CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Durval Salge Júnior. (Aula 13/11/2017) EFEITOS DA POSSE.

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1 CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Durval Salge Júnior (Aula 13/11/2017) Direito das Coisas: efeitos da posse. EFEITOS DA POSSE. 4- Direito de retenção por benfeitorias. Trata-se de um importante efeito da posse, porquanto o direito protege o possuidor no caso de devolução da posse por notificação a reter a coisa até que as benfeitorias lhe sejam indenizadas. Art O possuidor de boa-fé tem direito à indenização das benfeitorias necessárias e úteis, bem como, quanto às voluptuárias, se não lhe forem pagas, a levantá-las, quando o puder sem detrimento da coisa, e poderá exercer o direito de retenção pelo valor das benfeitorias necessárias e úteis. Este dispositivo de retenção pode ser subtraído, desde que as partes concordem e façam inserir essa disposição no contrato. 5- Possuidor goza de posição mais favorável. Como a posse é considerada por muitos como direito natural, a doutrina a privilegia às vezes até em detrimento da propriedade. A doutrina aplica a máxima romana Beati possidentis Benedita seja a posse. 1

2 6- Inversão do ônus da prova. Quando a posse é alvo de litígio, assim como na relação de consumo e no direito ambiental, haverá inversão do ônus da prova em desfavor daquele que litiga contra o possuidor. Exemplo, nora que viviam em união estável e morava com o companheiro na casa da sogra, se a sogra precisar tirar a nora da casa o ônus da prova é da sogra (proprietária). 7- Condução a usucapião pela posse. A posse é tão importante que, reunidos os requisitos legais, pode se transforma em ação de usucapião atingindo a propriedade Tem ação de usucapião para coisas móveis, exemplo, carro antigo. Extinção da Posse Por força do artigo CC a posse é extinta quando simplesmente cessa o poder do ser humano em relação à coisa. Nota-se que a lei não prevê a extinção visualizando em contrato, mas, sim uma situação jurídica. Exemplo, transfere a propriedade por contrato, mas a posse se transfere com a efetiva entrega. Art Perde-se a posse quando cessa, embora contra a vontade do possuidor, o poder sobre o bem, ao qual se refere o art Extinção da posse contra a vontade roubo, quem pratica ação tem a posse injusta e de má-fé. Se dá a extinção da posse quando cessa o poder sobre o bem (usar, frutificar, dispor ou reaver). 2

3 Caso prático: No caso de uma locação que locador morre e uma imobiliária que intermédia o contrato de locação, pede para imobiliária o contrato dela com o de cujus, pois, se for mandato (procuração) extingue com a morte, contudo, se tiver cláusula que transfere automaticamente aos herdeiros neste caso, pedir a procuração dos herdeiros, quem paga mal paga duas vezes. Propriedade. Pelo código civil Brasileiro não há definição de propriedade, a lei apenas enuncia as faculdades do dono, que podem ou não estarem juntas com a posse. Segundo Lafayete a propriedade é o direito que tem uma pessoa de tirar de uma coisa toda sua utilidade jurídica. I- Caráter absoluto o proprietário pode exercer seus poderes como bem lhe convir, sujeito apenas as limitações da lei. II- Caráter exclusivo (artigo CC) a lei prevê, salvo prova contrária, que a coisa tenha a princípio um único dono. III- Caráter irrevogável a propriedade é perpétua, pois, subsiste independentemente de exercício enquanto não sobrevier causa extintiva. Sobrevive ao tempo, pois transmitisse aos herdeiros. Art O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha. 3

4 1º O direito de propriedade deve ser exercido em consonância com as suas finalidades econômicas e sociais e de modo que sejam preservados, de conformidade com o estabelecido em lei especial, a flora, a fauna, as belezas naturais, o equilíbrio ecológico e o patrimônio histórico e artístico, bem como evitada a poluição do ar e das águas. 2º São defesos os atos que não trazem ao proprietário qualquer comodidade, ou utilidade, e sejam animados pela intenção de prejudicar outrem. 3º O proprietário pode ser privado da coisa, nos casos de desapropriação, por necessidade ou utilidade pública ou interesse social, bem como no de requisição, em caso de perigo público iminente. 4º O proprietário também pode ser privado da coisa se o imóvel reivindicado consistir em extensa área, na posse ininterrupta e de boa-fé, por mais de cinco anos, de considerável número de pessoas, e estas nela houverem realizado, em conjunto ou separadamente, obras e serviços considerados pelo juiz de interesse social e econômico relevante. 5º No caso do parágrafo antecedente, o juiz fixará a justa indenização devida ao proprietário; pago o preço, valerá a sentença como título para o registro do imóvel em nome dos possuidores. (Grifo nosso). Elementos constitutivos: Usar o proprietário tem o poder de retirar da coisa tudo que ela pode proporcionar, mas também pode deixar de usá-la mantendo-a guardada. Frutificar como qualquer bem o proprietário pode extrair da coisa todos os seus frutos, ou não. Dispor o mais importante de todos, por esse poder é que sabemos que o titular da coisa é realmente seu dono. É a mais viva expressão domínio. 4

5 Reaver também denominado direito de sequela, neste caso, o dono tem o poder de buscar a coisa de terceiro que injustamente a possua ou detenha. Propriedade imóvel. Modalidades: Plena Modalidades Limitada Propriedade plena quando todos os poderes estão reunidos com o titular. Art A propriedade presume-se plena e exclusiva, até prova em contrário. Limitada também chamada de restrita, quando um ou alguns dos poderes estão com terceiros, deslocados pelo titular. Fundamento Jurídico. Em algum momento o direito achou por bem regularizar a posse do titular, documentando está posse efetiva denominando-a propriedade, assim sendo o fundamento encontra respaldo na segurança jurídica. Extensão do direito de propriedade e restrições ao direito de propriedade. Antigamente o poder sobre o bem era ilimitado, tanto é que no bem imóvel esse poder se estendia do céu até o inferno. Modernamente a propriedade sofre dois fenômenos: é menos extensa e não é ilimitada. O fenômeno que reduziu o poder está concentrado na função social, que deve respeitar os direitos dos demais titulares. Seu direito termina onde o do próximo começa. Bons Estudos!!! Prof.ª. Adriana Aparecida Duarte. 5

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