O VALOR JURÍDICO DO CUIDADO MIOMAS UTERINOS EM MULHERES NEGRAS

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1 51 O VALOR JURÍDICO DO CUIDADO MIOMAS UTERINOS EM MULHERES NEGRAS Bianca Kamaroski 1 Gabriel Selonke 2 Isabela Pereira 3 Paula Alves 4 Maria Cecilia Da Lozzo Garbelini 5 RESUMO O estudo apresenta o tema: miomas uterinos em mulheres negras. Com abrangência em diversas áreas tais como a sociologia, ética, bioética assim como a genética. Pelo fato deste trabalho ter sido embasado em questões étnico/ raciais, amplas questões da área biológica foram levantadas e discutidas para explicar o porquê da ocorrência dos miomas ser maior em mulheres negras. Esta pesquisa teve por objetivo discutir as explicações mais plausíveis para explicar a ocorrência dos miomas com maior incidência em mulheres com pele negra assim como expor as dificuldades e as complicações que os miomas trazem para a vida das mulheres. A metodologia deste estudo caracterizou-se por uma pesquisa exploratória e os critérios de inclusão foram: publicações impressas, assim como fontes virtuais abrangendo o período de 2002 a 2012 de artigos escritos em língua portuguesa e inglesa. Palavras-chave: Miomas. Mulheres negras. Complicações e saúde. 1 Acadêmica do terceiro período de Biomedicina da Faculdades Pequeno Príncipe Acadêmico do terceiro período de Biomedicina da Faculdades Pequeno Príncipe Acadêmica do terceiro período de Biomedicina da Faculdades Pequeno Príncipe Acadêmica do terceiro período de Biomedicina da Faculdades Pequeno Príncipe Doutora em Ciências pela USP. Professora de Embriologia das Faculdades Pequeno Príncipe. ceciliagarbelini@hotmail.com.

2 52 INTRODUÇÃO Segundo Bozzini et al (2002), os miomas uterinos são tumores pélvicos benignos que se desenvolvem a partir das células musculares lisas do miométrio. Fregonese et al (2004) sugerem que o aparecimento de miomas acontece quando células miometriais somáticas sofrem a perda da regulação do crescimento, originando um grupo de células monoclonais que irá compor o nódulo leiomiomatoso. Os miomas também podem ser chamados de leiomiomas, fibromas ou fibromiomas. Pode ser um tumor único ou vários tumores. Brito et al (2011) afirmam que o mioma possui baixo risco de evolução para o leiomiossarcoma. Souza (2011) diz que é um problema ginecológico frequente e benigno. Por sua vez, Pinheiro (2011) também lembra que o fato de ser benigno, significa que não é um câncer e nem apresenta risco de se transformar em um. Como explica o autor, o útero é composto por músculos e o mioma é um crescimento anormal de uma área desta musculatura, formando uma tumoração com formato arredondado. O mioma é composto exatamente pelo mesmo tecido do útero, sendo apenas uma lesão mais densa. Pinheiro et al (2011) e Sayeg et al (2010) determinaram alguns fatores epidemiológicos que têm sido relacionados com os miomas uterinos como: a etnia, fatores hereditários, reprodutivos, níveis de estrogênio, estilo de vida e fatores ambientais. Marshall (1998) explica que os miomas são mais comuns em mulheres nulíparas, obesas, de raça negra e com antecedentes familiares de leiomiomas. O presente trabalho teve como objetivo levantar possíveis explicações para elucidar a ocorrência dos miomas, com maior incidência, em mulheres com pele negra e ainda expor as dificuldades e as complicações que os miomas trazem para a vida das mulheres. METODOLOGIA A metodologia deste estudo caracterizou-se por uma pesquisa exploratória realizada por meio de revisão de literatura em livros, periódicos especializados, produções acadêmicas, bases de dados como Scielo e publicações científicas referentes à temática. Os critérios de inclusão definidos para a busca dos conteúdos foram: publicações impressas assim como fontes virtuais abrangendo o período de 2002 a 2012 tendo por base os artigos escritos em língua portuguesa e inglesa. GENERALIDADES SOBRE OS MIOMAS

3 53 Segundo a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), os leiomiomas são os tumores benignos mais frequentes no trato genital feminino. Não se sabe a causa exata e nem os mecanismos de desenvolvimento. Dentre as diversas teorias existentes, uma das mais aceitas sugere que as células miometriais somáticas sofrem perda da regulação do crescimento, originando um grupo de células monoclonais que irá compor o nódulo leiomiomatoso (FEBRASGO, p. 11). Segundo a FEBRASGO provavelmente os leiomiomas dependem dos hormônios ovarianos, pois os leiomiomas são mais frequentes na fase reprodutiva, aumentam na gestação e regridem na menopausa. Reis (2011), também concorda que hormônios como estrógeno e progesterona são responsáveis pelo crescimento e aumento do número de miomas. Sendo assim, a menopausa leva a redução do volume dos miomas e a diminuição dos sintomas, como diz o autor. Os estímulos hormonais (estrogênios e progestogênios) são responsáveis pelo crescimento e aumento do número de miomas. Fregonese et al (2004) acrescentam ainda que tem sido demonstrado que no local de crescimento e desenvolvimento de leiomiomas existem receptores de progesterona e estrógeno aumentados em relação ao miométrio e endométrio normal. A variação nos efeitos hormonais sobre o leiomioma está relacionada em parte ao seu crescimento autônomo. O desenvolvimento e o crescimento dos leiomiomas resultam de uma complexa alteração entre hormônios esteróides (estrogêneo e progesterona), fatores de crescimento, citocinas e mutações somáticas. Tanto o estrógeno quanto a progesterona são considerados fatores promotores, estimulando o crescimento de leiomioma (ADAMASON, 1990; REIN, 2000; BOZZINI et al, 2003 apud FEBRASGO, p. 14) Aldrighi e Pires (2001) indicam que o estrogênio exerce ações neuroprotetora, neurotrófica, de proteção contra o estresse oxidativo, contra a hipoglicemia e contra o dano causado pela proteína amilóide; também estimula a produção de fatores de crescimento neural, aumenta a concentração e número de receptores dos neurotransmissores (serotonina, dopamina e norepinefrina), além de melhorar a perfusão cerebral (efeito vasodilatador similar ao que ocorre nas artérias coronárias) e de exercer importante ação anti-inflamatória. De acordo com Modugno (2006), a progesterona é o hormônio que atua equilibrando o estrógeno no organismo feminino. Se a progesterona estiver muito baixa, ela não consegue restringir a produção de estrógeno no meio do ciclo menstrual, a partir da ovulação. Consequentemente é importante que os dois hormônios estejam em equilíbrio. Segundo Pinheiro (2011) os miomas podem ser classificados em vários tipos e dependendo de seu tamanho, número e localização podem distorcer a anatomia uterina e, por

4 54 conseguinte, interferir com a fisiologia normal do útero e a função reprodutiva. Sayeg et al (2010) afirmam que leiomiomas são uma causa comum de morbidade em mulheres em idade reprodutiva. Segundo a FEBRASGO, o leiomioma não se desenvolve apenas pela hiperplasia e nem apenas pela hipertrofia das células, mas o aumento da matriz extracelular também pode causar o leiomioma. Cultura de células in vitro demonstra que, não apenas a presença de estógeno ou progesterona são suficientes para promover essas alterações. A existência de mediadores tem sido conformada por relatos da presença de citocinas e fatores de crescimento no leiomioma. Esses mediadores em conjunto com hormônios esteróides levam a aumento da atividade mitótica e deposição de matriz extra celular (FEBRASGO, p. 15). Os sintomas são relacionados diretamente com o tamanho, o número e a localização dos leiomiomas. Os subserosos tendem a causar sintomas compressivos e distorção anatômica de órgãos adjacentes; os intramurais causam sangramento e dismenorréia; quando os submucosos produzem frequentemente sangramentos irregulares e estão mais associados à disfunção reprodutiva. (Woolrych; Jones; Smith, 1994, p. 113) De acordo com Bozzini et al (2002) e Borsari (2010), o mioma pode causar sintomas ou ser completamente assintomático, passando despercebido por muito tempo. Ele acrescenta que cerca de 30% dos casos apresentam-se com irregularidade menstrual, sendo a menorragia a mais frequente. A menstruação se torna mais volumosa, com coágulos e dura vários dias. Pinheiro (2011) destaca que sangramentos vaginais que ocorrem fora dos períodos menstruais não costumam ser causados por miomas. O aumento do volume uterino frequentemente leva a aumento da pressão pélvica, relacionada a dor e compressão de outras estruturas como reto e bexiga, causando constipação e incontinência urinária. Pinheiro (2011) acrescenta que miomas submucosos são aqueles que mais frequentemente apresentam sangramento e que a mulher sente dor ou uma sensação de peso na pelve. Complicações durante a gestação e infertilidade também podem estar relacionadas ao quadro clínico. Se a localização do mioma for à região mais anterior do útero, a dor durante a relação sexual também se torna um sintoma. Segundo Pinheiro (2011), o sangramento vaginal é o sintoma mais comum, apresentando uma menstruação excessiva e irregular. Para complementar, Bozzini e Borsari (2010) lembram que a gravidade do sangramento não se relaciona com o tamanho do mioma. O que determina isso é o lugar em que o mioma está. Portanto, é possível ter um grande mioma no meio do músculo que não sangra ou ter um pequeno mioma na superfície da cavidade interna do útero que sangra muito. A perda da coloração da pele, o cansaço/ fadiga e

5 55 batedeiras no peito podem ser consequência da anemia, causada pela perda de sangue que a mulher apresenta. Reis (2011) diz que os miomas também podem causar cólicas durante a menstruação ou até mesmo fora dela. Além disso, os miomas podem causar dor lombar e dor durante o ato sexual. Bozzini e Borsari (2010) descrevem dores na parte baixa da barriga, na bexiga e na parte baixa do intestino, quando o mioma é muito grande e comprime esses locais. Reis afirma que essa compressão pode ocasionar aumento da frequência urinária e constipação intestinal. Miomas muito grandes podem parecer com gravidez, aumentando a forma da barriga e o volume abdominal. Geralmente os miomas desse tamanho são únicos, dizem Bozzini e Borsari (2010). A partir disso, a Organização de Mulheres Negras na Paraíba relaciona alterações do peso também como um dos sintomas. Pinheiro (2011) relata que apesar do mioma não interferir na ovulação, dependendo do seu tamanho e localização, pode atrapalhar uma gravidez. Miomas grandes, múltiplos e que causam deformidade da cavidade uterina, principalmente os intramurais e submucosos, podem aumentar o risco de complicações na gestação. Descreve ainda que o risco aumenta quando a placenta encontra-se implantada sob um mioma. Porém, Bozzini e Borsari (2010) relatam que pacientes grávidas com mioma podem ter a gestação inteira e normal, com o parto no tempo certo e sem complicações. No entanto, elas são orientadas durante o pré-natal a maior repouso, tendo em vista maior chance de abortamento nos primeiros três meses da gravidez e também a possibilidade de iniciar o parto prematuramente no final da gravidez, nos últimos três meses. FATORES QUE INFLUENCIAM NO SURGIMENTO DE MIOMAS Como constatado por Marshall (1998) os leiomiomas ocorrem mais frequentemente em mulheres nulíparas, obesas, de raça negra e com antecedentes familiares de leiomiomas. De acordo com Pinheiro et al (2011) e Sayeg et al (2010) a etnia, fatores hereditários, reprodutivos, níveis de estrogênio, estilo de vida e fatores ambientais são fatores epidemiológicos que têm sido arrolados como facilitadores do aparecimento dos miomas uterinos. De acordo com Reis (2011), os miomas surgem provavelmente em decorrência de alterações celulares do útero com predisposição genética para tumores musculares. Como disse Pinheiro (2011), por mais que não se saiba bem a causa do mioma sabe-se que provavelmente são resultado de alterações genéticas, hormonais, vasculares e influências do

6 56 meio externo, além dos fatores de risco já conhecidos como histórico familiar. Contudo etnia e nuliparidade (mulheres que não tiveram filhos ou que tiveram sua primeira gravidez tarde) contribuem para o aparecimento dos miomas. A idade da menarca também está inclusa, pois quanto mais cedo for a primeira menstruação, maior o risco de surgirem miomas. Para Sacramento (2011), a incidência de miomas varia numa faixa de 20% a 70% em mulheres na fase pré-menopausa tendo tendência a aumentar com a idade. São clinicamente aparentes em 25% de todas as mulheres e em cerca de 30-40% das mulheres com menos de 40 anos de idade. Quando comparadas com mulheres de origem caucasiana, os miomas uterinos são mais comuns em mulheres de etnia negra (cerca de três a cinco vezes), sendo ainda mais sintomáticos, de maior número e tamanho e aparecendo em idades mais precoces à altura do diagnóstico. A prevalência etária também varia com a raça, sendo que nas mulheres de raça negra a incidência máxima ocorre entre os anos, e nas mulheres caucasianas entre anos. O efeito dos contraceptivos orais (CO) é ainda controverso; alguns estudos demonstram uma associação positiva enquanto outra negativa. Sayeg et al (2010) atentam que o uso precoce entre 13 e 16 - anos pode levar ao surgimento de miomas. Todos estes estudos demonstram que a associação está relacionada com a duração da sua utilização e com a quantidade de estrogênios que possuem. O uso do dispositivo intrauterino (DIU) não influencia o risco. A obesidade também tem sido relacionada com o desenvolvimento dos miomas uterinos. Um peso corporal de 70 Kg ou mais está associado a um risco três vezes superior quando comparado com um peso corporal de 50 Kg. Na opinião de Gattás (2000), um dos motivos para o surgimento dos miomas são as alterações citogenéticas. Ela afirma que a inativação do cromossomo X e o gene da glicose-6- fosfato desidrogenase, confirma a origem monoclonal das lesões que podem se tornar miomas. De acordo com a pesquisadora, os leiomiomas podem ser de origem de uma única célula percussora, pois segundo ela, foram encontrados fibromas múltiplos em um mesmo útero com a mesma constituição cromossômica. A análise cromossômica mostra que em 25% a 50% dos miomas uterinos existem aberrações citogenéticas tumor-específicas, isto pelo menos utilizando a resolução de um microscópio óptico. MIOMAS E A POPULAÇÃO NEGRA Primeiramente, de acordo com dados encontrados no Portal da Saúde, a população negra brasileira é: Uma miscigenação de negros procedentes de várias regiões africanas com características genéticas e culturais peculiares e, posteriormente, pela miscigenação entre negros e brancos ocorridas no país, apresenta uma especificidade genética que

7 57 a distingue do resto do mundo. A atual frequência, distribuição e causalidade das doenças mais incidentes na população brasileira afrodescendente são influenciadas por estas características de ordem genética e ainda fortemente por fatores socioeconômicos que incluem o regime de escravatura vivido até o final do século XIX e a posterior situação de exclusão social. De acordo com a Organização de Mulheres Negras na Paraíba, o mioma pode ocorrer em 20% das mulheres na vida reprodutiva e, considerando as diversas etnias, as mulheres negras apresentam mais chances de desenvolver os miomas uterinos (cerca de três vezes mais, de acordo com Beltrame 2010). Dados de Pinheiro (2011) afirmam que o mioma ocorre em todas as etnias, mas as mulheres afrodescendentes apresentam uma maior incidência. Além disso, neste grupo, os miomas costumam surgir mais cedo, ao redor dos 20 anos de idade. O autor também complementa que os miomas não surgem antes da puberdade e são incomuns em adolescentes Em uma pesquisa realizada por Souza (apud OLIVEIRA, 2001, p. 119), em serviço público da cidade de São Paulo, foram relatados alguns dados em relação aos miomas e a população negra tais como: a prevalência de miomas nas negras foi de 41,6% contra 22,9% nas brancas e a reincidência foi de 21,9% nas negras contra 6% nas brancas. Em outro levantamento feito em um hospital de rede pública por Silva (apud OLIVEIRA, 2001, p. 120), na cidade de João Pessoa, foram observadas 109 mulheres com miomas, as quais 47,8% eram negras e 35,8% em mulheres brancas. O autor lembra também que é uma porcentagem alta, visto que, a diferença em números entre negras e brancas na população é de aproximadamente 0,3%, apenas. E também o número de atendimento nas negras é 12% maior que nas brancas. Como afirma Oliveira (2001), embora não existam raças no sentido estrito, é adequado reconhecer as diferenças culturais entre os grupos. Um grupo étnico é um grupo de pessoas ou comunidades que se identificam por compartilhar mitos de ancestrais, possuírem o mesmo nome gentílico, mesmas origens e/ou memórias de um passado coletivo, e que selecionam um ou mais traços físicos e/ou culturais como distintivo ou marca étnica do grupo. Afirma ainda que a palavra etnia é pouco usada no Brasil fora dos meios acadêmicos. É quase restrita à área da antropologia e da sociologia e também há muita dificuldade de compreensão em outros setores das ciências sociais e biológicas, e da intelectualidade em geral (OLIVEIRA, 2001, p. 51). Já o Movimento Negro brasileiro, sobre discussão do que é etnia, para muitas pessoas principalmente militantes antirracistas, etnia é uma terminologia que serve para escamotear e encobrir o racismo. É como se ao se usar a palavra etnia o racismo deixasse de existir enquanto ideologia.

8 58 A maior incidência dos miomas em determinados grupos raciais/ étnicos coloca-os na categoria das doenças raciais/ étnicas. A grande ocorrência de casos de miomas em uma mesma família classifica-os como uma doença familiar. Estes são indícios fortes que parecem indicar que a origem dos miomas é genética, provavelmente uma condição poligênica. (OLIVEIRA apud OLIVEIRA, 1998, p. 122). A qualidade da saúde no Brasil é precária e o acesso a esse serviço varia para os diferentes grupos que compõe a população, com maior desvantagem para o negro que usualmente habitam as áreas da periferia onde os serviços de saúde são precários ou inexistentes (SOUZA, 2011). Alvez e Romero (apud OLIVEIRA, 2001, p. 121), afirmam que a falta de condições econômicas, deficiências culturais e dificuldade de acesso aos serviços especializados em época oportuna para o diagnóstico precoce também favorece o aparecimento do tumor. A consulta ginecológica de uma mulher deve ser de pelo menos uma vez ao ano. Porém, dados da pesquisa de Souza (2001), mostram baixa frequência das negras nessas consultas que acabam variando de 3 a 4 anos. As razões vão desde o constrangimento do exame ginecológico, até falta de acesso ao serviço e ao tempo gasto no centro de saúde, pois pelo fato de geralmente possuírem baixa renda, ficam intimidadas em faltar serviço. Mas mesmo se o acesso aos serviços fossem mais fácil para as mulheres negras, a incidência ainda seria maior devido à predisposição biológica que essas mulheres apresentam. Por isso, o autor ainda lembra que a orientação para essas mulheres é fundamental para evitar a manifestação de miomas. Um documento da Organização de Mulheres Negras na Paraíba, afirma que o quadro de saúde dos negros também é agravado por causa do racismo. Dessa forma, os homens e as mulheres adoecem mais e morrem mais em todas as idades. DIAGNÓSTICO Beltrame (2010), afirma que o diagnóstico de miomas uterinos é usualmente baseado no achado de um útero aumentado, móvel e com contornos irregulares. Os exames de imagem são necessários para confirmação diagnóstica e definir localização do tumor. Segundo Sayeg et al (2010), o diagnóstico pode ser clínico ou por exame complementar. O diagnóstico clínico é feito de acordo com as principais manifestações clínicas, sendo elas: aumento do sangramento uterino, dor pélvica e disfunção reprodutiva. Porém, uma vez que os sintomas provocados pelos miomas mimetizam os de numerosas patologias pélvicas, os métodos de imagem tornam-se exames fundamentais no diagnóstico desta patologia. O exame complementar é necessário não somente para confirmar a patologia, como também para definir a localização do mioma.

9 59 Sacramento (2011) afirma que o histórico familiar é mais importante que o exame físico e ginecológico, pois os sintomas provocados pelos miomas mimetizam os de numerosas patologias pélvicas. Devido a essa mimetização que os exames de imagem e histórico familiar se tornam fundamentais para o diagnóstico desta patologia. TRATAMENTO DOS MIOMAS E AVANÇOS NA SAÚDE Geralmente, como afirma Pinheiro (2011), mulheres com miomas pequenos e assintomáticos não necessitam de tratamento. Na verdade, até 40% dos miomas regridem espontaneamente em um período de três anos. Porém, além do tratamento medicamentoso possuir custo elevado e eficácia limitada ao período de administração da droga, o volume dos miomas quase sempre retorna ao tamanho dentro de 24 meses depois do término do tratamento (FRIEDMAN et al apud ÁVILA et al, 2002). Como tratamento cirúrgico, Fregonese et al (2004) citam: Histerectomia: elimina os sintomas e a chance de problemas futuros. É a opção de tratamento nas mulheres mais velhas ou naquelas que não mais desejam ter filhos; Miomectomia: ressecção do mioma é uma opção para mulheres que não aceitam a perda do útero, ou que desejam engravidar. A desvantagem da miomectomia é o desenvolvimento de novos miomas oriundos de novos clones de miócitos anormais. Aproximadamente 50% das mulheres apresentam novos miomas 5 anos após a realização de miomectomia e 11% a 26% necessitarão de novo procedimento cirúrgico após uma primeira cirurgia (BELTRAME, 2010); Embolização da artéria uterina (EAU): baseia-se na hipótese de que o controle do fluxo sanguíneo miometrial pode controlar as manifestações clínicas. A isquemia do mioma leva-o a "murchar" e desaparecer em algumas semanas. Oliveira (2001), afirma que a prática da histerectomia é realizada principalmente em mulheres negras de vários países portadoras de miomas. Também relatou que a histerectomia é uma importante causa de mortalidade feminina e que, além da esterilidade, apresenta sérias consequências para a saúde física e emocional da mulher. Segundo a Organização de Mulheres Negras na Paraíba, depois da retirada do útero, a mulher pode passar a ter ondas de calor, ressecamento da vagina, flacidez das mamas, entre outros sintomas. Embora a histerectomia represente o tratamento definitivo e sendo indicada para mulheres com prole definida e mioma sintomático, acarreta também riscos significativos, sobretudo hemorragia e infecção, e encerra definitivamente a vida reprodutiva da paciente (ÁVILA et al, 2002).

10 60 Pesquisa realizada por Souza (apud OLIVEIRA, 2001, p. 119), demonstrou a alta incidência de histerectomia entre as negras (15,8%, contra 3,6% para as brancas) e que as negras são, em larga medida, filhas ou irmãs de mulheres com diagnóstico comprovado de miomas (62,1% e 20,4%). Em uma pesquisa realizada em 1995 em um centro de saúde pública de São Paulo, relatou-se que no ano de 1994 foram atendidas nessa unidade 583 mulheres, sendo 197 negras e 361 brancas. O total de mulheres que fizeram a miomectomia foi de 7,3% em negras e 4,8% em brancas. E mulheres submetidas a histerectomia foi de 3,6% das brancas e 15,9% das negras. Em uma ocasião realizada em Brasília, lideranças do Movimento Negro de todo o Brasil entregaram ao presidente da República um documento por uma política nacional de combate ao racismo e à desigualdade racial, contendo reivindicações e propostas como a inclusão do quesito cor nos prontuários dos serviços de saúde e atestados de óbitos (OLIVEIRA, 2001, p. 220). Já nas resoluções da II Reunião Nacional de Mulheres Negras, realizada em Belo Horizonte no ano de 1997, houve propostas para promover a atualização e a multiplicação do debate sobre Saúde e Direitos Reprodutivos, segundo a perspectiva das mulheres negras brasileiras, visando à socialização de informações, a elaboração teórica e a organização das lutas em tal área (OLIVEIRA, 2001, p. 221). Na resolução pré-conferência cultura & sociedade da população negra, foram apontados os seguintes aspectos: Contemplar as repercussões do racismo na saúde da população negra, em todas as fases do ciclo de vida, na elaboração, implantação e execução das diretrizes e ações do Ministério da Saúde que deve dar visibilidade junto à mídia e no cotidiano de suas ações à importância das especificidades da saúde da população negra... Sobre a saúde da mulher, foi definido o desenvolvimento político de educação continuada em saúde junto aos profissionais de saúde, enfocando as especificidades de doenças com repercussões importantes na saúde integral, em particular na saúde reprodutiva da mulher negra, tais como: diabetes I, hipertensão arterial, miomas, anemia falciforme, ressaltando que as duas últimas doenças podem causar abortamentos espontâneos frequentes (OLIVEIRA, 2001, p. 222) CONSIDERAÇÕES FINAIS Os miomas uterinos acometem pessoas de várias idades e várias etnias. Porém, de acordo com os estudos analisados, conclui-se que a ocorrência entre as mulheres negras é maior do que em brancas. Alem deste maior número, o aparecimento deste tumor em mulheres negras costuma ser mais precoce do que em brancas. Isso está intimamente relacionado com questões sociais como a área que esses indivíduos habitam e as questões que

11 61 os rodeiam, como também fatores biológicos, onde a genética deste grupo de indivíduos apresenta maior pré-disposição para o aparecimento dos miomas. REFERÊNCIAS ALDRIGHE, J. M., PIRES, A. L. R. Efeitos dos estrogênios sobre a cognição, o humor e as doenças cerebrais degenerativas. São Paulo, ÁVILA, L. et al. Alcoolização de miomas uterinos: uma nova estratégia terapêutica. São Paulo (2002). Disponível em: Acesso em: 30 set BAMIDELÊ Organização das mulheres negras na Paraíba. Saúde da população negra. João Pessoa. Disponível em: Acesso em: 15 set BELTRAME, A. Ministério da Saúde Secretaria de atenção à saúde. (2010). Disponível em: Acesso em: 22 set BRITO, L. G. O. et al. O valor da doplervelocimetria na avaliação do leiomioma uterino. set BOZZINI, N. et al, Miomatose Uterina, set BOZZINI, N.; BORSARI, R. Mioma uterino. USP - Universidade de São Paulo (2010). Disponível em: Acesso em: 13 set FREGONESE, A. A. et al., Leiomioma uterino. São Paulo, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Fatores biológicos ou genéticos. Brasília, Distrito Federal. Disponível em: Acesso em: 13 set MODUGNO, R. A função dos hormônios, out OLIVEIRA, F. Saúde da população negra. 1. ed. Brasília Distrito Federal. (2001). Disponível em: Acesso em: 25 set PINHEIRO, P. Mioma uterino: sintomas, causas e tratamento. (2011). Disponível em: Acesso em: 21 set REIS, R. Miomas. In: PINHEIRO SOUZA, V. C. A prevalência de miomas uterinos em mulheres negras. Rio de Janeiro (2011). Disponível em: Acesso em: 11 set SAYEG, A. C. F. M. et al. Leiomioma de útero, set

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