Estágio Supervisionado em ONGs: prática docente no Centro de Educação Musical Verbus-CEMUV
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- Samuel Deluca Alvarenga
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1 Estágio Supervisionado em ONGs: prática docente no Centro de Educação Musical Verbus-CEMUV Ítalo Soares da Silva Universidade do Estado do Rio Grande do Norte-UERN Resumo: Este trabalho apresenta um relatório das atividades do componente curricular Estágio Supervisionado I, na qual foi realizado no Centro de Educação Musical Verbus- CEMUV na Igreja Assembléia de Deus, templo sede, situada na cidade de Mossoró/RN, onde buscou compreender os saberes necessários para o professor de música atuar nesses espaços buscando assim uma relação entre teoria e prática do ensino de música nesses espaços. A pesquisa tem como objetivo descrever como aconteceram as aulas de música na turma de musicalização entre o período que compreende os meses de maio até o início de julho de Como instrumentos para coleta de dados utilizaram a observação participante, entrevista semiestruturada, diário de estágio, registro áudio e visual e uma breve revisão da literatura que versa sobre a prática docente e musicalização. Deste modo, percebe-se que o estágio supervisionado em ONGs possibilita ao futuro professor uma vivência complementar e diferenciada para sua formação, bem como se espera que este trabalho possa contribuir para que outros cursos de licenciatura em música venham a repensar no possível estágio nesses ambientes. Palavras chave: Estágio, Ensino, Práticas. 1 Introdução Para o exercício de professor na contemporaneidade podemos perceber que esse profissional deve está preparado para todas as demandas e necessidades do mercado de trabalho. Deste modo, no que se refere a formação de professores, todo licenciando deve ser preparado para os diversos ambientes de trabalho, sendo eles na rede básica de ensino: educação infantil, ensino fundamental e ensino médio, e também em outros contextos como escolas especializadas, projetos sociais, Igrejas, etc.
2 Atualmente vimos que ao trata-se da temática sobre educação musical, é possível notar que os espaços como projetos sociais vem crescendo bastante e dando oportunidade de atuação a diversos profissionais, aumentando assim a demanda de trabalho voltado a esses espaços. Nesta perspectiva, ao identificar essa demanda, a importância e o crescimento desses espaços, algumas universidades trouxeram em sua grande curricular o estágio nesses espaços, como foi o caso da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte- UERN, onde o curso de licenciatura em música adotou como Estágio Supervisionado I esses espaços. O Estágio Supervisionado I do curso de música da UERN tem como objetivo proporcionar uma visão ampla da atividade docente em contextos socioculturais como igrejas, Organizações Governamentais(ONGs), Organizações não Governamentais(ONGs), associações comunitárias, projetos e programas educacionais, de saúde, assistência social, extensão universitária, entre outros também contribuindo para construção dos saberes docentes do aluno por meio da relação entre teoria e pratica, desenvolvendo assim atividades de observação, planejamento e regência nesses tipos de espaços. Nesse estágio, o aluno exerce atividades de observação, planejamento e regência, sempre orientado pelo seu professor de estágio que é fundamental para construção de sua prática pedagógica. Deste modo, o Estágio Supervisionado I teve como finalidade a prática docente na turma de musicalização no Centro de Educação Musical Verbus-CEMUV, realizado nas estruturas da Igreja Assembleia de Deus, templo sede na cidade de Mossoró/RN. O estágio contou com uma carga horária de 105 horas sendo que, 30h são destinadas em salas de aula com o professor, 15h de observação, 15h de planejamento, 15h de regência 15h de preparação do relatório e 15h para preparação do seminário. 2 O Ensino de música no CEMUV: musicalização Diante as atividades em que acontecem no CEMUV resolvemos optar pela turma de musicalização, devido ser uma prática em que ainda não havia vivenciado e ser de grande
3 interesse de minha parte. As aulas eram ministradas por um professor Licenciado em música, que contava com 6 alunos na faixa etária de 6 a 12 anos. A primeira intervenção no campo de estágio foi dada através da realização de uma entrevista com o professor para compreender como funcionava as atividades e as aulas no CEMUV. A partir daí começou-se a minha inserção em sala de aula, onde as duas primeiras aulas se deram como observação do estágio, sendo que na segunda aula eu já fui chamado pelo professor da disciplina para praticar algumas atividades que envolvesse o tema proposto para a aula. Durante as primeiras aulas em que o professor titular da disciplina ministrou, vi alguns pontos que me chamaram bastante atenção, porém me deixaram muito confuso em relação a metodologia em que ele utilizava, onde já nos seus primeiros encontros com as crianças o mesmo abordou um pouco de teoria musical. Segundo Penna(2015): O primeiro objetivo é compatível com as propostas de educação musical que tomam como base a participação ativa do aluno, pela manipulação do material sonoro e atuação criativa, sendo essa participação ativa a orientação que marca a renovação da pedagogia musical no século XX, É, ainda, compatível com as propostas educacionais à estética da música erudita contemporânea- como a oficina de música -, que levam ainda mais adiante os princípios básicos de liberdade, atividade e criatividade, aplicando-os à matéria bruta do som, através da exploração de diferentes matérias e recursos (PENNA, 2015 p , apud cf. Gainza, 1988, p ). Então o fato veio-me a repensar na maneira em como eu iria abordar as aulas dali em diante. As aulas lá ministradas têm como instrumento para musicalização a flauta doce, que por sua vez além de ser um instrumento que a princípio é fácil de tocar as primeiras notas, também é de fácil aquisição. Já em relação ao planejamento, havia um diálogo entre o professor e estagiário em relação ao conteúdo a ser abordado em cada aula. Então com base nas observações, traçamos como objetivo para as aulas de musicalização, onde no fim da disciplina
4 o aluno deverá ser capaz de: perceber os elementos básicos que constituem o som e identificar códigos musicais utilizando a flauta doce como instrumento musical pedagógico. 2.1 Fundamentos teóricos; Ao revisar a literatura que versa sobre a temática musicalização percebemos que o objetivo desse processo educacional é algo bem mais complexo do que imaginávamos, deste modo partir diante os princípios que esse processo traz seria o primeiro ponto de partida de condução das aulas. Então a respeito do conceito de musicalização considero Penna (2015) ao afirmar: [...] concebemos a musicalização como um processo educacional orientado que, visando promover uma participação mais ampla na cultura socialmente produzida, efetua o desenvolvimento dos esquemas de percepção, expressão e pensamento necessários à apreensão da linguagem musical, de modo que o indivíduo se torne capaz de apropriar-se criticamente das várias manifestações musicais disponíveis em seu ambiente o que vale dizer: inserir-se em seu meio sociocultural de modo crítico e participante. Esse é o objetivo final da musicalização, na qual a música é o material para um processo educativo e formativo mais amplo, dirigido para o pleno desenvolvimento do indivíduo, como sujeito social. (PENNA, 2015 p. 49) Diante o espaço em que o Estagio Supervisionado I acontece, e o local de minha escolha para atuar, comecei a pensar em propostas pedagógicas que servissem de base para o desenvolvimento das aulas, levando assim em consideração os diversos aspectos em que estavam ao meu redor em sala aula sendo os de maior relevância para esta etapa, o perfil dos alunos e o objetivo das aulas de música naquele espaço entre outros. Deste modo, optamos pelo ensino baseado nos métodos ativos, no qual achei mais viável diante minha observação em campo e conhecimentos adquiridos enquanto aluno da licenciatura em música. Diante minha observação no campo de estágio e entrevista com o professor da disciplina, percebi que o principal objetivo das aulas de música naquele espaço era
5 de formar futuros músicos que pudessem posteriormente entrar na orquestra da igreja, assim as aulas serviam como um processo de retroalimentar essa orquestra. Então percebendo essa pretensão perante as aulas de música, resolvi aborda-las da forma em que ao levar em consideração diversos aspectos, sendo um deles a faixa etária dos alunos, vim a ter como base metodológica os princípios dos métodos ativos. Utilizamos alguns elementos das propostas pedagógica de: DALCROZE, ; WILLEMS, ; KODÀLY, ; ORFF, ; porém não foi utilizada cada proposta em sua totalidade, onde utilizando-se da concepção de ensino, essas propostas têm por finalidade a participação ativa do aluno nos processos musicais desenvolvidos em sala de aula, processos esses que oportunizam o contato com várias dimensões do fazer musical, para ao fim da análise desses métodos elaborar meu plano de curso. Nesta concepção de ensino baseado na experiência direta com a música a partir da vivência de diversos elementos musicais é o que caracteriza cada método ativo de educação musical, então diante mostramos aqui a proposta de cada método para as aulas de música. Segundo Figueredo (2012): Émile Jacques-Dalcroze (Suiça, ) apresentou uma proposta de educação musical que relaciona a música ao movimento corporal. Para o desenvolvimento desta perspectiva, Dalcroze propôs diversos caminhos metodológicos, com o objetivo de estimular o desenvolvimento global da pessoa na área física, afetiva, intelectual e social. Ritmo, solfejo e improvisação fazem parte das proposições de Dalcroze para o desenvolvimento musical de crianças, jovens e adultos. (FIGUEREDO, 2012, p.86 apud DEL BIANCO, 2007, p.27) Nesta proposta utilizamos a relação do corpo e música, onde os saberes musicais deveriam ser passados obrigatoriamente pelo corpo. Com o intuito de relacionar o corpo com a música, foi estimulado os alunos a movimentarem-se, então propus dinâmicas onde diante a execução de músicas os alunos deveriam caminhar, correr, saltar, parar e entre outros comandos, assim trabalhava-se a percepção rítmica dos alunos para distinguir elementos musicais como dinâmica, ritmo, frase, timbre, duração. A proposta propõe despertar e
6 desenvolver os movimentos naturais do corpo como forma de entender os elementos da música e também aperfeiçoar a memória. Apresentamos também diante essa proposta atividades onde os alunos desenvolvessem o ritmo e a pulsação, utilizando como uma das metodologias a do O PASSO (CIAVATA,1996).Foi visado diante essas dinâmicas, partir da prática musical para depois conceituá-la. Outra proposta pedagógica foi a de WILLEMS (Suiça, ) onde para ele: [...] a escuta é a base da musicalidade e o estudo da audição foi um dos pontos fundamentais abordados em sua proposta. A busca por bases psicológicas para a educação musical marcou a trajetória de Willems como educador musical. Em seus estudos, procurou estabelecer relações entre o som e a natureza humana a partir dos aspectos: sensorial, afetivo e mental. (FIGUEREDO,2012, p.86 apud FONTERRADA, 2005, p.126) Referindo-se as aulas, o ensino foi baseado na escuta musical do aluno, onde utilizamos de diversos tipos de sons reproduzidos por vários instrumentos para assim mostrar a questões como timbre para os alunos. Com a utilização da flauta doce, tocamos as notas DO 3, SOL 3 e SI 3 com o intuito de fazer com que os alunos percebessem a diferença entre os três sons, assim após os alunos escutarem propomos uma dinâmica onde utilizando esses três sons os alunos iriam realizar três comandos sendo eles sentar no chão relacionando com a nota DO3, sentar-se na cadeira representando a nota SOL3, e pôr fim a nota si que seria em pé. Logo após essa dinâmica ao fica de costas o professor tocaria uma nota qualquer na flauta doce e assim os alunos iriam escutar e logo após tentar encontrar esse som na flauta. Diante a proposta de KODÁLY, (Hungria, ), FIGUEREDO(2012) afirma que: A música folclórica, é a herança de todas as pessoas... e um princípio fundamental do método Kodály que pode ser aplicado a diferentes experiências culturais em educação musical. A experiência musical antes da teoria, criatividade, movimentos corporais, desenvolvimento intelectual e emocional, são elementos que também pertencem à abordagem proposta por Kodály.( FIGUEREDO, 2012, p.86, apud SZONYI, 1990)
7 Pude priorizar utilizando essa proposta, a utilização da voz como ferramenta pedagógica, mostrando para eles que a voz também é um instrumento, onde na totalidade dos não sabiam de tal informação. Com o intuito de propor algo que estivesse dentro desse contexto propus uma dinâmica com a música Escravos de Jô do nosso folclore brasileiro, onde em círculo os alunos iriam andar no pulso da música, cantar a letra e obedecer aos comandos em que diante com base na letra da música foram criadas pelo professor, ou seja na parte em que diz: tira os alunos andando em círculo no pulso iriam dar um pequeno pulo para fora do círculo e na palavra bota pulava para dentro, e dentre outros comando que foram criados durante a dinâmica. Tomando como base essa metodologia também pude utilizar um conjunto de sinais feito com a mão para que os alunos pudessem cantar notas a partir dessa representação, sinais esses chamados no método Kodaly de Manossolfa. Tomando como base a proposta de ORFF: Carl Orff (Alemanha, ) é autor de uma proposta que combina música e dança, trabalhando com o ritmo da fala, atividades vocais e instrumentais em grupo, com forte enfoque para a improvisação e a criação musical. O instrumental Orff, que é um conjunto de instrumentos musicais idealizados por ele mesmo, inclui xilofones, metalofones, tambores e diversos instrumentos de percussão, além de violas da gamba e flautas doces; a experiência de tocar em grupo coloca as crianças em contato direto com o fazer musical, o que as faz imergir numa sonoridade poderosa, que as motiva a executar música em grupo desde os primeiros estágios (FIGUERREDO, 2012, p. 86 apud FONTERRADA, 2005, p. 149). Nesta proposta pedagógica podemos trabalhar vários elementos. Com a utilização de instrumentos alternativos feitos de materiais recicláveis, onde levamos para sala de aula com o intuito do aluno vivenciar esses novos elementos e mostrar que com simples materiais podemos fazer música. Ainda utilizando esses elementos formamos uma pequena bandinha rítmica e com o auxílio da flauta o professor tocava tocou duas músicas brasileira a primeira foi Asa Branca de Luiz Gonzaga, já conhecida por todos e a segunda Anunciação de Alceu Valença, com isso os alunos iriam acompanhando a música com os instrumentos de percussão dando suporte
8 rítmico, dando também a eles a oportunidade de criar e recriar batidas nos instrumentos. Assim todos puderam vivenciar cada um dos instrumentos levados para sala de aula. Tomando como base esses princípios as aulas eram divididas em três momentos, onde no primeiro acontecia um alongamento seguido de atividades lúdicas envolvendo jogos musicais ou dinâmicas de grupos, que na maior parte das vezes estimulava uma participação ativa do aluno, e seu objetivo sempre era introduzir o conteúdo da aula de forma prática. A segunda parte consistia em relacionar o que antes foi vivenciado na prática ao seu possível conceito musical ou teoria. E por fim, seria uma prática em conjunto, onde com a flauta doce e outros instrumentos os alunos iriam tocar algo diante do que foi exposto em relação a aula. Diante esse formato de aula aqui exposto, os conteúdos eram repassados perante o desenvolvimento e entendimento dos alunos em relação ao conteúdo. Cada aula buscava-me trazer algo novo, ou seja, mesmo diante o objetivo de trazer algo em que já tenha sido visto pelos alunos, buscava-se trazer aquele mesmo conteúdo utilizando uma proposta nova, assim tentando detectar se houve um entendimento por parte dos alunos e também respeitando a limitação de cada um deles. 3 Resultados alcançados Diante do campo de estágio, foi possível perceber um grande desenvolvimento perceptivo musical perante os alunos, pois anteriormente os mesmos não vinham com tanto entendimento do que seria necessário observar em uma música para identificar o que acontecia nela, sendo esse um dos primeiros pontos em que pretendemos desenvolver nos alunos. Outro aspecto relevante, foi a melhora no convívio social entre os alunos, pois através da metodologia utilizada, foi possível notar um desenvolvimento pessoal em cada um. Observou-se nas últimas aulas que os alunos foram capazes de entender as notas musicais por meio da partitura e executa-las na flauta. Além disso, observamos que os alunos saíram com uma bagagem musical capaz de compreender certos parâmetros musicais.
9 Como estagiário/professor percebi que as aulas além de terem contribuído para formação dos alunos, também contribuiu em grande escala para minha formação profissional, pois anteriormente eu não apresentava certo domínio diante a situação e ao concluir o estágio percebe-se a capacidade de enfrentar essa realidade. Um outro aspecto foi em relação as atividades pedagógicas adquiridas, pois através esse estágio me proporcionou conhecer uma metodologia que para mim era nova até então e assim aumentar as possibilidades em sala de aula. 4 Considerações finais O Estágio é uma das formas de poder aproximar o licenciando de forma antecipada ao seu possível ambiente de trabalho. É possível que ao término de um curso um licenciado em música ao se deparar com a realidade de ensino venha a constranger-se com real situação de um educador, e até mesmo perceber que aquele não é o seu ambiente de trabalho. Então os estágios ao proporcionar essa aproximação servem para que situações como essas não aconteçam. Deste modo vivenciar os possíveis campos de trabalho antes de sua atuação profissional será de grande valor, sendo que irá atur em um espaço em que já está familiarizado com a realidade. Observou-se diante a atuação no campo de estágio, que o ensino de música no projeto social em estudo, é algo levado muito a sério. Podemos perceber que a realidade de muitos outros tipos de projetos semelhantes a esse a música assume um papel apenas de lazer, passa tempo ou para complementar outras atividades, e no campo de estágio se deu de outra forma, pois a música era tida como um dos principais elementos na instituição, fator esse devido ao grande número de licenciados e licenciando atuando nessa realidade atualmente. Sabemos que o papel do professor é algo primordial em um ensino e que a qualidade de sua formação também tem grande relevância nesse processo. Ser professor é algo bastante difícil na contemporaneidade, pois estamos sujeitos a diversas situações em que o mundo de hoje apresenta sendo como dois dos maiores fatores a diversidade de cultura e classes sociais.
10 Hoje para exercer a prática docente é preciso saber lhe dar com essas diversidades, e é fato que isso só se aprende realmente na prática pedagógica. Saber aproveitar a bagagem do aluno e fazer com que esse aluno participe ativamente do processo de ensino e aprendizagem é algo primordial na educação atualmente, pois a cada dia que se passa o mundo está em constantes mudanças e esses alunos estão sendo em grande parte afetados. Então buscar ferramentas para um ensino sempre voltado ao aluno, aproveitando sua bagagem de vida, seu contexto social, e sua participação ativa, desperta no aluno um maior interesse diante o ensino proposto, devido ser algo relacionado a sua realidade, e em relação ao professor, traz um entendimento constante sobre os saberes de sua atuação. Desta forma, atuar na CEMUV, na turma de musicalização, trouxe um maior entendimento sobre tal realidade e sobre os saberes docentes para atuar nessa realidade de ensino, onde esse profissional deve estar sempre preparado para as situações, assim veio a contribuir bastante para essa minha reflexão em relação à realidade e em especial o campo de trabalho. Então espero que esse relato possa contribuir para a formação de professores tanto na área de música como áreas afins e para os cursos de licenciatura incluir como local de estágio esses ambientes, para que assim, possam conhecer essa realidade e ajudar a refletir sobre suas práticas pedagógicas em sala de aula.
11 Referências CIAVATTA, Lucas. O Passo. Método de educação Musical, Figueiredo, S. L. F (2012). A educação musical no século XX: métodos tradicionais. In: Jordão, G.; Allucci, R. ; Molina, S. ; Terahata, A. M. (coord.). A música na escola, São Paulo: Alluci & Associados Comunicações. Extraído de: IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS. Orquestra Filarmônica Verbus. Centro de Educação Musical Verbus. Mossoró, Relatório Interno. PAZ, Ermelinda A., 1949, Pedagogia Musical Brasileira no Século XX. Metodologias e tendências. Editora Musimed, PENNA, Maura. Música(s) e seu Ensino, Editora Sulina, 2015, Porto Alegre. WILLEMS, Edgar. El valor humano de la educacíon Musical. Barcelona: Ediciones Paidos,
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