filosofia contemporânea

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1 filosofia contemporânea carlos joão correia ºSemestre

2 John Eccles Singularidade Uma resposta frequente e superficialmente plausível para este enigma [da singularidade pessoal] é a asserção de que o factor determinante é a [própria] singularidade das experiências acumuladas de um self ao longo da sua existência. É fácil concordar que o nosso comportamento e as nossas memórias e, de facto, todo o conteúdo da nossa vida consciente interior dependem das experiências acumuladas das nossas vidas; mas, por extrema que seja a modificação, num determinado momento decisivo, que pode ser produzido pela exigência das circunstâncias, seríamos ainda o mesmo self capaz de retraçar a nossa continuidade na memória até às primeiras recordações por volta de um ano de idade, o mesmo self com um aspecto completamente diferente. Não poderia haver eliminação de um self e criação de um novo self! John Eccles, A Evolução do Cérebro. A Criação do Eu, trad.port. Lisboa: Instituto Piaget. 1995, (Evolution of the Brain: creation of the Self. London/New York: Rourledge, 1989, pp ).

3 Concebe agora, se quiseres, que a pedra, enquanto continua a mover-se, saiba e pense que se esforça tanto quanto pode para continuar a moverse. Seguramente esta pedra, visto não ser consciente senão do seu esforço, e não lhe ser indiferente, acreditará ser livre e perseverar no movimento apenas porque quer. É esta a tal liberdade que todos se vangloriam possuir e que consiste apenas no facto dos seres humanos serem conscientes dos seus desejos, mas ignorantes das causas que os determinam." Spinoza. Carta a G.H.Schaller. LXII. (LVIII) (Haia, Outubro, 1674)

4 Pensa que tem livre-arbítrio? Não sei, realmente não sei. E a razão pela qual não sei é que eu não sei o que significa ter livre-arbítrio. Sei que, na maioria das vezes, quando quero fazer algo, faço-o, e, na maioria das vezes, tal parece-me suficientemente bem. Se eu quero ir à loja de mercearia, posso ir a essa loja, excepto se alguém me prender numa prisão. Mas posso, logo sou livre. Agora alguém dirá, «Ah, mas o que quer fazer, o facto de querer ir à mercearia, já estava determinado há muito tempo e, deste modo, você não é livre.» Há momentos em que penso, «bem, isso preocupa-me. Não consigo escolher o que eu quero porque já estou determinado.» Mas então eu digo: "Bem, como poderia ser de outro modo?" Quem quereria ser capaz de escolher o que quer? Querer é ser parte do que eu sou. Por isso, este tipo adicional de livre-arbítrio, em que se poderia escolher quem se queria ser e o que se quereria de um modo indeterminado, é apenas um desejo ilusório e revelar-se-ia ao fim do dia ser inútil, na medida em que isto é o que eu sou." David Chalmers in Susan Blackmore. Conversations on Consciousness. Oxford University Press /48.

5 Pensa que tem livre-arbítrio? Sim. O que é que isso significa? Significa que, em todas as coisas que me são importantes, posso tomar uma decisão baseada na minha análise do que importa e porquê. Não teria livre-arbítrio se fosse obsessivo - ou se fosse um viciado - ou se fosse muito demente de tal modo que não me fosse possível saber as razões - ou se tivesse uma desordem mental que significasse que não conseguiria manter o controle de um projecto minuto a minuto. Se assim fosse, o meu livre-arbítrio seria inútil. Daniel Dennett in Susan Blackmore. Conversations on Consciousness. Oxford University Press /89.

6 Não tenho outra escolha a não ser acreditar no livre-arbítrio. Livre-arbítrio é um dos temas muito difíceis, mas julgo que, neste contexto, podemos explicá-lo do seguinte modo. No modelo que eu e o Roger [Penrose] desenvolvemos, temos computação quântica nos microtúbulos situados no interior dos neurónios que alcançam o limiar de colapso 40 vezes por segundo, coincidindo com os 40 Hz de oscilações gamas que existem no cérebro. O resultado de cada redução é um processo de sobreposição quântica, de computação quântica, que segue a equação de Schrödinger, que é basicamente determinística. Contudo, no instante de colapso há uma outra influência que entra em jogo. Trata-se da influência não-computável descoberta por Roger [Penrose] que se deve ao tipo de grão de finura [fine grain] intrínseca à geometria do espaçotempo. Ora, isto tem pouca influência nas escolhas, de tal modo que as escolhas resultam simultaneamente da computação quântica determinística e desta influência nãocomputável. A experiência disto é o livre-arbítrio. Stuart Hameroff in Susan Blackmore. Conversations on Consciousness. Oxford University Press /121.

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