RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 3º TRIMESTRE 2011

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 3º TRIMESTRE 2011"

Transcrição

1 RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 3º TRIMESTRE

2 SAG GEST Soluções Automóvel Globais, SGPS, S.A. Sociedade Aberta Capital Social: EUR NIPC: Matriculada na CRC da Amadora sob o n.º Sede: Estrada de Alfragide, nº Amadora Escritórios: Alfrapark Edifício SGC, Piso Amadora Tel: Fax: investor.relations@sag.pt Web: 2

3 RELATÓRIO DA ACTIVIDADE CONSOLIDADO 3º TRIMESTRE

4 RELATÓRIO DA ACTIVIDADE 3º TRIMESTRE DE 2011 Senhores Accionistas, Nos termos regulamentares aplicáveis, o Conselho de Administração da SAG GEST Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA apresenta o Relatório de Gestão e Demonstrações Financeiras Consolidadas relativas ao período de nove meses findo em 30 de Setembro de Com o aumento de capital de R$ 300 milhões ocorrido na Participada Unidas, em 13 de Julho de 2011, e a correspondente entrada de três novos Investidores na estrutura accionista da companhia, a SAG Gest passou a deter uma participação de 52,7%. Este aumento de capital realizou-se em simultaneo com a assinatura, entre a SAG Gest e os novos Accionistas da Unidas, de instrumentos contratuais (Contrato de Investimento e Acordo de Accionistas) que incluem disposições acerca da gestão da Sociedade. Em face da natureza destas disposições, e nos termos das Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS), a gestão da Unidas passou a ser considerada como partilhada entre a SAG Gest e os novos Accionistas, mantendo a SAG Gest uma influência significativa na gestão da Unidas. Em consequência, as Demonstrações Financeiras da Unidas passaram a ser incluidas nas Demonstrações Financeiras Consolidadas da SAG Gest através da aplicação do Método Proporcional. Esta alteração produziu impactos significativos ao nível das Demonstrações Financeiras Consolidadadas da SAG Gest e consequentemente do Resultado Líquido, tendo sido reconhecido, nos termos das referidas Normas (IFRS) como resultado deste exercício um proveito líquido de Eur 28,3 milhões relativo ao reconhecimento dos saldos das Diferenças Cambiais Acumuladas associadas à Unidas, que vinham sendo registadas nos Capitais Próprios Consolidados. 1. COMENTÁRIO GERAL Em Portugal, as actividades do Grupo na Área do Comércio Automóvel (Importação e Retalho das Marcas Volkswagen, Audi e Skoda), embora reflectindo a tendência de redução que se tem vindo a verificar ao longo do ano do Mercado Automóvel Português, continuaram a apresentar um bom desempenho, com aumento consistente da quota de mercado, consolidando a posição da SIVA como líder no mercado nacional. No Brasil, embora os resultados tenham sido ainda negativos, a actividade operacional começou já a evidenciar crescimento, com a receita e a frota a aumentarem face ao período homólogo, tanto no Renting com no segmento RAC. 2. ACTIVIDADES 2.1. Portugal Comércio Automóvel Os mercados de veículos ligeiros de passageiros e de comerciais ligeiros registaram, nos primeiros nove meses do ano, reduções de, respectivamente, 23,5% e 24,8% em relação ao período homólogo de Neste contexto, o comportamento das Marcas representadas pela SIVA registaram uma redução de 15,2%, significativamente inferior à quebra do mercado que, no seu conjunto (VP+VCL), atingiu 23,7%. Em consequência a SIVA aumentou a sua quota de mercado (VP+VCL), para 14,2%, com veículos vendidos no período, reforçando a sua liderança do ranking das empresas distribuidoras de viaturas em Portugal. No mercado mais restrito de Veículos de Passageiros (VP), a SIVA vendeu veículos, a que correspondeu uma quota de mercado de 15,7%, que se compara com 14,5% alcançado ao final do 3º Trimestre de

5 A Volkswagen, por si só, vendeu unidades nos nove primeiros meses do ano, aumentando a sua quota no mercado de ligeiros de passageiros para 9,8%, mais 1,3% do que os 8,5% registados no mesmo período de A Audi, com veículos vendidos e uma quota de 4%, manteve-se ao mesmo nível do ano anterior. As vendas da Skoda atingiram unidades, a que correspondeu uma quota no mercado de passageiros de 1,8%. A Volkswagen Veículos Comerciais vendeu viaturas vendidas, registando, num mercado que globalmente registou uma redução de 24,8%, um crescimento de 25,9% em relação ao período homólogo do ano anterior, aumentando significativamente a sua quota de mercado, de 4% para 6,7% Brasil No Rent-a-Car, a receita obtida nos primeiros nove meses de 2011 apresentou um aumento de 18,3%% face ao valor alcançado no mesmo período de 2010, para um volume de dias de aluguer, superior em 4,4% ao verificado no período homólogo do ano anterior. Na actividade de Renting, a receita obtida apresenta um acréscimo de 4,1%, reflectindo já a tendência de crescimento da carteira, o que representa uma viragem na tendência de redução do investimento em frota que se vinha registando nos últimos dois anos. O número de carros na frota de Renting ascendia a unidades no final do terceiro Trimestre de 2011, valor superior em 6,3% ao número de carros na frota no final do 3º Trimestre de O Volume de Negócios da Unidas, incluindo a venda de semi-novos, nos primeiros nove meses de 2011 ascendeu a R$ 496 milhões, correspondendo R$ 260 milhões às receitas relativas às actividades de Renting e Rent-a-Car (+ 8,7% que em 2010) e R$ 236 milhões à actividade de venda de viaturas semi-novas vendidas (- 27%% que em 2010), variação que é uma consequência da diminuição global da frota que se verificou até Setembro de

6 3. RESULTADOS CONSOLIDADOS 3º TRIMESTRE DE 2011 O Volume de Negócios Consolidado acumulado ao final do 3º Trimestre de 2011 ascendeu a 616 milhões. Em Portugal, o Volume de Negócios nos primeiros nove meses foi de 435 milhões, traduzindo uma redução de 16,2% face ao verificado no período homólogo de 2010 A contribuição do Volume de Negócios da Unidas para o Volume de Negócios Consolidado, quando expresso em Euros, foi de 181 milhões. O EBITDA Consolidado atingiu 79,4 milhões. Em Portugal, este indicador, que ascendeu a 28 milhões, e registou uma queda de 7,5%. O EBIT (resultado antes da Função Financeira e de Impostos), que totalizou 31,6 milhões, registou um aumento de 29,5% em relação ao valor atingido no final do 3º Trimestre do ano anterior, causado pela diminuição do valor da amortização adicional relativa às viaturas semi-novas e usadas da Unidas. Por seu lado, a contribuição para o EBIT Consolidado das actividades desenvolvidas em Portugal foi de 21,2 milhões, valor inferior em 15,3% ao alcançado no período homólogo de O Resultado Financeiro Consolidado (custos) registou um aumento de 12,1% em relação ao valor do mesmo período de Em Portugal, o resultado financeiro aumentou 47% face a 2010, reflectindo essencialmente as menos valias realizadas nas alienações de participações e o aumento verificado no custo dos financiamentos. O proveito não recorrente que foi registado em consequência da alteração do método de consolidação da Unidas correspondeu, em termos gerais, às perdas incorridas com a alienação das actividades não estratégicas do Grupo (Ecometais e Parceria com o Santander Consumer Finance). O Resultado Líquido Consolidado da SAG no final do 3º Trimestre de 2011 foi negativo em - 13,5 milhões. Este resultado corresponde essencialmente à contribuição negativa da Unidas para o resultado consolidado de aproximadamente -15 milhões. As actividades da SAG em Portugal tiveram uma contribuição para o resultado de 19,8 milhões. Os encargos financeiros no período ascenderam a 18,9 milhões e a menos valias registadas na alienação de participações não estratégicas totalizaram 27,8 milhões. O resultado apurado considera ainda o efeito positivo de 28,3 milhões relativo ao reconhecimento, no resultado do ano, do saldo de Ajustamentos de Conversão de Moeda associados à Unidas, que vinham sendo registadas nos Capitais Próprios Consolidados. 6

7 Em 30 de Setembro de 2011 a Dívida Líquida Consolidada era de 418 milhões o que representa uma redução de 96 milhões relativamente ao valor apresentado em 31 de Dezembro de Esta variação resulta basicamente do duplo efeito da redução significativa do endividamento líquido da Unidas e da alteração do respectivo método de consolidação. Em Portugal o endividamento liquido aumentou 12 milhões nos primeiros nove meses do ano. Os Capitais Próprios da SAG no final do 3º Trimestre ascendem a 35,2 milhões. A redução verificada em relação ao valor apresentado em 31 de Dezembro de 2010 ( 95,4 milhões) inclui: os movimentos que resultaram da alteração do método de consolidação da Unidas ( - 4 milhões), os efeitos da variação cambial verificada durante o 3º Trimestre de 2011 ( - 16 milhões) e os resultados operacionais do exercício ( - 14 milhões) as menos-valias registadas em consequência da alienação da Subsidiária Ecometais e das Participadas detidas minoritariamente em parceria com o Santander Consumer Finance ( - 28 milhões) Alfragide, 27 de Outubro de 2011 O Conselho de Administração 7

8 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS 3º TRIMESTRE 2011 (Não Auditadas) 8

9 9

10 10

11 11

12 12

13 NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS 3º TRIMESTRE

14 NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS 30 DE SETEMBRO DE INFORMAÇÃO GERAL DA ACTIVIDADE DO GRUPO As Demonstrações Financeiras Consolidadas da SAG Gest - Soluções Automóvel Globais SGPS, SA (abreviadamente SAG Gest) referidas a 30 de Setembro de 2011 foram aprovadas e autorizadas para apresentação pelo Conselho de Administração em 27 de Outubro de As Demonstrações Financeiras são consolidadas em Portugal. O Grupo SAG, do qual a SAG Gest é a Empresa-Mãe, é constituído por Empresas que actuam em diferentes áreas de negócio, em Portugal e no Brasil, que incluem: o comércio de distribuição e retalho, em Portugal, das marcas Volkswagen, Volkswagen Veículos Comerciais, Audi, Skoda, Bentley e Lamborghini a comercialização de usados multi-marca a preparação de viaturas novas e a reparação de carroçarias o Aluguer Operacional de Viaturas ( Renting ) produtos e serviços de aluguer automóvel sem condutor de médio e longo prazo os serviços de rent-a-car - produtos e serviços de aluguer automóvel sem condutor de curto prazo a mediação de seguros os leilões de viaturas semi-novas e usadas A SAG Gest, cuja actividade é a gestão de participações sociais, tem sede social na Estrada de Alfragide nº 67, em Alfragide, Amadora. 2. RESUMO DAS PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS 2.1 Bases de preparação As Demonstrações Financeiras Consolidadas foram preparadas com base no custo histórico, pelo valor reavaliado para os terrenos e edifícios, e pelo justo valor para propriedades de investimento e instrumentos financeiros derivados. As Demonstrações Financeiras Consolidadas, assim como as Demonstrações Financeiras das Empresas que integram o actual perímetro de consolidação da SAG Gest (apresentadas na Nota 2.6) reportam-se ao período findo em 30 de Setembro de 2011, e foram preparadas utilizando políticas contabilísticas consistentes entre elas. Exceptuam-se a Globalrent - Sociedade Portuguesa de Rent-a-Car, Lda. e a Unidas, S.A., onde as viaturas afectas à actividade são registadas como equipamento básico, pelo facto de a actividade destas Empresas ter um carácter específico, que difere das actividades das restantes Empresas englobadas na consolidação. Nestas Empresas, o critério e as taxas de amortização aplicadas aos bens incluídos nas Demonstrações Financeiras Consolidadas, são diferentes dos que são utilizados pelas restantes Empresas incluídas no perímetro de consolidação. No entanto, estes critérios de amortização são uniformemente aplicados em ambas as Empresas. Todos os valores constantes das Notas e para as quais não esteja indicada outra unidade monetária estão expressos em Euros. 14

15 2.2 Declaração de conformidade As Demonstrações Financeiras Consolidadas foram preparadas em conformidade com as Internacional Financial Reporting Standards (IFRS), tal como adoptadas na união Europeia, em vigor para exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de Declaração de consistência As políticas contabilísticas adoptadas são consistentes com as aplicadas na preparação das Demonstrações Financeiras Consolidadas referidas a 31 de Dezembro de 2010, excepto quanto aos seguintes pontos: a) Em 13 de Julho de 2011 realizou-se um aumento do capital social da Participada Unidas, no valor de R$ 300 milhões, que foi integralmente subscrito por três novos Investidores (Fundos de Investimento Brasileiros). A posição accionista do Grupo foi assim diluída, passando a corresponder a 52,72% das acções e direitos de voto daquela Participada. Os termos e condições em que esta operação se realizou foram regulados de acordo com as disposições de um Contrato de Investimento e de um Acordo de Accionistas celebrados entre a SAG Gest e os novos Accionistas da Unidas. Em consequência destes instrumentos contratuais, e de acordo com o IAS 27 (Demonstrações Financeiras Consolidadas e Separadas), o controlo da gestão da Participada Unidas passou a ser exercido de forma partilhada, entre a SAG Gest e os Investidores que subscreveram o referido aumento de capital. A Participada Unidas, que até então era consolidada pelo método integral, passou a ser incluída nas Demonstrações Financeiras Consolidadas através da aplicação do método de consolidação proporcional, de acordo com o estabelecido no já referido IAS 27. Esta alteração do método de consolidação da Participada Unidas implica que as Demonstrações Financeiras Consolidadas referidas a 30 de Setembro de 2011 não sejam directamente comparáveis com as Demonstrações Financeiras Consolidadas relativas aos anteriores períodos de reporte, nomeadamente com as Demonstrações Financeiras Consolidadas referidas a 31 de Dezembro de Os impactos associados a esta alteração encontram-se referidos em maior detalhe nas Notas 2.4 e 2.6 e, nas Demonstração Financeiras Consolidadas e nas restantes Notas, encontram-se individualizados sempre que requerido, sob o título Alteração do Método de Consolidação da Unidas. b) Em resultado do endosso por parte da União Europeia (UE), foram adoptadas as seguintes normas e interpretações com efeito a partir de 1 de Janeiro de 2011, embora sem qualquer impacto nas Demonstrações Financeiras Consolidadas da SAG Gest: IAS 24 Transacções entre Partes Relacionadas Esta alteração visa clarificar a definição de uma Parte Relacionada. A nova definição dá uma maior importância à simetria das relações entre as Entidades Relacionadas e clarifica as circunstâncias em que as pessoas que ocupam posições chave na gestão afectam as relações entre as Partes Relacionadas de uma Entidade. Adicionalmente, esta alteração introduz uma excepção nos requisitos de divulgações relativas a Partes Relacionadas. De acordo com esta alteração, não são consideradas como transacções entre Partes Relacionadas as transacções entre um Estado e as Entidades que são controladas, conjuntamente controladas ou sob influência significativa do mesmo Estado que controla a Entidade de reporte. Esta alteração não teve qualquer impacto na posição financeira consolidada nem na performance consolidada do Grupo. IAS 32 Instrumentos Financeiros: Apresentação Esta emenda altera a definição de passivo financeiro contida na IAS 32, para passar a permitir que as emissões de direitos, bem como determinadas opções ou warrants sejam reportadas como instrumentos de capital. A emenda é aplicável caso os direitos sejam atribuídos, numa base pro-rata, a todos os detentores da mesma classe de 15

16 instrumentos de capital que não sejam derivados, permitindo-lhes adquirir um número fixo de instrumentos de capital próprio da Entidade por uma quantia fixa em qualquer moeda. Esta alteração não teve qualquer impacto na posição financeira consolidada nem na performance consolidada do Grupo. IFRS 1 (alteração) Adopção pela primeira vez das IFRS Esta alteração permite que as Entidades que adoptem as IFRS pela primeira vez usufruam do mesmo regime transitório da IFRS 7 (Instrumentos financeiros Divulgações), que permite não sejam divulgados os comparativos para a classificação do justo valor pelos três níveis exigidos pela IFRS 7, desde que o período comparativo termine até de 31 de Dezembro de IFRIC 14 Requisitos de Financiamento Mínimo A alteração remove uma consequência não intencional que ocorre quando a Entidade está sujeita a requisitos de financiamento mínimo de fundos de pensões ou semelhantes, e efectua pagamentos antecipados de contribuições, de maneira a passar a cumprir esses mesmos requisitos. A alteração permite que o pagamento antecipado, pela Entidade, de custos relativos a responsabilidades futuras seja reconhecido como um activo do fundo de pensões. Esta alteração não teve qualquer impacto na posição financeira consolidada nem na performance consolidada do Grupo. 2.4 Bases de Consolidação a) As Demonstrações Financeiras Consolidadas incluem as Demonstrações Financeiras da SAG Gest e das Subsidiárias em cujo Capital Social esta participa directamente e de modo maioritário, ou exercendo o controlo da sua gestão, bem como as contas das Subsidiárias que são controladas conjuntamente. b) São consideradas como Empresas do Grupo as Empresas controladas pelo Grupo SAG. Existe controlo quando o Grupo tem o poder, directo ou indirecto, de dirigir as políticas financeiras e operacionais de uma Empresa com o objectivo de influenciar benefícios resultantes da sua actividade. Na determinação da existência, ou não, de controlo são levados em consideração os potenciais direitos de voto que sejam exercíveis. Presumese que existe controlo quando a percentagem de participação é superior a 50%. As Demonstrações Financeiras destas Empresas foram consolidadas pelo método de consolidação integral. c) Como referido na Nota 2.3 a), e de acordo com o estabelecido na IAS 27 (Demonstrações Financeiras Consolidadas e Separadas), a partir de 13 de Julho de 2011, o Grupo passou a partilhar com terceiros o controlo da gestão da Participada Unidas que, em consequência, passou a ser consolidada através da aplicação do método de consolidação proporcional, tendo neste processo sido adoptados os procedimentos descritos nas alíneas h), p) e q) desta Nota. d) As Participadas onde o Grupo tem influência significativa, nomeadamente as Participadas Autolombos, CRE SGPS e Manheim, foram consolidadas pelo método da equivalência patrimonial. e) As Empresas Subsidiárias são consolidadas pelo método integral desde a data em que o Grupo obtém o controlo e até à data em que o controlo é perdido. As Demonstrações Financeiras destas Subsidiárias são preparadas com referência ao mesmo período que as Demonstrações Financeiras da Empresa-Mãe e utilizam princípios contabilísticos consistentes entre elas. 16

17 f) A alteração na percentagem de interesse nessas Subsidiárias, sem que ocorra perda de controlo, é contabilizada como uma transacção de capital, nos termos da IAS 27 (Demonstrações Financeiras Consolidadas e Separadas). g) As perdas são atribuídas aos Interesses que Não Controlam (anteriormente Interesses Minoritários) mesmo que tal resulte em que o valor dos Interesses que Não Controlam seja negativo. h) Quando, em consequência da realização de uma transacção, o Grupo perde controlo numa Subsidiária, são adoptados os seguintes procedimentos: São desreconhecidos todos os activos (incluindo o Goodwill ) e os passivos relativos a essa Subsidiária; É desreconhecido o valor de quaisquer Interesses que Não Controlam; É desreconhecido qualquer Ajustamento de Conversão de Moeda relativo a essa Subsidiária que se encontre incluído no Capital Próprio; É reconhecido o justo valor da consideração recebida; É reconhecido o justo valor do interesse retido; Qualquer diferença remanescente é reconhecida nos resultados do ano em que ocorra a transacção; São reclassificadas, para resultados do ano, quaisquer outras rubricas relacionadas com a Subsidiária que tenham afectado o Resultado Integral. Estes procedimentos foram adoptados na íntegra no âmbito do processo de alteração do método de consolidação da Unidas determinado nos termos da IAS 27 (Demonstrações Financeiras Consolidadas e Separadas), em consequência das circunstâncias descritas na Nota 2.3 a), e encontram-se relatados em maior detalhe na Nota 2.6. i) Foram eliminados, no processo de consolidação, os saldos e as transacções (com os correspondentes proveitos e custos) realizados entre as Empresas incluídas no perímetro de consolidação. j) As diferenças entre o valor contabilístico dos Investimentos Financeiros e os valores de aquisição das Empresas objecto de consolidação através da aplicação do método integral são reportados como segue: Nos casos em que o valor de aquisição seja superior ao valor dos capitais próprios adquiridos, em Goodwill, dentro da rubrica Activos Intangíveis; Quando o valor de aquisição for inferior ao valor dos capitais próprios adquiridos, as diferenças apuradas afectam os Resultados Líquidos do exercício em que ocorra a aquisição. As diferenças apuradas na data da primeira consolidação, independentemente da sua natureza (positiva ou negativa), foram contabilizadas directamente no Capital Próprio Consolidado, na rubrica Diferenças de Consolidação. As diferenças entre o valor contabilístico dos Investimentos Financeiros e os valores de aquisição das Empresas objecto de consolidação através da aplicação do método de equivalência patrimonial são relevados dentro da rubrica Investimentos em Associadas k) Do conjunto de Empresas englobadas na consolidação pelo método de consolidação integral, de acordo com o procedimento divulgado, resultaram as seguintes diferenças de consolidação: Devedoras, reflectidas nos Activos Intangíveis (Nota 11), que resultam da entrada de novas Empresas no Grupo entre 1999 e 2009: 17

18 Credoras, reflectidas nos Capitais Próprios ( Diferenças de Consolidação ), e que resultam da primeira consolidação, efectuada em 1998: l) O valor correspondente à participação de terceiros é apresentado na Demonstração da Situação Patrimonial Consolidada e na Demonstração do Resultado Integral Consolidado na rubrica Interesses que Não Controlam. Os Interesses que Não Controlam representam os interesses de terceiros não relacionados com o Grupo nas Subsidiárias Rolporto, Inovision, Rolvia e Loures Automóveis. m) O Grupo aplicou a IFRS 3 (Concentrações de Actividades Empresariais), com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2004, pelo que a partir desta data deixou de ser considerada a amortização do Goodwill e das Diferenças de Consolidação geradas na aquisição das participações acima referidas. O valor do Goodwill e das Diferenças de Consolidação passou a estar sujeito, numa base anual, a testes de imparidade. A Administração considera que o valor evidenciado na Demonstração da Situação Patrimonial Consolidada se aproxima do respectivo valor recuperável, conforme relatado na Nota 11. n) A partir de 1 de Janeiro de 2009, o Grupo aplicou a IFRS 3 revista. As aquisições de negócios são contabilizadas pelo método da compra, sendo o custo avaliado pelo agregado do justo valor na data da aquisição, da consideração paga e do valor de quaisquer Interesses que Não Controlam na adquirida. o) Os Interesses que Não Controlam são valorizados ao justo valor ou pela proporção adquirida dos activos líquidos identificáveis. As despesas relacionadas com a aquisição são reconhecidas como gastos. 18

19 p) Se as aquisições de negócios são concretizadas por fases, o justo valor na data de cada compra dos interesses anteriormente adquiridos é reavaliado para o justo valor à data de cada compra subsequente, sendo os ganhos ou perdas reconhecidos no resultado do ano. Qualquer consideração contingente é avaliada pelo seu justo valor na data da compra. Qualquer alteração subsequente deste justo valor que seja considerada como um activo ou como um passivo será reconhecida de acordo com a IAS 39 (Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Valorização), na Demonstração do Resultado Integral Consolidado. Se essa contingência é considerada como Capital Próprio, não deve ser reavaliada até que seja estabelecida como componente de Capital Próprio. q) Como se relata na Nota 2.3 a), a Participada Unidas é consolidada pelo método de consolidação proporcional, desde que a SAG Gest passou, em 13 de Julho de 2011, a partilhar o controlo da gestão da Participada. De acordo com este método os activos, passivos, rendimentos e gastos desta Participada foram integrados nas Demonstrações Financeiras Consolidadas, rubrica a rubrica, na proporção do controlo atribuível ao Grupo. O excesso do custo de aquisição em relação ao justo valor dos activos e passivos identificáveis da Participada controlada conjuntamente, na data em que o controlo passou a ser partilhado, é reconhecido como Goodwill. Caso o diferencial entre o preço de aquisição e o justo valor dos activos e passivos líquidos identificáveis adquiridos tivesse sido negativo, o respectivo valor teria sido reconhecido como rendimento do exercício, após reconfirmação do justo valor dos activos e passivos. O Goodwill devedor relativo à participação que a SAG Gest detém na Participada Unidas, depois de ajustado em resultado da aplicação dos procedimentos associados à alteração do método de consolidação descritos na alínea h) desta Nota, está reflectido nos Activos Intangíveis (Nota 11) e apresenta o seguinte detalhe: As transacções, os saldos e os dividendos distribuídos entre Empresas do Grupo e Empresas controladas conjuntamente são eliminados, na proporção do controlo atribuível ao Grupo. 2.5 Principais políticas contabilísticas Activos Fixos Tangíveis Os Activos Fixos Tangíveis encontram-se registados pelo respectivo custo de aquisição, ou pelo respectivo valor reavaliado. Todos os terrenos do Grupo são, desde 2001, reavaliados de 2 em 2 anos, com base em avaliações técnicas efectuadas por peritos independentes. Estas avaliações são utilizadas como base para a realização dos testes de imparidade requeridos de acordo com as IFRS. 19

20 As amortizações são calculadas sobre o valor de custo ou de reavaliação, pelo método das quotas constantes, excepto nos casos referidos abaixo, de forma a amortizar totalmente os bens no fim da sua vida útil estimada, como segue: Edifícios e Outras Construções 2,00 a 16,66 Equipamento Básico 10,00 a 31,25 Equipamento de Transporte 14,28 a 25,00 Ferramentas e Utensílios 10,00 a 25,00 Equipamento Administrativo 10,00 a 33,33 Outras Imobilizações Corpóreas 10,00 a 33,33 % Na Participada Unidas, as amortizações das viaturas incluídas como Equipamento Básico que se encontram afectas às actividades de Renting são calculadas de forma a reflectir a perda de valor estimado da viatura durante a vigência do contrato a que respeitam. Na Subsidiária Globalrent e na Participada Unidas, as amortizações das viaturas incluídas como Equipamento Básico que se encontram afectas às actividades de Rent-a-Car (aluguer de viaturas sem condutor de curta duração) são calculadas por forma a reflectir, pelo método das quotas constantes, a perda de valor estimado da viatura entre a respectiva data de compra e a data de venda prevista. As despesas decorrentes da reparação e manutenção dos equipamentos são registadas como custo no exercício em que ocorrem. Propriedades de Investimento As Propriedades de Investimento, incluídas na Nota 14, compreendem essencialmente imóveis e terrenos detidos para auferir rendimento e/ou valorização do capital, ou ambos, e não para utilização no decurso da actividade corrente dos negócios (exploração, serviços prestados ou vendas). As Propriedades de Investimento são registadas ao justo valor, sendo reavaliadas de 2 em 2 anos. As diferenças apuradas nas avaliações são registadas na Demonstração Consolidada dos Resultados do exercício em que ocorrem. Os custos incorridos (manutenções, reparações, seguros e impostos sobre propriedades), a par dos rendimentos e rendas obtidos com Propriedades de Investimento, são reconhecidos na Demonstração Consolidada dos Resultados do exercício a que se referem. Activos Intangíveis a) Goodwill Esta rubrica inclui as diferenças ( Diferenças de Consolidação - Goodwill ) entre o valor contabilístico das Empresas incluídas no perímetro de consolidação através da aplicação dos métodos de consolidação integral e proporcional e o valor dos respectivos capitais próprios à data da sua entrada no Grupo. Estas diferenças de consolidação positivas ( Goodwill ) representam o excesso do custo de aquisição sobre o justo valor dos activos e passivos identificáveis à data da aquisição, da alteração de controlo que obrigue a alteração do método de consolidação, ou da primeira consolidação. O Goodwill é alocado às unidades geradoras de caixa para realização dos testes de imparidade. Cada uma dessas unidades geradoras de fluxos de caixa representa um segmento de negócio. O Goodwill não é amortizado, sendo abatidas ao seu valor as respectivas perdas de imparidade determinadas anualmente à data de reporte ou sempre que ocorram indícios de uma eventual perda de valor. 20

21 Qualquer perda de valor (imparidade) é registada no resultado do período e não pode ser revertida subsequentemente. Ganhos ou perdas decorrentes da venda de uma entidade/unidade geradora de caixa são calculados com inclusão do respectivo Goodwill. Nos termos do Apêndice B do IFRS 1 (Adopção pela Primeira vez das Normas Internacionais de Relato Financeiro), a SAG Gest optou por não proceder à aplicação retroactiva dos cálculos para determinação do valor do Goodwill nos termos do IFRS 3 (Combinações de Negócios), nem à aplicação retroactiva do IAS 21 (Efeitos de Alterações em Taxas de Câmbio) em relação às aquisições efectuadas em períodos anteriores a 1 de Janeiro de b) Trespasses Os Trespasses, com vida útil indefinida, não são amortizados. O valor dos Trespasses foi alocado às unidades geradoras de fluxos de caixa para realização dos testes de imparidade. c) Outros Activos Intangíveis Os Outros Activos Intangíveis encontram-se valorizados pelo respectivo custo de aquisição. As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes, utilizando taxas que permitam a completa amortização destes activos até ao termo da sua vida útil. Investimentos em Associadas Os investimentos do Grupo nas Empresas Associadas encontram-se registados através da aplicação do método da equivalência patrimonial. De acordo com este método, os investimentos são reconhecidos pelo respectivo custo de aquisição, ajustado pela percentagem detida pelo Grupo em eventuais alterações subsequentes que ocorram nos capitais próprios daquelas Empresas. O correspondente Goodwill não é amortizado, nem sujeito a testes individuais de imparidade. Contudo, caso sejam detectados indícios de imparidade, tais Investimentos Financeiros são sujeitos a testes de imparidade. Os resultados do exercício reflectem a apropriação pelo Grupo da sua proporção nos resultados das operações das Empresas Associadas. Os dividendos recebidos no ano são deduzidos ao valor dos Investimentos Financeiros. Quando o Grupo perde influência significativa, o Investimento Financeiro retido é reconhecido ao justo valor (com impacto em resultados do ano). Activos Financeiros (para além de Investimentos Financeiros) Os Activos Financeiros classificam-se como segue, dependendo da intenção do Conselho de Administração na sua aquisição: a) Empréstimos e Contas a Receber b) Investimentos Detidos até à Maturidade c) Investimentos Detidos para Negociação valorizados ao justo valor através de resultados d) Activos Financeiros Disponíveis para Venda e) Outros Activos Financeiros. a) Empréstimos e Contas a Receber Incluem-se os Activos Financeiros não derivados, com recebimentos fixos ou determináveis. Os saldos de Clientes e de Devedores são contabilizados pelo seu valor nominal, deduzido de qualquer perda de imparidade, por forma a que os valores incluídos nas Demonstrações Financeiras reflictam o seu valor realizável líquido. 21

22 b) Investimentos Detidos até à Maturidade Os Investimentos Detidos até à Maturidade são classificados como Investimentos Não Correntes, excepto se o seu vencimento ocorrer em data anterior a 12 meses contados a partir da data de reporte, sendo registados nesta rubrica os Investimentos com maturidade definida, que o Grupo tem a intenção e a capacidade de manter até essa data. Os Investimentos Detidos até à Maturidade são registados ao custo amortizado, deduzido de eventuais perdas por imparidade. c) Investimentos Detidos para Negociação valorizados pelo justo valor através de resultados Incluem-se nesta categoria os Activos Financeiros não derivados detidos para negociação, e os derivados que não qualifiquem para efeitos de contabilidade de cobertura ( hedge accounting ), sendo apresentados como Activos Correntes. Um Activo Financeiro está classificado como detido para negociação se for: Adquirido ou incorrido principalmente com a finalidade de venda ou de recompra num prazo muito curto; Parte de uma carteira de instrumentos financeiros identificados, que são geridos em conjunto e para os quais existe evidência de um modelo real recente de tomada de lucros a curto prazo; Um derivado (excepto no caso de um derivado que seja um instrumento de cobertura designado e eficaz). Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no justo valor dos Investimentos valorizados pelo justo valor através de resultados são registados na Demonstração dos Resultados do período. d) Activos Financeiros Disponíveis para Venda Os Investimentos Disponíveis para Venda são Activos Financeiros não derivados que: O Grupo tem intenção de manter por tempo indeterminado, ou São assim designados no momento da aquisição, ou Que não se enquadram nas restantes categorias de classificação dos Activos Financeiros. Estes Activos são apresentados como Activos Não Correntes, excepto se houver a intenção de os alienar nos 12 meses seguintes à data de reporte. Após o reconhecimento inicial, os Investimentos Disponíveis para Venda são reavaliados pelos seus justos valores, por referência ao seu valor de mercado à data de reporte, sem qualquer dedução relativa a custos de transacção que possam vir a ocorrer até à sua venda. A amortização dos activos nestas condições cessa a partir do momento em que são classificados como detidos para venda. Os Investimentos que não sejam cotados e cujo justo valor não possa ser estimado com fiabilidade são mantidos ao custo de aquisição, deduzido de eventuais perdas por imparidade. Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração do justo valor dos Investimentos Disponíveis para Venda são registados no Capital Próprio, na rubrica de Reservas, até que: O Investimento seja vendido, recebido, ou de qualquer forma alienado, ou O justo valor do Investimento se situe abaixo do seu custo de aquisição e que tal corresponda a uma perda por imparidade. 22

23 No momento em que se verificar alguma destas situações, o ganho ou perda acumulada é registado na Demonstração dos Resultados. Inventários Os Inventários encontram-se valorizados ao custo de aquisição ou ao valor realizável líquido, dos dois o mais baixo. O valor realizável líquido corresponde ao preço de venda normal deduzido dos custos de comercialização. O custo é determinado da seguinte forma: Viaturas Novas - custo de aquisição e outras despesas adicionais de compra; Viaturas Usadas: Quando as viaturas reconhecidas em Inventários são resultantes de retomas, estão valorizadas ao custo de aquisição encontrado na avaliação pela retoma; As viaturas reconhecidas em Inventários que se encontravam afectas a contratos de Renting cujo prazo contratual expirou, e que se encontram disponíveis para venda, estão registadas pelo respectivo valor contabilístico referido à data do termo do contrato de Renting correspondente. Este valor encontra-se deduzido de eventuais perdas de imparidade; Viaturas Buy-Back - O custo registado corresponde ao valor de aquisição acordado para o momento da retoma; Peças e restantes mercadorias - custo médio de aquisição e outras despesas incorridas até à respectiva entrada em armazém. Para efeitos do cálculo do Ajustamento dos Inventários de peças calcula-se a rotação dos stocks, por tipo de material, tendo por base os movimentos registados nos últimos 24 meses. Este critério é aplicado de forma consistente. Imposto Sobre o Rendimento As Empresas incluídas na consolidação que cumprem os requisitos do art.º 69º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (CIRC) optaram, em Portugal, pelo Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades (RETGS) para o exercício de O Imposto sobre o Rendimento é o resultado do somatório dos impostos referentes a cada uma das Empresas englobadas na consolidação. De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais Portuguesas estão sujeitas a revisão e correcção por parte das Autoridades Fiscais durante um período de quatro anos (cinco a dez anos para a Segurança Social, conforme aplicação do regime de transição). No Brasil este prazo é de 5 anos. Deste modo, as declarações fiscais das Empresas incluídas na consolidação referentes aos anos de 2007 a 2010 (2006 a 2010 no caso da Participada Unidas) poderão vir ainda a ser sujeitas a revisão, embora o Grupo considere que eventuais correcções resultantes de revisões fiscais àquelas declarações de imposto não terão efeito significativo nas Demonstrações Financeiras Consolidadas à data de 30 de Setembro de O Grupo adopta como procedimento o reconhecimento de impostos diferidos, de acordo com o estabelecido na IAS 12 (Imposto sobre o Rendimento), como forma de especializar adequadamente os efeitos fiscais das suas operações, e de excluir as distorções relacionadas com os critérios de natureza fiscal que contrariam os efeitos económicos de determinadas transacções. São reconhecidos Impostos Diferidos Activos sempre que existe razoável segurança de que serão gerados lucros futuros contra os quais os activos poderão ser utilizados. Os Impostos Diferidos Activos são revistos anualmente e reduzidos sempre que deixe de ser provável que possam ser utilizados. 23

24 O valor dos Impostos Diferidos é determinado através da aplicação das taxas fiscais (e leis) decretadas, ou substancialmente decretadas, na data de reporte e que se espera que sejam aplicáveis no período de realização do Imposto Diferido Activo ou de liquidação do Imposto Diferido Passivo. De acordo com a legislação em vigor em Portugal, foi considerada a taxa de IRC de 25% e, nas situações não ligadas a prejuízos fiscais, uma derrama de 1,5% sobre o valor das diferenças temporárias que originaram Impostos Diferidos Activos ou Passivos. O movimento ocorrido durante o exercício, a reconciliação entre o Imposto do exercício e o Imposto Corrente e a decomposição dos saldos de Impostos Diferidos estão apresentados na Nota 8. Caixa e seus Equivalentes Os valores das rubricas de Caixa e Depósitos à Ordem que figuram na Demonstração da Situação Patrimonial Consolidada compreendem valores com uma maturidade de 3 meses ou menos, considerados pelo valor líquido de descobertos bancários incluídos na Demonstração da Situação Patrimonial Consolidada na rubrica de Empréstimos Correntes. Passivos Financeiros Os Passivos Financeiros são classificados de acordo com a substância contratual, independentemente da forma legal que assumem, e classificam-se como segue: a) Passivos Financeiros valorizados pelo justo valor através de resultados b) Empréstimos Bancários c) Contas a Pagar a) Passivos Financeiros valorizados pelo justo valor através de resultados Incluem-se nesta categoria os Passivos Financeiros detidos para negociação, e os derivados que não qualifiquem para efeitos de contabilidade de cobertura ( hedge accounting ), e que sejam classificados desta forma no seu reconhecimento inicial. Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração do justo valor dos Passivos Financeiros avaliados pelo justo valor através de resultados são registados na Demonstração dos Resultados do período. b) Empréstimos Bancários Os Empréstimos são valorizados ao custo amortizado, sendo o valor recebido líquido de comissões com a emissão desses Empréstimos. Os encargos financeiros são calculados de acordo com a taxa de juro efectiva e contabilizados na Demonstração de Resultados de acordo com o princípio de especialização dos exercícios. c) Contas a Pagar Os saldos de Fornecedores e outros Credores são inicialmente registados pelo seu valor nominal, que se entende corresponder ao seu justo valor e, subsequentemente, sempre que aplicável, são registados ao custo amortizado, de acordo com o método da taxa de juro efectiva. Activos e Passivos Contingentes Os Activos Contingentes não são reconhecidos nas Demonstrações Financeiras Consolidadas, e apenas são divulgados quando é provável a existência de um benefício económico futuro. Os Passivos Contingentes não são reconhecidos nas Demonstrações Financeiras Consolidadas, sendo divulgados nestas Notas, a menos que a possibilidade de uma saída de fundos seja remota, caso em que não são objecto de divulgação. 24

25 Provisões São constituídas Provisões quando a Empresa tem uma obrigação presente (legal ou construtiva) decorrente de acções passadas, que implique uma provável saída de recursos económicos para fazer face a essa obrigação, e esta possa ser medida com fiabilidade. Julgamentos Profissionais Na preparação das Demonstrações Financeiras Consolidadas de acordo com as IFRS, o Conselho de Administração utiliza estimativas e pressupostos que afectam a aplicação de políticas e montantes reportados. As estimativas e julgamentos são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência de eventos passados e em outros factores, incluindo expectativas relativas a eventos futuros considerados prováveis face às circunstâncias em que as estimativas são baseadas ou resultado de uma informação ou experiência adquiridas. As estimativas contabilísticas mais significativas reflectidas nas Demonstrações Financeiras Consolidadas são como segue: a) Análise de imparidade do Goodwill O Valor do Goodwill é testado anualmente, e sempre que se verifiquem circunstâncias que indiciem que o valor contabilístico possa estar em situação de imparidade. Os valores recuperáveis das unidades geradoras de caixa foram determinados com base na metodologia do valor em uso. A utilização deste método requer a estimativa de fluxos de caixa futuros provenientes das operações de cada unidade geradora de caixa e a escolha de uma taxa de desconto apropriada. b) Valorização e vida útil de Activos Intangíveis O Grupo utilizou diversos pressupostos na estimativa dos fluxos de caixa futuros provenientes dos Activos Intangíveis adquiridos como parte de processos de aquisição de Empresas, entre os quais a estimativa de receitas futuras, taxas de desconto e vida útil dos referidos activos. c) Reconhecimento de Provisões e Ajustamentos O Grupo é parte em diversos processos judiciais em curso para os quais, com base na opinião dos seus Advogados, efectua um julgamento para determinar se deve ser registada uma Provisão para essas contingências. Os Ajustamentos para Contas a Receber são calculados, essencialmente, com base na antiguidade das partidas que compõem os saldos de Contas a Receber, o perfil de risco dos Clientes e a respectiva situação financeira. As estimativas relacionadas com os Ajustamentos para Contas a Receber diferem de negócio para negócio. Os Ajustamentos para Inventários são calculados com base no valor de venda esperado dos respectivos bens. d) Activos e Passivos Contingentes Os Passivos Contingentes não são reconhecidos nas Demonstrações Financeiras Consolidadas, sendo os mesmos divulgados nas Notas, a menos que a possibilidade de uma saída de fundos seja remota, caso em que não são objecto de divulgação. Os Activos Contingentes não são reconhecidos, e apenas são divulgados quando é provável a existência de um benefício económico futuro. e) Determinação do valor de mercado dos Instrumentos Financeiros O Grupo escolhe o método de avaliação que considera apropriado para determinar o valor de mercado de Instrumentos Financeiros não cotados num mercado activo, com base no seu melhor conhecimento do mercado e dos activos, aplicando as técnicas de avaliação usualmente utilizadas no mercado e usando pressupostos com base em taxas de mercado. 25

26 Instrumentos de Capital Próprio Os Instrumentos de Capital Próprio são classificados de acordo com a substância contratual, independentemente da forma legal que assumem. Os Instrumentos de Capital Próprio emitidos pelas Empresas do Grupo são registados pelo valor recebido, líquido dos custos suportados com a sua emissão. Reconhecimento dos Proveitos Os Proveitos são reconhecidos como tal, na medida em que é provável que benefícios económicos fluam para a Empresa, e que esses Proveitos possam ser avaliados com fiabilidade. Para que o Proveito seja reconhecido é necessário também que sejam observados na íntegra os seguintes critérios: a) Venda de mercadorias O Proveito é reconhecido quando os riscos e benefícios significativos resultantes da propriedade do bem tenham passado para o Comprador, e o mesmo possa ser medido com fiabilidade. No caso das viaturas, o reconhecimento do Proveito coincide habitualmente com a transmissão da propriedade da viatura, que ocorre, na maior parte dos casos, em simultâneo com a emissão da respectiva factura de venda. Nas transacções onde, em simultâneo com a emissão da factura de venda, sejam assumidos, pela Empresa Vendedora, ou por uma outra Empresa incluída no perímetro de consolidação, compromissos de recompra dos mesmos veículos, são aplicados os princípios constantes do IAS 18 (Rédito). Desta forma, não são reconhecidos, nem os Proveitos correspondentes aos valores de facturação, nem quaisquer outros Custos ou Proveitos associados a este tipo de transacções, que são especializados, numa base de duodécimos, durante o período em que se mantêm estes compromissos que, geralmente, corresponde ao período de tempo que decorre entre a data de emissão da correspondente factura de venda e a data em que o veículo volta a ser adquirido. b) Prestação de Serviços Os Proveitos relativos a Prestação de Serviços são reconhecidos no período em que efectivamente são prestados, independentemente de ter sido, ou não, emitida a respectiva factura. c) Juros Os Proveitos relativos a Juros são periodificados, de forma a serem reconhecidos no período a que respeitem, independentemente de ser, ou não, emitido o respectivo documento de suporte. d) Dividendos Estes Proveitos são reconhecidos quando, em substância, se constitui, na Empresa declarante, a obrigação de proceder à declaração de Dividendos. e) Leasing Os Activos Imobilizados adquiridos ao abrigo de contratos de locação financeira, ou de outros instrumentos contratuais que, na sua substância, configurem alugueres de natureza financeira, são contabilizados como alugueres financeiros ( financial leases ), de acordo com a IAS 17 (Locações). Nestes termos, é reconhecido, por um lado, o Imobilizado Corpóreo, deduzido das respectivas amortizações acumuladas e, por outro, as dívidas pendentes de liquidação, de acordo com o plano financeiro acordado. Os juros incluídos nas rendas e as amortizações são reconhecidos como custos no exercício a que respeitam. 26

27 Imparidade de Activos O Grupo avalia, em cada data de reporte, se existem indícios de imparidade dos seus Activos. Sempre que estes se verificam, ou quando as IFRS requerem a realização de testes de imparidade, o Grupo estima o valor recuperável do Activo em questão, que corresponde ao mais alto do correspondente justo valor, deduzido de eventuais custos de venda, ou ao seu valor de uso. Caso se verifique uma situação de imparidade, o valor do activo é reduzido por forma a reflectir o seu valor recuperável. Transacções em moeda estrangeira A moeda funcional e de apresentação das Demonstrações Financeiras Consolidadas da SAG Gest, assim como das suas Subsidiárias, Participadas e Associadas, é o Euro, com excepção da Participada Unidas, cuja moeda funcional é o Real Brasileiro. As Demonstrações Financeiras da Participada Unidas são transpostas para Euros, de acordo com os seguintes critérios: A Demonstração da Situação Patrimonial é convertida em Euros utilizando-se a taxa de câmbio em vigor no final do período; A Demonstração de Resultados convertida em Euros resulta da adição de todas as Demonstrações de Resultados mensais, depois de cada uma delas ser convertida em Euros utilizando a taxa de câmbio em vigor na data do final de cada mês. As operações denominadas em moeda estrangeira (fora da zona Euro) são registadas ao câmbio da data da operação. Os valores a receber e a pagar em moeda estrangeira estão expressos em Euros às taxas de câmbio em vigor à data de referência de reporte. Todas as diferenças de câmbio que são apuradas em consequência da aplicação deste critério são reconhecidas como Custos ou Proveitos do exercício, com excepção das Diferenças de Transposição das Demonstrações Financeiras da Participada Unidas., que são registadas no Capital Próprio Consolidado. As diferenças cambiais apuradas nos saldos entre Empresas do Grupo são reconhecidas como rendimentos ou gastos do período nas Demonstrações Financeiras Consolidadas, a menos que esses saldos sejam considerados como parte do investimento líquido numa Subsidiária estrangeira, casos em que são registados no Capital Próprio. Instrumentos Financeiros (e Instrumentos Financeiros Derivados) Algumas Empresas do Grupo utilizam regularmente, no âmbito do normal desenvolvimento das suas operações, Instrumentos Financeiros, ou Instrumentos Financeiros Derivados, com o único e explícito objectivo de minimizar a respectiva exposição aos riscos relacionados com flutuações de taxas de juro e de taxas de câmbio, e não para efeitos de negociação ou de especulação. Os Instrumentos de Cobertura mais utilizados são registados como segue: Cobertura do risco de flutuação de taxas de juros Operações de swap de taxas de juro e Forward Rate Agreements : o justo valor dos Instrumentos Financeiros Derivados é registado no Capital Próprio e posteriormente reconhecido em resultados do exercício, à medida que ocorrem os cash flows associados a essas operações. Os juros pagos e/ou recebidos são reconhecidos mensalmente durante o prazo da operação. Cobertura do risco de flutuação de taxas de câmbio Opções cambiais ou forwards cambiais relativos ao investimento em Subsidiárias localizadas no estrangeiro: o justo valor dos Instrumentos Financeiros Derivados é reconhecido no Capital Próprio, onde igualmente são registados os ajustamentos de conversão de moeda que decorrem da conversão para Euros das Demonstrações Financeiras dessas Subsidiárias; 27

28 Forwards cambiais para cobertura dos riscos de flutuação das taxas de câmbio associados a financiamentos denominados em moeda estrangeira: o justo valor dos Instrumentos Financeiros Derivados é registado no Capital Próprio, e reconhecido em resultados do exercício numa base mensal, em simultâneo com o reconhecimento mensal do resultado das variações cambiais associadas ao Passivo correspondente. Estes procedimentos foram adoptados pelo Grupo de acordo com a correspondente política escrita, que foi aprovada pelo Conselho de Administração, e que entrou em vigor com efeitos a partir de 1 de Janeiro de O desconhecimento dos Instrumentos Financeiros ocorre quando o Grupo deixa de controlar os direitos contratuais que os regem, o que acontece quando os Instrumentos Financeiros são vendidos ou quando todos os cash-flows atribuíveis a esses Instrumentos são transmitidos para uma terceira parte. Determinação do Valor de Mercado ( Fair Value ) dos Instrumentos Financeiros (e Instrumentos Financeiros Derivados) São integralmente adoptados os princípios e procedimentos definidos nos IAS 32 (Instrumentos Financeiros: Apresentação) e IAS 39 (Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Valorização). Eventos Subsequentes Os eventos após a data de reporte que proporcionem informação adicional sobre as condições que existiam à data de reporte são reflectidos nas Demonstrações Financeiras Consolidadas. Os eventos após a data de reporte que proporcionem informação sobre as condições que ocorram após a data de reporte são divulgados nas Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas, se materiais. 28

29 2.6. Empresas Incluídas na Consolidação As Empresas Subsidiárias, Participadas e Associadas incluídas nas Demonstrações Financeiras Consolidadas, assim como os seus principais indicadores financeiros referidos a 30 de Setembro de 2011 são os seguintes: Estas Empresas foram consolidadas pelo método integral, com excepção das Participadas Autolombos, CRE SGPS e Manheim, que foram consolidadas através da aplicação do método da equivalência patrimonial, e da Participada Unidas que foi consolidada pelo método de consolidação proporcional. Em 30 de Junho de 2011, a SAG Gest alienou a totalidade da sua participação (100%) no capital social da Subsidiária Ecometais, que deixou de ser incluída nas Demonstrações Financeiras Consolidadas. No decorrer do 3º Trimestre de 2011, a SAG Gest alienou a totalidade dos interesses minoritários (40%) que detinha nas Participadas Santander Consumer Iber-Rent SL e Santander Consumer Multirent Sp.z.o.o. que, em consequência, deixaram de ser incluídas nas Demonstrações Financeiras Consolidadas. A partir de 1 de Janeiro de 2011, as Demonstrações Financeiras Consolidadas da SAG Gest passaram a incluir, através do método da consolidação integral, as Demonstrações Financeiras do Fundo de Investimento Imobiliário Imocar, uma vez que a SAG Gest adquiriu a totalidade das Unidades de Participação emitidas por este Fundo de Investimento. No dia 13 de Julho de 2011 concretizou-se uma operação de aumento do capital da Participada Unidas, que foi integralmente subscrito por três Fundos de Investimento Brasileiros. Em resultado desta operação, a participação da SAG Gest na Unidas reduziu-se para 52,72%, tendo a SAG Gest passado a controlar conjuntamente a gestão da Empresa com os novos Accionistas, nos termos do Acordo de Accionistas e do Contrato de 29

30 Investimento celebrado com os novos Accionistas, conforme se encontra relatado na Nota 2.3 a). Em resultado deste aumento de capital, e da consequente alteração de controlo, tal como definida no IAS 27 (Demonstrações Financeiras Consolidadas e Separadas), a Participada Unidas passou a ser incluída nas Demonstrações Financeiras Consolidadas através da aplicação do método de consolidação proporcional. Foram, assim, aplicados os procedimentos descritos na Nota 2.4 h), como segue: Foram desreconhecidos todos os activos e passivos da Participada Unidas, pelo respectivo valor contabilístico em 30 de Junho de 2011 Eur 204,7 Milhões Foi reconhecido no resultado do período o saldo, em 30 de Junho de 2011, dos ajustamentos de conversão de moeda incluídos no Rendimento Integral Eur 32,1 Milhões Foi reconhecido o Investimento retido pela SAG Gest (52,72%) na Participada Unidas, pelo seu justo valor na data em que o controlo passou a ser partilhado Eur 200,8 Milhões Foram reconhecidos, na proporção do interesse detido pela SAG Gest (52,72%), os activos e passivos da Participada, bem como os seus rendimentos e custos, a partir da data em que o controlo passou a ser partilhado. O justo valor da Participada Unidas foi determinado com base em avaliações efectuadas por duas entidades independentes, para efeitos da entrada dos novos Accionistas. O valor determinado pela avaliação ascendeu a cerca de 860 Milhões de Reais (Eur 381 Milhões). O impacto positivo na Demonstração do Resultado Integral dos movimentos acima descritos ascendeu a Eur 28,3 Milhões, que foi registado na rubrica de Proveitos Financeiros Ganhos em Empresas do Grupo e apresentado junto aos Resultados de Negócios Descontinuados. Este impacto é constituído por (a) um ganho de Eur 32,1 milhões referente à reversão para resultados do valor em 30 de Junho de 2011 dos Ajustamentos de Conversão de Moeda e (b) do reconhecimento de uma perda de Eur 3,8 milhões, que resultou da diferença entre o valor contabilístico do investimento da SAG na Unidas - Eur 204,7 Milhões - e a proporção do interesse retido pela SAG Gest (52,72%) no justo valor da Participada (Eur 380,9 Milhões) que ascende a Eur 200,8 Milhões. 3. RELATO POR SEGMENTOS Para efeitos de gestão o Grupo está organizado por segmentos de negócio e dentro destes por áreas geográficas, como segue: O segmento de Distribuição e Retalho que corresponde designadamente ao comércio de distribuição e retalho, em Portugal, das marcas Volkswagen, Volkswagen Veículos Comerciais, Skoda, Audi, Bentley e Lamborghini, à comercialização de usados multimarca e à comercialização de peças e acessórios; O segmento do Serviço de Aluguer de Viaturas sem Condutor corresponde essencialmente aos serviços de Fleet Management, Renting, Rent-a-Car e Daily produtos e serviços de aluguer de viaturas a curto e médio e longo prazos e contratos de manutenção; O Segmento dos Negócios Descontinuados, que corresponde aos negócios que foram alienados (Subsidiária Ecometais, e Participadas Santander Consumer Iber-Rent SL e Santander Consumer Multirent, Sp.z.o.o.). As Outras Operações compreendem a actividade da Holding do Grupo e a actividade da unidade de serviços partilhados do Grupo. Os resultados operacionais das unidades de negócios são monitorizados separadamente com objectivo de se tomarem decisões relativas à alocação de recursos e à avaliação da 30

31 performance. A performance de cada segmento é avaliada com base no resultado operacional e na sua contribuição para o resultado operacional consolidado. No entanto, o financiamento do Grupo e os impostos são geridos, maioritariamente, numa base de Grupo e não são alocados a segmentos operacionais. Os preços de transferência aplicados nas transacções entre os segmentos de negócio são determinados on an arm s length basis, de forma em tudo idêntica às transacções realizadas com terceiros não relacionados actuando de boa fé. 31

32 Segmentos de negócio O quadro a seguir representa o resultado obtido, os activos e os passivos em 30 de Setembro de 2011 e comparativos com valores idênticos referidos a 30 de Setembro de 2010 em relação aos diversos segmentos de negócio onde o Grupo desenvolve as suas operações: De modo a afastar quaisquer indícios de imparidade referente ao segmento de negócio de Serviços de Aluguer de Viaturas sem condutor no Brasil e na Europa, o Grupo SAG procedeu à avaliação destes segmentos de negócio de acordo com o método de Discounted Cash Flows (DCF), conforme indicado na Nota 11. O Segmento de Negócios Descontinuados, inclui as perdas registadas nas vendas da Subsidiária Ecometais e das Participadas Santander Consumer Iber-Rent SL e Santander Consumer Multirent Sp.z.o.o. 32

33 4. OUTROS PROVEITOS E OUTROS CUSTOS Os Outros Proveitos e Outros Custos são compostos como segue: A rubrica de Outros Proveitos Operacionais inclui os Proveitos relativos às actividades de intermediação de crédito automóvel, de seguros e os Proveitos decorrentes das actividades de preparação e de transporte de viaturas novas. A rubrica de Outros Custos Operacionais inclui os Custos relativos à preparação e transporte de viaturas novas e os Custos associados à extensão das garantias originais das viaturas novas. 33

34 5. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS DE TERCEIROS Os Fornecimentos e Serviços de Terceiros detalham-se como segue: 34

35 6. CUSTOS COM O PESSOAL Os Custos com o Pessoal detalham-se como segue: 7. OPERAÇÕES DESCONTINUADAS As Operações Descontinuadas resultam da reorganização corporativa, que incluiu a alienação dos activos descritos abaixo, que foram considerados não estratégicos para o desenvolvimento futuro do Grupo. Os resultados da Subsidiária Ecometais, e os das Participadas Santander Consumer Iber-Rent e Santander Consumer Multirent Sp. z.o.o., cujos resultados são reportados como Resultados de Operações Descontinuadas detalham-se como segue: Com efeitos a 30 de Junho de 2011, o Grupo procedeu à alienação da totalidade do capital social da Subsidiária Ecometais, tendo em consequência desta transacção reconhecido um prejuízo no valor de Eur , que foi determinado como segue: 35

36 Durante o mês de Julho de 2011, o Grupo procedeu à alienação das participações minoritárias (40%) que detinha nas Participadas Santander Consumer Iber-Rent SL e Santander Consumer Multirent Sp.z.o.o., tendo em consequência reconhecido prejuízos no valor de Eur , como segue: 36

37 8. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO A estimativa para Impostos Sobre o Rendimento registada na Demonstração dos Resultados Consolidados respeitante, respectivamente, aos nove e três meses findos em Setembro de 2011 e Setembro 2010, e a reconciliação entre a taxa nominal de imposto e a respectiva taxa efectiva são calculados como segue: O imposto foi calculado às taxas de imposto vigentes em cada País onde são gerados resultados tributáveis, de acordo com as respectivas regulamentações de natureza fiscal. 37

38 Os saldos das contas de Impostos Diferidos são compostos como se indica no quadro abaixo, onde são também identificadas as diferenças entre as bases fiscais e as bases de reporte dos correspondentes Activos e/ou Passivos: O efeito líquido total do ano inclui ajustamentos no valor de Eur que foram registados directamente nos Capitais Próprios Consolidados e que, como tal, não tiveram impacto no resultado líquido do exercício, bem como o efeito de reclassificações entre rubricas do Balanço, no valor de Eur ( ). 38

39 9. RESULTADOS POR ACÇÃO Em 30 de Setembro de 2011, o Grupo SAG detinha acções próprias. Durante o período de nove meses findo em 30 de Setembro de 2011 não ocorreram quaisquer transacções (compras ou vendas) envolvendo acções próprias, pelo que o número de acções próprias detido em 31 de Dezembro de 2010 não se alterou. O valor nominal das acções da SAG Gest é de EUR 1 cada. 39

40 10. ACTIVOS FIXOS TANGÌVEIS Os movimentos registados nas contas de Activos Fixos Tangíveis durante os períodos de nove meses findos em 30 de Setembro de 2011 e de doze meses findos em Dezembro de 2010 foram como segue: 40

41 O disposto na IAS 16 (Activos Fixos Tangíveis) aplica-se nos casos em que uma Empresa, no decorrer das suas actividades normais, habitualmente vende bens do seu Activo Imobilizado que se encontram afectos a contratos de aluguer a terceiros. Nestes casos, o valor dos referidos bens, quando cessa o respectivo arrendamento, ou quando, por quaisquer outras razões, estes ficam disponíveis para venda, deve ser transferido para Inventários. Em consequência, o valor de venda destes bens deve ser reconhecido, quando esta ocorre, como Proveitos, de acordo com o IAS 18 (Rédito), e o valor de custo dos bens vendidos deve ser reconhecido como Custo das Vendas. O Grupo considera que, em 30 de Setembro de 2011, não existem quaisquer indícios de imparidade em relação aos seus Activos Fixos Tangíveis. Como referido na Nota 2.6, a partir de 1 de Janeiro de 2011, as Demonstrações Financeiras Consolidadas da SAG Gest passaram a incluir, através da aplicação do método de consolidação integral, as Demonstrações Financeiras do Fundo de Investimento Imobiliário Imocar, uma vez que, obtidas as autorizações necessárias, a SAG Gest passou a controlar a totalidade das Unidades de Participação emitidas por este Fundo de Investimento Imobiliário. Em consequência desta transacção, os valores relativos a Edifícios deixaram de incluir o montante Eur respeitante a activos registados ao abrigo de contratos que configuram operações de sale and lease-back efectuados entre a Subsidiária SIVA e o Fundo Imocar. 11. ACTIVOS INTANGÍVEIS A IAS 38 (Activos Intangíveis) define como Activo Intangível um Activo não monetário, identificável, sem substância física, detido para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços, para arrendamento a outros, ou para finalidades administrativas. Um activo é um recurso: controlado pela Empresa em resultado de acontecimentos passados; a partir do qual se espera que fluam benefícios económicos para a Empresa. 41

42 Os movimentos registados nas contas de Activos Intangíveis durante os períodos de nove meses findos em 30 de Setembro de 2011 e 2010 foram como segue: 42

43 Em 2010 o Grupo SAG efectuou avaliações de acordo com o método de Discounted Cash Flows (DCF), que sustentam a recuperabilidade do valor de Goodwill evidenciado na Demonstração da Situação Patrimonial Consolidada, que se encontra detalhado na Nota Os valores das avaliações são suportados pelos resultados passados e pelas perspectivas futuras de desenvolvimento dos mercados em que o Grupo actua, tendo sido elaboradas projecções a 5 anos, dos cash flows futuros para cada um dos negócios, de acordo com os planos definidos pelo Conselho de Administração. As avaliações efectuadas consideram uma taxa de desconto entre 7,9% e 9,9% para Portugal, e entre 14,4% e 15,4% para o Brasil, e uma taxa de crescimento na perpetuidade entre 0,8% e 2,8% para Portugal, e entre 1% e 3% para o Brasil. As avaliações efectuadas para os Negócios da Participada Unidas, no Brasil, e para os negócios do Retalho, em Portugal, foram validadas por entidades independentes. Como referido na nota 7, o Grupo procedeu à alienação da totalidade do capital social da Subsidiária Ecometais com efeitos a 30 de Junho de 2011, sendo assim considerada a alienação do Goodwill desta Subsidiária, no valor de EUR O Grupo considera que, em 30 de Setembro de 2011, não existem quaisquer indícios de imparidade em relação ao valor do Goodwill que se encontra registado. 12. INVESTIMENTOS EM ASSOCIADAS Os Investimentos em Associadas estão decompostos como segue: 13. OUTROS ACTIVOS FINANCEIROS Em 31 de Dezembro de 2010, o valor reportado como Adiantamentos por Conta de Investimentos referia-se na sua totalidade a um adiantamento efectuado à Empresa SGC SGPS, por conta da aquisição das Unidades de Participação do Fundo de Investimento Imobiliário Imocar. Esta transação foi concretizada durante o 1º Semestre de 2011, tendo a SAG Gest adquirido a totalidade das Unidades de Participação do Fundo Imocar, assumindo igualmente o valor dos passivos directamente atribuíveis a este investimento da SGC SGPS, representados por uma linha de financiamento contratada junto de uma Instituição Financeira Portuguesa, no valor de Eur Este Adiantamento foi regularizado com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2011, uma vez que as Demonstrações Financeiras Consolidadas da SAG Gest passaram a incluir, através da aplicação do método integral, as Demonstrações Financeiras do Fundo de Investimento Imobiliário Imocar, como se encontra referido nas Notas 2.6, 10 e 23. SAG GEST Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA Sociedade Aberta Sede: Estrada de Alfragide, N.º 67 Amadora 43

44 14. PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO As Propriedades de Investimento detalham-se como se segue: O valor registado como Propriedades de Investimento refere-se a edifícios pertencentes ao Fundo de Investimento Imobiliário Imocar e que se encontram a ser utilizados por entidades não relacionadas, e estão valorizados ao justo valor. 15. INVENTÁRIOS Os Inventários detalham-se como segue: Devido às actuais perspectivas de deterioração das condições do mercado Português de viaturas usadas, e em consequência do volume das transacções de viaturas em regime de buyback, foi efectuado um reforço significativo de provisão relativo às viaturas que foram negociadas sob este regime, cujos contratos se vencem após 30 de Setembro de A alteração do Método de Consolidação da Unidas, decorrente das circunstâncias referidas na Nota 2.3 a), resultou numa redução do valor dos Inventários de Eur ( ). SAG GEST Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA Sociedade Aberta Sede: Estrada de Alfragide, N.º 67 Amadora 44

45 16. DÍVIDAS DE TERCEIROS As Dívidas de Terceiros detalham-se como segue: No decorrer do período findo a 30 de Setembro de 2011 o Grupo teve uma alteração no valor dos Ajustamentos para Dívidas a Receber em Eur ( ), que inclui (a) o reforço de Eur no valor registado pela Participada Unidas e (b) uma redução de Eur ( ) em consequência da alteração do método de consolidação da Participada Unidas, que é resultado das circunstância referidas na Nota 2.3 a). A rubrica de Outros Acréscimos de Proveitos inclui sobretudo valores a receber da VAG referentes a apoios de vendas e comparticipações nas Garantias das diversas Marcas representadas pela Subsidiária SIVA. A natureza do saldo de Empresas do Grupo (Accionistas, Empresas Relacionadas, Empresas Participadas e Empresas Associadas) está divulgada na Nota 26. A informação acima mencionada encontra-se conciliada para a rubrica de Dívidas de Terceiros, na Demonstração da Situação Patrimonial Consolidada como segue: SAG GEST Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA Sociedade Aberta Sede: Estrada de Alfragide, N.º 67 Amadora 45

46 A alteração do método de consolidação da Participada Unidas, em consequência dos factos relatados na Nota 2.3 a), teve um impacto no valor das de dívidas de terceiros de Eur ( ). O detalhe das Contas a Receber de Clientes, de acordo com a respectiva antiguidade, à data de 30 de Setembro de 2011, é o seguinte: 17. IMPOSTOS CORRENTES SOBRE O RENDIMENTO A RECEBER O valor do saldo a receber relativo a Impostos Correntes Sobre o Rendimento é composto como segue: A taxa de Imposto Sobre o Rendimento em Portugal é de 25%, e no Brasil é de 34%. A alteração do método de consolidação da Participada Unidas, em consequência dos factos relatados na Nota 2.3 a), teve um impacto no valor dos Impostos Correntes Sobre o Rendimento a receber de Eur ( ). 18. OUTROS IMPOSTOS A RECEBER O valor do saldo a receber relativo a Outros Impostos a Receber é composto como segue: A alteração do método de consolidação da Participada Unidas, em consequência dos factos relatados na Nota 2.3 a), teve um impacto no valor dos Outros Impostos a Receber de Eur ( ). SAG GEST Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA Sociedade Aberta Sede: Estrada de Alfragide, N.º 67 Amadora 46

47 19. CAIXA E EQUIVALENTES O saldo de Caixa e Equivalentes tem a seguinte composição: A alteração do método de consolidação da Participada Unidas, em consequência dos factos relatados na Nota 2.3 a), teve um impacto no valor das disponibilidades de Eur ( ). Os valores incluídos na rubrica de Caixa e Equivalentes são determinados por forma a incluir apenas os valores cuja realização é possível num período inferior a três meses contados a partir da data da Demonstração da Situação Patrimonial Consolidada, e incluem os valores dos saldos credores que, na mesma data, se verificam nas contas bancárias. Em 30 de Setembro de 2011 as Empresas do Grupo dispunham de linhas de financiamento no valor de Eur disponíveis para futuras utilizações na satisfação das suas necessidades operacionais. 20. EMISSÃO DE CAPITAL E RESERVAS Em 30 de Setembro de 2011, o Capital Social encontrava-se representado por acções ordinárias com o valor nominal de 1 Euro cada, e estava integralmente realizado. As acções próprias são detidas pela holding do Grupo que, em 30 de Setembro de 2011, tinha em carteira acções, e pelas Subsidiárias Rolporto e Loures Automóveis que, na mesma data, detinham, cada uma, acções da SAG Gest. A Empresa cumpre os critérios de aquisição de acções próprias, conforme previsto no Art. 317º do Código das Sociedades Comerciais. SAG GEST Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA Sociedade Aberta Sede: Estrada de Alfragide, N.º 67 Amadora 47

48 As Reservas Legais, de acordo com o artigo 296 do Código das Sociedades Comerciais só podem ser utilizadas para: Incorporação no Capital; Cobrir a parte do prejuízo acusado no balanço do exercício que não possa ser coberto pela utilização de outras Reservas; Cobrir parte dos prejuízos transitados do exercício anterior que não possa ser coberto pelo lucro do exercício nem pela utilização de outras Reservas; A Reserva de Reavaliação dos Activos Fixos Tangíveis ao justo valor não é passível de distribuição aos Accionistas, porque não se encontra realizada. O Ajustamento de Conversão de Moeda é uma reserva gerada pela transposição das Demonstrações Financeiras das Subsidiárias que efectuam o seu relato em moeda distinta do Euro, conforme referido na Nota 2.5 Resumo das Principais Políticas Contabilisticas (Transacções em Moeda Estrangeira). O valor de Eur ( ) registado como Ajustamentos de Conversão de Moeda corresponde à variação negativa que se verificou, no Trimestre findo em 30 de Setembro de 2011, na conversão em Euros, para efeitos de consolidação, do investimento e resultados da Participada Unidas, em razão da valorização do Euro em relação ao Real Brasileiro que ocorreu durante o mesmo período. A redução de Eur ( ) registada em Ajustamentos de Conversão de Moeda corresponde ao impacto associado à alteração do método de consolidação da Participada Unidas em consequência dos factos relatados na Nota 2.3 a),. Esta operação encontra-se descrita na Nota 2.6. O registo pelo justo valor, nos termos da IAS 39 (Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Valorização), dos Instrumentos Financeiros Derivados de cobertura do risco de flutuação de taxa de juro (considerados como Cash Flow Hedging Instruments ) originou um aumento na rubrica de Outras Reservas no valor de Eur SAG GEST Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA Sociedade Aberta Sede: Estrada de Alfragide, N.º 67 Amadora 48

49 Estes Instrumentos foram contratados de acordo com a Política de Coberturas de Risco de Câmbio aprovada pelo Conselho de Administração, conforme especificado na Nota EMPRÉSTIMOS Em 30 de Setembro de 2011, o saldo da rubrica de Empréstimos é composto como segue: Notas: (1) Os saldos apresentados referem-se a diversas linhas de crédito de curto prazo, sob a forma de Descobertos Bancários ou Contas Correntes Caucionadas, que têm utilizações pontuais e maturidades de muito curto prazo ( roll-overs sucessivos em bases mensais, trimestrais ou semestrais). SAG GEST Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA Sociedade Aberta Sede: Estrada de Alfragide, N.º 67 Amadora 49

50 (2) O saldo apresentado refere-se a diversas linhas de crédito com maturidades inferiores a um ano, contratadas junto de diversas Instituições Financeiras. As taxas de juro associadas variam entre 18,3% e 20,59%, e as respectivas maturidades ocorrem entre Dezembro de 2011 e Setembro de (3) O saldo apresentado refere-se a diversas linhas de crédito com maturidades inferiores a um ano em USD, contratadas junto de diversas Instituições Financeiras. A taxa de juro associadas em 30 de Setembro de 2011 é de 12,05% e as respectivas maturidades ocorrem em Março de (4) O saldo apresentado refere-se a proporção que corresponde à participação da SAG Gest no capital da Participada Unidas (52,72%) das diversas linhas de crédito contratadas pela Participada Unidas, com maturidades superiores a um ano, junto de diversas Instituições Financeiras. As taxas de juro associadas variam entre 17,32% e 18,15%, e as maturidades ocorrem entre Dezembro de 2012 e Maio de As dívidas a Instituições de Crédito sob a forma de descobertos bancários vencem juros às taxas normais de mercado praticadas para este tipo de operações. Notas (A) Financiamento, no valor nominal de Eur , contraído em Novembro de 2008 pelo prazo de 5 anos, com possibilidade de denúncia anual por parte da Instituição Financeira a partir do 3º ano. Pelo facto de este financiamento poder ser denunciado em Novembro de 2011 foi classificado como uma operação de curto prazo. (B) Conjunto de quatro Programas de Papel Comercial, negociados com um sindicato composto por 4 Instituições Financeiras, em Dezembro de As quatro operações são regidas por um Acordo Quadro celebrado entre a SAG Gest e as respectivas Instituições Financeiras. Os Programas de Papel Comercial referidos no comentário B supra têm as seguintes características: Valor Nominal Total: Eur Prazo: 5 anos, com possibilidade de denúncia anual, a partir do final do 2º ano; Garantias: para garantia do pagamento integral das responsabilidades associadas a estas operações de financiamento, a SAG Gest constituiu penhor, a favor das Instituições Financeiras, sobre a totalidade das acções que detém, representativas do capital social da Participada Unidas. De acordo com o estabelecido no IAS 39 (Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Valorização), os financiamentos estão registados pelo Custo Amortizado, sendo os encargos financeiros calculados de acordo com a Taxa de Juro Efectiva. A adopção deste método implica que os financiamentos possam estar registados por valores diferentes do respectivo valor nominal. A diferença entre o valor pelo qual estes financiamentos se encontram registados na Demonstração da Situação Patrimonial Consolidada em 30 de Setembro de 2011 e o respectivo valor nominal é decomposta como se segue: SAG GEST Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA Sociedade Aberta Sede: Estrada de Alfragide, N.º 67 Amadora 50

51 Em 31 de Dezembro de 2010, o saldo da rubrica de Empréstimos era como segue: SAG GEST Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA Sociedade Aberta Sede: Estrada de Alfragide, N.º 67 Amadora 51

52 Notas: (1) Os saldos apresentados referem-se a diversas linhas de crédito de curto prazo, sob a forma de Descobertos Bancários ou Contas Correntes Caucionadas, que têm utilizações pontuais e maturidades de muito curto prazo ( roll-overs sucessivos em bases mensais, trimestrais ou semestrais). (2) O saldo apresentado refere-se a diversas linhas de crédito com maturidades inferiores a um ano, contratadas junto de diversas Instituições Financeiras. As taxas de juro associadas variam entre 13,9% e 20,94%, e as respectivas maturidades ocorrem entre Janeiro de 2011 e Dezembro de (3) O saldo apresentado refere-se a diversas linhas de crédito com maturidades inferiores a um ano em USD e JPY, contratadas junto de diversas Instituições Financeiras. A taxa de juro associadas em 31 de Dezembro de 2010 é de 10,79% e as respectivas maturidades ocorrem em Setembro de (4) O saldo apresentado refere-se a diversas linhas de crédito com maturidades superiores a um ano, contratadas junto de diversas Instituições Financeiras. As taxas de juro associadas variam entre 13,90% e 20,94%, e as respectivas maturidades ocorrem entre Janeiro de 2011 e Maio de (5) O saldo apresentado refere-se a diversas linhas de crédito com maturidades superiores a um ano, denominadas em USD e JPY, contratadas junto de diversas Instituições Financeiras. A taxa de juro associada em Dezembro de 2010 era de 10,98%, e as respectivas maturidades ocorrem em Março de PROVISÕES PARA OUTROS RISCOS E ENCARGOS As Provisões constituídas referem-se a riscos específicos identificados, sendo objecto de reapreciação anual. As contingências associadas a estas Provisões respeitam, nomeadamente, a riscos de natureza operacional relacionados com a possibilidade de o Grupo vir a incorrer em perdas, nomeadamente em consequência de: processos judiciais em curso, incluindo os de natureza fiscal; SAG GEST Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA Sociedade Aberta Sede: Estrada de Alfragide, N.º 67 Amadora 52

53 situações de apropriação indevida de activos. No de correr do período findo a 30 de Setembro de 2011, o Grupo reforçou as Provisões para Outros Riscos e Encargos em Eur e efectuou reduções de Eur As reduções reportadas sob o título Alteração do Método de Consolidação da Unidas correspondem ao desreconhecimento da parte dos saldos referidos a 30 de Junho de 2011 que deixaram de ser consolidados nas Demonstrações Financeiras Consolidadas da SAG Gest, por serem atribuíveis aos Investidores com quem a SAG Gest partilha o controlo da Participada Unidas, em consequência dos factos relatados na Nota 2.3 a),. 23. DÍVIDAS A TERCEIROS As Dívidas a Terceiros detalham-se como segue: A rubrica de Outros Acréscimos de Custos inclui sobretudo valores referentes a Bónus, Incentivos e comparticipações de garantias a pagar à rede de Concessionários das diversas Marcas representadas pela Subsidiária SIVA. SAG GEST Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA Sociedade Aberta Sede: Estrada de Alfragide, N.º 67 Amadora 53

54 A informação acima mencionada encontra-se reconciliada para a rubrica de Dívidas a Terceiros (Correntes), na Demonstração da Situação Patrimonial Consolidada, como segue: A alteração do método de consolidação da Participada Unidas, em consequência dos factos relatados na Nota 2.3 a), teve um impacto no valor de Dívidas a Terceiros de Eur IMPOSTOS CORRENTES SOBRE O RENDIMENTO A PAGAR O valor do saldo a pagar relativo a Impostos Correntes Sobre o Rendimento a Pagar é composto como segue: A alteração do método de consolidação da Participada Unidas, em consequência dos factos relatados na Nota 2.3 a), teve um impacto no valor de Impostos Sobre o Rendimento a Pagar de Eur OUTROS IMPOSTOS A PAGAR O valor do saldo a pagar relativo a Outros Impostos a Pagar é composto como segue: SAG GEST Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA Sociedade Aberta Sede: Estrada de Alfragide, N.º 67 Amadora 54

SAG GEST SOLUÇÕES AUTOMÓVEL GLOBAIS, SGPS, SA Sociedade Aberta

SAG GEST SOLUÇÕES AUTOMÓVEL GLOBAIS, SGPS, SA Sociedade Aberta SAG GEST SOLUÇÕES AUTOMÓVEL GLOBAIS, SGPS, SA Sociedade Aberta Sede: Estrada de Alfragide, 67, Amadora Capital Social: 169.764.398,00 NIPC 503 219 886 Matriculada na Conservatória do Registo Comercial

Leia mais

Tópicos - Concentrações de actividades empresariais Método de Equivalência Patrimonial (Introdução à) Consolidação de Contas

Tópicos - Concentrações de actividades empresariais Método de Equivalência Patrimonial (Introdução à) Consolidação de Contas Tópicos - Concentrações de actividades empresariais Método de Equivalência Patrimonial (Introdução à) Consolidação de Contas NCRF14 Concentrações de actividades empresariais Definições ( 9) Concentração

Leia mais

COMUNICADO DE FACTO RELEVANTE IMPACTO DA TRANSIÇÃO PARA AS NORMAS INTERNACIONAIS DE RELATO FINANCEIRO (IFRS)

COMUNICADO DE FACTO RELEVANTE IMPACTO DA TRANSIÇÃO PARA AS NORMAS INTERNACIONAIS DE RELATO FINANCEIRO (IFRS) SONAE INDÚSTRIA - SGPS, S.A. - Sociedade Aberta Sede: Lugar do Espido, Via Norte, Maia, Portugal Capital Social: 700 000 000 Matriculada na C. R. C. da Maia sob o nº 1067 Pessoa Colectiva nº 500 204 128

Leia mais

ANEXO AO BALANÇO E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS. 31 de Dezembro de 2013

ANEXO AO BALANÇO E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS. 31 de Dezembro de 2013 ANEXO AO BALANÇO E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS 31 de Dezembro de 213 1 IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE 1.1 Designação da entidade: Fundação Comendador Joaquim de Sá Couto 1.2 Sede: Rua do Hospital, 7 4535 São

Leia mais

Resultados Consolidados Nove Meses findos em 30 de Setembro de 2015

Resultados Consolidados Nove Meses findos em 30 de Setembro de 2015 SAG GEST Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA Sociedade Aberta Estrada de Alfragide, nº 67, Amadora Capital Social: 169.764.398 Euros sob o número único de matrícula e de pessoa colectiva 503 219 886 COMUNICADO

Leia mais

TRANSPOSIÇÃO PARA AS NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE (IAS/IFRS)

TRANSPOSIÇÃO PARA AS NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE (IAS/IFRS) Sociedade Comercial Orey Antunes, S.A. Sociedade Aberta Rua dos Remolares, nº 14, 1200-371 Lisboa Portugal Capital Social 5.000.000 NIPC 500 255 342 Matrícula de Registo Comercial de Lisboa nº 5489 FACTO

Leia mais

VII - ELEMENTOS CONTABILÍSTICOS

VII - ELEMENTOS CONTABILÍSTICOS Anexo à Instrução nº 4/96 VII - ELEMENTOS CONTABILÍSTICOS 1. ELEMENTOS PARA PUBLICAÇÃO OFICIAL 1.1. Balanço de situação, relativo à actividade global, evidenciando os resultados provisórios, reportado

Leia mais

RELATÓRIO E CONTAS º TRIMESTRE

RELATÓRIO E CONTAS º TRIMESTRE RELATÓRIO E CONTAS 2009 3º TRIMESTRE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONDENSADAS 30 de Setembro de 2009 EDP - Energias de Portugal Demonstração dos Resultados Consolidados para os períodos de 9 meses findos

Leia mais

Informação Financeira Consolidada Intercalar 3ºTrimestre

Informação Financeira Consolidada Intercalar 3ºTrimestre 2012 Informação Financeira Consolidada Intercalar 3ºTrimestre Elementos mínimos previstos na IAS 34 de acordo com o Artigo 10º do Regulamento da CMVM nº5/2008 Glintt Global Intelligent Technologies, S.A.

Leia mais

RELATÓRIO E CONTAS º TRIMESTRE

RELATÓRIO E CONTAS º TRIMESTRE RELATÓRIO E CONTAS 2010 3º TRIMESTRE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONDENSADAS 30 de Setembro de 2010 (Página Intencionalmente deixada em branco) EDP - Energias de Portugal Demonstração dos Resultados Consolidados

Leia mais

INFORMAÇÃO CONSOLIDADA. Exercício de (valores não auditados)

INFORMAÇÃO CONSOLIDADA. Exercício de (valores não auditados) Finibanco Holding INFORMAÇÃO CONSOLIDADA Exercício de 2005 (valores não auditados) Finibanco - Holding, SGPS S.A. Sociedade Aberta Sede: Rua Júlio Dinis, 157 Porto Capital Social: EUR 100.000.000 Matriculado

Leia mais

INSTRUTIVO N.º xx/20xx de xx de xxxx

INSTRUTIVO N.º xx/20xx de xx de xxxx INSTRUTIVO N.º xx/20xx de xx de xxxx ASSUNTO: TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS Havendo a necessidade de estabelecer um conjunto de procedimentos referentes ao reconhecimento e mensuração de títulos e valores

Leia mais

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES (1/7) Introdução. Âmbito da Revisão. Conclusão. Aos accionistas do BIM Banco Internacional de Moçambique, S.

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES (1/7) Introdução. Âmbito da Revisão. Conclusão. Aos accionistas do BIM Banco Internacional de Moçambique, S. RELATÓRIO E CONTAS INTERCALAR 1.º SEMESTRE DE 2016 O BIM - Internacional de Moçambique, S.A., com o intuito de manter informados os senhores Clientes e o público em geral da evolução da sua actividade,

Leia mais

COFINA, SGPS, S.A. Sociedade Aberta

COFINA, SGPS, S.A. Sociedade Aberta COFINA, SGPS, S.A. Sociedade Aberta Sede: Rua do General Norton de Matos, 68, r/c Porto Pessoa Colectiva Número 502 293 225 Capital Social: 25.641.459 Euros Informação financeira do primeiro semestre de

Leia mais

COFINA, SGPS, S.A. Sociedade Aberta

COFINA, SGPS, S.A. Sociedade Aberta COFINA, SGPS, S.A. Sociedade Aberta Sede: Rua do General Norton de Matos, 68, r/c Porto Pessoa Colectiva Número 502 293 225 Capital Social: 25.641.459 Euros Informação financeira dos primeiros nove meses

Leia mais

NOTAS AUXILIARES DE PREENCHIMENTO

NOTAS AUXILIARES DE PREENCHIMENTO Anexo à Instrução nº 23/2004 NOTAS AUXILIARES DE PREENCHIMENTO Tendo em vista facilitar o preenchimento dos modelos de reporte da situação analítica, prestam-se os seguintes esclarecimentos: 1. Os itens

Leia mais

NORMA CONTABILISTICA E DE RELATO FINANCEIRO 23 OS EFEITOS DE ALTERAÇÕES EM TAXAS DE CÂMBIO

NORMA CONTABILISTICA E DE RELATO FINANCEIRO 23 OS EFEITOS DE ALTERAÇÕES EM TAXAS DE CÂMBIO NORMA CONTABILISTICA E DE RELATO FINANCEIRO 23 OS EFEITOS DE ALTERAÇÕES EM TAXAS DE CÂMBIO Esta Norma Contabilística e de Relato Financeiro tem por base a Norma Internacional de Contabilidade IAS 21 Os

Leia mais

ASSOCIAÇÃO DE NATAÇÃO DA MADEIRA

ASSOCIAÇÃO DE NATAÇÃO DA MADEIRA 1 IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE: 1.1 Designação da entidade: Associação de Natação da Madeira; 1.2 Sede: Complexo de Natação Desportiva do Funchal, 9050-021 Funchal; 1.3 NIPC: 511205350; 1.4 Natureza da atividade:

Leia mais

Índice 1 Identificação da Entidade 2 Referencial Contabilístico de Preparação das Demostrações Financeiras 3 Principais Politicas Contabilísticas 4 Políticas contabilísticas, alterações nas estimativas

Leia mais

3. BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS

3. BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS NOTA INTRODUTÓRIA A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Ermesinde (Instituição de Utilidade Pública), também denominada Bombeiros Voluntários de Ermesinde tem como objectivo principal manter

Leia mais

Contabilidade ESTRUTURA PATRIMONIAL SITUAÇÃO LÍQUIDA (PATRIMÔNIO LÍQUIDO) FLUXO DE RECURSOS. Fluxo dos recursos SÍNTESE DO FUNCIONAMENTO DAS CONTAS

Contabilidade ESTRUTURA PATRIMONIAL SITUAÇÃO LÍQUIDA (PATRIMÔNIO LÍQUIDO) FLUXO DE RECURSOS. Fluxo dos recursos SÍNTESE DO FUNCIONAMENTO DAS CONTAS ESTRUTURA PATRIMONIAL Patrimônio = Bens + Direitos ( ) Obrigações SITUAÇÃO LÍQUIDA (PATRIMÔNIO LÍQUIDO) Ativo ( ) Passivo = Situação Líquida (Patrimônio Líquido) FLUXO DE RECURSOS ATIVO Aplicação dos Recursos

Leia mais

BNC - BANCO NACIONAL DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO, S.A.

BNC - BANCO NACIONAL DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO, S.A. BNC - BANCO NACIONAL DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO, S.A. BALANÇO INDIVIDUAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2001 E 2000 2001 ACTIVO Notas Activo Amortizações Activo 2000 Bruto e Provisões líquido 1. Caixa e disponibilidades

Leia mais

Centro Social Paroquial de São Nicolau

Centro Social Paroquial de São Nicolau Centro Social Paroquial de São Nicolau Anexo às Demonstrações Financeiras de 2015 1. Caracterização da entidade O Centro Social Paroquial de São Nicolau foi constituído em 1993 e tem a sua sede social

Leia mais

Imobilizaçoes corpóreas: Edificios e outras construções

Imobilizaçoes corpóreas: Edificios e outras construções DESIGNAÇÕES EXERCÍCIOS 1º SEM 01 1º SEM 00 AMORTIZAÇÕES ACT.BRUTO ACT.LÍQUIDO ACT.LÍQUIDO E PROVISÕES IMOBILIZADO ACTIVO Imobilizações incorporeas: Despesas de instalação 384 261 180 982 203 279 32 821

Leia mais

Uma empresa-mãe é uma entidade que detém uma ou mais subsidiárias.

Uma empresa-mãe é uma entidade que detém uma ou mais subsidiárias. Interesse minoritário é a parte dos resultados e dos activos líquidos de uma subsidiária atribuível a interesses de capital próprio que não sejam detidos, directa ou indirectamente através de subsidiárias,

Leia mais

RELATÓRIO E CONTAS º TRIMESTRE

RELATÓRIO E CONTAS º TRIMESTRE RELATÓRIO E CONTAS 2010 1º TRIMESTRE (Página Intencionalmente deixada em branco) 2 EDP - Energias de Portugal Demonstração dos Resultados Consolidados para os períodos de 3 meses findos em 31 de Março

Leia mais

ANEXO AO BALANÇO E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS. 31 de Dezembro de 2016

ANEXO AO BALANÇO E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS. 31 de Dezembro de 2016 ANEXO AO BALANÇO E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS 31 de Dezembro de 2016 1 IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE 1.1 Designação da entidade: Mediator Sociedade Corretora de Seguros, S.A. 1.2 - Sede: Avª Fontes Pereira

Leia mais

APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 1º TRIMESTRE 2009 (NÃO AUDITADOS)

APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 1º TRIMESTRE 2009 (NÃO AUDITADOS) APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 1º TRIMESTRE 2009 (NÃO AUDITADOS) Finibanco-Holding, SGPS S.A. Sociedade Aberta Sede: Rua Júlio Dinis, 157 Porto Capital Social: EUR 115.000.000 Matriculado na Conservatória

Leia mais

RESULTADOS CONSOLIDADOS A 30 DE SETEMBRO DE

RESULTADOS CONSOLIDADOS A 30 DE SETEMBRO DE COMUNICADO Página 1 / 9 RESULTADOS CONSOLIDADOS A 30 DE SETEMBRO DE 2005 1 03 de Novembro de 2005 (Os valores apresentados neste comunicado reportam-se aos primeiros nove meses de 2005, a não ser quando

Leia mais

Conteúdo. CONTAS INDIVIDUAIS 2015 (Montantes expressos em euros)

Conteúdo. CONTAS INDIVIDUAIS 2015 (Montantes expressos em euros) ASSOCIAÇÃO PARA O ESTUDO E INTEGRAÇÃO PSICOSSOCIAL CONTAS INDIVIDUAIS 2015 Conteúdo BALANÇO INDIVIDUAL (ESNL) EM 31.12.2015 E 31.12.2014... 4 DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAL DOS RESULTADOS (ESNL) PERÍODOS FINDOS

Leia mais

EVOLUÇÃO DA ACTIVIDADE ANO 2006

EVOLUÇÃO DA ACTIVIDADE ANO 2006 INAPA INVESTIMENTOS, PARTICPAÇÕES E GESTÃO, SA ( Sociedade Aberta ) Sede: Rua do Salitre, n.º 142, freguesia de São Mamede, Lisboa Capital social: 150 000 000 NIPC: 500 137 994 Matrícula n.º 36 338 da

Leia mais

Caixa Geral de Depósitos, SA

Caixa Geral de Depósitos, SA 164 Relatório e Contas 2011 CGD 1.13. Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas Balanços Individuais (*) 31.12.2011 Pro forma 31.12.2010 Pro forma 01.01.2010 ATIVO Notas (a) Ativo bruto Provisões,

Leia mais

Venda de 2% do BFA. Impacto nas demonstrações financeiras consolidadas e nos rácios de capital do Banco BPI. 11 Novembro 2016

Venda de 2% do BFA. Impacto nas demonstrações financeiras consolidadas e nos rácios de capital do Banco BPI. 11 Novembro 2016 Venda de 2% do BFA Impacto nas demonstrações financeiras consolidadas e nos rácios de capital do Banco BPI 11 Novembro 2016 Impacto da venda de 2% nas contas consolidadas do BPI Em 7 de Outubro de 2016

Leia mais

Divulgação dos resultados. 30 de Junho de ( não auditado ) 80 ANOS A investir na indústria

Divulgação dos resultados. 30 de Junho de ( não auditado ) 80 ANOS A investir na indústria Divulgação dos resultados 30 de Junho de 2017 ( não auditado ) 80 ANOS A investir na indústria GRUPO RAMADA PERFIL EMPRESARIAL A F. Ramada Investimentos é a sociedade-mãe de um conjunto de empresas (Grupo

Leia mais

Contabilidade Financeira II 2008/2009

Contabilidade Financeira II 2008/2009 Contabilidade Financeira II 2008/2009 Consolidação Consolidação Demonstrações financeiras: Simples de uma única empresa Consolidadas de um grupo, apresentadas com as de uma única entidade IAS relevantes:

Leia mais

FACULDADE DE ECONOMIA UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA

FACULDADE DE ECONOMIA UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA FACULDADE DE ECONOMIA UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA Exame 1.ª época de Contabilidade Financeira 2.º semestre 2008/09 Data: 3 de Junho de 2009 Início: 8h30m Duração: 2h00m Cotação e tempo esperado de resolução:

Leia mais

Palácio Nacional de Queluz - Sintra Queluz National Palace - Sintra

Palácio Nacional de Queluz - Sintra Queluz National Palace - Sintra 47989654339872968769367389487810887638298253720826576586643203980276438652910643876112298765508738376 98965433987296876936738948781088763829825372082586643203980276438652910643876173837664798965433987296

Leia mais

FUNDAÇÃO CASCAIS. Relatório de Contas. de Nº Contribuinte: Av. Clotilde, Lj 18- A Estoril

FUNDAÇÃO CASCAIS. Relatório de Contas. de Nº Contribuinte: Av. Clotilde, Lj 18- A Estoril FUNDAÇÃO CASCAIS Relatório de Contas de 2015 Nº Contribuinte: 503040843 Av. Clotilde, Lj 18- A 2765-266 Estoril FUNDAÇÃO CASCAIS Nº Contribuinte: 503040843 Av. Clotilde, Lj 18- A Estoril 2765-266 Estoril

Leia mais

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 (Montantes expressos em euros) 1. IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE 1.1. Designação da Entidade CASFIG Coordenação de Âmbito Social

Leia mais

C N 2 - CÓDIGO DE CONTAS

C N 2 - CÓDIGO DE CONTAS o m i s s ã o 1 MEIOS FINANEIROS LÍQUIDOS * 11 aixa 12 Depósitos à ordem 13 Outros depósitos bancários 14 Instrumentos financeiros * 141 Derivados 1411 Potencialmente favoráveis 1412 Potencialmente desfavoráveis

Leia mais

CONTABILIDADE DOS GRUPOS E DAS OPERAÇÕES ESPECIAIS. I GRUPO (5 valores)

CONTABILIDADE DOS GRUPOS E DAS OPERAÇÕES ESPECIAIS. I GRUPO (5 valores) INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DO PORTO CONTABILIDADE DOS GRUPOS E DAS OPERAÇÕES ESPECIAIS Exame Época Normal 01 de Fevereiro de 2013 Duração: 2H 30M Por favor leia com atenção antes

Leia mais

Período de referência: Início: º Trimestre 3º Trimestre 5º Trimestre (1) Fim:

Período de referência: Início: º Trimestre 3º Trimestre 5º Trimestre (1) Fim: Empresa: Modelo Continente, Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA Sede: Rua João Mendonça, 529-4464-501 Senhora da Hora NIPC: 501 532 927 Período de referência: Início: 01.01.2001 1º Trimestre

Leia mais

Receitas Internacionais da Reditus aumentam 22,4% em 2014

Receitas Internacionais da Reditus aumentam 22,4% em 2014 Receitas Internacionais da Reditus aumentam 22,4% em 2014 Proveitos Operacionais de 120 milhões de euros (+ 6,4%) EBITDA de 11,5 milhões de euros (vs. 11,7 milhões de euros) Margem EBITDA 9,5% (vs. 10,4%)

Leia mais

CONTABILIDADE DOS GRUPOS E DAS OPERAÇÕES ESPECIAIS. I GRUPO (5 valores)

CONTABILIDADE DOS GRUPOS E DAS OPERAÇÕES ESPECIAIS. I GRUPO (5 valores) INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DO PORTO CONTABILIDADE DOS GRUPOS E DAS OPERAÇÕES ESPECIAIS Exame de Recurso 18 de Fevereiro de 2013 Duração: 2H 30M Por favor leia com atenção antes

Leia mais

8.2. Notas ao Balanço e à Demonstração de Resultados

8.2. Notas ao Balanço e à Demonstração de Resultados 8.2. Notas ao Balanço e à Demonstração de Resultados 8.2.1 Indicação e justificação das disposições do POCAL que, em casos excepcionais devidamente fundamentados e sem prejuízo do legalmente estabelecido,

Leia mais

ANÁLISE DE FLUXOS A DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA

ANÁLISE DE FLUXOS A DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA ANÁLISE DE FLUXOS A DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA ESTGV-IPV O Fluxo de Caixa para a Análise Financeira A análise baseada nos fluxos visa ultrapassar limitações da análise tradicional. A necessidade deste

Leia mais

CAIXAGEST SELECÇÃO CAPITAL GARANTIDO

CAIXAGEST SELECÇÃO CAPITAL GARANTIDO CAIXAGEST SELECÇÃO 2008 - CAPITAL GARANTIDO Fundo de Investimento Mobiliário Fechado RELATÓRIO & CONTAS Liquidação ÍNDICE 1. RELATÓRIO DE GESTÃO 2 2. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 4 EM ANEXO: RELATÓRIO DO

Leia mais

ANÁLISE DE FLUXOS A DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA. Mestrado em Finanças Empresariais ESTGV-IPV

ANÁLISE DE FLUXOS A DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA. Mestrado em Finanças Empresariais ESTGV-IPV ANÁLISE DE FLUXOS A DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA ESTGV-IPV Mestrado em Finanças Empresariais 1. O Fluxo de Caixa para a Análise Financeira A análise baseada nos fluxos visa ultrapassar algumas das limitações

Leia mais

CTOC - Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas Sistema de Informação do Técnico Oficial de Contas

CTOC - Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas Sistema de Informação do Técnico Oficial de Contas IAS 28 (1) NORMA INTERNACIONAL DE CONTABILIDADE IAS 28 Investimentos em Associadas ÍNDICE Parágrafos Âmbito 1 Definições 2-12 Influência Significativa 6-10 Método da Equivalência Patrimonial 11-12 Aplicação

Leia mais

ANÚNCIO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS EM 2003

ANÚNCIO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS EM 2003 CIMPOR-CIMENTOS DE PORTUGAL, SGPS, S.A. Sociedade Aberta Sede: Rua Alexandre Herculano, 35 1250-009 LISBOA Capital Social: 672.000.000 Euros Registada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa, sob

Leia mais

ANEXO (SNC Entidades do Sector Não Lucrativo)

ANEXO (SNC Entidades do Sector Não Lucrativo) ANEXO (SNC Entidades do Sector Não Lucrativo) 1 Identificação da entidade:...2 2 Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras...2 3 Principais políticas contabilísticas:...2 4

Leia mais

José Eduardo Mendonça S. Gonçalves

José Eduardo Mendonça S. Gonçalves José Eduardo Mendonça S. Gonçalves Contribuições dos sócios 51 Capital * Nota: para efeitos de apresentação no Balanço, deduzir saldos das contas: 261 Accionistas c/ subscrição * 262 Quotas não liberadas

Leia mais

1.ª Frequência de Contabilidade Financeira Ano letivo

1.ª Frequência de Contabilidade Financeira Ano letivo 1.ª Frequência de Contabilidade Financeira Ano letivo 2015-2016 UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR Faculdade de Ciências Sociais e Humanas Departamento de Gestão e Economia Data: 2015-10-29 Licenciatura em

Leia mais

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS relativo às contas individuais do exercício de dois mil e nove do Conselho Distrital de Lisboa da Ordem dos Advogados, pessoa colectiva de direito público

Leia mais

IPI Itaúsa Portugal Investimentos Sociedade Gestora de Participações Sociais, Lda

IPI Itaúsa Portugal Investimentos Sociedade Gestora de Participações Sociais, Lda IPI Itaúsa Portugal Investimentos Sociedade Gestora de Participações Sociais, Lda Relatório e contas Exercício findo em 31 de Dezembro de 2007 (contas individuais) IPI Itaúsa Portugal Investimentos SGPS,

Leia mais

Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa Ano Lectivo 2008/2009 1º Semestre Contabilidade Financeira - Turma B

Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa Ano Lectivo 2008/2009 1º Semestre Contabilidade Financeira - Turma B Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa Ano Lectivo 2008/2009 1º Semestre Contabilidade Financeira - Turma B 13 de Janeiro de 2009 Duração da prova: 120 Minutos EXAME FINAL 1ª ÉPOCA Atenção

Leia mais

Demonstração de Fluxos de Caixa Análise. Consolidação Relações entre empresas Consolidação integral Consolidação proporcional Equivalência patrimonial

Demonstração de Fluxos de Caixa Análise. Consolidação Relações entre empresas Consolidação integral Consolidação proporcional Equivalência patrimonial AULA 11 Demonstração de Fluxos de Caixa Análise Consolidação Relações entre empresas Consolidação integral Consolidação proporcional Equivalência patrimonial - Contabilidade Financeira II 2007/ 2008 2º

Leia mais

LAKE FUND SGPS, SA. Demonstrações Financeiras Individuais. Período 2016

LAKE FUND SGPS, SA. Demonstrações Financeiras Individuais. Período 2016 Período 2016 L, SA 31 de Dezembro de 2016 Índice Demonstrações financeiras individuais para o período findo em Balanço Individual em. 5 Demonstração Individual dos Resultados em.. 6 Demonstração Individual

Leia mais

COFINA, SGPS, S.A. Sociedade Aberta

COFINA, SGPS, S.A. Sociedade Aberta COFINA, SGPS, S.A. Sociedade Aberta Sede: Rua do General Norton de Matos, 68, r/c Porto Pessoa Colectiva Número 502 293 225 Capital Social: 25.641.459 Euros Informação financeira dos primeiros nove meses

Leia mais

Divulgação dos resultados 1º trimestre de (não auditado) 80 ANOS A investir na indústria

Divulgação dos resultados 1º trimestre de (não auditado) 80 ANOS A investir na indústria Divulgação dos resultados 1º trimestre de 2017 (não auditado) 80 ANOS A investir na indústria GRUPO RAMADA PERFIL EMPRESARIAL A F. Ramada Investimentos é a sociedade-mãe de um conjunto de empresas (Grupo

Leia mais

CONTAS COM SALDO DEVEDOR (Euros)

CONTAS COM SALDO DEVEDOR (Euros) Anexo à Instrução nº 15/98 Modelo I INSTITUIÇÃO SITUAÇÃO ANALÍTICA DO MÊS DE CONTAS COM SALDO DEVEDOR (Euros) 10 CAIXA 11 DEPÓSITOS À ORDEM NO BANCO DE PORTUGAL 12 DISPONIBILIDADES SOBRE INSTITUIÇÕES.DE

Leia mais

ANEXO (modelo reduzido)

ANEXO (modelo reduzido) ANEXO (modelo reduzido) O presente documento não constitui um formulário relativo às notas do Anexo, mas tão só uma compilação das divulgações exigidas nos diversos capítulos que integram a NCRF-PE. Assim,

Leia mais

Relatório de Gestão. Enquadramento Macroeconómico / Setorial

Relatório de Gestão. Enquadramento Macroeconómico / Setorial Relato Financeiro Intercalar 1º trimestre de 2015 = Contas Consolidadas = (Não Auditadas) Elaboradas nos termos do Regulamento da CMVM nº 5/2008 e de acordo com a IAS34 Relatório de Gestão Enquadramento

Leia mais

Demonstrações Financeiras Consolidadas

Demonstrações Financeiras Consolidadas Demonstrações Financeiras Consolidadas 31 de dezembro de 2016 Fevereiro 2017 Este relatório contém 74 páginas Demonstrações Financeiras Consolidadas CONTEUDO Pag I Demonstrações financeiras consolidadas

Leia mais

INSTRUTIVO N.º xx/20xx de xx de xxxx

INSTRUTIVO N.º xx/20xx de xx de xxxx INSTRUTIVO N.º xx/20xx de xx de xxxx ASSUNTO: MÉTODO DA TAXA DE JURO EFECTIVA NO RECONHECIMENTO DE RENDIMENTOS E GASTOS DE INSTRUMENTOS FINANCEIROS Havendo a necessidade de estabelecer um conjunto de procedimentos

Leia mais

DFC DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA

DFC DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA DFC DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA Base Legal CPC 03 e Seção 07 da NBC TG 1.000 O presente auto estudo embasará os conceitos e procedimentos técnicos contemplados no CPC 03 (IFRS Integral) e na Seção 07

Leia mais

CONTAS INDIVIDUAIS 2015

CONTAS INDIVIDUAIS 2015 CONTAS INDIVIDUAIS 2015 Conteúdo BALANÇO INDIVIDUAL (ESNL) EM 31.12.2015 E 31.12.2014... 3 DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAL DOS RESULTADOS (ESNL) PERÍODOS FINDOS EM 31.12.2015 E 31.12.2014... 4 DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAL

Leia mais

NORMA REGULAMENTAR N.º 6/2007-R, DE 27 DE ABRIL EMPRESAS DE SEGUROS MARGEM DE SOLVÊNCIA E FUNDO DE GARANTIA

NORMA REGULAMENTAR N.º 6/2007-R, DE 27 DE ABRIL EMPRESAS DE SEGUROS MARGEM DE SOLVÊNCIA E FUNDO DE GARANTIA NORMA REGULAMENTAR N.º 6/2007-R, DE 27 DE ABRIL EMPRESAS DE SEGUROS MARGEM DE SOLVÊNCIA E FUNDO DE GARANTIA Com a entrada em vigor do novo Plano de Contas para as Empresas de Seguros são alteradas algumas

Leia mais

TOTAL DO ACTIVO , ,68

TOTAL DO ACTIVO , ,68 FUNDAÇÃO CASA MUSEU MÁRIO BOTAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E ANEXO ÀS CONTAS 31 DE DEZEMBRO DE 2015 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS BALLANÇO:: PARA OS PERÍODOS FFI INDOS EM 31 DE DEZZEMBRO DE 2015 ACTIVO NÃO

Leia mais

PROJECTO DE NORMA EMPRESAS DE SEGUROS MARGEM DE SOLVÊNCIA E FUNDO DE GARANTIA

PROJECTO DE NORMA EMPRESAS DE SEGUROS MARGEM DE SOLVÊNCIA E FUNDO DE GARANTIA PROJECTO DE NORMA EMPRESAS DE SEGUROS MARGEM DE SOLVÊNCIA E FUNDO DE GARANTIA Com a entrada em vigor do novo Plano de Contas para as Empresas de Seguros são alteradas algumas políticas e critérios contabilísticos

Leia mais

CONTABILIDADE II Caderno de Exercícios Método da Equivalência Patrimonial Ano Lectivo 2010/2011

CONTABILIDADE II Caderno de Exercícios Método da Equivalência Patrimonial Ano Lectivo 2010/2011 CONTABILIDADE II Caderno de Exercícios Método da Equivalência Patrimonial Ano Lectivo 2010/2011 Fevereiro 2011 EXERCÍCIO Nº 1 Aplicação do MEP 1. A entidade A adquiriu 40% do capital da entidade X por

Leia mais

ANEXO II INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO DOS MODELOS DE DIVULGAÇÕES

ANEXO II INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO DOS MODELOS DE DIVULGAÇÕES ANEXO II INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO DOS MODELOS DE DIVULGAÇÕES Valor contabilístico dos instrumentos financeiros (Quadro I) a) As instituições devem apresentar na coluna valorizados ao custo histórico

Leia mais

3.1.Bases de mensuração usadas na preparação das DFs

3.1.Bases de mensuração usadas na preparação das DFs 1.Identificação da entidade EXERCÍCIO DE 2013 INTRODUÇÃO A empresa ERNESTO JESUINO MARTINS AUGUSTO, NIF.163479127, é um empresário em nome individual tendo sede em Fânzeres, tendo como actividade principal

Leia mais

7708 Diário da República, 1.ª série N.º de setembro de 2015

7708 Diário da República, 1.ª série N.º de setembro de 2015 7708 Diário da República, 1.ª série N.º 178 11 de setembro de 2015 ção à data de relato. Tais dispêndios são reconhecidos na mesma base como se surgissem independentemente de uma reestruturação. NCP 16

Leia mais

F. RAMADA INVESTIMENTOS, S.G.P.S., S.A. Sociedade Aberta

F. RAMADA INVESTIMENTOS, S.G.P.S., S.A. Sociedade Aberta F. RAMADA INVESTIMENTOS, S.G.P.S., S.A. Sociedade Aberta Sede: Rua do General Norton de Matos,68, r/c Porto NIF 508 548 527 Capital social: 25.641.459 Euros Informação financeira 3T 2009 1 A F. Ramada

Leia mais

RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS INNOVATIVE SPIRITED MODERN

RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS INNOVATIVE SPIRITED MODERN 2007 RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS INNOVATIVE SPIRITED MODERN Indice 1 Balanços consolidados em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 2 Demonstrações consolidadas de resultados por naturezas dos exercícios findos

Leia mais

RELATO FINANCEIRO DOS FUNDOS DE PENSÕES

RELATO FINANCEIRO DOS FUNDOS DE PENSÕES NORMA REGULAMENTAR N.º 7/2010-R, DE 4 DE JUNHO RELATO FINANCEIRO DOS FUNDOS DE PENSÕES Nos termos do n.º 3 do artigo 64.º do Decreto-Lei n.º 12/2006, de 20 de Janeiro, compete ao Instituto de Seguros de

Leia mais

Demonstrações Financeiras Individuais Exercício 2015

Demonstrações Financeiras Individuais Exercício 2015 Exercício 2015 Monteiro & Guimarães, Lda Índice Demonstrações financeiras individuais para o exercício findo em Balanço Individual em 4 Demonstração dos Resultados Individuais em 5 Anexo 1. Nota introdutória...

Leia mais

ALVES RIBEIRO INVESTIMENTOS FINANCEIROS, SOCIEDADE GESTORA DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, S.A.

ALVES RIBEIRO INVESTIMENTOS FINANCEIROS, SOCIEDADE GESTORA DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, S.A. ALVES RIBEIRO INVESTIMENTOS FINANCEIROS, SOCIEDADE GESTORA DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, S.A. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 ACOMPANHADAS DA CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS

Leia mais

FUNDAÇÃO DE APOIO A EDUCAÇÃO PESQUISA DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO FLUMINENSE-PRO-IFF CNPJ SOB O Nº /

FUNDAÇÃO DE APOIO A EDUCAÇÃO PESQUISA DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO FLUMINENSE-PRO-IFF CNPJ SOB O Nº / FUNDAÇÃO DE APOIO A EDUCAÇÃO PESQUISA DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO FLUMINENSE-PRO-IFF 1 Contexto operacional CNPJ SOB O Nº 04.016.579/0001-31 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM

Leia mais

Anexo à Instrução nº 15/98 CLASSE 2 APLICAÇÕES

Anexo à Instrução nº 15/98 CLASSE 2 APLICAÇÕES Anexo à Instrução nº 15/98 CLASSE 2 APLICAÇÕES Nesta classe estão incluídos todos os valores representativos do conjunto da actividade creditícia, as aplicações em títulos que não sejam imobilizações financeiras

Leia mais

INSTRUTIVO N.º 18/2016 de 08 de Agosto

INSTRUTIVO N.º 18/2016 de 08 de Agosto INSTRUTIVO N.º 18/216 de 8 de Agosto ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE INFORMAÇÃO SOBRE A COMPOSIÇÃO DOS FUNDOS PRÓPRIOS E RÁCIO DE SOLVABILIDADE Havendo necessidade de regulamentar o envio de informação a ser prestada

Leia mais

COFINA, SGPS, S.A. Sociedade Aberta

COFINA, SGPS, S.A. Sociedade Aberta COFINA, SGPS, S.A. Sociedade Aberta Sede: Rua do General Norton de Matos, 68, r/c Porto Pessoa Colectiva Número 502 293 225 Capital Social: 25.641.459 Euros Informação financeira do terceiro trimestre

Leia mais

FACULDADE DE ECONOMIA UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA

FACULDADE DE ECONOMIA UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA FACULDADE DE ECONOMIA UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA Exame 2.ª época de Contabilidade Financeira 1.º semestre 2008/09 Data: 24 de Janeiro de 2009 Início: 11h30m Duração: 2h00m Cotação e tempo esperado de

Leia mais

Elekeiroz S.A. Demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com o IFRS em 31 de dezembro de 2013

Elekeiroz S.A. Demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com o IFRS em 31 de dezembro de 2013 Elekeiroz S.. Demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com o IFRS em 31 de dezembro de 2013 Balanço patrimonial tivo Circulante Nota 31 de dezembro de 2013 31 de

Leia mais

ANEXO I - CLASSIFICAÇÃO DAS LOCAÇÕES

ANEXO I - CLASSIFICAÇÃO DAS LOCAÇÕES ANEXO I - CLASSIFICAÇÃO DAS LOCAÇÕES 1. Para que uma locação seja classificada como locação financeira, existe um conjunto de situações/indicadores mais relevantes que, individualmente ou em combinação,

Leia mais

Relatório e Contas 2010

Relatório e Contas 2010 Relatório e Contas 2010 Volume 2 Demonstrações Financeiras Consolidadas Relatório e Contas 2010 Volume 2 Demonstrações Financeiras Consolidadas I. Demonstr ações financeir as Demonstração dos resultados

Leia mais

Conta Classificação Registra Natureza do saldo caixa ativo circulante dinheiro e cheques no estabelecimento da devedora

Conta Classificação Registra Natureza do saldo caixa ativo circulante dinheiro e cheques no estabelecimento da devedora 1 Conta Classificação Registra Natureza do saldo caixa dinheiro e cheques no estabelecimento da bancos conta saldos das contas bancárias que a movimento movimenta clientes valores a receber dos clientes

Leia mais

A Geradora Aluguel de Máquinas S.A.

A Geradora Aluguel de Máquinas S.A. Balanço patrimonial em 31 de dezembro Ativo Passivo e patrimônio líquido Circulante Circulante Caixa e equivalentes de caixa (Nota 6) 25.888 67.330 Fornecedores 4.797 8.340 Aplicações financeiras 3.341

Leia mais

NCRF 24 Acontecimentos após a data do balanço

NCRF 24 Acontecimentos após a data do balanço NCRF 24 Acontecimentos após a data do balanço Esta Norma Contabilística e de Relato Financeiro tem por base a Norma Internacional de Contabilidade IAS 10 - Acontecimentos após a Data do Balanço, adoptada

Leia mais

Publicado no Diário da República, I Série, nº 102, de 22 de Junho AVISO N.º 08/2016 ASSUNTO: RISCO DE TAXA DE JURO NA CARTEIRA BANCÁRIA

Publicado no Diário da República, I Série, nº 102, de 22 de Junho AVISO N.º 08/2016 ASSUNTO: RISCO DE TAXA DE JURO NA CARTEIRA BANCÁRIA Publicado no Diário da República, I Série, nº 102, de 22 de Junho AVISO N.º 08/2016 ASSUNTO: RISCO DE TAXA DE JURO NA CARTEIRA BANCÁRIA Considerando a importância do acompanhamento do risco de taxa de

Leia mais

B A L A N Ç O. Segurajuda - Corretores de Seguros, Lda Data:

B A L A N Ç O. Segurajuda - Corretores de Seguros, Lda Data: B A L A N Ç O Activo Não Corrente RUBRICAS NOTAS 31-Dez-2011 31 Dez 2010 Activos fixos tangíveis... 26.116,39 36.524,44 Activos intangíveis... 17.500,00 17.500,00 Activo Corrente Estado e outros entes

Leia mais

APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 1.º TRIMESTRE DE 2010 (NÃO AUDITADOS)

APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 1.º TRIMESTRE DE 2010 (NÃO AUDITADOS) APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 1.º TRIMESTRE DE 2010 (NÃO AUDITADOS) Finibanco-Holding, SGPS S.A. Sociedade Aberta Sede: Rua Júlio Dinis, 157 Porto Capital Social: EUR 175.000.000 Matriculado na Conservatória

Leia mais

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ AMBEV S.A. Versão : 1. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ AMBEV S.A. Versão : 1. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 Proventos em Dinheiro 2 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 3 Balanço Patrimonial Passivo 5 Demonstração do Resultado 8 Demonstração do Resultado Abrangente

Leia mais

Enquadramento Macroeconómico/Sectorial

Enquadramento Macroeconómico/Sectorial Relato Financeiro Intercalar 1º trimestre de 2013 = Contas Consolidadas = (Não Auditadas) Elaboradas nos termos do Regulamento da CMVM nº 5/2008 e de acordo com a IAS34 Enquadramento Macroeconómico/Sectorial

Leia mais

Contabilidade Financeira II 2008/2009

Contabilidade Financeira II 2008/2009 Contabilidade Financeira II 2008/2009 Demonstrações Financeiras Demonstrações Financeiras (IAS 1) Conjunto de D.F. Balanço - Contabilidade Financeira II 2008/ 2009 1º Semestre 2 1 Demonstrações Financeiras

Leia mais

PARTE PRÁTICA (13 valores)

PARTE PRÁTICA (13 valores) PARTE PRÁTICA (13 valores) 1 - A empresa Mãe, SA, detém 80% do Capital da empresa Filha, SA, participação esta que foi adquirida, em N, por 340.000 Euros. Em 31 de Dezembro de N, as empresas do Grupo apresentavam

Leia mais

BALANÇO INDIVIDUAL. Dezembro 2014

BALANÇO INDIVIDUAL. Dezembro 2014 Centro Paroquial e Social de Calheiros RUBRICAS BALANÇO INDIVIDUAL Dezembro 2014 NOTAS Montantes expressos em EURO PERÍODOS 2014 2013 ACTIVO Activo não corrente: Activos fixos tangíveis... 279.778,88 285.103,71

Leia mais

PLC - CORRETORES DE SEGUROS, S.A. EXERCÍCIO DE 2008 RELATÓRIO DE GESTÃO

PLC - CORRETORES DE SEGUROS, S.A. EXERCÍCIO DE 2008 RELATÓRIO DE GESTÃO PLC - CORRETORES DE SEGUROS, S.A. EXERCÍCIO DE 2008 RELATÓRIO DE GESTÃO De acordo com as disposições legais e estatuárias venho submeter á apreciação dos senhores accionistas o Relatório de Gestão e as

Leia mais

INSTRUTIVO N.º 07/2016 de 08 de Agosto

INSTRUTIVO N.º 07/2016 de 08 de Agosto INSTRUTIVO N.º 07/2016 de 08 de Agosto ASSUNTO:MÉTODO DA TAXA DE JURO EFECTIVA NO RECONHECIMENTO DE RENDIMENTOS E GASTOS DE INSTRUMENTOS FINANCEIROS Havendo necessidade de se estabelecer um conjunto de

Leia mais