DG (SANCO) / MR
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- Benedicto Aranha Rios
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1 1 Assegurar a aplicação do plano de pesquisas anual na zona demarcada em conformidade com o artigo 4.º, n.º 2, da Decisão 2006/133/CE e a notificação dos resultados das pesquisas à Comissão, assim que estejam disponíveis, conforme estipula a mesma disposição. 2 Assegurar a execução dos controlos oficiais do transporte de madeira, casca e vegetais susceptíveis para fora das zonas demarcadas em conformidade com o artigo 2.º da Decisão 2006/133/CE e o ponto 1 do anexo da mesma decisão, incluindo o acompanhamento das intercepções de material não conforme. Em particular, intensificar a aplicação e o nível de controlo até ser atingido um nível de cumprimento satisfatório. Em Portugal Continental a prospecção nacional de Bursaphelenchus xylophilus é realizada anualmente, com base numa grelha sistemática de 2x2 km e com base numa análise de risco, direccionando a prospecção e amostragem para área onde se observam sintomas de declínio, ou onde a probabilidade de ocorrência destas ou dos insectos vector do NMP é elevada ou muito elevada. Estão previstas a monitorização anual de cerca de 4000 parcelas com ocupação com coníferas hospedeiras do NMP. A prospecção na zona demarcada da ilha da Madeira, segue um plano definido no início de Presentemente todas as árvores sujeitas a corte são amostradas previamente. Para reforçar as acções de controlo de acesso aos portos a DGADR irá em colaboração com a GNR realizar acções de reciclagem dirigida ás equipas daquela organização que efectuam os controlos acima referidos. Estas acções juntamente com as que se realizam na fronteira terrestre possibilitam o controlo da maioria das mercadorias que saem da zona demarcada. A DGADR está a identificar os locais de carga por via ferroviária com o objectivo de implementar os controlos por essa via. A GNR está consciente da necessidade de efectuar o maior número possível de controlos à circulação, reconhecendo que podem existir períodos críticos no ano em que o nível de controlos é menor. Todas as não conformidades detectadas na circulação para outros Estados Membros têm tido um seguimento e são investigadas no sentido do esclarecimento da sua
2 ocorrência. 3 Assegurar que o transporte de madeira, casca e vegetais susceptíveis dentro das zonas demarcadas se faça em conformidade com o ponto 2 do anexo da Decisão 2006/133/CE e, em particular, que a madeira seja sujeita a controlos oficiais para detectar a presença do NMP e do Monochamus spp., que os transportes se realizem sob controlo oficial e que os transportes proibidos cessem. 4 Assegurar o reforço do sistema de autorização, verificação e inspecção oficial das instalações de tratamento, a fim de garantir o tratamento adequado do material susceptível conforme é exigido no anexo da Decisão 2006/133/CE e, em particular, a elaboração de orientações para os controlos oficiais e os procedimentos de amostragem; garantir que os controlos oficiais Em Portugal continental foi definido um mecanismo que permite o controlo de toda a exploração e transporte de coníferas hospedeiras, baseada na obrigatoriedade de preenchimento do Manifesto de Exploração Florestal, o qual permite garantir a rastreabilidade do material lenhoso (desde o local de produção até ao seu destino), permitindo assim a fiscalização da circulação do material, que sob controlo oficial circula na Zona Demarcada. Este sistema permite regrar internamente a circulação de coníferas hospedeiras, tendo em conta as diferentes áreas da zona de restrição. Não é pois autorizada a saída de material não processado e não tratado de acordo com as regras e exigências da Decisão 2006/133/CE, em particular para fora da zona afectada. O actual sistema de autorização e verificação das UITMs é baseado na avaliação das câmaras e equipamento de medição de temperatura e unidade de leitura através de ensaios de homogeneidade (avaliação dos pontos frios) e de calibração das sondas realizada por laboratórios acreditados pelo IPAC para este tipo de ensaios. Os relatórios emitidos permitem estabelecer as condições adequadas que devem ser aplicadas para garantir que os tratamentos sejam eficazes. Por outro lado a obrigação de monitorizar os tratamentos com 4 sondas nos pontos frios tornam este método adequado com um nível de confiança elevado.
3 sejam realizados em continuidade por pessoal com o conhecimento técnico adequado; garantir que sejam realizadas auditorias eficazes para avaliar a adequação do sistema de controlo oficial, incluindo a manutenção técnica das instalações de tratamento; garantir que seja introduzido um sistema de amostragem eficaz para assegurar a eficácia dos tratamentos de destruição do NMP; e garantir que sejam identificadas as razões para a falta de eficácia dos tratamentos e tomadas medidas correctivas. Estes requisitos são fundamentais para aprovação e registo das UITMs para efeitos de implementação da ISPM-15. Este tipo de procedimentos, apesar de não estarem harmonizados a nível da comunidade europeia, são similares aos aplicados pelo Reino Unido, Alemanha, Austrália. As avaliações do FVO sempre foram positivas sobre este sistema A manutenção técnica das instalações de tratamento (bom funcionamento) é efectuada pelas empresas fabricantes desse equipamento mas não obedecem a nenhum tipo de acreditação nem de obrigação oficial. A DGADR vai implementar a obrigação de as empresas efectuarem uma manutenção bienal das câmaras e possuírem um manual do equipamento contendo as regras de funcionamento e as condições de enchimento das mesmas no caso do equipamento mais recente e, irá estudar uma alternativa viável para o equipamento mais antigo. Os controlos de tratamento oficiais obrigatórios numa base contínua efectuados por inspectores cuja formação é prestada pela DGADR, tem como principais objectivos garantir que as empresas aplicam correctamente os requisitos técnicos de tratamento tais como a colocação das sondas na madeira nos pontos mais frios, correcção do erro das sondas, regras de empilhamento e enchimento das câmaras. Simultaneamente validam os registos automáticos das temperaturas alcançadas durante o tratamento, emitem passaportes fitossanitários e verificam a correcta utilização da marca. A DGADR já realizou 3 acções de reciclagem para os inspectores de
4 acompanhamento para actualização e harmonização de procedimentos estando a ser planeada uma formação para os técnicos das UITMs responsáveis pelo tratamento com a colaboração dos fabricantes das câmaras de tratamento para cumprimento da ISPM-15. Os requisitos técnicos publicados pela DGADR e os documentos distribuídos nas acções de formação constituem orientações técnicas adequadas à inspecção que os inspectores dispõem para a sua actividade. Foram reforçadas as instruções de colheita de amostra em casca. Os procedimentos complementares de vistoria e inspecção referidos, tais como manutenção técnica das câmaras obrigatória e formação específica obrigatória para um técnico da cada UITM têm como objectivo reforçar o rigor e credibilidade de todo o sistema de autorização, registo e funcionamento das UITMs, bem como aumentar o grau de responsabilização das empresas. A DGADR irá até final de 2010 desenvolver estes procedimentos para cumprimento de novos requisitos de tratamento de madeira serrada e casca de coníferas. A DGADR realiza anualmente duas auditorias para avaliação do desempenho das empresas e dos inspectores de acompanhamento. As não conformidades graves são corrigidas de imediato. As auditorias são realizadas por inspectores da DGADR pertencentes à Divisão da DIFP com recurso a uma check list detalhada que permite identificar os pontos críticos relevantes para a auditoria. Assim, com o
5 recurso a uma check list e formação dos auditores é possível alcançar uma boa eficácia das auditorias. Esta eficácia será reforçada com a implementação de auditorias surpresa e com a publicação da nova legislação que estabelece um conjunto de sanções e coimas para as não conformidades encontradas. Na sequência da intercepção de PWN em Espanha em madeira tratada pela empresa (Reference deleted)* e após investigação realizada junto desta empresa para confirmação do cumprimento dos requisitos técnicos, a DGADR identificou como causa possível desta ocorrência a diferença de temperatura existente entre a madeira localizada na periferia do malote (local onde são colocadas as sondas) e a madeira localizada no centro do mesmo. Para comprovar esta situação, foram realizados testes em 3 empresas registadas tendo-se confirmada a existência deste diferencial que, nos casos mais desfavoráveis, foi de 7ºC. Com base nestes resultados a DGADR modificou os requisitos técnicos de tratamento de madeira em malotes aumentando para 63ºC/60min. Foi também aumentada a espessura dos separadores nos malotes de madeira (20mm) tal como recomendado na recomendação nº9. Simultaneamente foi reforçado o plano de colheita de amostras tendo-se passado de 300 em 2009 para 500 em Procedeu-se à substituição das etiquetas de identificação das sondas por um modelo oficial com o objectivo de evitar a substituição por sondas não calibradas Observações: Todas as medidas correctivas efectuadas aos procedimentos técnicos constam dos novos documentos que têm sido oportunamente divulgados aos
6 interessados e colocados em permanência no site da DGADR 5 Assegurar o tratamento adequado da casca susceptível conforme é exigido no anexo da Decisão 2006/133/CE e, em particular, apresentar provas, sob a forma de um estudo de validação de base científica, de que a técnica de compostagem aplicada no tratamento da casca é eficaz para a eliminação do NMP. Presentemente a Ilha da Madeira tem sete (7) Unidades Industriais de Tratamento de madeira (serrações equipadas com estufas para a realização do tratamento térmico). Os procedimentos de aprovação e registo das UITMs estão de acordo com as orientações da DGADR, tendo esta dado formação aos serviços da Região DRF. O tratamento térmico começou a ser realizado na ilha da Madeira em Junho de Desde então a Autoridade Competente DRF tem vindo a realizar todos os controlos oficiais e a prestar as orientações técnicas aos diversos agentes económicos. A intercepção de casca contaminada com PWN em Espanha deveu-se a um incumprimento dos procedimentos estabelecidos. Contudo, como medida de precaução a DGADR efectuou alterações aos requisitos técnicos de tratamento da casca por compostagem tornando-os mais exigentes passando a ser exigidos 2 reviramentos das pilhas os quais permitem que a casca seja submetida a 3 ciclos de tratamento, aumento da temperatura e tempo de tratamento de cada ciclo e duplicação das amostras compostas colhidas. A DGADR enviou á Comissão e à EFSA toda a documentação científica, requisitos técnicos bem como numerosos dados relativos aos resultados laboratoriais obtidos em todos os lotes expedidos para fora de Portugal que constituem indicadores de eficácia da compostagem na eliminação de NMP.
7 Na ilha da Madeira não existe nenhuma unidade industrial preparada para a realização deste tratamento com base na técnica da compostagem. 6 Assegurar, em conformidade com o ponto 2, alínea a), do anexo da Decisão 2006/133/CE, que foi criado um sistema de pesquisas robusto, em particular na zona-tampão, e que as árvores susceptíveis identificadas como infestadas com o NMP ou cujos sintomas indiquem estar pouco sãs, ou que se encontrem em áreas queimadas ou debilitadas, sejam removidas no período de 1 de Novembro a 1 de Abril, ou imediatamente, e sujeitas a testes para detecção do NMP sempre que essas árvores estejam situadas na zonatampão. 7 Considerar o reforço do número de armadilhas de prospecção do vector nas freguesias afectadas e na zona-tampão. Em concreto na zona tampão, sempre que forem detectadas coníferas hospedeiras do NMP com sintomas de declínio, estas serão eliminadas durante o período de 1 de Novembro a 1 de Abril, quando detectadas durante este período, ou, imediatamente quando detectadas fora deste período, nos termos descritos no Plano de Acção para Controlo do NMP em Adicionalmente, na Zona Tampão está prevista a realização de amostragens intensivas com recolha de amostras numa base sistemática (2x2 km), seguindo a estratégia nacional de intensificação da prospecção e amostragem do NMP, com base numa grelha sistemática de parcelas do Inventário Florestal Nacional e com base numa análise de risco, com o objectivo de monitorizar todas as áreas ocupadas com coníferas hospedeiras do NMP, num total previsto de 4000 parcelas, das quais, cerca de 900, se localizam na Zona Tampão. Este procedimento é, sempre que possível, feito na ilha da Madeira, apesar da não existência de zona tampão. Estão previstas a instalação de 2000 armadilhas nas freguesias afectadas e nas áreas da Zona Tampão com ocupação de coníferas hospedeiras do NMP 8 Considerar o aumento do número de amostras Serão recolhidas amostras em diferentes secções da árvore, com particular atenção
8 recolhidas de outras partes da árvore além da parte para a zona da copa, quando ocorrerem cortes de exploração florestal situada à altura do peito, em consonância com as recomendações do Protocolo CE de pesquisa do nemátodo da madeira do pinheiro de Considerar o aumento do espaço mínimo entre camadas de madeira para tratamento térmico. Esta recomendação já foi implementada e está referida no ponto 4 *Please note that it has been necessary to delete this text (in order to respect the provisions of Article 287 of the Treaty as regards confidentiality).
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