HÁBITOS ALIMENTARES: COMPARAÇÃO ENTRE ADULTOS SAUDÁVEIS E PORTADORES DE DOENÇA CRÓNICA

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1 HÁBITOS ALIMENTARES: COMPARAÇÃO ENTRE ADULTOS SAUDÁVEIS E PORTADORES DE DOENÇA CRÓNICA M. CELESTE B. ALMEIDA 1 & JOSÉ LUÍS PAIS RIBEIRO 2 A adopção de uma alimentação saudável é determinante para a promoção da saúde e prevenção da doença, mas também para a gestão das doenças crónicas, tais como, as doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão e cancro (Desroches, Lapointe, Ratté, Gravel, Légaré, & Thirsk, 2011). A Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta os erros alimentares como uma das principais causas do aumento da prevalência das doenças crónicas não transmissíveis nos países desenvolvidos (WHO, 2003). Segundo a OMS, é possível reduzir este factor de risco com estratégias adequadas de promoção de saúde, tal como consta do relatório Diet, nutrition and the prevention of chronic diseases (2003), para que as pessoas vivam de forma mais saudável. A OMS recomenda que as pessoas diminuam o consumo de alimentos ricos em gorduras saturadas, açúcar e sal (alimentos não saudáveis) e aumentem o consumo de frutas e vegetais (alimentos saudáveis). E há evidência de que é mais fácil aumentar o consumo de alimentos saudáveis, do que diminuir o consumo de produtos alimentares não saudáveis (Adriaanse, Vinkers, De Ridder, Hox, & De Wit, 2011). Em Portugal, nos últimos anos, tem-se verificado um aumento do consumo de açúcares e gorduras (Viana, 2002). De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE) os portugueses apresentam desequilíbrios na sua dieta alimentar, com consumo excessivo de calorias e gorduras saturadas, e consumo deficiente de frutos, hortículas e leguminosas secas (INE, 2010). No Programa Nacional de Intervenção Integrada sobre Determinantes de Saúde Relacionados com os Estilos de Vida, integrado no Plano Nacional de Saúde (DGS, 2004), a alimentação é uma das áreas prioritárias. Muitas pessoas estão conscientes dos benefícios de uma alimentação saudável e, actualmente, existem vários recursos com informação sobre a alimentação, desde livros, revistas, websites, panfletos e sessões de esclarecimento pelas entidades de saúde, no entanto, a existência de tantas fontes de informação também traduz a aparente dificuldade das pessoas seguirem uma alimentação saudável (Adriaanse et al., 2011). 1 -Escola Superior de Enfermagem do Porto; 2- FPCE, Universidade do Porto (Estudo integrado num projecto de investigação do programa doutoral em Psicologia, financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, no âmbito do programa PROTEC.) 31

2 HÁBITOS ALIMENTARES: COMPARAÇÃO ENTRE ADULTOS SAUDÁVEIS E PORTADORES DE DOENÇA CRÓNICA A alimentação saudável é uma pedra angular na prevenção e manutenção da doença crónica (Desroches, et al., 2011), difícil de implementar no dia-a-dia, sendo frequente a baixa adesão às alterações recomendadas (Ben-Arye, Lear, Hermoni, & Margalit, 2007), principalmente se os prejuízos em termos de saúde são assintomáticos (Vieira, Cordeiro, Júnior, & Turato, 2011). Promover a consciencialização ajuda as pessoas a assumirem uma atitude mais positiva e maior envolvimento na alteração de hábitos alimentares (Ben-Arye et al., 2007). O desafio para as entidades políticas e de saúde é o desenvolvimento de estratégias que ajudem as pessoas a integrar as mudanças alimentares na sua vida quotidiana, tanto numa perspectiva de prevenção da doença, como no âmbito dos cuidados inerentes à doença crónica (Desroches et al., 2011). Atendendo ao papel determinante da alimentação na saúde, propusemo-nos realizar um estudo comparativo, entre adultos saudáveis e portadores de doença crónica, relativamente aos seus hábitos alimentares, utilizando como referência as indicações sobre alimentação saudável emanadas pela OMS e DGS. MÉTODO Desenvolvemos um estudo exploratório, descritivo e transversal, com o objectivo de avaliar e comparar um comportamento de saúde, a alimentação saudável, entre dois grupos de adultos da comunidade, um grupo portador de doença crónica e um grupo saudável. Consideramos dois tipos de variáveis, a variável principal: os hábitos alimentares e as variáveis sociodemográficas: a idade, o sexo, estado civil, escolaridade e a presença/ausência de doença crónica. Participantes Participaram no estudo 514 indivíduos, que constituem uma amostra de conveniência, de adultos da comunidade, com idade média de 37 anos (entre os 19 e os 64 anos), 59,3% do sexo feminino e 40,7% do sexo masculino. O nível de escolaridade dos participantes é elevado, 72,6% dos participantes têm um curso superior. Em relação à doença, 11,5% dos participantes apresentam uma doença crónica e 88,5% são saudáveis. Material Instrumentos utilizados na recolha de dados: Questionário Sócio-demográfico - QSD e Questionário de Hábitos Alimentares QHA (Almeida & Pais-Ribeiro, 2011). O QSD inclui questões sobre a idade, sexo, estado civil, nível de escolaridade e doença crónica. 32

3 O QHA inclui sete itens, em que o participante aponta a frequência com que consome determinado alimento ou categoria de alimentos e um item em que aponta a frequência com que procura seguir uma alimentação equilibrada quanto à variedade de alimentos, com respostas que variam numa escala tipo Likert de 5 pontos, de 1 (nunca) a 5 (muito frequentemente). O resultado obtém-se pela média dos oito itens, quanto mais elevada a pontuação obtida mais saudável é a alimentação praticada. Procedimento Formalizamos o pedido para proceder à colheita de dados numa instituição de saúde, numa instituição de ensino de enfermagem e contactamos pessoalmente diversos profissionais (agências bancárias, comércio, exercício liberal, operadores de empresas). Aos participantes foi solicitada colaboração após explicada a finalidade do estudo e garantida a confidencialidade e anonimato das declarações. A recolha de dados ocorreu entre Janeiro e Abril RESULTADOS A análise dos resultados foi efectuada a partir do programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS, versão 19.0). De uma amostra global de 514 participantes, obtivemos dois grupos distintos, um grupo saudável constituído por 455 (88,5%) participantes e um grupo portador de doença crónica constituído por 59 (11,5%) participantes. Em termos das variáveis sociodemográficas os grupos são idênticos, tal como é apresentado no Quadro 1. Quadro 1 Caracterização dos participantes de acordo com as variáveis sociodemográficas. Amostra global Grupo saudável Grupo com doença crónica Idade Média (DP) 36,7 (9,1) 36,3 (8,8) 39,7 (10,9) Sexo Feminino 305 (59,3%) 268 (58,9%) 37 (62,7%) Masculino 209 (40,7%) 187 (41,1%) 22 (37,3%) Estado civil Só 163 (31,7%) 147 (32,3%) 16 (27,1%) Casado 351 (68,3%) 308 (67,7%) 43 (72,9%) Escolaridade Sem curso superior 141 (27,4%) 124 (27,3%) 17 (28,8%) Com curso superior 373 (72,6%) 331 (72,7%) 42 (71,2%) O grupo portador de doença crónica apresenta uma multiplicidade de patologias, sendo as mais frequentes as doenças do foro respiratório e cardiovascular, tal como é apresentado no Quadro 2. 33

4 HÁBITOS ALIMENTARES: COMPARAÇÃO ENTRE ADULTOS SAUDÁVEIS E PORTADORES DE DOENÇA CRÓNICA Quadro 2 Caracterização das doenças apresentadas pelo grupo portador de doença crónica. n % Doença respiratória 16 27,1% Doença cardiovascular 9 15,3% Doença da tiróide 6 10,2% Diabetes 5 8,5% Doença reumática 5 8,5% Doença osteoarticular 5 8,5% Doença intestinal inflamatória 3 5,1% Depressão 3 5,1% Outra 7 11,9% Total % O Questionário de Hábitos Alimentares apresenta um valor de alpha de 0,80, o que aponta uma boa consistência interna, tendo como referência 0,70 (DeVellis, 2003). A fim de caracterizar os hábitos alimentares dos participantes calculamos o valor da média do questionário, atendendo que o valor minimo é de 1 e o valor máximo é de 5, o valor para a amostra global foi médio-elevado (M = 3,72 DP = 0,66), acima do valor do ponto médio da escala, com resultados do teste t para uma amostra (t (513) = 24,70, p = 0,000) a indicar que tem significado estatístico. No Quadro 3 são apresentados os valores da média, desvio-padrão, valor mínimo e máximo, obtidos no questionário de hábitos alimentares, para a amostra global, grupo de participantes saudáveis e grupo de participantes com doença crónica. Quadro 3 Medidas descritivas dos hábitos alimentares, para a amostra global, grupo saudável e grupo com doença crónica. Hábitos alimentares Amostra global Grupo saudável Grupo com doença crónica M 3,72 3,70 3,89 DP 0,66 0,67 0,59 Min Máx Os valores mais elevados da média verificam-se no grupo portador de doença crónica e os valores mais baixos no grupo de participantes saudáveis. Ao aplicar o teste t Student para duas amostras independentes, os resultados apontam diferenças significativas entre o grupo saudável (M = 3,70, DP = 0,67) e o grupo com doença crónica (M = 3,89, DP = 0,59; t (512) = 2,05, p = 0,04). No entanto, a magnitude da diferença entre as médias é muito baixa (eta squared = 0,008). Como o questionário engloba questões acerca do consumo de alimentos saudáveis e não saudáveis, procuramos avaliar quais os alimentos que mais contribuíram para o resultado final. Verificamos que, para o grupo saudável, as respostas com as frequências mais elevadas para a opção muito frequentemente são: o consumo de frutas (39,6%) e vegetais (35,2%). Para o grupo com doença crónica além das percentagens idênticas para o consumo de frutas e vegetais, salienta-se a preocupação em reduzir o consumo de refrigerantes (42,4%), alimentos doces (28,8%) e sal (32,2%), 34

5 apesar de os estudos evidenciarem que é mais fácil aumentar o consumo de alimentos saudáveis, do que diminuir o consumo de produtos alimentares não saudáveis (Adriaans et al., 2011). DISCUSSÃO Os participantes apresentam hábitos alimentares moderadamente saudáveis. A média obtida para os hábitos alimentares sugere que os participantes manifestam, na generalidade, preocupação em seguir uma alimentação saudável, embora nem sempre com a frequência preconizada para obter os melhores ganhos em saúde. O que vem de encontro à preocupação das entidades de saúde nacionais e internacionais, que procuram encontrar soluções promotoras de alteração do comportamento alimentar das populações. Os hábitos alimentares significativamente mais saudáveis no grupo de participantes com doença crónica, parece não corroborar com as evidências da baixa adesão e dificuldade de adaptação às dietas que se impõem nas doenças crónicas, por exemplo nas doenças metabólicas (Vieira et al., 2011), no entanto, a magnitude da diferença entre as médias, no nosso estudo, é muito baixa, e não traduz, obrigatoriamente, evidências directas de adesão a regimes dietéticos, apenas compara dois grupos com status de saúde diferente. Na verdade, com os dados obtidos, apenas poderemos avançar com algumas interpretações à luz dos resultados de estudos no âmbito dos comportamentos de saúde e do nosso conhecimento acerca da população acolhida nos serviços de saúde, e que carecem de investigações posteriores. Sabemos que, embora as pessoas manifestem, frequentemente, vontade em seguir uma alimentação saudável, poucas o conseguem fazer, o que não constitui surpresa, porque este é um comportamento complexo e difícil de alterar, mesmo existindo uma forte intenção (Adriaanse et al., 2011). A doença confronta a pessoa com sintomas ou resultados de exames que constituem dados concretos de risco para a saúde, e se relacionados com a alimentação, exigem um questionamento acerca dos seus hábitos alimentares e necessidade de mudança. O que não acontece se os danos são assintomáticos (Vieira et al., 2011). As pessoas saudáveis não observam efeitos concretos dos hábitos alimentares na sua saúde, pelo que, podem não encontrar motivos suficientes para aderirem a alteração de hábitos já enraizados. A doença crónica pode constituir, então, um motivo para a alteração de hábitos alimentares, facto que pode explicar as diferenças encontradas no nosso estudo. Na verdade os nossos participantes doentes apresentam uma alimentação mais saudável e investem especificamente na diminuição do consumo de alimentos não saudáveis (e. g. redução do sal, dos refrigerantes e do açúcar), comparativamente com os participantes saudáveis. 35

6 HÁBITOS ALIMENTARES: COMPARAÇÃO ENTRE ADULTOS SAUDÁVEIS E PORTADORES DE DOENÇA CRÓNICA Por outro lado, a doença conduz a um contacto mais próximo com os serviços e profissionais de saúde, o que também pode constituir uma oportunidade de contactar com informação até então omissa e também a uma maior consciencialização sobre os benefícios da mudança alimentar. A adesão às recomendações de mudança de estilos de vida melhora quando existe uma relação de confiança entre o profissional/doente, porque permite uma maior consciencialização e comprometimento com o plano terapêutico (Ben-Arye et al., 2007). Neste estudo os adultos da comunidade, portadores de doença crónica, apresentam hábitos alimentares mais saudáveis do que os adultos sem doença. Reconhecendo que na alteração de estilos de vida intervêm vários factores, a doença pode ter sido um factor concorrente para a diferença encontrada entre a prática alimentar dos dois grupos. Os resultados traduzem a necessidade de investimento a nível de programas de prevenção e de saúde pública, para que a mudança dos hábitos alimentares não seja uma imposição na gestão de uma doença crónica, mas principalmente, uma opção no sentido de promover a saúde. Em futuros estudos seria importante identificar os factores de ordem motivacional e outros factores psicológicos, que possam estar associados à determinação deste comportamento de saúde. REFERÊNCIAS Adriaanse, M. A., Vinkers, C. D. W., De Ridder, D. T. D., Hox, J. J., & De Wit, J. B. F. (2011). Do implementation intentions help to eat a healthy diet? A systematic review and meta-analysis of the empirical evidence. Appetite, 56, Almeida, M. C., & Pais-Ribeiro, J. L. (in press). Auto-determinação e alimentação saudável na população portuguesa. Revista Nursing. Ben-Arye, E., Lear, A., Hermoni, D., & Margalit, R. (2007). Promoting lifestyle self-awareness among the medical team by the use of an integrated teaching approach: A primary care experience. The Journal Of Alternative And Complementary Medicine, 13(4), doi: /acm Desroches, S., Lapointe, A., Ratté, S., Gravel, K., Légaré, F., & Thirsk, J. (2011). Interventions to enhance adherence to dietary advice for preventing and managing chronic diseases in adults: a study protocol. BMC Public Health, 11(1), doi: / DeVellis, R. F. (2003). Scale development: Theory and applications. (2 nd Publications. ed.). California: Sage 36

7 Direcção-Geral de Saúde, Ministério da Saúde de Portugal (2004). Programa Nacional de Intervenção Integrada sobre Determinantes de Saúde Relacionados com os Estilos de Vida. Lisboa, Direcção Geral de Saúde. Instituto Nacional de Estatística de Portugal (2010, 2 Dezembro). Balança Alimentar INE, Informação à Comunicação Social em 30 Novembro Retirado de Viana, V. (2002). Psicologia, saúde e nutrição: Contributo para o estudo do comportamento alimentar. Análise Psicológica, 4, Vieira, C., Cordeiro, S., Júnior, R., & Turato, E. (2011). Significados da dieta e mudanças de hábitos para portadores de doenças metabólicas crônicas: uma revisão. Revista Ciência & Saúde Coletiva, 16(7), World Health Organization (2003). Diet, nutrition and the prevention of chronic diseases: report of a joint WHO/FAO Expert Consultation. World Health Organization, Geneva. World Health Organization (2003). Process of Global Strategy on Diet, Physical Activity and Health. World Health Organization, Geneva. 37

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