DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE ENCRUAMENTO ATRAVÉS DA MORFOLOGIA DAS IMPRESSÕES DE DUREZA NA ESCALA MACROSCÓPICA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE ENCRUAMENTO ATRAVÉS DA MORFOLOGIA DAS IMPRESSÕES DE DUREZA NA ESCALA MACROSCÓPICA"

Transcrição

1 Programa de Pós Graduação em Engenharia Mecânica II MOPP de agosto a 03 de Setembro de 2010 Curitiba Paraná - Brasil DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE ENCRUAMENTO ATRAVÉS DA MORFOLOGIA DAS IMPRESSÕES DE DUREZA NA ESCALA MACROSCÓPICA Alessandro Roberto Hoechele, hoechele@gmail.com 1 Giuseppe Pintaúde, giuseppepintaude@gmail.com 1 Gustavo Luiz Cipriano, mectavao@yahoo.com.br 1 1 Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR, Av. Sete de Setembro, 3165 Rebouças CEP Curitiba PR Brasil, Resumo: Os ensaios mecânicos não destrutivos são cada vez mais utilizados, devido ao seu menor custo quando comparados aos ensaios destrutivos, como o ensaio de tração, onde corpos de prova necessitam ser usinados em dimensões padronizadas. O ensaio de dureza Brinell (HB) é um dos ensaios não destrutivo mais comum realizado em vários segmentos da indústria. Através de alguns parâmetros obtidos na morfologia do perfil de impressão causado pelo ensaio de dureza é possível determinar algumas propriedades mecânicas dos metais. A morfologia gerada no ensaio de dureza pode variar em função das propriedades mecânicas do material, principalmente em função do seu coeficiente de encruamento, porém outras propriedades do material podem influencir a morfologia de impressão. O objetivo deste trabalho é determinar o coeficiente de encruamento de corpos-de-prova de Alumínio e Aço através da medição do perfil da calota esférica obtida a partir de ensaios de dureza Brinell (HB) com penetradores de 2,5, 5,0 e 10,0mm de diâmetro, e confrontar os resultados obtidos com um modelo matemático elaborado através de elementos finitos, que simula o comportamento do material durante o processo identação esférica, para verificar o campo de validade dos dados obtidos. Palavras-chave: Encruamento, Dureza Brinell, Perfil de impressão 1. INTRODUÇÃO Para que um material seja utilizado em uma determinada aplicação, ele deve atender aos requisitos solicitados. Para verificar se um determinado material atende aos requisitos solicitados ele deve ser testado em laboratórios. Dentre os diversos ensaios que um material pode ser submetido, tais como: Ensaio de Tração, Dureza, Impacto, Fadiga, Torção, etc., pode-se dividir estes ensaios entre duas grandes categorias: Ensaios Destrutivos e Ensaios não Destrutivos, sendo que os ensaios não destrutivos são preferíveis na indústria por não destruírem a peça ou corpo-de-prova, e podem ser realizados em peças acabadas ou semi-acabadas, sendo que destes ensaios, o ensaio de dureza é comumente utilizado na indústria mecânica devido ao seu baixo custo em relação ao ensaio de tração (Cipriano, 2008). Pode-se citar o ensaio de Dureza Brinell, proposto por J. A. Brinell em 1900, como um dos ensaios utilizados na medição de propriedades mecânicas dos metais. O ensaio de dureza Brinell consiste em comprimir uma esfera de aço, de Raio R sobre uma superfície plana por meio da aplicação de uma carga P. Este processo de indentação é utilizado para determinar a resistência do material à deformação plástica, e através da morfologia de impressão causada no material, algumas propriedades, além da dureza, podem ser obtidas, como o coeficiente de encruamento n (Matthews, 1980; Hill ET AL, 1989). O objetivo deste trabalho é avaliar o efeito do trabalho a frio no perfil de impressão causado pelo ensaio de dureza Brinell para se obter o coeficiente de encruamento n. 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA O dimensionamento da área de contato de um processo de indentação é o principal fator na determinação da dureza de um material ou na extração de outras propriedades mecânicas a partir desse tipo de ensaio. A dimensão da área de contato é muito afetada pelo perfil de impressão, como, por exemplo, a formação de bordas que dão origem ao pile-up e retração, que dão origem ao sink-in, efeitos estes que distorcem o diâmetro de impressão (Cipriano, 2008). A formação

2 de pile-up ou sink-in no perfil de impressão obtido pelo processo de indentação mostram uma relação direta com o coeficiente de encruamento n do material (Mathews, 1980; Hill et al, 1989). Através dos parâmetros s e h obtidos no perfil de impressão, onde s representa a altura de pile-up e/ou sink-in e h representa a profundidade total de impressão, como está ilustrado na Fig. (1). Taljat et al (1998) desenvolveram uma equação de correlação entre os parâmetros s, h e n através de um modelo em elementos finitos, onde consideraram o efeito das bordas e das retrações para proporem a Eq. (1). s 1 c h 2 1 (5 3 n 4 0,7 ) O fator c² mostrado na Eq. (1) representa o grau de formação de pile-up e sink-in, quando c² > 1 indica que há formação de pile-up e quando c² < 1 indica que há formação de sink-in. A Fig. (1) ilustra um perfil de impressão causado por um indentador esférico, onde há formação de pile-up (ou bordas) e sink-in (ou retração). (1) Figura 1 Perfil de impressão de um indentador esférico, onde os importantes parâmetros são: Raio do penetrador, R; Carga, P; Profundidade da penetração, h; Profundidade do contato, hc; raio real de contato, ac; raio da superfície de contato, a; altura de pile-up/sink-in, s (Taljat e Pharr, 2004). 3. MATERIAIS E MÉTODOS Foram realizados ensaios de tração, de dureza e de determinação do perfil de impressão de dureza em corpos-deprova de alumínio 6063-T5, aço AISI 1020 e aço inoxidável AISI 316L. A razão pela escolha destes materiais reside na relação do módulo de elasticidade com o índice de encruamento. Isto significa que o aço carbono AISI 1020 foi estudado devido ao módulo de elasticidade ser muito semelhante ao do aço inoxidável AISI 316L, porém com uma grande diferença no índice de encruamento. A razão para a escolha do alumínio 6063-T5 é oposta, ou seja, um material que tem o índice de encruamento muito próximo ao do aço carbono AISI 1020, porém com o módulo de elasticidade bem menor. Inicialmente foram realizados trinta e cinco ensaios de tração em corpos-de-prova de cada material. Esses corposde-prova eram cilíndricos, com 10,0mm de diâmetro, conforme Fig. (2a). Do total, cinco corpos-de-prova foram utilizados para determinar o módulo de elasticidade. O restante foi ensaiado até a ruptura para determinar a tensão de escoamento, tensão limite de ruptura e coeficiente de encruamento. Este ensaio foi realizado para fornecer dados para a caracterização mecânica dos corpos-de-prova e servir de base para a validação dos modelos. Para obtenção do módulo de elasticidade E, os corpos-de-prova foram fixados em uma máquina hidráulica de ensaios universais modelo MTS 810, com o auxílio de um extensômetro, de tal forma que o ensaio foi conduzido sem a ruptura dos corpos-de-prova. Através do gráfico força versus deslocamento foi obtido dois valores de força F el e F el2 na região elástica (unidade utilizada em Newton), para se obter as tensões σ e σ el2 através da relação entre F e F el2 e a área inicial da seção transversal dos corpos de prova. Depois disto, dois valores de deformação ε e ε el2 correspondentes às forças F e F el2 (unidade utilizada em milímetros) foram obtidos para calcular o valor do módulo de elasticidade E através da Eq. (2). E el2 Para obtenção da tensão de escoamento σ y, os corpos-de-prova foram fixados em uma máquina hidráulica de ensaios universais modelo MTS 810 onde o ensaio foi conduzido até a ruptura. Através do gráfico força versus deslocamento, o valor da força F esc foi obtido na região de escoamento (unidade utilizada em Newton) para se calcular a tensão de escoamento σ y através da relação entre tensão de escoamento e área inicial da seção transversal dos corpos-de-prova. Na seqüência, foram realizados quarenta e cinco ensaios de dureza Brinell em corpos-de-prova do mesmo material do ensaio de tração, porém em formato plano, conforme Fig. (2b). Do total foram realizados quinze ensaios para cada penetrador esférico de diâmetro 2,5, 5,0 e 10,0mm. Os ensaios de dureza Brinell foram realizados obedecendo aos (2)

3 parâmetros e recomendações descritas na ABNT NBR 6394 (1999), principalmente quanto à força aplicada e ao tempo de ensaio. (a) (b) Figura 2 (a) Desenho do corpo-de-prova para ensaio de tração e (b) Desenho do corpo-de-prova para o ensaio de dureza. A partir das impressões nos corpos-de-prova do ensaio de dureza, foram realizadas as medições dos perfis das impressões esféricas correspondentes com um rugosímetro. O objetivo foi obter as dimensões das bordas e/ou retração ( s e h ) para a aplicação do modelo de Taljat et al (Taljat, 1998) para determinar o coeficiente de encruamento n. A validação do modelo foi realizada pela comparação dos resultados do coeficiente de encruamento para o ensaio de tração, valores obtidos na literatura para ser utilizado como referencia (Metals Handbook Vol. 1, 1992; Metals Handbook Vol. 2, 1993) e com os resultados provenientes do modelo mencionado. A Tab. (1) mostra a composição química dos materiais três materiais ensaiados. Tabela 1. Composição química da liga de alumínio 6063-T5 utilizada nos ensaios. Valores em %wt. Alumínio 6063-T5 Fe Cu Si Mn Mg S Cr Ni Ti V Al 0,190 0,016 0,370 0,067 0,470 0,021 0,004 0,013 0,022 0,005 98,790 Aço carbono AISI 1020 Fe C Si Mn P S Cr Ni Mo Cu Al 98,640 0,173 0,192 0,814 0,001 0,021 0,044 0,038 0,002 0,046 0,010 Aço inoxidável AISI 316L Fe C Si Mn P S Cr Ni Mo Cu Al 74,600 0,021 0,332 1,740 0,023 0,016 17,670 4,840 0,410 0,248 0,060 O valor do coeficiente de encruamento n segundo o modelo de Taljat et al (1998) foi realizado através da medição dos parâmetros s e h e da Eq. (1). 4. RESULTADOS A Tab. (2) mostra os valores encontrados para o coeficiente de encruamento n obtido através do perfil de impressão obtido pelo processo de indentação e através do ensaio de tração. Os valores da Tab. (2) representam o valor médio obtido a partir de 45 medições realizadas no perfil de impressão para se obter os valores de s e h, sendo que 15 valores foram obtidos a partir do ensaio de dureza Brinell com esfera de diâmetro 2,50 mm, 15 valores com esfera de diâmetro 5,00 mm e 15 valores com esfera de diâmetro 10,00 mm. O modelo para calculo do coeficiente de encruamento apresentado na Eq. (1) sugere que a formação de pile-up e/ou sink-in utilizam como referencia apenas os parâmetros s e h, e dessa forma, este modelo sugere que a quantidade de pile-up e/ou sink-in depende unicamente do valor do coeficiente de encruamento. Taljat e Pahrr (2004) realizam uma simulação, através de elementos finitos, para estudar o desenvolvimento da formação de pile-up durante o processo de indentação com uma esfera rígida, para relacionar a medição das propriedades mecânicas do material através do processo de indentação com o perfil de impressão. Este estudo mostrou que a quantidade de pile-up não pode ser atribuída somente ao coeficiente de encruamento do material, mas deve ser relacionado com as propriedades do material ensaiado, profundidade da indentação e o atrito de contato entre o material e o indentador. A formação e desenvolvimento de pile-up dependem da quantidade relativa de deformação elástica e deformação plástica existente durante o processo de indentação, relação esta que pode ser caracterizada pela relação entre o módulo de elasticidade E e a tensão de escoamento do material σ y. Se esta relação for E/σ y = 0, o contato será puramente elástico, dominado pela formação de sink-in, já em outra extremidade, quando a relação for E/σ y =, o contato será puramente plástico, dominado pela formação de pile-up (Taljat e Pahrr, 2004).

4 Tabela 2. Resultados obtidos nos experimentos realizados. Material Diâmetro do Penetrador σy (MPA) E (GPA) 63,965 s / h (µm) Ø 2,5 mm 174,458 0,089 0,132 0,111 Alumínio 6063-T5 Ø 5 mm 0,098 0,121 Ø 10 mm 3,777 1,614 0,073 0,006 0,127 Ø 2,5 mm 436, ,379 0,192 0,062 0,027 Aço AISI 1020 Ø 5 mm 0,183 0,032 Ø 10 mm 5,845 14,234 0,195 0,027 0,024 Ø 2,5 mm 357, ,297 0,026 0,403 0,178 Aço inoxidável AISI 316L Ø 5 mm 0,008 0,199 Ø 10 mm 12,89 13,982-0,150 0,002 0,470 n* = Valor experimental obtido através do ensaio de tração n** = Valor experimental obtido através do perfil de impressão por ensaio de dureza Brinell n*** = Valor referencia, conforme Metals Handbook Vol. 1 (1992) e Metals Handbook Vol 2 (1993) n* n** n*** 0,14 0,10 0,40 A Fig. (3) mostra o comportamento elástico-plástico desenvolvido por Taljat e Pahrr (2004) a partir de simulação por elementos finitos, nela está relacionado os parâmetros s e h, que definem a formação de pile-up e/ou sink-in e os parâmetros (E/σ y )(2h c /a c ) que relacionam as propriedades do material e a geometria de contato (Johnson, 1970). Os parâmetros 2h c /a c, são obtidos a partir do perfil de impressão, conforme mostrado na Fig. (1). A relação (E/σ y )(2h c /a c ) é usada como parâmetro unificador para ensaiar materiais encruados, onde E/σ y representa a relação entre deformação elástica e plástica e 2h c /a c representa a tensão imposta pelo penetrador, também obtida por tan β na geometria de impressão (Johnson, 1985). Ao sobrepor os valores obtidos sobre o modelo de Taljat e Pahrr (2004), percebe-se que os valores de n encontrados segundo o modelo de Taljat et al (1998) para o aço inoxidável AISI 316L variam mais que 73% entre os três ensaios realizados, enquanto o alumínio 6063-T5 e o aço AISI 1020 apresentam variação menor que 25%. Este fenômeno pode estar relacionado com a quantidade de deformação elástica e plástica deste material, já que o aço inoxidável AISI 316L apresentou uma transição entre pile-up e sink-in ao alterar o valor do parâmetro s/h de positivo para negativo. Parâmetro de pile-up, s/h Alumínio 6063-T5 Aço inox AISI 316L Aço AISI 1020 Valores após o carregamento Elástico Plástico Figura 3 Disposição dos valores encontrados sobre o modelo de Taljat e Pahrr (2004) que relaciona o parâmetro s/h com o parâmetro (E/σ y )(2h c /a c ), considerando um coeficiente de atrito de contato entre esfera e material de µ =0.2 e coeficiente de encruamento de n=0, n= 0,25 e n=0,50.

5 Para entender o fenômeno corretamente, novos estudos estão sendo realizados, onde amostras em condições distintas de encruamento de um mesmo material estão sendo preparadas, para que outras condições do mapa de Taljat e Pahrr (2004) possam ser avaliadas e validadas. 5. CONCLUSÃO Para verificação do coeficiente de encruamento através do perfil de impressão obtido por um ensaio Brinell devem ser consideradas as propriedades do material, tais como o módulo de elasticidade E e a tensão de escoamento σ y para que a relação entre a quantidade de deformação elástica e plástica não influenciem no campo de validade dos resultados obtidos. Novos estudos deverão ser realizados para que o modelo proposto por Taljat e Pahrr (2004) possa ser verificado através de valores experimentais. 6. REFERÊNCIAS ASTM E646. Standard Test Methods for Tensile Strain-Hardening Exponents (n-values) of Metallic Sheet. USA: American Society for Testing and Materials, ABNT NBR Determinação da Dureza Brinell de Materiais Metálicos. Rio de Janeiro: ALCALÁ, J.; BARONE, A. C.; ANGLADA, M. The Influence of Plastic Hardening on Surface Deformation Modes Around Vickers and Spherical Indents. Acta Materalia, 48, p , HILL, R., STÔRAKERS, B., ZDUNEK, A. B. A theoretical study of the Brinell hardness test. Proceedings of the Royal Society of London, volume A, nº 423, 1989, p JOHNSON, K. L. Contact Mechanics. Cambridge: Cambridge University Press, MATTHEWS, J. R. Indentation Hardness and Hot Pressing. Acta Materialia, vol. 28, pp , METALS HANDBOOK, volume 1. Properties and Selection: Irons, Steels and High performance alloys. ASM International, 10th edition., METALS HANDBOOK, volume 2. Properties and Selection: Nonferrous alloys and special-purpose materials. ASM International, 10th edition, NORBURY, A., SAMUEL, T. The recovery and sinking-in or piling-up of material in the Brinell test, and the effect of these factors on the correlation of the Brinell with certain other hardness tests. Journal of the Iron Steel Institute, 117, 1928, p SAE J877. Properties of Low Carbon Sheet Steel and their Relationship to Formability. Warrendable, USA: SAE Handbook, Volume 1 Materials, Fuels, Emissions and Noise, Society of Automotive Engineers Inc., SCHINDLER, H. J. On quasi-non-destructive strength and toughness testing of elastic-plastic materials. International Journal of Solids and Structures, 2004, Article in press. TALJAT, B., ZACHARIAS, T., KOSEL, T. New analytical procedure to determine stress strain curve from spherical indentation data. International Journal of Solids and Structures, Vol. 35 (33), 1998, p TALJAT, B.; PHARR, G. M. Development of pile-up during spherical indentation of elastic plastic solids. International Journal of Solids and Structures, nº41, 2004, p

TM229 Introdução aos Materiais ENSAIOS MECÂNICOS Prof. Adriano Scheid Capítulos 6 e 8 - Callister

TM229 Introdução aos Materiais ENSAIOS MECÂNICOS Prof. Adriano Scheid Capítulos 6 e 8 - Callister TM229 Introdução aos Materiais ENSAIOS MECÂNICOS Prof. Adriano Scheid Capítulos 6 e 8 - Callister Introdução: Propriedades mecânicas indicam o comportamento dos materiais quando sujeitos a esforços de

Leia mais

Propriedades Mecânicas. Prof. Hamilton M. Viana

Propriedades Mecânicas. Prof. Hamilton M. Viana Propriedades Mecânicas Prof. Hamilton M. Viana Propriedades Mecânicas Propriedades Mecânicas Definem a resposta do material à aplicação de forças (solicitação mecânica). Força (tensão) Deformação Principais

Leia mais

UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA Campus RECIFE. Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Materiais para Produção Industrial

UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA Campus RECIFE. Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Materiais para Produção Industrial UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA Campus RECIFE Curso: Disciplina: Aula 1 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS METAIS POR QUÊ ESTUDAR? A determinação e/ou conhecimento das propriedades mecânicas é muito importante

Leia mais

AÇOS ESTRUTURAIS. Fabio Domingos Pannoni, M.Sc., Ph.D. 1

AÇOS ESTRUTURAIS. Fabio Domingos Pannoni, M.Sc., Ph.D. 1 ESTRUTURAIS Fabio Domingos Pannoni, M.Sc., Ph.D. 1 INTRODUÇÃO Dentre os materiais encontrados no nosso dia-a-dia, muitos são reconhecidos como sendo metais, embora, em quase sua totalidade, eles sejam,

Leia mais

ANÁLISE NUMÉRICA DA ADERÊNCIA ENTRE AÇO E CONCRETO ENSAIO PULL-OUT TEST

ANÁLISE NUMÉRICA DA ADERÊNCIA ENTRE AÇO E CONCRETO ENSAIO PULL-OUT TEST ANÁLISE NUMÉRICA DA ADERÊNCIA ENTRE AÇO E CONCRETO ENSAIO PULL-OUT TEST Julia Rodrigues Faculdade de Engenharia Civil CEATEC julia.r1@puccamp.edu.br Nádia Cazarim da Silva Forti Tecnologia do Ambiente

Leia mais

ENSAIO DE DUREZA EM-641

ENSAIO DE DUREZA EM-641 ENSAIO DE DUREZA DEFINIÇÃO: O ensaio de dureza consiste na aplicação de uma carga na superfície do material empregando um penetrador padronizado, produzindo uma marca superficial ou impressão. É amplamente

Leia mais

PROPRIEDADES MECÂNICAS V

PROPRIEDADES MECÂNICAS V INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA PROGRAMA DE CIÊNCIA DOS MATERIAIS PROPRIEDADES MECÂNICAS V Propriedades dos Materiais Ten Cel Sousa Lima, D. C. SUMÁRIO Dureza Fatores de projeto/segurança Durômetro Rockwell

Leia mais

Notas de Aula - Ensaio de Dureza

Notas de Aula - Ensaio de Dureza Notas de Aula - Ensaio de Dureza Disciplina: Ensaios de Materiais // Engenharia Mecânica - UEM 1 de abril de 2008 1 Introdução A dureza é a propriedade mecânica de um material apresentar resistência ao

Leia mais

TECNOLOGIA MECÂNICA. Aula 04. Carregamento Axial Tensão Normal

TECNOLOGIA MECÂNICA. Aula 04. Carregamento Axial Tensão Normal FACULDADE DE TECNOLOGIA SHUNJI NISHIMURA POMPÉIA TECNOLOGIA MECÂNICA Aula 04 Carregamento Axial Tensão Normal Prof. Me. Dario de Almeida Jané Mecânica dos Sólidos - Revisão do conceito de Tensão - Carregamento

Leia mais

COMPORTAMENTO DOS MATERIAIS SOB TENSÃO. Prof. Rubens Caram

COMPORTAMENTO DOS MATERIAIS SOB TENSÃO. Prof. Rubens Caram COMPORTAMENTO DOS MATERIAIS SOB TENSÃO Prof. Rubens Caram 1 TENSÃO X DEFORMAÇÃO O EFEITO DE TENSÕES NA ESTRUTURA DE METAIS PODE SER OBSERVADO NA FORMA DE DEFORMAÇÕES: EM ESTRUTURAS DE ENGENHARIA, ONDE

Leia mais

Material para Produção Industrial. Ensaio de Compressão. Prof.: Sidney Melo 8 Período

Material para Produção Industrial. Ensaio de Compressão. Prof.: Sidney Melo 8 Período Material para Produção Industrial Ensaio de Compressão Prof.: Sidney Melo 8 Período 1 Embora em alguns textos se trate o comportamento na compressão pelos parâmetros do ensaio de tração (e.g. na aplicação

Leia mais

Estudo Da Potencialidade De Redução Do Teor De Cromo Em Moinhos Do Tipo Rolo Sobre Pista Da Termoelétrica Jorge Lacerda

Estudo Da Potencialidade De Redução Do Teor De Cromo Em Moinhos Do Tipo Rolo Sobre Pista Da Termoelétrica Jorge Lacerda 1 Estudo Da Potencialidade De Redução Do Teor De Cromo Em Moinhos Do Tipo Rolo Sobre Pista Da Termoelétrica Jorge Lacerda P. Ortega, UFSC; P. Bernardini, UFSC e L.A, Torres, TRACTEBEL Resumo- O presente

Leia mais

ENSAIOS DE INTEGRIDADE ESTRUTURAL DE PLACAS ANGULARES DE FIXAÇÃO DE FRACTURAS ÓSSEAS DO FÉMUR

ENSAIOS DE INTEGRIDADE ESTRUTURAL DE PLACAS ANGULARES DE FIXAÇÃO DE FRACTURAS ÓSSEAS DO FÉMUR ENSAIOS DE INTEGRIDADE ESTRUTURAL DE PLACAS ANGULARES DE FIXAÇÃO DE FRACTURAS ÓSSEAS DO FÉMUR P. A. M. Talaia 1, C. Relvas 1, L. Almeida 2, J. Salgado 2 e J. A. Simões 1 1 Departamento de Engenharia Mecânica,

Leia mais

Ensaio de tração: procedimentos normalizados

Ensaio de tração: procedimentos normalizados A U A UL LA Ensaio de tração: procedimentos normalizados Introdução Hoje em dia é comum encontrar uma grande variedade de artigos importados em qualquer supermercado e até mesmo em pequenas lojas de bairro:

Leia mais

Facear Concreto Estrutural I

Facear Concreto Estrutural I 1. ASSUNTOS DA AULA a) Concreto: Definição e requisitos de norma b) Concreto: Massa específica, resistência a compressão, resistência a tração e módulo de elasticidade c) Coeficiente de Poisson d) Diagrama

Leia mais

UERJ CRR FAT Disciplina ENSAIOS DE MATERIAIS A. Marinho Jr

UERJ CRR FAT Disciplina ENSAIOS DE MATERIAIS A. Marinho Jr Tópico 05 ENSAIOS MECÂNICOS - DUREZA Parte A - Dureza Brinell Introdução A dureza de um material é uma propriedade difícil de definir, que tem diversos significados dependendo da experiência da pessoa

Leia mais

3. Procedimento para Avaliação da Integridade Estrutural em estruturas de equipamentos de transporte e elevação de materiais

3. Procedimento para Avaliação da Integridade Estrutural em estruturas de equipamentos de transporte e elevação de materiais 3. Procedimento para Avaliação da Integridade Estrutural em estruturas de equipamentos de transporte e elevação de materiais Neste capítulo serão descritos os passos para a avaliação da Integridade Estrutural

Leia mais

Ensaios Mecânicos de Materiais. Conceitos Fundamentais. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues

Ensaios Mecânicos de Materiais. Conceitos Fundamentais. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Ensaios Mecânicos de Materiais Aula 1 Definição e Conceitos Fundamentais Tópicos Abordados Nesta Aula Definição de Ensaios Mecânicos. Noções Preliminares. Tipos e Ensaios. Conteúdo do Curso Aula 1 - Definição

Leia mais

ME-38 MÉTODOS DE ENSAIO ENSAIO DE COMPRESSÃO DE CORPOS-DE-PROVA CILÍNDRICOS DE CONCRETO

ME-38 MÉTODOS DE ENSAIO ENSAIO DE COMPRESSÃO DE CORPOS-DE-PROVA CILÍNDRICOS DE CONCRETO ME-38 MÉTODOS DE ENSAIO ENSAIO DE COMPRESSÃO DE CORPOS-DE-PROVA CILÍNDRICOS DE CONCRETO DOCUMENTO DE CIRCULAÇÃO EXTERNA 1 ÍNDICE PÁG. 1. INTRODUÇÃO... 3 2. OBJETIVO... 3 3. S E NORMAS COMPLEMENTARES...

Leia mais

8º CONGRESSO IBEROAMERICANO DE ENGENHARIA MECANICA Cusco, 23 a 25 de Outubro de 2007

8º CONGRESSO IBEROAMERICANO DE ENGENHARIA MECANICA Cusco, 23 a 25 de Outubro de 2007 8º ONGRESSO IBEROAMERIANO DE ENGENHARIA MEANIA usco, 23 a 25 de Outubro de 2007 ANÁLISE DOS SINAIS OBTIDOS DO MARELO E DO ORPO-DE-PROVA DURANTE ARREGAMENTO POR IMPATO DE UM ENSAIO HARPY Luís Alexandre

Leia mais

Comparative Study of Longitudinal Shear Design Criteria for Composite Slabs

Comparative Study of Longitudinal Shear Design Criteria for Composite Slabs Volume 2, Number 2 (June, 2009) p. 124-141 ISSN 1983-4195 Comparative Study of Longitudinal Shear Design Criteria for Composite Slabs Estudo Comparativo dos Critérios de Dimensionamento ao Cisalhamento

Leia mais

Norma Técnica SABESP NTS 184

Norma Técnica SABESP NTS 184 Norma Técnica SABESP NTS 184 Aços inoxidáveis austeníticos Critérios para escolha, recebimento e manutenção quanto a sua resistência à corrosão Especificação São Paulo Outubro - 2002 NTS 184 : 2002 Norma

Leia mais

DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE ENCRUAMENTO DE METAIS ATRAVÉS DA MORFOLOGIA DAS IMPRESSÕES DE DUREZA NA ESCALA MACROSCÓPICA

DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE ENCRUAMENTO DE METAIS ATRAVÉS DA MORFOLOGIA DAS IMPRESSÕES DE DUREZA NA ESCALA MACROSCÓPICA PR UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS DE CURITIBA DEPARTAMENTO DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA E DE

Leia mais

Anexo Um: Elasticidade e Plasticidade avaliada através do ensaio de tração I.1 Generalidades sobre o Ensaio de Tração Figura I.1

Anexo Um: Elasticidade e Plasticidade avaliada através do ensaio de tração I.1 Generalidades sobre o Ensaio de Tração Figura I.1 ANEXOS Anexo Um: Elasticidade e Plasticidade avaliada através do ensaio de tração 1. Generalidades sobre o ensaio de tração 2. Parâmetros Mensuráveis 3. Variantes do Ensaio 4. Fatores de Influência 5.

Leia mais

Materiais Aço Inox /Aço Carbono

Materiais Aço Inox /Aço Carbono Materiais Aço Inox /Aço Carbono DEFINIÇÕES DOS AÇOS Aço Carbono: Uma liga ferrosa em que o carbono é o principal elemento de liga. Aço Inoxidável: Uma liga de aço altamente resistente a corrosão em uma

Leia mais

Portaria n.º 17, de 11 de janeiro de 2013.

Portaria n.º 17, de 11 de janeiro de 2013. Serviço Público Federal MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA - INMETRO Portaria n.º 17, de 11 de janeiro de 2013. O PRESIDENTE

Leia mais

8º CONGRESSO IBEROAMERICANO DE ENGENHARIA MECANICA Cusco, 23 a 25 de Outubro de 2007

8º CONGRESSO IBEROAMERICANO DE ENGENHARIA MECANICA Cusco, 23 a 25 de Outubro de 2007 8º CONGRESSO IBEROAMERICANO DE ENGENHARIA MECANICA Cusco, 23 a 25 de Outubro de 2007 FRAGILIZAÇÃO DA MARTENSITA REVENIDA EM PARAFUSOS: ANÁLISE DE DOIS CASOS Marcelo A. L.*, Tokimatso R. C., Júnior P. Z.**,

Leia mais

AISI 420 Tratamento Térmico e Propriedades. InTec 012. 1. Introdução

AISI 420 Tratamento Térmico e Propriedades. InTec 012. 1. Introdução 1. Introdução Este texto tem por objetivo discutir importantes aspectos da seleção de temperaturas de têmpera e revenimento das diferentes marcas para o aço AISI 420 em função das propriedades mecânicas

Leia mais

USO DA INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA NO TRATAMENTO TÉRMICO DE FERRAMENTAS DE PENETRAÇÃO DE SOLOS: AUMENTO DO DESEMPENHO OPERACIONAL E DA DE DURABILIDADE

USO DA INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA NO TRATAMENTO TÉRMICO DE FERRAMENTAS DE PENETRAÇÃO DE SOLOS: AUMENTO DO DESEMPENHO OPERACIONAL E DA DE DURABILIDADE USO DA INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA NO TRATAMENTO TÉRMICO DE FERRAMENTAS DE PENETRAÇÃO DE SOLOS: AUMENTO DO DESEMPENHO OPERACIONAL E DA DE DURABILIDADE Ramos, Daniela Magalhães 1 Ferreira, Carlos Roberto 2

Leia mais

TTT 2012 - VI Conferência Brasileira sobre Temas de Tratamento Térmico 17 a 20 de Junho de 2012, Atibaia, SP, Brasil

TTT 2012 - VI Conferência Brasileira sobre Temas de Tratamento Térmico 17 a 20 de Junho de 2012, Atibaia, SP, Brasil ESTUDO COMPARATIVO ENTRE O TRATAMENTO TÉRMICO A VÁCUO E O TRATAMENTO TÉRMICO POR BRASAGEM REALIZADO EM AÇO INOXIDÁVEL M340 APLICADO A INSTRUMENTAIS CIRÚRGICOS R. L. Ciuccio 1, V. Pastoukhov 2, M.D.D. NEVES

Leia mais

CEP: 13209-002 e-mail: rciuccio@hotmail.com. e-mail: athosjf@gmail.com, rqua10@gmail.com

CEP: 13209-002 e-mail: rciuccio@hotmail.com. e-mail: athosjf@gmail.com, rqua10@gmail.com Universidade Federal de São João Del-Rei MG 26 a 28 de maio de 2010 Associação Brasileira de Métodos Computacionais em Engenharia Análise de Elementos Finitos Aplicado ao Desenvolvimento de Produtos em

Leia mais

Ensaios Mecânicos de Materiais. Aula 12 Ensaio de Impacto. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues

Ensaios Mecânicos de Materiais. Aula 12 Ensaio de Impacto. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Ensaios Mecânicos de Materiais Aula 12 Ensaio de Impacto Tópicos Abordados Nesta Aula Ensaio de Impacto. Propriedades Avaliadas do Ensaio. Tipos de Corpos de Prova. Definições O ensaio de impacto se caracteriza

Leia mais

Concreto - ensaio de compressão de corpos-de-prova cilíndricos RESUMO 0 PREFÁCIO ABSTRACT 1 OBJETIVO SUMÁRIO 2 REFERÊNCIAS

Concreto - ensaio de compressão de corpos-de-prova cilíndricos RESUMO 0 PREFÁCIO ABSTRACT 1 OBJETIVO SUMÁRIO 2 REFERÊNCIAS MT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO - IPR DIVISÃO DE CAPACITAÇÃO TECNOLÓGICA Rodovia Presidente Dutra km 163 - Centro Rodoviário, Parada de Lucas

Leia mais

ESTUDO COMPARATIVO ENTRE TUBOS DE AÇO INOXIDÁVEL AUSTENÍTICO COM E SEM COSTURA*

ESTUDO COMPARATIVO ENTRE TUBOS DE AÇO INOXIDÁVEL AUSTENÍTICO COM E SEM COSTURA* ESTUDO COMPARATIVO ENTRE TUBOS DE AÇO INOXIDÁVEL AUSTENÍTICO COM E SEM COSTURA* Eng Elie Setton Engenheiro Metalurgista - Depto. da Qualidade - Inoxtubos S/A. Resumo Tubos em aços inoxidáveis podem ser

Leia mais

DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE ENCRUAMENTO DE METAIS ATRAVÉS DA MORFOLOGIA DAS IMPRESSÕES DE DUREZA NA ESCALA MACROSCÓPICA

DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE ENCRUAMENTO DE METAIS ATRAVÉS DA MORFOLOGIA DAS IMPRESSÕES DE DUREZA NA ESCALA MACROSCÓPICA PR UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS DE CURITIBA DEPARTAMENTO DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA E DE

Leia mais

INFLUÊNCIA DO TEMPO DE SOLUBILIZAÇÃO NA RESISTÊNCIA A TRAÇÃO DE UM AÇO INOXIDÁVEL DUPLEX. 1 UNIFEI - Universidade Federal de Itajubá

INFLUÊNCIA DO TEMPO DE SOLUBILIZAÇÃO NA RESISTÊNCIA A TRAÇÃO DE UM AÇO INOXIDÁVEL DUPLEX. 1 UNIFEI - Universidade Federal de Itajubá INFLUÊNCIA DO TEMPO DE SOLUBILIZAÇÃO NA RESISTÊNCIA A TRAÇÃO DE UM AÇO INOXIDÁVEL DUPLEX G. S. Machado 1, M. L. N. M. Melo 1, C. A. Rodrigues 1. 1 UNIFEI - Universidade Federal de Itajubá gustavosouza_unifei@yahoo.com.br

Leia mais

BOLETIM TÉCNICO LAMINADOS

BOLETIM TÉCNICO LAMINADOS A BOLETIM TÉCNICO LAMINADOS Última atualização Maio/2011 CLASSIFICAÇÃO DAS FOLHAS DE ALUMÍNIO A folha de Alumínio é um produto resultante do processo de laminação a frio com secção transversal variando

Leia mais

[3] VSL, Sistema VSL de Proteção de LAJES, Sistemas VSL de Engenharia S.A., Rio de Janeiro, Brasil.

[3] VSL, Sistema VSL de Proteção de LAJES, Sistemas VSL de Engenharia S.A., Rio de Janeiro, Brasil. A análise aqui executada permite, com base nos exemplos aqui apresentados, recomendar que o dimensionamento das lajes lisas de concreto, com índice de esbeltez usuais, obedeça aos seguintes critérios:

Leia mais

Aula 7 - Ensaios de Materiais

Aula 7 - Ensaios de Materiais Aula 7 - Ensaios de Materiais Tecnologia dos Materiais II Prof. Lincoln B. L. G. Pinheiro 23 de setembro de 2010 1 Ensaios de Dureza A dureza é uma propriedade mecânica que mede a resistência do material

Leia mais

DNIT. Pavimentos flexíveis - Misturas betuminosas Determinação da resistência à tração por compressão diametral Método de ensaio /2009 NORMA DNIT - ME

DNIT. Pavimentos flexíveis - Misturas betuminosas Determinação da resistência à tração por compressão diametral Método de ensaio /2009 NORMA DNIT - ME DNIT /2009 NORMA DNIT - ME Pavimentos flexíveis - Misturas betuminosas Determinação da resistência à tração por compressão diametral Método de ensaio MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES DEPARTAMENTO NACIONAL DE

Leia mais

ENSAIOS MECÂNICOS Permitem perceber como os materiais se comportam quando lhes são aplicados esforços

ENSAIOS MECÂNICOS Permitem perceber como os materiais se comportam quando lhes são aplicados esforços ENSAIOS MECÂNICOS Permitem perceber como os materiais se comportam quando lhes são aplicados esforços Tipos Ensaios Destrutivos provocam a inutilização do material ensaiado Ensaios Não Destrutivos Ensaio

Leia mais

EFEITO DO TRATAMENTO CRIOGÊNICO NA RESISTÊNCIA AO DESGASTE DO AÇO H13

EFEITO DO TRATAMENTO CRIOGÊNICO NA RESISTÊNCIA AO DESGASTE DO AÇO H13 6Ä CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA DE FABRICAÅÇO 6 th BRAZILIAN CONFERENCE ON MANUFACTURING ENGINEERING 11 a 15 de abril de 2011 Caxias do Sul RS - Brasil April 11 th to 15 th, 2011 Caxias do Sul RS

Leia mais

Consolos Curtos Notas de aula Parte 1

Consolos Curtos Notas de aula Parte 1 Prof. Eduardo C. S. Thomaz 1 / 13 CONSOLOS CURTOS 1-SUMÁRIO Um consolo curto geralmente é definido geometricamente como sendo uma viga em balanço na qual a relação entre o comprimento ( a ) e a altura

Leia mais

ENSAIO TECNOLÓGICOS DE MATERIAIS

ENSAIO TECNOLÓGICOS DE MATERIAIS Prof. Engº Marcos A. Gasparin dos Santos Email: m.gasparin@globo.com Departamento de Mecânica/Mecatrônica Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza ETEC JORGE STREET 1 ÍTENS BASE TECNOLÓGICAS

Leia mais

Terceira Lista de Exercícios

Terceira Lista de Exercícios Universidade Católica de Petrópolis Disciplina: Resitência dos Materiais I Prof.: Paulo César Ferreira Terceira Lista de Exercícios 1. Calcular o diâmetro de uma barra de aço sujeita a ação de uma carga

Leia mais

ESTUDO DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS DE UM AÇO SAE 4140 COM ESTRUTURA BIFÁSICA

ESTUDO DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS DE UM AÇO SAE 4140 COM ESTRUTURA BIFÁSICA ESTUDO DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS DE UM AÇO SAE 4140 COM ESTRUTURA BIFÁSICA Marcos Antônio de Carvalho Rocha Sérgio Souto Maior Tavares Maria da Penha Cindra Fonseca Juan Manuel Pardal Viviane Florido

Leia mais

7 Considerações finais

7 Considerações finais 243 7 Considerações finais A utilização de outros tipos de materiais, como o aço inoxidável, na construção civil vem despertando interesse devido aos benefícios desse aço, e a tendência decrescente de

Leia mais

Resistência dos Materiais

Resistência dos Materiais Aula 5 Carga Axial e Princípio de Saint-Venant Carga Axial A tubulação de perfuração de petróleo suspensa no guindaste da perfuratriz está submetida a cargas e deformações axiais extremamente grandes,

Leia mais

430 E ATRAVÉS DE REDES NEURAIS ARTIFICIAIS

430 E ATRAVÉS DE REDES NEURAIS ARTIFICIAIS SIMULAÇÃO DE UMA MÁQUINA DE ENSAIO DE TRAÇÃO PARA O AÇO AISI 430 E ATRAVÉS DE REDES NEURAIS ARTIFICIAIS Mariana Presoti, Diego Henrique Antunes Nascimento, Flávio Vinícius Cruzeiro Martins, Elizabeth Fialho

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA AUTOMATIZADO PARA INSPEÇÃO ULTRA-SÔNICA EM CASCO DE NAVIO

DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA AUTOMATIZADO PARA INSPEÇÃO ULTRA-SÔNICA EM CASCO DE NAVIO DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA AUTOMATIZADO PARA INSPEÇÃO ULTRA-SÔNICA EM CASCO DE NAVIO Antonio A. de Carvalho, Raphael C. S. B. Suita, Ivan C. da Silva, João M. A. Rebello Universidade Federal do Rio

Leia mais

Quais são os critérios adotados pelo programa para o cálculo dos blocos de fundação?

Quais são os critérios adotados pelo programa para o cálculo dos blocos de fundação? Assunto Quais são os critérios adotados pelo programa para o cálculo dos blocos de fundação? Artigo Segundo a NBR 6118, em seu item 22.5.1, blocos de fundação são elementos de volume através dos quais

Leia mais

1. Difusão. A difusão só ocorre quando houver gradiente de: Concentração; Potencial; Pressão.

1. Difusão. A difusão só ocorre quando houver gradiente de: Concentração; Potencial; Pressão. 1. Difusão Com frequência, materiais de todos os tipos são tratados termicamente para melhorar as suas propriedades. Os fenômenos que ocorrem durante um tratamento térmico envolvem quase sempre difusão

Leia mais

4 Análise experimental

4 Análise experimental 4 Análise experimental No estudo do comportamento de membranas de materiais hiperelásticos há a necessidade de se escolher leis constitutivas que descrevam da melhor forma possível as propriedades do material.

Leia mais

ANÁLISE DE ELEMENTOS FINITOS APLICADO AO DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS EM IMPLANTODONTIA FUNDAMENTOS TEÓRICOS E ESTUDO DE CASO.

ANÁLISE DE ELEMENTOS FINITOS APLICADO AO DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS EM IMPLANTODONTIA FUNDAMENTOS TEÓRICOS E ESTUDO DE CASO. REVISTA DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ANÁLISE DE ELEMENTOS FINITOS APLICADO AO DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS EM IMPLANTODONTIA FUNDAMENTOS TEÓRICOS E ESTUDO DE CASO. Finite element analysis applied to

Leia mais

PROPOSTA EXPERIMENTAL PARA SEPARAÇÃO MECÂNICA E ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DE MATERIAIS PARTICULADOS

PROPOSTA EXPERIMENTAL PARA SEPARAÇÃO MECÂNICA E ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DE MATERIAIS PARTICULADOS PROPOSTA EXPERIMENTAL PARA SEPARAÇÃO MECÂNICA E ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DE MATERIAIS PARTICULADOS Giovani Renato Zonta 1 Cristian Bernardi 2 Centro Universitário Leonardo da Vinci-UNIASSELVI RESUMO Diversos

Leia mais

3.0 Resistência ao Cisalhamento dos Solos

3.0 Resistência ao Cisalhamento dos Solos 3.0 Resistência ao Cisalhamento dos Solos 3.1 INTRODUÇÃO Vários materiais sólidos empregados em construção normalmente resistem bem as tensões de compressão, porém têm uma capacidade bastante limitada

Leia mais

PROPRIEDADES ELÉTRICAS DOS MATERIAIS

PROPRIEDADES ELÉTRICAS DOS MATERIAIS UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas (CECS) BC-1105: MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES PROPRIEDADES ELÉTRICAS DOS MATERIAIS INTRODUÇÃO Resistência elétrica

Leia mais

Processos de Fabrico. Ensaios de Dureza. A. M. Vasconcelos Lima

Processos de Fabrico. Ensaios de Dureza. A. M. Vasconcelos Lima Processos de Fabrico 1 É um dos ensaios mais comuns para avaliar e controlar as propriedades mecânicas dos materiais e dos processos tecnológicos. As aplicações destes ensaios incluem: Determinação da

Leia mais

AVALIAÇÃO DA COMPRESSÃO DE UMA LIGA DE ALUMÍNIO: EXPERIMENTAL X NUMÉRICO

AVALIAÇÃO DA COMPRESSÃO DE UMA LIGA DE ALUMÍNIO: EXPERIMENTAL X NUMÉRICO AVALIAÇÃO DA COMPRESSÃO DE UMA LIGA DE ALUMÍNIO: EXPERIMENTAL X NUMÉRICO Alexandre da Silva Scari, alexandrescari@gmail.com 1 Bruno Cesar Pockszevnicki, brupock@yahoo.com.br 1 Daniel Miranda Horta, danieldmh@gmail.com

Leia mais

3 Descrição do Programa Experimental

3 Descrição do Programa Experimental 5 3 Descrição do Programa Experimental A melhor forma de se obter o comportamento global e local de estruturas aparafusadas é por meio de ensaios experimentais realizados em laboratório. Com esses ensaios

Leia mais

PROJETO E CONSTRUÇÃO DE UM GERADOR DE VAPOR COM REALIMENTAÇÃO

PROJETO E CONSTRUÇÃO DE UM GERADOR DE VAPOR COM REALIMENTAÇÃO 2013 International Nuclear Atlantic Conference - INAC 2013 Recife, PE, Brazil, November 24-29, 2013 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENERGIA NUCLEAR - ABEN ISBN: 978-85-99141-05-2 PROJETO E CONSTRUÇÃO DE UM GERADOR

Leia mais

INFLUÊNCIA DA TOPOGRAFIA SUPERFICIAL NAS PROPRIEDADES MECÂNICAS MEDIDAS ATRAVÉS DE ENSAIOS DE MACROINDENTAÇÃO INSTRUMENTADA

INFLUÊNCIA DA TOPOGRAFIA SUPERFICIAL NAS PROPRIEDADES MECÂNICAS MEDIDAS ATRAVÉS DE ENSAIOS DE MACROINDENTAÇÃO INSTRUMENTADA 15º POSMEC - Simpósio do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Mecânica INFLUÊNCIA DA TOPOGRAFIA SUPERFICIAL NAS PROPRIEDADES MECÂNICAS

Leia mais

COMPARATIVO ENTRE MODELOS DE ESCADAS ENCLAUSURADAS EM AÇO PARA EDIFICAÇÕES Thiago Guolo (1), Marcio Vito (2).

COMPARATIVO ENTRE MODELOS DE ESCADAS ENCLAUSURADAS EM AÇO PARA EDIFICAÇÕES Thiago Guolo (1), Marcio Vito (2). COMPARATIVO ENTRE MODELOS DE ESCADAS ENCLAUSURADAS EM AÇO PARA EDIFICAÇÕES Thiago Guolo (1), Marcio Vito (2). UNESC Universidade do Extremo Sul Catarinense (1)thiago.guolo@outlook.com (2)marciovito@unesc.net

Leia mais

Tubos mecânicos Vallourec. facilitam o seu trabalho e aumentam o seu retorno. www.vallourec.com/br

Tubos mecânicos Vallourec. facilitam o seu trabalho e aumentam o seu retorno. www.vallourec.com/br Tubos mecânicos Vallourec. facilitam o seu trabalho e aumentam o seu retorno. www.vallourec.com/br Tubos mecânicos: Aço VMec134AP Diferencial nas Condições de Fornecimento do VMec134AP. Análise Química

Leia mais

Materiais de construção de máquinas

Materiais de construção de máquinas Universidade Estadual do Norte Fluminense Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias Laboratório de Engenharia Agrícola EAG 03204 Mecânica Aplicada * Materiais de construção de máquinas 1. Introdução

Leia mais

3 Dimensionamento Clássico de Cordões de Solda

3 Dimensionamento Clássico de Cordões de Solda 3 Dimensionamento Clássico de Cordões de Solda A união de placas em uma estrutura é conhecida como junta. Uma junta pode ser obtida utilizando-se os mais variados elementos de fixação: parafusos, rebites,

Leia mais

DIAGRAMAS DE FASE. Prof. Rubens Caram

DIAGRAMAS DE FASE. Prof. Rubens Caram DIAGRAMAS DE FASE Prof. Rubens Caram 1 CONCEITOS GERAIS DIAGRAMAS DE FASES: REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DAS FASES PRESENTES EM UM SISTEMA MATERIAL DE ACORDO COM AS CONDIÇÕES DE PRESSÃO, TEMPERATURA E COMPOSIÇÃO

Leia mais

Material para Produção Industrial Ensaio de Dureza

Material para Produção Industrial Ensaio de Dureza Material para Produção Industrial Ensaio de Dureza Prof.: Sidney Melo 8 Período 1 O que é Dureza Dureza é a propriedade de um material que permite a ele resistir à deformação plástica, usualmente por penetração.

Leia mais

ANÁLISE NUMÉRICA DO COMPORTAMENTO ESTRUTURAL DE CONECTORES DE CISALHAMENTO TIPO CRESTBOND

ANÁLISE NUMÉRICA DO COMPORTAMENTO ESTRUTURAL DE CONECTORES DE CISALHAMENTO TIPO CRESTBOND ANÁLISE NUMÉRICA DO COMPORTAMENTO ESTRUTURAL DE CONECTORES DE CISALHAMENTO TIPO CRESTBOND Ciro Maestre Dutra Gustavo de Souza Veríssimo José Carlos Lopes Ribeiro José Luiz Rangel Paes UNIVERSIDADE FEDERAL

Leia mais

TÍTULO: ANÁLISE E COMPARAÇÃO TEÓRICA E PRÁTICA DAS TENSÕES EXERCIDAS EM CURVAS DE EXPANSÃO DE LINHAS DE VAPOR

TÍTULO: ANÁLISE E COMPARAÇÃO TEÓRICA E PRÁTICA DAS TENSÕES EXERCIDAS EM CURVAS DE EXPANSÃO DE LINHAS DE VAPOR TÍTULO: ANÁLISE E COMPARAÇÃO TEÓRICA E PRÁTICA DAS TENSÕES EXERCIDAS EM CURVAS DE EXPANSÃO DE LINHAS DE VAPOR CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA: ENGENHARIAS INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE

Leia mais

EXPERIÊNCIA Nº 4 ESTUDO DE UM TROCADOR DE CALOR DE FLUXO CRUZADO

EXPERIÊNCIA Nº 4 ESTUDO DE UM TROCADOR DE CALOR DE FLUXO CRUZADO EXPERIÊNCIA Nº 4 ESTUDO DE UM TROCADOR DE CALOR DE FLUXO CRUZADO 1. CONCEITOS ENVOLVIDOS Convecção de calor em escoamento externo; Transferência de calor em escoamento cruzado; Camada limite térmica; Escoamento

Leia mais

ASPECTOS TECNOLÓGICOS DOS AÇOS ESTRUTURAIS

ASPECTOS TECNOLÓGICOS DOS AÇOS ESTRUTURAIS Estruturas de aço. Aspectos tecnológicos e de concepção. Prof. Edson Lubas Silva Agradecimento ao Prof. Dr. Valdir Pignatta pelo material cedido ASPECTOS TECNOLÓGICOS DOS AÇOS ESTRUTURAIS 1 O que é o aço?

Leia mais

ANÁLISE DE FALHA EM VIRABREQUIM DE MOTOR V8

ANÁLISE DE FALHA EM VIRABREQUIM DE MOTOR V8 ANÁLISE DE FALHA EM VIRABREQUIM DE MOTOR V8 Telmo Roberto Strohaecker UFRGS, PROFESSOR DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM Sandro Griza UFRGS, DOUTORANDO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM Rodrigo André Hoppe

Leia mais

Lista de exercícios sobre barras submetidas a força normal

Lista de exercícios sobre barras submetidas a força normal RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I Lista de exercícios sobre barras submetidas a força normal 1) O cabo e a barra formam a estrutura ABC (ver a figura), que suporta uma carga vertical P= 12 kn. O cabo tem a área

Leia mais

EM 833 Seleção de Materiais

EM 833 Seleção de Materiais EM 833 Seleção de Materiais PROFESSOR RESPONSÁVEL João Batista Fogagnolo fogagnolo@fem.unicamp.br Seleção de materiais Natureza interativa da viabilização de um produto Projeto Materiais Procedimento de

Leia mais

Caracterização de Termopares

Caracterização de Termopares Roteiro Experimental n 1 da disciplina de Materiais Elétricos COMPONENTES DA EQUIPE: NOTA: Data: / / 1. OBJETIVOS: Conhecer os princípios de funcionamento de um Termopar Extrair curva de Temperatura x

Leia mais

Art. 3º - Informar que as críticas e sugestões a respeito da proposta deverão ser encaminhadas para o endereço abaixo:

Art. 3º - Informar que as críticas e sugestões a respeito da proposta deverão ser encaminhadas para o endereço abaixo: MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL-INMETRO Portaria n.º 161, de 30 de setembro de 2003. CONSULTA PÚBLICA

Leia mais

Tratamentos térmicos dos aços

Tratamentos térmicos dos aços Tratamentos térmicos dos aços Recozimento Aquecimento a Trec., seguido de arrefecimento lento Rec. relaxação de tensões Rec. esferoizidação Rec. completo Normalização Rec. após deformação plástica Têmpera

Leia mais

Aula de Laboratório de Materiais de Construção Civil

Aula de Laboratório de Materiais de Construção Civil Aula de Laboratório de Materiais de Construção Civil Os corpos de prova moldados segundo a NBR 5738 devem conter as seguintes informações: Número de identificação do corpo de prova; Data da moldagem; Idade

Leia mais

ANÁLISE DO DIAGRAMA DE DOSAGEM DE CONCRETO OBTIDO ATRAVÉS DOS CORPOS-DE-PROVA MOLDADOS EM OBRA

ANÁLISE DO DIAGRAMA DE DOSAGEM DE CONCRETO OBTIDO ATRAVÉS DOS CORPOS-DE-PROVA MOLDADOS EM OBRA ANÁLISE DO DIAGRAMA DE DOSAGEM DE CONCRETO OBTIDO ATRAVÉS DOS CORPOS-DE-PROVA MOLDADOS EM OBRA Luana Borges Freitas 1,4 ; Sueli Martins de Freitas Alves, Paulo Francinete Silva Júnior, 1 Bolsista PBIC/UEG

Leia mais

Mancais de deslizamento - Buchas formadas Parte 1: Dimensões

Mancais de deslizamento - Buchas formadas Parte 1: Dimensões ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas OUT 1998 NBR 14220-1 Mancais de deslizamento - Buchas formadas Parte 1: Dimensões Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13-28º andar CEP 20003-900 - Caixa

Leia mais

Conceitos Básicos de Desenho Técnico

Conceitos Básicos de Desenho Técnico Conceitos Básicos de Desenho Técnico 1. Escalas Gráficas e Numéricas 1.1. Definição No desenho arquitetônico, a necessidade de representar espacialmente objetos e seus detalhes através de desenhos, fez

Leia mais

&RPSDUDomRH$QiOLVHGH5HVXOWDGRV

&RPSDUDomRH$QiOLVHGH5HVXOWDGRV &RPSDUDomRH$QiOLVHGH5HVXOWDGRV A eficiência do modelo analítico, desenvolvido no presente trabalho para vigas reforçadas à flexão, é verificada através da comparação dos resultados numéricos obtidos com

Leia mais

Materiais e sistemas para protensão DEFINIÇÕES

Materiais e sistemas para protensão DEFINIÇÕES 19 2 Materiais e sistemas para protensão DEFINIÇÕES 2.1 Definições (conforme a Norma NBR6118:2003 - Projeto de Estruturas de Concreto - Procedimento). 2.1.1. Elementos de concreto protendido. Aqueles nos

Leia mais

TRATAMENTOS TÉRMICOS E TERMO - QUÍMICOS

TRATAMENTOS TÉRMICOS E TERMO - QUÍMICOS TRATAMENTOS TÉRMICOS E TERMO - QUÍMICOS Tratamentos térmicos e termo-químicos Recozimento Normalização Têmpera Revenimento Cementação Nitretação Tratamentos Térmicos Operações de aquecimento de um material

Leia mais

TTT 2012 - VI Conferência Brasileira sobre Temas de Tratamento Térmico 17 a 20 de Junho de 2012, Atibaia, SP, Brasil

TTT 2012 - VI Conferência Brasileira sobre Temas de Tratamento Térmico 17 a 20 de Junho de 2012, Atibaia, SP, Brasil ESTRATÉGIAS DE CONTROLE PARA FORNO DE TRATAMENTO TÉRMICO A. A. Alcantara E. A. Tannuri (3) (1), (2) (1) Sun Metais Ltda. Rua Brasiliense, 79 Santo Amaro CEP 04729-110 - São Paulo - SP - alexaalcantara@gmail.com

Leia mais

Esferas de Aço Inox. Catálogo de Produtos Esferas de Aço Inox

Esferas de Aço Inox. Catálogo de Produtos Esferas de Aço Inox Esferas de Aço Inox Catálogo de Produtos Esferas de Aço Inox Esferas de Aço Inox A MultiEsferas possui uma larga experiência na produção e comercialização de esferas de aço inox em diversas ligas austeníticas,

Leia mais

PROPRIEDADES MECÂNICAS

PROPRIEDADES MECÂNICAS Elementos de Máquinas Elementos de Fixação Revisão sobre esforços mecânicos Prof. Geraldo Sales dos Reis Curso Técnico em Mecânica Módulo VI PROPRIEDADES MECÂNICAS POR QUÊ ESTUDAR? A determinação e/ou

Leia mais

MATERIAIS METÁLICOS AULA 5

MATERIAIS METÁLICOS AULA 5 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I E (TEC 156) MATERIAIS METÁLICOS AULA 5 Profª. Cintia Maria Ariani Fontes 1 Ensaio

Leia mais

Influência do nível de deformação na formação das bandas de Lüders para chapas de aço com mesmo nível de envelhecimento

Influência do nível de deformação na formação das bandas de Lüders para chapas de aço com mesmo nível de envelhecimento Influência do nível de deformação na formação das bandas de Lüders para chapas de aço com mesmo nível de envelhecimento Guilherme Couto ANDRADE¹; Alexandre Moura GIAROLA²; Ramila Aparecida MOURA³ ¹ Aluno

Leia mais

LIGAÇÕES PARAFUSADAS EM CHAPAS FINAS E PERFIS DE AÇO FORMADOS A FRIO

LIGAÇÕES PARAFUSADAS EM CHAPAS FINAS E PERFIS DE AÇO FORMADOS A FRIO ISSN 1809-5860 LIGAÇÕES PARAFUSADAS EM HAPAS FINAS E PERFIS DE AÇO FORMADOS A FRIO arlos Henrique Maiola 1 & Maximiliano Malite 2 Resumo O presente trabalho aborda o estudo de ligações parafusadas em chapas

Leia mais

Energia kj/mol kcal/mol

Energia kj/mol kcal/mol Cap. 1 A estrutura dos materiais 27 1.4 Estrutura dos Polímeros Já foi visto anteriormente, conforme ilustrado pela figura 1.15, que não existe uma ligação pura encontrada nos sólidos reais, inclusive

Leia mais

ANÁLISE DA INFLUÊCIA DO TRATAMENTO TÉRMICO NA VIDA EM FADIGA DA LIGA DE ALUMÍNIO 7475 CLAD

ANÁLISE DA INFLUÊCIA DO TRATAMENTO TÉRMICO NA VIDA EM FADIGA DA LIGA DE ALUMÍNIO 7475 CLAD ANÁLISE DA INFLUÊCIA DO TRATAMENTO TÉRMICO NA VIDA EM FADIGA DA LIGA DE ALUMÍNIO 7475 CLAD M. P. J. Audinos (1,3), F. T. Gastaldo (2), N. G. I.Iordanoff (3), N. G. Costa (1), A. Cerbone (4) Universidade

Leia mais

RESISTÊNCIA DE PERFIS DE AÇO FORMADOS A FRIO: A NORMA BRASILEIRA NBR 14762 E O MÉTODO DA RESISTÊNCIA DIRETA

RESISTÊNCIA DE PERFIS DE AÇO FORMADOS A FRIO: A NORMA BRASILEIRA NBR 14762 E O MÉTODO DA RESISTÊNCIA DIRETA CONSTRUMETAL CONGRESSO LATINO-AMERICANO DA CONSTRUÇÃO METÁLICA São Paulo Brasil 31 de agosto a 02 de setembro 2010 RESISTÊNCIA DE PERFIS DE AÇO FORMADOS A FRIO: A NORMA BRASILEIRA NBR 14762 E O MÉTODO

Leia mais

INSTITUTO CAMPINENSE DE ENSINO SUPERIOR FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU CURSO DE ENFERMAGEM. NOME DOS ALUNOS (equipe de 4 pessoas) TÍTULO DO PROJETO

INSTITUTO CAMPINENSE DE ENSINO SUPERIOR FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU CURSO DE ENFERMAGEM. NOME DOS ALUNOS (equipe de 4 pessoas) TÍTULO DO PROJETO 1 INSTITUTO CAMPINENSE DE ENSINO SUPERIOR FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU CURSO DE ENFERMAGEM NOME DOS ALUNOS (equipe de 4 pessoas) TÍTULO DO PROJETO CAMPINA GRANDE-PB 2014 2 NOME DOS ALUNOS (equipe de 4

Leia mais

Resumo. 1. Introdução

Resumo. 1. Introdução Considerações Sobre a Utilização das Rochas Ornamentais em Revestimentos de Pisos e Fachadas com Base nos Seus Valores de Índices Físicos e Desgaste AMSLER Millena Basilio da Silva Bolsista do Programa

Leia mais

Defensas metálicas de perfis zincados

Defensas metálicas de perfis zincados MT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO - IPR DIVISÃO DE CAPACITAÇÃO TECNOLÓGICA Rodovia Presidente Dutra km 163 - Centro Rodoviário, Parada de Lucas

Leia mais

Teoria das dobras. 1. Não há estabilidade de pé, portanto resistência nula. Sem dobra.

Teoria das dobras. 1. Não há estabilidade de pé, portanto resistência nula. Sem dobra. Teoria das dobras Eng Josemairon Prado Pereira I. INTRODUÇÃO A teoria das dobras é baseada no princípio de enrijecimento das chapas lisas através de dobras. No caso do aço é a proteção da chapa lisa através

Leia mais