A Evolução de XP segundo Kent Beck Parte 1
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- Maria Laura Rosa de Caminha
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1 A Evolução de XP segundo Kent Beck Parte 1 O que mudou nesses 5 anos? Danilo Toshiaki Sato dtsato@ime.usp.br
2 Agenda PARTE 1 1. Introdução 2. O que é XP? 3. O que mudou em XP? Valores, Princípios e Práticas PARTE 2 O Time de XP Tópicos Filosofia de XP 4. Conclusão
3 1. Introdução Beck K., Andres C., Extreme Programming Explained: Embrance Change, 2nd Edition, Addison-Wesley, 2004 Refatoração da 1ª Edição 1ª Edição Sugeria práticas claras e específicas para a programação 2ª Edição Muda a abordagem, de forma mais positiva e inclusiva
4 1. Introdução - O Manifesto Ágil Indivíduos e interações são mais importantes que processos e ferramentas Software funcionando é mais importante que documentação completa e detalhada Colaboração com o cliente é mais importante que negociação de contratos Adaptação a mudanças é mais importante que seguir um plano
5 1. Introdução - Desenvolvimento de Software Metáfora: Guiar um Carro Os clientes guiam o conteúdo do sistema O time guia o processo de desenvolvimento
6 2. O que é XP? XP é sobre mudança social Kent Beck Não basta apenas excelência técnica XP valoriza a construção de interações sociais boas e confiáveis
7 2. O que é XP? - Definições Antiga: Nova: XP é uma metodologia leve para times médios ou pequenos desenvolvendo software em face a requisitos vagos e que mudam rapidamente XP é leve XP é focado no desenvolvimento de software XP funciona em times de qualquer tamanho XP se adapta à requisitos vagos e que mudam rapidamente
8 2. O que é XP? XP é sobre: Abandonar velhos hábitos técnicos e sociais Dedicar esforço máximo no trabalho do dia Buscar melhoria constante Avaliar seu desempenho em relação à sua contribuição ao grupo Atender algumas necessidades humanas no desenvolvimento de software
9 2. O que é XP? XP inclui: Uma filosofia de desenvolvimento de software baseada nos seus valores Um conjunto de práticas comprovadamente úteis para o desenvolvimento de software Um conjunto de princípios complementares Uma comunidade que compartilha tais valores e muitas das mesmas práticas
10 3. O que mudou em XP? Forma de apresentação das práticas Por que as práticas funcionam? Como o time de XP é composto Paralelos entre as idéias de XP e outras disciplinas
11 3. O que mudou em XP? Metáfora: Jardinagem Práticas: Executadas no dia-a-dia Claras, objetivas e localizadas Valores: Raíz das coisas que gostamos e não gostamos em determinada situação Critérios mais amplos para julgar o que vemos, pensamos e fazemos Amplos e universais
12 3. O que mudou em XP? Valores dão razão às práticas Práticas evidenciam valores Princípios: Preenchem a distância entre valores e práticas Técnicas intelectuais para traduzir valores em práticas
13 3. O que mudou em XP? - Valores Versão 1999 Comunicação Simplicidade Feedback Coragem + Respeito Versão 2004 Os valores se complementam
14 3. O que mudou em XP? - Princípios Humanidade Balancear as necessidades pessoais com as necessidades do time Economia Evite o risco do Sucesso Técnico. Tenha certeza que o sistema cria valor para o negócio Benefício Mútuo Todas as atividades devem trazer benefício a todos os envolvidos Auto-Semelhança Tente aplicar a estrutura de uma solução em outros contextos, até em diferentes escalas
15 3. O que mudou em XP? - Princípios Melhoria Valorize atividades que começam agora e se refinam ao longo do tempo Diversidade Times devem ser formados por uma variedade de habilidades, atitudes e perspectivas Reflexão Reflexão vem após a ação. O aprendizado é o resultado da reflexão sobre a ação Fluxo Entregue um fluxo contínuo de software que agregue valor
16 3. O que mudou em XP? - Princípios Oportunidade Enxergue os problemas como uma oportunidade para mudança Redundância Resolva os problemas difíceis de várias formas diferentes Falha Se estiver com problemas em obter sucesso, falhe Qualidade Sacrificar a qualidade nunca é um meio efetivo de controle
17 3. O que mudou em XP? - Princípios Passos Pequenos A execução em passos pequenos diminui o risco de uma grande mudança Aceitação da Responsabilidade Responsabilidade não pode ser imposta, deve ser aceita
18 3. O que mudou em XP? - Práticas Divididas em: Práticas Primárias Podem ser aplicadas separadamente e trarão melhoria imediata Práticas Corolário Mais difíceis de implementar. Exigem domínio e experiência com as práticas primárias Abordagem mais amigável: 1999 Utilize todas as 12 práticas 2004 Você não pode impor as práticas aos outros. Comece mudando por você
19 3. O que mudou em XP? - Práticas Práticas Primárias
20 3. O que mudou em XP? - Práticas Sentar Junto Desenvolva num ambiente grande o suficiente para o time todo ficar junto Time Completo Monte um time multi-disciplinar, com todas as habilidades necessárias para o sucesso do projeto Área de Trabalho Informativa Um observador deve ser capaz de ter uma idéia do andamento do projeto andando pela área de trabalho Trabalho Energizado Trabalhe apenas enquanto puder ser produtivo e o número de horas que puder aguentar
21 3. O que mudou em XP? - Práticas Programação Pareada Histórias Unidades de funcionalidade visíveis ao cliente Cartões na parede têm mais valor Estimativa é feita o mais cedo possível Ciclo Semanal Representa uma iteração Planeje o trabalho uma semana de cada vez Reunião no início da semana para discutir o progresso, escolher histórias e dividir em tarefas
22 3. O que mudou em XP? - Práticas Ciclo Quadrimestral Identificação de gargalos Iniciar reparos Planejamento do tema do quadrimestre Foco no todo: onde o projeto se encaixa na organização Temas x Histórias Folga Inclua no plano algumas tarefas menores que podem ser removidas caso ocorra um atraso Comprometimento x Estimativa Build em 10 minutos Faça o build AUTOMÁTICO do sistema INTEIRO e rode TODOS os testes em 10 minutos
23 3. O que mudou em XP? - Práticas Integração Contínua Integre e teste mudanças num intervalo de, no máximo, algumas horas Síncrona ou Assíncrona Desenvolvimento Orientado por Testes Design Incremental Invista no design do sistema todos os dias O conselho não é minimizar o investimento em design no curto prazo, mas manter o investimento proporcional às necessidades do sistema Quando? Como? Onde?
24 3. O que mudou em XP? - Práticas Práticas Corolário
25 3. O que mudou em XP? - Práticas Envolvimento Real com o Cliente Faça com que as pessoas cujas vidas e negócios serão afetados pelo sistema façam parte do time Implantação Incremental Ao substituir um sistema legado, troque partes da funcionalidade gradualmente Continuidade do Time Mantenha times eficientes trabalhando juntos Diminuição do Time Mantenha a carga de trabalho constante e distribua as tarefas de modo a deixar alguém ocioso Com o tempo, essa pessoa pode ser liberada para formar novos times
26 3. O que mudou em XP? - Práticas Análise de Causa Inicial Sempre que encontrar um defeito, elimine o defeito e sua causa Os 5 Porquês Código Compartilhado Qualquer um do time pode melhorar qualquer parte do sistema a qualquer momento Código e Testes Os únicos artefatos a serem mantidos Repositório de Código Único Desenvolva num repositório único. Branches podem existir, mas devem ser incorporados logo
27 3. O que mudou em XP? - Práticas Implantação Diária Coloque software novo em produção toda noite Contrato de Escopo Negociável Contratos devem fixar tempo, custo e qualidade, mas a negociação de escopo deve ser aberta Pague-Pelo-Uso Pague por cada vez que o sistema é usado O dinheiro é o feedback final
28 3. O que mudou em XP? - Práticas Versão 1999 Jogo do Planejamento Versões Pequenas Metáfora Design Simples Refatoração Propriedade Coletiva do Código Ritmo Sustentável Cliente com os Desenvolvedores Padrão de Código Versão 2004 Histórias, Ciclo Semanal, Ciclo Quadrimestral, Folga Implantação Incremental, Implantação Diária (Design Incremental) Design Incremental Design Incremental Código Compartilhado, Repositório de Código Único Trabalho Energizado, Folga Time Completo e Envolvimento Real com o Cliente (Código Compartilhado)
29 Perguntas? Continua...
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