Avaliação Intercalar do Impacte da Nova Legislação de Prevenção do Tabagismo. (Lei 37/2007, de 14 de Agosto) Relatório. 31 de Dezembro de 2009

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1 Avaliação Intercalar do Impacte da Nova Legislação de Prevenção do Tabagismo (Lei 37/27, de 14 de Agosto) Relatório 31 de Dezembro de 29 INFOTABAC Direcção-Geral da Saúde

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3 INFOTABAC Situação a 3 de Dezembro de 29 INFOTABAC Marina Ramos (Coordenação DES/DGS) Emília Nunes (DSPPS/DGS) Nina De Sousa Santos (GAJER/DGS) Carlos Orta Gomes (DE/DGS) Mário Carreira (UESP/DGS) Carlos Dias (INSA) Dezembro, 29

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5 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO CONSUMO DE TABACO: TENDÊNCIAS DE EVOLUÇÃO E REPERCUSSÕES NA SAÚDE EPIDEMIOLOGIA DO CONSUMO DE TABACO EM PORTUGAL Proporção de fumadores com 1 ou mais anos de idade Consumo de tabaco na população de 15 e mais anos de idade Consumo de tabaco na população de 15 e mais anos de idade, por re Idade de inicio do consumo de tabaco Consumo de tabaco e grau de escolaridade Consumo de tabaco e situação profissional Consumo nos jovens escolarizados Número de cigarros consumidos na população ENTRADAS NO RETALHO DE CIGARROS EXPOSIÇÃO AO FUMO AMBIENTAL DO TABACO Alteração da exposição em ambiente familiar Percepção do impacte na sua saúde MORTALIDADE E MORBILIDADE Mortalidade por doenças associadas ao tabaco (doença isquémica cardíaca, cancro do pulmão e doença pulmonar obstrutiva crónica) Carga da doença e impacte na mortalidade por doenças associadas ao tabaco Episódios de internamento por doenças associadas ao tabaco (asma, doença isquémica cardíaca, doença pulmonar obstrutiva crónica e tumor maligno da traqueia, brônquio e pulmão) CUMPRIMENTO DA LEI EM LOCAIS ESPECÍFICOS DE UTILIZAÇÃO COLECTIVA SERVIÇOS DE SAÚDE Cumprimento da proibição de fumar Criação de áreas para pacientes fumadores, em hospitais e serviços psiquiátricos, centros de tratamento e reabilitação e unidades de internamento de toxicodependência e de alcoologia Afixação de dísticos Venda de tabaco Realização de acções de informação e educação para a saúde CUMPRIMENTO DA LEI NAS ESCOLAS CUMPRIMENTO DA LEI NOS ESTABELECIMENTOS DO ENSINO SUPERIOR CUMPRIMENTO DA LEI NOS ORGANISMOS PÚBLICOS CUMPRIMENTO DA LEI NAS EMPRESAS PÚBLICAS E PRIVADAS CUMPRIMENTO DA LEI NOS ESTABELECIMENTOS RESTAURAÇÃO Evolução do número de pedidos de licenciamento para esplanadas PROMOÇÃO DA CESSAÇÃO TABÁGICA ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE COM CONSULTA DE APOIO INTENSIVO À CESSAÇÃO TABÁGICA ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE COM CONSULTA DE APOIO INTENSIVO À CESSAÇÃO TABÁGICA EMPRESAS COM MAIS DE 5 TRABALHADORES COM PROGRAMAS DE CESSAÇÃO TABÁGICA TERAPÊUTICA PARA A CESSAÇÃO TABÁGICA FISCALIZAÇÃO DA LEI FISCALIZAÇÃO DA LEI COIMAS APREENSÕES DE CONTRABANDO MUDANÇA DE COMPORTAMENTOS E ACEITABILIDADE SOCIAL DA LEI PERCEPÇÃO DO CUMPRIMENTO DA LEI ATITUDES E COMPORTAMENTOS DOS FUMADORES EFEITOS DA LEI AO NÍVEL DO CONSUMO ACESSO À LINHA DE SAÚDE PÚBLICA RELACIONADAS COM A LEI ACESSO AO MICROSITE DO TABACO REFERÊNCIAS: Pág.

6 1. Introdução INFOTABAC Situação a 31 de Dezembro de 29 O aumento contínuo do consumo de cigarros a nível mundial, apesar de a partir dos anos 5 as investigações de Richard Doll e Bradford Hill demonstrarem evidência sobre a morbilidade e mortalidade que lhe está associada, instou Gro Harlem Brundtland, em 1998, então Directora Geral da Organização Mundial de Saúde, a eleger o controlo do tabaco como uma prioridade e a mobilizar a comunidade internacional para a aprovação de uma regulamentação mundial para o seu controlo. O reconhecimento do consumo do tabaco como um problema mundial com sérias consequências de saúde pública, sociais, económicas e ambientais, bem como a necessidade de reduzir as mortes e as doenças relacionadas com o seu consumo, conduziu, em 21 de Março de 23, à aprovação da Convenção Quadro da Organização Mundial da Saúde para o Controlo do Tabaco, ratificada pelo Estado Português, nos termos do Decreto n.º 25 A/25, de 8 de Novembro. Esta Convenção estabeleceu normas tendentes à prevenção do tabagismo, em particular no que se refere à protecção da exposição involuntária ao fumo do tabaco, à regulamentação da composição dos produtos do tabaco e das informações a prestar sobre estes produtos, à embalagem e etiquetagem, à sensibilização e educação para a saúde, à proibição da publicidade a favor do tabaco, promoção e patrocínio, às medidas de redução da procura relacionadas com a dependência e a cessação do consumo, à venda a menores e através de meios automáticos, de modo a contribuir para a diminuição dos riscos ou efeitos negativos que o uso do tabaco acarreta para a saúde dos indivíduos. Em Portugal, a Assembleia da República aprovou a Lei n.º37/27, de 14 de Agosto, que entrou em vigor no dia 1 de Janeiro de 28, e que resultou da transposição para o ordenamento jurídico nacional desta Convenção, bem como de diversas directivas comunitárias, e procedeu à junção da legislação avulsa vigente em matéria de prevenção do tabagismo aplicável, designadamente, a unidades de prestação de cuidados de saúde, locais destinados a menores, recintos desportivos fechados, salas de espectáculos e alguns meios de transporte. Este diploma estabeleceu, como princípio geral, um conjunto de limitações ao consumo de tabaco em recintos fechados destinados a utilização colectiva, e aprovou regras relativas à composição e medição das substância contidas nos cigarros comercializados, à rotulagem e embalagem de maços de cigarros, à venda de produtos de tabaco, e à publicidade, promoção e patrocínio de tabaco e produtos de tabaco. Veio ainda implementar importantes medidas de prevenção e controlo do tabagismo, como a abordagem da prevenção e controlo do tabagismo INFOTABAC/DGS Dezembro, 29

7 INFOTABAC Situação a 31 de Dezembro de 29 no âmbito da educação para a cidadania nas escolas, e as consultas especializadas para apoio à cessação tabágica que vieram a ser implementadas em diversas unidades do Serviço Nacional de Saúde. Por fim, destaca se a aprovação de um regime sancionatório que prevê a aplicação de contra ordenações na sequência de infracções às normas nele estabelecidas. As limitações ao consumo de tabaco em recintos fechados destinados a utilização colectiva podem considerar se de três tipos: proibição absoluta de fumar, incluindo zonas ao ar livre, aplicável, por exemplo, aos locais destinados a menores de 18 anos; proibição de fumar total em zonas fechadas que devem respeitar, entre outros, as unidades onde sejam prestados cuidados de saúde; e proibição de fumar relativa, admitindo se a criação de áreas onde é permitido fumar, mediante o cumprimento de um conjunto de requisitos cumulativos, a que ficam sujeitos, para além de outros locais, os locais de trabalho e estabelecimentos de restauração e similares. A entrada em vigor da lei portuguesa de prevenção do tabagismo foi bem aceite por todos, confirmando as sondagens do Eurobarómetro sobre as Atitudes dos Europeus face ao Tabaco, efectuado entre Outubro e Novembro de 26, que observou que 92% dos portugueses, e 88% dos cidadãos europeus, apoiavam a limitação ao consumo de tabaco em locais públicos fechados, salvo algumas reacções menos positivas de alguns representantes do sector da restauração e similares. (1) Figura 1. Com efeito, o inquérito promovido pela Direcção Geral de Saúde sobre o impacte da Lei na população portuguesa continental 1 e divulgado em 3 de Dezembro de 28, revela muito claramente, conforme podemos observar pelo gráfico, que 94% dos cidadãos portugueses, consideram que a nova legislação de prevenção do tabagismo protege a saúde. (2) Fonte: Acompanhamento estatístico e epidemiológico do consumo de tabaco em Portugal. DGS. 28 A Direcção Geral da Saúde, nos termos do disposto no artigo 24.º da Lei n.º37/27, de 14 de Agosto, deve assegurar o acompanhamento estatístico e epidemiológico do consumo de tabaco em Portugal, bem como o impacte resultante da sua aplicação, designadamente quanto ao seu cumprimento, à evolução das condições nos locais de trabalho e de 1 Entre 26 de Maio e 15 de Novembro a cidadãos residentes em Portugal Continental, com idade igual ou superior a 15 anos, tendo-se obtido uma amostra de 6.38 inquéritos válidos no conjunto das regiões nacionais (Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve) através da aplicação do método de amostragem aleatório por aglomerados. INFOTABAC/DGS Dezembro, 29

8 INFOTABAC Situação a 31 de Dezembro de 29 atendimento ao público, a fim de permitir propor as alterações adequadas à prevenção e controlo do consumo do tabaco. Com vista ao cumprimento desta atribuição, por despacho do Director Geral da Saúde, de 4 de Janeiro de 28, alterado em 26 de Outubro de 29, foi criado o Infotabac composto por uma equipa multidisciplinar de especialistas nas áreas de epidemiologia, protecção da saúde, estatística e jurídica, que com o apoio de outros especialistas em áreas específicas procedeu à elaboração do presente Relatório. Neste âmbito importa salientar a contribuição das entidades que contribuíram com o envio de dados e que se enunciam: Administrações Regionais de Saúde, Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, Infarmed, Serviço de Prevenção e Tratamento da Toxicodependência, Direcção Geral das Alfândegas e Impostos Especiais sobre o Consumo, Polícia Judiciária, Guarda Nacional Republicana, Autoridade de Segurança Alimentar e económica, Associação de Grossistas do Tabaco, Ministério da Educação a verificar e corrigir. Este Relatório analisa o impacte da aplicação da Lei n.º37/27, de 14 de Agosto, durante o ano 28, sempre que possível fazendo a apreciação comparativa relativamente aos dados de anos anteriores que estejam disponíveis. Assim, em primeiro lugar, são abordadas as tendências de evolução e repercussões na saúde do consumo de tabaco e seguidamente analisada a aplicação da Lei nos seguintes locais de utilização colectiva: serviços de saúde, escolas, estabelecimentos do ensino superior, organismos da Administração Pública, empresas públicas e privadas e estabelecimentos de restauração e similares. Seguidamente é apresentado o ponto da situação relativamente às consultas de cessação tabágica, protocolos celebrados para este fim, e evolução da introdução nas farmácias da terapêutica de apoio à cessação tabágica. Os resultados das acções de fiscalização no âmbito da aplicação do regime sancionatório são então apresentados, com referência às respectivas fontes de informação. Por último, indica se a evolução dos indicadores definidos para a avaliação da mudança de comportamentos e aceitabilidade social da lei. Uma nota final é reservada às conclusões que resultam da apreciação global de todos os factores considerados. INFOTABAC/DGS Dezembro, 29

9 INFOTABAC Situação a 31 de Dezembro de Consumo de tabaco: tendências de evolução e repercussões na saúde 2.1. Epidemiologia do consumo de tabaco em Portugal A frequência do consumo de tabaco não se encontra distribuída de forma homogénea na população, sendo possível definir grupos com frequência de consumo mais elevada. Desde logo, a frequência de fumadores é muito maior nos homens do que nas mulheres. Esta diferença tem diminuído ao longo dos anos, podendo afirmar se, com base nos dados disponíveis, que globalmente o número de fumadores em Portugal tem diminuído de forma ligeira ao longo dos últimos 2 anos. No entanto, enquanto nos homens a proporção de fumadores diários tem revelado uma tendência decrescente, nas mulheres essa tendência tem sido crescente, com a proporção de fumadoras a aumentar de forma regular, em especial nas idades mais jovens. Os dados disponíveis relativos à população escolar, em particular aos alunos do ensino secundário, permitem observar uma tendência decrescente nas prevalências ao longo da vida e nos últimos 3 dias. A prevalência de fumadores varia com o grau de escolaridade, observando se menores prevalências nos homens mais escolarizados, ao invés de maiores prevalências nas mulheres com maior escolaridade. As pessoas desempregadas, revelam, também, frequências de consumo de tabaco superiores à restante população Proporção de fumadores com 1 ou mais anos de idade. Com base no Inquérito Nacional de Saúde realizado em 25/26, 19,7% dos residentes em Portugal, com idade igual ou superior a 1 anos, referiam ser fumadores actuais (3). Destes, 1,7% admitiam fumar ocasionalmente e 89,3% diariamente. A proporção de fumadores era maior na população masculina, 28,9%, contra 11,2% na população feminina. A prevalência mais elevada observava se no grupo etário 35 a 44 anos, quer entre os homens, 44,6%, como entre as mulheres, 2,9%. INFOTABAC/DGS Dezembro, 29

10 INFOTABAC Situação a 31 de Dezembro de 29 A frequência de ex fumadores (15,1% em 25) era, também, mais elevada no sexo masculino (24,4% contra 6,5% das mulheres). A partir dos 45 anos de idade, a proporção de exfumadores nos homens era particularmente elevada, 43,4%, com níveis entre 41,8% e 47,6% para os quatro grupos etários considerados. Neste inquérito, o consumo de tabaco, actual ou passado, era, assim, mais frequente na população masculina; resultando daqui que apenas 46,5% dos homens nunca tenha fumado, o que contrasta com um número bastante mais elevado de mulheres nunca fumadoras (82,3%). A diferença entre sexos ao nível do consumo de tabaco verificava se em todas as regiões, sendo menor em Lisboa e Vale do Tejo (13,3%) e maior na Região Autónoma dos Açores (24,5%). Estas regiões registavam, respectivamente, a maior proporção de fumadores no sexo feminino (15,4%) e a maior proporção de fumadores no sexo masculino (36,4%). Também em 25, o Algarve registava a maior proporção de ex fumadores (17,6%). Comparando os resultados para o Continente entre os inquéritos de 1999 e 25, constatou se um decréscimo de,7 pontos percentuais na proporção de residentes que consumiam tabaco diariamente (18,2% em 1999 e 17,5% em 25). Sobretudo, a percentagem de residentes exfumadores reflectia um aumento de 3,4 pontos percentuais entre os dois períodos em análise (3,4,5) Consumo de tabaco na população de 15 e mais anos de idade Considerando agora apenas a população de 15 e mais anos de idade estudada nos 4 Inquéritos Nacionais de Saúde até hoje realizados, e analisando os dados amostrais, não ponderados, observa se, igualmente, a tendência decrescente na proporção de fumadores diários atrás referida (18,4% em 1987; 17,3% em 1995/1996; 18,% em 1998/1999; 17,2% em 25/26) (figura 2). (4, 5,6) Embora não estritamente comparável com os dados ponderados dos dois Inquéritos Nacionais de Saúde mais recentes (1998/1999 e 25/26), esta é a única série de dados disponível para estudar a tendência do consumo de tabaco na população residente em Portugal Continental. (4,5,6) Da mesma forma, esta série revelava a evolução crescente deste indicador na população feminina e a sua evolução decrescente na população masculina, à semelhança do que é usual observar se na grande maioria dos países em relação às diferentes fases de evolução da denominada epidemia tabágica (figura 2) (3,4,5, 6). INFOTABAC/DGS Dezembro, 29

11 INFOTABAC Situação a 31 de Dezembro de 29 Figura 2: Proporção (% não ponderada para a população) de fumadores diários entre os inquiridos com 15 e mais anos de idade que responderam aos Inquéritos Nacionais de Saúde realizados no Continente / / /26 Homens 33,3 29,2 29,3 26,1 Mulheres 5, 6,5 7,9 9, Ambos 18,4 17,3 18, 17,2 Ainda na população com idade igual ou superior a 15 anos que respondeu ao INS 25/26 (figura 3) a prevalência de fumadores diários era de 27,6% nos homens e de 1,6% nas mulheres, enquanto que os fumadores ocasionais constituíam 3,3% da população masculina e 1,2% da população feminina (3,4,5,6). Já o estudo realizado pela Direcção Geral da Saúde em 28, revelou uma proporção de fumadores com idade igual ou superior a 15 anos mais baixa (16%), dos quais 14% fumadores diários e 2% fumadores ocasionais (2). A prevalência de fumadores é de 16%, dos quais 14% são fumadores diários e 2% fumadores ocasionais (pelo menos 1 cigarro diário, nos últimos 3 dias), conforme figuras seguintes: Em Portugal Continental fuma se, essencialmente, cigarros ou cigarrilhas (98% dos fumadores). Em média, os homens fumam 18 cigarros por dia e as mulheres 13. INFOTABAC/DGS Dezembro, 29

12 INFOTABAC Situação a 31 de Dezembro de 29 Figura 3. Prevalências ponderadas (%) dos comportamentos da população com idade igual ou superior a 15 anos, face ao consumo de tabaco, segundo o sexo, no Inquérito Nacional de Saúde 25/26. 9,% 8,% 7,% 6,% 5,% 4,% 3,% 2,% 1,%,% Fumador diário Fumador ocasional Não Fumador Ex-fumador diário Ex-fumador ocasional Homens 27,6% 3,3% 43,1% 22,1% 3,9% Mulheres 1,6% 1,2% 81,3% 4,6% 2,3% Figura 4 Prevalências ponderadas (%) dos principais comportamentos dos homens face ao consumo de tabaco, por grupos etários, no Inquérito Nacional de Saúde 25/26. 1,% 8,% 6,% 4,% 2,%,% Não Fumadores 63,3% 47,5% 33,6% 32,% 35,4% 45,1% 46,6% Fumadores Diários 26,2% 34,5% 41,4% 31,1% 19,5% 12,4% 5,7% Ex-Fumadores Diários 2,4% 9,9% 17,9% 3,7% 37,4% 37,3% 4,1% INFOTABAC/DGS Dezembro, 29

13 INFOTABAC Situação a 31 de Dezembro de 29 Figura 5. Prevalências ponderadas (%) dos principais comportamentos das mulheres face ao consumo de tabaco, por grupos etários no Inquérito Nacional de Saúde 25/26. 1,% 8,% 6,% 4,% 2,%,% Não Fumadores 77,4% 73,2% 67,6% 78,5% 89,1% 96,7% 99,% Fumadores Diários 14,1% 16,% 19,1% 11,1% 5,% 1,4%,1% Ex-Fumadores Diários 2,5% 5,8% 8,4% 6,5% 3,9% 1,6%,4% As figuras 4 e 5 apresentam, para cada sexo, as prevalências estimadas dos hábitos tabágicos por grupos etários, segundo o INS 25/26. A análise das prevalências obtidas para o sexo masculino revela que os indivíduos não fumadores apresentavam a maior prevalência em todos os grupos etários analisados, excepto no grupo etário dos 35 aos 44 anos, onde os indivíduos que fumam diariamente se encontravam em maior proporção. No grupo etário do 45 aos 54 anos se observaram proporções quase similares de fumadores diários, de exfumadores e de não fumadores (6,7). Os homens que fumavam diariamente denotaram prevalências crescentes até aos 44 anos, idade a partir da qual ocorreu um decréscimo progressivo da representatividade deste grupo. Ainda no sexo masculino, a proporção de ex fumadores cresceu quase linearmente com a idade, mantendo se aproximadamente estável a partir dos 55 anos. No sexo feminino verificou se que as não fumadoras eram maioritárias em todos os grupos etários. De facto, a partir dos 35 anos de idade, mais de dois terços da população feminina era não fumadora. As mulheres que fumavam diariamente evidenciaram prevalências crescentes (entre 26,2% e 41,4%) com a idade, até aos 44 anos. A partir desta idade observou se um declínio acentuado da proporção da população feminina que consumia tabaco diariamente. Salienta se ainda que a maior prevalência de mulheres que deixaram de fumar (ex fumadoras) estava associada ao grupo etário dos 35 aos 44 anos. INFOTABAC/DGS Dezembro, 29

14 INFOTABAC Situação a 31 de Dezembro de Consumo de tabaco na população de 15 e mais anos de idade, por região Figura 6: Prevalências ponderadas e padronizadas pela idade (%) dos principais comportamentos dos homens face ao consumo de tabaco, por regiões de residência (NUTS II) 7,% 6,% 5,% 4,% 3,% 2,% 1,%,% Norte Centro LVT Alentejo Algarve RA Açores RA Madeira Não Fumadores 33,3% 37,6% 34,7% 29,4% 3,8% 3,2% 4,5% Fumadores Diários 24,6% 2,5% 24,% 29,9% 27,1% 31,% 23,4% Ex-Fumadores Diários 13,6% 11,7% 13,8% 12,1% 13,3% 13,7% 8,6% Figura 7:. Prevalências ponderadas e padronizadas pela idade (%) dos principais comportamentos das mulheres face ao consumo de tabaco, por regiões de residência (NUTS II) 7,% 6,% 5,% 4,% 3,% 2,% 1,%,% Norte Centro LVT Alentejo Algarve RA Açores RA Madeira Não Fumadores 63,% 63,8% 53,7% 56,7% 54,8% 6,3% 65,9% Fumadores Diários 7,6% 8,3% 15,4% 12,1% 12,8% 11,% 8,4% Ex-Fumadores Diários 3,8% 2,9% 5,3% 4,3% 5,3% 4,1% 1,2% No sexo masculino, utilizando as frequências ponderadas e padronizadas para a idade, a prevalência mais elevada de fumadores verificou se na Região Autónoma dos Açores (31,%) e INFOTABAC/DGS Dezembro, 29

15 INFOTABAC Situação a 31 de Dezembro de 29 a menor na Região centro (2,5%) (Figura 6). Já no sexo feminino (Figura 7), a prevalência mais elevada verificou se na Região de Lisboa e Vale do Tejo (15,4%) e a mais baixa na Região Norte (7,6%) (2, 5). A prevalência de fumadores é de 16%, dos quais 14% são fumadores diários e 2% fumadores ocasionais (pelo menos 1 cigarro diário, nos últimos 3 dias) Figura 8. Figura 9 Regiões Prevalência (%) Norte 17,1 Centro 12,7 LVT 16,8 Alentejo 17,4 Algarve 16,5 Continente 16,4 Fonte: Acompanhamento estatístico e epidemiológico do consumo de tabaco em Portugal. DGS. 28 Em Portugal Continental fuma se, essencialmente, cigarros ou cigarrilhas (98% dos fumadores). Em média, os homens fumam 18 cigarros por dia e as mulheres Idade de inicio do consumo de tabaco Utilizando os dados dos INS até agora realizados observa se uma tendência de diminuição da idade de inicio do consumo de tabaco (6,7). Considerando a população residente que fumava diariamente em 25, verificava se que a maior parte tinha começado a fumar entre os 15 e os 19 anos de idade (55,6%), com maior evidência na população com menos de 25 anos (65,1%) e nas que tinham entre 25 a 44 anos (6,%). Por outro lado, 33,% da população idosa (65 e mais anos) fumadora em 25 tinha iniciado o consumo com menos de 15 anos (2). As mulheres a partir dos 45 anos de idade iniciaram o consumo de tabaco em idades mais tardias comparativamente aos homens do mesmo grupo etário. A maior parte dos homens a partir daquela idade iniciou o consumo de tabaco até aos 2 anos (74,9%), enquanto para as mulheres as proporções mais elevadas se registavam entre os 2 e os 24 anos, ou entre os 25 e os 29 anos nas mulheres idosas (65 ou mais anos). INFOTABAC/DGS Dezembro, 29

16 INFOTABAC Situação a 31 de Dezembro de Consumo de tabaco e grau de escolaridade A maior parte das mulheres fumadoras entrevistadas pelo INS 25/26, independentemente da quantidade de cigarros consumida, possuía 9 anos de escolaridade, sendo que as mulheres com escolaridade entre 1 e 12 anos registavam a segunda maior proporção (Figura 1). (4,5,6,7) Pelo contrário, nos homens que fumavam 21 ou mais cigarros por dia observavam se valores da proporção de fumadores inversamente proporcionais à escolaridade: 1,3% naqueles com menos de 5 anos de escolaridade e 8,7% naqueles que detinham entre 5 e 9 anos de escolaridade completada. A maior parte dos fumadores referiu que consumia até 2 cigarros por dia, tinha completado entre 5 e 9 anos de escolaridade (32,8%); enquanto a maior proporção dos que fumavam 21 ou mais cigarros por dia, não tinha atingido os 5 anos de escolaridade (7,6%). Figura 1:. Prevalência ponderada e padronizada pela idade (%) de fumadores, não fumadores e ex fumadores por anos de escolaridade com aproveitamento, segundo o sexo Fumador (%*) Não Fumador Ex fumador (%*) Diário Ocasional (%*) Diário Ocasional Anos de escolaridade (n=636) (n=752) (n=22554) (n=4636) (n=882) Masculino < 5 anos 28,3 4,2 3, 12,9 1, ,5 3, 29,2 15,1 2, ,3 1,8 29,6 14,5 3, ,7 3,2 33,3 14,8 3,4 >12 anos 2,3 3,8 37,5 13,4 2,4 Feminino <5 anos 6,9,4 65,2 1,4 4, ,6,9 61,3 3,1 2, ,7 2,2 52,3 5,6 2, ,1 1, 51,7 6,9 2,7 >12 anos 12,8 1,7 53, 7,2 2,9 * Percentagens calculadas com base na amostra ponderada; n nº de respondentes. INFOTABAC/DGS Dezembro, 29

17 INFOTABAC Situação a 31 de Dezembro de Consumo de tabaco e situação profissional De acordo com o INS 25/26, os desempregados, tanto homens como mulheres, revelavam prevalências de consumo de tabaco superiores aos restantes grupos da população (Figura 11). Figura 11:. Prevalência ponderada (%) de fumadores, não fumadores e ex fumadores por ocupação principal nas duas semanas que precederam a entrevista, segundo o sexo Fumador (%*) Não Fumador Ex fumador (%*) (%*) Diário Ocasional Diário Ocasional Ocupação principal (n=6338) (n=747) (n=2259) (n=4623) (n=877) Masculino Trabalhador activo 32,6 4,1 4,4 19,6 3,4 Desempregado 45,3 3,2 32,6 13,9 4,9 Reformado 12,1,9 4,1 41,4 5,5 Estudante 13,4 4, 78,1 1,2 3,3 Doméstico(a) 8,1, 77,3 5,7 8,9 Permanentemente incapacitado Outra situação (inclui estagio não remunerado) 19,9,5 54,9 18,6 6,1 39,4,5 42,4 11,9 5,7 Feminino Trabalhador activo 15,1 1,6 73,7 6,5 3, Desempregado 21,8 2,9 66,3 7, 2, Reformado 1,1,2 96, 2,,7 Estudante 8,3 1,4 85,6 1,4 3,3 Doméstico(a) 6,,4 9, 2,2 1,4 Permanentemente incapacitado Outra situação (inclui estagio não remunerado) 2,5,3 96,5,4,1 5,6 1,6 74,8 9, 9, * Percentagens calculadas com base na amostra ponderada; n nº de respondentes. INFOTABAC/DGS Dezembro, 29

18 INFOTABAC Situação a 31 de Dezembro de Consumo nos jovens escolarizados De acordo com os resultados dos Inquéritos Nacionais em Meio Escolar promovidos pelo IDT, verifica se que, no que se refere à idade de início de consumo, entre 21 e 26, diminuiu a proporção de fumadores que referiu ter iniciado o consumo para além dos 15 anos, quer nos alunos a frequentar o 3.º Ciclo, quer o Secundário. (9,1) A maioria dos alunos referiu ter começado a fumar entre os 13 e os 15 anos, conforme quadro seguinte: Figura 12 Idade de Início ao Consumo de Tabaco 3.º Ciclo e Secundário 1 (%) 3C_Tab C_Tab-6. SEC_Tab-1 SEC_Tab <13 anos >15 anos Fonte : Inquérito Nacional em Meio Escolar 26 3.º Ciclo e Secundário F. Feijão Inquérito Nacional em Meio Escolar 21 3.º Ciclo e Secundário F. Feijão & E. Lavado Quanto à evolução das prevalências de consumo ao longo da vida, ou seja ter alguma vez consumido tabaco (PLV), aos 12 meses, ter consumido tabaco no último ano (P12M) e prevalência nos últimos 3 dias ter consumido tabaco pelo menos uma vez nos últimos 3 dias (3D), verificou se uma diminuição entre 21 e 26, quer nos alunos do 3.º ciclo, quer nos alunos a frequentar o ensino secundário. Esta tendência verificou se em todas as regiões do País, conforme quadros seguintes: INFOTABAC/DGS Dezembro, 29

19 INFOTABAC Situação a 31 de Dezembro de 29 Figura 13: Prevalências de Consumo de tabaco ao longo da vida (PLV), nos últimos 12 meses (P12M) e nos últimos 3 dias (P3D) nos alunos do 3.º Ciclo. (%) PLV. P12M. P3D INME INME Fonte : Inquérito Nacional em Meio Escolar 26 3.º Ciclo e Secundário F. Feijão Inquérito Nacional em Meio Escolar 21 3.º Ciclo e Secundário F. Feijão & E. Lavado Figura 14: Prevalências de Consumo de tabaco ao longo da vida (PLV), nos últimos 12 meses (P12M) e nos últimos 3 dias (P3D) nos alunos do Secundário (%) PLV. P12M. P3D INME INME Fonte : Inquérito Nacional em Meio Escolar 26 3.º Ciclo e Secundário F. Feijão Inquérito Nacional em Meio Escolar 21 3.º Ciclo e Secundário F. Feijão & E. Lavado INFOTABAC/DGS Dezembro, 29

20 INFOTABAC Situação a 31 de Dezembro de 29 Figura 15: Prevalências regionais de Consumo de tabaco ao longo da vida (PLV), nos últimos 12 meses (P12M) e nos últimos 3 dias (P3D) nos alunos do 3ºCiclo. PORTUGAL/Regiões - Prevalências ao Longo da Vida - TABACO (%) Norte Centro Lx-Tejo Alentejo Algarve - Açores Madeira INME INME Fonte : Inquérito Nacional em Meio Escolar 26 3.º Ciclo e Secundário F. Feijão Inquérito Nacional em Meio Escolar 21 3.º Ciclo e Secundário F. Feijão & E. Lavado Figura 16: Prevalências regionais de Consumo de tabaco ao longo da vida (PLV), nos últimos 12 meses (P12M) e nos últimos 3 dias (P3D) nos alunos do Secundário. PORTUGAL/Regiões - Prevalências ao Longo da Vida - TABACO (%) Norte Centro Lx-Tejo Alentejo Algarve - Açores Madeira INME INME Fonte : Inquérito Nacional em Meio Escolar 26 3.º Ciclo e Secundário F. Feijão Inquérito Nacional em Meio Escolar 21 3.º Ciclo e Secundário F. Feijão & E. Lavado INFOTABAC/DGS Dezembro, 29

21 INFOTABAC Situação a 31 de Dezembro de 29 Os inquéritos European School, Survey on Alcohol and other Drugs (ESPAD) também realizados em meio escolar, revelam prevalências ao longo da vida, em alunos com uma idade média de15,8 anos, mais elevadas (62,5% em 23), apesar da prevalência de consumo de tabaco nos 3 dias anteriores à entrevista revelar uma ligeira diminuição (3,8 em 1999; 27,6 em 23) (11). Dados do Inquérito Nacional em Meio Escolar, realizado pelo Ministério da Saúde em 21 e 26 a alunos do 3º ciclo em Portugal, referem reduções nas prevalências de consumo de tabaco ao longo da vida, nos últimos 12 meses e nos últimos 3 dias (Figura 13), o mesmo se verificando nos alunos do ensino secundário (Figura 14) (9,1). Esta tendência verificou se em todas as regiões de Portugal, Número de cigarros consumidos na população O estudo realizado pela Direcção Geral da Saúde em 28 revelou que os homens consumiam, em média, 18 cigarros e as mulheres 13 cigarros (4). O resultado obtido pelo INS 25/26 é semelhante: os homens referiram consumir em média 2 cigarros por dia (mediana 2 cigarros) e as mulheres cerca de 13 cigarros por dia (mediana 1 cigarros). De acordo com o INS realizado em 25, a quantidade de cigarros consumidos diariamente era, também, mais elevada nos homens: 23,4% dos fumadores do sexo masculino consumia 21 ou mais cigarros por dia, contrastando com 4,7% das mulheres fumadoras. O consumo de maior quantidade de cigarros registava os valores mais elevados entre os 45 e os 64 anos, em ambos os sexos (4,6) Entradas no retalho de cigarros Não sendo possível conhecer com rigor o volume de vendas de cigarros ou produtos do tabaco directamente efectuadas aos consumidores por razões práticas devido ao elevado número de postos de venda de tabaco, que se calcula ascenderem a cerca de 8 mil em Portugal, indicamse os dados de entrada no retalho disponibilizados pela Associação Nacional de Grossistas, que representa 48 grossistas de tabaco dos 13 que existem a nível nacional. Esta informação, apesar das limitações referidas fornece um referencial importante relativamente ao consumo, pois, em condições normais, quanto menos tabaco entrar no retalho, menor, tendencialmente, será o consumo. INFOTABAC/DGS Dezembro, 29

22 INFOTABAC Situação a 31 de Dezembro de 29 Assim, de acordo com a informação fornecida pela Associação Nacional de Grossistas GFK/Portugal constata se que as entradas no retalho de cigarros em 29 aumentaram 2,3% relativamente ao ano de 28. Este aumento seria de esperar e é uma consequência que se tem verificado em todos os países no segundo ano de vigência das respectivas leis de prevenção do tabagismo. Trata se do reequilíbrio do mercado após a descida mais significativa que se verifica no primeiro ano. Com efeito, no ano de 28, comparativamente ao ano de 27, registou se uma diminuição de 13,2% das entradas no retalho de cigarros. Por outro lado, confirma se a tendência sustentada para a diminuição das entradas no mercado de cigarros na medida em que o ano de 29, comparativamente ao ano de 27, representa uma diminuição de 11,2%. Figura 17 Nº. 16 Cigarros entrados no retalho Fonte:Associação Nacional de Grossistas GFK/Portugal 2.3. Exposição ao fumo ambiental do tabaco De acordo como o Inquérito Nacional de Saúde 25/26, cerca de 25% da população não fumadora referia estar bastante tempo ou algum tempo em espaços fechados com fumadores, ao longo da semana. Apesar deste facto, apenas 11,6% dos não fumadores admitia chamar a atenção, ou pedir, aos fumadores para que evitassem fumar na sua presença (3, 4). Por outro lado, 41,6% dos fumadores referiam nunca evitar fumar na presença de não fumadores. Um outro aspecto revelado pelos INS é o da exposição dos jovens ao tabaco no seio da família. Se bem que esta exposição não seja caracterizável directamente através deste inquérito, a prevalência de jovens não fumadores com idade entre os 15 e os 17 anos que vivem com pelo menos um fumador era, em 1999 de 39,7% nos rapazes e 44,% nas raparigas (4). INFOTABAC/DGS Dezembro, 29

23 INFOTABAC Situação a 31 de Dezembro de 29 O estudo Eurobarómetro, realizado em 26, revelou que, em Portugal, 73% dos inquiridos admitia fumar dentro de casa, 41,% fumava dentro do automóvel na presença de não fumadores e 13,% na presença de crianças (1). O estudo realizado pela Direcção Geral da Saúde, em 28, revelou que 43% dos entrevistados declarou fumar em casa todos os dias, e 1% apenas ocasionalmente (2%), não tendo sido obtida evidência de um eventual aumento na percentagem de inquiridos que fumava em casa depois da entrada em vigor da lei (2). Figura 18 Fonte: Acompanhamento estatístico e epidemiológico do consumo de tabaco em Portugal. DGS Alteração da exposição em ambiente familiar Figura 19 Fuma em casa na presença de crianças? A percentagem de fumadores que referiu fumar em casa, não sofreu alterações significativas antes e depois Não 7,% 68,8% da lei. Assim, não parece ter havido aumento do consumo de tabaco em casa, depois da entrada em vigor da Lei, conforme mostram as figuras seguintes. Ocas. Sim 13,7% 14,3% 16,3% 17,% Figura 2 Figura 21 Antes da lei Depois da lei Fuma em casa na presença de grávidas? Fuma em casa na presença de não fumadores? Não 82,3% 79,2% Não 41,3% 38,6% Ocas. 1,5% 11,7% Ocas. 19,3% 21,% Sim 7,3% 9,1% Sim 39,4% 4,4% Antes da lei Depois da lei Antes da lei Depois da lei Fonte: Acompanhamento estatístico e epidemiológico do consumo de tabaco em Portugal. DGS. 28 INFOTABAC/DGS Dezembro, 29

24 INFOTABAC Situação a 31 de Dezembro de Percepção do impacte na sua saúde A redução da exposição ao fumo ambiental do tabaco tem efeitos imediatos nas pessoas habitualmente expostas, em particular a nível da patologia respiratória e das perturbações alérgicas. (12) Tendo por base o estudo promovido pela DGS em 28, verificou se que 35% dos cidadãos admite ter sentido melhorias ao nível da sua saúde Figura 22 Fonte: Acompanhamento estatístico e epidemiológico do consumo de tabaco em Portugal. DGS Mortalidade e morbilidade Mortalidade por doenças associadas ao tabaco (doença isquémica cardíaca, cancro do pulmão e doença pulmonar obstrutiva crónica) O consumo de tabaco está associado ao aparecimento de cancro em diferentes localizações e de múltiplas patologias do foro respiratório e cardiovascular. (13) Estas patologias surgem cerca de dez a vinte anos após o início do consumo de tabaco, pelo que o impacte da lei em termos de morbilidade e mortalidade apenas se fará sentir a médio/longo prazo. (13) De acordo com a literatura, algumas doenças como a doença pulmonar obstrutiva crónica, ou os internamentos por doença isquémica aguda do miocárdio registam uma diminuição na sequência da redução do consumo de tabaco na população, após o aumento da proporção de fumadores que param de fumar, em resultado da promoção da cessação tabágica. (14,15) INFOTABAC/DGS Dezembro, 29

25 INFOTABAC Situação a 31 de Dezembro de 29 No caso da doença isquémica cardíaca, tendo Portugal uma das mais baixas taxas de internamento e mortalidade e uma das mais baixas taxas de prevalência de fumadores, no contexto da União Europeia, não são de esperar descidas significativas no conjunto da população, a médio prazo, já que o potencial de melhoria não é tão elevado como o registado em países em que aquelas frequências são mais elevadas. No entanto, existem subgrupos onde a prevalência de consumo de tabaco (por exemplo, homens e mulheres dos 35 aos 44 anos) em que será de esperar melhorias mais rápidas nos indicadores referidos no parágrafo anterior, carecendo a sua análise de investigação específica. A mortalidade por Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) desceu contínua e acentuadamente desde a década de 8 do século passado, encontrando se nos últimos anos numa fase de estabilização. As flutuações anuais não têm sido importantes e poderão estar associadas a maior ou menor intensidade da gripe sazonal, factor habitual, entre outros, de descompensação da DPOC. Apesar de algum aumento do número de internamentos por doença isquémica cardíaca a taxa de mortalidade, apesar de baixa no contexto europeu, tem continuado a baixar, havendo cada vez menos espaço para diminuições significativas a curto ou médio prazo, como acima se fez referência. A mortalidade por cancro do pulmão, em subida contínua desde antes de 198, estabilizou nos finais da década de noventa do século passado e parece estar a iniciar um período de descida, similar ao que já ocorre em alguns países, provavelmente mais em consequência do esforço de promoção da saúde nesta área desde há mais de vinte anos e menos aos ganhos terapêuticos ocorridos nos últimos anos. A mortalidade por cancro do pulmão tem um potencial de redução bastante importante e será, provavelmente, nesta doença área que se virão a fazer sentir, a médio e longo prazo, as influências da actual lei do tabaco. INFOTABAC/DGS Dezembro, 29

26 INFOTABAC Situação a 31 de Dezembro de 29 Figura Taxa de mortalidade padronizada por Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica, Portugal hab 25 5 /1 a x 2 a T 15 HM H M Ano Fonte: DGS. Divisão de Epidemiologia: Estatísticas de mortalidade de INE: Estatísticas de mortalidade 27e 28 Figura Taxa de mortalidade padronizada por Doença Isquémica Cardíaca, Portugal HM H M hab 8 5 /1 a x a T Fonte: DGS. Divisão de Epidemiologia: Estatísticas de mortalidade de INE: Estatísticas de mortalidade 27e 28 Ano Figura 25 INFOTABAC/DGS Dezembro, 29

27 INFOTABAC Situação a 31 de Dezembro de 29 5 Taxa de mortalidade padronizadas por Tumor Maligno do Pulmão, Portugal HM H M hab 5 /1 a x a T Ano Fonte: DGS. Divisão de Epidemiologia: Estatísticas de mortalidade de INE: Estatísticas de mortalidade 27e Carga da doença e impacte na mortalidade por doenças associadas ao tabaco Segundo Borges M. et al, em Portugal, estima-se que morram anualmente cerca de 125 pessoas por doenças associadas ao tabaco - 11,7% das mortes anuais* (16) Segundo os mesmos autores, a proporção da carga da doença atribuível ao tabaco, medida em anos de vida ajustados por incapacidade disability adjusted life years (DALY), é de 11,2%. (16) Existem diferenças acentuadas entre os sexos: nos homens, 15,4% da carga da doença e 17,7% das mortes são atribuíveis ao consumo de tabaco, enquanto que, no sexo feminino, este consumo é responsável por 4,9% da carga da doença e 5,2% das mortes.(16) Se os fumadores abandonassem o tabagismo e passassem a experimentar o risco médio das populações de ex -fumadores, o qual é superior ao dos nunca fumadores mas inferior ao dos fumadores, a carga da doença medida pelos DALY poderia reduzir-se em 5,8% (7,8% dos homens e 2,8% das mulheres) e as mortes em 5,8% (8,5% homens e 2,9% mulheres).(16) INFOTABAC/DGS Dezembro, 29

28 INFOTABAC Situação a 31 de Dezembro de Episódios de internamento por doenças associadas ao tabaco (asma, doença isquémica cardíaca, doença pulmonar obstrutiva crónica e tumor maligno da traqueia, brônquio e pulmão) Dado o início recente da aplicação da lei, não são de esperar grandes influências no internamento pelas doenças em análise, visto que o tempo que medeia entre a exposição ao fumo do tabaco e a ocorrência de doença pode ser muito longo. Na DPOC e no tumor maligno do pulmão verifica se grande estabilidade na frequência dos internamentos. Na asma verifica se uma lenta tendência de declínio dos internamentos, parecendo haver estabilização nos últimos anos. Os internamentos por doença isquémica cardíaca, pelo contrário, mostram uma tendência de aumento desde 26, apesar da redução da letalidade hospitalar. Isto é, embora ocorram mais internamentos por doença isquémica cardíaca (DIC) a proporção de doentes que morre durante o internamento tem se vindo a reduzir em consequência, provável, da melhoria dos cuidados de saúde. Aliás, este aumento recente dos internamentos poderá significar que um número maior de doentes com DIC chega vivo ao hospital em resultado na melhoria dos sistemas de emergência pré hospitalar e da articulação destes com a urgência hospitalar (Via verde coronária). Figura 26 4, Doentes saídos por 1 habitantes nos hospitais públicos do Continente no período ,. 3, a b h 25, 1 2, r o p s 15, o s a íd 1, te n e o 5, D, Ano Asma Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica Doença Isquémica Cardíaca Tumor maligno da Traqueia, Brônquios e Pulmão Fonte: DGS. Divisão de Estatísticas da Saúde.Base de dados dos Grupos de Diagnóstico Homogéneos (GDH) INFOTABAC/DGS Dezembro, 29

29 INFOTABAC Situação a 31 de Dezembro de Cumprimento da Lei em locais específicos de utilização colectiva 3.1. Serviços de Saúde A avaliação do grau de cumprimento da lei nos serviços de saúde foi efectuada no primeiro trimestre de 29, reportada ao período de 1 de Janeiro a 31 de Dezembro de 28, tendo por base a aplicação de um questionário, por via electrónica, aos centros de saúde e hospitais do SNS, clínicas e hospitais privados e aos centros de tratamento e reabilitação de tóxico dependentes e de alcoólicos, num total de 62 estabelecimentos de saúde (313 centros de saúde, 12 hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS), 99 clínicas e hospitais privados e 16 centros de tratamento e reabilitação de tóxico dependentes e de alcoólicos). A taxa de resposta dos estabelecimentos de saúde contactados foi de 7% (437): 8% (25) dos centros de saúde, 77% (79) dos hospitais do SNS, 6% (59) das clínicas e hospitais privados e 46% (49) dos centros de tratamento e reabilitação. O número médio de profissionais por estabelecimento de saúde foi de 268, conforme Figura 27. Figura 27 Nº 12 1 Número médio de profissionais por tipo de estabelecimento de saúde CS H do SNS C.e H.priv. CTR Total Fonte:DGS, questionário aos serviços de saúde, 29 O número médio de utentes atendidos por dia foi de 4: 377 em centros de saúde, 597 em hospitais do SNS, 332 em clínicas e hospitais privados e 15 em centros de tratamento e reabilitação. O número médio de doentes internados por dia foi de 1: 171 em centros de saúde, 14 em hospitais do SNS, 76 em clínicas e hospitais privados e 27 em centros de tratamento e reabilitação. INFOTABAC/DGS Dezembro, 29

30 INFOTABAC Situação a 31 de Dezembro de 29 O número médio de visitantes por dia foi de 484: nos centros de saúde foi de 361, nos hospitais do SNS foi de 83, nas clínicas e hospitais privados foi de 233 e nos centros de tratamento e reabilitação foi de Cumprimento da proibição de fumar Do total de estabelecimentos de saúde que respondeu, 79% (347) foi referido haver cumprimento integral da proibição de fumar, por parte dos seus profissionais, respectivamente 87% (218) dos centros de saúde, 81% (48) das clínicas e hospitais privados, 8% (39) dos centros de tratamento e reabilitação e 53% (42) dos hospitais do SNS. Havia incumprimento em três centros de saúde. Do total de estabelecimentos de saúde que respondeu, 84% (366), foi referido haver cumprimento integral da proibição de fumar, por parte dos seus utentes, respectivamente, 97% (242) dos centros de saúde, 68% (4) das clínicas e hospitais privados, 67% (53) dos hospitais do SNS e 63% (31) das centros de tratamento e reabilitação. Havia incumprimento nos mesmos três centros de saúde. Figura Cumprimento da proibição de fumar por parte dos profissionais e dos utentes CS H do SNS C.e H.priv. CTR grau cumprimento profissionais grau cumprimento utentes Fonte: DGS, Questionário aos serviços de saúde, 29 INFOTABAC/DGS Dezembro, 29

31 INFOTABAC Situação a 31 de Dezembro de 29 No total de estabelecimentos de saúde que respondeu, foi levantado um auto de notícia, num hospital, por incumprimento da Lei, por violação da proibição de fumar por parte de profissionais de saúde. No total de estabelecimentos de saúde que respondeu, 98% (43) referiu não ter nenhum registo de reclamações. Sete (1,6%) estabelecimentos referiram ter registo, três dos centros de saúde e quatro dos hospitais do SNS, nos quais houve dez reclamações Criação de áreas para pacientes fumadores, em hospitais e serviços psiquiátricos, centros de tratamento e reabilitação e unidades de internamento de toxicodependência e de alcoologia Dos 437 estabelecimentos de saúde que responderam, 29% (125) correspondia a estabelecimentos de saúde com serviços de psiquiatria, centros de tratamento e reabilitação de toxicodependência e centros de tratamento e reabilitação de alcoologia ou similares. Em relação a estes 125 estabelecimentos de saúde, 17% (75) correspondiam a serviços de psiquiatria, 15% (64), a centros de tratamento e reabilitação de toxicodependência e 12% (52) de centros de tratamento e reabilitação de alcoologia ou similares; 35% (66) destes estabelecimentos de saúde, tinham duas ou três destas valências. Os profissionais destes 125 estabelecimentos de saúde representavam 59% do total de profissionais de todos os estabelecimentos de saúde que responderam; o número médio de profissionais por cada um destes estabelecimentos de saúde era de 52. Ainda relativamente a estes estabelecimentos de saúde, o número médio de utentes atendidos por dia era de 34, o número médio de doentes internados por dia era de 68 e o número médio de visitantes por dia era de 52. Foram criadas áreas exclusivamente destinadas a pacientes fumadores em 49% destes estabelecimentos de saúde, 61 das quais, 92% (56) estavam sinalizadas com a fixação de dísticos em locais visíveis. Também foram afixados dísticos em locais visíveis, em mais 6% (8) destes estabelecimentos em que não foram criadas áreas exclusivamente destinadas a pacientes fumadores. Das áreas destinadas a pacientes fumadores, 77% (47) cumpriam o disposto na Circular Normativa DGS nº 1/DIR, de 6/2/8. Das áreas que não cumpriam, 14 (23%), os motivos alegados eram na maioria, a carência de verbas para as adaptações necessárias ou a impossibilidade de realização das adaptações necessárias por motivos estruturais do edifício. INFOTABAC/DGS Dezembro, 29

32 INFOTABAC Situação a 31 de Dezembro de 29 Dos cinco que alegaram outro motivo para o não cumprimento do disposto na referida circular, três referiram que se encontrava em análise a solução mais eficaz Afixação de dísticos Em 97% do total dos estabelecimentos de saúde que responderam, foram afixados dísticos de sinalização de fumar, em 99% dos centros de saúde e hospitais do SNS, em 96% dos centros de tratamento e reabilitação e em 92% das clínicas e hospitais privados. Figura 29 % Afixação de dísticos em estabelecim entos de saúde To tal CS H do SNS C.e H.priv. CTR Fonte: DGS, questionário aos serviços de saúde, Venda de tabaco Não foi referida a venda de produtos de tabaco em nenhum estabelecimento de saúde, à excepção dos estabelecimentos de saúde que dispõem de serviços de psiquiatria, de centros de tratamento e reabilitação de toxicodependência e de alcoologia ou similares. Nestes serviços, foi referida a venda de tabaco em 12 (1%) dos estabelecimentos Realização de acções de informação e educação para a saúde Do total de estabelecimentos de saúde que responderam, 7% (34), referiram desenvolver acções de informação e educação para a saúde sobre o consumo de tabaco. Estas acções foram desenvolvidas em 83% (28) dos centros de saúde, em 63% (5) dos hospitais do SNS, em 57% (28) dos centros de tratamento e reabilitação e em 31% (18) das clínicas e hospitais privados. INFOTABAC/DGS Dezembro, 29

33 INFOTABAC Situação a 31 de Dezembro de 29 Figura 3 % Acções inform ação e educação para a saúde Total CS H do SNS C.e H.priv. CTR Fonte: DGS, questionário aos serviços de saúde, 29 Do total dos estabelecimentos de saúde que referiram desenvolver acções de informação e educação para a saúde sobre o consumo de tabaco, 76% (232) divulgaram informação através de cartazes, folhetos, internet, entre outros. Do total de estabelecimentos de saúde que desenvolveram acções de informação e educação para a saúde sobre o consumo de tabaco, 24% (72) realizou sessões informativas no próprio estabelecimento de saúde, 23% (71) fora do estabelecimento de saúde e 22%, (66) quer no estabelecimento, quer fora do mesmo. Foram realizadas sessões informativas, fora do estabelecimento, em 45% (137) do total de estabelecimentos de saúde. Destas, 67% (98) foram realizadas por centros de saúde. Do total dos estabelecimentos de saúde que desenvolveram acções de informação e educação para a saúde sobre o consumo de tabaco, 22% (67) realizou acções de formação que abrangeram 161 profissionais, num total de 311 horas de formação no último ano. Do total estabelecimentos de saúde de saúde que desenvolveram acções de informação e educação para a saúde sobre o consumo de tabaco, 19% realizaram projectos de intervenção e 11% outras iniciativas. INFOTABAC/DGS Dezembro, 29

34 INFOTABAC Situação a 31 de Dezembro de Cumprimento da Lei nas Escolas Tendo por base os dados recolhidos no âmbito da avaliação das condições de higiene segurança e saúde nos estabelecimentos de educação e ensino pré escolar, básico e secundário, no ano lectivo de 28/29, dos 1492 estabelecimentos avaliados relativamente a esta matéria, 8% (1191) responderam que respeitam a legislação. Por Regiões de Saúde, o Algarve era o que apresentava a melhor percentagem de cumprimento da legislação e a Região Centro a que referiu o pior cumprimento da lei nas escolas avaliadas. Figura 31 % Cumprimento da Lei nas escolas distribuidas por regiões 28/ Total Norte Centro LVT Alentejo Algarve sim não Fonte: DGS, 29 INFOTABAC/DGS Dezembro, 29

35 INFOTABAC Situação a 31 de Dezembro de 29 Segundo a tipologia de escolas, o gráfico em abaixo mostra a avaliação do cumprimento da lei do tabaco nas escolas no ano lectivo 28/29. Figura 32 1% 9% 8% 2 26 Avaliação do cum prim ento da Lei do Tabaco nas escolas por tipologia 28/ % 6% 5% 4% 3% % 1 % % TOTA L EB 1 EB 1,2 EB 1/JI EB 2 EB 2,3 EB 23/ES EB 3 EB I EB I/JI EB M EP (Prof.) sim não ES (Sec.) ES/EB3 J Infâ Fonte: DGS, 29 Em Junho de 29, com o objectivo de melhorar a avaliação do cumprimento da Lei do Tabaco nas escolas foram adicionadas quatro novas questões ao Formulário. Das 767 escolas que responderam a estas novas questões, 748 (98%) responderam ter interditado completamente o consumo de tabaco em todo o espaço escolar. Das 19 que responderam que não interditaram este consumo, oito eram Escolas Básicas do 1º ciclo (EB1) e cinco Jardins de Infância. Figura 33 Apenas 432 (56%) escolas referiram cumprir a legislação que obriga à afixação de dísticos de proibição de fumar, colocados em locais bem visíveis. % Afixação de dísticos 28/ No ano lectivo 28/29, em 99% (762) das escolas não houve registo de queixas relativamente ao consumo de tabaco no seu interior. 2 1 Não Fonte: DGS, 29 Sim A grande maioria das escolas, 675 (88%) referiu ter desenvolvido iniciativas de promoção da saúde e prevenção do consumo de tabaco. INFOTABAC/DGS Dezembro, 29

36 INFOTABAC Situação a 31 de Dezembro de Cumprimento da Lei nos Estabelecimentos do Ensino Superior Esta avaliação resultou da aplicação em 29 de um questionário aos estabelecimentos do ensino superior, públicos e privados do Continente, que ministravam os cursos de Enfermagem, Farmácia, Medicina e Medicina Dentária, na sequência do estipulado no nº 4 do artigo 2º da lei do tabaco. Foram contactados 65 estabelecimentos do ensino superior, e responderam 39 (taxa de resposta de 6%). Figura 34 % 12 1 Respostas das instituições por regiões Total Alentejo Algarve Centro Lisboa e V.T Norte Fonte: DGS, questionário aos estabelecimentos do ensino superior, 29 Estes 39 estabelecimentos ministravam um total de 46 cursos. Da região do Alentejo responderam os três estabelecimentos que foram contactados, da região do Algarve respondeu um dos quatro contactados, da região Centro responderam 53% (8/15), da região de Lisboa e Vale do Tejo responderam 65% (11/17) e da região Norte responderam 62% (16/26) dos estabelecimentos contactados No total de estabelecimentos do ensino superior que responderam, 23 (59%) eram públicos e correspondiam a 53% dos alunos. INFOTABAC/DGS Dezembro, 29

37 INFOTABAC Situação a 31 de Dezembro de 29 Resultados Figura 35 Dos 39 estabelecimentos que responderam: 38 (97%) tinham dísticos afixados; o estabelecimento que refere não ter dísticos, tem no entanto um grau de cumprimento integral da proibição de fumar, realiza actividades sobre esta temática e contempla esta matéria em plano curricular; Fonte: % Afixação de dísticos Sim Não DGS, questionário aos estabelecimentos do ensino superior, (95%) tinham cumprimento integral da proibição de fumar na instituição; 31 (79,5%) contemplavam esta matéria em plano curricular; 29 (74%) realizavam actividades sobre esta temática Relativamente aos 46 cursos ministrados nos estabelecimentos que responderam: 33 (72%) realizavam actividades sobre esta temática; 36 (78%) contemplavam esta matéria em plano curricular: o 75% dos cursos de Enfermagem (48 disciplinas em 18 estabelecimentos) o 71% dos cursos de Farmácia (24 disciplinas em 5 estabelecimentos) o 1% dos cursos de Medicina (2) e de Medicina Dentária (2), cada curso com duas disciplinas ou módulos em anos diferentes. Conclui se do estudo que a generalidade dos estabelecimentos de ensino superior que responderam cumprem a legislação sobre o tabaco. INFOTABAC/DGS Dezembro, 29

38 INFOTABAC Situação a 31 de Dezembro de Cumprimento da Lei nos Organismos Públicos A taxa de resposta dos organismos públicos foi de 73% (225/38), conforme Figura Figura 36 % Taxa de resposta dos Organismos Públicos Total Açores Alentejo Algarve Centro Lisboa e V.T M adeira Norte Fonte: DGS, questionário aos organismos públicos, 29 Figura 37 Dos organismos públicos que responderam, 91% (24) tinham dísticos. Desenvolviam acções de informação e educação para a saúde sobre o consumo de tabaco, 25% % Afixação de dísticos 91 (57) e criaram consultas de apoio aos fumadores que pretendiam deixar de fumar 9% (21). Celebraram protocolo com outra instituição com consulta de cessação tabágica 4% (8) dos Sim 9 Não organismos. Fonte: DGS, questionário aos organismos públicos, 29 Em 79% (178) dos organismos foi referido haver cumprimento integral da proibição de fumar e em 2% (44) cumprimento parcial, por parte dos seus profissionais. Havia incumprimento em dois organismos. Em 93% (27), destes organismos foi referido haver cumprimento integral da proibição de fumar e em 46% (14) cumprimento parcial, por parte dos seus utentes. Havia incumprimento nos mesmos dois organismos. Nenhum dos organismos públicos que respondeu tinha reclamações registadas por motivo de incumprimento da lei do tabaco. INFOTABAC/DGS Dezembro, 29

39 INFOTABAC Situação a 31 de Dezembro de 29 Existia espaço próprio para fumadores em 15% (33) dos organismos públicos, dos quais, 25 (76%) tinham área compartimentada, cinco (12%) tinham sistema de ventilação e sete (1, 3%) tinham sistema de extracção de ar directo para o exterior Cumprimento da lei nas empresas públicas e privadas Esta avaliação resultou da aplicação de um questionário às 5 maiores empresas de Portugal divulgadas no ranking de 27 pela revista Exame. A taxa de resposta das empresas foi de 58%, (211/365) o que equivalia a funcionários. Do total das empresas que responderam, 211, 27% (58) tinham mais de 5 funcionários, o que equivalia a 75% (951) do total de funcionários; 73% (153) tinham um número igual ou inferior a 5 funcionários, o que equivalia a 25% (29623) do total. Figura 38 Figura 39 % Empresas com nº= ou < 5 e com nº>5 trabalhadores e trabalhadores respecivos empr<=5 trabalh e empr.>5 trabalh trabalhadores respectivos 25 % Proporção de trabalhadores em relação às empresas empr<=5 trabalh empr.>5 trabalh Fonte: DGS, questionário às empresas públicas e privadas, 29 Figura 4 Em 93% (196) das empresas que responderam, referiram estar afixados dísticos de condicionamento de fumar. Desenvolveram acções de informação e educação para a saúde sobre o consumo de tabaco, 48% (11) das empresas. % Afixação de dísticos 93 Sim Não Fonte: DGS, questionário às empresas públicas e privadas, 29 7 INFOTABAC/DGS Dezembro, 29

40 INFOTABAC Situação a 31 de Dezembro de 29 Criaram consultas de apoio aos fumadores que pretendam deixar de fumar, 53 (25%) empresas, das quais 19, através de protocolo com outra instituição, tal como o fizeram outras cinco empresas. Assim, foram criadas consultas especificamente destinadas a apoiar os fumadores que pretendem deixar de fumar ou celebraram protocolo com outra instituição com consulta de cessação tabágica, 27% (58) empresas. Figura 41 % Consultas de apoio aos fumadores que pretendem deixar de fumar 16 9 Cons apoio cons p/celeb protoc protocolo 2 Fonte: DGS, questionário às empresas públicas e privadas, 29 Do total de empresas que respondeu, foi referido haver cumprimento integral da proibição de fumar na organização, em 85% (176) empresas, por parte dos seus profissionais e em de 89% (172), por parte dos seus utentes. Havia incumprimento, quer por parte dos profissionais, quer por parte dos utentes apenas numa mesma empresa. Em 99% (29) das empresas não havia nenhum registo de reclamações. Das cinco reclamações havidas, uma foi por falta de espaços para fumar, que foi respondida com base nas restrições legais ao fumo nas estações e comboios). As outras quatro reclamações, na mesma empresa, foram por violação da proibição de fumar por parte de clientes. Existia espaço próprio para fumadores em 43% (9) das empresas que responderam, dos quais, 76% (68) tinham área compartimentada, 17 (19%) tinham sistema de ventilação e sete (8%) tinham sistema de extracção de ar directo para o exterior. INFOTABAC/DGS Dezembro, 29

41 INFOTABAC Situação a 31 de Dezembro de Cumprimento da lei nos estabelecimentos restauração Evolução do número de pedidos de licenciamento para esplanadas A evolução do número de pedidos de licenciamento para esplanadas foi avaliada através de pergunta directa a todas as Câmaras Municipais do País. A taxa de resposta em 27 e 28 foi de 92% e em 29 foi de 94%. Figura 42 De 27 para 28, o número de pedidos de licenciamento para esplanadas em Nº Esplanadas licenciadas estabelecimentos de restauração aumentou 11,9% e de 28 para 29, aumentou ,6% Fonte: Câmaras Municipais, Portugal INFOTABAC/DGS Dezembro, 29

42 INFOTABAC Situação a 31 de Dezembro de Promoção da cessação tabágica 4.1. Estabelecimentos de Saúde com Consulta de Apoio Intensivo à Cessação Tabágica Do total de estabelecimentos de saúde que responderam, em 43,5% (19) foram criadas consultas de apoio intensivo aos fumadores que pretendem deixar de fumar (consultas destinadas às situações de dependência mais complexas): respectivamente em 8% (145) dos centros de saúde, 42% (33) dos hospitais, 12% (7) das clínicas e hospitais privados e 1% (5) dos centros de tratamento e reabilitação. (17) Do total destas consultas, 76% foram criadas em centros de saúde e 17% em hospitais do SNS. O número médio de profissionais envolvidos nas consultas especificamente destinadas a apoiar os fumadores que pretendem deixar fumar, é de 1,6 para os médicos, de 1,3 para os enfermeiros, de,5 para os psicólogos, de,4 para os nutricionistas e para outros profissionais. Figura 43 Nº Profissionais envolvidos M éd. Enf. Psicól. Nutric. Outros profiss. c/ form. Fonte: DGS, questionário aos serviços de saúde, 29 A percentagem de profissionais envolvidos por centros de saúde com consultas especificamente destinadas a apoiar os fumadores que pretendem deixar fumar, é de 7% (216/31) para os médicos, de 83% (212/255) para os enfermeiros, de 63% (61/97 para os psicólogos, de 72% (49/68) para os nutricionistas e 9% (71/79) para outros profissionais. Para os hospitais do SNS, a percentagem de profissionais envolvidos, é de 21% (65/31) para os médicos, de 13% (33/255) para os enfermeiros, de 24% (23/97) para os psicólogos, de 22% (15/68) para os nutricionistas e 7% (5/79) para outros profissionais. INFOTABAC/DGS Dezembro, 29

43 INFOTABAC Situação a 31 de Dezembro de 29 Figura 44: Percentagem de profissionais envolvidos para os centros de saúde e para os hospitais do SNS com consultas especificamente destinadas a apoiar os fumadores que pretendem deixar fumar, por regiões de saúde. Centros de Saúde Médicos Enfermeiros Psicólogos Nutricionistas Outros N.º % N.º % N.º % N.º % N.º % Alentejo 8 3,7 6 2,8 4 6,6 4 8,2 1 1,4 Algarve 18 8,3 16 7,5 1 1,6 2 4,1 5 7, Centro 71 32,9 85 4, ,9 15 3, ,6 Lisboa Vale Tejo 34 15,7 2 9,4 9 14,8 2 4,1 6 8,5 Norte 85 39,4 85 4,1 3 49, , ,5 Total de profissionais Hospitais Médicos Enfermeiros Psicólogos Nutricionistas Outros N.º % N.º % N.º % N.º % N.º % Algarve 2 3,1 1 3, 1 4,4 1 6,7, Centro 17 26,2 8 24,2 7 3,4 6 4, 3 6, Lisboa Vale Tejo 39 6, 19 57, ,2 7 46,7 1 2, Norte 7 1,8 5 15,2 3 13, 1 6,7 1 2, Total de profissionais Fonte: DGS, questionário aos serviços de saúde, 29 Figura 45 Figura Estabelecimentos de saúde com consultas para apoiar fumadores a deixar de fumar, que adoptaram o Programa- Tipo de Cessação tabágica 82 Total CS HH Privado U. Fun 43 8 % Centros de saúde por regiões que criaram consultas para apoiar fumadores a deixar de fumar, e que seguem o Programa-Tipo de Cessação Tabágica Alentejo Algarve Centro LVT Norte Fonte: DGS, questionário aos serviços de saúde, 29 INFOTABAC/DGS Dezembro, 29

44 INFOTABAC Situação a 31 de Dezembro de 29 Do total dos estabelecimentos de saúde que criaram consultas especificamente destinadas a apoiar os fumadores que pretendem deixar fumar, 82% (156), refere estar a ser seguido, como referência, o Programa Tipo de Cessação Tabágica, conforme gráficos acima. Também 43% dos estabelecimentos de saúde privadas (3 em 7) e 8% unidades funcionais (4 em 5) referem estar a ser seguido, como referência o Programa Tipo de Cessação Tabágica. A 31 Dez 28 e no total das estabelecimentos de saúde que criaram consultas especificamente destinadas a apoiar os fumadores que pretendem deixar fumar, havia uma média de 9,5 (185) utentes em lista de espera em relação ao total de estabelecimentos de saúde que criaram consultas especificamente destinadas a apoiar os fumadores que pretendem deixar fumar, 19. O tempo total de espera varia entre o mínimo de 3 e o máximo de 365 dias, sendo a demora média global de 2, dias; de 1,7 nos centros de saúde, de 2,7 nos hospitais do SNS e de 3 clínicas e hospitais privados. Particularizando a situação dos centros de saúde e dos hospitais do SNS, por Regiões de Saúde, constata se que, no total, havia uma média, respectivamente de 8,8 (1277) e de 15,8 (523) utentes em lista de espera em relação ao total de estabelecimentos de saúde que criaram consultas de apoio intensivo à cessação tabágica, de 145 e de 33 respectivamente. Figura 47 % Lista de espera para consulta destinada a apoiar os fumadores TOTAL Alentejo Algarve Centro Lisboa VT Norte Centros Saúde Hosp. do SNS Fonte: DGS, questionário aos serviços de saúde, 29 Foi celebrado protocolo com outro estabelecimento com consulta de cessação tabágica, por 37 (8,5%) estabelecimentos. INFOTABAC/DGS Dezembro, 29

45 INFOTABAC Situação a 31 de Dezembro de 29 Foram criadas consultas especificamente destinadas a apoiar os fumadores que pretendem deixar de fumar ou celebraram protocolo com outro estabelecimento com consulta de cessação tabágica 64% (159) dos centros de saúde e 49% (39) dos hospitais do SNS. Em 29, relativamente a 28, verificou se um aumento de 4,8% (de 228 para 239) no número de Consultas de Apoio Intensivo à Cessação Tabágica disponíveis. Em 28, relativamente a 27, esse aumento foi de 52% (de 15 para 228). Figura 48 Figura Evolução do número de Consultas de Apoio Intensivo à Cessação Tabágica disponíveis Nº Núm ero de Consultas de Apoio Intensivo à Cessação Tabágica disponíveis por Região Fonte: DGS/ARS Dados de 29 disponibilizados até ao momento desta publicação Total Norte Centro LVT A lentejo A lgarve Estabelecimentos de Saúde com Consulta de Apoio Intensivo à Cessação Tabágica Figura 5 Nº 25 2 Estabelecimentos com Consultas de Apoio Intensivo à Cessação Tabágica disponíveis por Região Total Norte Centro LVT A lentejo A lgarve Fonte: DGS/ARS Dados de 29 disponibilizados até ao momento desta publicação INFOTABAC/DGS Dezembro, 29

46 INFOTABAC Situação a 31 de Dezembro de 29 Figura 51 % Percentagem de Estabelecimentos com Consulta de Apoio Intensivo à Cessação Tabágica relativamente ao total de estabelecimentos por Região Total No rte Centro LVT A lentejo A lgarve Fonte: DGS/ARS Dados de 29 disponibilizados até ao momento desta publicação 4.3. Empresas com mais de 5 trabalhadores com programas de cessação tabágica Em 58 empresas com mais de 5 funcionários, 42 (72%) foram desenvolvidas acções de informação e educação para a saúde nesta temática. Em 28 (48%) destas 58 empresas, foram criadas consultas de apoio aos fumadores que pretendam deixar de fumar ou celebraram protocolo com outra instituição com consulta de cessação tabágica. Figura 52 % Percentagem de trabalhadores que dispuseram de acções de informação ou de consultas, por dois grupos de empresas to tal A cções inf./ed. saúde Consultas de apoio celebrado P rotocolo trabalh Emp>5 trabalh Emp<=5 Fonte: DGS, questionário às empresas públicas e privadas, 29 INFOTABAC/DGS Dezembro, 29

47 INFOTABAC Situação a 31 de Dezembro de Terapêutica para a cessação tabágica Registou se no ano de 29, comparativamente ao ano de 28, um aumento de 6% na terapêutica disponibilizada no mercado para a cessação tabágica e no ano de 28, comparativamente ao ano de 27, registou se um aumento de 4% No ano de 27, comparativamente ao ano de 26, registou se uma diminuição de 5% na terapêutica disponibilizada no mercado para a cessação tabágica. Figura 53 Nº 3 Embalagens, por substância activa, disponíveis no mercado Bupropriom Nicotina Vareniclina 35 Fonte: INFARMED INFOTABAC/DGS Dezembro, 29

48 INFOTABAC Situação a 31 de Dezembro de Fiscalização da Lei 5.1. Fiscalização da Lei As denúncias recebidas pela DGS são reencaminhadas para a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) ou para a Direcção Geral do Consumidor, entidades que nos termos do disposto no art. 28.º da Lei n.º37/27, de 14 de Agosto, partilham a competência para a fiscalização do cumprimento da lei de prevenção do Tabagismo e instrução dos respectivos processos de contra ordenação. De uma forma geral, são residuais as denúncias recebidas relativamente a normas de publicidade, ou promoção ao consumo do tabaco, sendo a maioria das denúncias sobre o consumo de tabaco em locais destinados a utilização colectiva, em particular, estabelecimentos de restauração e similares. Assim, de acordo com a informação prestada pela ASAE, em 29 esta entidade terá fiscalizado operadores económicos e verificado 126 infracções, sendo que em 28 terá fiscalizado operadores económicos e verificado 1196 infracções. As infracções no âmbito da lei do tabaco, verificadas no ano de 29 referem se em 38% (476) a falta de sinalização ou sinalização incorrecta, em 26% (325) à proibição de fumar em locais onde é proibido fumar, e 19% (24) à criação de espaços para fumadores sem os requisitos previstos na lei. Figura 54 % Tipo de infracções verificadas Tot % em rel tot infracçõ es falta de sinalização proibição de fumar em determinados locais criação de espaços para fumadores sem requisito s Fonte: ASAE 29 INFOTABAC/DGS Dezembro, 29

49 INFOTABAC Situação a 31 de Dezembro de 29 Verifica se uma alteração relativamente a 28, onde a 2ª infracção mais frequente foi devida à criação de espaços para fumadores sem requisitos com 23% (276) e a 3ª, foi devida à proibição de fumar em determinados locais com 19% (223). A infracção mais elevada também foi devida à falta de sinalização ou sinalização incorrecta, com 39% (466). Estes três tipos de infracções representam, em 28, 81% e em 29, 83% do total de infracções verificadas em cada ano no âmbito da lei do tabaco Coimas Depois da instrução dos processos de contra ordenação são os mesmos remetidos à Comissão de Aplicação de Coimas em Matéria Económica e de Publicidade (CACMEC) com vista à aplicação da coima, sempre que esta tenha lugar. Em 29, a ASAE remeteu à CACMEC 187 processos, enquanto que em 28 este número ascendeu a 457. De acordo com o disposto no n.º3 do art. 28.º da Lei n.º37/27, de 14 de Agosto, da aplicação de coimas é dado conhecimento à DGS, pelo que até à presente data, foram notificadas um total de 116 coimas, 51 das quais ainda se referem a infracções verificadas à Lei n.º22/82, de 17 de Agosto, ou a outros diplomas entretanto revogados pela Lei n.º37/27, atrás referida Apreensões de contrabando Informações prestadas pela Direcção Geral das Alfândegas e dos Impostos Especiais sobre o Consumo (DGAIEC), pelo Gabinete Coordenador de Segurança (GCS) e da Direcção Nacional da Polícia Judiciária (DNPJ). Nota Não se incluíram as apreensões de outros produtos de tabaco, tais como tabaco de cachimbo de água, tabaco de corte fino destinado a cigarros de enrolar/ restantes tabacos de fumar No ano de 27, comparativamente ao ano de 26, registou se uma diminuição de 77% das apreensões de tabaco efectuadas, e no ano de 28, essa diminuição foi de 91%, comparativamente ao ano de27. Comparativamente ao ano de 28, registou se no ano de 29, um aumento de 4828% das apreensões de tabaco efectuadas INFOTABAC/DGS Dezembro, 29

50 INFOTABAC Situação a 31 de Dezembro de 29 Figura 55 Nº Apreensões de Tabaco (cigarros e charutos/cigarrilhas) Fonte: DGAIEC, GCS e DGPJ, INFOTABAC/DGS Dezembro, 29

51 INFOTABAC Situação a 31 de Dezembro de Mudança de comportamentos e aceitabilidade social da Lei 6.1. Percepção do cumprimento da Lei Figura 56 78% dos cidadãos considera que a Lei está a ser total ou moderadamente respeitada Fonte: Acompanhamento estatístico e epidemiológico do consumo de tabaco em Portugal. DGS Atitudes e comportamentos dos fumadores Figura 57 Alguma vez tentou deixar de fumar? 54% dos fumadores portugueses já tentou deixar de fumar 1% 45% 54% Sim Não NR Fonte: Acompanhamento estatístico e epidemiológico do consumo de tabaco em Portugal. DGS Efeitos da Lei ao nível do consumo Figura 58 Devido à Lei de Prevenção do Tabagismo: 5% dos fumadores deixou de fumar; 22% diminuiu o consumo. Fonte: Acompanhamento estatístico e epidemiológico do consumo de tabaco em Portugal. DGS. 28 INFOTABAC/DGS Dezembro, 29

52 INFOTABAC Situação a 31 de Dezembro de 29 Figura 59 Concorda com a proibição de fumar? Fonte: Acompanhamento estatístico e epidemiológico do consumo de tabaco em Portugal. DGS. 28 A maioria dos cidadãos (entre 61% e 98%) é completamente a favor da proibição de fumar em todos os locais avaliados Figura 6 Figura 61 Figura 62 Figura 63 Fonte: Acompanhamento estatístico e epidemiológico do consumo de tabaco em Portugal. DGS. 28 INFOTABAC/DGS Dezembro, 29

53 INFOTABAC Situação a 31 de Dezembro de 29 Figura 64 Figura 65 Figura 66 Fonte: Acompanhamento estatístico e epidemiológico do consumo de tabaco em Portugal. DGS. 28 A maioria dos cidadãos considera que a Lei protege a saúde, sendo que a proporção é maior nas mulheres e nos não fumadores Figura 67 Figura 68 % 1 Considera que a lei protege a saúde? 94,9 96,4 % 1 Considera que a lei protege a saúde? 87,4 97, Sim Masculino 5,1 3,6 Não Feminino 2 Sim Fumadores 12,6 2,7 Não Não fumadores Fonte: Acompanhamento estatístico e epidemiológico do consumo de tabaco em Portugal. DGS. 28 INFOTABAC/DGS Dezembro, 29

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