DIREITO ADMINISTRATIVO Responsabilidade Civil do Estado. Prof. Luís Gustavo. Fanpage: Luís Gustavo Bezerra de Menezes

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1 DIREITO ADMINISTRATIVO Responsabilidade Civil do Estado Prof. Luís Gustavo Fanpage: Luís Gustavo Bezerra de Menezes

2 RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO (CF, art. 37) 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. Prof. Luís Gustavo Bezerra de Menezes 2

3 RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO CF, art. 37, 6º Responsabilidade da Administração Pública (Estado) Responsabilidade do Agente Público (Servidor) OBJETIVA AÇÃO REGRESSIVA SUBJETIVA Independe da comprovação de dolo ou culpa Depende da comprovação de dolo ou culpa Prof. Luís Gustavo Bezerra de Menezes 3

4 EVOLUÇÃO HISTÓRICA Irresponsabilidade do Estado Responsabilidade Subjetiva do Estado Responsabilidade Objetiva do Estado (Adotada atualmente na CF) Teoria do Risco Administrativo ( Risco Integral) Prof. Luís Gustavo Bezerra de Menezes 4

5 EVOLUÇÃO HISTÓRICA TEORIA DO RISCO ADMINISTRATIVO TEORIA DO RISCO INTEGRAL Admite fatores de redução ou exclusão da responsabilidade do Estado Não admite fatores de redução ou exclusão da responsabilidade do Estado Prof. Luís Gustavo Bezerra de Menezes 5

6 EVOLUÇÃO HISTÓRICA Responsabilidade Objetiva do Estado (Adotada atualmente na CF) Teoria do Risco Administrativo Dano / Prejuízo Nexo Causal (Causa e Efeito) Prof. Luís Gustavo Bezerra de Menezes 6

7 STF É certo, no entanto, que o princípio da responsabilidade objetiva não se reveste de caráter absoluto, eis que admite o abrandamento e, até mesmo, a exclusão da própria responsabilidade civil do Estado, nas hipóteses excepcionais configuradoras de situações liberatórias como caso fortuito e força maior ou evidenciadoras de ocorrência de culpa atribuível à própria vítima A reparação do dano causado pela administração a terceiros obtém-se amigavelmente, pela via administrativa ou por meio da ação judicial. O direito de regresso só ocorre quando a Administração comprova que já foi condenada a indenizar a vítima; Prof. Luís Gustavo Bezerra de Menezes 7

8 EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 1(CESPE/TRT10/Analista Judiciário/2012) A responsabilidade civil do Estado é objetiva, sendo obrigatória configuração da culpa para a eclosão do evento danoso. 2(CESPE/TJRR/Tecnico Judiciario/2012) A responsabilidade civil da pessoa jurídica de direito público em face de particular que tenha sofrido algum dano pode ser reduzida, ou mesmo excluída, havendo culpa concorrente da vítima ou tendo sido ela a única culpada pelo dano. Prof. Luís Gustavo Bezerra de Menezes 8

9 EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 3(CESPE/TRT10/Analista Judiciário/2012) A teoria do risco integral obriga o Estado a reparar todo e qualquer dano, independentemente de a vítima ter concorrido para o seu aperfeiçoamento. 4(CESPE/TREMS/Tecnico Judiciario/2012) À semelhança do que ocorre no direto civil, o direito administrativo admite a culpa concorrente da vítima, considerando-a causa atenuante da responsabilidade civil do Estado. 5(CESPE/TREMS/Tecnico Judiciario/2012) O ordenamento jurídico brasileiro adota a teoria da irresponsabilidade do Estado. Prof. Luís Gustavo Bezerra de Menezes 9

10 EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 6(CESPE/ANATEL/2008) A responsabilidade civil do Estado poderá ser afastada se comprovada a culpa exclusiva da vítima, ou mitigada a reparação na hipótese de concorrência de culpa. 7(CESPE/CAPES/2012) A responsabilidade objetiva do Estado fundamenta-se na teoria do risco administrativo. 1 F 2 V 3 V 4 V 5 F 6 V 7 V Prof. Luís Gustavo Bezerra de Menezes 10

11 RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO (CF, art. 37) 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. Prof. Luís Gustavo Bezerra de Menezes 11

12 ABRANGÊNCIA PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO U/E/DF/M Autarquias Agências Reguladoras Fundações Autárquicas PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO PRESTADORA DE SERVIÇO PÚBLICO Fundações Governamentais Empresas Públicas Sociedades de Economia Mista Concessionárias Permissionárias Autorizatárias Prof. Luís Gustavo Bezerra de Menezes 12

13 OBSERVAÇÕES NOTÁVEIS A regra do art. 37, 6º. abrange, apenas, danos causados por ação de seus agentes, sendo por atividade lícita ou ilícita; EP e SEM exploradoras de atividade econômica respondem de forma subjetiva (não é objetiva!) pelo dano causado por seus agentes; A responsabilidade objetiva abrange pessoa jurídica não integrante da estrutura da Administração Pública; Prof. Luís Gustavo Bezerra de Menezes 13

14 OBSERVAÇÕES NOTÁVEIS STF a responsabilidade civil objetiva das prestadoras de serviço público abrange os danos causados a terceiros usuários e não-usuários do serviço público; Para caracterizar a responsabilidade civil do Estado é essencial que o agente causador do dano esteja atuando na qualidade de agente público; Prof. Luís Gustavo Bezerra de Menezes 14

15 OBSERVAÇÕES NOTÁVEIS CF, art. 21, XXIII - d) a responsabilidade civil por danos nucleares independe da existência de culpa (Responsabilidade Objetiva). Prof. Luís Gustavo Bezerra de Menezes 15

16 EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 1(CESPE/Procurador de Fortaleza/2017) De acordo com o entendimento do STF, empresa concessionária de serviço público de transporte responde objetivamente pelos danos causados à família de vítima de atropelamento provocado por motorista de ônibus da empresa. 2(CESPE/PGE-AM/Procurador/2016) A teoria da responsabilidade civil objetiva aplica-se a atos ilícitos praticados por agentes de autarquias estaduais. 3(CESPE/FUNPRESP/Analista/2016) As fundações públicas de direito público devem responder objetivamente pelos danos que seus agentes causem a terceiros. Sendo condenadas a indenizar pelo prejuízo que seu agente culposamente tenha cometido, assegura-se a elas o direito de propor ação regressiva contra o agente causador do dano. Prof. Luís Gustavo Bezerra de Menezes 16

17 EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 4(CESPE/TCE-PR/Analista de Controle/2016) Diferentemente das pessoas jurídicas de direito público, as quais respondem objetivamente pelos danos que seus agentes causarem a terceiros, é subjetiva a responsabilidade das pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público, em se tratando de danos causados a terceiros não usuários do serviço. 5(CESPE/TCE-SC/Auditor/2016) A concessionária de serviço público responde objetivamente pelos prejuízos causados aos usuários ou terceiros e subjetivamente pelos prejuízos causados ao poder concedente. 6(CESPE/TRE-PI/Técnico Judiciário/2016) Se determinado agente de uma sociedade de economia mista estadual, concessionária do serviço de energia elétrica, causar, durante a prestação de um serviço, dano à residência de um particular, a concessionária de serviço público poderá responder pelo dano causado ao particular, independentemente da comprovação de culpa ou dolo do agente. Prof. Luís Gustavo Bezerra de Menezes 17

18 EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 7(CESPE/TRE-PI/Técnico Judiciário/2016) A responsabilidade objetiva de empresa concessionária de serviço público alcança usuários e não usuários do serviço público. 8(CESPE/DPU/2016) Situação hipotética: Considere que uma pessoa jurídica de direito público tenha sido responsabilizada pelo dano causado a terceiros por um dos seus servidores públicos. Assertiva: Nessa situação, o direito de regresso poderá ser exercido contra esse servidor ainda que não seja comprovada a ocorrência de dolo ou culpa. Prof. Luís Gustavo Bezerra de Menezes 18

19 EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 1 V 2 V 3 V 4 F 5 F 6 V 7 V 8 F Prof. Luís Gustavo Bezerra de Menezes 19

20 RESPONSABILIDADE SUBJETIVA DO ESTADO TEORIA DA CULPA ADMINISTRATIVA OU CULPA ANÔNIMA OU FAUTE DE SERVICE STF tratando-se de ato omissivo do poder público, a responsabilidade civil por tal ato é subjetiva, pelo que exige dolo ou culpa, numa de suas três vertentes, negligência, imperícia ou imprudência, não sendo, entretanto necessário individualizá-la, dado que pode ser atribuída ao serviço público, de forma genérica, a faute de service dos franceses. Prof. Luís Gustavo Bezerra de Menezes 20

21 RESPONSABILIDADE SUBJETIVA DO ESTADO TEORIA DA CULPA ADMINISTRATIVA OU CULPA ANÔNIMA OU FAUTE DE SERVICE Omissão do Estado Falta do serviço (Culpa especial) Falha do serviço Atraso do serviço Não Prestação do serviço Prof. Luís Gustavo Bezerra de Menezes 21

22 STF quando o Estado estiver na custódia de coisas ou pessoas (garante), haverá responsabilidade objetiva deste, ainda que haja conduta omissiva de seus agentes; (Teoria do Risco Administrativo) STF Em caso de inobservância de seu dever específico de proteção previsto no art. 5º, XLIX, da CF/88, o Estado é responsável pela morte de detento. STF A Administração Pública está obrigada ao pagamento de pensão e indenização por danos morais no caso de morte de detento ocorrido dentro de estabelecimento prisional mantido pelo Estado. Nessas hipóteses, não é necessário perquirir eventual culpa da Administração Pública. Na verdade, a responsabilidade civil estatal pela integralidade dos presidiários é objetiva. Prof. Luís Gustavo Bezerra de Menezes 22

23 STF Considerando que é dever do Estado, imposto pelo sistema normativo, manter em seus presídios os padrões mínimos de humanidade previstos no ordenamento jurídico, é de sua responsabilidade, nos termos do art. 37, 6º, da CF, a obrigação de ressarcir os danos, inclusive morais, comprovadamente causados aos detentos em decorrência da falta ou insuficiência das condições legais de encarceramento. Prof. Luís Gustavo Bezerra de Menezes 23

24 AÇÃO DE REPARAÇÃO DO DANO E AÇÃO REGRESSIVA A posição mais recente do STF é que a ação de reparação do dano deve ser contra a Administração, não podendo ser intentada diretamente contra o agente público ou através de litisconsórcio passivo entre este e o Estado; É inaplicável a denunciação da lide pela Adminstração a seus agentes públicos; O direito de regresso só ocorre quando a Administração comprova que já foi condenada a indenizar a vítima; Prof. Luís Gustavo Bezerra de Menezes 24

25 EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO (CESPE/TRT10/Analista Judiciário/2012) Todos os anos, na estação chuvosa, a região metropolitana de determinado município é acometida por inundações, o que causa graves prejuízos a seus moradores. Estudos no local demonstraram que os fatores preponderantes causadores das enchentes são o sistema deficiente de captação de águas pluviais e o acúmulo de lixo nas vias públicas. Considerando essa situação hipotética, julgue os itens subsequentes. Prof. Luís Gustavo Bezerra de Menezes 25

26 EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO Caso algum cidadão pretenda ser ressarcido de prejuízos sofridos, poderá propor ação contra o Estado ou, se preferir, diretamente contra o agente público responsável, visto que a responsabilidade civil na situação hipotética em apreço é solidária. De acordo com a jurisprudência e a doutrina dominante, na hipótese em pauta, casa haja danos a algum cidadão e reste provada conduta omissiva por parte do Estado, a responsabilidade deste será subjetiva. Prof. Luís Gustavo Bezerra de Menezes 26

27 EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 1(CESPE/TRT10/Analista Judiciário/2012) A reparação do dano à pessoa lesada por ato emanado de agente público no exercício de suas funções pode ser consumada tanto na via administrativa, por acordo entre a pessoa jurídica civilmente responsável e o lesado, como por ação judicial de indenização. 2(CESPE/TREMS/Tecnico Judiciario/2012) O Estado será responsável pelos danos que seus agentes causarem, sendo incabível a ação regressiva mesmo no caso de dolo e culpa do agente. Prof. Luís Gustavo Bezerra de Menezes 27

28 EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 3(CESPE/TCU/AFCE/2009) Se esse ilícito causar dano a terceiros, a União responderá objetivamente, mas só poderá agir regressivamente contra o servidor se ficar comprovado que ele agiu dolosamente. 4(CESPE/DPU/2016) Situação hipotética: Considere que uma pessoa jurídica de direito público tenha sido responsabilizada pelo dano causado a terceiros por um dos seus servidores públicos. Assertiva: Nessa situação, o direito de regresso poderá ser exercido contra esse servidor ainda que não seja comprovada a ocorrência de dolo ou culpa. Prof. Luís Gustavo Bezerra de Menezes 28

29 EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 5(CESPE/TRT-8/Técnico Judiciário/2016) A respeito da responsabilidade civil do Estado, assinale a opção correta. a) A responsabilidade civil objetiva das concessionárias e permissionárias de serviços públicos abrange somente as relações jurídicas entre elas e os usuários dos serviços públicos. b) A responsabilidade civil objetiva aplica-se a todas as pessoas jurídicas de direito público. c) O princípio da pessoalidade é o que orienta a responsabilidade civil do Estado. d) As pessoas jurídicas de direito público não se responsabilizam pelos danos causados por seus agentes. e) A responsabilidade da administração pública será sempre objetiva. Prof. Luís Gustavo Bezerra de Menezes 29

30 EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 1 V 2 F 3 F 4 F 5 B Prof. Luís Gustavo Bezerra de Menezes 30

31 DIREITO ADMINISTRATIVO Professor Luís Gustavo

32 1) Conceito: Segundo Hely Lopes Meirelles serviço público é todo aquele prestado pela Administração ou por seus delegados, sob normas e controles estatais, para satisfazer necessidades essenciais ou secundárias da coletividade, ou simples conveniência do Estado. Para Maria Sylvia Di Pietro, é toda atividade material que a lei atribui ao Estado para que a exerça diretamente ou por meio de seus delegados, com o objetivo de satisfazer concretamente às necessidades coletivas, sob regime jurídico total ou parcialmente público.

33 2) Competência: Art Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos. Parágrafo único. A lei disporá sobre: I - o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as condições de caducidade, fiscalização e rescisão da concessão ou permissão; II - os direitos dos usuários; III - política tarifária; IV - a obrigação de manter serviço adequado.

34 2) Competência: Competência da União art. 21 (privativos) e art. 23 (comuns) Competência dos Estados art. 23 (comuns) e art. 25, 1º e 2º Competência do Município art. 23 (comuns) e art. 30 CF, art. 25: 1º São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição. 2º Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação.

35 3) Formas e Meios de Prestação dos Serviços Públicos: FORMAS: Centralizado x Descentralizado Concentrado x Desconcentrado MEIOS: Direta x Indireta

36 4) Princípios ou Requisitos do Serviço Público Adequado: Art. 6 o Toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de serviço adequado ao pleno atendimento dos usuários, conforme estabelecido nesta Lei, nas normas pertinentes e no respectivo contrato. 1 o Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas.

37 2 o A atualidade compreende a modernidade das técnicas, do equipamento e das instalações e a sua conservação, bem como a melhoria e expansão do serviço. 3 o Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em situação de emergência ou após prévio aviso, quando: I - motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações; e, II - por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade.

38 Obs: As tarifas poderão ser diferenciadas em função das características técnicas e dos custos específicos provenientes do atendimento aos distintos segmentos do usuário (art. 23)

39 5) Classificação: a) Quanto ao destinatário do serviço: Serviços Gerais ou uti universi - são aqueles que a Administração presta sem ter usuários determinados, para atender à coletividade no seu todo. Daí por que, normalmente, devem ser mantidos por imposto (tributo geral) ou contribuições especiais. Serviços Individuais ou uti singuli - são os que têm usuários determinados e utilização particular e mensurável para cada destinatário. São sempre serviços de utilização individual e mensurável. Devem ser remunerados por taxa ou tarifa.

40 FORMAS DE DELEGAÇÃO CONCESSÃO PERMISSÃO Precedida ou não de obra pública PF ou PJ PJ ou Consórcio de Empresas Contrato de Adesão Contrato Administrativo Licitação Prévia (Modalidade Concorrência) Licitação Prévia (Modalidade não-fixada) Precariedade e Revogabilidade Unilateral

41 Autorização de Serviço Público Não regulamentada pela Lei 8.987/95 PF ou PJ Ato Administrativo Discricionário e Precário Sem Licitação Prévia

42 Observações Notáveis: 1) Pessoa Jurídica de direito privado, prestadora de serviço público, possui responsabilidade civil objetiva em relação a terceiros usuários e não usuários do serviço (STF) 2) Não obstante a CF estabelecer que as empresas estatais sujeitam-se às mesmas regras das demais empresas privadas, o STF decidiu que às prestadoras de serviços públicos aplicam-se a imunidade tributária e a impenhorabilidade dos bens. 3) A Lei 9.074/95 previu o leilão como modalidade licitatória para as concessões de serviços públicos.

43 6) Licitação Prévia: Critérios de Julgamento Art. 15 Possibilidade de Inversão das fases de habilitação e julgamento Art. 18-A Art. 26. É admitida a subconcessão, nos termos previstos no contrato de concessão, desde que expressamente autorizada pelo poder concedente. 1 o A outorga de subconcessão será sempre precedida de concorrência. 2 o O subconcessionário se sub-rogará todos os direitos e obrigações da subconcedente dentro dos limites da subconcessão.

44 7) Intervenção na Concessão: Art. 32. O poder concedente poderá intervir na concessão, com o fim de assegurar a adequação na prestação do serviço, bem como o fiel cumprimento das normas contratuais, regulamentares e legais pertinentes. Parágrafo único. A intervenção far-se-á por decreto do poder concedente, que conterá a designação do interventor, o prazo da intervenção e os objetivos e limites da medida.

45 7) Intervenção na Concessão: Art. 33. Declarada a intervenção, o poder concedente deverá, no prazo de trinta dias, instaurar procedimento administrativo para comprovar as causas determinantes da medida e apurar responsabilidades, assegurado o direito de ampla defesa. 1 o Se ficar comprovado que a intervenção não observou os pressupostos legais e regulamentares será declarada sua nulidade, devendo o serviço ser imediatamente devolvido à concessionária, sem prejuízo de seu direito à indenização.

46 7) Intervenção na Concessão: 2 o O procedimento administrativo a que se refere o caput deste artigo deverá ser concluído no prazo de até cento e oitenta dias, sob pena de considerar-se inválida a intervenção. Art. 34. Cessada a intervenção, se não for extinta a concessão, a administração do serviço será devolvida à concessionária, precedida de prestação de contas pelo interventor, que responderá pelos atos praticados durante a sua gestão.

47 8) Formas de Extinção da Concessão: Art. 35. Extingue-se a concessão por: I - advento do termo contratual; II - encampação; III - caducidade; IV - rescisão; V - anulação; e VI - falência ou extinção da empresa concessionária e falecimento ou incapacidade do titular, no caso de empresa individual.

48 8) Formas de Extinção da Concessão: Reversão: Extinta a concessão, retornam ao poder concedente todos os bens reversíveis, direitos e privilégios transferidos ao concessionário, conforme previsto no edital e estabelecido no contrato A reversão ocorre em todas as formas de extinção do contrato de concessão e corresponde à atribuição, ao poder concedente, de todos os bens da concessionária indisponesáveis à execução do serviço. Consiste na transferência, em virtude de extinção contratual, dos bens do concessionário para o patrimônio do poder concedente.

49 1(CESPE/DPU/2016) A classificação de determinado serviço público como singular pressupõe a individualização de seus destinatários, propiciando a medição da utilização individual direta do serviço público prestado. 2(CESPE/DPU/2016) A efetiva prestação de um serviço público e a obrigatoriedade de procedimento licitatório prévio são características comuns ao regime de concessão e ao de permissão de serviços públicos. 3(CESPE/DPU/2016) Os serviços públicos gerais são indivisíveis, sendo prestados a toda a coletividade, sem destinatários determinados ou individualizados. 4(CESPE/TJRR/Analista Processual/2012) Na permissão de serviço público, o poder público transfere a outrem, pessoa física ou jurídica, a execução de serviço público, para que o exerça em seu próprio nome e por sua conta e risco, mediante tarifa paga pelo usuário.

50 5(CESPE/TRF-2ª./Juiz Substituto/2011) A reversão não é cabível na hipótese de extinção do contrato de concessão decorrente do advento do termo contratual. 6(CESPE/TRT10/Analista Judiciário/2012) A concessão de serviço público a particulares é classificada como descentralização administrativa por delegação ou por colaboração. 7(CESPE/Câmara dos Deputados/Assessor/2014) A competência administrativa dos estados federados é residual, competindo-lhes prestar os serviços públicos que não lhes sejam expressamente vedados pela Constituição da República. 8(CESPE/TREPI/Analista Judiciário/2016) O princípio da continuidade do serviço público não impede a suspensão do fornecimento de energia elétrica, ainda que se trate de iluminação pública.

51 9(CESPE/CEF/Engenheiro/2014) A autorização de serviço público consiste em ato unilateral, discricionário e precário, por meio do qual se delega um serviço público a um autorizatário, que o explorará, predominantemente, em benefício próprio. 10(CESPE/CEF/Engenheiro/2014) Suponha que a administração pública direta, após regular licitação, tenha transferido temporariamente a execução de determinado serviço público a empresa privada. Nessa situação, está caracterizado o fenômeno da prestação de serviço público por outorga.

52 1) Regulamentação: Lei /04 (Lei de Normas Gerais) 2) Conceito: Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa. (art. 2º) a) Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei n o 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado. b) Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens.

53 Obs: As concessões patrocinadas em que mais de 70% (setenta por cento) da remuneração do parceiro privado for paga pela Administração Pública dependerão de autorização legislativa específica. Obs: Nas concessões administrativas não há remuneração através de tarifas cobradas dos usuários. Para a professora Maria Sylvia Di Pietro, ao utilizar a expressão usuária indireta, temos os administrados como usuários diretos. Obs: Nos contratos de PPP, necessariamente haverá contraprestação do parceiro público ao parceiro privado.

54 3) Exigência de Licitação Prévia: Modalidade licitatória: concorrência Possibilidade de lances em viva voz, oferecidos na ordem inversa de classificação das propostas escritas, sendo vedado ao edital limitar a quantidade de lances. Pode haver restrição no edital de apresentação de lances em viva voz aos licitantes cuja proposta escrita for no máximo 20% maior que o valor da melhor proposta. O edital poderá prever a inversão das fases de habilitação e julgamento.

55 4) Vedações (art. 2º, 4º): É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada: I cujo valor do contrato seja inferior a R$ ,00 (vinte milhões de reais); II cujo período de prestação do serviço seja inferior a 5 (cinco) anos (prazo máximo de 35 anos art. 5º, I) III que tenha como objeto único o fornecimento de mão-de-obra, o fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública.

56 Parabéns! Você está no caminho certo! Quando o treino é difícil, o jogo é fácil!!!! Sucesso!

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