VI Congresso Nacional de Administração e Contabilidade - AdCont e 30 de outubro de Rio de Janeiro, RJ

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1 Impacto do IFRS 4 FASE II nas Demonstrações Contábeis das Companhias de Seguros e Previdência no Brasil Gabriel Almeida Caldas - Mestrando em Ciências Contábeis Discente do Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis PPGCC da UFRJ gacaldas@facc.ufrj.br José Augusto Veiga da Costa Marques - Doutor em Administração de Empresas Professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis PPGCC da UFRJ joselaura@uol.com.br Marcelo Alvaro da Silva Macedo - Doutor em Engenharia de produção com Pós- Doutorado em Controladoria e Contabilidade Professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis PPGCC da UFRJ malvaro@facc.ufrj.br Resumo: O processo de transformação do modelo econômico local para global foi um processo irreversível para todos os países do globo e, nessa esteira, a linguagem dos negócios - a contabilidade - teve que se adaptar para atender a crescente demanda das companhias por novos mercados. O momento de transição das normas contábeis locais para as internacionais foi oportuno e propício para pesquisas que pretenderam demonstrar os impactos da adoção das IFRS s em cada jurisdição. Passado este primeiro momento, a contabilidade continuou em evolução e a cada atualização das IFRS s se faz necessário o estudo dos impactos que estes podem causar. Este estudo se antecipou na adoção do IFRS 4 Fase II Contratos de Seguros simulando sua adoção e verificando o seu impacto nas demonstrações financeiras das Companhias de Seguros e Previdência brasileiras, porém para um aspecto específico: reconhecimento de receita de reversão de constituição de provisões técnicas não permitido pelo normativo vigente. Dessa forma, o estudo dividiu-se em uma primeira parte com caráter descritivo onde trata da convergência contábil às normas internacionais, mais especificamente quanto a Projeto Contrato de Seguros do IASB 4. Na segunda parte, de caráter comparativo, realizou-se uma comparação entre variáveis antes e depois do ajuste da receita de reversão de constituição de provisão técnicas por meio do teste de diferença de médias Wilcoxon Signed Rank Test. Os resultados apontaram que as médias das variáveis Lucro Líquido, Patrimônio Líquido, Patrimônio Líquido Ajustado, Retorno sobre Ativos, Grau de Imobilização e Margem Líquida são estatisticamente diferentes antes e depois do ajuste proposto. Com exceção da variável Grau de Imobilização, todas as outras apresentaram médias superiores após o ajuste, demonstrando que a norma IFRS 4 Fase II, ainda em elaboração pelo IASB, no que compete ao ponto específico deste estudo, causará um incremento positivo nas demonstrações financeiras das Companhias analisadas. Palavras-chave: IFRS 4, Seguros e Previdência, Teste de Adequação de Passivo, Convergência Área Temática: Contabilidade Financeira

2 1 Introdução O processo recente de globalização da economia mundial causou grande impacto nos negócios entre os países e criou a necessidade de uma única linguagem para facilitar a comunicação entres os agentes econômicos. A Contabilidade, amplamente conhecida como a linguagem dos negócios, passou (e continua passando) por uma revisão de toda sua estrutura para tornar-se uma língua única e possibilitar maior competitividade aos mercados, de modo mais claro e transparente para todos. Entretanto, este processo esbarra em obstáculos inerentes à cultura de cada país que tenta adotar o esperanto da contabilidade, as IFRS s. É notável a diferença cultural entre países que dividem fronteiras, ainda maior quando pensamos em continentes diversos, logo criar uma única contabilidade para jurisdições tão distintas, certamente, gera divergências na sua aplicação prática. À medida que a Contabilidade se expandiu pelo mundo foi sendo recepcionada de modo diferente em pelos países devido, principalmente, aos distintos sistemas jurídicos existentes nestes (Lopes e Martins, 2013, p. 52). Os autores sobre o tema costumam reconhecer duas grandes tradições no direito: o direito romano, ou code law, e o direito consuetudinário, ou common law. Segundo Lopes e Martins (2013, p. 52), essas duas visões tem apenas objetivos didáticos, visto que é pouco provável que os países adotem estritamente uma ou outra visão. Muitas vezes há uma mistura entre esses modelos. As diferenças principais entre os dois regimes reside na origem e na força que a lei incide na sociedade de maneira geral. No direito romano, para que algo tenha valor é necessário que haja uma menção clara e específica na lei, ou seja, as normas emanam do texto legal. Segundo Martins e Lisboa (2005, p. 52), os países latinos têm como filosofia e princípio jurídicos a figura do Direito Romano, onde tudo precisa estar escrito, e com detalhes, para servir como fonte de direito de um e de obrigação de outro. A partir da expansão comercial ocorrida no século XV na Europa, na qual os credores eram os principais usuários das informações contábeis, os países que adotam a tradição do direito romano introduziram a exigência da escrituração contábil e da consequente elaboração das demonstrações contábeis em lei especificamente para um fim: proteção aos credores. Isso levou à necessidade da Contabilidade ser mais conservadora do que quando era usada apenas para fins comerciais, já que a análise dos credores para concessão de empréstimo tinha que envolver o menor risco possível. Daí se introduziu o Princípio da Prudência nos balanços contábeis (Lopes e Martins, 2013, p ). Este princípio, substituído atualmente, de certo modo, pela essência sobre a forma, levava a subestimação dos ativos e superavaliação dos passivos. Essa prática, quando excessiva, diminui o poder informacional da contabilidade, pois afasta item registrado do seu valor no mundo real (Lopes e Martins, 2013, p. 53). Esse maior conservadorismo, ou prudência, notado nos países que adotam a tradição do direito romano, dentre eles o Brasil, ainda hoje, mesmo com a adoção das IFRS s, causam diferenças entre as práticas contábeis adotadas em cada jurisdição. Na tentativa de investigar de modo empírico as diferenças apontadas entre as jurisdições e seus impactos nas demonstrações contábeis, pesquisadores de todo o mundo aproveitaram a janela de oportunidade proporcionada pela adoção das normas internacionais de contabilidade e realizaram a comparação entre as demonstrações contábeis confeccionados pelos GAAP s nacionais e internacionais. Por terem sido os primeiros a adotar as IFRS s, os países da comunidade europeia puderam ser os primeiros a testar os impactos, como Beckman, Brandes e Eierle (2007) na Alemanha, Cordazzo (2008) na Itália, Costa e Lopes (2008) em Portugal e Lantto e Sahlström (2009) na Finlândia. 2

3 Os estudos nacionais vieram em sequência, visto que o processo de convergência no Brasil iniciou um pouco depois, com estudos como os de Santos e Cia (2007), Borsato, Pimenta e Ribeiro (2009), Grecco, Geron e Formigoni (2009), Watanabe (2009), Santos (2012) e Domenico, Magro e Klann (2014). A investigação de um dos impactos da aplicação do IFRS 4 Fase II configura o problema desta pesquisa que tem como objetivos principais os seguintes: a) realizar uma revisão normativa sobre o tema; e b) analisar a significância estatística dos impactos causados no Lucro Líquido, no Patrimônio Líquido, no Patrimônio Líquido Ajustado, no Retorno sobre Ativos, no Grau de Imobilização do PL e na Margem Líquida das Companhias de Seguros e Previdência Brasileiras pela simulação da adoção do normativo IFRS 4 - Fase II (ainda em processo de elaboração), no que diz respeito ao registro da receita gerada por uma suficiência de provisões técnicas. Este estudo restringe-se a analisar somente o impacto causado pelo registro da receita no caso de suficiência positiva de provisões técnicas constituídas por estas companhias. Este estudo está estruturado, primeiramente, em uma revisão da literatura que trata da convergência da contabilidade aos normativos internacionais de contabilidade, passando pelo histórico do Projeto Contratos de Seguros promovido pelo IASB e a atual estrutura normativa contábil do mercado de seguros nacional relativa ao IFRS 4. Em sequência, são apresentados estudos nacionais e internacionais que analisaram os impactos causados pela adoção dos normativos internacionais nas demonstrações contábeis no momento de transição. Nesse sentido, este estudo realizou a simulação de um dos impactos esperados pelo normativo IFRS 4 Fase II nas demonstrações contábeis de companhias atuantes do mercado de seguros nacional. Os impactos foram analisados por meio de testes estatísticos de diferença de médias. E, por fim são apresentados os resultados encontrados e as conclusões. 2 Referencial Teórico 2.1 A Convergência contábil e o Projeto IFRS 4 do IASB A contabilidade apresenta como característica ser uma ciência social e não uma ciência exata, como a matemática, sendo, por isso, fortemente influenciada pelo ambiente legal, cultural e econômico de cada país. Por esse motivo, ao longo da história, cada país produziu suas normas e regras contábeis levando em consideração seu próprio contexto social, o que resultou em expressivas divergências no processo de elaboração e apresentação dos reportes financeiros (Rodrigues e Gomes, 2014, p. 7). O processo de internacionalização das empresas e dos mercados de capitais e de crédito, realça o papel da contabilidade como linguagem dos negócios e o excesso de idiomas dificultava a comunicação entre os agentes econômicos de deferentes países. Segundo Franco (1999 como citado em Josemar Costa Silva, 2005), para que a contabilidade cumpra seu papel de linguagem universal dos negócios, as normas deveriam ser uniformizadas, para serem entendidas por aqueles que se utilizam de suas informações. Para esses usuários é necessário e primordial que as informações contábeis sejam baseadas em normas ou critérios uniformes e homogêneos, objetivando não causarem distorções ou má interpretação dos fatos. É nesse contexto que surge no ano de 2001 o IASB (International Accounting Standards Board), órgão independente responsável pelo estudo e elaboração de normas contábeis internacionais, em sucessão ao IASC (International Accounting Standards Comittee), criado em São os principais objetivos do IASB, conforme Rodrigues e Gomes (2014, p. 10), os seguintes: a) Estabelecer um conjunto de normas contábeis globais; b) Promover seu uso e aplicação no maior número de países; 3

4 c) Promover a convergência entre as normas contábeis locais e as normas internacionais de contabilidade. Desenvolvidas e publicadas pelo IASB, as IFRS (International Financial Reporting Standards) são um conjunto de pronunciamentos de contabilidade internacionais, as quais se tornaram de aplicação obrigatória na União Europeia, a partir de 2005, e no Brasil, A contabilidade das operações de seguros é considerada uma das mais complexas áreas na aplicação das normas internacionais de contabilidade devido ao alto grau de incerteza associado aos fluxos de caixa dos contratos de seguros, à análise de risco e à diversidade dos produtos oferecidos aos clientes. Em abril de 1997 o Comitê Diretor do órgão normatizador internacional da época, o IASC, aprovou o início de um projeto para o estabelecimento de uma norma internacional de contabilidade para as operações de seguros. A principal justificativa para tal era que as normas existentes não tratavam das operações de seguros para as empresas seguradoras e não estava claro como as empresas deveriam tratar esse tema observando os normativos em vigor. De fato, algumas IAS s e IFRS s não contemplam ou excluem do seu escopo de aplicação as operações de seguros, reconhecendo a necessidade de um estudo aprofundado sobre o tema. (Silva, 2005, p. 5). Um Comitê Especial de Seguros (Steering Comitê on Insurance) foi nomeado para trabalhar neste Projeto e, em dezembro de 1999, o primeiro passo foi dado: divulgação do primeiro Relatório para Discussão sobre Seguros (Issue Paper on Insurance). Em 2001, o IASB herdou este Projeto compreensivo de seguros iniciado pelo IASC e em 2003, foi elaborado um documento de exposição chamado ED 5 Insurance Contracts, que é considerado a origem do IFRS 4 Insurance Contracts. Após diversas rodadas de discussão entre o IASB e os agentes interessados de todo o mundo (empresas, auditores, órgão reguladores, entre outros) o ED 5 se tornou o IFRS 4 Insurance Contracts, vigente desde 1º de janeiro de 2005, sendo este o resultado da chamada Fase I do Projeto. O Projeto continua em andamento até os dias atuais, conhecido como Fase II (Mourad e Paraskevoloulos, 2009, p. 1). Os requerimentos mínimos na versão final do IFRS 4, correlato ao CPC 11 no Brasil, para avaliação e divulgação dos contratos de seguros são considerados modestos perante as mudanças estruturais esperadas na Fase II. De fato, o IASB optou, naquele momento, por simplificar o Projeto para que alguma norma sobre o tema fosse aprovada e já entrasse em vigor, porém sem encerra-lo e, assim, continuar com as discussões. O IFRS 4, segundo Mourad e Paraskevoloulos (2009, p. 1), almejou introduzir melhorias limitadas às práticas contábeis de seguros e divulgar informações mínimas sobre as incertezas nos fluxos de caixa, risco e posição patrimonial das seguradoras. Contudo, mudanças significativas são esperadas para a Fase II do normativo, sendo a Fase I somente a ponta do Iceberg, comparada aos desenvolvimentos na contabilidade de seguros ainda por vir. Dando continuidade à Fase II do Projeto, o IASB divulgou em 2010 um novo Exposure Draft (ED) que tratava dos assuntos mais complexos não contemplados na Fase I. Devido à complexidade do assunto, ao grande número de cartas comentário enviadas pelos interessados de todo o mundo e ao possível profundo impacto que seria causado pelo normativo, o IASB decidiu emitir modificar o ED e expô-lo novamente em 2013 com os assuntos ainda polêmicos. Este último ED de 2013 caracterizou-se por ser bem pontual, tratando apenas de alguns assuntos ainda não resolvidos pelos ED s anteriores. O status atual do Projeto é visualizado no site do IASB na web, e apresenta previsão de emissão do documento final no segundo semestre de 2015, com entrada em vigor para o ano de 2018, conforme pode ser observado na figura 1 a seguir: 4

5 Figura 1 Histórico do Projeto Contrato de Seguros do IASB Fonte: No Brasil, o correlato do IFRS 4 é o CPC 11 Contratos de Seguros que foi recepcionado pela Superintendência de Seguros Privados, órgão fiscalizador e regulador do mercado de seguros nacional, por meio da Circular Susep nº 379 de 2008, tendo sua entrada em vigor postergada para o ano de IFRS 4 - Principais pontos de melhoria da informação contábil O principal objetivo do IFRS 4, correlato do CPC 11 no Brasil, foi especificar o reconhecimento contábil para os contratos de seguro por parte de qualquer entidade que emitisse tais contratos. Este normativo determinou limitadas melhorias na contabilização de contratos de seguros por parte das seguradoras e incentivou uma melhor divulgação que identificasse e explicasse os valores resultantes de contratos de seguro nas demonstrações contábeis das seguradoras. De acordo com Costa (2005, p. 162 a 164), a fase I do normativo constitui-se em um período de transição para a Fase II. Na Fase I foi alterada a IAS 39 (instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração) e emitida a IFRS 4 sobre contratos de seguros. Segundo o autor. Destacam-se os seguintes itens do normativo: a) as seguradoras devem realizar análise de sensibilidade dos resultados dos principais riscos; b) por meio de informações adicionais às demonstrações contábeis, as seguradoras devem dar conhecimento aos seus acionistas sobre os seguintes assuntos: riscos potenciais, probabilidade na alteração do valor de mercado de ativos e passivos e incerteza dos fluxos de caixa; c) as seguradoras devem divulgar informações que ajudem aos usuários a entender os valores incluídos em suas demonstrações contábeis, tais como políticas contábeis dos contratos de seguros e quais ativos e passivos são provenientes desses contratos; d) definição dos contratos de seguros: para que determinado produto posse ser considerado como um contrato de seguro, tem que haver um risco segurável em que exista probabilidade razoável de um evento causa uma variação significativa no valor presente dos rendimentos esperados. Dessa forma, ativos e passivos provenientes de produtos como o VGBL (Vida Gerador de Benefícios Livres), em que não existe praticamente risco segurável, não será considerado produto de seguro e sim instrumento financeiro; 5

6 e) proíbe a constituição de provisão para catástrofe e para estabilização; f) exige prudência das seguradoras, ou seja, não permite alteração na política contábil para eliminar a prudência excessiva que porventura exista nas seguradoras; g) o valor justo dos contratos de seguros será permitido apenas na Fase II, assim as seguradoras continuarão adotando a política contábil existente; h) as seguradoras podem usar as taxas de juros atuais para avaliar o passivo, conduzindo-os mais em linha com mudanças nos ativos sensíveis a juros associados. Provisões podem ser efetuadas para possíveis descasamentos entre ativos e passivos; i) exige um teste de adequação de passivos provenientes dos contratos de seguros, onde as seguradoras deverão comparar os passivos existentes com estimativas de fluxo de caixa futuros; j) as seguradoras podem adotar uma forma de shadow accounting (contabilidade obscura) que permitem ajustar passivos para mudanças que teriam surgido se quaisquer ganhos ou perdas não realizados nos títulos tivessem sido realizados; Um dos pontos de discussão principais da Fase II do Projeto IFRS 4, contidos nos ED`s de 2010 e 2013, é o valor justo dos passivos, em especial as Provisões Técnicas, que foi parcialmente implementado na Fase I por meio do Teste de Adequação de Passivos (TAP). 2.3 Testes de Adequação de Passivos O CPC 11 obriga as seguradoras a realizar o TAP e o regula em seus itens 14 a 19, in verbis: 14. Não obstante, este Pronunciamento não isenta a seguradora de algumas implicações dos critérios da norma contábil vigente sobre Práticas Contábeis, Mudanças nas Estimativas Contábeis e Correção de Erros. Especificamente, a seguradora:... (b) deve realizar teste de adequação de passivo descrito nos itens 15-19;... Teste de adequação do passivo 15. A seguradora deve avaliar, a cada data de balanço, se seu passivo por contrato de seguro está adequado, utilizando estimativas correntes de fluxos de caixa futuros de seus contratos de seguro. Se essa avaliação mostrar que o valor do passivo por contrato de seguro (menos as despesas de comercialização diferidas relacionadas e ativos intangíveis relacionados, como os discutidos nos itens 31 e 32) está inadequado à luz dos fluxos de caixa futuros estimados, toda a deficiência deve ser reconhecida no resultado. grifo nosso Enquanto a Fase II, que está discutindo a mensuração dos passivos gerados pelos contratos de seguros baseada nas melhores estimativas dos fluxos de caixa futuros dos contratos em vigor, não é implementada, o método do diferimento é o utilizado pelas seguradoras brasileiras para mensuração das Provisões Técnicas. Este método leva em consideração o diferimento simples das receitas e despesas advindas dos contratos de seguros durante o período de vigência dos mesmos. Segundo Silva (2002, p. 169), o IASB entende que o Método do Diferimento é inconsistente com a Estrutura Conceitual para a Preparação e Apresentação das Demonstrações Contábeis, tendo em vista que geram ativos e passivos que não podem ser reconhecidos como tal. A instituição do TAP foi uma tentativa inicial e transitória do IASB em tentar adequar os passivos de contratos de seguros, ao menos quando este é inferior aos fluxos de caixa futuros de avaliados a valor presente, visto que o ajuste contábil no Passivo e no Resultado da Seguradora somente será realizado, conforme CPC 11, quando houver insuficiência. A intenção do IASB na Fase I do Projeto Contratos de Seguros foi a de não incluir mudanças extremamente detalhadas em um primeiro momento, exceto pela criação de um 6

7 mecanismo que reduz a possibilidade de perdas materiais permanentes não reconhecidas pelo IFRS. O principal objetivo TAP é o de reconhecimento imediato das perdas, caso forem apuradas pela entidade (Mourad e Paraskevoloulos, 2008, p. 52). Desta forma, como existe certo grau de incerteza na realização dos fluxos de caixa futuros das seguradoras, o IASB optou por utilizar-se do conservadorismo ao obrigar apenas o registro das perdas geradas pelo contrato de seguros, e não as receitas. As seguradoras, ao elaborar seu teste, devem atender aos requisitos mínimos contidos no CPC 11 e reconhecer de imediato qualquer deficiência no resultado do período. Por meio da Circular Susep nº 457, de dezembro de 2012, a Susep institui e estabelece regras e procedimentos para a realização do TAP pelas seguradoras brasileiras, passando a ser de obrigatoriedade de elaboração anual a partir das demonstrações financeiras de 31 de dezembro de A partir da interação apresentada entre a Fase I e a Fase II do Projeto do IASB é que surge o problema desta pesquisa que buscou analisar os impactos gerados no Resultado, no Patrimônio Líquido, no Patrimônio Líquido Ajustado, no Retorno sobre o Ativo, no Grau de Imobilização e na Margem Líquida das Companhias ao efetuarmos ajuste que altere a prática contábil atualmente vigente: registro de receita (reversão de provisão) quando a seguradora apresentar provisões constituídas com saldo superior ao valor dos fluxos de caixa futuros de receitas e despesas advindas dos contratos de seguros. 2.4 Pesquisas anteriores sobre os impactos causados nas demonstrações financeiras pela adoção das normas Internacionais Nesta seção serão apresentadas pesquisas nacionais e internacionais relacionadas à investigação dos impactos causados por mudanças normativas nos registros contábeis. A adoção do conjunto de normas IFRS s aconteceu em momentos distintos ao redor do mundo e o ano de ocorrência da transição proporcionou a oportunidade de se observar de modo empírico os impactos causados por tais normativos. Os países europeus puderam experimentar os novos padrões contábeis um pouco antes do que o Brasil resultando em diversas pesquisas sobre seus impactos no velho continente. Beckman, Brandes e Eierle (2007) compararam a contabilidade da Alemanha com o IFRS e o USGAAP (padrões norte americanos), constatando a tendência da primeira em reportar lucros e Patrimônio Líquido inferiores que os outros dois, principalmente, em decorrência da reversão de provisões e de accruals e da reversão de impairment de ativos. A mesma metodologia foi aplicada na Itália por Cordazzo (2008), confirmando resultados menores na contabilidade italiana quando comparada com o IFRS, sendo que os ajustes relativos a combinação de negócios, provisões, instrumentos financeiros, e ativos intangíveis, impactaram de forma significativa o Lucro e Patrimônio Líquido, e Tributos e Imobilizado apenas o Patrimônio Líquido. Em Portugal, os resultados encontrados por Costa e Lopes (2008) indicaram que existem diferenças relevantes em vários elementos das demonstrações e também nos indicadores financeiros das empresas quando ocorre a transição dos normativos contábeis locais para os padrões internacionais. Lantto e Sahlström (2009) analisaram a adoção do conjunto de normas internacionais e seus impactos nos índices financeiros e nas demonstrações contábeis de Companhias Finlandesas. Os resultados encontrados apontaram para um impacto relevante nos indicadores financeiros (indicadores de desempenho) bem como em itens específicos das demonstrações contábeis das Companhias. Em estudo sobre os bancos indianos, Firoz, Ansari e Akhtar (2011) analisaram o impacto da adoção das IFRS s, especificamente, sobre o investimento, capital, reservas e 7

8 instrumentos financeiros. Os resultados encontrados concluíram que os maiores impactos foram causados nos seguintes itens: instrumentos financeiros e investimentos. Santos e Cia (2007) realizaram a comparação do sistema contábil brasileiro em com o americano. Os resultados encontrados apontaram que os lucros apurados diante das normas brasileiras são inferiores ao apurado pelo USGAAP, porém mostraram que não existe um padrão geral representativo das empresas brasileiras para o período de 2001 a De forma geral, o período de transição para os padrões internacionais de contabilidade (IFRS) no Brasil iniciou no ano de 2008, quando as Companhias listadas em Bolsa de Valores passaram a divulgar suas demonstrações contábeis de acordo com os padrões internacionais. Dessa forma, os pesquisadores tiveram a oportunidade de comparar as demonstrações contábeis do ano de 2007, publicadas ainda nos padrões antigos, com as de 2007 reapresentadas nos padrões internacionais contidas nas demonstrações de Algumas companhias brasileiras, antes da adoção obrigatória no Brasil, já publicavam demonstrações contábeis de acordo com os padrões internacionais de contabilidade, como é o caso da Gerdau S.A. Borsato, Pimenta e Ribeiro (2009) utilizaram as demonstrações contábeis de 2006 da Gerdau S.A nos padrões IFRS e USGAAP, elaborados para atender a NYSE e a SEC americanas, e as compararam com as publicadas de acordo com os padrões contábeis vigentes no Brasil neste mesmo ano (período pré-convergência). Os resultados do estudo apontaram que os indicadores calculados de acordo com os padrões brasileiros préconvergência tendem a serem inferiores aos calculados em segundo os padrões US GAAP ou IFRS. O impacto causado pelas mudanças introduzidas pela Lei nº de 2007 sobre o grau de conservadorismo das companhias abertas do Brasil foi investigado por Grecco, Geron e Formigoni (2009). Os resultados apontaram uma redução média de 2% no Patrimônio Líquido e de 5% no Resultado Líquido. Santos e Calixto (2009) também realizaram a análise dos efeitos causados pela adoção para IFRS no Brasil com foco nos resultados dos exercícios de 2007 e 2008 de 84 empresas listadas na Bovespa. Neste estudo, conclui-se que os resultados evidenciados pela nova norma contábil eram em média superiores aos apurados pela norma anterior, confirmando o conservadorismo contábil brasileiro. As empresas brasileiras de construção civil foram o alvo de estudo de Watanabe (2009), o qual analisou as demonstrações contábeis de 13 companhias do ramo no exercício de 2007 com o objetivo de comparar os indicadores econômico-financeiros obtidos nos dois padrões: BRGAAP e IFRS. Os resultados apontaram diferenças significativas nos seguintes índices: liquidez geral, liquidez corrente, liquidez seca, solvência, endividamento, margem bruta e mark-up global. Santos (2012) analisou e mensurou o impacto de cada mudança normativa promovida pela entrada em vigor da primeira fase de transição da contabilidade brasileira ao IFRS s (CPC 1 a 14) no resultado das empresas listadas na Bovespa em 31/12/2008. Diferentemente dos outros autores sobre o tema conservadorismo, que trataram as mudanças normativas de maneira agregada, Santos (2012) buscou o aprofundamento dos efeitos de cada norma. Fazendo uso do Índice de Comparabilidade Parcial, desenvolvido por Weetman et al. (1998), observou que os maiores impactos foram resultantes dos seguintes ajustes contábeis: exclusão dos custos de transação, prêmios na emissão de títulos do resultado e o impairment de ativos. Em pesquisa mais recente, Domenico, Magro e Klann (2014) compararam indicadores financeiros antes e depois de Companhias que adotaram o Full IFRS, normas contábeis emitidas pelo IASB, no ano de Os resultados indicaram que a adoção das normas internacionais de contabilidade de modo completo não impactou os indicadores econômicofinanceiros das empresas analisadas, com exceção ao indicador de imobilização do patrimônio líquido. 8

9 3 Metodologia Este estudo tem caráter descritivo no sentido que descreve a evolução normativa tanto da convergência contábil brasileira às normas internacionais de contabilidade, quanto da contabilidade aplicada ao mercado de seguros, mas especificamente do Projeto IFRS 4 do IASB. Apresenta, também, uma abordagem comparativa visto que promove uma comparação entre variáveis antes e depois de um ajuste contábil antecipando uma mudança normativa futura. Os procedimentos de análise documental, tanto de documentos públicos (demonstrações contábeis) quanto de documentos solicitados ao órgão supervisor de seguros (Relatórios do Teste de Adequação de Passivos) empreendidos neste estudo serviram para a formação da base de dados utilizada para os testes estatísticos realizados. Com base no objetivo e no problema de pesquisa levantados neste estudo, foram elaboradas as seguintes hipóteses: Ho As médias do Lucro Líquido, do Patrimônio Líquido, do Patrimônio Líquido Ajustado, do Retorno sobre Ativos, do Grau de Imobilização do PL e da Margem Líquida das Companhias analisadas são estatisticamente iguais antes e depois do ajuste positivo nas provisões técnicas proveniente do TAP, conforme normativo IFRS 4 Fase II. H1 As médias do Lucro Líquido, do Patrimônio Líquido, do Patrimônio Líquido Ajustado, do Retorno sobre Ativos, do Grau de Imobilização do PL e da Margem Líquida das Companhias analisadas são estatisticamente diferentes antes e depois do ajuste positivo nas provisões técnicas proveniente do TAP, conforme normativo IFRS 4 Fase II. No sentido de verificar a significância estatística da diferença entre as médias dos valores presentes dos fluxos de caixa futuros das obrigações de seguros (Teste de Adequação de Passivos) e as provisões técnicas constituídas, optamos por selecionar para os testes apenas as Companhias supervisionadas pela Susep que registrem em seus passivos provisões técnicas de longo prazo, devido a maior possibilidade de apresentarem diferenças no cálculo do referido teste. Com base no Sistema Estatístico da Susep, verificamos que operavam no mercado de previdência complementar aberta nacional, na data base de junho de 2014, 25 (vinte e cinco) Companhias com Provisão Matemática de Benefícios a Conceder constituída e 23 (vinte e três) Entidades Abertas de Previdência Privada. Foram analisadas as demonstrações financeiras de 30/06/2013 e 31/06/2014 das 48 companhias selecionadas, disponíveis no sítio eletrônico da Susep, para verificar em quais haveria nota explicativa relatando a suficiência de provisões técnicas constituídas em relação ao Teste de Adequação de Passivos realizado. Como não há obrigação legal em divulgar em nota explicativa o valor da diferença positiva deste teste, solicitamos à Susep análise de relatório de avaliação atuarial (não público) o qual contém os resultados do TAP de cada companhia. Dessa forma, por meio do Sistema Estatístico da Susep Menus: EAPP: Provisão Total e Seguradoras: Provisão das Operações de Previdência, verificamos que em 31/12/ companhias apresentaram provisões técnicas de operações de previdência (PMBAC,PMBC, Previdência Tradicional) e em 30/06/2014, 48 companhias. Destas companhias, 22 apresentaram suficiência de TAP nas datas base de 31/12/2013 e 30/06/2014, resultando em 44 observações, conforme tabela a seguir: 9

10 Tabela 1 População e Amostra População Amostra Empresas 30/06/ /12/ /06/ /12/2013 Seguradoras com Provisões de Operações de Previdência Entidades Abertas de Previdência Privada Total Fonte: Elaborada pelo autor Para análise foram organizadas as seguintes variáveis: PLd: Patrimônio Líquido divulgado; PLa: Patrimônio Líquido ajustado pela receita de reversão de provisão gerada pela suficiência de provisão apurada pelo TAP; Rd: Resultado divulgado; Ra: Resultado ajustado pela receita de reversão de provisão gerada pela suficiência de provisão apurada pelo TAP; PLAd: Patrimônio Líquido Ajustado divulgado; PLAa: Patrimônio Líquido Ajustado ajustado pela receita de reversão de provisão gerada pela suficiência de provisão apurada pelo TAP; ROAd: Retorno sobre os ativos utilizando os dados divulgados; ROAa: Retorno sobre os ativos utilizando os dados divulgados ajustados pela receita de reversão de provisão gerada pela suficiência de provisão apurada pelo TAP; IMOB/PLd: Imobilização do Patrimônio Líquido utilizando os dados divulgados; IMOB/PLa: Imobilização do Patrimônio Líquido utilizando os dados divulgados ajustados pela receita de reversão de provisão gerada pela suficiência de provisão apurada pelo TAP; Rd/(PE+C): Margem Líquida (razão entre o resultado divulgado e a soma de prêmios emitidos e contribuições) Ra/(PE+C): Margem Líquida (razão entre o resultado divulgado ajustado pela receita de reversão de provisão gerada pela suficiência de provisão apurada pelo TAP e a soma de prêmios emitidos e contribuições) A escolha das variáveis PLd, PLa, Rd e Ra justifica-se por estes serem os itens das demonstrações financeiras que em se espera impacto de maior relevância após o ajuste proposto. Já as variáveis PLAd e PLAa, pela importância do Patrimônio Líquido Ajustado na apuração de solvência das companhias, visto que para estar solvente, segundo as regras legais vigentes, é necessário que estas apresentem PLA superior ao Capital Mínimo Requerido pelo órgão regulador. As variáveis-índices escolhidas para pesquisa, além de terem sido utilizadas em pesquisas anteriores sobre o tema impacto de mudanças de normas contábeis, apresentam-se como relevantes para o mercado de seguros. 10

11 Os dados para o cômputo das variáveis foram extraídas das demonstrações financeiras publicadas e por meio do Sistema Estatístico da Susep, Menu: Demonstrações contábeis. Os valores registrados como ajuste foram extraídos dos Relatórios de Avaliação Atuarial citados. O estudo apresentou limitações importantes quanto à população, à amostra e ao efeito do ajuste proposto. A população definida para o estudo restringiu-se às empresas que apresentaram provisões técnicas de operações de previdência devido ao seu caráter de longo prazo de longo prazo que, provavelmente, podem gerar maiores ajustes quando calculado o seu valor presente. Dessa forma, ao aplicar essa restrição ao total de empresas atuantes no mercado de seguros, reduz-se significativamente a população da pesquisa. A definição da amostra pode ser considerada como fator limitante, visto que não foi selecionada de modo aleatório. Outra limitação, em relação aos estudos anteriores sobre impactos causados pela adoção dos normativos internacionais, foi que a natureza exclusivamente positiva do ajuste realizado pela adoção do normativo IFRS 4 Fase II, sendo esperado sempre um impacto positivo nas variáveis e restando a análise da significância estatística do mesmo. 4 Análise dos Resultados Para análise dos resultados, foram realizados cálculos estatísticos de média e desvio padrão das variáveis, para se analisar o padrão de comportamento nos dois períodos de análise. Na tabela a seguir são demonstrados as médias e os desvios padrões das variáveis: Tabela 2 Estatísticas Descritivas Variáveis Média Variação % Desvio Padrão Variação % PLd , ,80 Pla ,23 31% ,97 19% Rd , ,20 Ra ,13 65% ,09 45% PLAd , ,61 PLAa ,44 36% ,54 23% ROAd 0,01 0,07 ROAa 0,31 96% 0,68 90% Imobilização do PLd 0,06 0,18 Imobilização do Pla 0,02-286% 0,04-374% Margem Líquida (Rd) 0,35 1,87 Margem Líquida (Ra) 2,68 87% Fonte: Elaborada pelo autor Nota-se que tanto a média e o desvio padrão de todas as variáveis, com exceção da variável Imobilização do PL, sofrem alterações positivas significativas após o ajuste de receita de reversão da provisão técnica, como já era esperado. Com o intuito de avaliar a normalidade da distribuição dos dados coletados foram utilizados os testes de Kolmogorov-Smirnov e o de Shapiro-Wilk, embora este último seja mais eficiente para amostras menores que 30 itens (Fávero et al, 2009). Na tabela a seguir são demonstrados os resultados dos testes de normalidade: Tabela 3 Teste de Normalidade Kolmogorov- Smirnov a Statistic df Sig. 7,21 74% 11

12 PLd,350 44,000 Pla,320 44,000 Rd,426 44,000 Ra,362 44,000 PLAd,366 44,000 PLAa,351 44,000 ROAd,374 44,000 ROAa,359 44,000 IMOB/PLd,367 44,000 IMOB/Pla,507 44,000 Fonte: Elaborada pelo autor Pode-se verificar que os todos p-valores (coluna Sig.) são inferiores ao alfa de 5% utilizado para o teste, rejeitando se a hipóteses nula e concluindo que a distribuição dos dados não é normal. Foi realizado ainda o teste de comparação entre as médias das variáveis antes e depois do ajuste pela receita de reversão de provisão quando apurada suficiência no TAP, para verificar se as diferenças entre estas médias são estatisticamente significantes. Dado que a distribuição não é normal, optou-se por aplicar o Teste Não Paramétrico de Diferença de Médias para duas amostras emparelhadas: teste de Wilcoxon, como orientado por Fávero et al (2009). O Teste estatístico foi realizado por meio do software SPSS e apresentou os seguintes resultados: Tabela 4 Teste de Diferença de Médias para duas amostras emparelhadas: Wilcoxon Signed Rank Test e Rank Test PL Resultado PLA ROA IMOB Margem Líquida Z (Rank Test) -5,778 b -5,778 b -5,777 b -4,433 b -2,456 c -4,786 b P-Valor (2-tailed),000,000,000,000,014,000 Nota: Baseados em ranks negativos, com exceção da variável IMOB que foi baseada em ranks positivos Fonte: Elaborada pelo Autor A partir dos resultados encontrados podemos verificar que as diferenças de médias apresentaram-se relevantes para todas as variáveis. Ao considerarmos o nível de 5% de confiança, podemos afirmar que as médias de todos os indicadores apresentaram diferenças significativas e, dessa forma, rejeitar a Ho deste estudo que afirma que as médias das variáveis analisadas são estatisticamente iguais antes e depois do ajuste positivo nas provisões técnicas proveniente do TAP, conforme normativo IFRS 4 Fase II. O resultado encontrado no Rank Test (Teste do Sinal) para a variável Grau de Imobilização se mostrou inferior após o ajuste, em contrate com o encontrado para todas as outras variáveis estudadas que se apresentaram superiores após o ajuste. Este resultado é justificado devido ao impacto do ajuste ter aumentado, neste caso, apenas o denominador (PL) e não o numerador (Imobilizado), o que causou uma redução do índice após o ajuste proposto. A maioria das pesquisas analisou os impactos da adoção das normas IFRS ou USGAAP de modo completo nas demonstrações contábeis como um todo. Esta pesquisa se propôs a analisar apenas um impacto de uma determinada norma, o IFRS 4 Fase II. Do mesmo modo que Costa e Lopes (2008) e Lantto e Sahlström (2009), os resultados 12

13 encontrados apontaram para um impacto relevante nos indicadores financeiros, bem como em itens específicos das demonstrações contábeis das Companhias analisadas. Ao comparar as contabilidades locais de seus países com as normas IFRS, Beckman, Brandes e Eierle (2007), Borsato, Pimenta e Ribeiro (2009), Cordazzo (2008), Borsato, Pimenta e Ribeiro (2009) e Santos e Calixto (2009) verificaram que, a partir da adoção das normas internacionais, os resultados contábeis se apresentaram, em média, superiores aos apurados pela norma local. Os resultados encontrados apontam também para um maior conservadorismo na Fase I em relação à Fase II do IFRS 4, visto que os resultados das médias encontradas para a variáveis estudadas se apresentaram superiores e estatisticamente significativas após o ajuste proposto. 5 Considerações Finais O dinâmico processo de convergência dos normativos contábeis internacionais vem causando diferentes impactos nas demonstrações financeiras de cada, o que possibilitou ampla fonte de pesquisas acadêmicas por todo o mundo. Porém, o processo é irreversível, a evolução normativa da contabilidade já está consolidada e resta aos pesquisadores analisarem seus impactos depois de implementadas as mudanças. O foco das pesquisas anteriores sobre o tema foi a análise dos impactos causados pela adoção de práticas contábeis internacionais através da comparação de itens das demonstrações contábeis e índices financeiros antes e depois da convergência. Estas pesquisas apresentarem resultados estatísticos significativos indicando que o processo de convergência causou impactos relevantes nas demonstrações contábeis das companhias por todo o globo. Alternativa às pesquisas realizadas é analisar o tema por outro aspecto, antecipando-se às mudanças e simulando seus impactos de maneira empírica. Dessa forma, as sugestões e opiniões sobre os normativos em elaboração enviadas aos órgãos normatizadores passam a contar com maior embasamento empírico, ou seja, aplicado de fato à realidade. A antecipação dos impactos por meio de simulação de ajustes contábeis causados por normas ainda não implementadas se torna muito útil em mercados que por sua natureza econômica merecem algum tipo de regulação especial, como é o caso do mercado de seguros. A preocupação governamental em regular a economia vem acompanhada da proteção dos elementos componentes do mercado, principalmente da parte hipossuficiente, que no caso do mercado de seguros é o segurado. Logo, qualquer alteração significativa nos normativos contábeis que afete de sobremaneira a saúde financeira das companhias, as levem a um quadro de insolvência e, por fim, à não cumprimento dos compromissos com os segurados, deve ser previamente estudada e seus possíveis impactos quantificados. O presente estudo objetivou, justamente, antecipar adoção parcial de um normativo contábil que se encontra em elaboração pelo IASB e que afeta de maneira significativa o as demonstrações financeiras das seguradoras. O registro de receita de reversão de constituição de provisões técnicas, quando o Teste de Adequação de Passivos indicar quadro de suficiência, lançamento contábil não permitido pelo IFRS 4 Fase I, será permitido na Fase II da norma. Aliás, as provisões técnicas irão oscilar de acordo com o valor presente dos fluxos de caixa futuros. Nesse sentido, nos adiantamos ao normativo e simulamos um cenário em que, para este ponto específico, a Fase II já estivesse implementada. A coleta de dados foi realizada com o uso das demonstrações contábeis divulgadas pelas Companhias pesquisadas, através do Sistema estatístico da Susep e por meio do Relatório de Avaliação Atuarial solicitado ao órgão supervisor de seguros. A população foi restrita às Companhias que apresentavam provisões técnicas de operações de previdência devido ao seu caráter de maior longo prazo, o que possibilita resultados mais relevantes no Teste de Adequação de Passivos. A amostra foi definida a partir das Companhias que apresentaram suficiência positiva no Teste de Adequação de Passivo relatada em notas 13

14 explicativas das demonstrações financeiras. Como o ajuste por conta desta suficiência positiva não é permitida pelo normativo contábil vigente, realizou-se a simulação de acordo com o normativo em elaboração pelo IASB para análise dos impactos nos itens Lucro Líquido, Patrimônio Líquido e Patrimônio Líquido Ajustado e nos índices financeiros Retorno sobre Ativos, Imobilização do Patrimônio Líquido e Margem Líquida. A distribuição dos dados do estudo não apresentou normalidade, o que levou à realização de teste não paramétrico de diferença de médias para duas amostras emparelhadas: o teste de Wilcoxon. Todas as variáveis estudadas, além de apresentarem variações relevantes dos seus saldos após aplicação dos ajustes da receita de reversão de provisão gerada pela suficiência de provisão apurada pelo TAP, apresentaram significância estatística. Os resultados encontrados apontam que a recepção do normativo internacional, ainda em fase de final de elaboração pelo IASB, irá gerar impacto positivo relevante em determinados itens das demonstrações financeiras que servem de insumo para análise econômico-financeira, principalmente para os fins de apuração da situação de solvência das Companhias. Pesquisas anteriores, como Brandes e Eierle (2007), Costa e Lopes (2008), Cordazzo (2008), Lantto e Sahlström (2009), Beckman, Borsato, Pimenta e Ribeiro (2009), Borsato, Pimenta e Ribeiro (2009) e Santos e Calixto (2009), analisaram os impactos da adoção das normas IFRS ou USGAAP de modo completo nas demonstrações contábeis como um todo. Já esta pesquisa se propôs analisar apenas um impacto simulado de uma determinada norma, o IFRS 4 Fase II. Porém, os resultados encontrados para as pesquisas anteriores e por esta apontaram que, tanto a aplicação inicial das normas IFRS, quanto à aplicação de atualização de norma já existente, geram aumentos nos saldos dos itens das demonstrações financeiras, confirmando caráter pouco conservador do IASB. Fato este que deve despertar a atenção dos países que adotam as normas internacionais de contabilidade e, principalmente, para os seus mercados regulados em que a atenção está voltada para solvência das Companhias supervisionadas. A previsão do IASB para emissão definitiva do normativo é até o final de 2015, porém será concedido prazo de pelo menos dois anos, conforme informado no último documento de exposição, para a implementação. Desse modo, neste período pré-implementação, com o texto da norma definido, estudos mais completos contendo outros aspectos do IFRS 4 Fase II poderão ser realizados permitindo uma análise mais realística dos impactos nas demonstrações financeiras das companhias seguradoras. Referências BECKMAN, J.; BRANDES, C.; EIERLE, B. German reporting practices: an analysis of reconciliation from German commercial code to IFRS or US GAAP. Advances in International Accounting, v. 20, p , BORSATO, J. M. L. S.; PIMENTA, D. P.; RIBEIRO, K. C. S. Um estudo comparativo do desempenho econômico-financeiro em BR GAAP, US GAAP e IFRS na Gerdau S. A. Revista Economia & Gestão, v. 19, n. 19, Disponível em Acesso em 19 de agosto de BRASIL. Decreto-Lei n. 73, de 21 de novembro de Dispõe sobre o Sistema Nacional de Seguros Privados, regula as operações de seguros e resseguros e dá outras providências. Brasília, DF. Disponível em: ccivil_03/decreto-lei/del0073.htm. Acesso em 19 de agosto de

15 COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. Pronunciamento Técnico CPC 11 Contratos de Seguros. São Paulo, SP. Disponível em: Documentos/215_CPC_11_rev%2003.pdf. Acesso em 19 de agosto de CORDAZZO, M. The impact of IAS/IFRS on accounting practices: evidence from Italian listed companies. In Séminaire DEMA/ERM, Disponível em urccf/seminar/michela%20cordazzo%20-%20dec07.pdf. Acesso em 19 de agosto de COSTA, J. P.; LOPES, P. T. O impacto da adoção das IAS/IFRS nas demonstrações financeiras das empresas cotadas na Euronext Lisboa. In: CONGRESSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA, 12., 2008, Aveiro/Portugal, Anais... Aveiro: DOMENICO D.; MAGRO, C. B. D; KLANN, R. C. Impactos da Adoção das Normas Contábeis Internacionais Completas (Full IFRS) nos Indicadores Econômico-Financeiros de Empresas Listadas na Bovespa. Revista Informação Contábil, v. 8, n. 1, p , FÁVERO, L. P.; BELFIORE, P.; SILVA, F. L.; CHAN, B. L. Análise de dados: modelagem multivariada para tomada de decisões. Rio de Janeiro: Elsevier, FIROZ, C. M.; ANSARI, A. A.; AKHTAR, Kahkashan. IFRS impact on Indian banking industry. International Journal of Business and Management, v. 6, n. 3, p , mar., GRECCO, M. C. P.; GERON, C. M. S. T.; FORMIGONI, H. O impacto das mudanças nas práticas contábeis no nível de conservadorismo das companhias abertas brasileiras. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CUSTOS, 16., 2009, Fortaleza, Anais... Fortaleza: ABC, LANTTO, A.; SAHLSTRÖM, P. Impact of International Financial Reporting Standards adoption on key financial ratios. Accounting and Finance, v. 49, p , MARTINS, E.; LISBOA, L. P. Ensaio sobre cultura e diversidade contábil. Revista Brasileira de Contabilidade, São Paulo, v. 34, n. 152, p , mar./abr LOPES, A. B.; MARTINS, E. Teoria da Contabilidade: Uma nova abordagem. São Paulo: Atlas, RODRIGUES, A.; GOMES, J. Contabilidade Empresarial: textos e casos sobre o CPC e IFRS. Rio de Janeiro: Atlas, SANTOS, E.; CALIXTO, L. Impactos do início da harmonização contábil internacional (lei /07) nos resultados de 2008 das empresas brasileiras abertas. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CUSTOS, 16., 2009, Fortaleza, Anais... Fortaleza: ABC, SANTOS, E. S.; CIA, J. N. S.; CIA, J. C. US GAAP x Normas Brasileiras: Há Diferenças Significativas no Valor do Lucro Reportado pelas Empresas Brasileiras com ADRs na NYSE? In: ENANPAD, 31, Rio de Janeiro. Anais... Rio de Janeiro: ANPAD, SANTOS, E. S.; CIA, J. N. S. Impactos esperados da harmonização internacional no lucro das empresas brasileiras, na proxy dos ajustes BRGAAP/USGAAP reportados pelas emissoras de ADRs na NYSE. Revista de Contabilidade e Organizações RCO, vol 3, n. 6, p , SANTOS, E. S. Análise dos Impactos dos CPCs da Primeira Fase de Transição para O IFRS No Brasil: Um Exame dos Ajustes aos Resultados nas DFPs De Revista de Contabilidade e Organizações, vol. 6, n. 15, p

16 SILVA, J. C. Uma contribuição ao estudo da harmonização das normas e práticas contábeis das operações de seguros: análise comparativa e o Projeto proposto pelo IASB. Dissertação (Mestrado em Controladoria e Contabilidade Estratégica) Faculdade Ciências Econômicas de São Paulo, SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS. Circular Susep n. 457, de dezembro de 2012 (2012). Institui o Teste de Adequação de Passivos para fins de elaboração das demonstrações financeiras e define regras e procedimentos para sua realização, a serem observados pelas sociedades seguradoras, entidades abertas de previdência complementar e resseguradores locais. Rio de Janeiro, RJ. Disponível em: bibliotecaweb/docoriginal.aspx?tipo=1&codigo= Acesso em 10 de junho de WATANABE, L. A primeira adoção das normas internacionais de contabilidade: ensaio nas demonstrações financeiras das empresas brasileiras do setor da construção civil e incorporação imobiliária. Dissertação (Mestrado em Ciências Contábeis e Atuariais) Pontifícia Universidade Católica, São Paulo, WEETMAN, P.; JONOES, E. A. E.; ADAMS, E. A.; GRAY, S. J. Profit measurement and UK accounting standards: a case of increasing disharmony in relation to US GAAP and IASs. Accounting and Business Research, v. 28, n. 3, p ,

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