O Ambiente Corporativo e as Novas Regras para Prevenção a Atos Ilícitos

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O Ambiente Corporativo e as Novas Regras para Prevenção a Atos Ilícitos"

Transcrição

1 O Ambiente Corporativo e as Novas Regras para Prevenção a Atos Ilícitos

2 A CORRUPÇÃO NO BRASIL E NO MUNDO Incluir mapa transparencia Brasil 2014: 69ª 2013: 72ª 2012: 69ª 2011: 73ª

3

4

5 PERFIL ÉTICO PROFISSIONAIS DAS CORPORAÇÕES BRASILEIRAS 3211 entrevistados 45 empresas privadas 56% menos de 34 anos 63% graduados 56% cargos de gestão Fonte: ICTS (evento Trevisan Escola de Negócios, São Paulo-SP, Dez/2013)

6 RELAÇÃO DOS PROFISSIONAIS BRASILEIROS COM A ÉTICA 76% das empresas, públicas e privadas, têm Códigos de Ética 66% oferecem ferramentas anônimas para funcionários reportarem condutas antiéticas 90% não reportariam condutas antiéticas verificadas no seu ambiente de trabalho 59% já viram roubos ou furtos no ambiente internos, ao menos uma vez 85% das empresas práticam ações de discriminação com frequência ou às vezes 69% das empresas manipulam dados contábeis para mascarar resultados 59% das empresas mentem para clientes, fornecedores e o público em geral Fonte: Pesquisa A Ética nas Organizações do CPDEC / NEIT UNICAMP, em Revista Exame, 19/04/15

7 A LEI ANTICORRUPÇÃO BRASILEIRA A Lei /13 abrange não só atos de corrupção, mas também outros atos lesivos à administração pública, trazendo sanções pesadas para as empresas: Responsabiliza objetivamente as pessoas jurídicas Multas elevadas (até 20% do faturamento bruto da empresa) Obrigação de publicação da decisão condenatória em meios de comunicação Perda de ativos Proibição de receber incentivos Suspensão ou dissolução da empresa Possibilidade de desconsideração da personalidade jurídica Ressarcimento do dano independentemente da multa paga

8 LEI /13, ART. 7º - POSSÍVEIS ATENUANTES DAS SANÇÕES A existência de PROGRAMAS DE COMPLIANCE (redução de até 2/3 da multa) Cooperação da PJ para a apuração das infrações A gravidade da infração NA APLICAÇÃO DAS SANÇÕES, CONSIDERAR- SE-Ã0 O efeito negativo produzido e a situação econômica do infrator A vantagem auferida ou pretendida pelo infrator A consumação ou não da infração e o grau de lesão

9 DECRETO 8.420/15 REGULAMENTA A LEI /13 Cap. I DA RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA Cap. II DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS E DOS ENCAMINHAMENTOS JUDICIAIS Cap. III DO ACORDO DE LENIÊNCIA Cap. IV DO PROGRAMA DE INTEGRIDADE Cap. V DO CADASTRO NACIONAL DE EMPRESAS INIDÔNEAS E SUSPENSAS E DO CADASTRO NACIONAL DE EMPRESAS PUNIDAS

10 DECRETO 8.420/15, ART. 41 REGULAMENTA A LEI /13 Conjunto de mecanismos e procedimentos internos de: * Integridade * Auditoria * Incentivo à denúncia de irregularidades * Códigos de ética e de conduta * Políticas e diretrizes * Estruturado * Aplicado * Atualizado Define o que é o Programa de Compliance, sua estrutura e aplicação De acordo com: * As atividades da PJ * Características * Riscos atuais A PJ deve garantir: * O constante aprimoramento * Adaptação do programa * Sua efetividade

11 DECRETO 8.420/15, ART. 42 REGULAMENTA A LEI /13 I - Compromisso da Alta Administração II - Padrões de ética e conduta, políticas e procedimentos a colaboradores, independentemente do cargo e função exercidos III - Padrões de ética e conduta e políticas de integridade estendidas, quando necessário, a terceiros (fornecedores, prestadores de serviço, intermediários e associados) IX - Independência, estrutura e autoridade da área de compliance X - Canais de denúncia de irregularidades (colab. e terc.) XI - Medidas disciplinares em caso de violação do programa de integridade XII - Procedimentos que assegurem a pronta interrupção de irregularidades ou infrações detectadas Parâmetros de Avaliação do Programa de Compliance IV - Treinamentos periódicos sobre o programa V - Análise periódica de riscos para ajustes necessários VI - Registros contábeis completos e precisos VII - Controles internos que assegurem a confiabilidade de relatórios e demonstrações financeiras da PJ VIII - Procedimentos para prevenir fraudes e ilícitos em licitações, contratos ou em qualquer interação com o setor público, ainda que intermediada por terceiros XIII - Diligências para contratação e, conforme o caso, supervisão, de terceiros XIV - Verificação de irregularidades ou ilícitos em fusões, aquisições e reestruturações societárias XV - Monitoramento contínuo do programa de integridade (prevenção, detecção e combate) XVI - Transparência da PJ quanto a doações para candidatos e partidos políticos

12 PREOCUPAÇÕES: TERCEIROS

13 PREOCUPAÇÕES: TERCEIROS IDEALIZADOR / PROMOTOR $$$ GRANDE EVENTO TERCEIROS OBTENÇÃO DE LICENÇAS, ALVARÁS etc. PATROCINADORES $$$ PAGAMENTOS $$$

14 CGU - CONTROLADORIA GERAL DA UNIÃO REGULAMENTAÇÃO DE 07/04/15 PORTARIA Nº Dispõe sobre a avaliação de programas de integridade de PJs PORTARIA Nº Define os procedimentos para apuração da responsabilidade administrativa e para celebração do acordo de leniência de que trata a Lei /13 INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 01 - Estabelece metodologia para a apuração do faturamento bruto e dos tributos a serem excluídos para fins de cálculo da multa a que se refere o art. 6º da Lei /13 INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 02 - Regula o registro de informações no Cadastro Nacional de Empresas Inidôneas e Suspensas - CEIS e no Cadastro Nacional de Empresas Punidas - CNEP

15 PORTARIA CGU Nº 909, de 07/04/15 Art. 2º Para que seu Programa de Compliance seja avaliado, a PJ deverá apresentar: I Relatório de perfil (Art. 3º) II Relatório de conformidade do programa (Art. 4º)

16 PORTARIA CGU Nº 909, de 07/04/15 ART. 3º - RELATÓRIO DE PERFIL I - Setores do mercado em que atua em território nacional e, se for o caso, no exterior II - Estrutura organizacional, hierarquia interna, o processo decisório e principais competências de conselhos, diretorias, departamentos ou setores III - Quantidade de empregados, funcionários e colaboradores IV Interações com a administração pública nacional ou estrangeira, destacando: a) importância da obtenção de autorizações, licenças e permissões governamentais; b) quantidade e valores de contratos com entidades e órgãos públicos nos últimos três anos e participação destes no faturamento anual da PJ; c) frequência e a relevância da utilização de agentes intermediários (procuradores, despachantes, consultores, representantes comerciais) V - Participações societárias que envolvam a PJ; e VI - Qualificação, se for o caso, como microempresa ou empresa de pequeno porte.

17 PORTARIA CGU Nº 909, de 07/04/15 ART. 4º - RELATÓRIO DE CONFORMIDADE I A PJ deve informar a estrutura do Programa de Compliance Quais e como os parâmetros foram implementados Qual a importância da implementação II A PJ deve demonstrar o funcionamento do Programa de Compliance Histórico de dados, estatísticas e casos concretos III A PJ deve demonstrar a atuação do Programa de Compliance * Prevenção * Detecção Remediação

18 PORTARIA CGU Nº 909, de 07/04/15 ART. 4º, III - RELATÓRIO DE CONFORMIDADE DEMONSTRAÇÃO E COMPROVAÇÃO 2º A comprovação pode abranger: Documentos oficiais Correios eletrônicos Cartas Declarações Correspondências Memorandos Atas de reunião Relatórios Manuais Imagens capturadas da tela de computador Gravações audiovisuais e sonoras Fotografias Ordens de compra Notas fiscais Registros contábeis ou outros documentos, preferencialmente em meio digital

19 PORTARIA CGU Nº 909, de 07/04/15 ART. 5º - AVALIAÇÃO DO PROGRAMA DE COMPLIANCE PARA DEFINIÇÃO DO PERCENTUAL DE REDUÇÃO DA MULTA O programa meramente formal e que se mostre ineficaz para mitigar o risco de ocorrência de atos ilícitos e lesivos não será considerado para fins de aplicação do percentual de redução. OBS.: Caso o programa de compliance tenha sido criado após a ocorrência do ato lesivo objeto da apuração, a sua demonstração será considerada automaticamente não atendida.

20

21 Programas de Compliance: Visão Integrada entre Gerenciamento de Riscos e Controles Internos

22

23 CONHECEMOS TODOS O RISCOS?

24 QUAIS SÃO OS MEUS RISCOS? Leis e normas Relações internas e externas Vulnerabilidades internas Imagem e reputação Maturidade dos gestores Qualificação dos colaboradores Princípios e valores da organização Etc.

25 NORMA ISO GESTÃO DE RISCOS Risco Estrutura da Gestão de Riscos Atitude Perante o Risco Plano de Gestão de Riscos Proprietário do Risco Parte Interessada Fonte de Risco Perfil do Risco Risco Residual etc.

26 O INÍCIO CONHECER O NEGÓCIO ex.: estabelecer contextos, análise SWOT REPORTAR E DIVULGAR 1. IDENTIFICAR 2. ANALISAR 5. MONITORAR 4. TRATAR / RECOMENDAR PLANO DE AÇÃO 3. AVALIAR / PRIORIZAR

27 VISÃO GERAL DE RISCOS Tributário Ambiental Trabalhista Consumidor Terceiros Segurança da Informação Negócio Fornecedores Criminal Compliance Fraudes Internas Fraudes Externas Operacional

28 IMPACTO SEVERIDADE DO RISCO Alto Intervenção imediata Moderado Maior nível de atenção Baixo Nível de atenção normal PROBABILIDADE

29 MATRIZ DE RISCO Metodologia para gerenciamento de riscos corporativos COSO Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission

30

31 ALGUMAS PREOCUPAÇÕES NA GESTÃO DE RISCOS Fragilidade na estrutura e nos controles Querer ir direto para a solução Resiliência e gestão de crises BYOD - bring your own device Redes sociais Terceiros (red flags)

32 POR QUE OS RISCOS SE MATERIALIZAM? Fatalidade (incontrolável) Falha da Gestão (incompetência do gestor/administrador) 85% das causas de eventos críticos em empresas se dão por falhas de gestão Fonte: Universidade de Montreal, Canadá

33 RISCO MATERIALIZADO

34 CONSEQUÊNCIAS DE RISCOS MATERIALIZADOS Constrangimento dos colaboradores Trabalhista de terceiros e fornecedores Comprometimento da continuidade dos negócios Bloqueio e depreciação de ativos Vencimento antecipado de dívidas e liquidez Responsabilização administrativa, civil e criminal Imagem e reputação

35

36

37 ESTÁGIOS DE MATURIDADE DOS CONTROLES Mínimo Desejável

38 EFICIÊNCIA DOS CONTROLES INTERNOS Mínimo Desejável

39 PROGRAMA DE COMPLIANCE OU DE INTEGRIDADE 1. Código de Conduta e Treinamentos 2. Identificação dos Riscos 3. Medidas para Mitigar Riscos 4. Estruturação do Projeto de Implementação 5. Desenho dos Processos e Controles 6. Implementação dos Processos e Controles 7. Geração das Evidências 8. Auditoria 9. Ajustes Finais 10. Reteste / Conclusão 11. Processo de Comunicação 12. Reportes para a Alta Administração

40 SISTEMA DE COMPLIANCE

41 BENEFÍCIOS DE UM PROGRAMA DE COMPLIANCE Adequação ao ambiente legal e normativo externo e interno Padrões de ética, conduta, sustentabilidade e transparência Cultura de controles alinhada à visão, missão e valores da organização Riscos mapeados e controlados Políticas e procedimentos formalizados Antecipação e tratamento adequado para situações de crise Resposta a eventos externos e planos de contingência Colaboradores treinados Prevenção a fraudes internas e externas Valorização e proteção da marca e da imagem Práticas adequadas junto a clientes, produtos e serviços (CONFIANÇA)

42 PARADIGMAS A SEREM QUEBRADOS Eu sempre fiz dessa maneira. Por que vou mudar agora? Mais uma burocracia desnecessária, pois aqui não se cumpre regras Essas regras vão acabar com o nosso negócio Como ser compliant nesse mercado?

43 CUSTOS DE NON COMPLIANCE Penalidades e multas Restrição e interdição das atividades Perda de clientes, receita e produtividade Impacto no capital e valor de mercado Custos da remediação Imagem negativa perante stakeholders

44 PODEMOS AJUDAR? Assessoria e consultoria nas áreas de governança corporativa, gestão de riscos e compliance Estruturação e implantação de programas de integridade / compliance Customização e implantação de códigos de ética e conduta Avaliação de riscos Elaboração de políticas e procedimentos Educação corporativa: cursos e treinamentos presenciais sobre conduta ética e prevenção a atos ilícitos (corrupção, lavagem de dinheiro, fraudes, segurança da informação etc.) Estruturação, coordenação e condução de comitês de prevenção a atos ilícitos Implantação de canal de comunicação e reporte de ocorrências e denúncias Investigações internas Programas de comunicação interna sobre melhores práticas de governança corporativa Práticas de integridade e conformidade para terceiros

45

46 OBRIGADO! Charles Wowk Tel. (55 11) Emerson Siécola de Mello Tel. (55 11)

Programa de Transparência Mais integridade e credibilidade à sua Empresa

Programa de Transparência Mais integridade e credibilidade à sua Empresa Programa de Transparência Mais integridade e credibilidade à sua Empresa Lei anticorrupção Com a Lei Anticorrupção, todas as empresas brasileiras e seus dirigentes estão sujeitos a penalidades por práticas

Leia mais

Dispõe sobre a avaliação de programas de integridade de microempresa e de empresa de pequeno porte.

Dispõe sobre a avaliação de programas de integridade de microempresa e de empresa de pequeno porte. CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO PORTARIA CONJUNTA CGU Nº 2.279, DE 09.09.2015 (*) Dispõe sobre a avaliação de programas de integridade de microempresa e de empresa de pequeno porte. O MINISTRO DE ESTADO CHEFE

Leia mais

Cartilha LEI RIO DE JANEIRO

Cartilha LEI RIO DE JANEIRO Cartilha LEI 7.753 RIO DE JANEIRO 2 INTRODUÇÃO Em outubro de 2017, entrou em vigência a Lei 7.753, dispondo sobre a obrigatoriedade da implementação de Programa de Integridade no estado do Rio de Janeiro,

Leia mais

LEI DISTRITO FEDERAL

LEI DISTRITO FEDERAL Cartilha LEI 6.112 DISTRITO FEDERAL 2 INTRODUÇÃO Em fevereiro de 2018 entra em vigência a Lei 6.112, dispondo sobre a obrigatoriedade da implementação de Programa de Integridade no Distrito Federal, estabelecendo

Leia mais

Entendendo a Lei 6.112/18 - DF

Entendendo a Lei 6.112/18 - DF Entendendo a Lei 6.112/18 - DF Azevedo Sette Advogados Esta é uma publicação privada do Azevedo Sette Advogados com caráter exclusivamente informativo, não consistindo em qualquer tipo de consultoria ou

Leia mais

Governança e Compliance: novo paradigma no ambiente de negócios

Governança e Compliance: novo paradigma no ambiente de negócios Programa de Compliance do Cooperativismo Paranaense Governança e Compliance: Governança e Compliance: novo paradigma no ambiente de negócios Curitiba, 29 de abril de 2019 .: Programa de Compliance Do que

Leia mais

Rep. - Dispõe sobre a avaliação de programas de integridade de microempresa e de empresa de pequeno porte.

Rep. - Dispõe sobre a avaliação de programas de integridade de microempresa e de empresa de pequeno porte. Rep. - Dispõe sobre a avaliação de programas de integridade de microempresa e de empresa de pequeno porte. O Ministro de Estado Chefe da Controladoria-Geral da União e o Ministro de Estado Chefe da Secretaria

Leia mais

Lei nº /13. Decreto nº 8.420/15. Regulamentação Federal

Lei nº /13. Decreto nº 8.420/15. Regulamentação Federal Lei nº 12.846/13 Decreto nº 8.420/15 Regulamentação Federal ESTRUTURA DO DECRETO 1 Aspectos Gerais 2 4 3 Sanções Multa: Regras para o Cálculo Acordo de Leniência Programa de Integridade (Compliance) 5

Leia mais

Art. 1º - Fica estabelecida a exigência do Programa de Integridade às. empresas que celebrarem contrato, consórcio, convênio, concessão ou

Art. 1º - Fica estabelecida a exigência do Programa de Integridade às. empresas que celebrarem contrato, consórcio, convênio, concessão ou LEI Nº 7.753 DE 17 DE OUTUBRO DE 2017 DISPÕE SOBRE A INSTITUIÇÃO DO PROGRAMA DE INTEGRIDADE NAS EMPRESAS QUE CONTRATAREM COM A ADMINISTRA- ÇÃO PÚBLICA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, E DÁ OUTRAS PROVIDENCIAS

Leia mais

Programa de Integridade. Fevereiro de 2019

Programa de Integridade. Fevereiro de 2019 Programa de Integridade Fevereiro de 2019 Índice 10. Canais de denúncia de irregularidades 13 1. Objetivo 3 11. Medidas disciplinares em caso de violação do Programa de Integridade 14 2. Introdução 3.

Leia mais

Responsabilização Administrativa de Pessoas Jurídicas A Lei nº /2013

Responsabilização Administrativa de Pessoas Jurídicas A Lei nº /2013 Belo Horizonte 16 de março de 2017 Responsabilização Administrativa de Pessoas Jurídicas A Lei nº 12.846/2013 Seminário de Procuradores, Controladores e Ouvidores Municipais Roteiro A Lei nº 12.846/2013

Leia mais

O procedimento de DDI é fundamentado em riscos e consiste nas seguintes etapas:

O procedimento de DDI é fundamentado em riscos e consiste nas seguintes etapas: PROCEDIMENTO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE O procedimento de DDI é fundamentado em riscos e consiste nas seguintes etapas: Etapa 1 - Aplicação do Questionário de Due Diligence de Integridade (DDI) O Questionário

Leia mais

Palestra. Gestão de Riscos, controles internos e compliance "melhores práticas" Fevereiro/2019

Palestra. Gestão de Riscos, controles internos e compliance melhores práticas Fevereiro/2019 Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400 opções 2 ou 3 (núcleo de relacionamento) Email: desenvolvimento@crcsp.org.br web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva, 60 Higienópolis

Leia mais

Lei /2018. kpmg.com.br

Lei /2018. kpmg.com.br Lei 15.228/2018 Aplicação, no âmbito da Administração Pública do Estado do Rio Grande do Sul, da Lei 12.846/13 e do Decreto 8.420/15 e exigibilidade de implementação do Programa de Integridade. kpmg.com.br

Leia mais

Workshop Novo Mercado: Compliance e Controles Internos Claudia Pitta

Workshop Novo Mercado: Compliance e Controles Internos Claudia Pitta Workshop Novo Mercado: Compliance e Controles Internos Claudia Pitta Integridade corporativa em evolução 2.0 PREVENÇÃO Prevenção contra perdas Prevenção contra riscos legais e regulatórios 3.0 VALOR Atratividade

Leia mais

Aspectos relevantes de Compliance e a nova legislação Anticorrupção

Aspectos relevantes de Compliance e a nova legislação Anticorrupção Aspectos relevantes de Compliance e a nova legislação Anticorrupção Compliance O que é Compliance? = Cumprimento de Leis e normas (internas) Ampliação da Regulação Facilidade de controle (tecnologia) Penalidades

Leia mais

Indicadores chave de performance (KPI s) e a efetividade dos programas de integridade: uma métrica necessária.

Indicadores chave de performance (KPI s) e a efetividade dos programas de integridade: uma métrica necessária. Indicadores chave de performance (KPI s) e a efetividade dos programas de integridade: uma métrica necessária. Rodrigo Pironti Pós-Doutor em Direito Público U. Complutense de Madrid (Esp) Doutor e Mestre

Leia mais

Programa de. Integridade REDE D OR SÃO LUIZ

Programa de. Integridade REDE D OR SÃO LUIZ Programa de Integridade REDE D OR SÃO LUIZ Introdução...03 O Programa de Integridade...04 Pilares do Programa...05 Principais Benefícios...09 Nosso Compromisso...10 Introdução O combate à corrupção depende

Leia mais

A lei anticorrupção e os impactos em operações societárias. Por Andréa de Sousa Machado (*)

A lei anticorrupção e os impactos em operações societárias. Por Andréa de Sousa Machado (*) A lei anticorrupção e os impactos em operações societárias Por Andréa de Sousa Machado (*) Uma das grandes inovações da Lei Anticorrupção, se não a principal, é a possibilidade de a pessoa jurídica ser

Leia mais

A Nova Lei Anticorrupção e as Medidas Preventivas que devem ser adotadas pelas Empresas

A Nova Lei Anticorrupção e as Medidas Preventivas que devem ser adotadas pelas Empresas A Nova Lei Anticorrupção e as Medidas Preventivas que devem ser adotadas pelas Empresas Miguel Teixeira Filho 1. Introdução Nas últimas décadas o mundo vem experimentando um movimento sem precedentes na

Leia mais

LEI Nº /2013 Aspectos da Regulamentação Federal Valdir Moysés Simão Ministro Chefe da Controladoria-Geral da União

LEI Nº /2013 Aspectos da Regulamentação Federal Valdir Moysés Simão Ministro Chefe da Controladoria-Geral da União LEI Nº 12.846/2013 Aspectos da Regulamentação Federal Valdir Moysés Simão Ministro Chefe da Controladoria-Geral da União São Paulo, 27 de abril de 2015 1 Responsabilização Administrativa DECRETO Nº 8420/2015

Leia mais

LEGISLAÇÃO ANTICORRUPÇÃO, COMPLIANCE E O SETOR DE TRANSPORTE COLETIVO

LEGISLAÇÃO ANTICORRUPÇÃO, COMPLIANCE E O SETOR DE TRANSPORTE COLETIVO FEPASC Federação das Empresas de Transporte de Passageiros dos Estados do Paraná e Santa Catarina CICLO DE PALESTRAS 2018 LEGISLAÇÃO ANTICORRUPÇÃO, COMPLIANCE E O SETOR DE TRANSPORTE COLETIVO André Guskow

Leia mais

Exigibilidade de implementação do Programa de Integridade

Exigibilidade de implementação do Programa de Integridade Lei n o. 7.753/2017 Exigibilidade de implementação do Programa de Integridade www.kpmg.com.br Introdução Em 17 de outubro de 2017, foi sancionada pelo governador do Estado do Rio de Janeiro a Lei Ordinária

Leia mais

POLÍTICA DE GESTÃO, INTEGRIDADE, RISCOS E CONTROLES INTERNOS MGI MINAS GERAIS PARTICIPAÇÕES S.A.

POLÍTICA DE GESTÃO, INTEGRIDADE, RISCOS E CONTROLES INTERNOS MGI MINAS GERAIS PARTICIPAÇÕES S.A. POLÍTICA DE GESTÃO, INTEGRIDADE, RISCOS E CONTROLES INTERNOS MGI MINAS GERAIS PARTICIPAÇÕES S.A. 1 SUMÁRIO 1. OBJETIVO... 3 2. ABRANGÊNCIA... 4 3. DEFINIÇÕES... 4 4. FUNDAMENTAÇÃO... 5 5. REVISÃO DESTA

Leia mais

A NOVA LEI ANTICORRUPÇÃO LEI Nº DE 1º DE AGOSTO DE 2013 DATA DE ENTRADA EM VIGOR: 29 DE JANEIRO DE 2014

A NOVA LEI ANTICORRUPÇÃO LEI Nº DE 1º DE AGOSTO DE 2013 DATA DE ENTRADA EM VIGOR: 29 DE JANEIRO DE 2014 A NOVA LEI ANTICORRUPÇÃO LEI Nº 12.846 DE 1º DE AGOSTO DE 2013 DATA DE ENTRADA EM VIGOR: 29 DE JANEIRO DE 2014 LEI Nº 12.846/2014 Dispõe sobre a responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas

Leia mais

POLÍTICA DE CONFORMIDADE

POLÍTICA DE CONFORMIDADE Sumário 1. OBJETIVO... 1 2. ABRANGÊNCIA... 1 3. DEFINIÇÕES... 1 3.1 Conformidade... 1 3.2 Estrutura Normativa Interna... 1 3.3 Programa de Integridade... 1 4. PRINCÍPIOS E DIRETRIZES... 1 4.1 Princípios

Leia mais

LEI ANTICORRUPÇÃO (LEI Nº /2013)

LEI ANTICORRUPÇÃO (LEI Nº /2013) LEI ANTICORRUPÇÃO (LEI Nº 12.846/2013) Uma visão do controle externo BENJAMIN ZYMLER E LAUREANO CANABARRO DIOS Autores Área específica Direito Administrativo Áreas afins Direito Público A Lei Anticorrupção

Leia mais

PAINEL: COMPLIANCE COMO FATOR PROPULSOR DE INVESTIMENTOS EM SANEAMENTO SALVADOR, 18 DE JULHO DE 2017 JORGE HAGE SOBRINHO

PAINEL: COMPLIANCE COMO FATOR PROPULSOR DE INVESTIMENTOS EM SANEAMENTO SALVADOR, 18 DE JULHO DE 2017 JORGE HAGE SOBRINHO PAINEL: COMPLIANCE COMO FATOR PROPULSOR DE INVESTIMENTOS EM SANEAMENTO SALVADOR, 18 DE JULHO DE 2017 JORGE HAGE SOBRINHO A IMPORTÂNCIA DO SETOR E SUAS DIMENSÕES SETOR DE SANEAMENTO Alcance social e econômico

Leia mais

Lei Anticorrupção Da Teoria à Prática Empresarial. Thaís Folgosi Françoso Francisco Petros

Lei Anticorrupção Da Teoria à Prática Empresarial. Thaís Folgosi Françoso Francisco Petros Lei Anticorrupção Da Teoria à Prática Empresarial Thaís Folgosi Françoso Francisco Petros Agenda 1. Histórico da legislação 2. Incidência normativa 3. Atos lesivos 4. Sanções 5. Controladas/coligadas e

Leia mais

Selo Agro + Integridade

Selo Agro + Integridade Selo Agro + Integridade KPMG pode ajudar as empresas do agronegócio que pretendem obter a certificação kpmg.com.br + no agronegócio Transparência e ética são pré-requisitos fundamentais para a condução

Leia mais

Lei Anticorrupção Na era da empresa limpa. Gustavo Lucena

Lei Anticorrupção Na era da empresa limpa. Gustavo Lucena Lei Anticorrupção Na era da empresa limpa Gustavo Lucena Contexto 2014 Entra em vigor a Lei Nº 12.846 ( Lei Anticorrupção ), uma das mais rigorosas e avançadas legislações do mundo no combate à corrupção

Leia mais

Conceitos. Lei Anticorrupção. Tendências.

Conceitos. Lei Anticorrupção. Tendências. Conceitos Lei Anticorrupção Tendências www.upfconsulting.com AGENDA Conceitos Lei Anticorrupção Tendências 2 www.upfconsulting.com Nelson Bandeira Margarido 18/05/2017 AGENDA Conceitos Lei Anticorrupção

Leia mais

Mecanismo de Integridade como vantagem competitiva. Wagner Giovanini

Mecanismo de Integridade como vantagem competitiva. Wagner Giovanini Mecanismo de Integridade como vantagem competitiva Wagner Giovanini 1 Qual o custo mensurável da corrupção? Corrupção: um dos maiores males que assolam o planeta! Investimentos no Brasil para 2017: Fonte:

Leia mais

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS CONTAX PARTICIPAÇÕES S.A CAPÍTULO I OBJETIVO E ABRANGÊNCIA

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS CONTAX PARTICIPAÇÕES S.A CAPÍTULO I OBJETIVO E ABRANGÊNCIA POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS CONTAX PARTICIPAÇÕES S.A CAPÍTULO I OBJETIVO E ABRANGÊNCIA 1.1 Definir os processos de identificação, avaliação, tratamento, monitoramento e comunicação dos riscos inerentes

Leia mais

Auditoria Interna em Sistema de Integridade. Rodrigo Fontenelle, CGAP, CRMA, CCSA

Auditoria Interna em Sistema de Integridade. Rodrigo Fontenelle, CGAP, CRMA, CCSA Auditoria Interna em Sistema de Integridade Rodrigo Fontenelle, CGAP, CRMA, CCSA Agenda Governança Integridade (Compliance) Papel da Auditoria Interna 2 Interação entre Instrumentos Governança Gestão de

Leia mais

Política de Prevenção a Fraudes

Política de Prevenção a Fraudes Política de Prevenção a Fraudes Maio/2018 1. Apresentação da Política Esta Política tem como objetivo ser um dos pilares que visam assegurar a adequação, o fortalecimento e o funcionamento eficiente do

Leia mais

Responsabilização da Pessoa Jurídica. Carlos Higino Ribeiro de Alencar Secretário-Executivo Controladoria Geral da União

Responsabilização da Pessoa Jurídica. Carlos Higino Ribeiro de Alencar Secretário-Executivo Controladoria Geral da União Responsabilização da Pessoa Jurídica Carlos Higino Ribeiro de Alencar Secretário-Executivo Controladoria Geral da União IX ENCONTRO NACIONAL - CONACI setembro de 2013 CORRUPÇÃO EM CONTRATAÇÕES PÚBLICAS

Leia mais

Políticas Corporativas

Políticas Corporativas 1 IDENTIFICAÇÃO Título: Restrições para Uso: POLÍTICA DE CONTROLES INTERNOS Acesso Controle Livre Reservado Confidencial Controlada Não Controlada Em Revisão 2 - RESPONSÁVEIS Etapa Área Responsável Cargo

Leia mais

Compliance e Programas de Integridade no Setor de Infraestrutura

Compliance e Programas de Integridade no Setor de Infraestrutura Compliance e Programas de Integridade no Setor de Infraestrutura M i n i s t r o Bruno Dantas Pó s - D o u t o r e m D i r e i t o ( U E R J ). D o u t o r e M e s t r e e m D i r e i t o ( P U C / S P

Leia mais

POLÍTICA DE PREVENÇÃO E COMBATE À CORRUPÇÃO E À FRAUDE

POLÍTICA DE PREVENÇÃO E COMBATE À CORRUPÇÃO E À FRAUDE POLÍTICA DE PREVENÇÃO E COMBATE À CORRUPÇÃO E À FRAUDE 11/08/2017 INFORMAÇÃO PÚBLICA SUMÁRIO 1 OBJETIVO... 3 2 ABRANGÊNCIA... 3 3 REFERÊNCIAS... 3 4 CONCEITOS... 4 5 DIRETRIZES... 5 6 ORIENTAÇÕES GERAIS...

Leia mais

POLÍTICA DE COMPLIANCE

POLÍTICA DE COMPLIANCE POLÍTICA DE COMPLIANCE SUMÁRIO 1. OBJETIVO... 1 2. APLICAÇÃO... 2 3. DEFINIÇÕES... 2 4. DO PROGRAMA DE INTEGRIDADE MRV... 2 5. ESTRUTURA DA ÁREA DE COMPLIANCE... 3 5.1. Funções da Área de Compliance...

Leia mais

Política de Compliance

Política de Compliance Política de Compliance SUMÁRIO 1- INTRODUÇÃO... 3 2- ABRANGÊNCIA... 3 3- OBJETIVO... 4 4- TERMOS E DEFINIÇÕES... 4 5- DIRETRIZES... 6 6- ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES... 8 7- DOCUMENTOS RELACIONADOS...

Leia mais

Lei Anticorrupção

Lei Anticorrupção Lei 12.846 Anticorrupção Comentar a abrangência e alguns tópicos da Lei que prevê punições para as empresas que cometerem atos de corrupção contra a Administração Pública. O que é Corrupção? Ato de corromper

Leia mais

Programa de Compliance Selo CPLP

Programa de Compliance Selo CPLP 9.5.2018 Programa de Compliance Selo CPLP Fernando J. Prado Ferreira 1º Conferência Econômica - CPLP Maputo, Moçambique 1 Significado e importância de Compliance Significado Cumprimento e conformidade

Leia mais

WORKSHOP NOVO MERCADO: COMPLIANCE E CONTROLES INTERNOS. Setembro, 2018

WORKSHOP NOVO MERCADO: COMPLIANCE E CONTROLES INTERNOS. Setembro, 2018 WORKSHOP NOVO MERCADO: COMPLIANCE E CONTROLES INTERNOS Setembro, 2018 Ser compliance é conhecer as normas da organização, seguir os procedimentos recomendados, agir em conformidade aos seus processos e

Leia mais

AS ESTRATÉGIAS DE COMPLIANCE E IMPORTÂNCIA PARA A EMPRESA. Advª. Cláudia Bressler

AS ESTRATÉGIAS DE COMPLIANCE E IMPORTÂNCIA PARA A EMPRESA. Advª. Cláudia Bressler AS ESTRATÉGIAS DE COMPLIANCE E IMPORTÂNCIA PARA A EMPRESA Advª. Cláudia Bressler Origem Supervisão ineficiente; Falhas de monitoramento; Falta de controle; e Ausência de ações éticas estiveram relacionadas

Leia mais

Programa de Integridade

Programa de Integridade Programa de Integridade 1 1. Introdução O Programa de Integridade do Grupo BR Partners, aprovado pela BR Partners Holdco Participações S.A. para todas as suas subsidiárias diretas e indiretas (em conjunto,

Leia mais

POLÍTICA DE CONFORMIDADE CORPORATIVA DA TRANSPETRO

POLÍTICA DE CONFORMIDADE CORPORATIVA DA TRANSPETRO POLÍTICA DE CONFORMIDADE CORPORATIVA DA TRANSPETRO SUMÁRIO 1. OBJETIVO 2. APLICAÇÃO E ABRANGÊNCIA 3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA E COMPLEMENTARES 3.1. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 3.2. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Leia mais

, conhecida como Lei Anticorrupção e que dispõe sobre a responsabilização objetiva de pessoas jurídicas por atos contra a administração pública.

, conhecida como Lei Anticorrupção e que dispõe sobre a responsabilização objetiva de pessoas jurídicas por atos contra a administração pública. Pretende-se muito brevemente comentar alguns aspectos dos pilares do programa de compliance elencados no Decreto que regulamenta a Lei Anticorrupção, com base em práticas de Prevenção à Lavagem de Dinheiro,

Leia mais

Compliance e Terceiro Setor. Maio de 2017

Compliance e Terceiro Setor. Maio de 2017 Compliance e Terceiro Setor Maio de 2017 Contexto brasileiro: crise de confiança O estudo global Edelman Trust Barometer 2017 revela a maior queda já registrada na confiança em todas as instituições: Empresas,

Leia mais

Manual de Regras, Procedimentos e Controles

Manual de Regras, Procedimentos e Controles 1. CONTEÚDO DESTE DOCUMENTO 2. VIGÊNCIA / SUBSTITUIÇÃO / ALTERAÇÃO Este manual contém os conceitos e a descrição da Estrutura, Regras, Procedimentos, Controles Internos e Gerenciamento de Risco adotados

Leia mais

Aspectos relevantes de Compliance e a nova legislação Anticorrupção. Guilherme Roxo

Aspectos relevantes de Compliance e a nova legislação Anticorrupção. Guilherme Roxo Aspectos relevantes de Compliance e a nova legislação Anticorrupção Guilherme Roxo Compliance O queé Compliance? = Cumprimentode Leis e normas (internas) Ampliação da Regulação Ampliação da Regulação Facilidade

Leia mais

POLÍTICA ANTICORRUPÇÃO

POLÍTICA ANTICORRUPÇÃO Sumário 1. OBJETIVO... 1 2. ABRANGÊNCIA... 1 3. DEFINIÇÕES... 1 3.1 Fraude... 1 3.2 Corrupção... 1 3.3 Programa de Integridade... 2 4. PRINCÍPIOS... 2 4.1 Repúdio a ações de fraude e corrupção direta ou

Leia mais

Gestão dos riscos corporativos e a Lei Anticorrupção Gestão dos riscos corporativos no contexto da Lei Anticorrupção. O que muda?

Gestão dos riscos corporativos e a Lei Anticorrupção Gestão dos riscos corporativos no contexto da Lei Anticorrupção. O que muda? Voltar para Artigos Gestão dos riscos corporativos e a Lei Anticorrupção Gestão dos riscos corporativos no contexto da Lei Anticorrupção. O que muda? Como adequar os controles internos e o sistema de gestão

Leia mais

O Papel da CGU na Regulamentação das Práticas Anticorrupção

O Papel da CGU na Regulamentação das Práticas Anticorrupção O Papel da CGU na Regulamentação das Práticas Anticorrupção Carlos Higino Ribeiro de Alencar Secretário-Executivo Controladoria Geral da União Novo cenário empresarial: esteja preparado para as obrigatoriedades

Leia mais

Companhia de Saneamento de Minas Gerais REGIMENTO INTERNO DA SUPERINTENDÊNCIA DE CONFORMIDADE E RISCOS DA COPASA MG

Companhia de Saneamento de Minas Gerais REGIMENTO INTERNO DA SUPERINTENDÊNCIA DE CONFORMIDADE E RISCOS DA COPASA MG Companhia de Saneamento de Minas Gerais REGIMENTO INTERNO DA SUPERINTENDÊNCIA DE CONFORMIDADE E DA COPASA MG Sumário Da Finalidade... 3 Da Estrutura... 3 Das Competências... 4 Do Orçamento Próprio... 5

Leia mais

PAINEL 2 GOVERNANÇA CORPORATIVA NAS ESTATAIS - Metodologia de Avaliação de Integridade

PAINEL 2 GOVERNANÇA CORPORATIVA NAS ESTATAIS - Metodologia de Avaliação de Integridade PAINEL 2 GOVERNANÇA CORPORATIVA NAS ESTATAIS - Metodologia de Avaliação de Integridade PALESTRANTE: SÉRGIO SEABRA - SECRETÁRIO FEDERAL DE CONTROLE INTERNO-ADJUNTO Programa de Integridade: Conceito É um

Leia mais

POLIÍTICA DE GERENCIAMENTO DO SISTEMA DE CONTROLES INTERNOS

POLIÍTICA DE GERENCIAMENTO DO SISTEMA DE CONTROLES INTERNOS Junho/2016. POLIÍTICA DE GERENCIAMENTO DO SISTEMA DE CONTROLES INTERNOS Versão: 01 Revisada: Compliance Aprovação: Mario Celso Coutinho de Souza Dias Presidente 30/06/2016 1 APRESENTAÇÃO O Banco Central

Leia mais

COMPLIANCE E GESTÃO DE RISCOS José Carlos da Silva Junior Controladoria Diretoria de Administração e Finanças

COMPLIANCE E GESTÃO DE RISCOS José Carlos da Silva Junior Controladoria Diretoria de Administração e Finanças COMPLIANCE E GESTÃO DE RISCOS José Carlos da Silva Junior Controladoria Diretoria de Administração e Finanças POLÍTICAS GOVERNANÇA REGRAS REGULAMENTOS COMPLIANCE LEIS REQUERIMENTOS RISCOS PADRÕES BENEFÍCIOS

Leia mais

ÍNDICE. 01 Introdução 02 Apresentação 03 Lei Anticorrupção 04 Medidas do Programa Anticorrupção

ÍNDICE. 01 Introdução 02 Apresentação 03 Lei Anticorrupção 04 Medidas do Programa Anticorrupção ÍNDICE 01 Introdução 02 Apresentação 03 Lei Anticorrupção 04 Medidas do Programa Anticorrupção INTRODUÇÃO Fora introduzido no Sistema Jurídico Brasileiro a Lei Federal 12.846/2013, denominada Lei Anticorrupção,

Leia mais

Programa de Integridade do Banco Fibra

Programa de Integridade do Banco Fibra Programa de Integridade Lei Anticorrupção Programa de Integridade do Banco Fibra O Banco Fibra e suas controladas ( Banco Fibra ou Banco ) buscam, diariamente, preservar seus altos padrões de ética e conduta.

Leia mais

Política de Compliance

Política de Compliance Política de Compliance Junho 2017 POLÍTICA DE COMPLIANCE 1. OBJETIVO Esta Política estabelece princípios, diretrizes e funções de compliance em todos os níveis da FALCONI Consultores de Resultados, bem

Leia mais

Perfil Gestão da Ética e Compliance

Perfil Gestão da Ética e Compliance Perfil Gestão da Ética e Compliance 05 Além de reforçar um de nossos mais importantes valores corporativos, a gestão da ética consolida nossa integridade e transparência na condução dos negócios e nosso

Leia mais

COMPLIANCE E GESTÃO DE RISCOS. Viviane Vieira Malta - Diretora de Administração e Finanças

COMPLIANCE E GESTÃO DE RISCOS. Viviane Vieira Malta - Diretora de Administração e Finanças COMPLIANCE E GESTÃO DE RISCOS Viviane Vieira Malta - Diretora de Administração e Finanças POLÍTICAS GOVERNANÇA REGRAS REGULAMENTOS COMPLIANCE LEIS REQUERIMENTOS RISCOS PADRÕES BENEFÍCIOS DE UM PROGRAMA

Leia mais

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 429, DE 2017

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 429, DE 2017 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 429, DE 2017 Altera a Lei nº 9.096, de 19 de setembro de 1995, que dispõe sobre partidos políticos, regulamenta os arts. 14, 3º, inciso V e 17, da Constituição Federal, a fim

Leia mais

Critério de Integridade. Questionário de Integridade

Critério de Integridade. Questionário de Integridade Critério de Integridade Questionário de Integridade 1 - Perfil da Empresa 1. CNPJ, razão social, nome fantasia e, se for o caso, nomes anteriores: 2. Endereço da sede, de suas filiais e escritórios de

Leia mais

PROGRAMA DE CONFORMIDADE DA PERBRAS

PROGRAMA DE CONFORMIDADE DA PERBRAS C O M P L I A N C E PROGRAMA DE CONFORMIDADE DA PERBRAS MENSAGEM DA DIRETORIA Condutas irregulares e atos fraudulentos têm afetado diversos setores da atividade, impactando diretamente o negócio, a confiança

Leia mais

GERENCIAMENTO INTEGRADO DE RISCOS CORPORATIVOS, CONTROLES INTERNOS E COMPLIANCE. Histórico de Revisões. Elaboração do Documento.

GERENCIAMENTO INTEGRADO DE RISCOS CORPORATIVOS, CONTROLES INTERNOS E COMPLIANCE. Histórico de Revisões. Elaboração do Documento. Histórico de Revisões Versão: 01 Data de Revisão: Histórico: Elaboração do Documento. Índice I. Objetivo... 1 II. Abrangência... 1 III. Documentação Complementar... 1 IV. Conceitos e Siglas... 2 V. Responsabilidades...

Leia mais

Política de Controles Internos

Política de Controles Internos Política de Controles Internos JURISDIÇÃO GEOGRÁFICA AND BAH BRA ESP USA ISR LUX MEX MON PAN SUI URU X A informação contida neste documento é de uso interno e propriedade do Grupo Andbank sendo proibida

Leia mais

QUESTIONÁRIO DE DUE DILIGENCE

QUESTIONÁRIO DE DUE DILIGENCE QUESTIONÁRIO DE DUE DILIGENCE 1. Perfil da Empresa 1.1. Informações cadastrais: 1.1.1. CNPJ, razão social, nome fantasia e, se for o caso, nomes anteriores. 1.1.2. Endereço da sede, de suas filiais e escritórios

Leia mais

REGRAS, PROCEDIMENTOS E CONTROLES INTERNOS

REGRAS, PROCEDIMENTOS E CONTROLES INTERNOS Junho/2016. REGRAS, PROCEDIMENTOS E CONTROLES INTERNOS Versão: 01 Revisada: Compliance Aprovação: Mario Celso Coutinho de Souza Dias Presidente 30/06/2016 Em atendimento ao disposto no art. 19 da ICVM

Leia mais

Integridade nos negócios e lei anticorrupção brasileira. Esta apresentação não deve ser considerada qualquer modo de aconselhamento jurídico.

Integridade nos negócios e lei anticorrupção brasileira. Esta apresentação não deve ser considerada qualquer modo de aconselhamento jurídico. Integridade nos negócios e lei anticorrupção brasileira Esta apresentação não deve ser considerada qualquer modo de aconselhamento jurídico. Pauta O que precisamos saber sobre corrupção no Brasil Principais

Leia mais

Regras de Procedimentos e Integridade do Comitê de Compliance da FSB. Dezembro/2016

Regras de Procedimentos e Integridade do Comitê de Compliance da FSB. Dezembro/2016 1 Regras de Procedimentos e Integridade do Comitê de Compliance da FSB Dezembro/2016 2 Manual do Programa de Integridade da FSB 1. Introdução O presente Manual do Programa de Integridade da FSB ( Manual

Leia mais

POLÍTICA DE COMBATE À CORRUPÇÃO ARIA CAPITAL ASSET ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS LTDA

POLÍTICA DE COMBATE À CORRUPÇÃO ARIA CAPITAL ASSET ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS LTDA POLÍTICA DE COMBATE À CORRUPÇÃO ARIA CAPITAL ASSET ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS LTDA JUNHO / 2016 A presente política é de propriedade da Aria Capital Asset, sendo proibida sua reprodução, total ou parcial,

Leia mais

DOCUMENTO DE USO INTERNO 1

DOCUMENTO DE USO INTERNO 1 Política Data da última atualização Controles Internos 30.11.2017 Área Responsável Versão Compliance 07 1. Objetivo Estabelecer as diretrizes relacionadas aos controles internos, bem como a estrutura de

Leia mais

Programa de Integridade/ Compliance

Programa de Integridade/ Compliance Programa de Integridade/ Compliance Sumário Programa de Integridade... 3 Estrutura Organizacional... 4 Estrutura do Programa de Integridade... 6 1. Diretrizes Institucionais... 7 2. Governança Corporativa...

Leia mais

Instrução Normativa IN CO Política de Compliance da CIP

Instrução Normativa IN CO Política de Compliance da CIP Instrução Normativa IN CO011 2017 Política de Objetivo: Estabelecer as diretrizes que regem o funcionamento da estrutura de Compliance, em consonância com a Visão, a Missão, os Valores e Princípios da

Leia mais

GRC Governança Risco e Compliance

GRC Governança Risco e Compliance GRC Governança Risco e Compliance 2 Implantação do GRC- Governança, Riscos e Compliance Lei das Estatais: 13.303/16 Conceito do GRC Integração dos processos dentro de uma organização, fazendo com que a

Leia mais

Programas de Compliance. e Sistemas de Gestão Antissuborno

Programas de Compliance. e Sistemas de Gestão Antissuborno Programas de Compliance e Sistemas de Gestão Antissuborno 2 www.nbs.com.br Soluções eficazes em Gestão de Negócios. Nossa Visão Ser referência em consultoria de desenvolvimento e implementação de estratégias,

Leia mais

Programa de Integridade do Banco Fibra

Programa de Integridade do Banco Fibra Lei Anticorrupção do Banco Fibra O Banco Fibra e suas controladas ( Banco Fibra ou Banco ) buscam, diariamente, preservar seus altos padrões de ética e conduta. Em vista disso, o Programa de Compliance

Leia mais

Arthur Migliari Júnior

Arthur Migliari Júnior Arthur Migliari Júnior - Promotor de Justiça de 13/3/1987 - Professor de Direito - Mestre em Direito Penal e Direito Processual Penal - Especialista em Falência e Recuperação de Empresas pela FGV-Law -

Leia mais

CB.POL a. 1 / 7

CB.POL a. 1 / 7 CB.POL-.01 4 a. 1 / 7 1. CONTEÚDO DESTE DOCUMENTO Esta política estabelece diretrizes e responsabilidades para a implementação e manutenção do Sistema de Controles Internos integrado ao Gerenciamento de

Leia mais

Compliance para PME DESAFIOS DA APLICAÇÃO DO COMPLIANCE PARA AS PEQUENAS E MEDIAS EMPRESAS (PME)

Compliance para PME DESAFIOS DA APLICAÇÃO DO COMPLIANCE PARA AS PEQUENAS E MEDIAS EMPRESAS (PME) DESAFIOS DA APLICAÇÃO DO COMPLIANCE PARA AS PEQUENAS E MEDIAS EMPRESAS (PME) HISTÓRICO 1988 - Brasil é signatário da Convenção Anticorrupção da OCDE 1992 - Lei 8492/92 improbidade administrativa 1998 -

Leia mais

QUESTIONÁRIO DE INTEGRIDADE

QUESTIONÁRIO DE INTEGRIDADE QUESTIONÁRIO DE INTEGRIDADE A Copel busca continuamente a excelência em suas atividades e a promoção de ambiente corporativo íntegro, ético e transparente. A Copel tem desenvolvido ações para inserção

Leia mais

CONTROLES INTERNOS, GESTÃO DE RISCOS E GOVERNANÇA NO ÂMBITO DO PODER EXECUTIVO FEDERAL

CONTROLES INTERNOS, GESTÃO DE RISCOS E GOVERNANÇA NO ÂMBITO DO PODER EXECUTIVO FEDERAL Ministério Ministério da Planejamento Transparência Fiscalização Ministério da e Controle Fiscalização, Transparência e Controle CONTROLES INTERNOS, GESTÃO DE RISCOS E GOVERNANÇA NO ÂMBITO DO PODER EXECUTIVO

Leia mais

COMPANHIA ABERTA (BRML3) CAPÍTULO I DEFINIÇÕES

COMPANHIA ABERTA (BRML3) CAPÍTULO I DEFINIÇÕES POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS br MALLS PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ/MF Nº 06.977.745/0001-91 NIRE Nº 33.3.0028170-3 COMPANHIA ABERTA (BRML3) CAPÍTULO I DEFINIÇÕES 1.1. Os termos e expressões listados a seguir,

Leia mais

MANUAL DE COMPLIANCE FIERE INVESTIMENTOS LTDA. ( Sociedade )

MANUAL DE COMPLIANCE FIERE INVESTIMENTOS LTDA. ( Sociedade ) MANUAL DE COMPLIANCE FIERE INVESTIMENTOS LTDA. ( Sociedade ) Versão: Dezembro/2018 1. Compliance é uma atividade adotada pelo mercado financeiro internacional, que com preceitos éticos, e sempre em conformidade

Leia mais

Política de Compliance

Política de Compliance Política de Compliance 1 Objetivo O objetivo desta Política é estabelecer diretrizes e procedimentos que assegurem o cumprimento das normas de Compliance definidas pelo Grupo VEOLIA e, que essas normas

Leia mais

SOLUÇÃO PARA GESTÃO DE CONTROLES INTERNOS E RISCOS Registro INPI nº BR

SOLUÇÃO PARA GESTÃO DE CONTROLES INTERNOS E RISCOS Registro INPI nº BR SOLUÇÃO PARA GESTÃO DE CONTROLES INTERNOS E RISCOS Registro INPI nº BR 51 2015 001156 1 Acesse o site www.nextemc.com.br e faça um pré-diagnóstico gratis e receba o resultado por email. O SISTEMA grcemc

Leia mais

PROGRAMA DE INTEGRIDADE DA RAIA DROGASIL S.A. Minuta para apreciação de Diretores e aprovação pelo Conselho de Administração

PROGRAMA DE INTEGRIDADE DA RAIA DROGASIL S.A. Minuta para apreciação de Diretores e aprovação pelo Conselho de Administração PROGRAMA DE INTEGRIDADE DA RAIA DROGASIL S.A. Minuta para apreciação de Diretores e aprovação pelo Conselho de Administração outubro 2018 PROGRAMA DE INTEGRIDADE DA RAIA DROGASIL S.A. 1. INTRODUÇÃO A RD

Leia mais

Expositor: Antonio Rodrigo Machado

Expositor: Antonio Rodrigo Machado Expositor: Antonio Rodrigo Machado a) Lei nº 1.079, de 10 de abril de 1950, e Decreto-lei nº 201, de 27 de fevereiro de 1967, definem os chamados crimes de responsabilidade; b) Lei nº 4.717, de 29 de

Leia mais

QUESTIONÁRIO DE INTEGRIDADE

QUESTIONÁRIO DE INTEGRIDADE QUESTIONÁRIO DE INTEGRIDADE O presente formulário tem como intuito conhecer e avaliar os riscos de integridade aos quais o IDG pode estar exposto nos seus relacionamentos comerciais, com base na avaliação

Leia mais

POLÍTICA CORPORATIVA DE PREVENÇÃO À CORRUPÇÃO

POLÍTICA CORPORATIVA DE PREVENÇÃO À CORRUPÇÃO POLÍTICA CORPORATIVA DE PREVENÇÃO À CORRUPÇÃO POLÍTICA CORPORATIVA DE PREVENÇÃO À CORRUPÇÃO 1.OBJETIVO A Política Corporativa de Prevenção à Corrupção tem o objetivo de reforçar o compromisso da MULTILOG

Leia mais