A Cultura da Cenoura (Daucus carota)
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- Marta Damásio Marques
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1 A Cultura da Cenoura (Daucus carota)
2 Aspectos econômicos Família: Apiaceae (ex) Umbelliferae Grupo das raízes tuberosas Cultivada em larga escala nas regiões Sudeste, Nordeste e Sul do Brasil Área plantada no Brasil em 2005: 26 mil hectares produção de 766 mil toneladas de raízes.
3 N: < 300 ha (1%) NE: 7000 ha (20%) CO: 2000 ha (5%) SE: ha (50%) S: 6000 ha (17%)
4 Principais Municípios Produtores Carandaí, Santa Juliana e São Gotardo (Minas Gerais); Piedade, Ibiúna e Mogi das Cruzes (São Paulo); Marilândia (Paraná); Lapão e Irecê (Bahia). O plantio de cenoura vem-se expandindo também nos Estados da Bahia e de Goiás - cultivares tolerantes ao calor e com resistência às principais doenças de folhagem
5 Origem É nativa do Afeganistão (Ásia Central) Centro de origem: Oriente Médio Cultivada pelo homem há cerca de 2000 anos
6 Por volta do século XI os mouros levaram a cenoura para a Europa Ocidental (Mediterrâneo) Século XII: China e India
7 No início do século XVII: Seleção de tipos carotênicos (alaranjados) Europa (Holanda) 1721: Quatro variedades de raízes alaranjadas (Holanda): Early half long Half long Scarlet horn Long orange Geraram as cvs. atuais Still Life with Fruit and Vegetables by Juan Sánchez Cotán ( )
8 Cultivares Tipos cultivados constituem dois grupos: D. carota var. atrorubens (cenouras orientais) D. carota var. sativus (cenouras ocidentais raízes alaranjadas ou carotênicas) Tipos silvestres: Subespécie grupo carota Subespécie grupo gigidium As cenouras domesticadas se cruzam livremente com as silvestres, ampliando a variabilidade genética
9 Variabilidade Purple Haze Carrot
10 Diversidade
11
12 Aspectos Botânicos Caule pouco perceptível Folhas formadas por folíolos recortados Atinge 50 cm de altura Parte utilizável é a raiz tuberosa, lisa, reta, sem ramificações de formato cilíndrico ou cônico Bienal Alógama
13 Anatomia da raiz Floema Xilema Câmbio vascular
14 Colo Ombro ou coroa
15 Corte longitudinal da raiz
16 Formatos de raiz
17 Inflorescência: Umbela composta - conjunto de flores que partem os pedicelos, iguais, do eixo central, com formato de um guarda-chuva; Umbela central ou primária (aparece na extremidade do talo principal; Sucessivas ramificações Umbelas de 2ª. a 7ª. Ordens Sementes nas umbelas de 1ª. a 4ª ordens. Polinização entomófila - abelhas
18 Frutos e sementes Esquizocarpo ou diaquênio Originado de ovário ínfero bilocular
19 Aspectos nutricionais Tabela 1 - Composição nutricional de 100 gramas de raízes de cenoura crua Componente Unidade Quantidade Calorias Kcal 43,00 Gorduras g 0,19 Carboidratos g 10,14 Fibras g 3,00 Proteínas g 1,03 Sódio mg 35,00 Potássio mg 323,00 Cálcio mg 27,00 Ferro mg 0,50 Zinco mg 0,20 Vitamina A UI Vitamina C mg 9,00 Vitamina E mg 0,46
20 Aspectos nutricionais Vitamina A - necessidades diárias supridas com 100 g olhos, pele e mucosas. Cor alaranjada - beta-caroteno - precursor da vit. A. Sais minerais: P, Cl, K, Ca e Na Vitaminas do Complexo B, Regula o sistema nervoso e aparelho digestivo. Fibras Ajuda a prevenir a cegueira Diminui os níveis de colesterol no sangue Protege contra o câncer Estimula o sistema imunológico Ameniza os sintomas da TPM
21 Usos in natura matéria prima para indústrias: minimamente processada (minicenouras, cubos, ralada, em rodelas) processada na forma de seleta de legumes, alimentos infantis e sopas instantâneas Cozimento: aumenta o valor nutritivo da cenoura - quebra as membranas que envolvem o betacaroteno. Para converter o betacaroteno em vit A - pequena quantidade de gordura, porque a vitamina A é solúvel em gordura, e não em água. Consumo exagerado: pigmentos na pele
22 Clima Áreas de clima ameno A temperatura é o fator climático mais importante para a produção de raízes. A alta umidade relativa do ar e temperaturas elevadas: favorece o desenvolvimento de doenças nas folhas durante a fase vegetativa da cultura.
23 Temperatura 10º a 15º C - favorecem o alongamento e o desenvolvimento de coloração característica nas raízes. Superiores a 21 ºC - estimulam a formação de raízes curtas e de coloração deficiente. Existem cvs de verão - formam boas raízes sob temp. de 18 a 25 ºC Acima de 30ºC - o ciclo vegetativo reduzido - afeta o desenvolvimento das raízes e a produtividade. Temperaturas baixas associadas a dias longos induzem o florescimento precoce prejudica a qualidade das raízes
24 Temperatura De 8 a 35 ºC: germinação das sementes A velocidade e a uniformidade de germinação variam com a temperatura dentro destes limites. De 20 a 30 ºC: faixa ideal para uma germinação rápida e uniforme Emergência de 7 a 10 dias após a semeadura.
25 Umidade Alta umidade relativa do ar associada a temperaturas elevadas favorece o desenvolvimento de doenças nas folhas durante a fase vegetativa da cultura Queima-das-folhas
26 Cultivares 1950: cultivares de outono-inverno Hoje: agrupadas segundo a classificação termoclimática: Européia - cultivares de outono-inverno Nantes (francesa) e Forto (holandesa) - semeaduras na primavera-verão Cenouras cilíndricas e ótimo aspecto e sabor Resistentes ao florescimento precoce Exige temp. amena e pouca chuva (suscetibilidade a queimadas-folhas) Cultivares híbridas em estudo
27 Cultivares Brasileiras Adaptação a alta temperatura e pluviosidade Resistência a queima-das-folhas Se expostas à baixas temperaturas florescimento Brasília e derivadas: mais utilizada em várias regiões produtoras Alvorada : Melhor qualidade em terra Formato cilíndrico Maior teor de carotenóides Resistência a nematóides Resistência a queima-das-folhas
28 Tabela 2 - Principais cultivares de cenoura disponíveis atualmente no mercado e suas características Cultivar Formato das raízes Ciclo (dias) Comprimento das raízes (cm) Resistência(R) ou Tolerância (T) à doenças Clima mais Favorável para cultivo Brasília Cilíndrica R - queima das folhas T nematóides Kuronan Ligeiramente cônica ameno para quente R - queima das folhas ameno para quente Nova Kuroda Ligeiramente cônica R- alternária ameno para quente Prima Cilíndrica R - queima das folhas ameno para quente Nova Carandaí Cilíndrica R - alternária ameno para quente Nantes Cilíndrica frio Harumaki Kinko Gossum Ligeiramente cônica T- queima das folhas ameno Tropical Ligeiramente Cônica R - queima das folhas ameno para quente Alvorada Cilíndrica R - queima das folhas R - nematóides ameno para quente Fonte: Embrapa-Hortaliças e Catálogos de Companhias Produtoras de Sementes
29 Cultivares Brasileiras Brasília Alvorada
30
31 Produção de sementes Brasil: Bagé, Candiota, RS Clima frio - florescimento 90% da produção 800 quilos por hectare e máximas de quilos por hectare
32 Local de plantio
33 Solos Hortaliça tuberosa: Propriedades físicas: textura, estrutura e permeabilidade Textura média Leves, soltos e arejados Sem obstáculos ao crescimento das raízes Solos pesados e argilosos são inadequados Aplicação de matéria orgânica e condicionadores de solo.
34 Solo Pouco tolerante a acidez ph entre 5,7 a 6,8 Calagem: Saturação de bases para 70-80% e ph para 6,5 pro.corbis.com/images/
35 Preparo do solo Aração, gradagem e levantamento dos canteiros. Deve ser evitado o uso excessivo do encanteirador: causa a destruição da estrutura do solo facilita a formação de crosta e a compactação do subsolo, que deformam e prejudicam o crescimento das raízes.
36 Canteiros 0,80 a 1,40 m de largura, 15 a 30 cm de altura dependendo do equipamento utilizado Distância de 30 cm entre canteiros Em solos argilosos, no período das chuvas, a altura deve ser maior, para facilitar a drenagem. Os sulcos para a distribuição das sementes, pode ser transversal ou longitudinal
37 Adubação Adubação Orgânica Especialmente em solos de baixa fertilidade e/ou compactados. É fundamental que o adubo orgânico esteja bem curtido. A distribuição é feita a lanço sobre os canteiros, seguida de incorporação, que é feita utilizando-se enxada rotativa. Esterco de gado: 30 t ou 60 m 3 /ha antes do plantio. Esterco de galinha: aplica-se 1/3 desta quantidade.
38 Adubação Química Análise química do solo, principalmente de acordo com seus níveis de fósforo e potássio. No plantio: 40 kg/ha de nitrogênio, 12 kg/ha de bórax (17,5% B) 12 kg/ha de sulfato de zinco monohidratado (35% Zn).
39 Adubação Química Tabela 3 : Recomendação de adubação para produção de cenoura no Estado do Rio de Janeiro, com base na análise do solo. Teor no solo (ppm) Fósforo Dose recomendada de P 2 O 5 (Kg ha -1 ) Teor no solo (ppm) Potássio Dose recomendada de K 2 O (Kg ha -1 ) >30 0 > Fonte: Manual de Adubação para o Estado do Rio de Janeiro
40 Adubação em cobertura 40 kg/ha de nitrogênio (N). Nos plantios em épocas chuvosas: Aplicação de 60 kg/ha de N e 60 kg/ha de K 2 O, aos 30 e 60 dias após a emergência. Normalmente, quando se incorpora o esterco de galinha na dosagem recomendada, a adubação de cobertura com nitrogênio pode ser dispensada, se o desenvolvimento das plantas for normal.
41 Deficiências Nutricionais Nitrogênio: Reduz o crescimento da planta. As folhas mais velhas ficam amareladas uniformemente e, com a evolução da deficiência, tornam-se avermelhadas. As condições que predispõem à deficiência: Insuficiência de fertilizante nitrogenado Elevado nível de MO não decomposto no solo, Compactação do solo Elevada intensidade de precipitação Condições desfavoráveis à mineralização da MO
42 Deficiências Nutricionais Fósforo: Folhas mais velhas apresentam coloração castanhoarroxeada. Com a evolução da deficiência as folhas amarelecem e caem. Potássio: Folhas mais velhas apresentam as margens dos folíolos queimadas. Com o avanço da deficiência, os pecíolos coalescem, secam e morrem.
43 Deficiências Nutricionais Cálcio: Causa necrose dos pontos de crescimento das folhas novas. O pecíolo apresenta pequenas áreas coalescentes. Há morte das folhas ainda com a coloração verde. Magnésio: Folhas mais velhas ficam cloróticas nas bordas. Coloração levemente avermelhada nas margens e se expande em direção ao centro dos folíolos. Pode ser confundida com a deficiência de nitrogênio ou virose.
44 Deficiências Nutricionais Boro: Encrespamento das folhas, que se dobram para o solo Folhas com tonalidade vermelha ou amarela, Pode ser confundida com viroses. As folhas novas são pequenas e é comum a morte do broto com aparecimento de necrose progressiva. Na raiz, ocorre o fendilhamento longitudinal com posterior cicatrização. Pode ser provocada por excesso de calcário, de N e de chuva.
45 Implantação da cultura Plantio Semeadura direta Sulcos com 1 a 2 cm de profundidade e distanciados de 20 cm entre si. Manualmente ou com o emprego de semeadeira manual ou mecânica. A semeadura manual é mais trabalhosa, menos eficiente e implica em maior gasto de sementes (6 kg/ha). Semeadeiras mecânicas - abrem os sulcos, distribuem as sementes e cobrem os sulcos. Gasta-se de 2 a 3 kg de sementes por hectare.
46 Semeadura de precisão
47 Cuidados As sementes de cenoura são pequenas (840 sementes/g) Possuem pouca reserva e as plântulas que emergem são tenras e delicadas. Profundidade de semeadura: Maior que 2 cm - plântulas com dificuldades de emergir ou até mesmo não emergirem. menos de 1 cm - falhas de germinação - secamento da camada superficial do solo, arranquio ou arraste das sementes pela água de irrigação ou chuva forte
48 Tratos culturais Raleio Semeadura manual ou mecânica Aumenta disponibilidade de espaço, água, luz e nutrientes por planta Raízes de maior tamanho e melhor qualidade Feita aos dias após a semeadura Espaço de 4 a 5 cm entre plantas 20 cm entre linhas 5 cm 20 cm
49 Manejo de plantas daninhas O controle das plantas daninhas pode ser feito por métodos culturais, manuais ou mecânicos, ou químico com o uso de herbicidas
50 Tabela 4 - Herbicidas registrados para a cultura de cenoura Agrofit 2002, MAPA/SDSV/DIPROF. Grupos de Plantas Daninhas Controladas Nome comum dos herbicidas Dosagem (kg/ha do i.a.) e formulação (kg ou L/ha) Época ou modo de aplicação (*) 1 Folhas largas Linuron (0,99 a 1,98) 2,20 a 4,40 Pré e pós Prometryne (0,96 a 1,60 ) 1,20 a 2,00 Pré 2 Folhas estreitas Clethodim (0,08 a 0,11) 0,35 a 0,45 Pós (Gramíneas) Fenoxaprop-p (0,07 a 0,11) 0,63 a 1,00 Pós Fluazifop-p (0,09 a 0,25) 0,75 a 2,00 Pós Oxadiazon (1,00) 4,00 Pré e pós Trifluralin (1,80 a 2,40) 3,00 a 4,00 Pré (0,53 a 1,07) 1,20 a 2,40 Ppi (*)ppi = pré-plantio-incorporado; pré = pré-emergência; pós = pós-emergência.
51 Irrigação A produtividade e a qualidade das raízes de cenoura são e influenciadas pelas condições de umidade do solo. necessário o controle da umidade do solo durante todo o ciclo da cultura Pequenas áreas aspersão convencional Grandes áreas utiliza-se o sistema pivô central
52 Irrigação Primeira irrigação: Após o plantio Molhar até 20 cm de profundidade. Do plantio até o raleio: leves e frequentes (1 a 2 dias). Do raleio até a colheita: pode-se aumentar a lâmina de água e o turno de rega
53 Principais Doenças Podridão de pré e pós-emergência Alternaria dauci, A. radicina, Pythium sp., Rhizoctonia solani e Xanthomonas campestris pv. carotae. Pré-emergência - falhas no estande. Pós-emergência (tombamento) - as plântulas com encharcamento na região do hipocótilo rente ao solo, provocando reboleiras de plantas tombadas ou mortas. Controle: Sementes de boa qualidade, Rotação de cultura, Adequada profundidade de plantio e Manejo adequado de água.
54 Queima-das-folhas É a doença mais comum da cenoura. Alternaria dauci, Cercospora carotae e Xanthomonas campestris, pv. carotae. Os três patógenos podem ser encontrados na mesma planta, e até em uma única lesão. Necrose das folhas Controle: Cultivares resistentes - Brasília, Kuroda e Kuronan Químico: 3 patógenos estão presentes - produtos à base de cobre intercalados com outros fungicidas ditiocarbamatos
55 Queima-das-folhas
56 Podridão das raízes Fungos - Sclerotium rolfsii, Sclerotinia sclerotiorum Bactéria Erwinia carotovora Pré-colheita Crescimento reduzido com as folhas superiores amareladas, Podridão mole nas raízes Após a colheita, Podridões secas e moles
57 Podridão das raízes Podridão das raízes causadas pelo fundo Sclerotium rolfsii, Sclerotinia sclerotiorum e pela bactéria Erwinia carotovora
58 Nematóides Meloidogyne incognita, M. javanica, M. arenaria e M. hapla Plantas - crescimento reduzido e amarelecimento nas folhas semelhante ao sintoma de deficiência mineral. Raízes - tamanhos reduzidos com deformações devido a intensa formação de galhas Controle: Rotação de cultura Resistência genética Alvorada
59 Nematóides
60 Principais Pragas Lagarta Falsa-medideira Lagarta-rosca Larva de Crisomelídeos Pulgões
61 Principais Pragas Controle: Praticas culturais preparo de solo, incorporação dos restos culturais e eliminação das plantas daninhas, especialmente gramíneas Ação de inimigos naturais como parasitóides e predadores (micro-himenópteros) Poucos os inseticidas registrados Pouco recomendável para a cultura.
62 Colheita 80 a 120 dias depois da semeadura Ponto de colheita: Amarelecimento e secamento das folhas mais velhas Arqueamento para baixo das folhas mais novas Manualmente ou semi-mecanizado, acoplando-se uma lâmina cortante no sistema hidráulico do trator. Deve-se arrancar somente a quantidade possível de ser preparada no mesmo dia.
63 Colheita Manual e Mecanizada
64 Pós-Colheita Após o arranquio: Parte aérea é destacada (quebrada) da raiz Pré-seleção eliminando as raízes com defeitos. Lavadas, selecionadas, classificadas e acondicionadas. Classificadas conforme o comprimento e a % de raízes com defeitos
65 Pós-Colheita Pequenos produtores: máquinas simples para lavar as raízes a seleção e a classificação são feitas manualmente. Os grande produtores possuem máquinas que lavam, secam e classificam. A seleção e o acondicionamento são feitos manualmente.
66 Classificação Quanto ao comprimento: Classe 10 = raízes com 10 a menos de 14 cm de comprimento; Classe 14 = raízes com 14 a menos de 18 cm de comprimento; Classe 18 = raízes com 18 a menos de 22 cm de comprimento; Classe 22 = raízes com 22 a menos de 26 cm de comprimento e Classe 26 = raízes com mais de 26,5 cm de comprimento.
67 Classificação e padronização Categoria Extra Cat I Cat II Cat III Defeitos Graves Podridão mole Deformação Podridão Seca Ombro Verde ou Roxo >10% Lenhosa Murcha Rachada Dano Mecânico >10% ou >3mm Injúria por Pragas ou Doenças 0% 0% 0% 2% 1% 0% 0% 1% 0% 0% 1 % 1 % 3 % 2 % 2 % 1 % 2 % 1 % 1% 3 % 2 % 4 % 3 % 3 % 2 % 3 % 3 % Total de Defeitos Graves 3% 6% 10% 20% Total de Defeitos Leves 4% 10% 25% 100% 3% 5% 5% 6% 4% 4% 5% 5% 5%
68 EXIGÊNCIA MÍNIMA DE QUALIDADE Ausência de defeitos graves Ombro Verde / Roxo Deformação Podridão Mole Lenhosa
69 Podridão Seca Murcha Rachada Dano Mecânico Injúria por pragas
70 Comercialização
71 Comercialização Tabela 5 - Embalagens de cenoura admitidas no Brasil Dimensões em mm Embalagens Comprimento Largura Altura Sacos de polietileno ou polipropileno IV Caixa K madeira Caixa papelão ondulado I Caixa papelão ondulado II Fonte: Portaria n o 306, de 26/11/90 do Ministério da Agricultura e do Abastecimento
72 Processamento de Cenoura Principal hortaliça usada no processamento: Rodelas, palito, cubo, ralada Farinha Polpa Minicenoura (cenourete e catetinho) Seleta de legumes Alimentos infantis Sopas instantâneas
73 Matéria prima Cenourete Catetinho Rodelas, palito, cubo, ralada, polpa e farinha
74
75 Custo de produção Tabela 6 - Número necessário de caixas de cenoura para o pagamento dos custos diretos (mão-de-obra e insumos, e indiretos (depreciação de máquinas e equipamentos) utilizados no cultivo de um hectare de cenoura. Descrição Quantidade (cx) Quantidade (%) Máquinas e equipamentos de irrigação 372,0 31,00 Mão-de-obra, operações diversas 37,2 3,10 Adubos e corretivos 313,5 26,10 Herbicidas, inseticidas e fungicidas 105,0 8,75 Colheita, classificação e equipamento 334,8 27,90 Sementes 37,5 3,12 Total 1200,0 100 Fonte: EMBRAPA-HORTALIÇAS
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