O PAPEL DE UM AMBIENTE COMPUTACIONAL DE ENSINO NA MODELAGEM DE CONCEPÇÕES DOS ALUNOS: O CASO DA SIMETRIA ORTOGONAL
|
|
- Giulia de Figueiredo de Caminha
- 6 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 O PAPEL DE UM AMBIENTE COMPUTACIONAL DE ENSINO NA MODELAGEM DE CONCEPÇÕES DOS ALUNOS: O CASO DA SIMETRIA ORTOGONAL 1 Iranete Lima, 2 Hamid Chaachoua 1 Laboratório Leibniz IMAG, Grenoble Cedex, France 2 MTAH - Laboratório Leibniz IMAG, Grenoble Cedex, France {iranete.lima, hamid.chaachoua}@imag.fr Resumo. O objetivo deste artigo é apresentar uma modelagem didática e computacional de decisões didáticas. Para isto, escolhemos a plataforma de ensino à distância Baghera, na qual os alunos podem interagir com agentes humanos e artificiais. Focalizamos, particularmente, a modelagem de decisões a serem usadas pelo agente tutor. Para isto, utilizaremos o quadro teórico do modelo ck (concepção, conhecimento e conceito). O artigo está organizado da seguinte maneira. Primeiramente, apresentamos uma breve descrição do modelo ck e de Baghera. Em seguida, um exemplo de como Baghera analisa as soluções dos estudantes e os tipos de informações que são produzidas por esta análise. Finalmente, realizamos uma análise a priori de algumas decisões didáticas que podem ser tomadas a partir dessas informações e algumas estratégias para a introdução de agentes de decisões didáticas na plataforma Baghera. Palavras-chave: Modelagem Cognitiva Aplicada à Educação, Educação a Distância Mediada por Computador, Ambientes Interativos de Aprendizagem. Abstract. This paper aims to present both educational and computational modelling of teaching decisions. A distance-learning environment, called Baghera, in which students may interact with "human agents" and "artificial agents" is presented. This paper focus on modelling teaching decisions to be used by the tutor agent. The educational framework of our work is given by the ck model (conception, knowledge and concept). This article is organized as follows. First of all, we present a brief description of Baghera learning environment. Next, we show an example of how Baghera analyses students' solutions and which kind of information is produced by such analysis. Then, a focus on teaching decisions that Baghera could take based on the analyses of students' solutions. Finally, some strategies that could be incorporated to the tutor agent in order to improve its behaviour inside Baghera environment are presented Keywords: Cognitive Modelling Applied in Education, Computer Mediated Distance Learning, Interactive Leaning Environments Bolsista do CNPq.
2 1. Introdução Vários trabalhos em didática da matemática destacam o papel do professor na concepção e aplicação de situações de aprendizagem. Na elaboração destas situações, o professor, em geral, toma decisões relacionadas à natureza das questões, ao momento que deve colocá-las aos alunos, à escolha dos problemas, entre outras. Para uma situação de aprendizagem, nós fazemos a hipótese que estas decisões seriam mais eficazes, se o professor tivesse acesso ao estado de conhecimento do aluno naquele momento. Nós propomos neste artigo, mostrar como algumas novas tecnologias podem auxiliar o professor neste processo de tomadas de decisões. Para isto, escolhemos a plataforma Baghera que está sendo desenvolvida no laboratório Leibniz 1 e a noção matemática simetria ortogonal. A escolha desta noção matemática, foi baseada nos resultados de diversas pesquisas [Hart 1981, Grenier 1988, Tahri, 1993] que mostram a persistência de certas concepções errôneas dos alunos sobre esta noção. O artigo está organizado da seguinte maneira. Nas seções 2 e 3, apresentamos uma breve descrição do modelo ck e da plataforma Baghera. Em seguida nas sessões 4 e 5, mostramos um exemplo de como Baghera analisa as soluções dos estudantes e os tipos de informações que são produzidas por esta análise e realizamos, também, uma análise a priori de algumas decisões didáticas que podem ser tomadas a partir dessas informações. Finalmente, na seção 6, apresentamos algumas estratégias que poderão servir para a introdução de agentes de decisões didáticas na plataforma Baghera. 2. Quadro Teórico Para modelar o estado de conhecimento do aluno, utilizamos o modelo ck Concepção Conhecimento e Conceito [Balacheff 1995]. Este modelo nos parece pertinente porque possibilita uma modelagem didática e computacional do estado de conhecimento do aluno. Neste, uma concepção C é caracterizada pelo quádruplo (P, R, L, Σ), onde P é um conjunto de problemas sobre o qual a concepção C é operatória, R é um conjunto de operadores, L é um sistema de representação e Σ é uma estrutura de controle que assegura a não contradição da concepção. Nesse contexto, a aprendizagem é compreendida como a passagem de uma concepção (Ci) à outra (Cj). Consideramos que esta passagem pode ser descrita por uma trajetória que representa os estados intermediários de conhecimentos do aluno. Um sujeito diante de um problema a resolver, pode dispor de várias concepções sobre uma mesma noção e mobilizar uma ou outra em função do problema proposto. Estas concepções podem ser incompletas, errôneas, ou ainda, localmente ou globalmente verdadeiras, tendo em vista que cada uma delas tem um domínio de validade. Balacheff [2001] citando Bourdieu destaca o paradoxo da cohabitação em um sujeito, observado em diferentes situações, de uma razão racional e de conhecimentos contraditórios. Os elementos explicativos dessa contradição são o tempo e a diversidade de situações. Assim, a ação racional de um sujeito resolvendo um problema, é, localmente, coerente. O autor destaca, porém, que não há transferência natural de uma situação para outra, por mais evidente que pareça o isomorfismo de algumas situações aos olhos de um observador. Com efeito, uma concepção C particular, qualquer que seja, é legítima numa esfera da prática, mas existem problemas que podem revelar a falsidade ou os limites desta concepção, problemas que permitem, melhor que outros, reforçá-la ou, ao contrário, desestabilizá-la. No seu trabalho de pesquisa, Tahri [1993], abordou a problemática da modelagem de decisões didáticas sobre a simetria ortogonal em um quadro de interação entre um aluno e um ambiente computacional. A organização da seqüência didática estava ancorada em dois tipos de decisões, que tiveram papéis fundamentais na escolha e encaminhamento das situações: as decisões do tipo diagnóstico, que estão ligadas ao estado de conhecimento de um aluno em um dado momento, sobre uma determinada noção e as decisões do tipo feedback que podem ser caracterizadas por uma ação do aluno durante a resolução de um problema ou mesmo pelas escolhas feitas por ele. Tahri propôs um problema de construção da imagem de um segmento dado com relação ao eixo de simetria e classificou os problemas da seqüência em função dos valores de algumas variáveis didáticas. A variável interseção do eixo de simetria com o segmento, que podia assumir os valores: o segmento tem 1 ;
3 uma extremidade sobre o eixo de simetria, o segmento corta o eixo de simetria, e ainda, não há interseção entre o segmento e o eixo de simetria. A variável direção do eixo ou do segmento, que podia assumir os valores: horizontal, vertical ou oblíqua. E, ainda, a variável ângulo formado pelo eixo de simetria e o segmento. A partir dos valores destas variáveis e em função do diagnóstico realizado pelos tutores artificias em colaboração com os tutores humanos, as decisões didáticas foram tomadas de acordo com os seguintes critérios: se o aluno mobilizasse um procedimento correto, uma nova situação-problema era proposta com o objetivo de reforçá-lo, e se o aluno mobilizasse um procedimento errôneo, então, uma nova situação era proposta com a finalidade de desestabilizá-lo. Como vemos, a modelagem acima descrita, teve como ponto de partida o diagnóstico de procedimentos mobilizados pelos alunos. Nosso trabalho tem a finalidade de dar continuidade a esta modelagem didática e computacional de tomadas de decisões, mas tendo como ponto de partida, um diagnóstico de concepções, segundo o modelo ck, realizado por Baghera. 3. Plataforma Baghera Baghera é uma plataforma computacional de ensino à distância destinada, em sua primeira versão, à resolução de problemas de demonstração em geometria (veja figura 1). Esta plataforma é baseada em uma arquitetura multi-agentes formando uma sociedade de agentes humanos e artificias em interação. É a partir dessas interações que se desenvolvem atividades como a criação e a seleção de problemas, a verificação de uma demonstração fornecida pelo aluno e o diagnóstico de concepções do alunos. Além disso, dessa interação pode emergir um processo de aprendizagem [Pesty, Webber e Balacheff 2001]. Dois tipos de utilizadores podem interagir neste ambiente: o aluno e o professor. O aluno dispõe de várias ferramentas para construir suas demonstrações, para pedir a verificação automática da sua demonstração ou ainda para estabelecer um diálogo com outros alunos e com professores conectados. Figura 1. Interface do aluno. A) Palavras-chave da demonstração; B) Barra de edição; C) Área de edição livre; D) Enunciado do problema; E) Figura manipulável; F) Zona de chat para comunicação entre alunos e professores. A cada aluno estão associados três agentes específicos: um acompanhante, um tutor e um mediador, conforme ilustrado pela figura 2. A função do agente acompanhante é acompanhar e supervisionar o trabalho do aluno. O agente tutor dá um suporte pedagógico, ou seja, envia exercícios ao aluno, coloca novos exercícios na pasta do aluno, pede a verificação da demonstração produzida pelo aluno e ainda solicita o diagnóstico de concepções. O Agente mediador é responsável pela comunicação entre o sistema e o demonstrador automático (ATINF) 2. Ele transforma a linguagem da prova fornecida pelo aluno numa linguagem compreensível por ATINF e vice-versa. 2
4 Figura 2. Funcionamento dos Agentes em Baghera ATINF Diagnóstico Mediador Tutor Assistente Acompanhante do aluno Acompanhante do professor Aluno Professor Por sua vez, a cada professor está associado dois agentes: um acompanhante e um assistente. O agente acompanhante-professor tem a função de auxiliar o professor, indicando, por exemplo, quem são os alunos e professores que estão conectados naquele momento, enquanto que, o agente assistente tem a função de gerenciar a pasta do professor. O Professor pode propor novos problemas aos alunos, acompanhar suas atividades, comunicar-se com os alunos e com outros professores conectados. No estado atual de desenvolvimento, o Baghera não pode ainda tomar decisões didáticas. No entanto, nós podemos dispor de um conjunto de informações sobre as quais nos apoiamos para tomar decisões. Entre estas informações podemos citar a descrição do problema tratado, o diagnóstico de concepções do aluno feito por Baghera e uma avaliação de ATINF, que tem a função de identificar as hipóteses corretas utilizadas pelo aluno na demonstração, as hipóteses que faltam, as hipóteses omitidas pelo aluno e, ainda, as afirmações listadas porém não utilizadas pelo aluno. O diagnóstico de concepções é feito a partir do modelo ck e é realizado pelo método de formação de coalizões, no qual, os agentes do tipo problemas, operadores ou controles, escolhem, a partir de um processo de votos, entre as concepções candidatas, as mais representativas da concepção mobilizada pelo aluno [Webber 2003]. Esse diagnóstico contribui para a determinação do estado de conhecimento do aluno, sobre a noção em estudo, em um dado momento e, consequentemente, para a tomada de decisões didáticas no processo de aprendizagem A seguir, mostraremos o tratamento feito por Baghera da produção de um aluno. 4. Estudo de um exemplo Nesta seção, apresentaremos um estudo da demonstração de um aluno da quatrième no sistema de educação francês 3 e o tratamento realizado pelo Baghera. Problema P1 Seja [AB] um segmento paralelo à reta d e, seja [A B ] simétrico de [AB] em relação à d, com A e B não pertencentes a reta d. Qual é a natureza do quadrilátero ABB A? Demonstre. A d M A ' B N B' Figura 3. Problema P1 3 A quatriéme equivale a 7 a série do ensino fundamental (quarto ciclo) no sistema educacional brasileiro.
5 Ao problema está associado uma descrição em termos de variáveis didáticas: a orientação do eixo de simetria é vertical, a orientação do segmento objeto é, também, vertical, não há interseção entre o eixo de simetria e o segmento, ângulo formado entre eles é 0 e a figura é dada. Demonstração do aluno O segmento [A B ] é simétrico de [AB] com relação a d, então os 2 segmentos são paralelos. Por definição [AA ] é perpendicular a (d) e [BB ] também perpendicular a esta mesma reta, portanto as 2 são paralelas. Portanto no quadrilátero AA'B'B : [AB]//[A'B'] e [BB ] [AB]. Então o quadrilátero AA'B'B é um retângulo. Esse texto do aluno deu origem ao texto Baghera que apresentamos na tabela 1. Tabela 1. Texto para Baghera Como o segmento [A',B'] é simétrico do segmento [A,B] com relação a (d) Então o segmento [A',B'] é paralelo ao segmento [A,B] Como o segmento [A',B'] ] é simétrico do segmento [A,B] com relação a (d) Então o segmento [A,A'] é perpendicular a reta (d) Como o segmento [A',B'] ] é simétrico do segmento [A,B] com relação a (d) Então o segmento [B,B'] perpendicular a reta (d) Como o segmento [A,A'] perpendicular a reta (d); o segmento [B,B'] perpendicular a reta (d) Então o segmento [A,A'] é paralelo ao segmento [B,B'] Como quadrilátero(a,a',b',b); o segmento [A,B] é paralelo ao segmento [A',B'] o segmento [A,A'] perpendicular ao segmento [A,B] ; Então retângulo (A,A',B',B) A partir desse texto, dois tratamentos são realizados por Baghera : um diagnóstico de concepções do aluno e uma avaliação de ATINF, os quais apresentamos a seguir. Diagnóstico Baghera Para a simetria ortogonal, o diagnóstico pode indicar quatro concepções: simetria ortogonal (S ), paralelismo (PA), simetria central(sc) e simetria obliqua (SO) (veja figura 4). B B' A d A' S PA SC SO Figure 4. Exemplos de construção do simétrico de um segmento por simetria ortogonal segundo as concepções S, PA, SC e SO. A partir dos operadores e controles identificados na produção do aluno, os agentes ativam-se e formam coalizões em torno de uma ou mais concepções. Por exemplo, o operador op63 (Si [AB] d et [CD] d então [AB] // [CD]) é associado a concepção PA. No exemplo em tratamento, o Baghera forneceu o seguinte diagnóstico (veja tabela 2): Tabela 2. Diagnóstico Baghera Agentes ativos4 Coalizões formadas Diagnóstico pr4, op63, op69, op95, ct113, ct114 S (op69, ct113, pr4, op95) S e PA PA (op63, ct114, pr4, op95) 4 pr = agente do tipo problema; op = agente do tipo operador ; ct = agente do tipo controle
6 Para este aluno, o diagnóstico evidencia a manifestação de duas concepções : Simetria Ortogonal e Paralelismo. Avaliação ATINF Na tabela 3, podemos observar a avaliação fornecida pelo verificador automático de prova ATINF. Ele analisa e fornece um resultado de cada passo de prova do aluno, além de fornecer uma avaliação final. Para tanto, ATINF identifica as hipóteses corretas utilizadas pelo aluno; as hipóteses que não foram utilizadas; as hipóteses que não foram explicitadas pelo aluno mas que podem, eventualmente, terem sido utilizadas pelo aluno, as quais denomina hipóteses omitidas e, finalmente, as afirmações do aluno que não foram utilizadas na prova. Tabela 3. Resultado fornecido por ATINF Simetria axial (segmento(a',b'),segmento(a,b),reta(m,n)) [correto] paralelo(segmento(a',b'),segmento(a,b)) Simetria axial (segmento(a',b'),segmento(a,b),reta(m,n)) sim_paralelismo1 [hipótese omitida] paralelo (segmento(n,m),segmento(b,a)) perpendicular (segmento(a,a'),segmento(m,n)) Simetria axial (segmento(a',b'),segmento(a,b),reta(m,n)) Simetria axial [hipóteses que faltam] perpendicular (segmento(b,b'),segmento(m,n)) perpendicular (segmento(a,a'),segmento(m,n)) analogia [correto] paralelo (segmento(a,a'),segmento(b,b')) perpendicular (segmento(a,a'),segmento(m,n)) perpendicular (segmento(b,b'),segmento(m,n)) perpendicular [correto] retângulo(a,b,b',a') paralelo (segmento(a',b'),segmento(a,b)) perpendicular (segmento(a,b),segmento(b,b')) retângulo [hipóteses que faltam] paralelogramo(a,a',b',b) perpendicular(segmento(b,a),segmento(a,a')) [conclusão provada] [afirmações não provadas] perpendicular (segmento(a,b),segmento(b,b')) [afirmações não utilizadas] perpendicular(segmento(a,a'),segmento(m,n)) perpendicular (segmento(b,b'),segmento(m,n)) paralelo (segmento(a,a'),segmento(b,b')) 5. Analise a priori de decisões didáticas A partir do conjunto dessas informações, ou seja, (1)o problema, (2)o texto do aluno, (3)o diagnóstico Baghera e(4) avaliação ATINF, propomos uma modelagem de decisão didática. No caso deste exemplo, o diagnóstico Baghera mostra a manifestação de duas concepções: simetria ortogonal e paralelismo. Como este diagnostico não é preciso, uma primeira decisão que pode ser tomada é de afinar o diagnóstico (decisão 1). Para isto é necessário propor ao aluno um bom problema que permita uma definição no diagnóstico. Se após a resolução do novo problema, a concepção simetria ortogonal (concepção correta) for confirmada, pode-se fazer a interpretação de que o aluno considera implicitamente o paralelismo do segmento [AB] com o eixo d. Nesse caso, temos, ao menos, duas possibilidades de decisão: não propor nada ao aluno (decisão 0), ou propor situações para reforçar a concepção (decisão 2). Se a concepção confirmada for paralelismo (concepção errônea), então, será necessário construir uma seqüência de situações, para fazer evoluir esta concepção errônea até à correta, ou seja, suscitar um processo de aprendizagem (decisão 3).
7 Decisão 1 : afinar o diagnóstico Várias opções são possíveis para afinar o diagnóstico. Uma possibilidade é propor um problema que tenha uma certa semelhança com o problema precedente. Pode-se caracterizar esta semelhança pela natureza do problema, pela natureza dos elementos do problema, ou ainda, pela relação entre estes elementos. No processo de escolha do novo problema, devemos levar em conta a análise do diagnóstico precedente e também as características do problema tratado (Problema P1). No nosso exemplo observamos que a variável didática posição do segmento [AB] com relação ao eixo de simetria parece ter um papel fundamental. Analisando a resposta do aluno, podemos fazer duas hipóteses. A primeira é de que o aluno pode ter utilizado o operador "se [A B ] = Sim([AB],d) e (AB)//d, então [A B ]//[AB]", porém, utilizando a hipótese (AB)//d implicitamente. A segunda hipótese é de que o aluno utilizou outro operador "se [A B ] = Sim([AB], d) então [A B ]//[AB]". Na primeira hipótese, a demonstração estaria correta e na segunda, poderíamos identificar a concepção paralelismo. Neste último caso, seria necessário propor problemas fora do domínio de validade desta concepção, ou seja, problemas onde o segmento dado não fosse paralelo ao eixo de simetria. Assim, propomos o problema P2 que é uma adaptação do problema P1. Problema P2 Seja o segmento [AB] não paralelo e não secante a reta d. Seja [A B ] simétrico de [AB] com relação a d. Qual é a natureza do quadrilátero ABB A? Demonstre. Análise a priori do problema P2 No caso da figura não ser dada com o enunciado, podemos esperar três tipos de respostas: R1, o quadrilátero é um trapézio; R2, o quadrilátero é um paralelogramo; R3, o quadrilátero é um trapézio isósceles. A resposta R1(veja figura 5), o quadrilátero é um trapézio, pode ser prototípica da simetria obliqua e neste caso o aluno poderá utilizar o operador : "se [A B ] = Sim ([AB], d) então [AA ] //[BB']". A A' B B' Figura 5. Resposta R1 do Problema P2 A resposta R2, o quadrilátero é um paralelogramo, pode ser considerada como a manifestação de duas concepções: simetria central e simetria paralelismo. Nos dois casos o aluno pode utilizar o operador "se [A B ] = Sim ([AB], d) então [A B ] //[AB]". A partir deste tipo de resposta e de argumentação não podemos afirmar, ainda, qual das duas é a verdadeira concepção do aluno, no entanto, a ordem dos pontos (A, A, B, B') que o aluno utilizar é uma importante informação para esta identificação. A resposta R3 (veja figura 6), o quadrilátero é um trapézio isósceles, pode ser a manifestação da concepção simetria ortogonal, mas também, da concepção simetria oblíqua, tendo em vista que a primeira pode ser considerada como um caso particular da segunda. Os operadores mobilizados pelo aluno na demonstração, serão quem, de fato, poderão permitir a confirmação de uma elas, uma vez que podem explicitar se o aluno considera a perpendicularidade existente entre o eixo de simetria (d) e os segmentos [AA ] e [BB ] ou não. d A A' B B' d Figura 6. Resposta R3 do Problema P2
8 Após esta primeira análise, observamos a complexidade de um diagnóstico de concepções. Certamente, não é suficiente escolher um problema fora do domínio de concepção errônea, neste caso da concepção paralelismo, para afinar o diagnóstico. Nos encontramos aqui, mais uma vez, diante de uma situação que precisa ser diagnosticada (veja tabela 4). Tabela 4. Diagnóstico do Problema P2 e novo diagnóstico do problema P1 Resposta do problema P2 Diagnóstico P2 Novo diagnóstico P1 R1 : é um trapézio Simetria Obliqua Não podemos concluir R2 : é um paralelogramo R3 : é um trapézio isósceles Simetria Central Simetria Paralelismo Simetria Ortogonal Simetria Obliqua Não podemos concluir Simetria Paralelismo Simetria Ortogonal Não podemos concluir No entanto, se ajuntarmos ao problema P2 uma figura na qual o eixo de simetria não é vertical (veja figura 7), poderemos avançar neste diagnóstico. Neste caso propomos o problema P3. Problema P3 Seja [AB] um segmento não paralelo e não secante a reta d e seja [A B ] simétrico de [AB] em relação a d. Qual é a natureza do quadrilátero ABB A? Demonstre. A B Figura 7. Problema P3 A partir do diagnóstico do problema P3, teremos um novo diagnóstico para o problema P1 que poderá definir, de maneira pontual, tendo em vista que estamos analisando uma única situação, qual a concepção do aluno sobre a simetria ortogonal. Uma vez de posse de um diagnóstico preciso, três decisões didáticas podem ser tomadas. Como dissemos anteriormente, no caso da concepção correta, podemos tomar a decisão de parar o processo ou mesmo de reforçá-la. No caso de uma concepção errônea, podemos tomar a decisão de desestabilizá-la. Modelagem de decisão didática No exemplo estudado, tratamos localmente a questão da tomada de decisões e a partir de uma produção do aluno, examinamos algumas decisões locais que podem ser tomadas. Esse tratamento local, apesar de necessário, não é suficiente para garantir a melhor decisão. Por exemplo, qual seria a melhor decisão a tomar se, no caso estudado, o diagnóstico confirmado fosse a concepção correta, não propor nada ou propor problemas que reforçassem esta concepção? Neste caso, considerar a história do aluno pode auxiliar no processo de tomadas de decisões. Outro aspecto a considerar é que, numa demonstração, os alunos podem omitir algumas informações importantes, considerando que elas são óbvias na sua resposta. A estas informações nós chamamos implícitos. Numa situação de sala de aula, o professor aceita certos implícitos e outros não. Estas decisões fazem parte das regras que existem entre o professor e o aluno que podem ser caracterizadas pelo contrato didático [Brousseau 1998]. A seguir, ilustramos com dois exemplos, dois níveis diferentes do que chamamos implícitos. Exemplo 1: a ordem dos pontos na aplicação da recíproca do teorema de Tales, nunca é exigida pelo professor visto que ele admite uma leitura sobre o desenho. Exemplo 2: pode-se aceitar que um aluno do ensino médio aplique um teorema sem explicitar todas as hipóteses, no entanto, o mesmo tratamento não é evidente para um aluno do terceiro ciclo do ensino fundamental. O exemplo 1, mostra
9 uma prática aceitável pelos professores independentemente do nível escolar, enquanto que, no exemplo 2, a expectativa do professor muda dependendo do nível escolar do aluno. Nós vemos, a partir destes exemplos que a gerenciamento dos implícitos é importante para a interpretação das produções dos alunos e, esta constatação, nos leva a introduzir o que chamamos história do aluno e que representa a memória didática do professor sobre o trabalho já realizado por um determinado aluno com relação à uma noção estudada por Brousseau e Centeno [1991]. Estes autores estudaram, em particular, as características pertinentes ao passado dos alunos, com relação ao conhecimento em jogo, as quais os professores levavam em conta para tomarem decisões didáticas. Considerando esta abordagem, estamos diante de duas questões: como construir a história do aluno e como ulilizá-la para a tomada de decisões. 6. Introdução de agentes de decisões didáticas na plataforma Baghera Nesta seção, apresentamos alguns elementos que poderão integrar o modelo de decisões didáticas na plataforma Baghera, considerando um quadro de cooperação entre um agente tutor e um agente humano, isto porque, como dissemos na seção 3, no estado atual de desenvolvimento de Baghera, ainda não é possível fazer uma modelagem didática e computacional de decisões, apenas com o agente tutor. Consideramos dois tipos de comandos entre o agente humano e do agente tutor. O Comando "diagnóstico", no qual o agente tutor diagnostica um estado de conhecimento do aluno, em um dado momento sobre um noção. E o Comando de aprendizagem, onde uma seqüência didática deve ser aplicada com a finalidade de fazer evoluir a concepção do aluno, caracterizando assim, um processo de aprendizagem. Para responder a estes comandos, o agente tutor executará ações e tomará decisões. As ações do agente tutor devem ser realizadas de forma sistemática toda vez que houver uma solicitação do sistema ou mesmo do tutor humano. Para que o agente tutor tome decisões, nós supomos que é necessário que ele encontre-se diante de uma situação onde várias ações são possíveis e que ele possa fazer escolhas. Neste nível, consideramos que a didática poderá fornecer elementos importantes para seja que efetuada uma escolha precisa. A seguir, examinaremos algumas das principais ações e decisões do agente tutor. Ação "Construção da História do Aluno" Cada problema tratado pelo aluno é caracterizado por um conjunto de elementos que chamamos de descrição do problema. Esta descrição é relativa à noção estudada e, em particular, às variáveis didáticas consideradas no problema. Uma vez resolvido o problema pelo aluno, um conjunto de ações são realizadas para construir a história do aluno, sendo estas relativas a cada uma das noções associadas ao problema em tratamento. Entre essas ações destacamos o diagnóstico efetuado em termos de concepções e a determinação dos implícitos. Assim, a historia do aluno (e) é construída, considerando-se um instante (T), com relação a uma noção (O), ou seja, Hist (e, O, T). Definimos, então, a historia do aluno até um momento T, como a união das Hist (e, O, T) por O, descrevendo o conjunto de noções matemáticas abordadas, o que representamos pela equação: Hist ( e, T ) = Hist(e, O, T). Decisões do Agente Tutor Nós distinguimos duas categorias de decisões. As macrodecisões que estão relacionadas a duração do processo e podem ser associadas à comandos do agente humano. Por exemplo, a um comando de aprendizagem de uma noção, o agente tutor será levado a tomar macrodecisões como diagnosticar o estado de conhecimento prévio do aluno ou escolher novos problemas para o diagnóstico, etc. A segunda categoria, é das microdecisões que correspondem às decisões locais que o agente tutor deverá tomar. Por exemplo, na fase de diagnóstico, o agente tutor pode decidir afiná-lo ou mesmo de tratar os implícitos deste diagnóstico. No comando de diagnóstico, o agente humano pede ao agente tutor para fazer um diagnóstico de concepções de um aluno com relação a uma noção. Neste tipo de decisão deve-se levar em conta o nível escolar, a finalidade do trabalho (aprendizagem, diagnóstico, etc.) e a história do aluno. Em alguns casos, o agente tutor pode decidir reenviar a tarefa ao agente humano, com eventualmente um relatório e sugestões (dependendo de cada caso tratado), que poderão auxiliá-lo no processo. No comando de Aprendizagem, o agente humano pede ao agente tutor para aplicar uma seqüência de aprendizagem sobre um determinado objeto de ensino (O). Este comando pode ser feito a partir de um diagnóstico sobre o qual o agente tutor se apoiará. Mas, este mesmo comando poderá ser U O
10 solicitado antes de ser realizado um diagnostico. Neste caso, é o próprio agente tutor que tomará a decisão de realizá-lo. Desta forma, o ponto de partida será sempre um diagnóstico de concepções do aluno sobre o Objeto O. É a partir destas concepções diagnosticadas, e às vezes a despeito delas, que será encaminhada a aprendizagem. A questão em estudo no momento 5 é saber qual ou quais problemas deverão ser propostos para fazer o diagnóstico e, também, para encaminhar o processo de aprendizagem. 7. Conclusão Neste trabalho, utilizamos a plataforma de ensino à distância Baghera para a realização de um diagnóstico de concepções de alunos sobre a simetria ortogonal. Começamos estudando as decisões didáticas tomadas localmente, ou seja, a partir do tratamento de uma resolução de problema pelo aluno. Confrontamos rapidamente a interpretação de alguns diagnósticos e certas dificuldades que encontramos para tomar decisões, em parte, devidas à questão dos implícitos que relacionamos às regras do contrato didático. Para superar estas dificuldades, nos inspiramos no trabalho de Brousseau e Centeno [1991], sobre a memória didática, introduzindo a história do aluno. Esta memória é construída e gerenciada pelo agente tutor para o tratamento dos implícitos e para a tomada de decisões didáticas. Assim, as análises locais, como o diagnóstico de concepções em um determinado momento, podem contribuir para a construção da história do aluno. Este tratamento local é pertinente na medida em que viabiliza uma análise global sobre um conjunto de problemas, em um determinado espaço tempo, desencadeando um processo de tomada de decisões. Nós consideramos que este jogo entre o local e o global é fundamental no nosso estudo porque introduz a complexidade na modelagem didática e informática de concepções dos alunos sobre uma determinada noção. Referências Bibliográficas Balacheff, N. (2001) Les connaissances, pluralité de conceptions. Le cas des mathématiques. Les cahiers du laboratoire Leibniz, n 19. Balacheff, N. (1995) Conception, connaissance et concept. In : Denise Grenier (ed.) Séminaire Didactique et Technologies cognitives en mathématiques (pp ). Grenoble : IMAG. Brousseau, G. (1998) Théorie des Situations Didactiques, La Pensée Sauvage, Grenoble. Brousseau G, Centeno, J. (1991) Rôle de la mémoire didactique de l'enseignant. Recherches en didactique des mathématiques, 11 (2/3), Grenier, D (1988). Construction et étude du fonctionnement d un processus d enseignement sur la symétrie orthogonale en sixième. Thèse d Université, Université Joseph Fourier, Grenoble. Hart, K. M. (1981) Children's understanding of mathematics: Alden Press, Oxford, London Pesty, S., Webber, C., Balacheff, N. (2001) Baghera : une architecture multi-agents pour l'apprentissage humain. In: Agents Logiciels, Cooperation, Apprentissage et Activité Humaine ALCAA 2001, Biarritz, France. pp Tahri, S. (1993) Modélisation de l'interaction didactique : un tuteur hybride sur CABRI_GEOMETRE pour analyse de décisions didactiques. Thèse d'université, Université Joseph Fourier, Grenoble, Webber, C. (2003). Modélisation Informatique de l'apprenant - une approche basée sur le modèle ck et la théorie de l'émergence. Thèse d Université, Université Joseph Fourier, Grenoble. 5 A relação dual que pode existir entre um conjunto de problemas e um conjunto de concepções é um dos principais eixos de estudo da tese de Iranete Lima, em andamento.
A SIMETRIA DE REFLEXÃO: ANÁLISE DE LIVROS DIDÁTICOS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA
A SIMETRIA DE REFLEXÃO: ANÁLISE DE LIVROS DIDÁTICOS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA Diógenes Maclyne 1 Iranete Lima 2 UFPE/BRASIL diogenesmmelo@yahoo.com.br; iranetelima@yahoo.com.br RESUMO Apresentamos um projeto
A simetria de reflexão: concepções mobilizadas por alunos brasileiros
A simetria de reflexão: concepções mobilizadas por alunos brasileiros Diógenes Maclyne Bezerra de Melo Universidade Federal de Pernambuco-UFPE Brasil diogenesmmelo@yahoo.com.br Iranete Maria da Silva Lima
CONCEPÇÕES DE ALUNOS DA ESCOLA BÁSICA SOBRE SIMETRIA DE REFLEXÃO
CONCEPÇÕES DE ALUNOS DA ESCOLA BÁSICA SOBRE SIMETRIA DE REFLEXÃO Diógenes Maclyne Bezerra de Melo, UFPE, diogenesmmelo@yahoo.com.br RESUMO Esta aborda o estudo das concepções que os alunos mobilizam quando
Uma sequência didática: escolhas e decisões de um professor de matemática
Voces y Silencios: Revista Latinoamericana de Educación, Vol. 2, No. especial, 22-37 ISSN: 2215-8421 16 Uma sequência didática: escolhas e decisões de um professor de matemática Iranete Lima 1 Universidade
A SIMETRIA DE REFLEXÃO: ELEMENTOS DE CONCEPÇÃO MOBILIZADOS POR ALUNOS DO 9 ANO
A SIMETRIA DE REFLEXÃO: ELEMENTOS DE CONCEPÇÃO MOBILIZADOS POR ALUNOS DO 9 ANO Diógenes Maclyne Bezerra de Melo Universidade de Pernambuco - UPE diogenesmmelo@yahoo.com.br Resumo: A pesquisa de mestrado
A SIMETRIA AXIAL: UM ESTUDO TEÓRICO. Eliedete PinheiroLino,PUCSP, Maria José Ferreira da Silva, PUCSP,
A SIMETRIA AXIAL: UM ESTUDO TEÓRICO Eliedete PinheiroLino,PUCSP, eliedetep@hotmail.com Maria José Ferreira da Silva, PUCSP, zeze@pucsp.br Categoria: Pôster. RESUMO Esta pesquisa de doutorado apresenta
PROCESSOS DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA NA ESCOLA BÁSICA
PROCESSOS DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA NA ESCOLA BÁSICA Prof. Dr. Saddo Ag Almouloud Profa. Dra. Cileda de Queiroz e Silva Coutinho Profa. Dra. Maria José Ferreira da Silva Prof. Dr. Gerson
Sequência didática construída por um professor de matemática a partir da análise de uma produção de aluno
Sequência didática construída por um professor de matemática a partir da análise de uma produção Iranete Lima Centro Acadêmico do Agreste, Universidade Federal de Pernambuco Brasil iranetelima@yahoo.com.br
UM ESTUDO SOBRE O USO DO SOFTWARE APLUSIX COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA PARA A APRENDIZAGEM DE SISTEMAS DE EQUAÇÕES DO PRIMEIRO GRAU COM DUAS VARIÁVEIS.
UM ESTUDO SOBRE O USO DO SOFTWARE APLUSIX COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA PARA A APRENDIZAGEM DE SISTEMAS DE EQUAÇÕES DO PRIMEIRO GRAU COM DUAS VARIÁVEIS. VALENZUELA, Silvia Teresinha Frizzarini UFMS steresini@ig.com.br
UMA SEQUÊNCIA DIDÁTICA PARA O ESTUDO DE RELAÇÕES EM SALA DE AULA ATRAVÉS DO EXCEL
UMA SEQUÊNCIA DIDÁTICA PARA O ESTUDO DE RELAÇÕES EM SALA DE AULA ATRAVÉS DO EXCEL Camila Macedo Lima Nagamine Universidade Estadual de Santa Cruz cmlnagamine@uesc.br Luzia Muniz Freitas Universidade Estadual
Objetivos. em termos de produtos internos de vetores.
Aula 5 Produto interno - Aplicações MÓDULO 1 - AULA 5 Objetivos Calcular áreas de paralelogramos e triângulos. Calcular a distância de um ponto a uma reta e entre duas retas. Determinar as bissetrizes
Av. João Pessoa, 100 Magalhães Laguna / Santa Catarina CEP
Disciplina: Matemática Curso: Ensino Médio Professor(a): Flávio Calônico Júnior Turma: 3ª Série E M E N T A II Trimestre 2013 Conteúdos Programáticos Data 21/maio 28/maio Conteúdo FUNÇÃO MODULAR Interpretação
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIDADE ACADÊMICA DE MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIDADE ACADÊMICA DE MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL TUTOR: PROF.DR. DANIEL CORDEIRO DE MORAIS FILHO ANÁLISE
CONSTRUÇÕES COM A RÉGUA E O COMPASSO, CONTRIBUIÇÕES E LIMITES DA GEOMETRIA DINÂMICA
CONSTRUÇÕES COM A RÉGUA E O COMPASSO, CONTRIBUIÇÕES E LIMITES DA GEOMETRIA DINÂMICA Franck Bellemain Labma-IME-UFRJ, Rio de Janeiro f.bellemain@br.inter.net Mini-curso em laboratório de computadores. Geometrias
Teorema de Pitágoras
Teorema de Pitágoras Luan Arjuna 1 Introdução Uma das maiores preocupações dos matemáticos da antiguidade era a determinação de comprimentos: desde a altura de um edifício até a distância entre duas cidades,
PERFIL DO ALUNO APRENDIZAGENS ESPECÍFICAS - 5.ºANO
EB 2.3 DE SÃO JOÃO DO ESTORIL MATEMÁTICA PERFIL DO ALUNO PERFIL DO ALUNO APRENDIZAGENS ESPECÍFICAS - 5.ºANO TEMAS/DOMÍNIOS NUMEROS E OPERAÇÕES NO5 Números racionais não negativos 1. Efetuar operações com
A OPERAÇÃO POTENCIAÇÃO: UMA ANÁLISE DA ABORDAGEM EM LIVROS DIDÁTICOS DO ENSINO FUNDAMENTAL
A OPERAÇÃO POTENCIAÇÃO: UMA ANÁLISE DA ABORDAGEM EM LIVROS DIDÁTICOS DO ENSINO FUNDAMENTAL Ana Maria Paias Pontifícia Universidade Católica de São Paulo anamariapaias@yahoo.com.br Resumo: Consideramos
DO SABER SÁBIO AO SABER ENSINADO : QUE ESTRATÉGIAS PODEM SER ADOTADAS PARA QUE AS PESQUISAS POSSAM CONTRIBUIR PARA A PRÁTICA DO PROFESSOR?
DO SABER SÁBIO AO SABER ENSINADO : QUE ESTRATÉGIAS PODEM SER ADOTADAS PARA QUE AS PESQUISAS POSSAM CONTRIBUIR PARA A PRÁTICA DO PROFESSOR? Celina A. A. P. Abar abarcaap@pucsp.br Pontifícia Universidade
ESCOLA BÁSICA DE MAFRA 2016/2017 MATEMÁTICA (2º ciclo)
(2º ciclo) 5º ano Operações e Medida Tratamento de Dados Efetuar com números racionais não negativos. Resolver problemas de vários passos envolvendo com números racionais representados por frações, dízimas,
MAT001 Cálculo Diferencial e Integral I
1 MAT001 Cálculo Diferencial e Integral I GEOMETRIA ANALÍTICA Coordenadas de pontos no plano cartesiano Distâncias entre pontos Sejam e dois pontos no plano cartesiano A distância entre e é dada pela expressão
Material Teórico - Módulo: Vetores em R 2 e R 3. Módulo e Produto Escalar - Parte 1. Terceiro Ano - Médio
Material Teórico - Módulo: Vetores em R 2 e R 3 Módulo e Produto Escalar - Parte 1 Terceiro Ano - Médio Autor: Prof. Angelo Papa Neto Revisor: Prof. Antonio Caminha M. Neto 1 Módulo de um vetor O módulo
O SOFTWARE WINPLOT COMO FERRAMENTA PARA O ENSINO DE SISTEMAS LINEARES NA EDUCAÇÃO BÁSICA
O SOFTWARE WINPLOT COMO FERRAMENTA PARA O ENSINO DE SISTEMAS LINEARES NA EDUCAÇÃO BÁSICA GT 05 Educação Matemática: tecnologias informáticas e educação à distância Resumo Prof a. Dr a. Julhane A. Thomas
A respeito da soma dos ângulos internos e da soma dos ângulos externos de um quadrilátero, temos os seguintes resultados:
Quadriláteros Nesta aula vamos estudar os quadriláteros e os seus elementos: lados, ângulos internos, ângulos externos, diagonais, etc. Além disso, vamos definir e observar algumas propriedades importantes
P1 de Álgebra Linear I Gabarito. 27 de Março de Questão 1)
P1 de Álgebra Linear I 20091 27 de Março de 2009 Gabarito Questão 1) Considere o vetor v = 1, 2, 1) e os pontos A = 1, 2, 1), B = 2, 1, 0) e 0, 1, 2) de R a) Determine, se possível, vetores unitários w
VISUALIZAÇÃO EM GEOMETRIA ESPACIAL: UMA ABORDAGEM USANDO CABRI 3D
VISUALIZAÇÃO EM GEOMETRIA ESPACIAL: UMA ABORDAGEM USANDO CABRI 3D Jesus Victoria Flores Salazar Pontifícia Universidade Católica de São Paulo floresjv@gmail.com 1 Aida Carvalho Vita Pontifícia Universidade
EXPLORANDO O USO DAS NOVAS TECNOLOGIAS PARA O ESTUDO DAS TRANSFORMAÇÕES NO PLANO
EXPLORANDO O USO DAS NOVAS TECNOLOGIAS PARA O ESTUDO DAS TRANSFORMAÇÕES NO PLANO Lúcia Helena Nobre Barros E.E. BRASÍLIO MACHADO / SEE SP luciahnobre@gmail.com Katia Vigo Ingar Pontifícia Universidade
CONCEITO DE VOLUME E O REAL Uma oficina
CONCEITO DE VOLUME E O REAL Uma oficina Glauco Reinaldo Ferreira de Oliveira 1 FACIG/PE glaucoreinaldo@yahoo.com.br Andreson Nascimento de Castro 2 FACIG/PE caradevovo@ig.com.br Cleber Jansen Gomes de
MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO DA MATEMÁTICA DA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO LIETH MARIA MAZIERO
MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO DA MATEMÁTICA DA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO LIETH MARIA MAZIERO Produto Final da Dissertação apresentada à Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
OS JOGOS DE QUADROS PARA O ENSINO MÉDIO SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM NA CONSTRUÇÃO DE GRÁFICOS
OS JOGOS DE QUADROS PARA O ENSINO MÉDIO SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM NA CONSTRUÇÃO DE GRÁFICOS Lúcia Helena Nobre Barros Universidade Bandeirantes - UNIBAN Rede pública de ensino do Estado de São Paulo, E.
» Teorema (CROSSBAR) Seja ABC um triângulo e seja X um ponto em seu interior. Então todo raio AX corta o lado BC.
» Teorema (CROSSBAR) Seja ABC um triângulo e seja X um ponto em seu interior. Então todo raio AX corta o lado BC. Iniciamos, nesta seção, o estudo sistemático da geometria dos quadriláteros. Dentre os
PERFIL DO ALUNO APRENDIZAGENS ESPECÍFICAS - 5.ºANO
EB 2.3 DE SÃO JOÃO DO ESTORIL 2016/17 MATEMÁTICA PERFIL DO ALUNO PERFIL DO ALUNO APRENDIZAGENS ESPECÍFICAS - 5.ºANO /DOMÍNIOS NUMEROS E OPERAÇÕES NO5 GEOMETRIA E MEDIDA GM5 ALG5 ORGANIZAÇÃO E TRATAMENTO
Material Teórico - Módulo: Vetores em R 2 e R 3. Módulo e Produto Escalar - Parte 2. Terceiro Ano - Médio
Material Teórico - Módulo: Vetores em R 2 e R 3 Módulo e Produto Escalar - Parte 2 Terceiro Ano - Médio Autor: Prof. Angelo Papa Neto Revisor: Prof. Antonio Caminha M. Neto Nesta segunda parte, veremos
Sistemas Multi-Agentes
Modelos Baseados em Agentes Sistemas Multi-Agentes Prof. André Campos Aula #7 Motivação Motivação computacional Atualmente os sistemas são Cada vez mais complexos, sendo difícil de conceber uma solução
GEOMETRIA ANALÍTICA. 2) Obtenha o ponto P do eixo das ordenadas que dista 10 unidades do ponto Q (6, -5).
GEOMETRIA ANALÍTICA Distância entre Dois Pontos Sejam os pontos A(xA, ya) e B(xB, yb) e sendo d(a, B) a distância entre eles, temos: Aplicando o teorema de Pitágoras ao triângulo retângulo ABC, vem: [d
Coordenadas Cartesianas
1 Coordenadas Cartesianas 1.1 O produto cartesiano Para compreender algumas notações utilizadas ao longo deste texto, é necessário entender o conceito de produto cartesiano, um produto entre conjuntos
Planificação de Matemática 9º ano. Ano letivo: 2014/15
Planificação de 9º ano Ano letivo: 01/15 Unidades Tema Total de previstas Unidade 8 (8ºano) Sólidos Geométricos 1ºP Unidade 1 Probabilidades 65 Unidade Funções Unidade 3 Equações ºP Unidade Circunferência
MATEMÁTICA MÓDULO 13 FUNDAMENTOS. Professor Matheus Secco
MATEMÁTICA Professor Matheus Secco MÓDULO 13 FUNDAMENTOS 1. FUNDAMENTOS Conceitos primitivos: ponto, reta e plano. Dois pontos distintos determinam uma única reta que pasa por eles.reta. Três pontos não
QUESTÃO DE FORÇA ELÉTRICA EM CARGAS POSICIONADAS NOS VÉRTICES DE TRIÂNGULO EQUILÁTERO RESOLVIDA PELO PROF. PAULO CANAL ILHA FÍSICA ENUNCIADO
QUESTÃO DE FORÇA ELÉTRICA EM CARGAS POSICIONADAS NOS VÉRTICES DE TRIÂNGULO EQUILÁTERO RESOLVIDA PELO PROF. PAULO CANAL ILHA FÍSICA ENUNCIADO Há 3 cargas puntiformes, q 1, q 2 e q 3, cada uma em um vértice
Capítulo Coordenadas no Espaço. Seja E o espaço da Geometria Euclidiana tri-dimensional.
Capítulo 9 1. Coordenadas no Espaço Seja E o espaço da Geometria Euclidiana tri-dimensional. Um sistema de eixos ortogonais OXY Z em E consiste de três eixos ortogonais entre si OX, OY e OZ com a mesma
Material Teórico - Módulo: Vetores em R 2 e R 3. Operações Envolvendo Vetores. Terceiro Ano - Médio
Material Teórico - Módulo: Vetores em R 2 e R 3 Operações Envolvendo Vetores Terceiro Ano - Médio Autor: Prof. Angelo Papa Neto Revisor: Prof. Antonio Caminha M. Neto 1 Adição de vetores Na aula anterior
COMPREENSÃO MATEMÁTICA COM REGISTROS DE REPRESENTAÇÃO
COMPREENSÃO MATEMÁTICA COM REGISTROS DE REPRESENTAÇÃO NASCIMENTO, Ednaldo Maurício SILVA, Ailton Gomes da FEITOSA, Antônio J. R. Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Matemática - PIBID
Material Teórico - Módulo: Vetores em R 2 e R 3. Produto Vetorial. Terceiro Ano - Médio
Material Teórico - Módulo: Vetores em R 2 e R 3 Produto Vetorial Terceiro Ano - Médio Autor: Prof. Angelo Papa Neto Revisor: Prof. Antonio Caminha M. Neto Nesta aula, estudaremos uma operação definida
MATRIZ DE REFERÊNCIA PARA O ENEM 2009
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA MATRIZ DE REFERÊNCIA PARA O ENEM 2009 EIXOS COGNITIVOS (comuns a todas as áreas de conhecimento) I. Dominar
Agrupamento de Escolas António Correia de Oliveira PLANIFICAÇÃO ANUAL DE MATEMÁTICA 7.º ANO ANO LETIVO 2018/19
Agrupamento de Escolas António Correia de Oliveira PLANIFICAÇÃO ANUAL DE MATEMÁTICA 7.º ANO ANO LETIVO 2018/19 1.º PERÍODO Tema/Subtema Objetivos Essenciais de Aprendizegem Aulas previstas (45 min) Aprendizagens
ESTUDO DA GEOMETRIA EUCLIDIANA PLANA NO AMBIENTE DE MATEMÁTICA DINÂMICA - GEOGEBRA
ESTUDO DA GEOMETRIA EUCLIDIANA PLANA NO AMBIENTE DE MATEMÁTICA DINÂMICA - GEOGEBRA Marcelo Pirôpo da Silva 1 Universidade Estadual de Santa Cruz marcelopiropo@hotmail.com Resumo: O presente trabalho tem
UM ESTUDO SOBRE AS CONCEPÇÕES DE PROFESSORES COM RELAÇÃO À SIMETRIA ORTOGONAL
UM ESTUDO SOBRE AS CONCEPÇÕES DE PROFESSORES COM RELAÇÃO À SIMETRIA ORTOGONAL Cleusiane Vieira silva Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia cleusianesilva@gmail.com
Aula 2 A distância no espaço
MÓDULO 1 - AULA 2 Objetivos Aula 2 A distância no espaço Determinar a distância entre dois pontos do espaço. Estabelecer a equação da esfera em termos de distância. Estudar a posição relativa entre duas
O TRIÂNGULO PSEUDO-RETÂNGULO E A HIPÉRBOLE EQUILÁTERA
O TRIÂNGULO PSEUDO-RETÂNGULO E A HIPÉRBOLE EQUILÁTERA SERGIO ALVES IME-USP salves@ime.usp.br Sejam A e A dois pontos distintos de um fixado plano euclidiano E. Se E indica a circunferência de diâmetro
Um pouco de história. Ariane Piovezan Entringer. Geometria Euclidiana Plana - Introdução
Geometria Euclidiana Plana - Um pouco de história Prof a. Introdução Daremos início ao estudo axiomático da geometria estudada no ensino fundamental e médio, a Geometria Euclidiana Plana. Faremos uso do
POSSIBILIDADES DE DESENVOLVIMENTO DE UMA ATIVIDADE DE MODELAGEM MATEMÁTICA EM DIFERENTES NÍVEIS DE ESCOLARIDADE
POSSIBILIDADES DE DESENVOLVIMENTO DE UMA ATIVIDADE DE MODELAGEM MATEMÁTICA EM DIFERENTES NÍVEIS DE ESCOLARIDADE Elaine Cristina Ferruzzi Universidade Tecnológica Federal do Paraná elaineferruzzi@utfpr.edu.br
Metas/Objetivos/Domínios Conteúdos/Competências/Conceitos Número de Aulas
DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E INFORMÁTICA DISCIPLINA: MATEMÁTICA ANO: 5º Planificação (Conteúdos)... Período Letivo: 1º Metas/Objetivos/Domínios Conteúdos/Competências/Conceitos Número de Aulas Números
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL GOIANO - CAMPUS TRINDADE
1. Identificação Instituição Docente Curso Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano - Campus Trindade Maria Socorro Duarte da Silva Couto Técnico Integrado em Informática para Internet
Lógica Proposicional Parte 3
Lógica Proposicional Parte 3 Nesta aula, vamos mostrar como usar os conhecimentos sobre regras de inferência para descobrir (ou inferir) novas proposições a partir de proposições dadas. Ilustraremos esse
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS MATEMÁTICA_6º ANO_A. Ano Letivo: 2013/ Introdução / Finalidades. Metas de aprendizagem
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS MATEMÁTICA_6º ANO_A Ano Letivo: 203/204. Introdução / Finalidades A disciplina de Matemática tem como finalidade desenvolver: A estruturação do pensamento A apreensão e
Departamento de Matemática e Ciências Experimentais PLANO DE ESTUDO MATEMÁTICA 2015/2016 5º Ano de escolaridade
Uma Escola de Cidadania Uma Escola de Qualidade Agrupamento de Escolas Dr. Francisco Sanches Departamento de Matemática e Ciências Experimentais PLANO DE ESTUDO MATEMÁTICA 05/06 5º Ano de escolaridade
Aula 5 Equações paramétricas de retas e planos
Aula 5 Equações paramétricas de retas e planos MÓDULO 1 - AULA 5 Objetivo Estabelecer as equações paramétricas de retas e planos no espaço usando dados diversos. Na Aula 3, do Módulo 1, vimos como determinar
A NOÇÃO DE DERIVADA DE UMA FUNÇÃO COM RECURSO AO SOFTWARE GEOGEBRA
A NOÇÃO DE DERIVADA DE UMA FUNÇÃO COM RECURSO AO SOFTWARE GEOGEBRA Pedro Mateus, Marlene Alves Dias Universidade Anhanguera de São Paulo (Brasil) pzulu1010@yahoo.com.br, alvesdias@ig.com.br Palavras-chave:
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
PROPOSTA DIDÁTICA 1 Dados de Identificação 1.1 Nome do bolsista: Gabriel Prates Brener 1.2 Público alvo: 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e Magistério 1.3 Duração: 5 horas 1.4 Conteúdo desenvolvido:
RETAS E CIRCUNFERÊNCIAS
RETAS E CIRCUNFERÊNCIAS Diâmetro Corda que passa pelo centro da circunferência [EF] e [GH] Raio Segmento de reta que une o centro a um ponto da circunferência [OD] [AB], [IJ], [GH], são cordas - segmentos
Agrupamento de Escolas Diogo Cão, Vila Real
grupamento de Escolas iogo Cão, Vila Real MTEMÁTIC - 9º FICH E TRLHO 4 2º PERÍOO FEVEREIRO - 2016 Nome: Nº Turma: ata: 1 Quais das seguintes equações são do 2º grau completas? 1.1 x 2 + 12 = 0 1.2 x 2
Perpendicularismo no Espaço. Geometria Básica Profa Lhaylla Crissaff
Perpendicularismo no Espaço Geometria Básica Profa Lhaylla Crissaff 2017.2 Perpendicularismo entre retas Definição: Como duas retas concorrentes estão sempre num mesmo plano, definimos o ângulo entre as
O quadrado e outros quadriláteros
Acesse: http://fuvestibular.com.br/ A UUL AL A O quadrado e outros quadriláteros Para pensar No mosaico acima, podemos identificar duas figuras bastante conhecidas: o quadrado, de dois tamanhos diferentes,
O Micromundo Transtaruga
O Micromundo Transtaruga Heliel Ferreira dos Santos Transtaruga 1 é um ambiente dinâmico, interativo que possui uma linguagem própria, nesse caso a comunicação estabelecida entre os objetos desse micromundo
GEOMETRIA PLANA. Segmentos congruentes: Dois segmentos ou ângulos são congruentes quando têm as mesmas medidas.
PARTE 01 GEOMETRIA PLANA Introdução A Geometria está apoiada sobre alguns postulados, axiomas, definições e teoremas, sendo que essas definições e postulados são usados para demonstrar a validade de cada
Retas e círculos, posições relativas e distância de um ponto a uma reta
Capítulo 3 Retas e círculos, posições relativas e distância de um ponto a uma reta Nesta aula vamos caracterizar de forma algébrica a posição relativa de duas retas no plano e de uma reta e de um círculo
GGM /11/2010 Dirce Uesu Pesco Geometria Espacial
GGM00161-06/11/2010 Turma M2 Dirce Uesu Pesco Geometria Espacial Postulados : - Por dois pontos distintos passa uma e somente uma reta - Três pontos não colineares determinam um único plano. - Qualquer
A CONSTRUÇÃO DA NOÇÃO DE LIMITE E OS ALUNOS DA LICENCIATURA EM MATEMÁTICA
na Contemporaneidade: desafios e possibilidades A CONSTRUÇÃO DA NOÇÃO DE LIMITE E OS ALUNOS DA LICENCIATURA EM MATEMÁTICA Sonia Maria Monteiro da Silva Burigato Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Oficina 2B Percurso de Estudo e Pesquisa e a Formação de Professores
Oficina 2B Percurso de Estudo e Pesquisa e a Formação de Professores Catarina Oliveira Lucas Grupo de pesquisa http://www.atd-tad.org/ Portugal, catarinalucas.mail@gmail.com Palestra com conexão: Palestra
Capítulo 1. Conjuntos e Relações. 1.1 Noção intuitiva de conjuntos. Notação dos conjuntos
Conjuntos e Relações Capítulo Neste capítulo você deverá: Identificar e escrever os tipos de conjuntos, tais como, conjunto vazio, unitário, finito, infinito, os conjuntos numéricos, a reta numérica e
Resolução Analógica de Problemas Geométricos
Resolução Analógica de Problemas Geométricos Lúcio Souza Fassarella Abril/2018 Diversos problemas reais podem ser resolvidos pela construção de modelos físicos, modelos matemáticos ou simulações computacionais.
SISTEMAS DE PROJEÇÃO. 1. Conceito de projeção cônica (ou central)
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS EXATAS - DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA Professora Deise Maria Bertholdi Costa - Disciplina CD028 Expressão Gráfica II Curso
MATEMÁTICA MÓDULO 16 CONE E CILINDRO. Professor Haroldo Filho
MATEMÁTICA Professor Haroldo Filho MÓDULO 16 CONE E CILINDRO 1. CILINDRO CIRCULAR Considere dois planos paralelos, α e β, seja R um círculo no plano α, seja s uma reta secante aos dois planos que não intersecta
Preparação para a Prova Final de Matemática 2.º Ciclo do Ensino Básico Olá, Matemática! 6.º Ano
Geometria Figuras no plano Retas, semirretas e segmentos de reta Ângulos: amplitude e medição Polígonos: propriedades e classificação Círculo e circunferência: propriedades e construção Reflexão, rotação
Agrupamento de Escolas da Benedita. CONTEÚDOS ANUAIS 2º Ciclo - 5º Ano ANO LETIVO 2017/2018 AULAS PREVISTAS
CONTEÚDOS ANUAIS 2º Ciclo - 5º Ano ANO LETIVO 2017/2018 Disciplina:Matemática AULAS CONTEÚDOS PREVISTAS 5ºA 5ºB 5ºC 5ºD 5ºE 5ºF 5ºG 1ºP 2ºP 3ºP 1ºP 2ºP 3ºP 1ºP 2ºP 3ºP 1ºP 2ºP 3ºP 1ºP 2ºP 3ºP 1ºP 2ºP 3ºP
Agrupamento de Escolas Cego do Maio Póvoa de Varzim (Cód ) INFORMAÇÃO PROVA - PROVA EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA (PEF)
INFORMAÇÃO PROVA - PROVA EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA (PEF) Matemática (62) MAIO DE 2019 Prova de 2019 2.º Ciclo do Ensino Básico O presente documento visa divulgar informações da prova de equivalência à
AS MARCAS DAS RELAÇÕES INSTITUCIONAIS SOBRE AS RELAÇÕES PESSOAIS DOS ESTUDANTES SOBRE NÚMEROS RACIONAIS NA REPRESENTAÇÃO DECIMAL.
AS MARCAS DAS RELAÇÕES INSTITUCIONAIS SOBRE AS RELAÇÕES PESSOAIS DOS ESTUDANTES SOBRE NÚMEROS RACIONAIS NA REPRESENTAÇÃO DECIMAL. Cícera Maria dos Santos Xavier, José Valério Gomes da Silva, Rosivaldo
Contexto e contextualização nos processos de ensino e aprendizagem da Matemática
Endereço da página: https://novaescola.org.br/conteudo/8261/contexto-econtextualizacao-nos-processos-de-ensino-eaprendizagem-da-matematica Saddo Ag Almouloud Artigo Publicado em NOVA ESCOLA Edição 270,
Geometria Espacial Curso de Licenciatura em Matemática parte II. Prof.a Tânia Preto Departamento Acadêmico de Matemática UTFPR
Geometria Espacial Curso de Licenciatura em Matemática parte II Prof.a Tânia Preto Departamento Acadêmico de Matemática UTFPR - 2014 1. Paralelismo de Retas L20 Postulado das Paralelas ( de Euclides )
GEOMETRIA DE POSIÇÃO OU GEOMETRIA EUCLIDIANA
GEOMETRIA DE POSIÇÃO OU GEOMETRIA EUCLIDIANA PONTO, RETA, PLANO E ESPAÇO; PROPOSIÇÕES GEOMÉTRICAS; POSIÇOES RELATIVAS POSIÇÕES RELATIVAS ENTRE PONTO E RETA POSIÇÕES RELATIVAS DE PONTO E PLANO POSIÇÕES
CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS ACERCA DE TEORIAS DAS CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO 1 THEORETICAL CONSIDERATIONS ABOUT THEORIES OF EDUCATION SCIENCES
CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS ACERCA DE TEORIAS DAS CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO 1 THEORETICAL CONSIDERATIONS ABOUT THEORIES OF EDUCATION SCIENCES Tailon Thiele 2, Eliane Miotto Kamphorst 3 1 Projeto de pesquisa realizado
Plano de Trabalho Docente Ensino Médio
Plano de Trabalho Docente 2014 Ensino Médio ETEC Professora Nair Luccas Ribeiro Código: 156 Município: Teodoro Sampaio Área de conhecimento: Ciências da Natureza, Matemática e suas tecnologias. Componente
DOMINÓ DAS QUATRO CORES
DOMINÓ DAS QUATRO CORES Aparecida Francisco da SILVA 1 Hélia Matiko Yano KODAMA 2 Resumo: O jogo Quatro Cores tem sido objeto de estudo de muitos profissionais que se dedicam à pesquisa da aplicação de
UMA SOLUÇÃO PARA O PROBLEMA DE APOLÔNIO E SUA CONSTRUÇÃO COM RÉGUA E COMPASSO
UMA SOLUÇÃO PARA O PROBLEMA DE APOLÔNIO E SUA CONSTRUÇÃO COM RÉGUA E COMPASSO Rovilson Mafalda EPUSP Escola Politécnica da USP, Depto de Engenharia de Construção Civil rovilson.mafalda@poli.usp.br Alexandre
UM ESTUDO DA REPRESENTAÇÃO DE TRIÂNGULOS NOS LIVROS DIDÁTICOS DE MATEMÁTICA DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
UM ESTUDO DA REPRESENTAÇÃO DE TRIÂNGULOS NOS LIVROS DIDÁTICOS DE MATEMÁTICA DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL Amanda Barbosa da Silva Universidade Federal de Pernambuco amanda_mat123@hotmail.com
Conceitos básicos de Geometria:
Conceitos básicos de Geometria: Os conceitos de ponto, reta e plano não são definidos. Compreendemos estes conceitos a partir de um entendimento comum utilizado cotidianamente dentro e fora do ambiente
O ENSINO DE CÔNICAS ATRAVÉS DE UMA SEQUÊNCIA DIDÁTICA UTILIZANDO O SOFTWARE GEOGEBRA
O ENSINO DE CÔNICAS ATRAVÉS DE UMA SEQUÊNCIA DIDÁTICA UTILIZANDO O SOFTWARE GEOGEBRA Nayane Carvalho Freitas Universidade Estadual de Santa Cruz nayanematematica@hotmail.com Jésu Alves Marques Filho Universidade
FORMAÇÃO E AQUISIÇÃO DE CONCEITOS NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA SURDOS COMO L2, UMA NECESSIDADE
FORMAÇÃO E AQUISIÇÃO DE CONCEITOS NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA SURDOS COMO L2, UMA NECESSIDADE Formation et acquisition de concepts dans le processus d apprentissage de langue
CONHECIMENTOS DE ALUNOS BRASILEIROS E FRANCESES RELACIONADOS AO CAMPO CONCEITUAL DOS NÚMEROS IRRACIONAIS
CONHECIMENTOS DE ALUNOS BRASILEIROS E FRANCESES RELACIONADOS AO CAMPO CONCEITUAL DOS NÚMEROS IRRACIONAIS Veridiana Rezende 1 Clélia Maria Ignatius Nogueira rezendeveridiana@gmail.com voclelia@gmail.com
CORTES E TRATAMENTOS CONVENCIONAIS
CORTES E TRATAMENTOS CONVENCIONAIS 1. INTRODUÇÃO Há diversas situações na representação gráfica de objetos onde faz-se necessário apresentar, de forma clara e inequívoca, o interior das peças, cuja representação
UNIDADE 1 ESTATÍSTICA E PROBABILIDADES 9 tempos de 45 minutos
EBIAH 9º ANO PLANIFICAÇÃO A LONGO E MÉDIO PRAZO EBIAH PLANIFICAÇÃO A MÉDIO PRAZO 9º ANO - 1º Período Integração dos alunos 1 tempo ESTATÍSTICA A aptidão para entender e usar de modo adequado a linguagem
J. Delgado - K. Frensel - L. Crissaff Geometria Analítica e Cálculo Vetorial
178 Capítulo 10 Equação da reta e do plano no espaço 1. Equações paramétricas da reta no espaço Sejam A e B dois pontos distintos no espaço e seja r a reta que os contém. Então, P r existe t R tal que
MATEMÁTICA Plano anual 2008/2009 7º Ano 1º PERÍODO. Nº de Segmentos Conhecer melhor os números 12 Proporcionalidade directa
MATEMÁTICA Plano anual 2008/2009 7º Ano 1º PERÍODO Temas Segmentos Conhecer melhor os números 12 Proporcionalidade directa Semelhança de figuras Números racionais 10 14 8 Apresentação/Revisões/Testes/Correcções
Metas Curriculares do Ensino Básico Matemática 3.º Ciclo. António Bivar Carlos Grosso Filipe Oliveira Maria Clementina Timóteo
Metas Curriculares do Ensino Básico Matemática 3.º Ciclo António Bivar Carlos Grosso Filipe Oliveira Maria Clementina Timóteo Geometria e Medida 3.º ciclo Grandes temas: 1. Continuação do estudo dos polígonos
As referências que seguem serão as nossas fontes principais de apoio:
ENCONTRO 1 OBMEP NA ESCOLA N2 ciclo 3 Assuntos a serem abordados: Geometria Congruências de triângulos. Paralelismo: soma dos ângulos internos de um triângulo, propriedades e caracterização dos quadriláteros
PROGRESSÕES ARITMÉTICAS DE ORDEM SUPERIOR
7-8, NÚMERO VOLUME 5 ISSN 39-3X PROGRESSÕES ARITMÉTICAS DE ORDEM SUPERIOR José Filho Ferreira Nobre Diretoria Regional de Ensino - Araguatins - TO Rogério Azevedo Rocha Universidade
Domínio: Números e operações
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MARTIM DE FREITAS Ano letivo 2017/2018 Domínio: Números e operações PLANIFICAÇÃO DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA 5ºANO Subdomínio/Conteúdos Objetivo Geral Descritores Nº de aulas
ENSINO BÁSICO. ESCOLA: Secundária Dr. Solano de Abreu DISCIPLINA: Matemática ANO: 7º ANO LETIVO 2013/2014 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS AULAS PREVISTAS
ENSINO BÁSICO Agrupamento de Escolas Nº 1 de Abrantes ESCOLA: Secundária Dr. Solano de Abreu DISCIPLINA: Matemática ANO: 7º ANO LETIVO 2013/2014 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS METAS DE APRENDIZAGEM ATIVIDADES
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS PROF. PAULA NOGUEIRA - OLHÃO DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA DOS 2º E 3º CICLOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE MATEMÁTICA
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS PROF. PAULA NOGUEIRA - OLHÃO DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA DOS 2º E 3º CICLOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE MATEMÁTICA Sem prejuízo do legalmente estabelecido e sujeito aos critérios aprovados
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MIRA Escola Sec/3 Drª. Maria Cândida. PLANIFICAÇÃO ANUAL MATEMÁTICA 8º Ano Ano Letivo 2016/2017. Objetivos específicos
1º Período TEMA 1: NÚMEROS RACIONAIS. NÚMEROS REAIS N. de blocos previstos: 15 1.1. Representação de números reais através de dízimas 1.2. Conversão em fração de uma dízima infinita periódica 1.3. Potências
RELAÇÕES METODOLÓGICAS NA TRANSIÇÃO 5º E 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL BRASILEIRO PARA O CASO DAS FIGURAS PLANAS E FIGURAS ESPACIAIS
SECCIÓN 1 ANÁLISIS DEL DISCURSO MATEMÁTICO ESCOLAR RELAÇÕES METODOLÓGICAS NA TRANSIÇÃO 5º E 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL BRASILEIRO PARA O CASO DAS FIGURAS PLANAS E FIGURAS ESPACIAIS Sirlene Neves de Andrade,