SILVA, Isabel, Gomes da; CUNHA,

Leia mais

Instrução n. 22/2007. O SECRETÁRIO MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE, no uso de suas. Considerando o Princípio do Desenvolvimento Sustentável;

Instrução n. 22/2007. O SECRETÁRIO MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE, no uso de suas. Considerando o Princípio do Desenvolvimento Sustentável; Instrução n. 22/2007 Visa garantir nos imóveis, Área Livre de qualquer intervenção, permeável, passível de arborização e dá outras providências. atribuições legais, O SECRETÁRIO MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE,

Leia mais

GRUPO DE TRABALHO DE INFRAESTRUTURA E MOBILIDADE URBANA

GRUPO DE TRABALHO DE INFRAESTRUTURA E MOBILIDADE URBANA DESENVOLVIMENTO DE LAY-OUT DE PROPOSTA ALTERNATIVA PARA O SISTEMA G DE TRANSPORTE PÚBLICO MULTIMODAL PARA A REGIÃO METROPOLITANA DA GRANDE VITÓRIA GRUPO DE TRABALHO DE INFRAESTRUTURA E MOBILIDADE URBANA

Leia mais

DISCIPLINA A PROBLEMÁTICA AMBIENTAL E A GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS

DISCIPLINA A PROBLEMÁTICA AMBIENTAL E A GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS CAPÍTULO 1. Atividade 1 Ligando as ideias Pág.: 5 O documento "Declaração sobre o ambiente humano" está disponível na Biblioteca Virtual da Acesse esse documento e, após realizar uma leitura atenta, identifique

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE TAPEJARA SECRETARIA DE AGRICULATURA E MEIO AMBIENTE

PREFEITURA MUNICIPAL DE TAPEJARA SECRETARIA DE AGRICULATURA E MEIO AMBIENTE PREFEITURA MUNICIPAL DE TAPEJARA SECRETARIA DE AGRICULATURA E MEIO AMBIENTE AUDIÊNCIA PÚBLICA - ESTUDOS TÉCNICOS MACRODRENAGEM E APP S EM ÁREAS URBANA CONSOLIDADA PROPOSTA DE CONDICIONANTES E RESTRIÇÕES

Leia mais

SISTEMA DE CONTENÇÃO DE ÁGUAS PLUVIAIS

SISTEMA DE CONTENÇÃO DE ÁGUAS PLUVIAIS SISTEMA DE CONTENÇÃO DE ÁGUAS PLUVIAIS Com a crescente urbanização e expansão das cidades os problemas resultantes das chuvas tem se tornado cada vez mais frequentes e mais graves devido a diversos fatores:

Leia mais

PLAEJAMENTO DA DISCIPLINA GEOGRAFIA

PLAEJAMENTO DA DISCIPLINA GEOGRAFIA COLÉGIO VICENTINO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio Rua Rui Barbosa, 1324, Toledo PR Fone: 3277-8150 PLAEJAMENTO DA DISCIPLINA GEOGRAFIA SÉRIE: 6º Anos PROFESSOR:

Leia mais

SITUAÇÃO DO SANEAMENTO BÁSICO DO BAIRRO KIDÉ, JUAZEIRO/BA: UM ESTUDO DE CASO NO ÂMBITO DO PET CONEXÕES DE SABERES SANEAMENTO AMBIENTAL

SITUAÇÃO DO SANEAMENTO BÁSICO DO BAIRRO KIDÉ, JUAZEIRO/BA: UM ESTUDO DE CASO NO ÂMBITO DO PET CONEXÕES DE SABERES SANEAMENTO AMBIENTAL SITUAÇÃO DO SANEAMENTO BÁSICO DO BAIRRO KIDÉ, JUAZEIRO/BA: UM ESTUDO DE CASO NO ÂMBITO DO PET CONEXÕES DE SABERES SANEAMENTO AMBIENTAL Juliana Maria Medrado de Melo (1) Graduanda em Engenharia Agrícola

Leia mais

O homem transforma o ambiente

O homem transforma o ambiente Acesse: http://fuvestibular.com.br/ O homem transforma o ambiente Vimos até agora que não dá para falar em ambiente sem considerar a ação do homem. Nesta aula estudaremos de que modo as atividades humanas

Leia mais

Daniela Campioto Cyrilo Lima*, Emanuela Matos Granja*, Fabio Giordano **

Daniela Campioto Cyrilo Lima*, Emanuela Matos Granja*, Fabio Giordano ** AVALIAÇÃO SOBRE AS PRÁTICAS EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL DESENVOLVIDA ATRAVÉS DO ECOTURISMO NO CAMINHO DO MAR PARQUE ESTADUAL DA SERRA DO MAR NÚCLEO ITUTINGA PILÕES Daniela Campioto Cyrilo Lima*, Emanuela Matos

Leia mais

Desigualdades socioespaciais no RN: velhas causas, novas formas

Desigualdades socioespaciais no RN: velhas causas, novas formas Desigualdades socioespaciais no RN: velhas causas, novas formas Rita de Cássia da Conceição Gomes Natal, 11/09/2011 As Desigualdades socioespacias em nossa agenda de pesquisa: Dialética apresentada Pesquisa

Leia mais

ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS

ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS Mônica Abranches 1 No Brasil, no final da década de 70, a reflexão e o debate sobre a Assistência Social reaparecem e surge

Leia mais

Nas cidades brasileiras, 35 milhões de pessoas usam fossa séptica para escoar dejetos

Nas cidades brasileiras, 35 milhões de pessoas usam fossa séptica para escoar dejetos Nas cidades brasileiras, 35 milhões de usam fossa séptica para escoar dejetos Presentes em 21,4% dos lares brasileiros, tais instalações são consideradas inadequadas no meio urbano, pois podem contaminar

Leia mais

Otimização do uso do solo

Otimização do uso do solo Otimização do uso do solo Criamos uma cidade compacta, adensada, próxima de meios de transporte de alta capacidade e de paisagens e ecossistemas visualmente atraentes que agregam valor à comunidade. Urbanização

Leia mais

Visita a Cortiços em São Paulo Uma Experiência Didática

Visita a Cortiços em São Paulo Uma Experiência Didática Visita a Cortiços em São Paulo Uma Experiência Didática Valéria Grace Costa ***, Antônio Cláudio Moreira Lima e Moreira, Suzana Pasternak, Maria de Lourdes Zuquim, Simone Cotic Clarissa Souza, Letícia

Leia mais

RESERVATÓRIOS DE DETENÇÃO HIDRICA: SOLUÇÃO PARA PROBLEMAS DE DRENAGEM URBANA NO MUNICÍPIO DE CAMPINA GRANDE - PB

RESERVATÓRIOS DE DETENÇÃO HIDRICA: SOLUÇÃO PARA PROBLEMAS DE DRENAGEM URBANA NO MUNICÍPIO DE CAMPINA GRANDE - PB RESERVATÓRIOS DE DETENÇÃO HIDRICA: SOLUÇÃO PARA PROBLEMAS DE DRENAGEM URBANA NO MUNICÍPIO DE CAMPINA GRANDE - PB Yuri Tomaz Neves 1 ; Laércio Leal dos Santos 2 ; Jonathan Nóbrega Gomes 3 ; Bruno Menezes

Leia mais

RESULTADOS DO ÍNDICE DE VULNERABILIDADE SOCIAL DO PARANÁ - 2010 *

RESULTADOS DO ÍNDICE DE VULNERABILIDADE SOCIAL DO PARANÁ - 2010 * RESULTADOS DO ÍNDICE DE VULNERABILIDADE SOCIAL DO PARANÁ - 2010 * Os resultados aqui apresentados foram extraídos do Atlas da Vulnerabilidade Social nos Municípios Brasileiros, elaborado pelo Instituto

Leia mais

PLANO DIRETOR MUNICIPAL

PLANO DIRETOR MUNICIPAL PLANO DIRETOR MUNICIPAL Todos os municípios têm por atribuição constitucional a responsabilidade de exercer o controle sobre o uso e ocupação do solo, e criar condições para o desenvolvimento sustentável

Leia mais

OS CUIDADOS COM A ÁGUA NA ESCOLA FUNDAMENTAL PROFESSOR ADAILTON COELHO COSTA

OS CUIDADOS COM A ÁGUA NA ESCOLA FUNDAMENTAL PROFESSOR ADAILTON COELHO COSTA OS CUIDADOS COM A ÁGUA NA ESCOLA FUNDAMENTAL PROFESSOR ADAILTON COELHO COSTA Dantas 1, Mayara; Gomes 1, Márcia; Silva 1, Juliene; Silva 1, Jaciele; 1 Discente do Curso de Bacharelado em Ecologia; 2 Professora

Leia mais

Indicadores de Percepção da Cidade de São Paulo JANEIRO DE 2009

Indicadores de Percepção da Cidade de São Paulo JANEIRO DE 2009 Indicadores de Percepção da Cidade de São Paulo JANEIRO DE 2009 1 Recortes por região e renda familiar 2 Pertencimento à cidade de São Paulo Numa escala de 1 a, em que 1 significa que para você a cidade

Leia mais

BOA GOVERNANÇA PARA GESTÃO SUSTENTÁVEL DAS ÁGUAS URBANAS PROGRAMA DRENURBS

BOA GOVERNANÇA PARA GESTÃO SUSTENTÁVEL DAS ÁGUAS URBANAS PROGRAMA DRENURBS BOA GOVERNANÇA PARA GESTÃO SUSTENTÁVEL DAS ÁGUAS URBANAS PROGRAMA DRENURBS Um programa para integrar objetivos ambientais e sociais na gestão das águas Superintendência de Desenvolvimento da Capital -

Leia mais

12.1. Tipologia atual dos imóveis habitacionais no município de

12.1. Tipologia atual dos imóveis habitacionais no município de 86 12 - HABITAÇÃO Bela Vista de Goiás 12.1. Tipologia atual dos imóveis habitacionais no município de Na região central da Zona Urbana a heterogeneidade está evidente em suas edificações. Existem alguns

Leia mais

6. Leitura e Interpretação da Situação Urbana PLANO DE AÇÃO PARA REABILITAÇÃO URBANA DA ÁREA CENTRAL DE PIRACICABA 27

6. Leitura e Interpretação da Situação Urbana PLANO DE AÇÃO PARA REABILITAÇÃO URBANA DA ÁREA CENTRAL DE PIRACICABA 27 6. Leitura e Interpretação da Situação Urbana PLANO DE AÇÃO PARA REABILITAÇÃO URBANA DA ÁREA CENTRAL DE PIRACICABA 27 6. Leitura e Interpretação da Situação Urbana 6.1. A Dinâmica de Uso e Ocupação do

Leia mais

PADRÃO DE RESPOSTA DAS QUESTÕES DISCURSIVAS

PADRÃO DE RESPOSTA DAS QUESTÕES DISCURSIVAS DAS QUESTÕES DISCURSIVAS CIÊNCIAS SOCIAIS LICENCIATURA PADRÃO DE RESPOSTA O estudante deve redigir um texto dissertativo, em que: a) aborde pelo menos duas das seguintes consequências: aumento da emissão

Leia mais

A REINSERÇÃO DE NOVA ESPERANÇA NA REDE URBANA DE MARINGÁ: UMA PROPOSTA DE ESTUDO

A REINSERÇÃO DE NOVA ESPERANÇA NA REDE URBANA DE MARINGÁ: UMA PROPOSTA DE ESTUDO A REINSERÇÃO DE NOVA ESPERANÇA NA REDE URBANA DE MARINGÁ: UMA PROPOSTA DE ESTUDO 5 Amanda dos Santos Galeti Acadêmica de Geografia - UNESPAR/Paranavaí amanda_galeti@hotmail.com Kamily Alanis Montina Acadêmica

Leia mais

Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem

Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem 1) COMO FUNCIONA? O PROBLEMA OU SITUAÇÃO ANTERIOR Anteriormente, todos os resíduos recicláveis ou não (com exceção do papelão), ou seja, papel, plásticos, vidros,

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA MEC UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ UFPI PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PRPPG

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA MEC UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ UFPI PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PRPPG MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA MEC UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ UFPI PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PRPPG Coordenadoria Geral de Pesquisa CGP Campus Universitário Ministro Petrônio Portela,

Leia mais

IMPACTOS AMBIENTAIS EM ÁREA DE RIO SÃO FRANCISCO, PETROLINA PE.

IMPACTOS AMBIENTAIS EM ÁREA DE RIO SÃO FRANCISCO, PETROLINA PE. IMPACTOS AMBIENTAIS EM ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL URBANA, MARGEM DO RIO SÃO FRANCISCO, PETROLINA PE. Profa. Miriam Cleide Amorim Universidade Federal do Vale do São Francisco Campus Juazeiro, BA INTRODUÇÃO

Leia mais

1 INTRODUÇÃO. 1.1 Motivação e Justificativa

1 INTRODUÇÃO. 1.1 Motivação e Justificativa 1 INTRODUÇÃO 1.1 Motivação e Justificativa A locomoção é um dos direitos básicos do cidadão. Cabe, portanto, ao poder público normalmente uma prefeitura e/ou um estado prover transporte de qualidade para

Leia mais

NOÇÕES GERAIS DE GERENCIAMENTO DE ÁREAS DE RISCO

NOÇÕES GERAIS DE GERENCIAMENTO DE ÁREAS DE RISCO NOÇÕES GERAIS DE GERENCIAMENTO DE ÁREAS DE RISCO PERGUNTAS BÁSICAS 1. O QUE E COMO OCORRE: Processos 2. ONDE OCORREM OS PROBLEMAS: Mapeamento 3. QUANDO OCORREM OS PROBLEMAS: Correlação, monitoramento 4.

Leia mais

MUDANÇAS DA ORDEM URBANA DAS METRÓPOLES LIVROS COMPARATIVOS Ciência e Tecnologia Ministério da Ciência e Tecnologia

MUDANÇAS DA ORDEM URBANA DAS METRÓPOLES LIVROS COMPARATIVOS Ciência e Tecnologia Ministério da Ciência e Tecnologia MUDANÇAS DA ORDEM URBANA DAS METRÓPOLES LIVROS COMPARATIVOS Ciência e Tecnologia Ministério da Ciência e Tecnologia Capítulo 6 Organização Social do Território e formas de provisão de moradia Seminário

Leia mais

Etapa 01 Proposta Metodológica

Etapa 01 Proposta Metodológica SP Etapa 01 Proposta Metodológica ConsultGEL - Rua: : José Tognoli, 238, Pres., 238, Pres. Prudente, SP Consultores Responsáveis, SP Élcia Ferreira da Silva Fone: : (18) 3222 1575/(18) 9772 5705 João Dehon

Leia mais

Ministério Público do Estado de Mato Grosso 29ª Promotoria de Justiça de Defesa da Ordem Urbanística de Cuiabá

Ministério Público do Estado de Mato Grosso 29ª Promotoria de Justiça de Defesa da Ordem Urbanística de Cuiabá Ministério Público do Estado de Mato Grosso 29ª Promotoria de Justiça de Defesa da Ordem Urbanística de Cuiabá Carlos Eduardo Silva Promotor de Justiça Abr. 2015 Direito à Cidade/Mobilidade Urbana O ambiente

Leia mais

IDEIA FORÇA. Redução do Tempo de Deslocamento Humano (Mobilidade)

IDEIA FORÇA. Redução do Tempo de Deslocamento Humano (Mobilidade) IDEIA FORÇA Redução do Tempo de Deslocamento Humano (Mobilidade) DETALHAMENTO: Mobilidade humana (trabalhador precisa respeito); Melhorar a qualidade e quantidade de transporte coletivo (Lei da oferta

Leia mais

Viva Rio lança trabalho socioambiental que contempla Nova Friburgo

Viva Rio lança trabalho socioambiental que contempla Nova Friburgo Início Notícias Viva Rio lança trabalho socioambiental que contempla Nova Friburgo Iniciativa é parte do projeto Rios da Serra. Sede provisória da organização é montada no Prado TERÇA FEIRA, 19 DE MAIO

Leia mais

Tabela 1. Tema Dado Atributo Fonte

Tabela 1. Tema Dado Atributo Fonte Tabela 1 Tema Dado Atributo Fonte 1. Base Cartográfica Básica a. Limites municipais b. Limites Distritais c. Localidades d. Rodovias e Ferrovias d. Rodovias e Ferrovias e. Linhas de Transmissão f. Estações

Leia mais

A USINA HIDRELÉTRICA DO ESTREITO-MA: ANÁLISE DE SEUS ESPAÇOS DE INFLUÊNCIA SOB A CONTRIBUIÇÃO DO TRABALHO DE MILTON SANTOS

A USINA HIDRELÉTRICA DO ESTREITO-MA: ANÁLISE DE SEUS ESPAÇOS DE INFLUÊNCIA SOB A CONTRIBUIÇÃO DO TRABALHO DE MILTON SANTOS Thaís Samara de Castro Bezerra José Carlos Bezerra Universidade Estadual da Paraíba UEPB thaissamara@hotmail.com karligor@hotmail.com A USINA HIDRELÉTRICA DO ESTREITO-MA: ANÁLISE DE SEUS ESPAÇOS DE INFLUÊNCIA

Leia mais

GEOGRAFIA. transformadas

GEOGRAFIA. transformadas GEOGRAFIA Disciplina A (currículo atual 2008) Disciplina B (currículos extintos) 1ª período 59480 Cartografia Geral 68 Geografia Cartografia B 136 37230 Geografia Contida Ementa: Aborda os fundamentos

Leia mais

CICLOVIAS COMO ALTERNATIVA SUSTENTÁVEL PARA A MOBILIDADE URBANA UM ESTUDO DE CASO DO MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO BONITO - SP

CICLOVIAS COMO ALTERNATIVA SUSTENTÁVEL PARA A MOBILIDADE URBANA UM ESTUDO DE CASO DO MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO BONITO - SP Eixo Temático: Tecnologias CICLOVIAS COMO ALTERNATIVA SUSTENTÁVEL PARA A MOBILIDADE URBANA UM ESTUDO DE CASO DO MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO BONITO - SP Lidia Moura 1 Cynthia Akemi 2 Luiz Eduardo Moschini 3 RESUMO:

Leia mais

Gari e Coletores de Lixo

Gari e Coletores de Lixo Gari e Coletores de Lixo Introdução O nome gari nasceu em homenagem ao empresário Aleixo Gary que em 11 de Outubro de 1876, assinou contrato com o Ministério Imperial para fazer o serviço de limpeza da

Leia mais

4. ÁREA DE INFLUÊNCIA DO EMPREENDIMENTO

4. ÁREA DE INFLUÊNCIA DO EMPREENDIMENTO 4. ÁREA DE INFLUÊNCIA DO EMPREENDIMENTO Conceitualmente, Área de Influência abrange todo o espaço suscetível às ações diretas e indiretas do empreendimento, tanto na fase de implantação como na de operação,

Leia mais

24/03/2011. E. Topografia Evidenciar as características físicas do terreno, tal como inclinação e desenho.

24/03/2011. E. Topografia Evidenciar as características físicas do terreno, tal como inclinação e desenho. 1 2 Recursos de desenho para a análise urbana A. Mapa de Zoneamento Macroestudo do entorno, características do lote em relação a uma determinada região, características do ponto de vista do zoneamento

Leia mais

Fórum Social Mundial Memória FSM memoriafsm.org

Fórum Social Mundial Memória FSM memoriafsm.org Este documento faz parte do Repositório Institucional do Fórum Social Mundial Memória FSM memoriafsm.org CLIPPING FSM 2009 AMAZÔNIA Jornal: BRASIL DE FATO Data: 26/01/09 http://www3.brasildefato.com.br/v01/agencia/entrevistas/na-amazonia-forum-socialmundial-devera-ter-a-sua-maioredicao/?searchterm=forum%20social%20mundial

Leia mais

PLANO DE ESTRUTURA URBANA DO MUNICÍPIO DE MAPUTO

PLANO DE ESTRUTURA URBANA DO MUNICÍPIO DE MAPUTO PLANO DE ESTRUTURA URBANA DO MUNICÍPIO DE MAPUTO Seminário sobre Pobreza Urbana Maputo, 16 de Abril de 2009 RAZOES E FILOSOFIA DO PEUMM O PEUM é o primeiro plano de ordenamento urbano elaborado pelo próprio

Leia mais

RESOLUÇÃO CPA/SMPED 019/2014 PASSEIO PÚBLICO A Comissão Permanente de Acessibilidade CPA, em sua Reunião Ordinária, realizada em 28 de agosto de 2014.

RESOLUÇÃO CPA/SMPED 019/2014 PASSEIO PÚBLICO A Comissão Permanente de Acessibilidade CPA, em sua Reunião Ordinária, realizada em 28 de agosto de 2014. RESOLUÇÃO CPA/SMPED 019/2014 PASSEIO PÚBLICO A Comissão Permanente de Acessibilidade CPA, em sua Reunião Ordinária, realizada em 28 de agosto de 2014. Considerando o previsto na Constituição da República

Leia mais

EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO INSTRUMENTO DE PRESERVAÇÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO MACHADO

EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO INSTRUMENTO DE PRESERVAÇÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO MACHADO EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO INSTRUMENTO DE PRESERVAÇÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO MACHADO FÁBIO VIEIRA MARTINS Pós-graduando em Educação Ambiental e Recursos Hídricos CRHEA/USP fabio.vieirageo@hotmail.com

Leia mais

SITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS

SITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS SITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS O presente levantamento mostra a situação dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) nos municípios brasileiros. Para realizar a comparação de forma mais precisa,

Leia mais

Questões Climáticas e Água

Questões Climáticas e Água Questões Climáticas e Água Material de apoio para Monitoria 1. (UNICAMP-2012) O mapa abaixo indica a ocorrência de queda de neve na América do Sul. Observe o mapa e responda às questões. a) Que fatores

Leia mais

Ministério das Cidades MCidades

Ministério das Cidades MCidades Ministério das Cidades MCidades Objetivos de Desenvolvimento Sustentável ODS São Paulo, 02 de junho de 2014 Roteiro 1. O processo de urbanização no Brasil: histórico. 2. Avanços institucionais na promoção

Leia mais

Gestão de águas urbanas: conquistas, desafios e oportunidades

Gestão de águas urbanas: conquistas, desafios e oportunidades Associação Brasileira de Recursos Hídricos Gestão de águas urbanas: conquistas, desafios e oportunidades Vladimir Caramori CTEC/UFAL Fortaleza, novembro de 2010 Gestão das águas urbanas Tema complexo reconhecido

Leia mais

Erosão e Voçorocas. Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Estudos Ambientais Professor: João Paulo Nardin Tavares

Erosão e Voçorocas. Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Estudos Ambientais Professor: João Paulo Nardin Tavares Erosão e Voçorocas Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Estudos Ambientais Professor: João Paulo Nardin Tavares O que é erosão? A erosão caracteriza-se pela abertura de enormes buracos no chão pela

Leia mais

05 DE JUNHO DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE

05 DE JUNHO DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE D I R E T O R I A D E S A Ú D E 05 DE JUNHO DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE Em 05 de Junho, é comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente e nesse ano o foco está voltado para as Mudanças Climáticas com o tema

Leia mais

PADRÃO DE RESPOSTA DAS QUESTÕES DISCURSIVAS

PADRÃO DE RESPOSTA DAS QUESTÕES DISCURSIVAS DAS QUESTÕES DISCURSIVAS Pedagogia PADRÃO DE RESPOSTA O estudante deve redigir um texto dissertativo, em que: a) aborde pelo menos duas das seguintes consequências: aumento da emissão de poluentes atmosféricos;

Leia mais

O Conhecimento do seu Lugar: Arroio Mem de Sá e o bairro Bom Jesus

O Conhecimento do seu Lugar: Arroio Mem de Sá e o bairro Bom Jesus O Conhecimento do seu Lugar: Arroio Mem de Sá e o bairro Bom Jesus Susane Hübner Alves¹ Marco Antonio Mello² Suzi Maria Petró³ A educação sozinha não faz mudanças, mas nenhuma grande mudança se faz sem

Leia mais

O programa de urbanização de favelas da prefeitura de São Paulo um estudo de caso da favela de Heliópolis

O programa de urbanização de favelas da prefeitura de São Paulo um estudo de caso da favela de Heliópolis O programa de urbanização de favelas da prefeitura de São Paulo um estudo de caso da favela de Heliópolis Fabiana Cristina da Luz luz.fabiana@yahoo.com.br Universidade Cruzeiro do Sul Palavras-chave: Urbanização

Leia mais

RESIDENCIAL SANTA MONICA MEMORIAL DESCRITIVO ANEXO I

RESIDENCIAL SANTA MONICA MEMORIAL DESCRITIVO ANEXO I RESIDENCIAL SANTA MONICA MEMORIAL DESCRITIVO ANEXO I CONTRATO N.º ANEXO I MEMORIAL DESCRITIVO DO RESIDENCIAL SANTA MÔNICA A INFRAESTRUTURA DE IMPLANTAÇÃO DO LOTEAMENTO RESIDENCIAL SANTA MONICA OBEDECERÁ

Leia mais

O DESAFIO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM PATOS, PARAÍBA: A PROFICIÊNCIA DOS ALUNOS DE ESCOLAS PÚBLICAS DE PATOS

O DESAFIO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM PATOS, PARAÍBA: A PROFICIÊNCIA DOS ALUNOS DE ESCOLAS PÚBLICAS DE PATOS O DESAFIO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM PATOS, PARAÍBA: A PROFICIÊNCIA DOS ALUNOS DE ESCOLAS PÚBLICAS DE PATOS Davi Argemiro Henrique Cardoso de Oliveira e-mail: davicardosod@gmail.com Francione Gomes Silva

Leia mais

Plano de Monitoramento dos Impactos Sociais do Projeto de Carbono no Corredor de Biodiversidade Emas-Taquari

Plano de Monitoramento dos Impactos Sociais do Projeto de Carbono no Corredor de Biodiversidade Emas-Taquari Plano de Monitoramento dos Impactos Sociais do Projeto de Carbono no Corredor de Biodiversidade Emas-Taquari Monitoramento dos Impactos à Comunidade Plano de monitoramento dos impactos sociais Os impactos

Leia mais

PLANO DE RECUPERAÇÃO AMBIENTAL E URBANIZAÇÃO

PLANO DE RECUPERAÇÃO AMBIENTAL E URBANIZAÇÃO As ocupações irregulares em áreas de Manancial configuram o principal problema ambiental da Região Metropolitana de Curitiba. A problemática ambiental que envolve o município de Campo Magro é complexa.

Leia mais

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil A OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgou nesta terça-feira os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos,

Leia mais