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1 Envelhecimento ativo O envelhecimento ativo foi definido pela Organização Mundial de Saúde (WHO, 2002), como o processo de otimização das oportunidades de saúde, participação e segurança, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida das pessoas mais velhas. Este conceito envolve seis aspetos determinantes: 1. Ambiente físico; 2. Determinantes económicos; 3. Serviços sociais e de saúde; 4. Determinantes sociais; 5. Determinantes pessoais; 6. Determinantes comportamentais. O envelhecimento ativo requer do indivíduo que envelhece uma postura que, tal como o nome sugere, seja ativa perante o modo como se envelhece, procurando melhorar o seu funcionamento e desempenho, proporcionando o desenvolvimento e bem-estar psicológico (Silva, 2005, p.147). Este processo começa-se a preparar na vida adulta uma vez, que as escolhas que fazemos vão ter impacto mais tarde. Assim, a velhice não é uma fase da vida desligada das restantes e a maioria das pessoas idosas continuam a dispor de capacidade de controlo sobre as suas vidas (Fonseca, 2016). Deste modo, a adoção de estilos de vida saudáveis e a participação ativa no cuidado da própria saúde são importantes em todas as etapas da vida. Um envelhecimento bem-sucedido, satisfatório ou ativo não depende exclusivamente de fatores como a sorte ou património genético, mas também, depende de cada um de nós, das nossas ações e responsabilidades individuais (Ribeiro & Paúl, 1

2 2011). Neste sentido, a Organização Mundial de Saúde aponta o estilo de vida ativo como uma das principais formas de prevenir doenças, manter o funcionamento cognitivo e providenciar a integração na sociedade. Desta forma, a "atividade", os "estilos de vida saudáveis" e a forma como os indivíduos se adaptam ao processo de envelhecimento, são fatores que contribuem para a qualidade de vida, bem-estar e autonomia dos idosos. Isso, baseia-se na ideia de "escolha", ou seja, que podemos beneficiar e escolher como vivemos a nossa vida e que serviços ou apoios nos ajudarão a fazê-lo (Barnes, Gahagan & Ward, 2013). Contudo, durante o processo de envelhecimento, algumas capacidades cognitivas podem diminuir,no entanto, essas perdas podem ser compensadas por: - Ganhos em experiencia; - Estratégias de adaptação; - Conhecimento; Deste modo, o exercício regular pode ser uma forma de atingir uma série de objetivos que contribuem para o envelhecimento ativo, nomeadamente (Ribeiro & Paúl, 2011): - Objetivos físicos: através da melhoria do funcionamento imunitário, da melhoria do (qualidade, quantidade) sono, diminuição da tensão arterial e da manutenção ou aumento da resistência, força muscular, flexibilidade e equilíbrio. - Objetivos psicológicos: ajuda a lidar com o stress, melhora o humor, favorece a atividade intelectual e o equilíbrio efetivo, proporciona novas aprendizagens e incrementa o sentimento de autoestima e bem-estar geral. - Objetivos sociais: promove as relações sociais e a comunicação, aproxima a pessoa ao meio envolvente, fomenta a manutenção e a aquisição de funções na 2

3 sociedade, ajuda na integração da pessoa na comunidade e cria a possibilidade de novos relacionamentos. Assim, a participação regular e moderada em atividades físicas além de retardar os declínios funcionais, diminui o aparecimento de doenças crónicas em idosos saudáveis. Desta forma, surge a necessidadede criar ambientes físicos que sejam adequados à idade, uma vez que podem representar a diferença entre a independência e a dependência para todos os indivíduos, mas principalmente para aqueles em processo de envelhecimento. Por outro lado, também as relações positivas com os outros contribuem para o bem-estar, sendo relevante abordar a importância de diferentes tipos de relacionamentos. Isso incluiu relacionamentos com a família, amigos, vizinhos, prestadores de serviços, e também para alguns, a natureza de encontros casuais com estranhos. Desta maneira, as pessoas com relações sociais mais ricas tendem a desenvolver perceções positivas de si mesmas e consideram a vida mais satisfatória. Sendo estas, as que mais frequentemente sentem mais capacidade e força para fazerem alterações nas suas vidas (Hansson & Carpenter, 1994). Assim sendo, envelhecer bem exige uma série de diferentes recursos tais comoas experiências de vida, as memórias, a fé e a espiritualidade (sentido de significado), a própria idade, os recursos práticos e concentrar-se no "aqui e agora", reconhecendo a necessidade de se adaptar e aproveitar ao máximo os seus recursos pessoais e interpessoais. Portanto, a adaptação não depende apenas do controlo que a pessoa exerce sobre a vida e sobre o seu desenvolvimento, mas da sua capacidade de aceitar o que é inalterável e para se ajustar às circunstâncias que já não terá oportunidade de alterar (Fonseca, 2011). 3

4 Desta forma, fatores como a resiliência e estratégias de coping na velhice são processos e características que contribuem para atenuar o impacto negativo que possam ter a presença de fatores de risco somático e socioeconómico e de perdas em diferentes domínios (Afonso, 2012). Posto isto, um dos principais obstáculos à adoção de uma atitude positiva face ao envelhecimento e às pessoas idosas é sem qualquer tipo de dúvida o estereótipo de o envelhecimento ser algo negativo, isto é, corresponder a uma fase da vida marcada pelo declínio e a perda de capacidade. Para que as noções associadas ao envelhecimento ativo possam implantar-se é urgente ultrapassar crenças idadistas que ainda subsistem: quanto mais positivas forem as perceções de envelhecimento, assumidas tanto pela pessoa idosa como por quem a rodeia, mais facilitada será a experiência pessoal de transição para a velhice (Fonseca, 2014). Concluindo, apesar de ativo na concretização de um envelhecimento bemsucedido, o indivíduo não é o único responsável por tal conquista. O contexto envolvente, não só do ponto de vista físico como também do ponto de vista relacional e social, desempenha um papel importante. Mas há, definitivamente, um cunho pessoal no modo como a trajetória de vida individual se desenvolve, pelo que se torna pertinente abordar a construção de eus possíveis no decorrer do processo de envelhecimento, os quais são uma expressão de autorregulação do eu idoso e traduzem representações do euno futuro (Fonseca, 2014). Referências Bibliográficas: Afonso, R. M. (2012). Stress, coping e resiliência em pessoas idosas. In C. Paúl & O. Ribeiro, (Eds.),Manual de Gerontologia ( p ). Lisboa: Lidel. 4

5 Barnes, M., Gahagan, B., & Ward, L. (2013). Older people, well-being and participation: learning resources based on collaborative research. Consultado no website University of Brighton: Fonseca, A. M. (2011). Reforma e reformados. Coimbra: Edições Almedina. Fonseca, A. M. (2014). Envelhecimento, saúde e bem-estar psicológico. In A. M. Fonseca (Coord.), Envelhecimento, saúde e doença.novos desafios para a prestação de cuidados a idosos (pp ). Lisboa: Coisas de Ler. Fonseca, A.M. (2014). O processo de envelhecimento: Conceitos fundamentais. In A. C. Campos, E. Berlezi & A. M. Correa (Org.), Envelhecimento Um Processo Multidimensional. Volume 1 Envelhecimento e Sociedade (pp ). Ijuí: Editora Unijuí/Universidade Regional do Noroeste do Rio Grande do Sul, Brasil. Fonseca, A. M. (2016). Fundamentos psicológicos para um envelhecimento ativo. In L. Pimentel.,S. M. Lopes &S. Faria (Coords.), Envelhecendo e aprendendo: A aprendizagem ao longo da vida nos processos de envelhecimento ativo (pp.19-44). Lisboa: Coisas de ler. Hansson, R. O., & Carpenter, B. N. (1994). The Guilford series on personal relationships. Relationships in old age: Coping with the challenge of transition. New York: Guilford Press. Ribeiro, O., & Paúl, C. (2011). Manual de envelhecimento activo. Lisboa: Lidel. Silva, M. D. (2005). Saúde mental e idade avançada. In C. Paúl & A. M. Fonseca (Coords), Envelhecer em Portugal. Lisboa: Climepsi Editores. World Health Organization. (2002). Active ageing: a policy framework. Geneva. 5

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