ELEMENTOS PRIMÁRIOS E FORMA. CEUNSP _ Arquitetura e Urbanismo. IPA Introdução ao Projeto Arquitetônico
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- Pedro Chaplin Corte-Real
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1 ELEMENTOS PRIMÁRIOS E FORMA CEUNSP _ Arquitetura e Urbanismo IPA Introdução ao Projeto Arquitetônico Prof Arq. Elizabeth Correia Turma _ aula 4 _
2 Elementos Primários Toda forma pictórica começa com o ponto que se põe em movimento(...) O PONTO se move... E nasce a RETA ---- a primeira dimensão. Quando a reta se desloca para formar um PLANO, obtemos um elemento bidimensional. No movimento do plano para os espaços, o encontro de planos dá surgimento ao corpo VOLUME. Uma síntese de energias cinéticas que movem o ponto convertendo-o em reta, a reta que se converte em plano que se converte em dimensão espacial. Paul Klee, 1961
3 Elementos Primários Os elementos primários da forma na ordem de seu desenvolvimento: desde o ponto até a uma reta unidimensional, de uma reta a um plano bidimensional, e de um plano a um volume tridimensional. volume Cada elemento será estudado como um elemento conceitual. A seguir, cada plano ponto Elemento visual no vocabulário do projeto de arquitetura
4 Elementos Primários PONTO _ indica uma posição no espaço. RETA _ a extensão de uma ponto se torna uma reta com propriedades de: comprimento; direção; posição volume PLANO _ A extensão de uma reta se torna um plano com propriedades de: comprimento e largura; formato; superfície; orientação; posição VOLUME _ A extensão ponto de um plano se torna um volume com propriedades de: comprimento, largura e profundidade; forma e espaço; superfície; orientação; posição
5 Elementos Primários O ponto é o elemento fundamental da forma. O ponto pode servir para marcar, por exemplo: As extremidades de uma reta Intersecção de duas retas volume O encontro de duas retas na quina de uma plano O centro de um campo ponto O deslocamento do centro de um campo
6 Elementos Primários volume ponto
7 Elementos Primários volume ponto
8 Elementos Primários Dois pontos descrevem uma linha que os une. volume Dois pontos sugerem um eixo perpendicular à reta que eles descrevem e em relação ao qual são simétricos perpendicular à ponto reta em relação ao qual são simétricos.
9 Elementos Primários volume ponto
10 Elementos Primários Eixo Monumental Brasília DF ponto volume Catedral Praça dos Três Poderes Congresso Nacional Supremo Tribunal Federal Palácio do Planalto Palácio da Justiça Palácio do Itamaraty Memorial JK Panteão da Pátria Ministérios Torre de TV Teatro Nacional E outros
11 Elementos Primários Dois pontos estabelecidos no espaço por colunas ou formas centralizadas podem definir um eixo, um recurso ordenador utilizado ao longo da história para organizar as formas e os espaços edificados. volume ponto
12 Elementos Primários Uma reta é um elemento essencial na formação de qualquer construção visual. Ela pode servir para: Unir, conectar, sustentar, volume circundar ou interseccionar outros elementos visuais Descrever as aresta dos planos e dar formato a elas ponto Destacar as superfícies dos planos Um ponto estendido se torna uma reta
13 Elementos Primários O caráter de uma reta, seja ela tensa ou frouxa, marcante ou tênue, graciosa ou rústica, é determinado pela nossa percepção da razão comprimento-largura, seu contorno e seu grau de continuidade. A orientação da reta afeta sua função em construção visual Uma reta vertical pode expressar um estado de equilíbrio com a força da gravidade, simbolizar a condição humana ou marcar uma posição no espaço Uma reta vertical pode representar estabilidade, o plano do solo, o horizonte ou o corpo em repouso. Uma reta obliqua constitui um ponto desvio da vertical ou da horizontal, ela é dinâmica e visivelmente ativa, por seu estado de desequilíbrio.
14 Elementos Retilíneos Colunas, obeliscos e torres _ utilizados para celebrar eventos importantes e estabelecer pontos no espaço Definem um volume transparente no espaço Função estrutural: suporte para o plano superior
15 Elementos Retilíneos Função estrutural, vigas e longarinas vencem o vão entre os apoios e expressam movimento As retas destacam as arestas e superfícies de planos e volumes. Conjunto ortogonal dos pilares e vigas compõe uma estrutura tridimensional para o espaço arquitetônico Podem ser expressas por meio dos materiais empregados (esquadrias), aberturas (portas e janelas), malha estrutural (pilares e vigas).
16 O PLANO Conceitualmente, um plano tem comprimento e largura, mas não tem profundidade. A principal característica de um plano é o formato. A cor, padrão e textura são características complementares e afetam seu peso e sua estabilidade visual.
17 O PLANO Na arquitetura, os planos compõem elementos tridimensionais: volumes de massa ou espaço. As propriedades de cada plano _ tamanho, formato, cor e textura_ bem como a relação espacial dos planos entre si, determinam os atributos visuais da forma que definem e as características do espaço que delimitam.
18 O PLANO No projeto de arquitetura manipulamos três tipos genéricos de planos: Plano de cobertura - pode ser um plano de telhado, cobertura ou um plano de teto, que forma a vedação horizontal superior de um ambiente. Plano das paredes - plano das paredes, devido a orientação vertical, delimita nosso campo de visão normal, crucial para a delimitação e o fechamento do espaço arquitetônico. Plano Base - plano base, do solo, que serve como fundação física e visual para as formas edificadas; ou, o plano de piso, que forma a superfície de vedação inferior do ambiente sobre o qual caminhamos.
19 ELEMENTOS PLANOS Plano cobertura Plano das paredes Plano base
20 O VOLUME Em termos conceituais, um volume três dimensões: comprimento, largura e profundidade. Planos ou superfícies que definem os limites ou as fronteiras de um volume Pontos ou Vértices Linhas ou arestas, onde dois planos se encontram
21 O VOLUME A forma é a principal característica de um volume. Ela é estabelecida pelos formatos e relações dos planos entre si, os quais descrevem os limites do volume. Como o elemento tridimensional no projeto de arquitetura, um volume pode ser um sólido _ espaço ocupado por uma massa, ou um vazio _ um espaço contido ou delimitado por planos.
22 O VOLUME Na arquitetura, um volume pode ser considerado tanto como uma porção do espaço contido e definido por planos de parede, piso e teto ou cobertura quanto uma quantidade de espaço como uma quantidade de espaço ocupado pela massa de uma edificação. Capela de Notre Dame du Haut _ 1950 _Le Corbusier
23 O VOLUME Planta e Corte _ o espaço definido por planos de parede, piso ou cobertura Elevação - O espaço ocupado pela vista de uma edificação representada em um plano ortogonal ao plano do solo.
24 A FORMA Em arte e projeto utilizamos o termo para dentar a estrutura formal de um trabalho, ou seja, a maneira de dispor e coordenar os elementos e partes de uma composição de modo a produzir uma imagem coerente. A forma se refere tanto a estrutura interna e ao perfil externo quanto ao princípio que confere uma unidade ao todo. A configuração ou disposição relativa das linhas ou contornos que delimitam uma figura ou forma
25 A FORMA Formato - é o principal aspecto por meio do qual identificamos e classificamos as forma Tamanho aspectos físicos relativos a sua dimensão: largura, comprimento e profundidade Cor atributo que mais claramente distingue uma forma de seu ambiente, também lhe atribui um peso visual Textura determina o grau em que as superfícies de uma forma refletem ou absorvem a luz. Posição localização de uma forma em relação ao seu ambiente ou ao campo visual em que se insere. Orientação direção de uma forma em relação ao plano de solo, aos pontos cardeais, a outras formas ou ao observador. Inércia Visual depende de sua forma geométrica, bem como de sua orientação em relação ao plano de solo, à força de gravidade e à nossa linha de visão
26 Figuras Primitivas Círculo: uma curva formada pelos pontos equidistantes a um ponto fixo em seu interior Triângulo: uma figura plana limitada por três lados retos e com três ângulos internos. Quadrado: uma figura plana que tem quatro lados iguais e quatro ângulos reto.
27 O círculo é uma figura centralizada, introvertida, que normalmente é estável e auto centralizadora. Associando o círculo a formas retas ou angulares podem criar em movimento de rotação e de movimento Figuras Primitivas
28 Quando repousa em um dos seus lados, o triângulo significa estabilidade. Apoiando em um dos seus vértices, transmite um estado de instabilidade Figuras Primitivas
29 O quadrado representa o puro e o racional. É uma figura estática e neutra. Representa estabilidade quando apoiado em um dos seus lados; e, dinâmico quando apoiado em um dos vértices. Contudo quando suas diagonais são horizontais e verticais, o quadrado representa o equilíbrio. Figuras Primitivas
30 Na transição dos formatos dos planos para as formas dos volumes se encontra as superfícies. A superfície é qualquer figura que tiver apenas duas dimensões, como um plano. Também diz alusão a um lugar geométrico curvo e bidimensional dos pontos que definem o limite de uma figura tridimensional. Superfícies
31 Sólidos Primários As figuras primárias podem ser ampliadas ou postas em rotação de modo a gerarem formas volumétricas ou sólidos distintos. Os círculos geram esferas e cilindros; os triângulos geram pirâmides;, os quadrados geram cubos. Sólido Primário referese a um corpo ou uma figura tridimensional
32 Sólidos Geométricos
33 Formas Regulares e Irregulares Formas Regulares - as principais são as esferas, os cones, as pirâmides, os cilindros e os cubos. São de natureza estável, e simétricas em relação a um ou mais eixos. Formas Irregulares são geralmente assimétricas e mais dinâmicas que as formas regulares. Podem constituir formas das quais elementos irregulares foram subtraídos ou resultar de uma composição irregular de formas regulares
34 Exercício de Modulação
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46 TRAZER PRONTOS PARA A PRÓXIMA AULA 24_03_2016: 1º - A ESTRUTURA COM OS PALITOS DE CHURRASCO 2º - AS 15 FORMAS GEOMÉTRICAS COM NO MÁXIMO 15 CM DE ALTURA 3º - DEZ FOLHAS DE PAPEL SULFITE A3, COM MARGEM, CARIMBO E LEGENDA 4º - O TRABALHO COM AS FORMAS GEOMÉTRICAS INICIADAS EM SALA DE AULA (17_03_2016) 5º - O TRABALHO DESENVOLVIDO COM O SABÃO
47 Bibliografia - Ching, Francis D. K. Arquitetura: forma, espaço e ordem Porto Alegre; Bookman, Montenegro, Gildo. Desenho de Projetos. São PAAULO; Blucher, Rassmussen, Steen Eiler. Arquitetura Vivenciada. São Paulo: Martins Fontes, Material fornecido pela Prof Sandra Martins
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