Curso de Aperfeiçoamento em Agroecologia

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1 Curso de Aperfeiçoamento em Agroecologia Promoção: Ministério do Desenvolvimento Agrário -MDA Secretaria da Agricultura Familiar-SAF Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural -DATER Instituições participantes: Universidade de Berkeley REDCAPA Módulo VI: Sustentabilidade Sócio-econômica Unidade III: Mercado convencional e alternativo consumo responsável. Professores: Jean Pierre Medaets Marcelo Nunes Processos diferenciados de comercialização de produtos da Agricultura Familiar A heterogeneidade da agricultura familiar e sua distribuição por todo o território brasileiro lhe conferem o papel de desempenhar múltiplas funções e habilidades. Esta multifuncionalidade é traduzida no desempenho de funções sociais, econômicas, territoriais e ambientais que podem ser convertidas em atributos que agregados aos produtos podem diferenciá-los. Estes atributos devem ser comunicados ao consumidor por mecanismos diversos, quando na sua apresentação, divulgação e comercilização dos produtos e ou serviços. Neste conjunto encaixam-se os produtos diferenciados como os orgânicos, os de origem de território, do comércio justo dentre outros etc. As Feiras O processo de produção e de relacionamento entre quem produz e quem consome pode dar o tom do que deve ser divulgado ou mesmo agregado ao produto. Por exemplo em feiras locais existe a necessidade de conscienteização dos consumidores propiciada pelos próprios produtores. É um mecanismo rápido de troca de informações que pode gerar uma animosidade instantânea entre produtor e consumidor, fortalecendo uma relação de fidelidade, respeito, dedicação, animosidade e compromisso de ambas as partes. Os agricultores familiares que comercializam em feiras populares, orgânicas, de bairro têm a oportunidade de esclarecer para o consumidor de que maneira se deu o processo produtivo. Quais os valores sociais, ambientais e econômicos encontram-se agregados a ele. Como já dito aqui, este processo é dinâmico e em pouquíssimo tempo pode dar um grande resultado. Porém, as feiras, muitas vezes, encontram-se em ambientes limitados física e espacialmente, o que determina um conjunto de condicionantes que facilitam a participação de agricultores e de grupos associados / cooperantes (como a organização, a qualidade e diversidade dos produtos, a proximidade etc) e também fatores de exclusão (como a distância entre local de produção e de

2 comercialização, limitação de consumidores, dentre outros). O mercado institucional O mercado institucional compreende um aparato de relações de produção e consumo, em escala, pré estabelecidos entre setores da sociedade, quer público ou privado com o produtivo. Em se tratando de paticipação da agricultura familiar neste tipo de mercado, nos últimos dois anos, vimos a construção de políticas públicas voltadas à proteção e qualificação dos agricultores e agricultoras para que possam acessar os benefícios do mercado institucional, que em grande parte, devio a especificidade, periodicidade e capacidade de suporte vem sendo dominado por médias e grandes empresas especilaizadas. Um grande exemplo destas políticas é o Programa de Aquisição de Alimentos PAA que foi instituído em 2003 e regulamentado em 2006 e cujos objetivos são: garantir o acesso aos alimentos em quantidade, qualidade e regularidade necessárias às populações em situação de insegurança alimentar e nutricional; contribuir para a formação de estoques estratégicos e promover a inclusão social no campo por meio do fortalecimento da agricultura familiar. O PAA (desenvolvido pelos Minsitérios do Desenvolvimento Agrário, do Desenvolvimento Social e Combate a Fome, da Agricultura CONAB, do Planejamento, da Fazenda e agora da Educação) adquire alimentos diretamente dos Agricultores Familiares, sem a necessidade de licitação, diferentimente de outros processos de aquisição de produtos via mercado institucional. Os produtos adquiridos são destinados a pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional atendidas por programas sociais locais. À partir deste ano, coma inclusão do MEC via Fundo Naciona de Desenvolvimento da Eduação FNDE, os produtos para a merenda escolar, um mercado de quase 2 bilhões de reais, poderão ser adquiridos, sem licitação, da agricultura familiar. Uma importante conquista para os agricultores e agricultoras e também um grande desafio para melhorar a qualidade, diversidade, escala e produção. Ainda no PAA existe a possibilidade de aquisição de alimentos com sobre preço de até 30 % do seu valor. São alimentos promotores de conservação socioambiental, como produtos orgânicos, produzidos pelo manejo adequado dos recursos naturais e produtos da transição agroecológica. O mercado de produtos orgânicos Apesar dos produtos orgânicos corresponderem a menos de 5% do total de alimentos comercializados no mundo, o setor apresenta um crescimento médio anual mundial de 15 a 20% e, em 2006, apresentou vendas de R$ 65 bilhões. No Brasil, a produção orgânica é uma atividade que se encontra em franca expansão entre os agricultores familiares e assentados da reforma agrária. Dados recentes mostram que cerca de 80% dos 20 mil produtores orgânicos brasileiros são familiares, que o setor orgânico movimenta cerca de R$ 500 milhões e cresce de 20 a 30% por ano. A produção de orgânicos adota técnicas específicas de cultivo através do uso racional dos recursos existentes e do respeito aos aspectos culturais das comunidades rurais. A atividade é desenvolvida conservando as fontes de água, diversificando os cultivos, protegendo, conservando os solos e enriquecendo-os através do melhoramento

3 de sua fertilidade com compostos e adubos orgânicos, utilizando controle biológico e natural ao invés de agrotóxicos e fazendo os animais cresceram saudáveis. No Brasil, a atividade de produção orgânica possui uma lei que ampara o seu desenvolvimento. A lei , de dezembro de 2003, construída democraticamente com a participação da sociedade brasileira, e que apresenta os critérios necessários para a caracterização e diferenciação de um produto como sendo orgânico. Uma das informações importantes consiste no fato de que, em torno da denominação produto orgânico encontram-se todos os produtos oriundos dos diversos sistemas ou modos de produção sustentáveis que cumprem as exigências como os agroecológicos, biodinâmicos, naturais, do extrativismo sustentável dentre outros. Assim, podemos dizer, amparados na lei que o produto da agricultura orgânica, biológica, ecológica, regenerativa, da agroecologia, dentre outros sistemas, é um produto orgânico. Para diferenciar o produto no mercado, os orgânicos devem ter uma garantia, a ser oferida aos consumidores e que os diferenciará dos demais prosutos expostos. Esta garantia pode ser dada através da certificação que é quando uma organização independente do produtor e do consumidor atesta o cumprimento das normas orgânicas, socioambientais; ou através de um sistema participativo de garantia quando organizações de agricultores (grupos, associações, cooperativas) articulados em uma rede social com técnicos, pesquisadores e consumidores fornecem a garantia solidária; e por último a venda direta que dispensa os dois mecanismos acima citados, mas que é possível apenas para os agricultores familiares reunidos em grupos que comercializam seus produtos diretamente ao consumidor, ou seja em feiras ou mesmo no mercado institucional governamental. Para tanto devem estar cadastrados junto aos órgãos competentes. São apontados como desafios para a agricultura familiar e para as organizações de ATER: estar permanentemente participando de capacitação em boas e novas práticas, intercâmbios e trocas de exeperiências, de modo a fazer a transição ecológica, ou seja aumentar a área plantada com sistemas produtivos de base ecológica, melhorando as relações sociambientais; incrementar o número de produtores organizados de forma a facilitar o seu acesso ao mercado de orgânicos, que apesar de toda a demanda crescente vem se especializando e; melhorar constantemente a produção, o beneficamento e a transformação da produção. É também de importância maior a gestão e administração da unidade produtiva. Comércio Justo e Solidário Diferentemente do mercado convencional, o Comércio Justo (CJ) consiste numa nova relação de mercado estabelecida entre produtores, compradores e consumidores. De acordo com o IFAT (Federação Internacional de Comércio Alternativo), o CJ pressupõe uma parceria comercial baseada no diálogo, transparência e respeito, que busca maior eqüidade no comércio internacional. Ele contribui para o desenvolvimento sustentável através de melhores condições de troca e a garantia dos direitos para produtores e trabalhadores marginalizados, principalmente do hemisfério sul. O principal objetivo desta iniciativa é estabelecer um contato direto entre o produtor e o comprador e tirá-los da dependência de atravessadores e das instabilidades do mercado global de commodities. O comércio justo visa também: 1. Garantir o pagamento de preços justos aos agricultores familiares;

4 2. Comprar produtos de organizações de pequenos produtores, democráticas, independentes de partidos políticos e com administração transparente; 3. Fomentar o desenvolvimento local e social através da utilização do bônus que é um valor a mais pago pelo produto ou mesmo a preferência do consumidor; 4. Garantir contratos de médio e longo prazo; 5. Diminuir a intermediação na cadeia produtiva; 6. Estimular a proteção ao meio ambiente e a agricultura ecológica, pagando um prêmio ainda maior para produtos orgânicos certificados; 7. Coibir a exploração infantil e a desigualdade social nos campos. No Brasil, o CJ tem sido traduzido na expressão CJS Comércio Justo e Solidário, pois encontra uma forte interface com a lógica da Economia Solidária e seus empreendimentos. Um levantamento realizado pela Secretaria Nacional de Economia Solidária Senaes do Ministério do Trabalho e Emprego - MTE em 2005 identificou cerca de empreendimentos solidários, sendo cerca de 65% ligados ao meio rural e à Agricultura Familiar. Está em processo de regulamentação a temática do CJS. Este desafio está a cargo da Senaes/MTE com a participação do MDA, Sebrae, Fórum Brasileiro de Economia Solidária e Movimentos ligados ao tema. O MDA, através do Departamento de Geração de Renda e Agregação de Valor, tem apoiado projetos e ações de comércio justo às organizações e agricultores familiares do Brasil. Esta iniciativa tem sido, ora na direção de viabilizar a certificação de grupos de agricultores, ora de colaborar na construção de um processo mais abrangente, ou seja, a criação do Sistema Brasileiro de Comércio Justo e Solidário. Consumo Responsável Nos últimos anos o padrão de consumo da sociedade avançou sobre os recursos naturais de uma determinada maneira que reverter este quadro não será fácil. São cada vez mais e mais toneladas de detritos (restos e resíduos de produção, lixo tóxicos, embalagens, CO 2 etc) sendo lançados na superfície da Terra, quer seja no continente nos rios ou mares. Ao adquirir um produto temos que ter uma preocupação especial sobre quem o produziu (idoneidade, pequena, média ou grande empresa, cooperativa, grupo de agricultores etc) e em como foi produzido (tipo de matéria prima utilizada e resíduos da produção) e que fim ele terá após o seu uso, ou que destino se dará aos seus resíduos. Ao mesmo tempo em que devemos nos preocupar com a produção (de onde e de que maneira vem os produtos), temos que refletir sobre as embalagens que acompanham e que acondicionam os produtos. Muitos materiais utilizados são altamente prejudiciais ao meio ambiente e à saúde como os plásticos, alumínio, isopor dentre outros. Deve-se dar uma preferência especial à embalagens que possam ser reutilizadas, re-cicladas e ou aproveitadas como acontece com as embalagens retornáveis.

5 A produção de alimentos também é muito impactante sobre o uso dos recursos naturais como biodiversidade, solo, água. A agropecuária é responsável pela contaminação do lençól freático e pela degradação do solo, pela erosão e substituição das matas ciliares, ocasionando o assoreamento dos rios. Por isso devemos estar atentos a maneira de produzir e de se organizar e, somarmos esforços junto a Assistência Técnica e Extensão Rural de modo a promovermos uma transição ecológica na produção, promovendo bem estar e saúde socioambiental, com valores agregados. Assim cada vez se torna mais necessário o uso de algum tipo de garantia (certificação, sistemas participativos de garantia como a certificação socioparticipativa) nos produtos, para que possam informar para o consumidor de que forma, maneira, por quem e como ele foi produzido. Pensando nestas condicionantes, para estabelecermos um consumo responsável, devemos estar prontos para respondermos as seguintes perguntas: 1 Para quero quero este produto? 2 Eu tenho mesmo que comprar ou posso conseguí-lo de outras maneiras? 3 Que efeitos ele tem sobre o meio ambiente e sobre a saúde das pessoas? 4 Se eu compro, que empresas estou fortalecendo? 5 Como esta empresa interage com a sociedade e com o meio ambiente? Síntese: Marcelo Nunes Luiz Rebelatto

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