Avaliação ergonômica de uma operação de plantio florestal manual com enxadão 1

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1 Avaliação ergonômica de uma operação de plantio florestal manual com enxadão 1 Amaury Paulo de Souza 2, Luciano José Minette 3, Emília Pio da Silva 4 Resumo: O presente trabalho teve por objetivo realizar avaliação ergonômica de uma operação de plantio florestal manual utilizando o enxadão. Esta operação requer adoção de posturas forçadas e grande esforço físico do trabalhador florestal A população avaliada foi composta por 100% dos trabalhadores florestais envolvidos na atividade. A carga de trabalho física foi obtida por meio da freqüência cardíaca dos trabalhadores. O efeito das posturas e da massa movimentada foi verificado utilizando o modelo biomecânico bidimensional desenvolvido pela Universidade de Michigan (EUA). Os resultados evidenciaram que a carga cardiovascular imposta ao trabalhador foi de 44% estando superior ao valor recomendado. Os resultados da análise biomecânica mostraram riscos eminentes de lesão para as articulações coxofemorais, tornozelos e disco vertebral L 5 -S 1. Conclui-se que, a atividade de plantio florestal com enxadão é um trabalho pesado com possibilidades de causar danos à saúde do trabalhador, sendo necessária intervenção ergonômica. Palavras chaves: Ergonomia; plantio manual; saúde do trabalhador. Ergonomic evaluation of a manual forest planting operation using an big hoe Abstract. The present work had the objective to carry out an ergonomic evaluation of a manual forest planting operation using an big hoe. This operation requires adoption of forced postures and worker's great forest physical effort. The evaluated population was composed by 100% of the forest workers involved in the activity. The physical work load was obtained by means of the workers' cardiac frequency. The postures effect and the log handling forces were analyzed using the two-dimensional biomechanics model developed by The University Michigan (USA). The results evidenced that the cardiovascular load imposed to the worker was 44% being superior to the recommended limit value. The biomechanics analysis results showed eminent risks of lesion for the articulations hip, ankles and vertebral disk L5-S1. It concludes that, the activity of forest planting with big hoe is a heavy work with possibilities to cause damages to the worker's health, being necessary ergonomic intervention. Keywords: Ergonomics; manual planting; worker s health, tools 1 Trabalho realizado com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq 2 Professor Titular do Departamento de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Viçosa -amaurysouza@ufv.br 3 Professor Adjunto do Departamento de Engenharia Elétrica e de Produção da Universidade Federal de Viçosa. - minetti@ufv.br 4 Doutorando em Ciência Florestal Universidade Federal de Viçosa - emilia.ergo@ufv.br

2 1. INTRODUÇÃO O setor florestal brasileiro tem crescido muito na última década, sendo importante buscar novas alternativas de implantação e colheita florestal com sistemas mais adequados para alcançar a sustentabilidade econômica, ambiental e social, garantindo a saúde e a segurança no trabalho. Dentre as atividades de implantação florestal é importante destacar o plantio florestal manual com enxadão. Durante a realização desta atividade existem fatores biomecânicos e de sobrecarga física que têm influência direta sobre a saúde do trabalhador e conseqüentemente sobre a eficiência da operação, os quais podem ser minimizados por meio da adaptação ergonômica do trabalho e da forma de execução das atividades às características do ser humano. A manutenção excessiva ou repetida de uma postura e/ou manutenção de cargas, são fatores de riscos que ameaçam a integridade do sistema osteoarticular vertebral, podendo levar a um desgaste de todas as articulações envolvidas, comprometendo seriamente as condições de saúde dos trabalhadores. Quando um trabalhador adota uma postura forçada por períodos prolongados, existe o risco eminente de uma sobrecarga mecânica, que pode desencadear quadros álgicos e desequilíbrios de força; o manuseio manual de cargas coloca em risco a integridade física e psíquica do ser humano (KISNER, 1998). O plantio florestal manual com enxadão requer grande esforço físico do trabalhador florestal. Segundo COUTO (1983), um dos resultados esperados quando o trabalhador é exigido acima do limite é fadiga física, que pode se manifestar das seguintes maneiras; tendência a cãibras, dores musculares, lombalgias e tendinites; absenteísmo; tremores e erros que podem levar a acidentes; envelhecimento precoce; uso excessivo do álcool, como fonte de energia e redução do ritmo de trabalho, de atenção e de rapidez de raciocínio, tornando o operador sujeito a erros e acidentes. A ergonomia tem contribuído com maior qualidade de vida dos trabalhadores florestais, o que promove o aumento da produtividade e da qualidade do produto. Esta ciência pode ser aplicada em qualquer setor

3 trabalhista com atividades pesadas ou leves, e tem fundamental importância na melhoria da eficiência e qualidade das tarefas, conciliados, prioritariamente, com a saúde do trabalhador. Este trabalho teve como objetivo realizar avaliação ergonômica de uma operação de plantio florestal manual com enxadão, visando à melhoria da saúde, conforto, segurança e bem-estar dos trabalhadores. 2. MATERIAIS E MÉTODOS 2.1. Caracterização do local do estudo Este estudo foi realizado em uma empresa florestal, localizada no estado de Minas Gerais e com as seguintes coordenadas geográficas latitude sul e de longitude oeste População e amostragem A amostra foi constituída de 100% dos trabalhadores florestais envolvidos na operação de plantio florestal manual com enxadão. Todos os participantes são do gênero masculino, com média de idade de 26 anos, estatura 1,71 metros e peso 65 kg, mínimo de 6 meses de experiência na operação Descrição da atividade No plantio manual era utilizado um enxadão constituído de parte metálica encabado com madeira roliça de 1,20 m de comprimento e pesando 2,10 kg. Nesta operação o trabalhador deslocava pela área seguindo a marcação das covas, segurando nas mãos o enxadão, o reservatório de mudas e a bolsa de adubo. Neste percurso ele perfurava a cova, preparava o local para aplicação de adubo, plantava a muda, aplicava o adubo e fechava a cova. Em seguida deslocava até a próxima cova previamente marcada e assim, sucessivamente, até cumprir a meta de produção que era de 300 covas diárias.

4 A Figura 1 apresenta o trabalhador preparando o local de aplicação do adubo com o cabo do enxadão. Figura 1 Plantio florestal manual com enxadão 2.4. Coleta de dados Avaliação da carga de trabalho físico por meio da freqüência cardíaca A carga de trabalho físico foi avaliada por intermédio do levantamento da freqüência cardíaca durante a jornada de trabalho. Os dados foram coletados e analisados por meio do sistema da Polar. O equipamento utilizado, modelo Electro, é formado por três partes, um receptor digital de pulso, uma correia elástica e um transmissor com eletrodos. O transmissor fixado ao trabalhador na altura do tórax, por meio da correia elástica, emite os sinais de freqüência que são captados e armazenados pelo receptor de pulso em intervalos de tempo predeterminados. Ao término da coleta de dados, estes podem ser descarregados em um computador, por intermédio da interface que acompanha o equipamento e, posteriormente, analisados por meio de um software desenvolvido pelo próprio fabricante para tal finalidade. Com base nesses dados, foi possível determinar a carga de trabalho físico imposta por cada atividade e estabelecer os limites aceitáveis para uma performance contínua no trabalho, bem como ajustar a carga de trabalho

5 físico à capacidade dos trabalhadores para melhoria dos seus níveis de saúde, bem-estar e satisfação. Esses dados permitiram calcular a carga cardiovascular no trabalho, conforme metodologia proposta por APUD (1989), que corresponde à percentagem da freqüência cardíaca durante o trabalho, em relação à freqüência cardíaca máxima utilizável. A carga cardiovascular é dada pela seguinte equação: CCV FCT FCR = 100 FCM FCR em que: CCV = carga cardiovascular, em %; FCT = freqüência cardíaca de trabalho, em batidas por minuto (bpm); FCM = freqüência cardíaca máxima (220 - idade); e FCR = freqüência cardíaca de repouso (bpm). A freqüência cardíaca limite (FCL) em bpm (batimentos por minuto) para a carga cardiovascular de 40% é obtida pela seguinte fórmula: FCL = 0,40 ( FCM FCR) + FCR Quando a carga cardiovascular ultrapassava 40% (acima da freqüência cardíaca limite) para reorganizar o trabalho, foi determinado, segundo APUD (1989), o tempo de repouso (pausa) necessário, pela equação: Tr = Ht( FCT FCL) FCT FCR em que: Tr = tempo de repouso, descanso ou pausas, em minutos; e Ht = duração do trabalho, em minutos Avaliação biomecânica A avaliação biomecânica foi realizada por meio do programa computacional de modelo biomecânico bidimensional de predição de posturas

6 e forças estáticas, desenvolvido pela Universidade de Michigan, dos Estados Unidos, por meio de fotos e filmagens dos trabalhadores na postura de perfil. Após criteriosa análise das fotos e filmes, foram selecionadas as posturas estáticas forçadas e os ângulos foram medidos e inseridos no programa computacional. A análise, através do software, forneceu a carga-limite recomendada, que corresponde ao peso que mais de 99% dos homens e 75% das mulheres conseguem manusear. A carga-limite recomendada induz a uma força (medida em newton) de compressão da ordem de 3.426,3 N sobre o disco L5-S1 da coluna vertebral, que pode ser tolerada pela maioria dos trabalhadores jovens em boas condições de saúde. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO 3.1. Avaliação da carga de trabalho físico por meio da freqüência cardíaca A carga cardiovascular da operação de plantio florestal manual com enxadão foi de 44%. Este valor está acima do recomendado por APUD (1989) que é de 40%. A sobrecarga física no trabalho florestal mesmo que mínima pode produzir enfermidades no organismo humano, resultando em afastamento do trabalho e aposentadorias (APUD, 1999). A freqüência cardíaca média durante a jornada de trabalho de 8h foi 123 bpm, foi possível observar, como ilustra a Figura 2, oscilações da freqüência cardíaca durante a jornada de trabalho. A freqüência cardíaca limite foi de 118 bpm, sendo a atividade classificada como moderadamente pesada, com uma forte tendência a pesada. As conseqüências desta situação pode ser fadiga aguda ou crônica, tontura, câimbra, dores musculares e distúrbios músculosligamentares (COUTO, 1995).

7 Plantio florestal manual Freqüência Cardíaca Tempo (min) Figura 2 Freqüência cardíaca (bpm) observada durante a atividade de plantio florestal manual com enxadão em função do tempo. Durante toda a jornada de trabalho de 8h, o funcionário deverá trabalhar 54 min e descansar 6 min para cada hora trabalhada. Deve se adequar a pausa no sistema de trabalho de forma que elas sejam curtas, e somente devese utilizar pausas longas quando for impossível outra forma, ela representa um auxílio ao mecanismo fisiológico de compensação e recuperação do trabalhador, evitando fadiga (MINETTE, 1996). No entanto a organização do trabalho em metas como acontece no plantio florestal, faz com que as pausas não aconteçam, já que o trabalhador fica ansioso para cumprir sua tarefa. Eliminado assim um dos mecanismos de recuperação de fadiga, colocando em risco a integridade de sua saúde Avaliação biomecânica Na operação de plantio florestal manual com enxadão o trabalhador é obrigado a trabalhar com a coluna curvada e torcida. De acordo com Maciel (2000) há mais tensão sobre os discos intervertebrais quando se levanta, abaixa ou manipula objetos com a coluna curvada ou torcida do que quando as costas ficam eretas. A carga limite recomendada foi ultrapassada nas articulações do disco vertebral L5-S1, coxofemorais e tornozelos. Sendo que 6,0% dos trabalhadores

8 apresentam riscos de lesão para as articulações coxofemorais e 2,0% para os tornozelos. De acordo com Couto (2002), os distúrbios dos discos intervertebrais são graves e podem ocasionar dor muito forte e incapacitante, costumam gerar afastamentos prolongados e comumente o indivíduo tem incapacidade permanente para atividades pesadas. Apenas as articulações dos cotovelos, ombros e joelhos não apresentam risco de lesão articular, ou seja, 99% dos trabalhadores conseguem suportar a carga imposta pela atividade sem risco para estas articulações Os resultados da análise evidenciaram que a atividade de plantio florestal manual com enxadão apresenta valor de força de compressão do disco L 5 S 1 igual a 3176,0 N, embora este valor não tenha ultrapassado o limite recomendado de 3426,3 N, o mesmo está relacionado com o fato dos trabalhadores adotarem posturas inadequadas durante a realização da atividade. Nestas condições o trabalhador pode ser acometido por uma lombalgia de nível médio de gravidade, causada por distensão dos músculos e ligamentos da coluna vertebral (COUTO, 2002). 4. CONCLUSÕES A operação de plantio florestal manual com enxadão requer esforço físico do trabalhador acima de sua capacidade cardiovascular, portanto exigindo intervenção ergonômica. Durante a realização da operação de plantio florestal manual existe risco eminente de lesão para as articulações do disco vertebral L 5 -S 1, coxofemorais e tornozelos, sendo, portanto, necessário diminuir as forças exercidas pelo trabalhador.

9 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS APUD, E.; GUTIÉRREZ, M.; LAGOS, S.; MAUREIRA, F.; MEYER, F.; ESPINOSA, J. Manual de Ergonomia Forestal. Laboratório de ergonomia de la Universidad de Concepción, Chile, APUD, E. Guidelines on ergonomics study in forestry. Genebra: ILO, p. COUTO, H. A. Ergonomia aplicada ao trabalho em 18 lições. Belo Horizonte: Ergo, p. COUTO, H. A. Ergonomia aplicada ao trabalho : o manual técnico da máquina humana. Belo Horizonte: Ergo Editora, 1995, V p. COUTO, H.A. Fadiga física no trabalho. Belo Horizonte, Ergo Editora, 1983, 42 p. (Cadernos Ergo, 5). KISNER, C., COLBY, L.A. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. São Paulo: Manole, 1998, 746p. MACIEL, R.H. Prevenção da LER/DORT: O que a ergonomia pode oferecer. Cadernos de Saúde do trabalhador Disponível em: MINETTE, L. J. Análise de fatores operacionais e ergonômicos na operação de corte florestal com motosserra. Viçosa, MG: UFV, p. Dissertação (Doutorado em Ciência Florestal) Universidade Federal de Viçosa, 1996.

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