O Foral manuelino de Alcafache

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1 O Foral manuelino de Alcafache (ano de 1514) Foral manuelino de Alcafache. Em baixo pode consultar o documento em grafia moderna. Tem também uma versão para português corrente.

2 O documento original encontra-se no I.A.N./TT (Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo) em Lisboa, no Livro de Forais Novos da Beira, fl. 111 e fl. 111v.

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5 Versão livre para português corrente D. Manuel [por graça de Deus Rei de Portugal e dos Algarves, daquém e dalém Mar, em África, Senhor da Guiné, e da Conquista, navegação, e Comércio da Etiópia, Arábia, Pérsia e da India etc...] A quantos esta nossa carta de Foral dado ao Concelho de Alcafache virem fazemos saber que por bem das diligências, exames, e inquirições, que em nossos Reinos e Senhorios mandamos geralmente fazer para justificação e declaração dos forais deles, e por algumas sentenças e determinações que com os do nosso Conselho, e Letrados fizemos, acordamos, visto o Foral do dito Concelho dado por El Rei D. Sancho primeiro que nossas rendas e direitos se devem aí de arrecadar na forma seguinte] Tem primeiramente a dita ordem no dito lugar certas quintas que particularmente lhe pagam em cada ano seus foros segundo a tradição e são declarados e repartidos pelos herdeiros e possuidores deles, segundo os quais daqui em diante pagarão sem alteração e como consta nos seus tombos antigos. E pagarão mais os herdeiros das ditas quintas certas medidas de trigo pela medida velha de Folgozinho conforme está declarado nos ditos tombos, da qual medida faz quatro dela um alqueire da medida agora corrente.

6 E por conseguinte pagam do mesmo modo capões assim repartidos pelos herdeiros como um outro foro acima dito. E tem mais a dita Ordem e Comenda no lugar do Carvalho que é do dito concelho certas vinhas e herdades de que pagam um oitavo de pão e vinho e de linho e de todas as coisas que nela semeam e colhem bem como das oliveiras a qual terra está dividida por marcos antigos e divisões de dentro das quais se pagará o dito foro na dita maneira sem outra alteração. E serão avisados os mordomos da Ordem que vão por seus direitos o dia que forem para isso requeridos ou até outro dia àquelas horas por que não indo de partes partirão suas novidades com duas testemunhas e deixarão o direito da ordem na eira e no lagar e no tendal ou olival sem mais serem obrigados a outro requerimento nem incorrerem por isso em nenhuma pena. O gado de vento se escreverá logo como foi ter à mão o gado de qualquer homem até oito dias sob pena de lhe ser demandado por furto e sendo assim escrito e pregoado cada mês em audiência pública ao longo de todo um ano sem lhe sair dono será da dita ordem. Não haverá aí montados dos gados de fora porque estão em vizinhança e irmandade com seus comarcãos. E usarão uns e outros por suas posturas dos concelhos segundo lhes bem convier. O tabelião não se pagará de pensão no dito lugar porque serve também em Zurara e lá se paga. E pagam também os moradores do dito concelho de Alcafache no dito lugar de Zurara pelos bens que lá têm certo dinheiro pela antiga composição para cumprimento da paga do dito concelho de Zurara do seu foral no qual eles antigamente entravam e a Repartição faz no dito concelho de Zurara segundo é declarado no dito foral de Zurara. Não há aí maninhos para novamente se poderem dar porque toda a terra entra com os foros sobreditos e assim mandamos que em diante se não deem. E por quanto fomos certo que quando assim o dito concelho punha algum finteiro para tirar alguma finta para pagamento dos seus foros o almoxarife de Viseu quer conhecer de seu agravo mandamos ao almoxarife presente e seus sucessores que daqui em diante mais não entendem neste caso e deixem servir o dito cargo qualquer pessoas que o concelho para isso dispuser sem disso mais poder conhecer. E a pena do foral é tal como a de Viseu e dada na nossa muito nobre e sempre leal cidade de Lisboa aos seis dias do mês de Maio da era do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil quinhentos e catorze anos. E foi escrito pelo dito Fernão de Pina. Em quatro folhas.

por que esses tais deverão segundo nossa confirmação lhe deu mais tempo ou direito.

por que esses tais deverão segundo nossa confirmação lhe deu mais tempo ou direito. Despacho Estando fiel a tradução se transcreva por qualquer escrivão do Juizo, que melhor, e legível letra tenha faça. - Guimarães, dezassete de Dezembro de mil oitocentos vinte e nove. Carvalho. Dom Manuel

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