INGESTÃO CALÓRICA E RELAÇÕES ENTRE INGESTÃO PROTEICA E VARIÁVEIS DE ADIPOSIDADE EM MULHERES ADULTAS

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1 ISSN ISSN on line Alim. Nutr., Araraquara v. 21, n. 4, p , out./dez INGESTÃO CALÓRICA E RELAÇÕES ENTRE INGESTÃO PROTEICA E VARIÁVEIS DE ADIPOSIDADE EM MULHERES ADULTAS Elizabethe Adriana ESTEVES* Marcus Vinícius Pimenta ÁVILA** Felipe Zille ALMEIDA** RESUMO: A alta ingestão calórica favorece o acúmulo de gordura corporal. Adicionalmente, evidências sugerem que uma maior ingestão proteica pode auxiliar no controle do peso corporal. Assim, objetivou-se neste estudo avaliar a ingestão calórica e as relações entre ingestão proteica e variáveis de adiposidade em mulheres adultas. Determinou-se o Índice de Massa Corporal (IMC), a circunferência da cintura (CC) e o percentual de gordura corporal (%GC). A ingestão calórica e proteica foi avaliada utilizando três recordatórios de 24 horas. Foram feitas correlações entre IMC, CC e %GC, e ingestão proteica. A ingestão média de calorias representou 88,36% das necessidades estimadas, mas os valores de IMC foram compatíveis com ingestão calórica excessiva em longo prazo para 42,8% das voluntárias. A ingestão proteica (g) foi superior (p<0,05) nas eutróficas em comparação às com excesso de peso. Nenhuma diferença em calorias desse macronutriente foi observada entre as mesmas. Correlação significativa não foi encontrada entre as variáveis analisadas. Portanto, sugere-se que, para haver efeito na adiposidade, a ingestão calórica de proteínas deve ser 25% da ingestão calórica diária, o que não foi verificado, já que a maioria consumiu menos de 20%. Erros inerentes ao método de avaliação da ingestão alimentar também podem explicar em parte esses resultados. PALAVRAS-CHAVE: Calorias; proteínas; ingestão alimentar; adiposidade. INTRODUÇÃO Durante as últimas décadas, a prevalência da obesidade tem aumentado em todo o mundo, alcançando proporções epidêmicas. Apesar de os mecanismos que contribuem para o desenvolvimento da obesidade serem complexos, essa doença é vista como uma condição dependente do estilo de vida e especialmente relacionada com duas causas primárias: excesso de ingestão calórica e sedentarismo, culminando com o acúmulo excessivo de gordura corporal. 17 Apesar de a caracterização de vários genes relacionados à obesidade nos últimos 10 anos ter proporcionado conhecimentos relacionados à sua fisiopatologia, ainda não há um consenso entre os estudos sobre a melhor forma de prevenir ou tratar a obesidade. 25 Sabe-se que dietas hipocalóricas podem reduzir o peso corporal. Entretanto, não há um consenso sobre a composição adequada em carboidratos, gorduras e proteínas dessas dietas. Uma das teorias postula que dietas com elevado teor de proteínas podem favorecer a perda de peso por promover um aumento na termogênese e na saciedade e por diminuir a ingestão calórica. 11 As proteínas desempenham muitas funções no organismo: regulam o metabolismo, transportam nutrientes e atuam como catalisadores naturais, como receptores de membranas e na defesa imunológica, dentre outras. Além disso, quando ingeridas em altas quantidades, levam ao fornecimento de energia. 24 Com base nas Dietary Reference Intakes (DRI), 12 a Recomended Dietary Allowance (RDA) de proteína para adultos, a ingestão diária deve situar-se entre 0,8 1,0g por quilograma de peso por dia, para manutenção da homeostase do balanço energético, assegurando assim as funções vitais desempenhadas por esse macronutriente. Essa recomendação varia em fases especiais da vida, como infância, adolescência, gestação e lactação, e em casos de patologias em que há o aumento das perdas desse nutriente. Portanto, seu consumo diário deve ser ajustado de acordo com as necessidades dos indivíduos. 37 Ainda, segundo alguns autores, o aumento da ingestão protéica, além de favorecer a perda de peso, auxilia na não recuperação desse peso perdido. Diversos estudos têm demonstrado a capacidade que as proteínas têm de afetar a ingestão alimentar e o apetite em várias espécies, incluindo 2, 5, 18, 23, 31 a humana. As proteínas apresentam maior poder de saciedade em relação aos carboidratos e lipídios. 14, 33 Tal fato tem sido atribuído ao maior potencial termogênico das proteínas. 9 O efeito termogênico da dieta é maior e mais prolongado após a ingestão das proteínas (20-30% da termogênese induzida pela dieta), seguido pelos carboidratos (5-10%) e lipídios (0-3%). 27 O maior efeito térmico atribuído às proteínas é decorrente do aumento da síntese proteica e do consumo de ATP para a síntese das ligações peptídicas, bem como * Departamento de Nutrição Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri Diamantina MG Brasil. eaesteves@yahoo.com.br. ** Nutricionista Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri Diamantina MG Brasil. 587

2 está relacionado a outros aspectos do aumento do turnover protéico. 1, 8, 10 Ainda, o maior efeito das proteínas na saciedade pode estar associado às alterações fisiológicas, resultantes da ingestão desse macronutriente. Dentre elas, encontra-se a alta concentração de aminoácidos na corrente sanguínea que, por conseguinte, estimula a liberação de hormônios anorexígenos e insulina que agem na saciedade. 1 Além disso, a presença da proteína no lúmen intestinal e o aumento da concentração de aminoácidos após o processo digestivo estimulam a secreção da colecistoquinina (CCK), a qual induz a redução da ingestão alimentar por se ligar a receptores do nervo vago, sinalizando para a produção de peptídeos anorexígenos pelo hipotálamo, tais como o hormônio α-melanócito estimulante (α-msh) e o transcrito regulado por anfetamina e cocaína (CART). 36 Dessa forma, a possível ação das proteínas na regulação da ingestão alimentar por meio da sua ação no aumento da saciedade e da termogênese induzida pela dieta pode favorecer a regulação do peso corporal. Assim, a alta ingestão de proteínas pode limitar o ganho e/ou a recuperação de peso pelo seu efeito sobre a saciedade e aumento do gasto energético para a metabolização das proteínas. 24 Considerando o exposto, o objetivo deste estudo foi avaliar a ingestão calórica e as relações entre ingestão proteica e variaveis de adiposidade em mulheres adultas, residentes em uma cidade do interior do estado de Minas Gerais, Brasil. MATERIAIS E MÉTODOS Este estudo foi do tipo transversal e realizado com mulheres adultas, cadastradas na lista de espera para atendimento clínico-nutricional de uma clínica-escola de nutrição de uma universidade do interior de Minas Gerais. Assim, foram identificadas 63 mulheres na referida lista. No entanto, 56 atenderam os critérios de inclusão, que foram: idades entre 25 e 44 anos, não gravidez e sedentarismo, ou seja, ausência de prática de atividades físicas ininterruptas à época do estudo e de intervenção nutricional e/ou tratamento farmacológico para redução de peso. Assim, a pesquisa foi apresentada para 56 mulheres por meio de contato pessoal. Destas, 50 aceitaram participar do estudo, o que foi viabilizado pela assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. O protocolo do estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri UFVJM, cujas normas são norteadas pela Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde (Parecer nº 171/2007 de 20/11/2007). A coleta de dados antropométricos e alimentares foi realizada por meio de visitas domiciliares, sendo a ingestão de proteínas avaliada quantitativamente. Adicionalmente, avaliou-se também a ingestão calórica e a contribuição calórica dos macronutrientes. O Índice de Massa Corporal (IMC) foi calculado a partir das medidas de peso e altura e aplicação da equação de Quetelét (IMC = Peso/Altura 2 ). 9 O peso foi aferido utilizando-se a balança digital portátil da marca Tanita e, para altura, utilizou-se um estadiômetro adulto, marca SECA. Para tal, as voluntárias estavam descalças, portando o mínimo de roupa possível (sem agasalhos ou outras peças pesadas), em posição ereta. Para a interpretação dos resultados, foi utilizado o critério de classificação para o IMC proposto pela World Health Organization (WHO). 38 A circunferência da cintura (CC) foi aferida utilizando-se uma fita antropométrica inelástica, na menor curvatura, localizada entre as costelas e a crista ilíaca e o valor foi interpretado conforme a WHO. 38 A composição corporal foi determinada por bioimpedância elétrica utilizando-se, para tal, a balança Tanita, sendo seguidos os mesmos critérios estabelecidos para a aferição do peso. As voluntárias foram orientadas previamente em relação aos requisitos para a realização do teste conforme Lukaski. 20 Os resultados para a estimativa de gordura corporal foram classificados conforme os critérios de Lohman et al. 19 Para a avaliação quantitativa da ingestão proteica, foram utilizados três Recordatórios Alimentares de 24 horas, em aplicação seriada em dias alternados de uma mesma semana, sendo um dia no final de semana, conforme sugerido por Willet. 35 Os dados obtidos foram analisados com o auxílio do software DietPro, versão Avaliou-se também os valores de Energia (kcal) e a contribuição calórica dos macronutrientes. Para a estimativa das necessidades energéticas, foram consideradas as equações específicas para a faixa etária do estudo, gênero e estado nutricional das voluntárias - Estimated Energy Requirement (EER), 12 a saber: Eutróficas: EER = 354 (6,91 x idade [anos] + atividade física x (9,36 x peso [kg] x altura [m]); Sobrepeso/obesidade: EER = 354 (7.31 idade [anos] + atividade física (10.9 peso [kg] altura [m]) Utilizou-se a categoria sedentarismo como fator de atividade física, tendo em vista os critérios de inclusão. 12 A adequação do consumo de calorias, em longo prazo, foi estabelecida com base no peso corporal, conforme metodologia proposta pelo Institute of Medicine (IOM). 12 A adequação do consumo dos macronutrientes foi estabelecida com base nos intervalos de distribuição aceitáveis dos macronutrientes (Acceptable Macronutrient Distribuition Range AMDR), de acordo com o IOM. 12 As variáveis antropométricas, de composição corporal e de ingestão alimentar das voluntárias, foram expressas em médias e desvios padrões. A normalidade dos dados antropométricos e dietéticos foi verificada pelos testes Kolmogorov-Smirnov e Lilliefors. As médias de ingestão calórica e proteica foram comparadas entre as voluntárias com IMC 24,9 e aquelas com IMC 25 kg/m 2 pelo teste t de Student. As correlações entre ingestão de proteínas com valores de IMC, da CC e do %GC foram avaliadas pelo coeficiente de correlação de Pearson. Para as análises 588

3 estatísticas, utilizou-se o software Statistica versão e adotou-se como nível de significância p<0,05. RESULTADOS Para efeito das análises, uma voluntária foi excluída, pois apresentou IMC abaixo de 18,5 kg/m 2. Assim, a idade média das 49 voluntárias foi de 33,02 ± 7,01 anos com idade mínima de 25 e máxima de 45 anos. A maioria das participantes era solteira (53,14%) e possuía, no mínimo, ensino médio completo (71,40%). É importante ressaltar que 24,51% possuíam nível superior completo e 24,50% incompleto. O IMC médio para o grupo situou-se na faixa de sobrepeso e o %GC médio representou risco de doenças associadas à obesidade, tais como diabetes e doenças cardiovasculares. Adicionalmente, a CC média foi compatível com risco elevado de distúrbios metabólicos (Tabela1). Verificou-se que 57,11% das voluntárias eram eutróficas e 16,33% apresentavam sobrepeso. Adicionalmente, 26,50% das voluntárias apresentaram algum grau de obesidade, sendo 14,30% com obesidade leve, 8,20% com obesidade moderada e, 4,10% com obesidade mórbida. Em relação à composição corporal, 98,10% das voluntárias apresentaram percentual de gordura acima da média ( 24%), sendo que 34,73% apresentaram risco de doenças associadas à obesidade (%GC 32%), conforme definido por Lohman. 19 A medida da circunferência da cintura mostrou que 42,86% das mulheres avaliadas apresentaram algum risco para doenças metabólicas associadas à obesidade, sendo de 10,20% para risco elevado e de 32,65% para risco muito elevado. Ao se estratificar as voluntárias com relação ao IMC em 24,9kg/m 2 (eutróficas) e 25,0kg/m 2 (excesso de peso), verificou-se que os valores médios para IMC, CC e %GC foram significativamente superiores (p<0,05) para as mulheres com excesso de peso. Adicionalmente, observouse que, para essas mulheres, os valores médios de CC e %GC foram compatíveis com risco elevado de complicações metabólicas associadas à obesidade (Tabela 2). 19 A média de ingestão calórica notificada pelas voluntárias (Tabela 3) não foi compatível com os valores médios de IMC, CC ou %GC, já que estes foram considerados elevados para o grupo. Quando se categorizou essa ingestão entre mulheres eutróficas (1975,74±622,91kcal) e com excesso de peso (1746,70±502,72 kcal), não houve diferença significativa (p = 0,3848). As necessidades médias diárias de calorias para o grupo, com base nas EER, foram de 2125,61kcal/dia, sendo que a ingestão média notificada representou 88,36% dessa recomendação. Entretanto, segundo metodologia proposta pelo IOM, 12 42,80% das mulheres apresentaram valores de IMC compatíveis com ingestão calórica excessiva em longo prazo. A ingestão média de calorias provenientes dos carboidratos correspondeu a 57,04 ± 7,31%. De acordo com as AMDR, 4,10% das voluntárias apresentaram consumo de carboidratos abaixo do recomendado, enquanto que 12,21%, acima. Em relação à contribuição calórica dos lipídios, essa proporção foi de 27,60 ± 6,40%, sendo que 10,23% das voluntárias apresentaram consumo abaixo Tabela 1 Distribuição das variáveis antropométricas e de composição corporal das mulheres avaliadas. Variáveis* Valores** Peso (kg) 67,19±15,88 Estatura (cm) 1,59±0,07 CC (cm) 81,12±13,55 IMC (kg/m 2 ) 26,52±6,12 %GC 30,75±8,03 *CC = circunferência da cintura; IMC = índice de massa corporal; %GC = percentual de gordura corporal. **Valores expressos em média ± desvio-padrão. Tabela 2 Distribuição das variáveis antropométricas e de composição corporal, por categoria de IMC, das mulheres avaliadas. Variáveis* Categorias de IMC** 24,9 kg/m 2 (n=28) 25 kg/m 2 (n=21) Valor de p IMC 22,10 ± 1,47 32,40 ± 4,85 0,0000 CC 71,60 ± 5,86 94,6 ± 9,81 0,0133 %GC 26,00 ± 4,10 37,10 ± 7,63 0,0030 *IMC = índice de massa corporal; CC = circunferência da cintura; %GC = percentual de gordura corporal. ** Valores expressos em média ± desvio padrão. 589

4 e 10,19% acima do recomendado. Já para as proteínas, a contribuição calórica média foi de 16,33 ± 3,76%, sendo que 98% das voluntárias apresentaram consumo adequado e apenas 2% abaixo da recomendação. Não houve diferença significativa na ingestão calórica de proteínas entre as mulheres eutróficas (310,10±107,22kcal) e com excesso de peso (288,33±83,59kcal) (p = 0,2544). A ingestão média diária de proteínas em relação ao peso médio das voluntárias (1,18±0,47g/kg de peso corporal/dia) foi 78,8% superior à Necessidade Média Estimada (EAR) (0,66g/kg de peso corporal/dia) e 47,50% superior à Ingestão Adequada (AI) ou da Recomendação Diária de Ingestão (RDA) (0,80g/kg de peso corporal/dia). Adicionalmente, a ingestão média diária (75,8±24,3g/dia) foi 63,40% superior à AI ou RDA (46,00g/dia). Verificou-se também que a ingestão proteica em valores absolutos (g/dia e g/kg/ dia) nas voluntárias eutróficas foi maior que a ingestão daquelas com sobrepeso ou obesidade (p<0,05) (Tabela 4). Esse valor para as eutróficas representou 68,50% a mais que a RDA e aproximadamente 16,50% da ingestão calórica média diária. DISCUSSÃO No Brasil, dados do Ministério da Saúde informam que a população adulta vem apresentando um aumento na prevalência de excesso de peso em ambos os sexos. Recentemente, a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), demonstrou que o excesso de peso afeta 50,10% dos homens e 48,00% das mulheres adultas do país. Ao se comparar estes resultados com aqueles obtidos na POF , verifica-se que, entre as mulheres adultas, a prevalência do excesso de peso apresentou um aumento contínuo, especialmente para aquelas pertencentes às classes de renda mais baixa. Ainda, a faixa etária mais afetada encontrou-se entre os 25 e 44 anos. 13 Assim, os achados deste estudo estão em consonância com a tendência atual. Observou-se que ingestão calórica média notificada pelas voluntárias situou-se abaixo das necessidades médias para o grupo, o que não condiz com o IMC médio encontrado e com os valores médios de %GC e CC. Tal fato aponta, provavelmente, a subnotificação da ingestão calórica pelas mesmas. Adicionalmente, a não observância de diferenças significativas entre o grupo de eutróficas e o com excesso de peso reforça esse fato. São diversos os trabalhos na literatura que apontam subnotificação da ingestão alimentar, especialmente em indivíduos com excesso de peso. Mattes & Bormann 21 constataram que a ingestão calórica relatada nas avaliações de consumo alimentar era, frequentemente, bem inferior à real. Johansson et al. 15 compararam a ingestão calórica, relatada por 35 mulheres de baixa renda em 4 recordatórios de 24 horas, com o gasto energético medido pela água duplamente marcada. Os resultados mostraram uma diferença de aproximadamente 500 calorias a mais quando se utilizou a água duplamente marcada na estimativa. Poppit et al. 26 associaram essa diferença ao sub-relato de lanches entre as refeições principais e de açúcar e carboidratos. De acordo com Bingham, 4 embora uma parte desse erro se deva a deficiências das tabelas de composição de alimentos empregadas para converter o consumo de alimentos em nutrientes, a maior parte corresponde a distorções no autorrelato da ingestão alimentar. Assim, pode-se inferir que a ingestão calórica das voluntárias foi subestimada, exigindo cautela na interpretação desses resultados. Por outro lado, segundo Scagliusi et al., 28 a detecção acurada de associações entre a ingestão alimentar e o risco de doenças em estudos populacionais é um problema inerente a todos os métodos de avaliação da ingestão alimentar que dependem do relato individual. No entanto, sabe-se que, para estudos de associação, a classificação dos indivíduos em função do consumo alimentar é mais importante do que a aferição precisa desses. Tabela 3 Caracterização da ingestão de calorias e macronutrientes no grupo de mulheres avaliadas. Variáveis dietéticas Valores* Calorias (kcal) 1877,59 ± 571,14 Proteínas (g) 75,18 ± 24,36 Carboidratos (g) 265,45 ± 79,96 Lipídios (g) 58,90 ± 26,88 *Valores expressos em média ± desvio-padrão. Tabela 4 Ingestão proteica em valores absolutos, por categoria de IMC, das mulheres avaliadas. Ingestão proteica* Categoria de IMC** IMC 24,9 (n=28) IMC 25,0 (n=21) Valor de p g/kg/dia 1,4 ± 0,5 0,9 ± 0,3 0,0109 g/dia 77,5 ± 18,8 72,1 ± 20,9 0,0467 * g/kg/dia = gramas de proteína por quilo de peso corporal por dia; g/dia = gramas de proteína por dia. **IMC = índice de massa corporal. Valores expressos em média ± desvio padrão. 590

5 Neste estudo, procurou-se minimizar as formas de sub-relato por meio do esclarecimento sobre os objetivos da avaliação e importância da colaboração de cada voluntária para a obtenção de informações pertinentes ao consumo alimentar. Além disso, os entrevistadores foram previamente treinados para evitar a indução de respostas e facilitar a determinação das medidas caseiras e porções dos alimentos relatados. De acordo com as DRI, o peso corporal deve ser utilizado para avaliar a adequação do consumo de calorias e macronutrientes em longo prazo, visto que este é um marcador biológico do equilíbrio ou do desequilíbrio entre ingestão e gasto de energia. 12 Tomando como base o IMC, observou-se que o perfil de consumo excessivo em longo prazo em mais de um terço das voluntárias não foi condizente com as informações coletadas por meio dos recordatórios de 24 horas, mais uma vez reforçando a subnotificação. No entanto, em relação à distribuição média de calorias dos macronutrientes, não foram observadas inadequações para a maior parte das voluntárias. Karelis et al. 16 verificaram em mulheres pré-menopáusicas que, mesmo quando existe subnotificação, a porcentagem de energia proveniente de cada macronutriente não se altera. Observou-se, entretanto, que valores médios para carboidratos e lipídios situaram-se mais próximos aos limites superiores de AMDR, ao passo que aqueles para proteínas situaramse mais próximos do limite inferior de AMDR para esse nutriente. A literatura aponta que, para exercer efeito na adiposidade, a ingestão de calorias provenientes de proteínas deve ser igual ou superior a 25% da ingestão calórica diária. 3, 11, 18, 34, 36 Em nosso estudo, o valor máximo de calorias proteicas foi de 25,7%. No entanto, apenas uma voluntárias apresentou essa ingestão. As demais ingeriram 22% (duas voluntárias) ou menos (< 20%). Adicionalmente, outro resultado que reforça essa inferência foi a não observância de correlações entre a ingestão diária de proteínas, tanto em percentuais calóricos quanto em g/dia ou g/kg/dia, com o IMC, a CC ou o %GC. Por outro lado, quando se avaliou a ingestão proteica diária em relação ao peso corporal, esta foi expressivamente superior à EAR e à AI. O mesmo foi observado em relação à ingestão diária (g/dia). Nesse caso, a ingestão das mulheres eutróficas foi significativamente superior à das mulheres com excesso de peso. De acordo com Westerterp- Plantenga, 32 para assegurar que os indivíduos não percam massa magra durante a perda de peso, a quantidade absoluta de proteínas a ser ingerida é mais importante do que o seu percentual calórico. Segundo a própria autora, uma dieta hiperproteica para balanço energético negativo tem por objetivo manter a ingestão absoluta de proteínas (g) semelhante à situação de homeostase do balanço energético, apesar de menor ingestão calórica. Durante o balanço energético negativo, quando a ingestão calórica está reduzida, a quantidade absoluta de proteínas é mantida. Dessa forma, a quantidade relativa de proteínas consumida apenas parece elevada. Assim, sugere-se que a maior ingestão absoluta de proteínas verificada no grupo de mulheres eutróficas colabore em alguma magnitude para um melhor controle de seu peso corporal. CONCLUSÃO As mulheres eutróficas apresentaram uma maior ingestão absoluta de proteínas quando comparadas às com excesso de peso. Apesar disso, a média de ingestão calórica de proteínas para todo o grupo situou-se aquém de valores citados na literatura como favorecedores do controle do peso corporal (ingestão 25%), já que a maioria das voluntárias consumiu menos de 20% de calorias proteicas. Assim, a ausência de correlações pode ser parcialmente explicada pela ingestão calórica proteica ter sido inferior a esses valores. Entretanto, há que se considerar também que erros relativos à medida ingestão alimentar, especialmente a subnotificação, podem ter influenciado nos resultados. ESTEVES, E. A.; ÁVILA, M. V. P.; ALMEIDA, F. Z. Energy and protein intake and adiposity in women. Alim. Nutr., Araraquara, v. 21, n. 4, p , out./dez ABSTRACT: High caloric intake supports body fat accumulation. In addition, evidences suggest that the higher protein intake can help weight control. The aim of this study was to evaluate the energy intake and the relationships between protein intake and adiposity parameters in adult women. We determined body mass index (BMI), waist circumference (WC) and percentage of body fat (%BF). Energy and protein intake was assessed using three 24-hour recalls. The correlations between BMI, WC or %BF, and protein intake were evaluated. The mean intake of energy accounted for 88.36% of the estimated requirements, but BMI values were consistent with excessive energy intake at long term for 42.8% of the volunteers. Protein intake (g or g/kg/d) was higher (p<0.05) in eutrophic compared to overweight women. No difference in calories from this macronutrient was observed between them. No significant correlations were found between the variables. Therefore, it is suggested that, to exert effect on adiposity, energy intake from protein should be 25% of daily caloric intake, which was not verified, since most women took less than 20%. Errors inherent to the method of food intake assessment also partly explain these results. KEYWORDS: Energy; protein; food intake; adiposity. REFERÊNCIAS 1. ANDERSON, G. H.; MOORE, S. E. Dietary proteins in the regulation of food intake and body weight in humans. J. Nutr., v. 134, p. 974S-979S,

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