Relatório CETEA A156-6/06 - Parcial. Data: 16 de maio de Preparado por: Centro de Tecnologia de Embalagem - CETEA/ITAL

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1 Relatório CETEA A156-6/06 - Parcial Levantamento de Requisitos Regulatórios existentes na exportação de produtos plásticos transformados para contato com alimentos Interessado: INSTITUTO NACIONAL DO PLÁSTICO INP Av. Brig. Faria lima, 1779, 6 o andar, cj 61, CEP Data: 16 de maio de 2007 Preparado por: Centro de Tecnologia de Embalagem - CETEA/ITAL Equipe: Aline Brionísio Lemos Eloísa Elena Corrêa Garcia Marisa Padula Marta Cuervo Observações Este trabalho foi realizado com equipamentos e instrumentos de inspeção, medição e ensaio calibrados. Suas incertezas totais estão de acordo com os critérios de aceite estabelecidos pelo Sistema de Qualidade do ITAL e não foram consideradas no cálculo dos resultados apresentados, mas encontramse à disposição do contratante, mediante consulta formal. Este relatório foi elaborado de acordo com a Norma Interna CE Elaboração e Envio de Relatórios, os resultados apresentados aplicam-se apenas às amostras enviadas ao CETEA para ensaio e só pode ser reproduzido na íntegra, a reprodução parcial requer aprovação formal deste Centro. Nº de páginas: 11 Nº de anexos: 01 Os documentos e registros relativos a esse trabalho, assim como cópia desse relatório, serão mantidos pelo CETEA pelo período de 5 anos. Esse relatório somente é válido com as assinaturas ou a rubrica originais em todas as páginas. Eloísa Elena Corrêa Garcia Gerente Embalagens Plásticas e Meio Ambiente CETEA CENTRO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DE EMBALAGENS (CENTRO DE TECNOLOGIA DE EMBALAGEM) Av. Brasil, 2880 CEP Campinas/SP Brasil Tel Fax

2 APRESENTAÇÃO Este Relatório Parcial diz respeito às atividades desenvolvidas em janeiro a fevereiro de 2007 no trabalho Levantamento de Requisitos Regulatórios existentes na exportação de produtos plásticos transformados para contato com alimentos, que está sendo conduzido pelo Centro de Tecnologia de Embalagem CETEA do Instituto de Tecnologia de Alimentos ITAL, por solicitação do Instituto Nacional do Plástico INP como subsídio técnico ao Programa Export Plastic. Este Relatório Parcial apresenta o Resumo do Requisitos Regulatórios identificados para o seguinte mercados importador: Inglaterra. 1 INTRODUÇÃO E OBJETIVO Este trabalho tem como objetivos: a) Identificar requisitos regulatórios de mercados importadores relativos a produtos de plástico com potencial de exportação dentro do Programa Export Plastic do INP, com aplicação proposta para contato com alimentos e bebidas. b) Esclarecer os requisitos que exigem ensaios e certificações que devem ser realizados e documentados, considerando diferentes mercados importadores. c) Definir, dentre os requisitos mais relevantes, aqueles que podem ser objeto de projetos com potencial de desenvolvimento pelo CETEA/ITAL no âmbito do Programa de Apoio Tecnológico à Exportação PROGEX da FINEP. Este levantamento procura identificar requisitos relativos à Segurança Alimentar (listas positivas, limite de migração total, limites de migração específica, pureza, requisitos de corantes e pigmentos, restrições de uso e sistemas de gestão e de controle de processo, etc.) que são exigidos por mercados importadores para garantir a adequação do produto plástico para contato com alimentos e bebidas. Por solicitação do Programa Export Plastic, o levantamento será direcionado aos seguintes mercados importadores: Chile, Colômbia, Venezuela, Estados Unidos, México, África do Sul, Canadá e União Européia, com ênfase na Inglaterra, França, Alemanha e Espanha. Para cobrir todos estes países importadores, o levantamento foi dividido em 4 fases, sendo este relatório referente à quarta fase do estudo e apresenta a compilação de requisitos regulatórios identificados na Ingleterra. Os requisitos de conformidade em relação à adequação para contato com alimentos normalmente são de aplicação para todos os produtos plásticos com uso proposto para acondicionamento e/ou contato com alimentos e, portanto, podem ser utilizados na orientação de empresas fabricantes dos seguintes produtos selecionados pelo Programa Export Plastic: - Embalagens plásticas monocamada, - Embalagens plásticas coextrudadas ( 3 a 7 camadas ), - Filmes com estruturas laminadas ( PE/BOPP/PET/Alumínio ), - Filmes de PVC para contato com alimentos, - Filmes encolhíveis (shrink-film), - Filmes esticáveis (stretch), - Artigos descartáveis ( talheres, pratos e copos ), - Utilidades domésticas, - Sacos e sacolas, - Tampas, - Potes plásticos, - Baldes, - Bombonas. 2/11

3 2 REQUISITOS REGULATÓRIOS APLICÁVEIS A MATERIAIS PLÁSTICOS PARA CONTATO COM ALIMENTOS E BEBIDAS O conhecimento das exigências e dos requisitos regulatórios dos países importadores é o primeiro passo para conquistar novos mercados. O respeito às leis e regulamentos vigentes e a comprovação de conformidade aos requisitos estabelecidos são fundamentais para a garantia da continuidade do fornecimento para o mercado conquistado. De maneira geral, os requisitos de materiais/ utensílios/ embalagens plásticas para uso em contato com alimentos e bebidas são definidos pelos organismos encarregados de legislar sobre Segurança Alimentar, uma vez que há preocupação que tais materiais sejam fonte de contaminação microbiológica, sensorial e/ou química do alimento ou bebida. Assim, considera-se que o fabricante da embalagem / material / utensílio é um dos elos da cadeia produtiva de alimentos e como tal tem responsabilidade sobre o produto que fabrica e em relação à sua influência sobre o alimento acondicionado. Em muitos casos é exigido um importador ou um representante legal no País, o qual responde solidariamente pela responsabilidade do produto comercializado no país e, portanto, deve ser munido de documentação comprovando que o exportador e o produto exportado atendem aos requisitos estabelecidos. Alguns países ainda exigem que o material / utensílio / embalagem seja Registrado no Organismo Competente, por exemplo num órgão do Ministério da Saúde e, para tanto, é necessário que o importador / representante legal ou exportador apresente ao órgão competente toda a documentação que comprova a conformidade do produto aos requisitos estabelecidos. Essa autorização de comercialização e uso do produto é conhecida como Registro Sanitário. Outras vezes, o Registro Sanitário é requisitado apenas para o alimento / bebida que utiliza a embalagem / utensílio. Os requisitos estabelecidos variam conforme o mercado importador, sendo extremamente detalhados, como observa-se nos Estados Unidos, Canadá e União Européia, ou mais simples, com requisitos genéricos e/ou aceitando comprovações de atendimento à legislação de outros países (FDA, Diretivas da União Européia, Mercosul, etc.). De qualquer maneira, é sempre importante que o exportador esteja preparado para demonstrar o atendimento de sua empresa / produto às exigências sanitárias específicas ou genéricas. De maneira geral, os requisitos podem ser divididos em três categorias: Boas Práticas de Fabricação, Conformidade de Matérias-Primas e Insumos e Comprovação que o Potencial de Migração para alimentos e bebidas está abaixo de limites máximos estabelecidos. Estas categorias são comentadas brevemente a seguir. a) Boas Práticas de Fabricação englobam características de construção da planta industrial, cuidados de prevenção de contaminação química e/ou microbiológica e procedimentos operacionais que visam garantir a qualidade higiênico-sanitária, a rastreabilidade e a conformidade do material / utensílio / embalagem com a legislação. Exemplos de itens que devem ser observados são: Localização da planta industrial, que, por exemplo, não deve ser vizinha de sítios com alto potencial de contaminação (p. ex. indústrias químicas com emissão de poluentes tóxicos, aterros industriais, lixões, etc.). A planta deve ter edificações que evitem a entrada de insetos, roedores, pragas e outros contaminantes, deve permitir fluxo ordenado, sem que haja cruzamento ou estocagem conjunta de matérias-primas e insumos com produto acabado e muito menos deste com resíduos de processo. As instalações físicas (piso, parede, teto, portas e janelas) devem permitir higienização e estarem sempre limpas. Refeitórios, lavabos, vestiários e instalações sanitárias devem ser separados da área de produção. Os equipamentos industriais devem ser resistentes à corrosão e não podem transmitir substâncias tóxicas ou odores para o produto. 3/11

4 Matérias primas e produtos acabados devem ser armazenados sobre estrados separados das paredes e deve ser estabelecido um procedimento para isolar e destinar os resíduos gerados na planta industrial. A área de armazenamento do lixo deve ser separada da produção. Cuidados com higiene devem ser prioridade. Os equipamentos devem ser mantidos em condições higiênicosanitárias adequadas, os produtos saneantes devem ser aprovados para esse fim, devem ser identificados e guardados em lugares separados. As operações de limpeza devem ser freqüentes e registradas. O controle da saúde dos funcionários deve ser realizado de acordo com a legislação específica. Funcionários com lesões ou sintomas de enfermidades que possam comprometer a qualidade higiênico-sanitária devem ser afastados. Cuidados como higiene das mãos e uso de uniformes são requisitos básicos. Devem ser estabelecidos critérios para avaliação e seleção dos fornecedores de matérias-primas. O transporte de matérias-primas e de produto acabado deve ser em condições adequadas para evitar a contaminação microbiológica e/ou química. Lotes reprovados de matérias-primas ou de insumos devem ser separados e devolvidos ao fornecedor. O produto acabado deve ser adequadamente acondicionado e armazenado em lugar apropriado e seu transporte até a indústria de alimentos ou bebidas deve ser em veículos limpos, livre de contaminantes químicos ou de odores estranhos e com proteção contra todo tipo de contaminação. Todos os procedimentos devem ser registrados. Devem ser mantidos registros dos controles da produção, do transporte e distribuição do produto acabado para garantir a rastreabilidade do produto fabricado. Boas Práticas de Fabricação - BPF requerem a implantação de Procedimentos Operacionais, Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle APPCC (HACCP em inglês), capacitação de pessoal, bem como Registros e Documentação organizados sobre matérias-primas e insumos, produção, e distribuição do produto fabricado. No Anexo A são apresentados mais detalhes sobre a implantação de BPF na indústria de embalagem. Assim, independente do mercado importador alvo, como este requisito é muito freqüente e as exigências são crescentes, é bastante recomendável que o fabricante do produto de plástico tenha implantado em sua planta industrial um sistema de BPF, que trará benefícios para o controle do processo produtivo, para a qualidade do produto, bem como para a imagem da empresa. b) Conformidade de Matérias-Primas e Insumos A base das regulamentações sobre a segurança de materiais para contato com alimentos e bebidas é a restrição ao uso de substâncias tóxicas ou com potencial carcinogênico e/ou teratogênico na sua composição. Tais restrições normalmente são feitas através de Listas Positivas, ou seja, são publicadas na legislação listas das substâncias que podem ser empregadas na formulação do material para contato com alimentos, as quais são consideradas seguras para essa aplicação. São encontradas Listas Positivas de polímeros e/ou de monômeros para fabricação de polímeros e Listas Positivas de Aditivos (antioxidantes, estabilizantes, plastificantes, antiestáticos, lubrificantes, absorvedores de luz ultra-violeta, coadjuvantes de tecnologia, etc.). Em algumas legislações também existem Listas Positivas de pigmentos e corantes aprovados para colorir materiais plásticos. Muitas vezes, as Listas Positivas limitam a aplicação do componente (polímero ou aditivo) por meio de Restrição de Uso (p.ex. não permitindo para aplicações em contato com alimentos gordurosos ou aquosos, ou quando o contato material plástico/ alimento se dará a altas temperaturas enchimento a quente, pasteurização ou esterilização dentro da embalagem, etc.). Existem também Limites de Composição, quando há um limite máximo permitido da substância na composição da resina (p.ex. máximo de 0,5% de Bis estearato de etilenodiamina em PVC ou em PE). Há também restrições em relação à pureza (p.ex. limites de metais em pigmentos ou em ceras e parafinas), à especificação técnica do componente (p.ex. parâmetros de qualidade do óleo de soja epoxidado utilizado em PVC) ou quanto ao teor monômeros residuais, como observa-se para cloreto de vinila em PVC, estireno em PS, etc. 4/11

5 Outros componentes requerem controle do potencial de migração para alimentos ou bebidas, ou seja, há especificação de quanto é possível migrar do composto específico para diferentes classes de alimentos, parâmetro conhecido como Limite de Migração Específica LME, a exemplo de ácido tereftálico em PET, acetato de vinila em EVA, etc. Assim, é necessário que o exportador tenha estreita colaboração de seus fornecedores, que devem disponibilizar documentação completa comprovando o atendimento das matérias-primas e insumos aos requisitos estabelecidos, os quais variam um pouco conforme o mercado importador, conforme será detalhado no item 3 do relatório. Ao exportador cabe relacionar as matérias-primas e insumos empregadas em cada tipo / lote de produto, a fim de permitir rastreabilidade e comprovação da conformidade do(s) produto(s) e lote(s) comercializados. c) Comprovação quanto ao Potencial de Migração para alimentos e bebidas, pela medida da quantidade de todos os componentes que podem migrar para diferentes tipos de alimentos, divididos pelo seu poder de extração, em condições definidas de contato (tempo e temperatura) que simulam as condições reais de uso. Este ensaio, conhecido como Migração Total ou algumas vezes como Resíduo de Extração, deve ser aplicado ao produto acabado, ou seja, é responsabilidade do fabricante do material / utensílio / embalagem. Também é requerido que o produto não ofereça risco de contaminar sensorialmente o alimento acondicionado, ou seja, mesmo que o potencial de migração total esteja abaixo dos limites máximos estabelecidos, o material / utensílio / embalagem não pode conferir sabor e/ou odor estranhos ao alimento / bebida. A contaminação sensorial pode ocorrer pela migração de aditivos, de resíduos de polimerização (monômeros e oligômeros), de compostos de termodegradação, de resíduos de solventes de impressão ou de laminação, entre outros. Independente se há ou não requisito explícito na legislação do país importador, deve ser garantido pelo exportador que o material / utensílio / embalagem não oferece risco de contaminação sensorial do alimento ou bebida, uma vez que nem o importador nem o consumidor desejam consumir produtos com sabor e odor alterados pela migração de compostos estranhos cuja origem é o material plástico. Este requisito é garantido pela seleção adequada de matérias-primas e insumos e pelo controle de qualidade constante da produção. Para cada produto fabricado, o exportador deve manter documentação que comprove o atendimento a limites de Migração Total ou de Resíduo de Extração, em função do alimento ou bebida a que o produto se destina, sendo os limites e exigências variáveis de acordo com o mercado importador, conforme detalhado no item 3 do Relatório. 3 RESUMO DOS REQUISITOS DOS MERCADOS IMPORTADORES São apresentados a seguir os Resumos com os requisitos regulatórios identificados em relação à Inglaterra, os quais poderão ser utilizados pelo Programa Export Plastic na divulgação do tema às empresas com potencial de exportação. 5/11

6 País Importador: INGLATERRA ÓRGÃOS REGULADORES E NORMATIZADORES Órgão Regulador de Alimentos: Agência de Regulamentos de Alimentos (Food Standards Agency) Endereço eletrônico: Departamento de Meio Ambiente, Alimentos e Agricultura (Department of Environment, Food and Rural Affairs DEFRA) Endereço eletrônico: Órgão Regulador de Embalagens e Materiais para Contato com Alimentos: Agência de Regulamentos de Alimentos (Food Standards Agency) Endereço eletrônico: Obs: Agência de Regulamentos de Alimentos é um departamento do Governo Britânico, criado em 2000 por um Ato do Parlamento, que tem como objetivo a proteção da saúde e dos interesses do consumidor em relação aos alimentos. A Agência regulamenta os alimentos, a rotulagem e os materiais para contato com alimentos, que incluem os sistemas de acondicionamento de alimentos, embalagens e artigos / utensílios utilizados para conter e processar alimentos. Entidade de Normalização: Instituto Britânico de Normalização (British Standards Institution - BSI) Endereço Eletrônico: EXIGÊNCIAS Base da Legislação de Alimentos: Lei de Segurança Alimentar de 1990 (Food Safety Act 1990) A Inglaterra segue a legislação sobre materiais para contato com alimentos adotada pela União Européia -UE, como parte de um amplo programa de harmonização das legislações dos países membros da UE. As Diretivas são internalizadas na forma de Regulamentos publicados pela Agência de Regulamentos de Alimentos. Uma vez atualizada uma Diretiva Européia, esta é automaticamente aplicada na Inglaterra, mesmo que ainda não tenha sido publicada como um Regulamento. Há exigência de Documentação de Boas Práticas de Produção BPF? Será adotado o Regulamento (CE) n. 2023/2006 da Comissão das Comunidades Européias, de 22 de dezembro de 2006, sobre boas práticas de fabricação de materiais e objetos destinados a entrar em contato com alimentos. (Obs: o Regulamento n. 2023/2006 da Comissão das Comunidades Européias entrará em vigor em 1 o de agosto de 2008). Disponível em: Há legislação específica sobre materiais para contato com alimentos? A Inglaterra segue a legislação sobre materiais para contato com alimentos adotada pela União Européia -UE, visto que é um país membro da Comunidade. Os Regulamentos hoje vigentes relativos aos materiais para contato com alimentos são: 6/11

7 Regulamento n. 898/2005 Materiais e artigos em contato com alimentos (Statutory Instrument SI n.898/ The Materials and Articles in Contact with Foods). Regulamento n. 1401/2006 Materiais e artigos plásticos em contato com alimentos (Inglaterra) (Statutory Instrument 2006 No The Plastic Materials and Articles in Contact with Food (England) Regulations 2006). Regulamento n.2687 /2006 Materiais e artigos plásticos em contato com alimentos (Inglaterra) (N o.2) (Statutory Instrument 2006 No The Plastic Materials and Articles in Contact with Food (England) (N o.2) Regulations 2006). Obs: atualiza o Regulamento N.1401 incorporando atualizações publicadas na Diretiva 2005/79/EC. Detalhes em relação à internalização pela Inglaterra das Diretivas da União Européia sobre materiais para contato com alimentos estão disponíveis nos seguintes documentos: Guia sobre a Legislação sobre materiais e artigos para contato com alimentos (Food Contact Materials and Articles Legislation Guidance Notes) Guia do Regulamento 2006 sobre Materiais e Artigos Plásticos em contato com alimentos (Inglaterra) (N.2) (Plastic Materials and Articles in Contact with Food (England) (No. 2) Regulations 2006: Guidance notes) Há exigência de Documentação relativa à Formulação e Ensaios? É necessário demonstrar que a embalagem / utensílio plástico atende aos requisitos específicos definidos pela Legislação harmonizada da União Européia, que é adotada pela Inglaterra. Para tanto, o polímero e os aditivos utilizados na composição do produto devem constar das Listas Positivas publicadas, cumprindo com os limites estabelecidos (de composição e/ou de migração específica e as restrições de uso). Deve-se comprovar também que o produto acabado (embalagem ou utensílio) foi analisado e atende ao limite estabelecido para migração total para todos simulantes dos alimentos para os quais se pretende que o produto venha a entrar em contato. Segundo as diretrizes de rotulagem das diretivas Européias sobre materiais para contato com alimentos, quando comercializados, ainda antes do uso, estes devem ser identificados com a expressão for food contact (para contato com alimentos) ou com a indicação específica do uso pretendido, como por exemplo: drinking water bottle (embalagem para água), soup spon (colher de sopa), etc. Esta indicação também pode ser por meio do símbolo adotado pela EU para materiais para contato com alimentos (taça de vinho e garfo): 7/11

8 No caso de Registro Obrigatório qual a documentação exigida? Não há exigência de registro para embalagens. Segundo a Diretiva Européia os materiais e artigos plásticos fabricados / importados / devem ser acompanhados de Declaração de Conformidade escrita com os requisitos definidos na legislação vigente. Esta conformidade deve ser comprovada / demonstrada por meio de documentação que deve estar disponível para as autoridades, se requisitado. Regulamentações do Conselho Europeu O Reino Unido também faz parte do Conselho Europeu (Council of Europe), uma organização internacional, separada da Comunidade Européia, que trabalha dentro de um Acordo Parcial nas Áreas Social e de Saúde Pública (Partial Agreement in the Social and Public Health Field). No Conselho Europeu há uma Comissão de Especialistas sobre Materiais para Contato com Alimentos, que também elabora propostas de regulamentos sobre o tema. Apesar de não terem força de lei, estes regulamentos são adotados pelos países que assinam o Acordo. Atualmente, há 9 resoluções sobre materiais para contato com alimentos, sendo 5 delas têm relação com materiais plásticos: AP(89)1 Corantes (Colourants), AP(05)1 Tintas para embalagem (Packaging inks), AP(92)2 Auxiliares de polimerização de materiais e artigos plásticos (Aids to polymerization of plastic materials and articles), AP(2004)5 Silicones (Silicones), AP(2004)4 Borracha (Rubber ). Normas BRC/IoP O Consórcio Britânico do Varejo (British Retail Consortium BRC) é uma associação comercial que representa o comércio varejista do Reino Unido. Seus membros incluem grandes cadeias de supermercado, lojas de departamento e pequenos estabelecimentos. BRC está diretamente envolvido com assuntos que afetam o varejo e o consumidor, incluindo questões de segurança alimentar, legislação, comércio eletrônico, e meio ambiente. O Instituto de Embalagem (Institute of Packaging IoP) é uma entidade de classe profissional do setor de embalagem, cujo objetivo é promover a educação, formação e o desenvolvimento profissional de todos os elementos da cadeia produtiva de embalagem. O BRC e o IoP publicaram em parceria a norma para certificação de empresas fabricantes de embalagens para alimentos, conhecidas como BRC/IoP Global Standard Food Packaging and Other Packaging Materials, cujo objetivo é especificar requisitos de segurança, qualidade e operacionais para produtores de materiais para contato com alimentos que fornecem para os estabelecimentos varejistas do Reino Unido. O atendimento aos requisitos especificados pela indústria deve ser auditado e certificado por uma entidade de terceira parte, acreditada para atividades dessa natureza segundo a ISO/IEC Guia 65 e reconhecida pelo BRC. As normas aplicam-se ao fabricante da embalagem de alimentos, podendo também ser requisitas aos fabricantes dos materiais utilizados para a confecção das embalagens, bem como aos fabricantes de utensílios utilizados pelos estabelecimentos como pratos e copos descartáveis, filmes esticáveis, talheres, etc. Esta certificação é uma exigência dos estabelecimentos varejistas do Reino Unido, tanto para produtos fabricados no país como para os importados diretamente ou via distribuidores ou agentes de terceira parte. Para ser considerado conforme à norma, a empresa fornecedora deve demonstrar, entre outros quesitos: 8/11

9 a) a implementação de um sistema de gerenciamento de higiene satisfatório; b) o estabelecimento de um sistema de gestão qualidade e de controle de processo; c) especificação e controle das matérias primas utilizadas, de acordo com a legislação vigente; d) documentação que permita verificar e acompanhar a implementação desses sistemas de gestão; e) rastreabilidade dos insumos, condições de operação e destino da produção, etc. NORMAS TÉCNICAS Normas Técnicas Relativas a Materiais Plásticos para Contato com alimentos BS EN ISO 177: Plásticos. Determinação da migração de plastificantes (Plastics. Determination of migration of plasticizers) BS EN : Materiais e artigos em contato com alimentos. Plásticos. Guia para seleção das condições e métodos de ensaio para migração total. (Materials and articles in contact with foodstuffs. Plastics. Guide to the selection of conditions and test methods for overall migration) BS EN : Materiais e artigos em contato com alimentos. Plásticos. Métodos de ensaio para migração total para óleo de oliva por imersão total. (Materials and articles in contact with foodstuffs. Plastics. Test methods for overall migration into olive oil by total immersion) BS EN : Materiais e artigos em contato com alimentos. Plásticos. Métodos de ensaio para migração total para simulante de alimento aquoso por imersão total. (Materials and articles in contact with foodstuffs. Plastics. Test methods for overall migration into aqueous food simulants by total immersion) BS EN : Materiais e artigos em contato com alimentos. Plásticos. Métodos de ensaio de migração total para óleo de oliva por célula. (Materials and articles in contact with foodstuffs. Plastics. Test methods for overall migration into olive oil by cell) BS EN : Materiais e artigos em contato com alimentos. Plásticos. Métodos de ensaio de migração total para simulantes aquosos por célula. (Materials and articles BS EN : Materiais e artigos em contato com alimentos. Plásticos.. Métodos de ensaio para migração total para óleo de oliva usando um pouch. (Materials and articles in contact with foodstuffs. Plastics. Test methods for overall migration into olive oil using a pouch) BS EN : Materiais e artigos em contato com alimentos. Plásticos. Métodos de ensaio de migração total para simulantes de alimentos aquosos usando um pouch. (Materials and articles in contact with foodstuffs. Plastics. Test methods for overall migration into aqueous food simulants using a pouch) BS EN : Materiais e artigos em contato com alimentos. Plásticos.. Métodos de ensaio para migração total para óleo de oliva por enchimento do artigo. (Materials and articles in contact with foodstuffs. Plastics. Test methods for overall migration into olive oil by article filling) in contact with foodstuffs. Plastics. Test methods for overall migration into aqueous food simulants by cell) BS EN : Materiais e artigos em contato com alimentos. Plásticos. Métodos de ensaio de migração total para simulantes de alimentos aquosos por enchimento do artigo. (Materials and articles in contact with foodstuffs. Plastics. Test methods for overall migration into aqueous food simulants by article filling) BS EN : Materiais e artigos em contato com alimentos. Plásticos. Métodos de ensaio para migração total para óleo de oliva (método modificado empregado nos casos onde ocorre extração incompleta do óleo de oliva. (Materials and articles in contact with foodstuffs. Plastics. Test methods for overall migration into olive oil (modified method for use in cases where incomplete extraction of olive oil occurs) BS EN : Materiais e artigos em contato com alimentos. Plásticos. Métodos de ensaio de migração total para misturas de triglicerídeos sintéticos com carbono marcado. (Materials and articles in contact with foodstuffs. Plastics. Test methods for overall migration into mixtures of C-labelled synthetic triglycerides) BS EN : Materiais e artigos em contato com alimentos. Plásticos. Métodos de ensaio para migração total a baixas temperaturas. (Materials and articles in contact with foodstuffs. Plastics. Test methods for overall migration at low temperatures) BS EN : Materiais e artigos em contato com alimentos. Plásticos. Métodos de ensaio para migração total a altas temperaturas. (Materials and articles in contact with foodstuffs. Plastics. Test methods for overall migration at high temperatures) 9/11

10 BS EN : Materiais e artigos em contato com alimentos. Plasticos. Métodos de ensaio para testes substitutivos para migração total em plásticos para contato com produtos gordurosos usando iso-octano e etanol 95%. (Materials and articles in contact with foodstuffs. Plastics. Test methods for 'substitute tests' for overall migration from plastics intended to come into contact with fatty foodstuffs using test media iso-octane and 95% ethanol ) BS EN : Materiais e artigos em contato com alimentos. Plásticos. Métodos de ensaio alternativos para migração para simulante de alimento oleoso por extração rápida em iso-octano e/ou etanol 95%. (Materials and articles in contact with foodstuffs. Plastics. Alternative test methods to migration into fatty food simulants by rapid extraction into iso-octane and/or 95 % ethanol) BS EN 14481: Materiais e artigos em contato com alimentos. Plásticos.. Métodos de ensaio para determinação de contato gorduroso. (Materials and articles in contact with foodstuffs. Plastics. Test methods for the determination of fatty contact) BS EN :2004 Pigmentos e diluentes. Teste de corantes em PCV plastificado. Determinação da exudação de cor. (Pigments and extenders. Testing of colouring materials in plasticized polyvinyl chloride (PVC-P). Determination of bleeding of colouring materials) BS EN : Materiais e artigos em contato com alimentos. Substâncias plásticas sujeitas à limitação. Guia para métodos de ensaio para migração específica a partir de plásticos para alimentos e simulantes de alimentos e para determinação de substâncias em plásticos e seleção das condições d exposição aos simulantes de alimentos. (Materials and articles in contact with foodstuffs. Plastics substances subject to limitation. Guide to test methods for the specific migration of substances from plastics to foods and food simulants and the determination of substances in plastics and the selection of conditions of exposure to food simulants) BS EN : Materiais e artigos em contato com alimentos. Substâncias plásticas sujeitas à limitação. Determinação de ácido tereftálico em simulantes de alimentos. (Materials and articles in contact with foodstuffs. Plastics substances subject to limitation. Determination of terephthalic acid in food simulants) BS EN : Materiais e artigos em contato com alimentos. Substâncias plásticas sujeitas à limitação. Determinação de acrilonitrila em alimentos e em simulantes de alimentos. (Materials and articles in contact with foodstuffs. Plastics substances subject to limitation. Determination of acrylonitrile in food and food simulants) BS EN : Materiais e artigos em contato com alimentos. Substâncias plásticas sujeitas à limitação. Determinação de 1,3-butadieno em plásticos. (Materials and articles in contact with foodstuffs. Plastics substances subject to limitation. Determination of 1, 3-butadiene in plastics) BS EN : Materiais e artigos em contato com alimentos. Substâncias plásticas sujeitas à limitação. Determinação de cloreto de vinilideno em simulantes de alimentos. (Materials and articles in contact with foodstuffs. Plastics substances subject to limitation. Determination of vinylidene chloride in food simulants) BS EN : Materiais e artigos em contato com alimentos. Substâncias plásticas sujeitas à limitação. Determinação de cloreto de vinilideno em plásticos. (Materials and articles in contact with foodstuffs. Plastics substances subject to limitation. Determination of vinylidene chloride in plastics) BS EN : Materiais e artigos em contato com alimentos. Substâncias plásticas sujeitas à limitação. Determinação de monoetilenoglicol e dietilenoglicol em simulantes de alimentos. (Materials and articles in contact with foodstuffs. Plastics substances subject to limitation. Determination of monoethylene glycol and diethylene glycol in food simulants) BS EN : Materiais e artigos em contato com alimentos. Substâncias plásticas sujeitas à limitação. Determinação de isocianatos em plásticos. (Materials and articles in contact with foodstuffs. Plastics substances subject to limitation. Determination of isocyanates in plastics) DD CEN/TS : Materiais e artigos em contato com alimentos. Substâncias plásticas sujeitas à limitação. Determinação de cloreto de carbonila em plásticos. (Materials and articles in contact with foodstuffs. Plastics substances subject to limitation. Determination of carbonyl chloride in plastics) DD CEN/TS : Materiais e artigos em contato com alimentos. Substâncias plásticas sujeitas à limitação. Determinação de epicloridrina em plásticos. (Materials and articles in contact with foodstuffs. Plastics substances subject to limitation. Determination of epichlorohydrin in plastics) BS EN 14233: Materiais e artigos em contato com alimentos. Plásticos. Determinação da temperatura de materiais e artigos plásticos na região de interface plástico/alimento durante o aquecimento em microondas e em forno convencional visando a seleção da temperatura apropriada para os ensaios de migração. (Materials and articles in contact with foodstuffs. Plastics. Determination of temperature of plastics materials and articles at the plastics/food interface during microwave and conventional oven heating in order to select the appropriate temperature for migration testing) 10/11

11 BS EN 15284: Materiais e artigos em contato com alimentos. Métodos de ensaio para avaliar a resistência ao aquecimento em microondas de utensílios de cerâmica, vidro, vidro-cerâmico ou plástico. (Materials and articles in contact with food stuffs. Test method for the resistance to microwave heating of ceramic, glass, glass-ceramic or plastic cookware) Normas Técnicas Relativas a Embalagens Plásticas BS ISO 13302: Avaliação sensorial. Métodos de ensaio para avaliar alterações no aroma / sabor de alimentos devido à embalagem. (Sensory analysis. Methods for assessing modifications to the flavour of foodstuffs due to packaging) BS EN : Embalagem. Sacos. Vocabulário e tipos. Sacos feitos com filme termoplástico flexível. (Packaging. Sacks. Vocabulary and types. Sacks made from thermoplastic flexible film) BS EN ISO : Embalagem. Tolerâncias dimensionais para sacos de uso geral. Sacos feitos com filme termoplástico flexível. (Packaging. Dimensional tolerances for general purpose sacks. Sacks made from thermoplastic flexible film) BS EN ISO : Embalagem. Método para especificação de sacos. Sacos feitos com filme termoplástico flexível. (Packaging. Method of specification for sacks. Sacks made from thermoplastic flexible film) BS EN 13974: Embalagens rígidas de plástico. Especificação de tolerâncias para dimensões, peso e volume. (Rigid plastics containers. Specification of tolerance for dimensions, weight and volume) BS EN 13590:2003 Embalagem. Sacolas flexíveis para o transporte de produtos do varejo em geral. Características gerais e métodos de ensaio para determinação de volume e da capacidade de carga. (Packaging. Flexible carrier bags for the transport of various retail goods. General characteristics and test methods for the determination of volume and carrying capacity) BS ISO 17557:2003 Plásticos. Filme e Chapa. Filmes cast de polipropileno (PP). (Plastics. Film and sheeting. Cast polypropylene (PP) films) BS ISO 17555:2003 Plásticos. Filme e Chapa. Filmes de polipropileno biorientado - BOPP. (Plastics. Film and sheeting. Biaxially oriented polypropylene (PP) films) BS EN 14867:2005 Embalagem. Sacos plásticos para freezer. Especificações e métodos de ensaio. (Packaging. Plastic freezer bags. Specifications and test methods) BS EN 13045:2000 Embalagem. Bisnagas flexíveis. Dimensões e tolerâncias. (Packaging. Flexible cylindrical plastic tubes. Dimensions and tolerances) BS :1994 Glossário de termos sobre embalagem. Embalagens plásticas e flexíveis (exceto papel). (Glossary of packaging terms. Plastics and flexible packaging (excluding paper)) 11/11

12 ANEXO A IMPLANTAÇÃO DE BOAS PRÁTICAS DE PRODUÇÃO BPF Boas Práticas de Fabricação (BPF) é um conjunto de procedimentos, princípios e regras, que abrangem desde as matérias-primas até o produto final, como forma de garantir a segurança e a integridade do consumidor. A Portaria n da ANVISA (BRASIL, 1993) define BPF como normas de procedimentos para atingir um determinado padrão de identidade e qualidade de um produto ou de um serviço na área de alimentos, cuja eficácia e efetividade devem ser avaliadas através da inspeção e/ou investigação. A indústria de embalagem como fornecedora da indústria de alimentos e bebidas faz parte da cadeia produtiva de alimentos e deve implantar um sistema de BPF para garantir a segurança de sua aplicação e não oferecer risco de contaminação do produto acondicionado. A implantação das Boas Práticas de Fabricação inclui a Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) que é um diagnóstico do sistema. Permite levantar os perigos (contaminações biológicas, químicas e físicas) significativos que podem ocorrer na cadeia de produção e controlá-los, nos Pontos Críticos de Controle (PCC), durante a produção, de modo a impedir sua ocorrência, garantindo assim a qualidade do produto final. O primeiro passo para a implantação de um programa de BPF é o comprometimento da alta direção da empresa, através da assinatura de uma carta de compromisso. É importante esclarecer que, para que o programa funcione, todos dentro da empresa devem conhecer e seguir o programa, isto inclui também o pessoal da administração, de recursos humanos e da diretoria. A implantação do programa compreende três etapas: 1. Diagnóstico da empresa: verificação do nível de conformidade atual, normalmente realizado com um check-list. 2. Implantação: são realizadas mudanças estruturais, a equipe é treinada e a documentação é preparada. 3. Supervisão: gerenciamento e manutenção do sistema, com registros sempre atualizados. Um programa de BPF aborda os seguintes tópicos: A) Programas de treinamento quanto às regras gerais de higiene pessoal de colaboradores e visitantes, incluindo exames médicos, orientações de como realizar uma higienização apropriada (p. ex. como se deve lavar as mãos para que estas fiquem devidamente limpas) e também questões comportamentais (p. ex. usar uniformes, não fumar, não usar anéis e relógios, etc.). B) Projetos e instalações: o layout de fábrica deve prever um fluxo de produção ordenado, sem cruzamentos e de modo a facilitar as operações de manutenção e limpeza, distribuição e suprimento de água, ventilação e qualidade do ar e iluminação. Além disso, os refeitórios, vestiários e instalações sanitárias devem estar separados sem acesso direto aos locais de produção. C) Requisitos do processo de fabricação, que incluem desde a aquisição de matéria-prima de fornecedores qualificados e que estejam de acordo com a legislação, o controle do recebimento, a estocagem desta matéria-prima em local arejado, seco e protegido de contaminantes, sempre bem identificados, até a elaboração de Procedimentos Operacionais Padrão - POP para o processamento e aplicação de medidas de prevenção à contaminação cruzada, utilização de equipamentos resistentes à corrosão e que não transmitam substâncias tóxicas ou odores e que sejam mantidos em adequado estado de conservação e limpeza. D) Medidas de limpeza das instalações e equipamentos, que devem ser mantidos em condições higiênicosanitárias apropriadas. As operações de higienização devem ter procedimento e freqüência estabelecidos, utilizar produtos saneantes aprovados e ser realizadas por funcionários comprovadamente capacitados para minimizar o risco de contaminação do material / utensílio / embalagem. A156-6/06 Levantamento de Requisitos Regulatórios existentes na exportação de produtos plásticos ANEXO A 1/2

13 E) Controle integrado de pragas, para garantir que as instalações e os equipamentos sejam livres de vetores e pragas urbanas. Deve ser estabelecido um conjunto de ações de controle eficazes e contínuas, com o objetivo de impedir a atração, o acesso, o abrigo e/ou proliferação de insetos e roedores. F) Controle de qualidade, gerenciado e supervisionado por uma pessoa capacitada em BPF. Deve ser disponível e implantado um Manual de Boas Práticas de Fabricação e os registros e toda a documentação do sistema devem ser organizados. O Manual de Boas Práticas de Fabricação pode contemplar, nele ou em um documento separado, os Procedimentos Operacionais POPs, que são instruções do tipo passo a passo para a realização de operações rotineiras ou específicas do processo de produção, do armazenamento, de transporte e como, por exemplo: Gerenciamento de resíduos; Controle integrado de vetores e pragas urbanas; Controle de qualidade das matérias-primas, aditivos e adjuvantes de tecnologia; Controle de qualidade do produto final; Rastreabilidade do produto final. A elaboração de um POP deve contemplar itens como: descrição detalhada da operação a ser realizada, freqüência das operações, nomes dos responsáveis e envolvidos na operação, critérios de avaliação referentes ao controle de qualidade da matéria-prima, produto acabado, seleção de fornecedores etc. e também deve prever procedimentos para ações corretivas quando forem necessárias. Os funcionários devem ser comprovadamente capacitados para a execução dos Procedimentos Operacionais e estes devem estar acessíveis aos responsáveis pela execução das operações e às autoridades sanitárias. Todos os procedimentos e medidas a serem adotadas na implantação de um programa de Boas Práticas de Fabricação têm como finalidade evitar a contaminação do produto garantindo a segurança e a integridade do consumidor, através da eliminação de perigos por antecipação e prevenção em lugar de inspeção de produtos acabados, reduzindo desse modo perdas e ações corretivas. Em 05 de junho de 2006 foi publicada a norma NBR ISO Sistema de Gestão da Segurança de Alimentos Requisitos aplicável a qualquer organização na cadeia produtiva de alimentos, inclusive o setor de embalagens. Assim, é esperado que as indústrias de alimentos que buscarem a certificação de sua produção por essa norma exigirão maior qualificação de seus fornecedores em relação às boas práticas de Fabricação. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR ISO 22000: sistema de gestão da segurança de alimentos requisitos para qualquer organização na cadeia produtiva de alimentos. Rio de Janeiro, BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n. 1428/MS, de 26 de novembro de Aprova diretrizes para o estabelecimento de boas práticas de fabricação e de prestação de serviços na área de alimentos. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 2 dez BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária ANVISA. Resolução n. 23, de 15 de março de Dispõe sobre os procedimentos básicos de registro e dispensa da obrigatoriedade de registro de produtos pertinentes à área de alimentos. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 16 mar. 2000, seção 1, n. 52. PADULA, M. ITO, D. Embalagem e segurança dos alimentos. Informativo CETEA, Campinas: CETEA/ITAL, vol.18, n.2, SOUZA, A. R. et al. Boas práticas de fabricação BPF. São Paulo: SENAI, p. A156-6/06 Levantamento de Requisitos Regulatórios existentes na exportação de produtos plásticos ANEXO A 1/2

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