XVII CONGRESSO NACIONAL DE ENGENHARIA MECÂNICA E INDUSTRIAL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "XVII CONGRESSO NACIONAL DE ENGENHARIA MECÂNICA E INDUSTRIAL"

Transcrição

1 XVII CONGRESSO NACIONAL DE ENGENHARIA MECÂNICA E INDUSTRIAL ESTUDO DA PENETRAÇÃO ESFÉRICA ATRAVÉS DA SIMULAÇÃO POR ELEMENTOS FINITOS Ézio Carvalho de Santana (1) (eziocds@gmail.com), André Luiz de Moraes Costa (1) (andre.costa@ufs.br) (1) Universidade federal de Sergipe (UFS); Departamento de Engenharia Mecânica. RESUMO: Ensaios de dureza por penetração são bastante difundidos na indústria por permitir que sejam estimadas as propriedades mecânicas de um dado material de uma forma não destrutiva e prática. Todavia, a dureza Brinell, que é a escala de dureza para ensaios de penetração esférica mais utilizada mundialmente, apresenta uma alta variação nos resultados dependendo das condições de ensaio. Para contornar isto, estudos foram desenvolvidos por E. Meyer com o intuito de encontrar uma relação em que diferentes condições de ensaio fornecessem um mesmo resultado. Este trabalho buscou avaliar, pelo método dos elementos finitos utilizando o programa DEFORM 2D, a validez dessa relação para diferentes diâmetros de esfera penetradora e diferentes dimensões de corpo de prova. Foi encontrado que a Lei de Meyer depende da relação entre a espessura do corpo de prova e a profundidade de penetração. Caso não haja espessura suficiente, as tensões internas são modificadas em alguns pontos e, consequentemente, a força necessária para compressão. Assim, os valores de durezas Brinell e Meyer serão diferentes do esperado. PALAVRAS-CHAVE: Método dos elementos finitos, penetração esférica, dureza Brinell, dureza Meyer. NUMERICAL ANALYSIS OF SPHERICAL INDENTATION ABSTRACT: Hardness tests are quite widespread in industry because they allow the mechanical properties of a given material to be estimated in a non-destructive and practical way. However, the Brinell hardness, which is the hardness scale used for most spherical penetration tests in the world, presents a high fluctuation in its results depending on the test conditions. In order to avoid this, studies were developed by E. Meyer aiming to find a relation for which different test conditions provide the same results. This paper evaluates, by using the finite element DEFORM 2D code, the validity of this relation for different spherical indenter diameters and different dimensions of samples. It was found that the Meyer s relationship depends on the ratio between the sample s thickness and the penetration s depth. If there is not enough material, the internal stresses in some points have changed and consequently the force required for compression. Thus, the Brinell and Meyer hardness present unexpected values. KEYWORDS: Finite element method, spherical indentation, Brinell hardness, Meyer hardness. Anais do XVII CONEMI - Congresso Nacional de Engenharia Mecânica e Industrial

2 1. INTRODUÇÃO A dureza é uma medida de resistência mecânica dos materiais, medindo a facilidade com que um sólido pode ser deformado. A dureza por penetração consiste basicamente em medir a impressão deixada na superfície do material por um penetrador de geometria conhecida que foi pressionado estaticamente por uma carga contra esta superfície. A dureza Brinell HB é uma escala de dureza muito difundida que utiliza um penetrador esférico de aço, Figura 1, e é definida como a carga F dividida pela área de contato superficial, fornecendo a seguinte expressão: 2F HB D D D d 2 2 (1) FIGURA 1. Esquema de um ensaio de dureza por penetração esférica. E. Meyer verificou que, para diferentes diâmetros de esfera, o valor da dureza Brinell é o mesmo apenas se a relação F/D² for constante (K). Além disso, apesar de ser amplamente utilizada, a escala Brinell possui um baixo significado físico. Por isso, Meyer propôs que, em vez da área superficial, a dureza fosse calculada pela área circular projetada da calota esférica de contato (SOUZA, 1982): 4F HM p (2) 2 d Anais do XVII CONEMI - Congresso Nacional de Engenharia Mecânica e Industrial 2

3 Assim, a dureza Meyer HM representa a pressão média p exercida pela esfera na superfície do material e, teoricamente, deve permanecer constante ao longo do ensaio. Experimentalmente verifica-se que HM cresce até um nível de encruamento e depois permanece constante. Estudos recentes têm usado a simulação numérica por elementos finitos para estudar o ensaio de dureza. ALCALÁ et al. (2000) realizaram simulações numéricas para analisar a influência do encruamento na borda das indentações em ensaios de dureza com penetradores Vickers e esféricos. MA et. al (2007) também simularam a penetração esférica para validar a técnica de microscopia ótica confocal, obtendo excelente acordo com experimentos. Desta forma, este trabalho tem como objetivo avaliar, através do método dos elementos finitos, as curvas de dureza Brinell e Meyer, variando-se a profundidade de indentação, e também estudar o efeito da espessura do corpo de prova sobre as curvas de dureza. 2. METODOLOGIA Para este estudo foi utilizado o programa comercial DEFORM 2D no modo deformação com geometria axissimétrica. Foram simulados ensaios de penetração esférica num corpo de prova cilíndrico de aço AISI 1006 recozido, com três diferentes diâmetros de esferas penetradoras D = 5, 7 e 10 mm, sendo que a esfera penetradora e o apoio foram considerados sólidos rígidos (só o corpo de prova se deforma durante o ensaio). Foram usados dois corpos de prova com espessuras de 10 e 20 mm. As geometrias e tamanhos das malhas usadas nas simulações são indicadas na Figura 2. FIGURA 2. Dimensões dos dois corpos de prova ensaiados. Anais do XVII CONEMI - Congresso Nacional de Engenharia Mecânica e Industrial 3

4 Os ensaios foram simulados em condições de temperatura ambiente (20 o C), a velocidade de penetração das esferas foi de 0,01 mm/s, e a penetração máxima foi igual ao raio da esfera (Figura 3). É importante notar que isto implica que maiores esferas alcançaram maiores profundidades de penetração. FIGURA 3. Condições inicial e final da simulação. O programa fornece a curva carga-deslocamento da esfera, a tensão e deformação efetiva no material, entre outras variáveis de estado. Neste trabalho, a carga axial e as deformações internas serão os parâmetros mais importantes para a análise. Para obter o diâmetro de indentação d, utilizamos a profundidade da indentação h e os diâmetros das esferas penetradoras. Desenvolvendo a equação do círculo esquematizado na figura 4 tem-se: 2 D D d 2 h (3) FIGURA 4. Esquema da relação entre a profundidade e o raio de endentação. Anais do XVII CONEMI - Congresso Nacional de Engenharia Mecânica e Industrial 4

5 A equação (4) não leva em consideração fatores como o pile-up ou o sink-in, que são fenômenos de deformação que mudam o diâmetro efetivamente medido em um experimento real (PINTAUDE; HOECHELE, 2014). Na figura 5, s são as distorções provocadas pelo pile-up ou sink-in que causam erros na medição do diâmetro de indentação d e hc é a profundidade corrigida levando em consideração estes fenômenos. FIGURA 5. Pile-up e sink-in. Fonte: PINTAUDE, G.; HOECHELE, A. R (2014). 3. RESULTADOS Inicialmente vamos discutir as resultados obtidos no corpo de prova com espessura igual a 10 mm (amostra menor). A figura 6 mostra curvas de dureza Brinell em função da profundidade de penetração h utilizando três diâmetros D diferentes. As curvas apresentam comportamentos semelhantes, sendo que as esferas de maiores diâmetros alcançam maiores profundidades, dado que foi determinado previamente que a profundidade máxima de penetração seria igual ao raio da esfera penetradora. Para as três curvas, primeiramente há um crescimento da dureza Brinell conforme a profundidade de indentação é aumentada, pois segundo Souza (1982), para metais recozidos a dureza Brinell cresce com o aumento da carga até um determinado valor em função do encruamento do material, e então ela permanece constante por uma pequena faixa. Após essa faixa de dureza constante, a curva tende a cair porque a área de superfície da calota esférica (denominador da equação (1)) começa a crescer desproporcionalmente em comparação à carga axial da esfera penetradora (numerador da equação (1)). Anais do XVII CONEMI - Congresso Nacional de Engenharia Mecânica e Industrial 5

6 FIGURA 6. Curvas de dureza Brinell por profundidade do corpo de prova. Apesar da semelhança no comportamento das curvas, é perceptível que para uma mesma profundidade de indentação, diferentes diâmetros de esferas penetradoras produzirão diferentes resultados de dureza Brinell. Isto é esperado pois, segundo Bunshah (1971), estudos conduzidos por Meyer determinaram que diferentes ensaios de dureza Brinell fornecerão valores de dureza semelhantes se a razão F/D² = K for igual para os diferentes ensaios. Levando isso em consideração, foram calculados os valores de K para cada passo do programa e em seguida foi construído o gráfico de dureza Brinell em função de K mostrado na figura 7. Observa-se que os valores de dureza Brinell para um K qualquer são bem próximos para diâmetros de esferas D = 5 e 7 mm, enquanto a curva de dureza em que D = 10 mm tende a divergir quando o valor da constante K alcança aproximadamente 40 kgf/mm². Anais do XVII CONEMI - Congresso Nacional de Engenharia Mecânica e Industrial 6

7 FIGURA 7. Curvas de dureza Brinell em função de K. Na figura 8 são apresentadas as curvas de dureza Meyer (equação (2)) em função da profundidade de penetração. Como esperado, para esferas de penetração de diâmetros 5 e 7 mm, a dureza Meyer apresentou um comportamento crescente no início da curva em função do encruamento, e se manteve aproximadamente constante. Todavia, para a curva com esfera penetradora com D = 10 mm, a dureza Meyer alcançou um valor máximo em aproximadamente 1,5 mm de profundidade e então apresentou um comportamento decrescente. Como anteriormente, foi plotado também um gráfico de dureza Meyer em função de K com o mesmo propósito de remover a defasagem entre as curvas obtidas com diâmetros de esferas diferentes (Figura 9). Novamente observa-se que a curva para D = 10 mm divergiu das outras duas a partir de K = 40 kgf/mm 2. Assim, verifica-se que para todos os gráficos, a curva para a esfera penetradora com diâmetro de 10 mm sempre apresentou um desvio em relação às outras duas (esferas de 5 e 7 mm). Uma possível justificativa para isso seria que não houve material suficiente para acomodar as deformações provocadas pela penetração esférica de diâmetro maior. Com o intuito de testar essa hipótese, foi simulado mais um corpo de prova cilíndrico com o dobro de tamanho do corpo de prova anterior, tendo uma espessura igual a 20 mm. Anais do XVII CONEMI - Congresso Nacional de Engenharia Mecânica e Industrial 7

8 FIGURA 8. Curvas de dureza Meyer em função da profundidade de indentação. FIGURA 9. Curvas de dureza Meyer em função de K. Anais do XVII CONEMI - Congresso Nacional de Engenharia Mecânica e Industrial 8

9 A figura 10 e a figura 11 mostram, respectivamente, a dureza Brinell e a dureza Meyer em função de K para o corpo de prova maior. As curvas são praticamente as mesmas para as todas as esferas, em contraste com os gráficos mostrados nas figuras 7 e 9. Além disso, é notável que a oscilação das curvas é mais intensa para o corpo de prova maior. Isto, no entanto, se deve ao fato de que enquanto o corpo de prova menor possui uma malha de aproximadamente 6000 nós, o número de nós do corpo de prova maior está em torno de nós (o dobro). Porém, tanto o diâmetro quanto a espessura do corpo de prova foram dobrados em relação ao corpo de prova 01 e, portanto, a relação entre número de nós e dimensões do corpo de prova não é linear. Ou seja, essa oscilação é nada mais que efeito do número de nós da malha. Os resultados das curvas de dureza mostram que a menor espessura do corpo de prova 1 causou um desvio no valor de dureza para a esfera de 10 mm. Para melhor analisar este efeito foram extraídos os mapas de deformação para indentações com as esferas de 5 e 10 mm, como mostrado na figura 12 e figura 13. É claramente observado que, para a máxima profundidade de penetração, o campo de deformação provocado pela esfera de 5 mm é o mesmo em ambos os corpos de prova. Entretanto, para a esfera de 10 mm, o campo de deformação esférico é maior do que a espessura do corpo de prova menor, o que muda completamente o campo de deformação e modifica os valores de dureza. FIGURA 10. Curvas de dureza Brinell em função da constante K para o corpo de prova com espessura de 20 mm. Anais do XVII CONEMI - Congresso Nacional de Engenharia Mecânica e Industrial 9

10 FIGURA 11. Curvas de dureza Meyer em função da constante K para o corpo de prova com espessura de 20 mm. FIGURA 12. Deformações internas causadas pela esfera de diâmetro 5 mm nos corpos de prova com espessuras diferentes. Anais do XVII CONEMI - Congresso Nacional de Engenharia Mecânica e Industrial 10

11 FIGURA 13. Deformações internas causadas pela esfera de diâmetro 10 mm nos corpos de prova com espessuras diferentes. 4. CONCLUSÃO A simulação numérica por elementos finitos mostra-se uma ferramenta poderosa na análise do ensaio mecânico de dureza. As curvas de penetração esférica obtidas por elementos finitos demonstraram a validade da relação F/d² de Meyer, no entanto, foi mostrado que isto é não é valido para qualquer condição de ensaio. É necessário que haja suficiente material no corpo de prova para acomodar as deformações causadas pela penetração esférica. Uma análise mais detalhada pode definir a relação profundidade de penetração /altura do cilindro para o qual a relação F/d² não é mais válida e a dureza Meyer perde a sua constância. REFERÊNCIAS ALCALA, J.; BARONE, A. C.; ANGLADA, M. The influence of plastic hardening on surface deformation modes around Vickers and spherical indents. Acta Materialia, p., BUNSHAH, R. F. Techniques of Metals Research: Measurement of mechanical properties. Interscience Publishers, 404 p., MA, L.; LOW, S.; SONG, J. Investigation of Brinell indentation diameter from confocal microscope measurement and FEA modeling. Proc. of HARDMEKO, p., PINTAUDE, G.; HOECHELE, A. R. Experimental analysis of indentation morphologies after spherical indentation. Materials Research, p., SOUZA, S. A. (1979). Ensaios mecânicos de materiais metálicos. Edgard Blucher, 286 p., Anais do XVII CONEMI - Congresso Nacional de Engenharia Mecânica e Industrial 11

DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE ENCRUAMENTO DE METAIS ATRAVÉS DA MORFOLOGIA DAS IMPRESSÕES DE DUREZA NA ESCALA MACROSCÓPICA

DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE ENCRUAMENTO DE METAIS ATRAVÉS DA MORFOLOGIA DAS IMPRESSÕES DE DUREZA NA ESCALA MACROSCÓPICA PR UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS DE CURITIBA DEPARTAMENTO DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA E DE

Leia mais

Dureza Vickers. Vários pesquisadores tentaram encontrar uma solução para superar essas dificuldades.

Dureza Vickers. Vários pesquisadores tentaram encontrar uma solução para superar essas dificuldades. A UU L AL A Dureza Vickers Na aula anterior, você ficou sabendo que o ensaio de dureza Rockwell representou um avanço em relação ao ensaio Brinell, já que possibilitou avaliar a dureza de vários metais,

Leia mais

Ensaio de Dureza. Propriedade utilizada na especificação de materiais

Ensaio de Dureza. Propriedade utilizada na especificação de materiais Ensaio de Dureza Propriedade utilizada na especificação de materiais Base de medida para: Resistência mecânica e ao desgaste Resistência ao corte em usinagem Tratamento térmico e tratamento mecânico Conceitos

Leia mais

ENDENTAÇÃO E PENETRAÇÃO DE MEMBRANAS HIPERELÁSTICAS COM E SEM CONSIDERAÇÃO DE CONTATO

ENDENTAÇÃO E PENETRAÇÃO DE MEMBRANAS HIPERELÁSTICAS COM E SEM CONSIDERAÇÃO DE CONTATO ENDENTAÇÃO E PENETRAÇÃO DE MEMBRANAS HIPERELÁSTICAS COM E SEM CONSIDERAÇÃO DE CONTATO Aluna: Luísa M. Filgueiras Orientadora: Djenane C. Pamplona Introdução Esta pesquisa tem foco no processo de endentação

Leia mais

DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE ENCRUAMENTO POR MEIO DE ANÁLISE DE IMPRESSÃO EM ENSAIO DE DUREZA

DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE ENCRUAMENTO POR MEIO DE ANÁLISE DE IMPRESSÃO EM ENSAIO DE DUREZA DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE ENCRUAMENTO POR MEIO DE ANÁLISE DE IMPRESSÃO EM ENSAIO DE DUREZA 1 OZORIO, Marcelo de Jesus Cevey 2 MACHADO, Joubert Alexandro 3 Meer, Marco Van Der Resumo O encruamento

Leia mais

Simulação Numérica do Ensaio Vickers em Materiais com Características Frágeis

Simulação Numérica do Ensaio Vickers em Materiais com Características Frágeis Simulação Numérica do Ensaio Vickers em Materiais com Características Frágeis Danilo Amorim da Silva amorim8silva@yahoo.com.br Universidade Federal de São João del Rei. Praça Frei Orlando, 170, Departamento

Leia mais

2 Revisão Bibliográfica

2 Revisão Bibliográfica 2 Revisão Bibliográfica Estre capítulo visa apresentar o estado da arte da modelagem numérica do corte de metais e rochas utilizando o Método dos Elementos Finitos (MEF). Na literatura é encontrado um

Leia mais

AVALIAÇÃO DE ATRITO E INFLUÊNCIA DO LUBRIFICANTE POR MEIO DE ENSAIO DO ANEL EM AÇO MÉDIO CARBONO 1. Evandro Bertoldi 2.

AVALIAÇÃO DE ATRITO E INFLUÊNCIA DO LUBRIFICANTE POR MEIO DE ENSAIO DO ANEL EM AÇO MÉDIO CARBONO 1. Evandro Bertoldi 2. AVALIAÇÃO DE ATRITO E INFLUÊNCIA DO LUBRIFICANTE POR MEIO DE ENSAIO DO ANEL EM AÇO MÉDIO CARBONO 1 Evandro Bertoldi 2. 1 Projeto de Pesquisa 2 Mestrando em Engenharia de Minas, Metalúrgica e de Materiais,

Leia mais

Escola Politécnica/UFRJ

Escola Politécnica/UFRJ ANEXOS da Norma para a Elaboração Gráfica do Projeto de Graduação Escola Politécnica/UFRJ Aprovada pela Comissão de Coordenadores da Escola Politécnica em 2006 ATENÇÃO Prazo para o aluno entregar cópias

Leia mais

ESTUDO NUMÉRICO E EXPERIMENTAL DE TUBOS DE CONCRETO ARMADO SUBMETIDOS À COMPRESSÃO DIAMETRAL

ESTUDO NUMÉRICO E EXPERIMENTAL DE TUBOS DE CONCRETO ARMADO SUBMETIDOS À COMPRESSÃO DIAMETRAL ISSN 189-586 ESTUDO NUMÉRICO E EXPERIMENTAL DE TUBOS DE CONCRETO ARMADO SUBMETIDOS À COMPRESSÃO DIAMETRAL Jefferson Lins da Silva 1 & Mounir Khalil El Debs 2 Resumo A principal alternativa para a construção

Leia mais

ENSAIO DE DUREZA. F. Jorge Lino (Prof. Associado da FEUP/DEMEGI) Investigador do INEGI

ENSAIO DE DUREZA. F. Jorge Lino (Prof. Associado da FEUP/DEMEGI) Investigador do INEGI ENSAIO DE DUREZA F. Jorge Lino (Prof. Associado da FEUP/DEMEGI) Investigador do INEGI 1 INTRODUÇÃO A dureza define-se como sendo a resistência que um material oferece a sofrer uma deformação plástica na

Leia mais

PMR 2202 Projeto 2 - Estampagem

PMR 2202 Projeto 2 - Estampagem PMR 2202 Projeto 2 - Estampagem Os ensaios de fabricação avaliam características intrínsecas do material em produção. Geralmente processos de conformação mecânica de materiais metálicos exigem o conhecimento

Leia mais

PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS

PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS Professor: Anael Krelling 1 2 3 ENSAIO DE TRAÇÃO PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS 4 5 σ σ max σ rup σ esc ε 6 Força Área inicial da seção transversal Kgf/mm 2 N/mm

Leia mais

ESTUDO DO PROCESSO DE LAMINAÇÃO DE FIOS DE COBRE: INFLUÊNCIA DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS E DA TEMPERATURA DE PROCESSAMENTO

ESTUDO DO PROCESSO DE LAMINAÇÃO DE FIOS DE COBRE: INFLUÊNCIA DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS E DA TEMPERATURA DE PROCESSAMENTO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS CCT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA DEM PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS - PGCEM RODRIGO

Leia mais

7 Simulação numérica de prova de carga em placa sobre solo residual

7 Simulação numérica de prova de carga em placa sobre solo residual 7 Simulação numérica de prova de carga em placa sobre solo residual As análises feitas no capítulo 6 permitiram uma avaliação geral da capacidade de representação do comportamento mecânico de solos não

Leia mais

Del-Rei, MG, CEP: Horizonte, CEP:

Del-Rei, MG, CEP: Horizonte, CEP: VI CONGRESSO NACIONAL DE ENGENHARIA MECÂNICA VI NATIONAL CONGRESS OF MECHANICAL ENGINEERING 18 a 21 de agosto de 2010 Campina Grande Paraíba - Brasil August 18 21, 2010 Campina Grande Paraíba Brazil ANÁLISE

Leia mais

Dureza Brinell. Entretanto, a dureza de um material é um conceito relativamente complexo de definir, originando diversas interpretações.

Dureza Brinell. Entretanto, a dureza de um material é um conceito relativamente complexo de definir, originando diversas interpretações. A UU L AL A Dureza Brinell Ao escrever a lápis ou lapiseira, você sente com facilidade a diferença entre uma grafite macia, que desliza suavemente sobre o papel, e uma grafite dura, que deixa o papel marcado.

Leia mais

PME-2350 MECÂNICA DOS SÓLIDOS II AULA #7: VASOS DE PRESSÃO DE PAREDE ESPESSA 1

PME-2350 MECÂNICA DOS SÓLIDOS II AULA #7: VASOS DE PRESSÃO DE PAREDE ESPESSA 1 PME-2350 MECÂNICA DOS SÓLIDOS II AULA #7: VASOS DE PRESSÃO DE PAREDE ESPESSA 1 7.1. Introdução e hipóteses gerais Vimos na aula anterior as equações necessárias para a solução de um problema geral da Teoria

Leia mais

Principais propriedades mecânicas

Principais propriedades mecânicas Principais propriedades mecânicas Resistência à tração Elasticidade Ductilidade Fluência Fadiga Dureza Tenacidade,... Cada uma dessas propriedades está associada à habilidade do material de resistir às

Leia mais

MODELOS PARA DETERMINAÇÃO DO MÓDULO DE ELASTICIDADE DE LIGAS METÁLICAS UTILIZANDO ENSAIOS DE PENETRAÇÃO INSTRUMENTADA

MODELOS PARA DETERMINAÇÃO DO MÓDULO DE ELASTICIDADE DE LIGAS METÁLICAS UTILIZANDO ENSAIOS DE PENETRAÇÃO INSTRUMENTADA doi: 10.4322/tmm.00301003 MODELOS PARA DETERMINAÇÃO DO MÓDULO DE ELASTICIDADE DE LIGAS METÁLICAS UTILIZANDO ENSAIOS DE PENETRAÇÃO INSTRUMENTADA Resumo Cristiano Brunetti 1 Mario Vitor Leite 2 Giuseppe

Leia mais

Propriedades Mecânicas Fundamentais. Prof. Paulo Marcondes, PhD. DEMEC / UFPR

Propriedades Mecânicas Fundamentais. Prof. Paulo Marcondes, PhD. DEMEC / UFPR Propriedades Mecânicas Fundamentais Prof. Paulo Marcondes, PhD. DEMEC / UFPR Aspectos gerais da conformação Deformação Plástica: Aspectos fenomenológicos Curva x Limite de escoamento; Limite de resistência;

Leia mais

7 RESULTADOS EXPERIMENTAIS

7 RESULTADOS EXPERIMENTAIS 7 RESULTADOS EXPERIMENTAIS No presente capítulo, é apresentada a aplicação efetiva da metodologia desenvolvida para medição de campos de deformações. Imagens coletadas durante ensaios de tração são analisadas,

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DA EQUAÇÃO PREDITIVA GERAL (EPG)

DESENVOLVIMENTO DA EQUAÇÃO PREDITIVA GERAL (EPG) MELCONIAN, Marcos Vinícius. "Desenvolvimento da Equação Preditiva Geral (EPG)", p.79-102. In MELCONIAN, Marcos Vinicius. Modelagem numérica e computacional com similitude e elementos finitos, São Paulo:

Leia mais

4 Modelo Constitutivo de Drucker-Prager para materiais rochosos

4 Modelo Constitutivo de Drucker-Prager para materiais rochosos 4 Modelo Constitutivo de Drucker-Prager para materiais rochosos Os modelos constitutivos são parte essencial nas análises de distribuição de tensões e deformações em problemas complexos de Engenharia Geotécnica.

Leia mais

Engenharia de Superfícies SUPERFÍCIES EM CONTATO

Engenharia de Superfícies SUPERFÍCIES EM CONTATO Engenharia de Superfícies SUPERFÍCIES EM CONTATO 1 Aplicação de problemas de mecânica de contato começou com Heinrich Hertz na solução de problemas de deformação elástica entre superfícies parabólicas

Leia mais

ANÁLISE DOS TESTES DE INDENTAÇÃO VICKERS EM CERMÉTICOS WC-Co

ANÁLISE DOS TESTES DE INDENTAÇÃO VICKERS EM CERMÉTICOS WC-Co ANÁLISE DOS TESTES DE INDENTAÇÃO VICKERS EM CERMÉTICOS WC-Co A. M. S. Dias Departamento de Mecânica Universidade Federal de São João del-rei Praça Frei Orlando, 170 S.J.del-Rei - MG - CEP.: 36307-904,

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALDO DO DISTRITO FEDERAL

CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALDO DO DISTRITO FEDERAL 7. Propriedades Mecânicas dos Materiais As propriedades mecânicas de um material devem ser conhecidas para que os engenheiros possam relacionar a deformação medida no material com a tensão associada a

Leia mais

Ensaio de embutimento

Ensaio de embutimento A U A UL LA Ensaio de embutimento Introdução Nossa aula É na estamparia que o ensaio de embutimento encontra sua principal aplicação. E você sabe por quê? É fácil encontrar resposta a esta pergunta: basta

Leia mais

EFEITO DA QUANTIDADE DE TRABALHO A FRIO DA LIGA DE ALUMÍNIO AA1350 NO COEFICIENTE DE ENCRUAMENTO DETERMINADO POR ENSAIOS DE DUREZA

EFEITO DA QUANTIDADE DE TRABALHO A FRIO DA LIGA DE ALUMÍNIO AA1350 NO COEFICIENTE DE ENCRUAMENTO DETERMINADO POR ENSAIOS DE DUREZA PR UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS DE CURITIBA DEPARTAMENTO DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA E DE

Leia mais

Investigações numéricas e experimentais da mecânica dos aneurismas em tubos isotrópicos de borracha

Investigações numéricas e experimentais da mecânica dos aneurismas em tubos isotrópicos de borracha Lucas Boabaid Ibrahim Investigações numéricas e experimentais da mecânica dos aneurismas em tubos isotrópicos de borracha Dissertação de Mestrado Dissertação apresentada como requisito parcial para obtenção

Leia mais

DETERMINAÇÃO DO MÓDULO DE YOUNG DE AÇOS POR DIFERENTES TÉCNICAS

DETERMINAÇÃO DO MÓDULO DE YOUNG DE AÇOS POR DIFERENTES TÉCNICAS DETERMINAÇÃO DO MÓDULO DE YOUNG DE AÇOS POR DIFERENTES TÉCNICAS Carvalho, W. F. (1) ; Feiteira, J. F. (1) ; Fonseca, G. S. (1) ; Lins, J. F. C. (1) Rua Esperanto, 71 Vila Ursulino Barra Mansa RJ CEP: 27351-340

Leia mais

6. Conclusões e Sugestões

6. Conclusões e Sugestões 101 6. Conclusões e Sugestões 6.1. Conclusões Este trabalho analisou modelos numéricos representativos de lajes nervuradas a fim de permitir ao engenheiro civil o cálculo dos deslocamentos e esforços internos

Leia mais

Prof. Dr. André Paulo Tschiptschin DESENVOLVIMENTO DE MODELO PARA A PRENSA DE FORJAMENTO DEMAG DE 8000 T INTERESSADO: VILLARES ROLLS

Prof. Dr. André Paulo Tschiptschin DESENVOLVIMENTO DE MODELO PARA A PRENSA DE FORJAMENTO DEMAG DE 8000 T INTERESSADO: VILLARES ROLLS DESENVOLVIMENTO DE MODELO PARA A PRENSA DE FORJAMENTO DEMAG DE 8000 T INTERESSADO: VILLARES ROLLS SETEMBRO DE 2010 Introdução As colunas da prensa de forjamento de cilindros - DEMAG - de 8.000 toneladas

Leia mais

DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE ENCRUAMENTO DE METAIS ATRAVÉS DA MORFOLOGIA DAS IMPRESSÕES DE DUREZA NA ESCALA MACROSCÓPICA

DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE ENCRUAMENTO DE METAIS ATRAVÉS DA MORFOLOGIA DAS IMPRESSÕES DE DUREZA NA ESCALA MACROSCÓPICA PR UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS DE CURITIBA DEPARTAMENTO DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA E DE

Leia mais

INFLUÊNCIA DA LARGURA DA MESA DA VIGA DE SEÇÃO I NA RESISTÊNCIA DA LIGAÇÃO COM O PILAR TUBULAR DE SEÇÃO CIRCULAR RESUMO

INFLUÊNCIA DA LARGURA DA MESA DA VIGA DE SEÇÃO I NA RESISTÊNCIA DA LIGAÇÃO COM O PILAR TUBULAR DE SEÇÃO CIRCULAR RESUMO INFLUÊNCIA DA LARGURA DA MESA DA VIGA DE SEÇÃO I NA RESISTÊNCIA DA LIGAÇÃO COM O PILAR TUBULAR DE SEÇÃO CIRCULAR Coutinho, Felipe Botelho Aluno de mestrado, Universidade Federal do Espírito Santo felipecoutinho@msn.com

Leia mais

MÉTODO NUMÉRICO PARA A DETERMINAÇÃO DO MÓDULO DE TENACIDADE DE MATERIAIS A PARTIR DE ENSAIOS DE TRAÇÃO

MÉTODO NUMÉRICO PARA A DETERMINAÇÃO DO MÓDULO DE TENACIDADE DE MATERIAIS A PARTIR DE ENSAIOS DE TRAÇÃO MÉTODO NUMÉRICO PARA A DETERMINAÇÃO DO MÓDULO DE TENACIDADE DE MATERIAIS A PARTIR DE ENSAIOS DE TRAÇÃO Autores: Pedro Henrique Gwiggner SERIGHELLI 1, Cristiano José TURRA 2, David Roza JOSÉ 3. 1 Graduando

Leia mais

DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE ENCRUAMENTO ATRAVÉS DA MORFOLOGIA DAS IMPRESSÕES DE DUREZA NA ESCALA MACROSCÓPICA

DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE ENCRUAMENTO ATRAVÉS DA MORFOLOGIA DAS IMPRESSÕES DE DUREZA NA ESCALA MACROSCÓPICA Programa de Pós Graduação em Engenharia Mecânica www.ppgem.ct.utfpr.edu.br www.utfpr.edu.br II MOPP 2010 30 de agosto a 03 de Setembro de 2010 Curitiba Paraná - Brasil DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE ENCRUAMENTO

Leia mais

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA CAPÍTULO

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA CAPÍTULO MELCONIAN, Marcos Vinícius. "Revisão Bibliográfica", p.17-24. In MELCONIAN, Marcos Vinicius. Modelagem numérica e computacional com similitude e elementos finitos, São Paulo: Editora Edgard Blücher, 2014.

Leia mais

Medição Automática da Dureza Brinell utilizando Técnicas de Processamento e Análise de Imagem

Medição Automática da Dureza Brinell utilizando Técnicas de Processamento e Análise de Imagem Medição Automática da Dureza Brinell utilizando Técnicas de Processamento e Análise de Imagem João Manuel R. S. Tavares, Victor H. C. Albuquerque, Pedro P. R. Filho tavares@fe.up.pt www.fe.up.pt/~tavares

Leia mais

Engenharia de Superfícies SUPERFÍCIES EM CONTATO

Engenharia de Superfícies SUPERFÍCIES EM CONTATO Engenharia de Superfícies SUPERFÍCIES EM CONTATO 1 Aplicação de problemas de mecânica de contato começou com Heinrich Hertz na solução de problemas de deformação elástica entre superfícies parabólicas

Leia mais

Figura Elemento Solid 187 3D [20].

Figura Elemento Solid 187 3D [20]. 4 Modelagem numérica Neste capítulo são apresentados os parâmetros utilizados nos modelos numéricos, os quais são: condições de contorno, critérios de ruptura, tipo e ordem de malha. Foi usado o programa

Leia mais

ESCOAMENTOS UNIFORMES EM CANAIS

ESCOAMENTOS UNIFORMES EM CANAIS ESCOAMENTOS UNIFORMES EM CANAIS Nome: nº turma INTRODUÇÃO Um escoamento em canal aberto é caracterizado pela existência de uma superfície livre. Esta superfície é na realidade uma interface entre dois

Leia mais

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA Rodrigo Araújo Análise Numérica do Comportamento Mecânico de um Filme [(Cr 1-x,Al x )N] Durante o Ensaio de Dureza com Penetrador Esférico. São João del-rei

Leia mais

Dureza Rockwell. No início do século XX houve muitos progressos. Nossa aula. Em que consiste o ensaio Rockwell. no campo da determinação da dureza.

Dureza Rockwell. No início do século XX houve muitos progressos. Nossa aula. Em que consiste o ensaio Rockwell. no campo da determinação da dureza. A UU L AL A Dureza Rockwell No início do século XX houve muitos progressos no campo da determinação da dureza. Introdução Em 1922, Rockwell desenvolveu um método de ensaio de dureza que utilizava um sistema

Leia mais

ANÁLISE ESTRUTURAL DE PISTÕES AXIAIS DE MÁQUINAS TIPO SWASHPLATE UTILIZANDO O MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS

ANÁLISE ESTRUTURAL DE PISTÕES AXIAIS DE MÁQUINAS TIPO SWASHPLATE UTILIZANDO O MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS ANÁLISE ESTRUTURAL DE PISTÕES AXIAIS DE MÁQUINAS TIPO SWASHPLATE UTILIZANDO O MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS Fernando de Azevedo Silva fazevedo@feg.unesp.br João Zangrandi Filho joaozan@feg.unesp.br Resumo.

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS PARTE A ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO 2 1. INTRODUÇÃO Algumas

Leia mais

1º TESTE DE TECNOLOGIA MECÂNICA I Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial I. INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS DE FABRICO

1º TESTE DE TECNOLOGIA MECÂNICA I Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial I. INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS DE FABRICO 1º TESTE DE TECNOLOGIA MECÂNICA I Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial 9 de Novembro de 2005 I. INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS DE FABRICO 1. A designação fundição em areia verde está associada ao facto

Leia mais

ANÁLISE NUMÉRICA-EXPERIMENTAL DA INFLUÊNCIA DA ESPESSURA DA CHAPA NO CAMPO DE TEMPERATURA EM SOLDAGEM TIG DO AISI 1020

ANÁLISE NUMÉRICA-EXPERIMENTAL DA INFLUÊNCIA DA ESPESSURA DA CHAPA NO CAMPO DE TEMPERATURA EM SOLDAGEM TIG DO AISI 1020 ANÁLISE NUMÉRICA-EXPERIMENTAL DA INFLUÊNCIA DA ESPESSURA DA CHAPA NO CAMPO DE TEMPERATURA EM SOLDAGEM TIG DO AISI 1020 R. L. F. Melo 1, J. D. Rocha Junior 2, S.S. Oliveira 2, E.W.F. Figueredo 2, R.O.C.

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO 2 1. INTRODUÇÃO Algumas das

Leia mais

Resistência dos Materiais

Resistência dos Materiais Capítulo 3: Tensões em Vasos de Pressão de Paredes Finas Coeficiente de Dilatação Térmica Professor Fernando Porto Resistência dos Materiais Tensões em Vasos de Pressão de Paredes Finas Vasos de pressão

Leia mais

2 Características e propriedades de um sistema cúbico

2 Características e propriedades de um sistema cúbico Características e propriedades de um sistema cúbico 17 2 Características e propriedades de um sistema cúbico Nesse capítulo serão apresentadas as características e propriedades de um sistema cúbico necessárias

Leia mais

RESULTADOS E DISCUSSÕES 5.1 DOS PROCEDIMENTOS ADOTADOS PARA A VALIDAÇÃO DO MODELO

RESULTADOS E DISCUSSÕES 5.1 DOS PROCEDIMENTOS ADOTADOS PARA A VALIDAÇÃO DO MODELO 5 CAPÍTULO RESULTADOS E DISCUSSÕES 5.1 DOS PROCEDIMENTOS ADOTADOS PARA A VALIDAÇÃO DO MODELO As hipóteses simplificadoras inerentes ao método dos elementos finitos, bem como erros oriundos dos algoritmos

Leia mais

Variação de Tonalidade em Revestimentos Decorados por Cilindros de Silicone Gravados à Laser

Variação de Tonalidade em Revestimentos Decorados por Cilindros de Silicone Gravados à Laser Variação de Tonalidade em Revestimentos Decorados por Cilindros de Silicone Gravados à Laser http://dx.doi.org/10.4322/cerind.2014.080 Fabio Ferraço a, Anselmo O. Boschi a,b * a Programa de Pós-graduação

Leia mais

MÉTODO NUMÉRICO PARA A DETERMINAÇÃO DO MÓDULO DE TENACIDADE DE MATERIAIS A PARTIR DE ENSAIOS DE TRAÇÃO

MÉTODO NUMÉRICO PARA A DETERMINAÇÃO DO MÓDULO DE TENACIDADE DE MATERIAIS A PARTIR DE ENSAIOS DE TRAÇÃO MÉTODO NUMÉRICO PARA A DETERMINAÇÃO DO MÓDULO DE TENACIDADE DE MATERIAIS A PARTIR DE ENSAIOS DE TRAÇÃO Autores: Pedro Henrique Gwiggner SERIGHELLI 1, Cristiano José TURRA 1, David Roza JOSÉ 2. 1 Graduando

Leia mais

1 Introdução 1.1 Definição do Problema

1 Introdução 1.1 Definição do Problema 1 Introdução 1.1 Definição do Problema A engenharia de perfuração é uma das áreas na indústria que envolve o estudo da iteração entre a rocha e o cortador. Muitos estudos nesta área têm sido desenvolvidos

Leia mais

Materiais em Engenharia. Aula Teórica 7. Ensaios mecânicos (continuação dos ensaios de dureza, choque e dobragem)

Materiais em Engenharia. Aula Teórica 7. Ensaios mecânicos (continuação dos ensaios de dureza, choque e dobragem) Aula Teórica 7 Ensaios mecânicos (continuação dos ensaios de dureza, choque e dobragem) 1 ENSAIO VICKERS Processo Utiliza como penetrador uma pirâmide quadrangular em diamante, com um ângulo de abertura

Leia mais

Ensaio de fluência. Nas aulas anteriores de ensaios de materiais, Nossa aula. O que é a fluência

Ensaio de fluência. Nas aulas anteriores de ensaios de materiais, Nossa aula. O que é a fluência A U A UL LA Ensaio de fluência Introdução Nossa aula Nas aulas anteriores de ensaios de materiais, estudamos que todo corpo submetido a um esforço mecânico sofre uma deformação elástica, em maior ou menor

Leia mais

PROCESSO DE ESTAMPAGEM

PROCESSO DE ESTAMPAGEM PROCESSO DE ESTAMPAGEM ANISOTROPIA Os materiais sob a forma de chapas metálicas finas são em geral anisotrópicos, ou seja, possuem comportamento elasto-plásticos diferentes quando ensaiados em diferentes

Leia mais

4 ENSAIO DE FLEXÃO. Ensaios Mecânicos Prof. Carlos Baptista EEL

4 ENSAIO DE FLEXÃO. Ensaios Mecânicos Prof. Carlos Baptista EEL 4 ENSAIO DE FLEXÃO Ensaio de Flexão: Bastante aplicado em materiais frágeis ou de alta dureza - Exemplos: cerâmicas estruturais, aços-ferramenta - Dificuldade de realizar outros ensaios, como o de tração

Leia mais

LIGAÇÃO VIGA-PILAR EM ELEMENTOS PRÉ-MOLDADOS DE CONCRETO SOLIDARIZADOS POR CONCRETO REFORÇADO COM FIBRAS DE AÇO: ANÁLISES ESTÁTICA E DINÂMICA

LIGAÇÃO VIGA-PILAR EM ELEMENTOS PRÉ-MOLDADOS DE CONCRETO SOLIDARIZADOS POR CONCRETO REFORÇADO COM FIBRAS DE AÇO: ANÁLISES ESTÁTICA E DINÂMICA ISSN 189-586 LIGAÇÃO VIGA-PILAR EM ELEMENTOS PRÉ-MOLDADOS DE CONCRETO SOLIDARIZADOS POR CONCRETO REFORÇADO COM FIBRAS DE AÇO: ANÁLISES ESTÁTICA E DINÂMICA Luiz Álvaro de Oliveira Júnior 1, Mounir Khalil

Leia mais

CONCEÇÃO E PROJETO DE UMA PONTE PEDONAL SOBRE A VIA DE CINTURA INTERNA

CONCEÇÃO E PROJETO DE UMA PONTE PEDONAL SOBRE A VIA DE CINTURA INTERNA MESTRADO INTEGRADO ENGENHARIA CIVIL ESPECIALIZAÇÃO EM ESTRUTURAS CONCEÇÃO E PROJETO DE UMA PONTE PEDONAL SOBRE A VIA DE Maria Mafalda Costa Gomes Eugénio Cardoso Orientador: Professor Doutor Álvaro Ferreira

Leia mais

7. APLICAÇÃO DE MODELOS PARA PREVISAO DA FORÇA DE CONTATO PIG / TUBO E COMPARAÇÃO COM RESULTADOS EXPERIMENTAIS

7. APLICAÇÃO DE MODELOS PARA PREVISAO DA FORÇA DE CONTATO PIG / TUBO E COMPARAÇÃO COM RESULTADOS EXPERIMENTAIS 7. APLICAÇÃO DE MODELOS PARA PREVISAO DA FORÇA DE CONTATO PIG / TUBO E COMPARAÇÃO COM RESULTADOS EXPERIMENTAIS O objetivo principal deste trabalho era fazer uma comparação entre os valores de forças de

Leia mais

Prof. Dr. Evandro Leonardo Silva Teixeira Faculdade UnB Gama

Prof. Dr. Evandro Leonardo Silva Teixeira Faculdade UnB Gama Prof. Dr. Evandro Leonardo Silva Teixeira Faculdade UnB Gama Pressão: Não é uma grandeza física fundamental; Derivada da medição de força e área; Força é derivada da : massa, comprimento e tempo; Área

Leia mais

MATERIAIS ELASTOPLÁSTICOS

MATERIAIS ELASTOPLÁSTICOS MATERIAIS ELASTOPLÁSTICOS - DESCRIÇÃO DO COMPORTAMENTO ELASTOPLÁSTICO Alguns elementos característicos dos ensaios de tração simples são analisados a seguir para identificar os fenômenos que devem ser

Leia mais

3 MATERIAIS E MÉTODOS

3 MATERIAIS E MÉTODOS 40 3 MATERIAIS E MÉTODOS 3.1 MATERIAL O material utilizado para realização dos ensaios necessários para suportar este trabalho foi o aço baixa liga 2.1/4Cr 1Mo temperado e revenido, conforme especificação

Leia mais

ENSAIO DE IMPACTO UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CAMPUS DE GUARATINGUETÁ DEPARTAMENTO DE MATERIAIS E TECNOLOGIA

ENSAIO DE IMPACTO UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CAMPUS DE GUARATINGUETÁ DEPARTAMENTO DE MATERIAIS E TECNOLOGIA ENSAIO DE IMPACTO Ana Carolina Rosifini Alves Claro carolina.rosifini@hotmail.com Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá, Departamento de Materiais e Tecnologia Turma 341 Resumo: O ensaio de impacto,

Leia mais

A Tabela 2 apresenta os valores médios de porosidade e o desvio padrão para as amostras dos Painéis de Fibra de Coco definidos nesta etapa.

A Tabela 2 apresenta os valores médios de porosidade e o desvio padrão para as amostras dos Painéis de Fibra de Coco definidos nesta etapa. Figura 5 Amostras do teste de Porosidade. A Tabela 2 apresenta os valores médios de porosidade e o desvio padrão para as amostras dos Painéis de Fibra de Coco definidos nesta etapa. Tabela 2 Valores medidos

Leia mais

Conteúdo. Resistência dos Materiais. Prof. Peterson Jaeger. 3. Concentração de tensões de tração. APOSTILA Versão 2013

Conteúdo. Resistência dos Materiais. Prof. Peterson Jaeger. 3. Concentração de tensões de tração. APOSTILA Versão 2013 Resistência dos Materiais APOSTILA Versão 2013 Prof. Peterson Jaeger Conteúdo 1. Propriedades mecânicas dos materiais 2. Deformação 3. Concentração de tensões de tração 4. Torção 1 A resistência de um

Leia mais

Capítulo 3: Propriedades mecânicas dos materiais

Capítulo 3: Propriedades mecânicas dos materiais Capítulo 3: Propriedades mecânicas dos materiais O ensaio de tração e compressão A resistência de um material depende de sua capacidade de suportar uma carga sem deformação excessiva ou ruptura. Essa propriedade

Leia mais

Ensaio de compressão

Ensaio de compressão A UU L AL A Ensaio de compressão Podemos observar o esforço de compressão na construção mecânica, principalmente em estruturas e em equipamentos como suportes, bases de máquinas, barramentos etc. Às vezes,

Leia mais

Análise experimental da endentação de membranas hiperelásticas com e sem atrito.

Análise experimental da endentação de membranas hiperelásticas com e sem atrito. Rodrigo Bianchi Santos Análise experimental da endentação de membranas hiperelásticas com e sem atrito. Orientador: Hans Ingo Weber Co-orientador: Djenane Cordeiro Pamplona Rio de Janeiro, Julho de 2015.

Leia mais

Aplicabilidade de argamassas de revestimento: avaliação empírica e comportamento reológico por squeeze-flow

Aplicabilidade de argamassas de revestimento: avaliação empírica e comportamento reológico por squeeze-flow Aplicabilidade de argamassas de revestimento: avaliação empírica e comportamento reológico por squeeze-flow Fábio L. Campora fabio.campora@abai.org.br Associação Brasileira de Argamassas Industrializadas

Leia mais

R.T. Eng. Geotécnico Prof. Edgar Pereira Filho. de determinar as características geométricas e submetê-las a uma força de impacto.

R.T. Eng. Geotécnico Prof. Edgar Pereira Filho. de determinar as características geométricas e submetê-las a uma força de impacto. ENSAIOS DE CARREGAMENTO DINÂMICO RESUMO Neste breve artigo apresentaremos um dos métodos que avalia fundações profundas, em especial estacas, tanto do ponto de vista da integridade do elemento estrutural

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL MECÂNICA DOS SÓLIDOS II

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL MECÂNICA DOS SÓLIDOS II UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL MECÂNICA DOS SÓLIDOS II Aula 04 Teoria das deformações Eng. Civil Augusto Romanini

Leia mais

8º CONGRESSO IBEROAMERICANO DE ENGENHARIA MECANICA Cusco, 23 a 25 de Outubro de 2007

8º CONGRESSO IBEROAMERICANO DE ENGENHARIA MECANICA Cusco, 23 a 25 de Outubro de 2007 8º CONGRESSO IBEROAMERICANO DE ENGENHARIA MECANICA Cusco, 23 a 25 de Outubro de 2007 APLICAÇÃO DO MÉTODO MSA PARA AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS DE MEDIÇÃO DA DUREZA ROCKWELL B Beckert, S. F.*; Silva Filho,

Leia mais

CINÉTICA DE EVAPORAÇÃO DO ÓXIDO DE ZINCO. N. Duarte 1, W.B. Ferraz 2, A.C.S.Sabioni 3. Universidade Federal de Ouro Preto Ouro Preto, Brasil

CINÉTICA DE EVAPORAÇÃO DO ÓXIDO DE ZINCO. N. Duarte 1, W.B. Ferraz 2, A.C.S.Sabioni 3. Universidade Federal de Ouro Preto Ouro Preto, Brasil CINÉTICA DE EVAPORAÇÃO DO ÓXIDO DE ZINCO N. Duarte 1, W.B. Ferraz 2, A.C.S.Sabioni 3 1 Departamento de Metalurgia / EM / UFOP Universidade Federal de Ouro Preto 35400-000 Ouro Preto, Brasil 2 Centro de

Leia mais

PROPRIEDADES MECÂNICAS III Propriedades de tração

PROPRIEDADES MECÂNICAS III Propriedades de tração INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA PROGRAMA DE CIÊNCIA DOS MATERIAIS PROPRIEDADES MECÂNICAS III Propriedades de tração Propriedades dos Materiais Ten Cel Sousa Lima, D. C. SUMÁRIO Regime plástico Propriedades

Leia mais

Along. (50mm) 25% Custo (aço + Frete + impostos) R$ 1450,00/ton

Along. (50mm) 25% Custo (aço + Frete + impostos) R$ 1450,00/ton 1. Qual o valor das tensões principais para os tensores de tensão dados, segundo a simbologia utilizada na disciplina (vide matrizes abaixo)? Estados Valores de tensões em MPa Tensões Genéricas Tensões

Leia mais

CAPÍTULO V MODELAGEM COMPUTACIONAL DA SOLDAGEM TIG VIA ELEMENTOS FINITOS

CAPÍTULO V MODELAGEM COMPUTACIONAL DA SOLDAGEM TIG VIA ELEMENTOS FINITOS CAPÍTULO V MODELAGEM COMPUTACIONAL DA SOLDAGEM TIG VIA ELEMENTOS FINITOS Neste capítulo, é descrita a realização da simulação de um procedimento de soldagem TIG, objetivando a obtenção dos campos de tensões

Leia mais

Ensaio de Compressão do Anel: resultados experimentais e por método dos elementos finitos

Ensaio de Compressão do Anel: resultados experimentais e por método dos elementos finitos VIII Encontro de Iniciação Científica do LFS 03-04 maio de 2007, 13-19 Ensaio de Compressão do Anel: resultados experimentais e por método dos elementos finitos D. E. K. Barrientos, M. V. Leite, R. M.

Leia mais

Foram realizados nos corpos de prova prismáticos com base no método A da norma ASTM

Foram realizados nos corpos de prova prismáticos com base no método A da norma ASTM 54 4.4.2 Ensaio de impacto Foram realizados nos corpos de prova prismáticos com base no método A da norma ASTM D 256-03 (método Izod), na temperatura de 28 C, em um equipamento de impacto por pêndulo conforme

Leia mais

ESTAMPAGEM ESTAMPAGEM

ESTAMPAGEM ESTAMPAGEM ESTAMPAGEM Prof. M.Sc.: Anael Krelling 1 INTRODUÇÃO Estampagem consiste em todas as operações de corte e conformação de materiais metálicos planos, a fim de lhe conferir a forma e a precisão desejada,

Leia mais

Fig Folga interna radial e axial da série 69 Fig Folga interna radial e axial da série 62

Fig Folga interna radial e axial da série 69 Fig Folga interna radial e axial da série 62 7. Dados técnicos 7. Folga interna radial e axial de rolamentos rígidos de esferas........8 68 68 68 68 68 68....8 6 6 6 6 6 6.6....... Fig.7.. Folga interna radial e axial da série 68.6....... Fig. 7..

Leia mais

Cap. 2. Conceito do meio contínuo, objectivos e restrições de MMC

Cap. 2. Conceito do meio contínuo, objectivos e restrições de MMC Cap. 2. Conceito do meio contínuo, objectivos e restrições de MMC 1. Hierarquia de Mecânica Clássica ou Newtoniana 2. Meio contínuo 3. Objectivos de MMC 3.1 Carregamento 3.2 Resposta ao carregamento 3.3

Leia mais

MÁQUINA UNIVERSAL DE ENSAIO HIDRÁULICA

MÁQUINA UNIVERSAL DE ENSAIO HIDRÁULICA Biopdi Equipamentos para ensaio de materiais Descrição MÁQUINA UNIVERSAL DE ENSAIO HIDRÁULICA 20kN VERSÃO DIDÁTICA São Carlos 2017 :: MÁQUINA UNIVERSAL DE ENSAIO HIDRÁUILICA 20kN - VERSÃO DIDÁTICA Figura

Leia mais

CONFORMAÇÃO PLÁSTICA LAMINAÇÃO

CONFORMAÇÃO PLÁSTICA LAMINAÇÃO CONFORMAÇÃO PLÁSTICA LAMINAÇÃO 1 DEFINIÇÃO Processo de fabricação por conformação plástica direta que consiste na passagem de um corpo sólido entre dois cilindros, de modo que sua espessura sofre diminuição,

Leia mais

5 Resultados de Fadiga

5 Resultados de Fadiga 5 Resultados de Fadiga 5.1 Método Proposto A tensão alternada equivalente, calculada pela Eq. (3.1), se refere à tensão de von Mises cujos parâmetros de entrada são as componentes alternadas em cada ciclo.

Leia mais

DEPARTAMENTO DE ENERGIA LABORATÓRIO DE MECÂNICA DOS FLUIDOS

DEPARTAMENTO DE ENERGIA LABORATÓRIO DE MECÂNICA DOS FLUIDOS Nome: unesp DEPARTAMENTO DE ENERGIA LABORATÓRIO DE MECÂNICA DOS FLUIDOS Turma: Conservação da Massa e Quantidade de Movimento 1 - OBJETIVO Os principais objetivos desta aula prática é aplicar as equações

Leia mais

6 Análise Dinâmica. 6.1 Modelagem computacional

6 Análise Dinâmica. 6.1 Modelagem computacional 6 Análise Dinâmica O presente capítulo apresenta um estudo do comportamento dinâmico da coluna de aço estaiada, abrangendo análises modais para determinação da freqüência natural, com e sem protensão [32]

Leia mais

Propriedades mecânicas dos materiais

Propriedades mecânicas dos materiais Propriedades mecânicas dos materiais Ensaio de tração e compressão A resistência de um material depende de sua capacidade de suportar uma carga sem deformação excessiva ou ruptura. Essa propriedade é inerente

Leia mais

INTERACTION DIAGRAMS FOR DESIGN OF CONCRETE-FILLED TUBULAR COLUMNS UNDER FIRE

INTERACTION DIAGRAMS FOR DESIGN OF CONCRETE-FILLED TUBULAR COLUMNS UNDER FIRE SDSSÑRio 2010 STABILITY AND DUCTILITY OF STEEL STRUCTURES E. Batista, P. Vellasco, L. de Lima (Eds.) Rio de Janeiro, Brazil, September 8-10, 2010 INTERACTION DIAGRAMS FOR DESIGN OF CONCRETE-FILLED TUBULAR

Leia mais

5 Contribuição da torção do cantilever nas medidas de propriedades nanomecânicas utilizando microscopia de força atômica

5 Contribuição da torção do cantilever nas medidas de propriedades nanomecânicas utilizando microscopia de força atômica 5 Contribuição da torção do cantilever nas medidas de propriedades As propriedades nanomecanicas do polimetilmetacrilato (PMMA) e do InP foram medidas utilizando um AFM e, com a finalidade de comparação,

Leia mais

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais. Comportamento Mecânico dos Materiais Parte I

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais. Comportamento Mecânico dos Materiais Parte I ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais Comportamento Mecânico dos Materiais Parte I PMT 3100 - Fundamentos de Ciência e Engenharia dos Materiais

Leia mais

Modelo de relatório. Queda Livre

Modelo de relatório. Queda Livre Modelo de relatório Queda Livre 1- Objetivo: Determinar o valor da aceleração da gravidade local. - Material Utilizado e Esquema Experimental: 1 esfera de D 19 mm 1 cronômetro digital 1 suporte de base

Leia mais

EFEITOS DO PROCESSO DE JATEAMENTO COM GRANALHAS NA MICROESTRUTURA E NAS PROPRIEDADES MECÂNICAS DE UM AÇO SAE 1070.

EFEITOS DO PROCESSO DE JATEAMENTO COM GRANALHAS NA MICROESTRUTURA E NAS PROPRIEDADES MECÂNICAS DE UM AÇO SAE 1070. EFEITOS DO PROCESSO DE JATEAMENTO COM GRANALHAS NA MICROESTRUTURA E NAS PROPRIEDADES MECÂNICAS DE UM AÇO SAE 1070. Miguel Angel Calle Gonzales, Eng. Departamento de Engenharia Mecatrônica e de Sistemas

Leia mais

Resistência dos Materiais II: Vasos de Pressão de Paredes Finas

Resistência dos Materiais II: Vasos de Pressão de Paredes Finas Resistência dos Materiais II: Vasos de Pressão de Paredes Finas Prof. Jorge A. R. Durán Enga. Mecânica UFF Volta Redonda duran@vm.uff.br September 11 1 Objetivos Desenvolvimento e aplicação das equações

Leia mais

MEDIÇÃO AUTOMÁTICA DA DUREZA BRINELL UTILIZANDO TÉCNICAS DE PROCESSAMENTO E ANÁLISE DE IMAGEM

MEDIÇÃO AUTOMÁTICA DA DUREZA BRINELL UTILIZANDO TÉCNICAS DE PROCESSAMENTO E ANÁLISE DE IMAGEM MEDIÇÃO AUTOMÁTICA DA DUREZA BRINELL UTILIZANDO TÉCNICAS DE PROCESSAMENTO E ANÁLISE DE IMAGEM Victor Hugo C. Albuquerque 1, João Manuel R. S. Tavares* 1, 2, Pedro Pedrosa R. Filho 3 1 Fac. de Eng. da Universidade

Leia mais

ESTUDO DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS DE CONCRETO QUE CONTÉM ESCÓRIA DE COBRE NA SUBSTITUIÇÃO EM PARTE DO AGREGADO MIÚDO

ESTUDO DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS DE CONCRETO QUE CONTÉM ESCÓRIA DE COBRE NA SUBSTITUIÇÃO EM PARTE DO AGREGADO MIÚDO ESTUDO DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS DE CONCRETO QUE CONTÉM ESCÓRIA DE COBRE NA SUBSTITUIÇÃO EM PARTE DO AGREGADO MIÚDO DE CASTRO, Mário Lúcio Oliveira Júnior Faculdade de Ciências Sociais e Agrárias de Itapeva

Leia mais

EFEITO DAS TENSÕES TÉRMICAS RESIDUAIS DE CURA NO COMPORTAMENTO MECÂNICO DE LAMINADOS CARBONO/EPÓXI

EFEITO DAS TENSÕES TÉRMICAS RESIDUAIS DE CURA NO COMPORTAMENTO MECÂNICO DE LAMINADOS CARBONO/EPÓXI EFEITO DAS TENSÕES TÉRMICAS RESIDUAIS DE CURA NO COMPORTAMENTO MECÂNICO DE LAMINADOS CARBONO/EPÓXI Igor Xavier Correia Lima, IC (igorxcl@yahoo.com.br) Sérgio Frascino Muller de Almeida, PQ Instituto Tecnológico

Leia mais