CÁLCULOS COM MEDICAMENTOS HOSPITALARES

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CÁLCULOS COM MEDICAMENTOS HOSPITALARES"

Transcrição

1 2017 CÁLCULOS COM MEDICAMENTOS HOSPITALARES UNIDADES DE MEDIDAS DE MASSA E VOLUME CONCENTRAÇÕES CÁLCULOS DE SUSPENSÕES E GOTAS CÁLCULOS DE DILUIÇÕES DE INJETÁVEIS CÁLCULOS COM PENICILINAS CÁLCULOS COM INSULINA CÁLCULOS DE GOTEJAMENTO LUIZ CARLOS C. DE MOURA JUNIOR Farmacêutico Hospitalar Pós-Graduação em Docência no ensino Técnico Professor de Farmacologia p/ Enfermagem

2 VALORIZE O PROFESSOR NÃO FAÇA CÓPIAS CÁLCULOS COM MEDICAMENTOS HOSPITALARES 2017 CÁLCULOS DE CONCENTRAÇÃO E UNIDADES DE MEDIDAS DE MASSA E VOLUME LUIZ CARLOS C. DE MOURA JUNIOR Página 2

3 CÁLCULOS DE CONCENTRAÇÃO E UNIDADES DE MEDIDA UNIDADES DE MEDIDA SISTEMA MÉTRICO DE MEDIDAS O Sistema métrico de medidas é decimal e possui como unidades básicas o litro (L), o mililitro (ml), o grama (g), o miligrama (mg) e o micrograma (mcg). MEDIDA DE MASSA Ao falarmos em substâncias secas, como comprimidos ou pós, usaremos: Grama - (g). Miligrama - (mg). Micrograma - (μg). UNIDADES BÁSICAS DE PESO: o 1Kg = 1000g o 1g = 1000mg o 1mg = 1000mcg ou μg o 1g = mcg ou μg Sempre que precisarmos converter g em mg OU mg em grama use sempre a regra: g multiplica 1000 divide por 1000 mg MEDIDA DE VOLUME: Em nossa prática relacionada à medicação iremos usar o litro ( l ) e mililitros ( ml ) ou centímetro cúbico (cc) quando falarmos em líquidos (unidades de volume). Ex: Administrar 500 ml de soro glicosado à 5% via endovenosa à cada 8 horas. UNIDADE BÁSICA DE VOLUME o 1L = 1000ml o 1ml = 20 gotas (macrogotas) o 1 gota = 3microgotas o 1ml = 60 microgotas CONVERSÃO DE MEDIDAS DENTRO DO SISTEMA MÉTRICO A conversão de medidas dentro do sistema métrico às vezes é necessária no preparo de medicações. Para isto precisamos saber que: A conversão é feita multiplicando ou dividindo: De gramas para miligramas - multiplico por ou a vírgula "anda" três casas para a direita. Exemplo: 1g = 1000mg 0,005g = 5mg De miligramas para gramas divido por ou a vírgula "anda" três casas para a esquerda. Exemplo: mg = 1 g 500 mg = 0,5 g Página 3

4 EXERCÍCIOS transformação de unidades de medidas 1. Transforme em miligramas (mg) os seguintes valores: A) 0,6g = mg B) 0,3g = mg C) 3,7g = mg D) 8g = mg E) 20,3g = mg F) 0,27g = mg 2. Transforme em militros (ml) os seguintes valores: A) 0,34L = ml B) 5L = ml C) 0,25L = ml D) 70L = ml E) 0,90L = ml 3. Transforme em microgramas os valores a seguir: A) 0,8mg = mcg B) 0,98mg = mcg C) 1,3mg = mcg D) 0,15mg = mcg E) 0,005mg = mcg 4. Converta 4,25g para mg: 5. Converta 425 mg para g: 6. Converta 1/4 litro para mililitros: 7. Converta 200 ml para litro: Questões anteriores comentadas EXERCÍCIOS transformação de unidades de medidas 1. de grama para mg multiplicamos por 1000, ficando os seguintes resultados: a) 0,6g X 1000 = 600mg b) 0,32g X 1000 = 300mg c) 3,7g X 1000 = 3700mg d) 0,8g x 1000 = 800mg e) 20,3g x 1000 = 20300mg f) 0,27g x 1000 = 270mg 2. de litro para mililitros, multiplicamos por 1000, ficando os seguintes valores: a) 0,34L x 1000 = 340ml b) 5L x 1000 = 5000ml c) 0,25L x 1000 = 250ml d) 70L x 1000 = 70000ml e) 0,9L x 1000 = 900ml 3. de miligramas para microgramas, multiplicamos por 1000, ficando os segintes valores: a) 0,8mg x 1000 = 800mcg b) 0,98mg x 1000 = 980mcg c) 1,3mg x 1000 = 1300mcg d) 0,15mg x 1000 = 150mcg e) 0,005mg x 1000 = 5mcg Para estudar, façam os valores dos resultados achados e dividem por 1000 para acharem os valores das conversoes inversas. Página 4

5 4) 4,25g x 1000 = 4250mg 5) 425mg / 1000 = 0,425g 6) 1/4L = 1000ml/ 4 = 250ml, convertendo este valor para litro, dividimos por 1000 e achamos o resultado de 0,25L 7) litro para mililitros, dividimos por 1000, achando o resultado de 0,2L. Página 5

6 VALORIZE O PROFESSOR NÃO FAÇA CÓPIAS CÁLCULOS COM MEDICAMENTOS HOSPITALARES 2016 SOLUÇÕES COMPOSIÇÃO E CONCENTRAÇÕES (APRESENTAÇÃO) LUIZ CARLOS C. DE MOURA JUNIOR Página 6

7 SOLUÇÕES - COMPOSIÇÃO E CONCENTRAÇÃO/APRESENTAÇÃO 1. Solução: é uma mistura homogênea composta de duas partes (substâncias) distintas. 2. Soluto: é o princípio ativo que será diluído pelo solvente. é a substância a ser dissolvida. 3. Solvente: é a substância (veículo) no qual um soluto é dissolvido. MODO DE APRESENTAÇÃO DAS SLUÇÕES: COMO QUANTIDADE DEFINIDA CONCRETAMENTE Exemplo 1: 1grama em 1000ml Exemplo 2: 40 mg/ml EM PORCENTAGEM - indicando a parte do soluto e solvente. A porcentagem é representada pelo símbolo %, cuja leitura é por cent, significando centésimo, ou melhor, uma divisão por 100. Por meio de regra de três, alguns problemas podem ser resolvidos utilizando-se a porcentagem. Com medicamentos, nós sempre iremos ter o numero antes do sinal de % como sendo o valor em g (gramas) e o percentual indicando o valume de 100ml de solução. SEMPRE SERÁ ESTA PROPORÇÃO, NUNCA IRÁ MUDAR. Exemplo1: SG 5% - Significa que em 100 partes da solução (100ml de solução), 5 partes são de glicose (soluto), ou seja, 5g de glicose (SOLUTO)em 100 ml de água. 1. Quantas partes de soluto e solução eu tenho nas soluções abaixo? 1. SG 10% (soro glicose 10%) Tenho 10g de glicos para cada 100ml de solução 2. Glicose 25% Tenho 25g de glicose para cada 100ml de solução 3. Solução bicarbonatada a 3% (solução com bicarbonato de sódio a 3%) Tenho 3g de bicarbonato de sódio para cada 100ml de solução 4. Cloreto de Sódio a 20% Qual a quantidade total de soluto em cada soro descrito abaixo? (SG = soro glicosado onde o soluto da solução é a glicose) SG5% 100ml = tenho 5 g de glicose em 100ml de solução, o volume do frasco de soro é de 100ml então eu tenho a mesma quantia de 5g. SG5% 250ml = neste caso eu tenho um frasco de soro de 250ml de solução, porém a concentração de solução de 5% me diz que eu tenho 5g para cada 100ml de solução, assim sendo, eu tenho o seguinte cálculo: 5g de glicose ml de solução (para cada 100ml de solução, informado pelo sinal de %) X (quanto de glicose eu tenho) ml (em volume total de 250ml de solução contida no frasco de soro) Temos então a resolução por regra de três simples, ou seja,temos que descobrir o valor do X para responder a questão que eu desejo. Sendo assim multiplicase da seguinte mandeira: X. 100 = (o X multiplica o 100ml e este resultado deve ser igual a multiplicação de ml) 100X = 1250 X = X = 12,5g (paradescobrirmos o valor do X, temos que isolar ele, portanto, o numero 100 que está multiplicando o X deve passar para o outro lado do sinal de = dividindo o valor que consta do outro lado) A unidade de medida é a mesma unidade de medida da relação da concentração inicial. Neste caso a relação da unidade de medida da quantidade de soluto estava em g (5g) então o resultado do X que corresponde a quantidade de soluto presente no volume total do frasco de solução (250ml) também deverá ser em g Página 7

8 VALORIZE O PROFESSOR NÃO FAÇA CÓPIAS CÁLCULOS COM MEDICAMENTOS HOSPITALARES 2016 CÁLCULOS DE DILUIÇÃO E DOSEAMENTO DE MEDICAMENTOS EM SUSPENSÃO E GOTAS LUIZ CARLOS C. DE MOURA JUNIOR Página 8

9 CÁLCULOS DE DILUIÇÃO E DOSEAMENTO DE MEDICAMENTOS EM SUSPENSÃO E GOTAS Quando utilizamos um frasco de medicamentos de solução ou suspensão, a solução do medicamentos encontra-se em uma certa concentração, informada do mesmo modo como viemos trabalhamos até agora (% ou mg/ml). Assim sendo, o modo de efetuarmos os cálculos de doseamento não muda muita coisa, a não ser volumes de soluções que neste caso os frascos apresentam em torno de 10ml até 200ml, ou mais. Vejamos os exemplos abaixo. CÁLCULOS DE MEDICAMENTOS EM SUSPENSÕES * Foi prescrito para uma criança 48 mg de paracetamol suspensão de 12/12 horas por 5 dias de tratamento e deve ser administrado em seringa por via oral. A apresentação do fármaco é 120mg/5ml. Interpretando a questão: O médico prescreveu para o paciente 48mg de paracetamol suspensão Intervalo entre as doses de a cada 12 horas (24 horas por dia, um total de 2 doses por dia) Tratamento a ser feito durante 5 dias Concentração da solução disponível de 120mg/5ml (120mg de paracetamol para cada 5ml de solução) a) Quantos ml serão administrados em cada dose? 120mg de paracetamol a cada 5ml de solução 48mg prescrito de paracetamol estará em X ml de solução Calculando: 120. X = X = 240 X = 240 / 120 = 2ml (precisamos administrar 2 ml da solução de paracetamol na concentração de 120mg/5ml para executarmos a prescrição de 48mg de paracetamol para o paciente). b) Quantos ml serão necessários para o tratamento completo? Para o tratamento completo, levamos em consideração de que, cada dose necessária a ser aplicada no paciente euqivale a 2ml. O medicamentos esta prescrito a cada 12 horas, ou seja, 2 doses por dia e no total de 5 dias de tratamento. Calculando: 2ml x 2 doses por dia = 4ml por dia x 5 dias de tratamento = 20ml necessários para o tratamento completo. EXERCÍCIOS ANTERIORES DE SOLUÇÕES COMENTADOS 1.Um frasco de amoxicilina de concentração 500mg/5mL e foi solicitada a administração de uma dose de 850mg de 12 em 12 horas: a. quantos ml será a dose? 500mg ml 850mg X 500. X = X = 4250 X = 4250 / 500 = 8,5ml de solução em cada dose b.e se o tratamento será de 10 dias, qual o volume total deste medicamento que será utilizado no tratamento? 8,5ml cada dose x 2 doses por dia = 17ml por dia x 10 dias de tratamento = 170ml de solução para o tratamento completo Página 9

10 VALORIZE O PROFESSOR NÃO FAÇA CÓPIAS CÁLCULOS COM MEDICAMENTOS HOSPITALARES 2016 CÁLCULOS COM MEDICAMENTOS EM GOTAS LUIZ CARLOS C. DE MOURA JUNIOR Página 10

11 Cálculos com medicamentos em gotas / conversões Não existe um padrão para todas as soluções, por isso 1ml de solução depende da relação informada na bula do medicamento, pois depende da densidade da solução, viscosidade. Exemplos: Levomepromazina (Neozine gotas) 1mg = 1gota Dimorf 1ml = 16 gotas / 1ml = 32 gotas Haloperidol 1ml = 20gotas / 1gota = 0,1mg Ibuprofeno gotas 1 gota = 5mg (50mg/ml) / 1gota = 10mg (100mg/ml) Dipirona gotas 1ml = 20 gotas (aprox. 25mg) Paracetamol gotas (Tylenol) 1ml = 15 gotas 1. Um medicamento em gotas tem a concentração de 200mg/mL, onde cada ml de solução equivale a 15 gotas. A prescrição solicita uma dosagem de 400mg de 12 em 12 horas por 3 dias, responda: a. Quantos ml terá uma dose? Este cálculo é igual aos cálculos que estavamos estudando anteriormente, ou seja: 200mg ml 400mg X X = (400. 1) / 200 = 500 / 200 = 2,0ml cada dose. b. Quantas gotas terá uma dose? Para sabermos o numero de gotas que devemos dosar para adminsitrar a dose prescrita, temos que saber qual é a dose e qual a concentração da solução, como qualquer outro cálculo de doseamento de medicamentos, como vinhamos comentando anteriormente. A diferença é que, temos que saber a relação de que 1ml equivale a 15 gotas (conforme informado no exercício e essa informação exata nós temos na bula do medicamento) ou seja: O resuldado da questão anterior, ou seja, o resultado de quantos ml representa a dose prescrita e multiplicarmos por 20, pois 1ml equivale a 20 gotas, ou seja, 2,5ml x 20 = 50 gotas. Se quiser fazer por regra de três simples, montamos da seguinte maneira: 1ml gotas 2,0ml (dose) X X = 2,0 x 15 = 30 gotas. Existe uma outra maneira de efetuar este cálculo, usando diretamente a concentração da solução e ja efetuando a equivalencia de 1ml para 20 gotas, ou seja: 200mg gotas (que é 1ml) 400mg X X = ( ) / 200 = 6000 / 200 = 30 gotas. c. Qual o volume total deste tratamento? Para sabermos o volume total de tratamento, usamos a resposta da letra a ou seja, qual o volume de uma dose e efetuamos os cálculos como anteriormente haviamos estudado, ou seja: 2ml (dose). 2 (12 em 12 horas) = 4ml por dia de tratamento. 3 dias de tratamento = 12ml será o volume total de tratamento. Página 11

12 VALORIZE O PROFESSOR NÃO FAÇA CÓPIAS CÁLCULOS COM MEDICAMENTOS HOSPITALARES 2016 CÁLCULOS DE DILUIÇÃO DE MEDICAMENTOS INJETÁVEIS LUIZ CARLOS C. DE MOURA JUNIOR Página 12

13 CÁLCULOS DOSEAMENTO DE MEDICAMENTOS EM FRASCO AMPOLAS Normalmente, medicamentos apresentados em frasco ampola, notamos que eles tem apenas soluto, ou seja, apenas o pó do medicamento. Para que possamos aplicar este medicamento no paciente, eles devem ser reconstiuido em solução. Para isso, devemos adicionar um diluente no frasco para que seja formada uma solução e apartir desta solução iremos aspiras na seringa um determinado volume que deve conter a dose exata a ser administrada no paciente. Mas, quantos mililitros de solvente iremos adicionar? Quanto de solução será formada? As respostas destas perguntas partem da dose a ser adminsitrada. Para isso, o manipulador irá escolher um volume de solução final que seja possível efetuar a solubilização total do soluto e afim de que seja aspirado um volume exato na seringa (esta graduada a cada 0,1ml, portanto, valores exatos que me refiro são valores onde o resultado deve conter no máximo 1 casa após a vírgula, exemplo: 0,1 / 0,2 / 0,8 / 1,1 / 2,2 / etc. Valor que ncontenham mais do que uma casa depois da vírgula, como 0,15 / 0,22 / 0,89 / 1,46 / etc. Não tenho como retirar de forma exata na graduação da seringa, eu não tenho certeza na dose a ser administrada, ou seja, o arredondamento como retirar 0,1 ou 0,2ml onde o cálculo deu 0,15ml, isso não deve ser feito principalmente se a dose for ser administrada em uma criança e mais ainda se for em casos de RN (recém nascidos). Portanto, devo esolher um volume de água a ser adicionado que me de um resultado exato a ser aspirado (no máximo uma casa após a vírgula) e assim administrar a dose correta no paciente. Vamos aos exemplos: 1. Um frasco de Keflex 500 mg. Devemos administrar 135 mg, quantos ml isto representa? Note que a informação do frasco esta apenas uma quantidade de massa (mg) não tem relação nenhuma com volume de solução (ml). Esta relação deverá ser feita no momento em que adicionarmos solvente neste frasco. Antes de adicionar o solvente, eu devo desenvolver o cálculo de doseamento e ver se o valor de solvente adicionado pelo cálculo esta de acordo com um valor exato a ser administrado. Vamos testar com 5ml de solvente. Se eu adicionar 5ml de solvente, eu tenho o seguinte cálculo: 500mg keflex ml de solvente (volume a ser adicionado de solvente no frasco) 135mg (dose prescrita) X (este será o resultado a ser aspirado na seringa e administrado no paciente) 500. X = X = (135. 5) / 500 X = 675 / 500 = 1,35ml Note que o resultado foi 1,35ml. Como a seringa é graduada a cada 0,1ml, eu não tenho como graduar exatamente este volume. Eu não posso arredondar volume a ser aplicado, ou seja, se eu dosar na seringa 1,3 irá faltar medicamento equivalente a 0,05ml de solução. Se eu aplicar 1,4 irei administrar medicamento a mais no paciente, referente a 0,05ml da solução. Neste caso, eu não posso diluir o frasco em 5ml e sim, ver outro volume de solvente a ser adionado que me de um resultado exato a ser administrado e assim estar cumprindo corretamente a prescrição médica. Vamos aos cálculos: Se eu adicionar 6ml de solvente? Vamos ver mg ml 135mg X X = (135. 6) / 500 = 1,62ml também não posso administrar.. Vamos tentar com 7ml de solvente 500mg ml 135mg X X = (135. 7) / 500 = 1,89ml também não posso administrar.. Vamos tentar com 8ml 500mg ml 135mg X X = (135. 8) / 500 = 2,16ml também não posso administrar... Vamos tentar com 9ml 500mg ml Página 13

14 135mg X X = (135. 9) / 500 = 0,234ml também não posso administrar corretamente... Vamos tentar com 10ml de solvente 500mg ml 135mg X X = ( ) / 500 = 1350 / 100 = 2,7ml Este é um valor que eu consigo aspirar corretamente na seringa. Portanto eu devo reconstituir (diluir) o frasco ampola de keflex 500mg com 10ml de solvente e desta solução final, aspirar na seringa 2,7ml que será referente a dose a ser administrada no paciente. Neste volume encontra-se exatamente 135mg de keflex. Para descobrirmos de forma mais fácil e não irmos tentando de 1 em 1ml, note que, no início, quando eu tentei o cálculo com 5ml de solvente, o resultado havia sido de 1,35ml. Se eu multiplicar este numero por 2, ou seja, quisesse tirar o dobro deste volume, iria dar o resultado de 2,7ml, que foi o resultado que eu achei adicionando 10ml de solvente, correto? O que você conclui com isso. Se eu quiser aspirar o dobro de solução na seringa eu devo dobrar o volume de solução inicial, porém mantendo assim a mesma quantidade de soluto, correto? Este é um caciocínio que podemos ter quando estamos buscando um valor de solvente a ser adicionado no frasco ampola. DILUIÇÃO DE COMPRIMIDOS: Quando um médico prescrever uma dose fracionada de um comprimido e este apresentar-se na forma sulcada, podemos preparar uma solução apartir deste medicamento com água filtrada. Comprimidos, apenas podem ser dividos, partido, quando este tiverem um risco no meio, ou dois riscos, o qual damos o nome de sulco. Quano apresenta, apenas podem ser partidos neste local, originando duas partes iguais (um sulco) ou 4 partes iguais (2 sulcos). Este comprimido não deve ser revestido, muito menos de liveração controlada. Este método não é o mais indicado devido algumas particularidades técnicas do medicamento (não sulcados, medicamentos revestidos, liberação controlada, etc...) Este método, procede-se da seguinte maneira: Exemplo: Foi prescrito 150mg de paracetamol para um paciente e temos comprimidos de 500mg. Este apresena um sulco. Como devemos proceder? - fazer uma solução em um certo volume escolhido por você e que seja de fácil separação da dose prescrita, (este pode-se fazer em 10ml de solução ou mais se necessário, dependendo da solubilidade do fármaco) - cálculos: Exercícios: 1. Tenho que administrar um medicamento que apresenta-se em comprimidos de 600mg. Temos que admisnitrar 200mg no paciente. Como proceder? Neste caso, teríamos que partir o comprimido em 3 partes iguais, o que é impossível. Note que, quando alamos de comprimidos, falamos apenas em quantidade de soluto, ou seja, do medicamento, do princípio ativo, quantidade relativo em massa (mg) sem relação nenhum com volume (ml). É o mesmo caso para fracionamentos com frasco ampola (anteriormente comentado), nós iremos formar uma solução para podermos dosar 1/3 do comprimidos. Isso se faz da seguinte maneira, atraves do seguinte cálculo. 600mg (quantidade de soluto de 1 comprimido) ml de água destilada (solvente adicionado) 200mg (dose do medicamento a ser administrada) X (volume da solução referente a dose) Página 14

15 X = (200. 9) / 600 = 1800 / 600 = 3ml Neste caso, como eu preciso da terça parte de um comprimido, logo eu pensei em um valor para o volume de solvente a ser adionado que fosse multiplo de 3. Para fazer esta solução, apartir de um comprimido, eu triturei o comprimido, coloquei dentro de um copo e logo adicionei 9ml de água destilada e efetuei a diluição do pó formoda com o solvente, originando uma solução. Após ter formado a solução, atraves dos cálculos, vimos que temos que administrar 3ml no paciente referente a dose prescrita. Esta solução ainda poderá ser reservada e utilizada até duas doses próximas para o mesmo paciente. DILUIÇÃO NA DOSE EXATA Foi prescrito 17,5mg de hidrocortisona de 6/6h para um paciente RN no setor de maternidade / pediatria. Temos padronizados frasco ampolas contendo 100mg e 500mg. Como devemos proceder para administrar a dose exata no paciente? 1) Primeiro: qual dos frascos iremos retirar no setor de farmácia para atender esta prescrição? 2) Sabemos que a estabilidade da hidrocortisona após a reconstituição é de até 3 dias sobre a refrigeração. A prescrição é válida por 24 horas. 3) Nas 24 horas serão administrados 4 doses (6/6 horas). Cada dose é de 17,5mg x 4 doses = 70mg por dia. Após esta informação chegamos a conclusão que 1 frasco de 100mg é suficiente para um dia de trtamento e sobrará medicação no frasco. 4) como iremos reconstiuir e qual volume a ser aplicado? Neste caso podemos reconstiruir o frasco com 8ml de solvente. (notando que este foi achado por modo de tentativas, onde não podemos ter volumes a ser administrados com duas ou mais casas depois da virgula, por exemplo: se reconsituir com 5ml de solvente, o volume a ser administrado será de 0,875ml, impossivel retirar este volume exato da seringa sem efetuar arredondamentos de volume, o que não deve ser feito. Devemos achar um volume de solução afim de achar um valor com até 1 casa após a vírgula, pois a graduação das seringas são a cada 0,1ml. Portanto, 100mg ml (volume adicionado no frasco para reconstituir e formar a solução) 17,5mg X X = (17,5 x 8) / 100 = 140 / 100 = 1,4ml - volume a ser aplicado em cada dose desta solução de 8ml no paciente Neste caso, podemos diminuir o volume a ser aplicado no paciente, caso seja necessário, ou seja, se eu diminuir a metade deste volume a ser aplicado (dividir o numero por 2) eu irei aplicar apenas 0,7ml da solução, volume que pode ser aspirado com exatidão na seringa, mas para isso, eu tenho que reduzir pela metade também o volume da solução reconstituida, ou seja, a metade de 8ml de solução efetuada, ou seja, 4ml, ficando o seguinte cálculos abaixo: 100mg ml (volume de soluto adicionado no frasco ampola apra formar a solução) 17,5mg X X = (17,5 x 4) / 100 = 70 / 100 = 0,7ml - volume a ser aplicado desta solução de 4ml formada em cada dose no paciente Página 15

16 Note que o manipulador (técnico de enfermagem) tem total liberdade de escolha no volume de solução a ser reconstituida, portanto, tem que saber o que está fazendo, tem um bom conhecimento de quantidade de soluto e concentração de solução e saber que o arredondamento de volume a ser administrado não pode ocorrer, pois a dose nunca será exata conforme prescrição médica. Solicite agora o material completo, com todo o conteúdo proposto de cálculos com medicamento, conforme informado na capa deste polígrafo. Atenção: este está incompleto, apenas algumas poucas páginas, com poucos assuntos demonstrando o tipo de polígrafo, contendo o conteúdo, exercícios de exemplos, e exercícios resolvidos e comentados. ADQUIRA AGORA MESMO, SOLICITE MAIS INFORMAÇÕES NO SITE luizfarmac@yahoo.com.br (51) CURSO COMPLETO PODE SER ADMINISTRADO PARA GRUPO DE ALUNOS, GRUPO DE PROFISSIONAIS, OU ATÉ MESMO PARA PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM NO PRÓPRIO HOSPITAL OU CLÍNICA ONDE TRABALHA. SOLICITE MAIS INFORMAÇÕES; ATT, PROF. LUIZ CARLOS FARMACÊUTICO PROFESSOR DE FARMACOLOGIA Página 16

APOSTILA SÓ ENFERMAGEM DOSAGEM DE MEDICAMENTOS

APOSTILA SÓ ENFERMAGEM DOSAGEM DE MEDICAMENTOS APOSTILA SÓ ENFERMAGEM DOSAGEM DE MEDICAMENTOS Para preparar e administrar medicamentos, é preciso considerar 11 saberes, segundo Figueiredo et al (2003, p.173): 1. Saber quem é o cliente; 2. Saber quais

Leia mais

CADERNO DE ATIVIDADES

CADERNO DE ATIVIDADES ELABORADO POR: SIMONE MANTUAN MARCIANO ENFERMEIRA DOCENTE Página 1 Conteúdo CÁLCULO DE DILUIÇÃO SIMPLES ( VIA ORAL E ENDOVENOSA... 3 CÁLCULO COM PENICILINA CRISTALINA... 4 EXERCÍCIOS UTILIZANDO PORCENTAGEM...

Leia mais

AULA 4 TIPOS DE SOLUÇÕES E CÁLCULO DE MEDICAMENTOS

AULA 4 TIPOS DE SOLUÇÕES E CÁLCULO DE MEDICAMENTOS AULA 4 TIPOS DE SOLUÇÕES E CÁLCULO DE MEDICAMENTOS Professor: Moisés Wesley M. Pereira FARMACOLOGIA APLICADA À ENFERMAGEM AGULHAS E SERINGAS 1 2 USO DA SOLUÇÃO FISIOLÓGICA Depleção de sódio (deficiência),

Leia mais

Cálculo de Medicação

Cálculo de Medicação Cálculo de Medicação Sumário Introdução 3 Capítulo 1 Matemática Básica 4 Capítulo 2 Cálculo de Regra de Três 8 Capítulo 3 Cálculo de Penicilina Cristalina 11 Capítulo 4 Cálculo de Heparina 15 Capítulo

Leia mais

CÁLCULO DE MEDICAÇÃO. Matemática

CÁLCULO DE MEDICAÇÃO. Matemática CÁLCULO DE MEDICAÇÃO Profª Drª Ruth N T Turrini Símbolos ,, Matemática Os valores abaixo são iguais? 0,4-0,04-0,004 O que significa 3 n? 10 2, 10 3, 10 4 1 Transforme a porcentagem em número decimal:

Leia mais

Matemática CÁLCULO DE MEDICAÇÃO 11/08/2016. Transforme: Símbolos <, >,, Os valores abaixo são iguais? 0,4-0,04-0,004. O que significa 3 n?

Matemática CÁLCULO DE MEDICAÇÃO 11/08/2016. Transforme: Símbolos <, >,, Os valores abaixo são iguais? 0,4-0,04-0,004. O que significa 3 n? Matemática CÁLCULO DE MEDICAÇÃO Símbolos ,, Os valores abaixo são iguais? 0,4-0,04-0,004 O que significa 3 n? Profª Drª Ruth N T Turrini 10 2, 10 3, 10 4 Transforme a porcentagem em número decimal:

Leia mais

CÁLCULO DE MEDICAÇÃO. Enfª Fabiana Chagas

CÁLCULO DE MEDICAÇÃO. Enfª Fabiana Chagas CÁLCULO DE MEDICAÇÃO Enfª Fabiana Chagas E-mail: Fabiana.chagas@hu.usp.br Administração de medicamentos em Pediatria - Etapas interpretação e transcrição da PM; requisição e checagem da medicação dispensada;

Leia mais

ERRATA - CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

ERRATA - CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS ERRATA - CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Ana Luísa Maia da C. Iacida Especialista em Administração Hospitalar e Enfermagem do Trabalho; Graduada pela Faculdades Adamantinenses Integrada FAI. 6. CÁLCULO DE MEDICAÇÃO

Leia mais

Importância 28/10/2016. Cálculo de Medicação Prof. Fernanda Barboza. Sistema de Medicação. Curso Completo de Enfermagem para Concursos Públicos

Importância 28/10/2016. Cálculo de Medicação Prof. Fernanda Barboza. Sistema de Medicação. Curso Completo de Enfermagem para Concursos Públicos Cálculo de Medicação Prof. Fernanda Barboza Curso Completo de Enfermagem para Concursos Públicos Importância A administração segura e precisa de medicamentos é uma das mais importantes responsabilidades

Leia mais

MEDIDAS E DILUIÇÕES DE DROGAS

MEDIDAS E DILUIÇÕES DE DROGAS MEDIDAS E DILUIÇÕES DE DROGAS Profa. Dra. Paula Cristina Nogueira Disciplina: Processo de cuidar em Enfermagem É de responsabilidade dos profissionais de enfermagem assegurar aos pacientes uma assistência

Leia mais

Cálculo em enfermagem. Prof.ª Leticia Pedroso

Cálculo em enfermagem. Prof.ª Leticia Pedroso Cálculo em enfermagem Prof.ª Leticia Pedroso Revisão Básica de Matemática Número Natural ou Número Inteiro UNIDADE DEZENA CENTENA MILHAR 1 10 100 1000 Escreva por extenso: 2.500.000-2.385-345 - Revisão

Leia mais

CÁLCULO DE MEDICAÇÕES

CÁLCULO DE MEDICAÇÕES EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES HOSPITAL DAS CLÍNICAS DE PERNAMBUCO NÚCLEO DE EDUCAÇÃO PERMANENTE CÁLCULO DE MEDICAÇÕES Juliana Costa B. Cavalcanti Enfermeira Intensivista Universidade de Pernambuco

Leia mais

Exercícios. 2) O paciente tem uma garrafa d água que contém 960 ml ou 4 xícaras de água. Quantos ml de água contêm cada xícara?

Exercícios. 2) O paciente tem uma garrafa d água que contém 960 ml ou 4 xícaras de água. Quantos ml de água contêm cada xícara? Exercícios 1) Você está com uma dieta limitada a 80g de carboidratos por dia. Esta quantidade corresponde a 320 calorias de carboidratos. Quantas calorias há em uma grama de carboidratos. 2) O paciente

Leia mais

PARTE I Torriani.indb 21 27/07/ :56:35

PARTE I Torriani.indb 21 27/07/ :56:35 PARTE I 1 Expressões e cálculos matemáticos de uso na prática da enfermagem Luciana dos Santos Mayde Seadi Torriani Elvino Barros Um dos objetivos essenciais da prática da enfermagem consiste em garantir

Leia mais

Sistema de Medicação

Sistema de Medicação Profª ALINE TELES Importância A administração segura e precisa de medicamentos é uma das mais importantes responsabilidades do profissional de enfermagem. O profissional é responsável pela compreensão

Leia mais

TÉCNICA EM FARMÁCIA UFF UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE CCM CENTRO DE CIÊNCIAS MÉDICAS HUAP HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANTONIO PEDRO

TÉCNICA EM FARMÁCIA UFF UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE CCM CENTRO DE CIÊNCIAS MÉDICAS HUAP HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANTONIO PEDRO UFF UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE CCM CENTRO DE CIÊNCIAS MÉDICAS HUAP HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANTONIO PEDRO TÉCNICA EM FARMÁCIA Parte I: MÚLTIPLA ESCOLHA 01 A partir de uma ampola de cefepime 2g, o volume

Leia mais

CÁLCULOS COM MEDICAMENTOS. Professor: Edilberto Antônio Souza de Oliveira

CÁLCULOS COM MEDICAMENTOS. Professor: Edilberto Antônio Souza de Oliveira 1 CÁLCULOS COM MEDICAMENTOS Professor: Edilberto Antônio Souza de Oliveira Embora muitos Hospitais trabalhem com as doses dos fármacos personalizadas e prontas para o uso de cada paciente, entretanto,

Leia mais

GABARITO. a) 5 ml. b) 7,5 ml. c) 10 ml. d) 15 ml. e) 20 ml.

GABARITO. a) 5 ml. b) 7,5 ml. c) 10 ml. d) 15 ml. e) 20 ml. GABARITO 1. Cargo: Enfermeiro - Órgão: Comissão Nacional de Energia Nuclear CNEN - Banca: IDECAN - Ano: 2014 O médico pediatra prescreveu para uma criança 500 mg VO de 6/6h de um determinado antibiótico,

Leia mais

DISCIPLINA DE FARMACOLOGIA APLICADA-VPT APOIO DOCENTES DA DISCIPLINA DE ANESTESIOLOGIA: Profa. Dra. Silvia R. G.

DISCIPLINA DE FARMACOLOGIA APLICADA-VPT APOIO DOCENTES DA DISCIPLINA DE ANESTESIOLOGIA: Profa. Dra. Silvia R. G. DISCIPLINA DE FARMACOLOGIA APLICADA-VPT 224-2018 APOIO DOCENTES DA DISCIPLINA DE ANESTESIOLOGIA: Profa. Dra. Silvia R. G. Cortopassi EXERCÍCIOS PARA O APRENDIZADO DE: CÁLCULO DE DOSE - CÁLCULO DE CONCENTRAÇÃO

Leia mais

Farmacologia - Exercícios

Farmacologia - Exercícios Farmacologia - Exercícios 1- Tem um soro de 500 ml para correr em 6 horas. Quantas macrogotas deverão correr? 2- Tem um soro de 1000 ml para correr em 18 horas. Quantas microgotas deverão correr? 3- Tem

Leia mais

FARMACOLOGIA GERAL CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM

FARMACOLOGIA GERAL CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM 1. CÁLCULOS DE GOTEJAMENTO DE SOLUÇÕES 1.1. Fórmula gota (MACROGOTAS) GOTAS/MIN = NUMERO DE GOTAS A CORRER EM 1 MIN MICROGOTAS/MIN = NUMERO DE MICROGOTAS A CORRER EM 1MIN O numero de macrogotas (ou gotas,

Leia mais

Expressões de concentração de soluções e cálculos

Expressões de concentração de soluções e cálculos PArTE I 1 Expressões de concentração de soluções e cálculos Mayde Seadi Torriani Luciana dos Santos Elvino Barros Um dos objetivos essenciais da prática da enfermagem consiste em garantir que os pacientes

Leia mais

Cuidados de Enfermagem na Administração de Medicamentos

Cuidados de Enfermagem na Administração de Medicamentos Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Enfermagem Unidade do Cuidado de Enfermagem IV: Adulto e Família- A Cuidados de Enfermagem na Administração de Medicamentos Profa. Dra. Franciele Roberta Cordeiro

Leia mais

FARMACOLOGIA APLICADA E CÁLCULO DE MEDICAÇÕES

FARMACOLOGIA APLICADA E CÁLCULO DE MEDICAÇÕES FARMACOLOGIA APLICADA E CÁLCULO DE MEDICAÇÕES 1 1- PRINCÍPIOS DE FARMACOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS A administração segura de medicamentos é uma das metas prioritária da Aliança Mundial para

Leia mais

5 PASSOS PARA RESOLVER REGRA DE TRÊS

5 PASSOS PARA RESOLVER REGRA DE TRÊS ENFERMAGEM FLORENCE 5 PASSOS PARA RESOLVER REGRA DE TRÊS CÁLCULO DE MEDICAMENTOS MARCYH FLORENCE 1 Edição Porto Alegre 2019 Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução total ou parcial dessa obra

Leia mais

CÁLCULOS PARA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS

CÁLCULOS PARA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS CÁLCULOS PARA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS SEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA Unidades de medida Grama: unidade de medida de peso; sua milésima parte é o miligrama(mg), logo 1g corresponde a 1000mg e 1000g correspondem

Leia mais

GLYCOPHOS glicerofosfato de sódio 216 mg/ml. Forma farmacêutica:solução injetável

GLYCOPHOS glicerofosfato de sódio 216 mg/ml. Forma farmacêutica:solução injetável GLYCOPHOS glicerofosfato de sódio 216 mg/ml Forma farmacêutica:solução injetável MODELO DE BULA GLYCOPHOS glicerofosfato de sódio Forma farmacêutica e apresentações: Solução injetável. GLYCOPHOS (glicerofosfato

Leia mais

Classificação Solução Colóide Suspensão Exemplo: açúcar na água, sal de cozinha na água, álcool hidratado.

Classificação Solução Colóide Suspensão Exemplo: açúcar na água, sal de cozinha na água, álcool hidratado. Química - Unidade 5 de 12: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL Conteúdo 10: Dispersões (definição,classificação, e características) Habilidade e competência: Identificar a diferença entre dispersões,

Leia mais

1 OBJETIVO: Administrar medicamentos que irritam o tecido muscular. Obter efeito sistêmico mais rápido.

1 OBJETIVO: Administrar medicamentos que irritam o tecido muscular. Obter efeito sistêmico mais rápido. 1 de 7 SUMÁRIO 1 OBJETIVO: Administrar medicamentos que irritam o tecido muscular. Obter efeito sistêmico mais rápido. 2 APLICAÇÃO: Aos pacientes internados, ambulatoriais e de pronto atendimento com prescrição

Leia mais

2017 Dr. Walter F. de Azevedo Jr. azevedolab.net

2017 Dr. Walter F. de Azevedo Jr. azevedolab.net 2017 Dr. Walter F. de Azevedo Jr. 000000000000000000000000000000000000000 000000000000000000000000000000000000000 000000000000000000000000010000000000000 000000000000000000000111111111100000000 000000000000000000001111110000000000110

Leia mais

Moacir Cardoso Elias

Moacir Cardoso Elias Moacir Cardoso Elias eliasmc@ufpel.tche.br PREPARO E DILUIÇÃO DE SOLUÇÕES 1 Características das soluções 2 Classificação das soluções 3 Expressão da concentração de soluções 4 Cálculos de preparo de soluções

Leia mais

1º Trimestre Sala de Estudos - Química Data: 09/04/18 Ensino Médio 2º ano classe: A_B Profª Danusa Nome: nº

1º Trimestre Sala de Estudos - Química Data: 09/04/18 Ensino Médio 2º ano classe: A_B Profª Danusa Nome: nº 1º Trimestre Sala de Estudos - Química Data: 09/04/18 Ensino Médio 2º ano classe: A_B Profª Danusa Nome: nº Conteúdo: Concentração comum, molaridade, título, ppm, diluição e mistura de soluções com mesmo

Leia mais

ENFERMAGEM ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS. CÁLCULO DE SOLUÇÃO E MEDICAMENTOS Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS. CÁLCULO DE SOLUÇÃO E MEDICAMENTOS Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS CÁLCULO DE SOLUÇÃO E MEDICAMENTOS Parte 2 Profª. Tatiane da Silva Campos Itens de verificação para a prescrição segura de medicamentos a) Identificação do paciente:

Leia mais

INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA LEIA COM MUITA ATENÇÃO

INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA LEIA COM MUITA ATENÇÃO 2º EM Química A Priscila Av. Dissertativa 30/03/16 INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA LEIA COM MUITA ATENÇÃO 1. Verifique, no cabeçalho desta prova, se seu nome, número e turma estão corretos. 2. Esta

Leia mais

DISCIPLINA: Fundamentos básicos em ciências da saúde PROFESSOR(A): Celene Cavalcanti de Carvalho MATÉRIA E ENERGIA

DISCIPLINA: Fundamentos básicos em ciências da saúde PROFESSOR(A): Celene Cavalcanti de Carvalho MATÉRIA E ENERGIA CURSO: Enfermagem PERÍODO: P1 DISCIPLINA: Fundamentos básicos em ciências da saúde PROFESSOR(A): Celene Cavalcanti de Carvalho MATÉRIA E ENERGIA 1. INTRODUÇÃO À QUÍMICA O que é Química e para que serve?

Leia mais

C O L É G I O I M P E R AT R I Z L E O P O L D I N A

C O L É G I O I M P E R AT R I Z L E O P O L D I N A C O L É G I O I M P E R AT R I Z L E O P O L D I N A Ensino Médio Trimestre: 1º Revisão para P1 1º Trimestre Disciplina: Química (2) Série: 2º ano Professor: Ricardo Honda Aluno(a): N : Conteúdos: - Capítulo

Leia mais

INSTRUÇÕES PARA O USO DO OSELTAMIVIR EM INFLUENZA MAIO 2014

INSTRUÇÕES PARA O USO DO OSELTAMIVIR EM INFLUENZA MAIO 2014 CENTRO ESTADUAL DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DIVISÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA INSTRUÇÕES PARA O USO DO OSELTAMIVIR EM INFLUENZA MAIO 2014 INFORMAÇÕES GERAIS O medicamento antiviral oseltamivir deve ser utilizado,

Leia mais

2005 by Pearson Education. Capítulo 01

2005 by Pearson Education. Capítulo 01 QUÍMICA A Ciência Central 9ª Edição Capítulo 1 Introdução: matéria & medida David P. White O estudo da química A perspectiva molecular da química A matéria é o material físico do universo. A matéria é

Leia mais

GUIA DE DILUIÇÃO, ESTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DE ANTIMICROBIANOS

GUIA DE DILUIÇÃO, ESTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DE ANTIMICROBIANOS MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE HOSPITAL FEDERAL DE BONSUCESSO COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR ROTINA G3 Atualizada em 08/12/2010 GUIA DE DILUIÇÃO, E DE ANTIMICROBIANOS NOME

Leia mais

conhecida como molaridade é redefinida como concentração em quantidade de matéria. A quantidade de matéria do soluto (nsoluto anteriormente chamada nu

conhecida como molaridade é redefinida como concentração em quantidade de matéria. A quantidade de matéria do soluto (nsoluto anteriormente chamada nu SEGURANÇA E TÉCNICA DE LABORATÓRIO AULA 03: CONCENTRAÇÃO DE SOLUÇÕES TÓPICO 02: UNIDADES DE CONCENTRAÇÃO Uma solução é uma mistura homogênea de duas ou mais substancias. Uma destas substâncias é chamada

Leia mais

Unidade I. Aula 3.2 Conteúdo: Vida e ambiente. Diluição das soluções CONTEÚDO E HABILIDADES DINÂMICA LOCAL INTERATIVA INTERATIVIDADE FINAL AULA

Unidade I. Aula 3.2 Conteúdo: Vida e ambiente. Diluição das soluções CONTEÚDO E HABILIDADES DINÂMICA LOCAL INTERATIVA INTERATIVIDADE FINAL AULA Unidade I Vida e ambiente Aula 3.2 Conteúdo: Diluição das soluções 2 Habilidades: Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e representação usada nas ciências químicas, como

Leia mais

ÁGUA PARA INJEÇÃO HALEX ISTAR

ÁGUA PARA INJEÇÃO HALEX ISTAR BULA PACIENTE ÁGUA PARA INJEÇÃO HALEX ISTAR SOLUÇÃO INJETÁVEL Água para injeção ÁGUA PARA INJEÇÃO NOME DO PRODUTO Água para injeção APRESENTAÇÃO Solução injetável, límpida e hipotônica, estéril e apirogênica

Leia mais

Você pretende viajar de ônibus para a cidade X. No balcão de informações da empresa de ônibus, encontra-se este cartaz:

Você pretende viajar de ônibus para a cidade X. No balcão de informações da empresa de ônibus, encontra-se este cartaz: Acesse: http://fuvestibular.com.br/ Você pretende viajar de ônibus para a cidade X. No balcão de informações da empresa de ônibus, encontra-se este cartaz: destino: cidade X saída: 14 horas e 10 minutos

Leia mais

Aprender a preparar soluções aquosas, realizar diluições e determinar suas concentrações.

Aprender a preparar soluções aquosas, realizar diluições e determinar suas concentrações. EXPERIMENTO 2 Preparação e Padronização de Soluções OBJETIVOS Rever os conceitos de concentração de soluções. Aprender a preparar soluções aquosas, realizar diluições e determinar suas concentrações. Exercitar

Leia mais

AULA 3. Soluções: preparo e diluição. Laboratório de Química QUI OBJETIVOS

AULA 3. Soluções: preparo e diluição. Laboratório de Química QUI OBJETIVOS AULA 3 Soluções: preparo e diluição OBJETIVOS Preparar soluções a partir de reagentes sólidos e líquidos; Fazer cálculos prévios da quantidade de reagentes sólidos ou líquidos necessários para o preparo

Leia mais

QUÍMICA - 3 o ANO MÓDULO 24 DILUIÇÃO DE SOLUÇÕES

QUÍMICA - 3 o ANO MÓDULO 24 DILUIÇÃO DE SOLUÇÕES QUÍMICA - 3 o ANO MÓDULO 24 DILUIÇÃO DE SOLUÇÕES solvente m c v m c v Como pode cair no enem (UERJ) Uma suspensão de células animais em um meio isotônico adequado apresenta volume igual a 1 L e concentração

Leia mais

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP ASSUNTO: Preparo e Administração de Medicação Via Intramuscular EDUCAÇÃO PERMANENTE

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP ASSUNTO: Preparo e Administração de Medicação Via Intramuscular EDUCAÇÃO PERMANENTE 1 de 5 1- Situação de Revisão: Situação Data Alteração 0.0 20/01/2010 Validação 2 - Referência: 01 CCIH Higienização das Mãos 032 DE-EP Cuidados de Enfermagem no Preparo de Medicamentos 3 - Em que consiste?

Leia mais

Aula 5: Conversões Entre Bases Numéricas

Aula 5: Conversões Entre Bases Numéricas Aula 5: Conversões Entre Bases Numéricas Diego Passos Universidade Federal Fluminense Fundamentos de Arquiteturas de Computadores Diego Passos (UFF) Conversões Entre Bases Numéricas FAC 1 / 43 Conversão

Leia mais

MEDIDAS E DILUIÇÕES DE DROGAS Profa Maria Helena Larcher Caliri

MEDIDAS E DILUIÇÕES DE DROGAS Profa Maria Helena Larcher Caliri MEDIDAS E DILUIÇÕES DE DROGAS Profa Maria Helena Larcher Caliri É de responsabilidade dos profissionais de enfermagem assegurar aos pacientes uma assistência de enfermagem livre de danos decorrentes de

Leia mais

QUÍMICA Tipos de soluções Edson Mesquita

QUÍMICA Tipos de soluções Edson Mesquita QUÍMICA Tipos de soluções Edson Mesquita 1 Soluções Uma solução é uma mistura homogênea de substâncias puras (átomos, moléculas ou íons) na qual não há precipitação. Substância pura: substância com composição

Leia mais

Química Analítica I Tratamento dos dados analíticos Soluções analíticas

Química Analítica I Tratamento dos dados analíticos Soluções analíticas Química Analítica I Tratamento dos dados analíticos Soluções analíticas Profª Simone Noremberg Kunz 2 Mol Medidas em química analítica É a quantidade de uma espécie química que contém 6,02x10 23 partículas

Leia mais

TRANSFORMAÇÕES DE UNIDADES

TRANSFORMAÇÕES DE UNIDADES TRANSFORMAÇÕES DE UNIDADES A) Unidades de Comprimento A unidade de principal de comprimento é o metro, entretanto existem situações em que essa unidade deixa de ser prática. Se quisermos medir grandes

Leia mais

QUÍMICA. 1. (FMTM-MG) Uma bisnaga de xilocaína a 2%, de massa total 250g, apresenta quantos gramas de solvente? a) 0,5g. c) 24,5g.

QUÍMICA. 1. (FMTM-MG) Uma bisnaga de xilocaína a 2%, de massa total 250g, apresenta quantos gramas de solvente? a) 0,5g. c) 24,5g. QUÍMICA Prof. Jorge Luis Lista de exercícios de soluções: Concentrações. 1. (FMTM-MG) Uma bisnaga de xilocaína a 2%, de massa total 250g, apresenta quantos gramas de solvente? a) 0,5g c) 24,5g e) 240g

Leia mais

BULA PROFISSIONAL DE SAÚDE

BULA PROFISSIONAL DE SAÚDE BULA PROFISSIONAL DE SAÚDE ÁGUA PARA INJEÇÃO HALEX ISTAR SOLUÇÃO INJETÁVEL Água para injeção ÁGUA PARA INJEÇÃO NOME DO PRODUTO Água para injeção APRESENTAÇÃO Solução injetável, límpida e hipotônica, estéril

Leia mais

1 OBJETIVO: Administrar medicamentos que irritam o tecido muscular. Obter efeito sistêmico mais rápido.

1 OBJETIVO: Administrar medicamentos que irritam o tecido muscular. Obter efeito sistêmico mais rápido. ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS VIA INTRAVENOSA Página 1 de 5 Emissão inicial Primeira revisão Segunda revisão Resumo de Revisões Data Set/2004 Jul/2007 SUMÁRIO 1 OBJETIVO: Administrar medicamentos que irritam

Leia mais

Soluções e Unidades de concentrações

Soluções e Unidades de concentrações Universidade Federal de Juiz de Fora Instituto de Ciências Exatas Departamento de Química Disciplina Química das Soluções QUI084 I semestre 2017 AULA REVISÃO Soluções e Unidades de concentrações Profa.

Leia mais

Identificação Visual x Segurança do Paciente. Farm. Me. Mariana Martins Gonzaga do Nascimento Membro do Conselho Científico do ISMP Brasil

Identificação Visual x Segurança do Paciente. Farm. Me. Mariana Martins Gonzaga do Nascimento Membro do Conselho Científico do ISMP Brasil Identificação Visual x Segurança do Paciente Farm. Me. Mariana Martins Gonzaga do Nascimento Membro do Conselho Científico do ISMP Brasil O ISMP BRASIL O ISMP NO MUNDO USA Canadá Espanha Brasil O ISMP

Leia mais

GOIÂNIA, / / PROFESSORA: Núbia de Andrade. DISCIPLINA:Química SÉRIE: 3º. ALUNO(a): Lista de Exercícios P1 I Bimestre

GOIÂNIA, / / PROFESSORA: Núbia de Andrade. DISCIPLINA:Química SÉRIE: 3º. ALUNO(a): Lista de Exercícios P1 I Bimestre GOIÂNIA, / / 2016 PROFESSORA: Núbia de Andrade DISCIPLINA:Química SÉRIE: 3º ALUNO(a): Lista de Exercícios P1 I Bimestre No Anhanguera você é + Enem Antes de iniciar a lista de exercícios leia atentamente

Leia mais

AVALIAÇÃO ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS II gabarito

AVALIAÇÃO ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS II gabarito AVALIAÇÃO ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS II gabarito 1.Considerando o papel do técnico de enfermagem na administração de medicamentos, julgue os itens a seguir. Deve-se proceder à lavagem das mãos antes

Leia mais

DILUIÇÃO DE SOLUÇÕES

DILUIÇÃO DE SOLUÇÕES DILUIÇÃO DE SOLUÇÕES É o processo que consiste em adicionar solvente puro a uma solução, com o objetivo de diminuir sua concentração SOLVENTE PURO SOLUÇÃO INICIAL SOLUÇÃO FINAL SOLVENTE PURO VA V V C C

Leia mais

Qui. Allan Rodrigues Xandão (Victor Pontes)

Qui. Allan Rodrigues Xandão (Victor Pontes) Semana 17 Allan Rodrigues Xandão (Victor Pontes) Este conteúdo pertence ao Descomplica. Está vedada a cópia ou a reprodução não autorizada previamente e por escrito. Todos os direitos reservados. 06 Diluição

Leia mais

III.1 Classificação das Misturas: Soluções e Dispersões.

III.1 Classificação das Misturas: Soluções e Dispersões. III SOLUÇÕES III.1 Classificação das Misturas: Soluções e Dispersões. Frequentemente as substâncias químicas (elementos e compostos) encontram-se misturadas umas às outras. O sangue, a água do mar, o solo

Leia mais

Prof.: HÚDSON SILVA. Concentração. Frente 2 Módulo 8. das soluções.

Prof.: HÚDSON SILVA. Concentração. Frente 2 Módulo 8. das soluções. Prof.: HÚDSON SILA Frente 2 Módulo 8 Concentração das soluções. # CONCENTRAÇÃO DAS SOLUÇÕES É a unidade de soluto presente em determinada quantidade de solvente ou de solução. OBSERAÇÃO: As soluções são

Leia mais

Fundamentos de Arquiteturas de Computadores

Fundamentos de Arquiteturas de Computadores Fundamentos de Arquiteturas de Computadores Cristina Boeres Instituto de Computação (UFF) Conversões Entre Bases Numéricas Material de Fernanda Passos (UFF) Conversões Entre Bases Numéricas FAC 1 / 42

Leia mais

QUÍMICA SETOR B EXERCÍCIOS DE SOLUÇÕES

QUÍMICA SETOR B EXERCÍCIOS DE SOLUÇÕES QUÍMICA SETOR B Prof. Jorge Luis EXERCÍCIOS DE SOLUÇÕES (CONCENTRAÇÃO MOLAR mol/l). 1. Um determinado gás poluente apresenta tolerância máxima de 2,0 10 5 mol/l em relação ao ar. Uma sala fechada de dimensões

Leia mais

REVISÃO DOS CONTEÚDOS

REVISÃO DOS CONTEÚDOS REVISÃO DOS CONTEÚDOS As quatro operações fundamentais As operações fundamentais da matemática são quatro: Adição (+), Subtração (-), Multiplicação (* ou x ou.) e Divisão (: ou / ou ). Em linguagem comum,

Leia mais

Experiência 7. PREPARO DE SOLUÇÃO A PARTIR DE SUBSTÂNCIAS SÓLIDAS, LIQUIDAS E DE SOLUÇÃO CONCENTRADA

Experiência 7. PREPARO DE SOLUÇÃO A PARTIR DE SUBSTÂNCIAS SÓLIDAS, LIQUIDAS E DE SOLUÇÃO CONCENTRADA Experiência 7. PREPARO DE SOLUÇÃO A PARTIR DE SUBSTÂNCIAS SÓLIDAS, LIQUIDAS E DE SOLUÇÃO CONCENTRADA 1. Objetivos Após a realização desta aula experimental, espera-se que o graduando do curso de Química

Leia mais

Introdução ao tema: Diluição

Introdução ao tema: Diluição Introdução ao tema: Diluição Uma pessoa abriu um envelope de pó para refresco e acrescentou seu conteúdo em uma certa quantidade de água. Mexeu bem até obter uma mistura com uma única fase, ou seja, uma

Leia mais

Preparo de Reagentes (Soluções)

Preparo de Reagentes (Soluções) Preparo de Reagentes (Soluções) Definições Solução: É uma mistura homogênea composta de dois ou mais componentes que consiste de: Solvente: É o componente da solução que se apresenta em maior quantidade.

Leia mais

Matemática Régis Cortes SISTEMA MÉTRICO

Matemática Régis Cortes SISTEMA MÉTRICO SISTEMA MÉTRICO 1 Unidades de medida ou sistemas de medida Para podermos comparar um valor com outro, utilizamos uma grandeza predefinida como referência, grandeza esta chamada de unidade padrão. As unidades

Leia mais

SEGURANÇA NA PRESCRIÇÃO, USO E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS. Facilitadora: Enf. Daniella Honório

SEGURANÇA NA PRESCRIÇÃO, USO E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS. Facilitadora: Enf. Daniella Honório SEGURANÇA NA PRESCRIÇÃO, USO E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS Facilitadora: Enf. Daniella Honório OBJETIVO Promover práticas seguras no uso de medicamentos em estabelecimentos de saúde. ABRANGÊNCIA O Protocolo

Leia mais

Formas de Apresentação dos Medicamentos

Formas de Apresentação dos Medicamentos Formas de Apresentação dos Medicamentos POR QUE EXISTEM AS DIFERENTES FORMAS FARMACÊUTICAS? Para facilitar a administração. Garantir a precisão da dose. Proteger a substância durante o percurso pelo organismo.

Leia mais

Soluções, concentrações e diluições

Soluções, concentrações e diluições Soluções, concentrações e diluições Mistura homogênea constituída: soluto (presente em menor quantidade) solvente (presente em maior quantidade). MASSA MOLECULAR: soma das massas atômicas de cada átomo

Leia mais

GOIÂNIA, / / PROFESSORA: Núbia de Andrade. Antes de iniciar a lista de exercícios leia atentamente as seguintes orientações:

GOIÂNIA, / / PROFESSORA: Núbia de Andrade. Antes de iniciar a lista de exercícios leia atentamente as seguintes orientações: GOIÂNIA, / / 2017 PROFESSORA: Núbia de Andrade DISCIPLINA: SÉRIE:3º ALUNO(a): No Anhanguera você é + Enem Antes de iniciar a lista de exercícios leia atentamente as seguintes orientações: - É fundamental

Leia mais

Química C Extensivo V. 2

Química C Extensivo V. 2 Química C Extensivo V. 2 Exercícios 01) Alternativa correta: A Agente emulsificador ou emulsificante é uma substância que pode estabilizar uma emulsão e que em geral provoca a redução da tensão interfacial

Leia mais

Reconhecer as vidrarias volumétricas utilizadas no preparo de soluções;

Reconhecer as vidrarias volumétricas utilizadas no preparo de soluções; AULA 5 Preparo e diluição de soluções OBJETIVOS Preparar soluções a partir de reagentes sólidos e líquidos; Fazer cálculos prévios da quantidade de reagentes sólidos ou líquidos necessários para o preparo

Leia mais

Ministério da Educação Universidade Federal do Paraná Setor Palotina. Soluções e cálculos de soluções

Ministério da Educação Universidade Federal do Paraná Setor Palotina. Soluções e cálculos de soluções Ministério da Educação Universidade Federal do Paraná Setor Palotina Aula Soluções e cálculos de soluções Prof. Isac G. Rosset Isac G. Rosset -UFPR Mistura vs Composto Mistura Os componentes podem ser

Leia mais

Solvente: partículas responsáveis pela dissolução do soluto;

Solvente: partículas responsáveis pela dissolução do soluto; Aula 18 20/ago Marcelo 2º Semestre Estudo das Soluções: Soluções: sinônimo de mistura homogênea. Componentes de uma solução: Soluto: partículas que são dissolvidas; Solvente: partículas responsáveis pela

Leia mais

Uma pessoa caminha diariamente m. Ao final de 10 dias, quantos quilômetros terá caminhado?

Uma pessoa caminha diariamente m. Ao final de 10 dias, quantos quilômetros terá caminhado? Uma pessoa caminha diariamente 4 000 m. Ao final de 10 dias, quantos quilômetros terá caminhado? Uma pessoa trabalhou durante 10 dias para fazer um serviço pelo qual recebeu R$ 325,00. Quanto recebeu por

Leia mais

ÁGUA PARA INJEÇÃO HALEX ISTAR

ÁGUA PARA INJEÇÃO HALEX ISTAR BULA PACIENTE ÁGUA PARA INJEÇÃO HALEX ISTAR SOLUÇÃO INJETÁVEL Água para injeção APRESENTAÇÕES: Solução injetável. Caixa com 100 100 ml. Solução injetável. Caixa com 50 250 ml. Solução injetável. Caixa

Leia mais

Diluição de Soluções. Rodrigo Bandeira

Diluição de Soluções. Rodrigo Bandeira Diluição de Soluções DILUIÇÃO DE SOLUÇÕES É o processo que consiste em adicionar solvente puro a uma solução, com o objetivo de diminuir sua concentração SOLVENTE PURO SOLUÇÃO INICIAL SOLUÇÃO FINAL SOLVENTE

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO. MATERNIDADE-ESCOLA DA UFRJ Divisão de Enfermagem

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO. MATERNIDADE-ESCOLA DA UFRJ Divisão de Enfermagem PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Título: Reposição e Organização de Materiais no Alojamento Conjunto Responsável pela prescrição do POP Responsável pela execução do POP POP N 03 Área de Aplicação: Materno-Infantil

Leia mais

Recuperação Final Química A 2ª Série Professor Diego Estudar: Caderno 5 páginas ; Caderno 6 páginas ; e, Caderno 7 páginas

Recuperação Final Química A 2ª Série Professor Diego Estudar: Caderno 5 páginas ; Caderno 6 páginas ; e, Caderno 7 páginas Recuperação Final Química A 2ª Série Professor Diego Estudar: Caderno 5 páginas 22-228; Caderno 6 páginas 246-247; e, Caderno 7 páginas 230-232. Exercícios. Uma solução pode ter vários solutos, cada um

Leia mais

Professor: Fábio Silva SOLUÇÕES

Professor: Fábio Silva SOLUÇÕES Professor: Fábio Silva SOLUÇÕES Solvente: Substância que apresenta o mesmo estado de agregação da solução; Substância encontrada em maior quantidade. SOLUÇÃO É uma mistura homogênea de dois ou mais componentes.

Leia mais

AVALIAÇÃO ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS - GABARITO. 1. Acerca dos cuidados na administração de medicamentos, julgue o próximo item.

AVALIAÇÃO ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS - GABARITO. 1. Acerca dos cuidados na administração de medicamentos, julgue o próximo item. AVALIAÇÃO ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS - GABARITO 1. Acerca dos cuidados na administração de medicamentos, julgue o próximo item. O preparo do medicamento deve ser realizado apenas quando houver certeza

Leia mais

Grandezas proporcionais

Grandezas proporcionais Grandezas proporcionais Professores João, Mauricio e Nicolas As grandezas físicas Em momentos anteriores, já abordamos esse conceito conhecido como grandezas físicas, entretanto, agora trataremos mais

Leia mais

1.,Escreva o número -0, em notação científica.

1.,Escreva o número -0, em notação científica. 1.,Escreva o número -0,000000000000384 em notação científica. Para converter o número -0,000000000000384 é preciso deslocar a vírgula para depois do algarismo 3. Como existem 13 algarismos 0 antes do tal

Leia mais

Soluções Curva de solubilidade, concentrações e preparo de soluções Professor Rondinelle Gomes Pereira

Soluções Curva de solubilidade, concentrações e preparo de soluções Professor Rondinelle Gomes Pereira Soluções Definição: São misturas homogêneas, ou seja, mistura de dois ou mais componentes apresentando uma única fase contínua. As soluções são compostas por um ou mais soluto e um ou mais solvente. Soluto:

Leia mais

Medidas e Conversões. Medidas e Conversões 07/02/2018. O sistema inglês

Medidas e Conversões. Medidas e Conversões 07/02/2018. O sistema inglês Professor: Juarez Alves Antunes Email: juarez.antunes@pr.senai.br Apesar de se chegar ao metro como unidade de medida, ainda são usadas outras unidades. Na Mecânica, por exemplo, é comum usar o milímetro

Leia mais

Procedimento Operacional Padrão. Gerência de Enfermagem PREPARO DE MEDICAMENTO PARA ADMINISTRAÇÃO POR VIA PARENTERAL POP 01

Procedimento Operacional Padrão. Gerência de Enfermagem PREPARO DE MEDICAMENTO PARA ADMINISTRAÇÃO POR VIA PARENTERAL POP 01 Procedimento Operacional Padrão Gerência de Enfermagem PREPARO DE MEDICAMENTO PARA ADMINISTRAÇÃO POR VIA PARENTERAL POP 01 1. OBJETIVO Padronizar condutas relacionadas às técnicas de aplicação de medicamentos

Leia mais

Definição: As dispersões são misturas nas quais uma substância está disseminada na forma de partículas no interior de uma outra substância.

Definição: As dispersões são misturas nas quais uma substância está disseminada na forma de partículas no interior de uma outra substância. Definição: As dispersões são misturas nas quais uma substância está disseminada na forma de partículas no interior de uma outra substância. Vejamos alguns exemplos: Ao agitar a mistura, a sacarose (disperso)

Leia mais

Uma pessoa caminha diariamente m. Ao final de 10 dias, quantos quilômetros terá caminhado?

Uma pessoa caminha diariamente m. Ao final de 10 dias, quantos quilômetros terá caminhado? Uma pessoa caminha diariamente 4 000 m. Ao final de 10 dias, quantos quilômetros terá caminhado? Uma pessoa trabalhou durante 10 dias para fazer um serviço pelo qual recebeu R$ 325,00. Quanto recebeu por

Leia mais

79 CONCENTRAÇÕES DE SOLUÇÕES 2.

79 CONCENTRAÇÕES DE SOLUÇÕES 2. CONCENTRAÇÕES DE SOLUÇÕES 2 www.aulasdequimica.com.br Nome ou Marca da Empresa Site /seulink @seunick Página 02 www.aulasdequimica.com.br /dino.quimica @andersondino Página 03 Uma solução é uma mistura

Leia mais

SOLUÇÕES. 1. Concentração (C) 2. Concentração molar (M) C = massa de soluto / volume da solução. M = mol de soluto / volume de solução

SOLUÇÕES. 1. Concentração (C) 2. Concentração molar (M) C = massa de soluto / volume da solução. M = mol de soluto / volume de solução SOLUÇÕES Em Química, solução é o nome dado a dispersões cujo tamanho das moléculas dispersas é menor que 1 nanômetro. A solução ainda pode ser caracterizada por formar um sistema homogêneo (a olho nu e

Leia mais

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP Página: 1/5 SUMÁRIO 1. OBJETIVO: Preparar e administrar a solução de Metilprednisolona (succinato sódico) (via intravenosa). 2. APLICAÇÃO: Aos pacientes com prescrição médica de Metilprednisolona (succinato

Leia mais

RECONSTITUIÇÃO, DOSAGEM E ADMINISTRAÇÃO

RECONSTITUIÇÃO, DOSAGEM E ADMINISTRAÇÃO Informação importante relacionada com a RECONSTITUIÇÃO, DOSAGEM E ADMINISTRAÇÃO de VELCADE (bortezomib) 3,5 mg frasco para injetáveis para utilização subcutânea (SC) e intravenosa (IV) INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA

Leia mais

Médico Enfermeiro. Manter a integridade microbiológica e equilíbrio físico químico dos medicamentos.

Médico Enfermeiro. Manter a integridade microbiológica e equilíbrio físico químico dos medicamentos. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Título: Preparo de Soluções Parenterais Responsável pela prescrição do POP Responsável pela execução do POP Médico Enfermeiro POP N 37 Área de Aplicação: Terapia Intravenosa

Leia mais

DILUIÇÃO DE SOLUÇÕES. É o processo que consiste em adicionar solvente puro a uma solução, com o objetivo de diminuir sua concentração SOLVENTE PURO

DILUIÇÃO DE SOLUÇÕES. É o processo que consiste em adicionar solvente puro a uma solução, com o objetivo de diminuir sua concentração SOLVENTE PURO DILUIÇÃO DE SOLUÇÕES É o processo que consiste em adicionar solvente puro a uma solução, com o objetivo de diminuir sua concentração SOLVENTE PURO SOLUÇÃO INICIAL SOLUÇÃO FINAL SOLVENTE PURO VA V V C C

Leia mais

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP Página: 1/5 SUMÁRIO 1. OBJETIVO: Preparar e administrar a solução de Metilprednisolona (succinato sódico) (via intravenosa). 2. APLICAÇÃO: Aos pacientes com prescrição médica de Metilprednisolona (succinato

Leia mais