O ESCRAVISMO COLONIAL NO CENTRO DAS ANÁLISES: ASPECTOS DE UM NOVO DEBATE ACERCA DA COLONIZAÇÃO DO BRASIL
|
|
- Rachel de Sintra de Sá
- 6 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 DOI: /4cih.pphuem.121 O ESCRAVISMO COLONIAL NO CENTRO DAS ANÁLISES: ASPECTOS DE UM NOVO DEBATE ACERCA DA COLONIZAÇÃO DO BRASIL Luciene Maria Pires Pereira Mestranda Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho UNESP/FCL de Assis. Agência de Fomento: CNPq. Na segunda metade do século XX, os estudos sobre o processo de formação da sociedade brasileira representaram uma inovação historiográfica, na medida em que buscaram romper com uma linha interpretativa que tinha nas relações comerciais mundiais e no caráter exportador da colônia a chave para a compreensão de nossa formação. Sendo assim, esses novos estudos primaram por uma análise que valorizava os aspectos internos da colônia, enfatizando que, assim como as estruturas intra-coloniais podiam sofrer as influências das conjunturas externas, podiam também reagir a elas e desenvolver-se de acordo com desígnios próprios. Desse modo, alguns desses estudos procuraram demonstrar como alguns setores de atividade da colônia não dependiam exclusivamente dos desígnios externos a ela, podendo, inclusive, influenciar o andamento das atividades externas. Essa nova direção nos estudos coloniais teve início com os trabalhos de Ciro Flamarion Cardoso na década de 1970 e foi reforçada com os trabalhos de Antônio Barros de Castro e Jacob Gorender. Esses autores procuraram em suas análises trazer para o centro das discussões categorias até então vistas por uma perspectiva que as vinculavam a um modelo de explicação no qual prevalecia o caráter exportador da colonização. O primeiro autor que destacamos aqui é Ciro Flamarion Cardoso que, em seus trabalhos 1 dedicou-se a analisar a estrutura interna das sociedades coloniais, transformando-se no maior crítico do pensamento em voga 2 e que dominara as análises sobre a formação da sociedade brasileira até aquele momento. Pautando seus estudos sobre o escravismo colonial, Cardoso desprezou a teoria da dependência e a idéia de que as colônias somente possuíam algum sentido se entendidas em função de suas metrópoles. Para o autor, as sociedades coloniais deveriam ser entendidas como elementos integrantes (e até mesmo complementares e dependentes) da economia européia (FRAGOSO e FLORENTINO, 2001), mas que possuíam estruturas internas que não podiam ser ignoradas ao se analisar nosso passado colonial. Ciro apresentou as bases de sua proposta por uma nova abordagem nos estudos referentes ao período colonial brasileiro em trabalhos como Escravo ou Camponês? (1987),
2 2934 no qual fez um balanço do debate historiográfico sobre a escravidão colonial, incluindo nesse balanço uma revisão de trabalhos de sua própria autoria publicados em anos anteriores nos quais procurou discutir a escravidão colonial. Nesse trabalho, é possível observar que a crítica de Cardoso à forma como os estudos sobre o período em questão eram direcionados até aquele momento recaía sobre a idéia da existência de um capitalismo perene desde o século XVI, e que transformava as regiões coloniais em simples extensões de suas metrópoles, sem autonomia e que, em última instância, não formavam uma sociedade de fato. Nesse sentido, a crítica do autor ia de encontro com a (...) concepção de capitalismo que, fazendo das estruturas internas da América Latina e do Caribe, em especial, simples projeções ou corolários do impacto de elementos ou influxos cuja racionalidade básica se situaria fora daquelas regiões, levava à afirmação clara ou implícita de que suas sociedades não eram formações econômico-sociais diferenciadas e autônomas. (CARDOSO, 1987, p. 33). Por essa razão, buscando fugir de uma historiografia que acreditava incapaz de promover a completa apreensão da história brasileira, Cardoso baseou suas análises em estudos de autores estrangeiros, haja vista que esses autores fugiam da idéia do sentido da colonização que, a seu ver, não tratava as sociedades coloniais escravistas como verdadeiras sociedades, mas sim como campos de concentração, sem considerar suas estruturas e contradições internas. Dessa maneira, o autor apontou o que considerava falhas nos estudos acerca das sociedades coloniais até então, como por exemplo, a falta de um estudo orgânico das forças produtivas em todos os seus aspectos, relações e conseqüências, e a posição de o fato colonial aparecer mais superposto do que integrado ao resto da análise. Questionando assim uma perspectiva baseada na idéia de um capitalismo perene instalado no continente americano a partir do século XVI e cuja fundamentação teórica era a definição de esfera da circulação e de apreciações sobre a busca do lucro aliadas a uma certa concepção da racionalidade capitalista e não da esfera de produção, o autor propôs que as análises partissem de um outro ponto de vista e levassem em consideração as estruturas internas das sociedades coloniais, as quais acreditava possuir consistência e relativa autonomia estrutural. Na tentativa de fugir da matriz do pensamento de Caio Prado Jr 3., Cardoso primou por uma análise que mostrasse que as colônias possuíam um conjunto de atividades que, escapando das injunções externas, davam à sociedade colonial uma estrutura que não era explicada somente por sua ligação com mercado mundial. Nessa tentativa de levar um outro
3 2935 olhar para os estudos das sociedades coloniais, o autor chamou a atenção para as atividades econômicas existentes nas colônias escravistas e que escapavam do sistema de plantation em sentido estrito. Para desenvolver sua tese, Cardoso trouxe para o centro da análise a questão da escravidão no Brasil, transformando o escravismo colonial no ponto de partida para a compreensão da formação da sociedade brasileira e das atividades internas da colônia. Ao voltar seu olhar para a escravidão no período colonial da história brasileira, o autor pôde observar as variações de atividades existentes nesse sistema de trabalho, variações estas que fugiam aos mandos ou interesses de conjunturas externas. Cardoso chamou a essas atividades de brecha camponesa 4 e as dividiu em dois tipos, sendo o primeiro a economia independente e de subsistência que os quilombolas organizavam em seus quilombos e o segundo os pequenos lotes de terra concedidos em usufruto nas fazendas aos escravos não-domésticos, criando o mosaico camponês-escravo, coexistindo com a massa compacta, indubitavelmente dominante, das terras do senhor, nas quais o escravo era o trabalhador agrícola ou industrial, fazendo parte de um grande organismo de produção 5. Dentre as modalidades de campesinato existentes dentro do sistema escravista, Cardoso se concentrou no estudo do protocampesinato escravo, modalidade que representava as atividades agrícolas realizadas por escravos nas parcelas e no tempo para trabalhá-las, concedidas no interior das fazendas, e na eventual comercialização dos excedentes obtidos. Nesse sentido, a brecha camponesa representava a idéia de que ao mesmo tempo em que atuava como agente fundamental para a manutenção das atividades comerciais exportadoras, o escravo também desempenhava um papel relevante na construção de uma dinâmica interna necessária para a formação e desenvolvimento de uma sociedade. Mesmo chamando a atenção para a existência de uma atividade desenvolvida pelos escravos que não fosse diretamente voltada para a manutenção das atividades exportadoras, Cardoso não pretendia negar ou questionar a existência do escravismo colonial e tudo o que ele representou para as sociedades. Ao contrário, seu objetivo era mostrar que (...) o estudo da brecha camponesa serve, entre outras coisas, para nuançar a visão habitualmente monolítica em excesso que se possa ter do sistema escravista Afro - América, ao mostrar as colônias afro-americanas como sede de verdadeiras sociedades, ativas, dinâmicas e contraditórias e não como campos de concentração generalizados, habitados mais por figuras esteorotipadas do que por pessoas vivas. Serve para nuançar, dissemos, mas não para pôr em dúvida o sistema escravista, indubitavelmente dominante. (CARDOSO, 1987).
4 2936 A preocupação de Cardoso em seus trabalhos era de elaborar uma análise que destacasse os aspectos internos das sociedades coloniais, uma análise que representaria um avanço nos estudos acerca da temática colonial apresentando aspectos ausentes nos estudos conhecidos até então. A ausência desses aspectos tornava os estudos incompletos e levavam a generalizações que comprometiam a apreensão do quadro colonial como um todo. Desse modo, Ciro Flamarion e outros que a ele se seguiram primavam por uma análise de nossa história que fosse além da interpretação que ganhou força a partir dos estudos de Caio Prado Jr., trazendo para o cenário das análises características da estrutura interna da organização das colônias, ressaltando sua importância para o desenvolvimento e manutenção da sociedade que nascia. É a partir dessa ânsia por novos encaminhamentos nos estudos brasileiros que Ciro Flamarion Cardoso buscou os aspectos da escravidão no período colonial brasileiro, a fim de verificar a logística de funcionamento interno da colônia e apontar como esse sistema se diferenciava da escravidão clássica. Com uma crítica que direcionava-se sobretudo para os trabalhos de Fernando Novais 6, a quem responsabilizava por fazer com que as colônias americanas parecessem ter estruturas que parecem ser meras conseqüências ou projeções de um processo cuja lógica profunda lhe é exterior. 7, Cardoso afirmou que analisar a formação das colônias olhando apenas para as conjunturas externas não seria suficiente para entendê-las, pois isso significaria afirmar que não havia nessas colônias autonomia alguma, e que seu funcionamento interno seguia de acordo com as orientações da metrópole, o que representaria apenas um quadro parcial do que ocorria de fato com as colônias. Além disso, teorias como as de Caio Prado Jr. e Fernando Novais, segundo o autor, generalizavam aspectos do processo colonizador de diversos territórios e não conseguiam explicar as particularidades de cada um. Como explicar as profundas diferenças atuais entre as estruturas internas de diversos países latino-americanos e antilhanos, partindo de um modelo genérico e de termos tão vagos quanto trabalho forçado, servil e semi-servil, e não do estudo adequado dos contrastes existentes entre as estruturas e processos internos presentes em diferentes regiões da América colonial, cuja dinâmica, embora dependesse sem dúvida, em última instância, de impulsos e estímulos provenientes da área metropolitana, em nenhum caso se reduzia a tais impulsos e estímulos? (CARDOSO, 1980). No entanto, ao mesmo tempo em que criticava a articulação entre a economia colonial e o mercado externo, Ciro Flamarion Cardoso demonstrava aceitar a idéia de que esta articulação era o elemento decisivo à caracterização da economia colonial. Nesse sentido, os
5 2937 trabalhos de Cardoso representaram não um rompimento, mas antes um complemento à teoria desenvolvida por Caio Prado Jr. e levada a extremos por outros autores. Como o próprio autor reconhece, Tais sociedades só revelam o seu pleno sentido se forem consideradas como integrantes de um sistema mais vasto, na medida em que surgiram como anexos complementares da economia européia, dependentes de áreas metropolitanas, elementos que devem ser levados em conta na análise que pretenda descobrir a racionalidade das estruturas econômico-sociais das colônias. Mas também é verdade que as atividades de conquista e colonização tiveram como resultado o aparecimento de sociedades cujas estruturas internas possuem uma lógica que não se reduz exclusivamente ao impacto da sua ligação com o mercado mundial em formação e com as metrópoles européias. Por isso, a sua concepção em termos de anexos complementares, de partes constitutivas de conjuntos mais amplos, mesmo sendo como é um momento central da pesquisa, é claramente insuficiente. Sem analisar as estruturas internas das colônias em si mesmas, na sua maneira de funcionar, o quadro fica incompleto, insatisfatório, por não poderem ser explicadas algumas das questões mais essenciais (...). (CARDOSO, 1980). Pode-se dizer que foi a partir dos estudos de Ciro Flamarion Cardoso que os estudiosos de nossa história adotaram uma nova forma de olhar para nosso passado. Antônio Barros de Castro foi um desses estudiosos que, assim como Cardoso, procurou em seus estudos apontar as características dos agentes internos que contribuíam para a organização e funcionamento das atividades coloniais. Em seus trabalhos 8, o autor procurou enfatizar a idéia de que alguns setores de atividades da colônia não dependiam exclusivamente dos desígnios externos para funcionarem, como no caso dos engenhos, por exemplo. Desse modo, o autor defendia a idéia de que o desenvolvimento da colônia não seguia apenas o fluxo das ações externas, mas que dependia também, em alguns casos, de circunstâncias que eram próprias da atmosfera interna. Embora não perdesse de vista o contexto mercantil no qual a descoberta e colonização das terras brasileiras estavam inseridos, e tendo, assim como Cardoso, como cerne da análise a escravidão colonial, o autor trouxe para o centro das discussões as relações intercoloniais, a partir das quais seria possível entender questões relevantes para a plena apreensão da relação metrópole-colônia. Não se entenda, pelo que aqui foi dito, que julgamos de somenos importância os estudos das relações metrópole-colônia. Afirmamos, isto sim, que, no marco unidimensional das relações metróple-colônia, tudo parece resolver-se em pressões do pólo dominante sobre o pólo dominado. Neste estreito marco, não tem lugar nem a renda diferencial que se define nas relações intercoloniais nem a própria renda da escravidão a qual só é percebida mediante a análise do processo do trabalho escravo. Admitidos estes conceitos, a moderna escravidão revela-se a um só tempo mais internacional e mais localmente determinada do que sugere a tradicional visão
6 2938 metrópole-colônia. O que nos leva a crer que, sem tê-los em conta, não entenderemos sequer as próprias relações metrópole-colônia...(castro, 1984). Sendo assim, os trabalhos do autor destacaram-se pelo estudo de estruturas consideradas por ele como peças-chave no desenvolvimento e manutenção da sociedade colonial e, indiretamente, da metrópole. E é a partir dessa perspectiva que Castro procurou demonstrar a posição dominante adquirida pela mão-de-obra escrava nas atividades que fundamentaram e determinaram a estrutura econômico-social do que ele considera o novo modelo colonial. Novo porque, de acordo com o autor, a sociedade passou a organizar-se de maneira mais sólida e estável, elevando a colônia ao status de peça importante no jogo das relações comerciais, na medida em que esta tornava-se um importante mercado consumidor para as manufaturas européias. Mesmo defendendo a posição de que as relações intercoloniais mereciam destaques nos estudos referentes à história do Brasil, visto que essas relações permitiam questionamentos capazes de auxiliar na apreensão da dinâmica econômico-social da colônia, Castro não chegou a discordar totalmente do cerne da interpretação da história colonial brasileira fortemente divulgada a partir dos trabalhos de Caio Prado Jr. Na verdade, o autor ressaltou que o capital mercantil criou oportunidades comerciais e foi o responsável pelo surgimento de um novo e poderoso núcleo escravista. Nesse sentido, não descartou o papel das relações mercantis externas na formação da sociedade colonial nem o caráter exportador da colônia. Assim como Cardoso, Castro apenas analisou a história colonial por um outro ângulo, mas sem negar o sentido da colonização amplamente divulgado até então. Tendo em vista o que procede, não deve surpreender o fato de que o estudo da história colonial tenha sido tradicionalmente realizado a partir das relações mercantis entre as metrópoles e as respectivas colônias. Afinal, o comércio está nas origens e a ele coube definir o próprio sentido da colonização. (CASTRO, 1984). Outro autor importante que seguiu essa linha de interpretação, enfocando as características internas do processo de formação da colônia, foi Jacob Gorender 9, que, visando romper com a perspectiva histórica que valorizava em demasiado o comércio externo, tomou o escravo como categoria explicativa central. Apesar de, assim como os outros autores acima mencionados, ter seguido a linha interpretativa que priorizava as características internas da colônia nas análises, isso não significa que as idéias apresentadas por Gorender estejam em completa concordância com o
7 2939 proposto por outros autores. Na verdade, embora sigam a mesma corrente de interpretação, existe um debate bastante forte entre as posições de Gorender, Ciro Flamarion Cardoso e Antônio Barros de Castro, debate que não cabe discutirmos nesse momento. O que importa saber é que Gorender, como dito anteriormente, procurou em seus estudos apontar os caracteres internos de organização e funcionamento da colônia, enfocando a importância dessa estrutura para a manutenção do comércio mercantil. Para tanto, procurou definir o que chamou de modo de produção escravista colonial, e sua forma de organização dominante, a plantagem 10, numa tentativa de enquadrar a escravidão colonial como algo novo na história e de combater a visão que apresentava o escravo apenas como um investimento de capital fixo, substituindo a definição deste enquanto coisa, mercadoria e o enquadrando como agente subjetivo do processo de trabalho, humanizando sua existência no âmago das atividades econômicas coloniais. Nesse sentido, o autor buscou diferenciar o modelo de escravidão existente no período colonial da escravidão existente no mundo antigo, período no qual acreditava que ocorreu uma escravidão mercantil patriarcal, caracterizada por uma existência setorial muito restrita e por uma exploração do escravo voltada para a produção de uma renda natural, definida pela parte do excedente da produção não comercializado e destinado ao consumo direto da família do senhor e seus dependentes pessoais. Desse modo, Gorender definiu a escravidão colonial como um modo de produção historicamente novo, na medida em que, diferentemente do que ocorria na Antiguidade, a escravidão colonial apresentava-se na forma de um escravismo mercantil desenvolvido. O interessante ao observar as posições existentes nos trabalhos de Gorender, suas idéias e, sobretudo, os conceitos que ele aplica na análise de nosso passado é que, embora sua intenção fosse, dentre outras, a de inovar no sentido de interpretação histórica, o que aconteceu foi o surgimento de idéias que apareceram mais como uma forma de ampliar o conhecimento da história do que uma crítica ou rompimento propriamente dito com qualquer outra corrente interpretativa em voga. Prova disso são as características que o autor atribuiu à plantagem escravista, a qual aparece definida como (...) uma organização econômica voltada para o mercado. Sua função primordial não consiste em prover o consumo imediato dos produtores, mas abastecer o mercado mundial. Este é que a traz à vida e lhe dá razão de existência. Baseado no trabalho escravo, o modo de produção, que com ela se organiza, não oferece à plantagem um mercado interno de dimensões compatíveis com sua produção especializada em grande escala. (GORENDER, 1978).
8 2940 Além de enfatizar que a plantagem escravista consistia em um sistema de produção voltado para o mercado mundial, essa posição foi reiterada pelo seu entendimento de economia colonial, definido como economia voltada principalmente para o mercado exterior, dependendo deste o estímulo originário ao crescimento das forças produtivas (GORENDER, 1978). Como é possível observar, embora tenha tentado fugir do cerne da interpretação de Caio Prado Jr., Gorender permaneceu fiel aos seus princípios, construindo suas análises a partir desta matriz interpretativa. Dessa maneira, os trabalhos de Jacob Gorender não se diferenciaram de outros trabalhos e autores aqui mencionados, os quais pretendendo uma crítica ou até mesmo ruptura com uma forma de enxergar a evolução histórica do Brasil nascida há décadas atrás, na verdade, acabaram por reforçar tal interpretação e elaborar pontos de vista complementares à mesma. Torna-se importante, no entanto, ressaltar que o caminho aberto na historiografia a partir de estudos como os aqui mencionados são de grande relevância para ampliação do debate acadêmico, e representaram um avanço em relação às idéias e interpretações vigentes, abordando temas e tratando de categorias que até então estavam relegadas a segundo plano. Notas 1 Como por exemplo em trabalhos como Agricultura, Escravidão e Capitalismo, de 1979 e As concepções acerca do sistema econômico mundial e do antigo sistema colonial : a preocupação obsessiva com a extração do excedente, de A linha interpretativa criticada por Ciro Flamarion Cardoso foi elaborada por Caio Prado Jr. e amplamente aceita após a publicação de Formação do Brasil Contemporâneo, em Ver PRADO JUNIOR, Caio. Formação do Brasil Contemporâneo : colônia. São Paulo : Brasiliense, Expressão criada por Tadeu Lepkowski em estudo da década de Ver CARDOSO, A crítica de Cardoso era com relação à idéia que Novais tinha do Antigo Sistema, que para ele definia-se como sistema colonial do mercantilismo, o conjunto das relações entre metrópoles e colônias na época do capitalismo comercial, objetivando a acumulação primitiva. Para Cardoso, o embasamento teórico de Novais é superficial, o que compromete suas análises e o leva a generalizações perigosas. 7 Cardoso, Dentre os vários trabalhos que apresentam as discussões de Antônio Barros de Castro sobre essa questão, destacamos: CASTRO, Antônio Barros de. As mãos e os pés do senhor de engenho: dinâmica do escravismo colonial. In. PINHEIRO, Paulo Sérgio. (org.). Trabalho Escravo, Economia e Sociedade. Rio de Janeiro : Paz e Terra, O autor expôs sua idéias acerca da escravidão colonial em trabalhos como O Escravismo colonial, de 1978 e Questionamentos sobre a teoria econômica do escravismo colonial, de O desenvolvimento desses conceitos pode ser observado em GORENDER, Jacob. O Escravismo Colonial. 2º ed. São Paulo : Ática
9 2941 Referências Bibliográficas CARDOSO, Ciro Flamarion S. Agricultura, Escravidão e Capitalismo. Petrópolis : Vozes, Escravo ou Camponês? O protocampesinato negro nas Américas. São Paulo : Brasiliense, As concepções acerca do sistema econômico mundial e do antigo sistema colonial : a preocupação obsessiva com a extração de excedente. In: LAPA, José Roberto do Amaral (org). Modos de Produção e Realidade Brasileira. Petrópolis : Vozes, Escravismo e dinâmica da população escrava nas Américas. Estudos Econômicos. São Paulo : IPE/USP, 1983,v. 13, nº 1. e BRIGNOLI, Héctor Pérez. História Econômica da América Latina. Rio de Janeiro : Edições Graal, CASTRO, Antônio Barros de. As mãos e os pés do senhor de engenho. Dinâmica do escravismo colonial. In. PINHEIRO, Paulo Sérgio. (org.). Trabalho Escravo, Economia e Sociedade. Rio de Janeiro : Paz e Terra, A economia política, o capitalismo e a escravidão. In: LAPA, José Roberto do Amaral. Modos de Produção e Realidade Brasileira. Petrópolis : Vozes, FRAGOSO, João Luiz e FLORENTINO, Manolo. O arcaísmo como projeto. Rio de Janeiro : Civilização Brasileira, GORENDER, Jacob. O Escravismo Colonial. 2º ed. São Paulo : Ática, Questionamentos sobre a teoria econômica do escravismo colonial. In: Estudos Econômicos. São Paulo : IPE/USP, 1983,v. 13, nº 1. PRADO JR., Caio. Formação do Brasil Contemporâneo : colônia. São Paulo : Brasiliense, 2004.
A Colonização do Brasil: aspectos de um debate acerca da constituição do Império Português
A Colonização do Brasil: aspectos de um debate acerca da constituição do Império Português Luciene Maria Pires Pereira 1 Resumo O objetivo deste trabalho é apontar as principais características do debate
HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 06 O GOVERNO-GERAL
HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 06 O GOVERNO-GERAL Como pode cair no enem O sistema de capitanias hereditárias, criado no Brasil em 1534, refletia a transição do feudalismo para o capitalismo, na medida em
HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 10 AS ATIVIDADES ECONÔMICAS COMPLEMENTARES
HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 10 AS ATIVIDADES ECONÔMICAS COMPLEMENTARES Fixação 1) (UNIFESP) Com relação à economia do açúcar e da pecuária no Nordeste durante o Período Colonial, é correto afirmar que:
Para Ciro Flamarion Cardoso ( ): uma homenagem de pesquisadores da América lusa escravista
Para Ciro Flamarion Cardoso (1942-2013): uma homenagem de pesquisadores da América lusa escravista João Fragoso * Carla Maria de Almeida ** Luís Augusto Farinatti *** NOTA EDITORIAL Ciro Flamarion Cardoso,
AULA 08. O Sistema Colonial
AULA 08 O Sistema Colonial O chamado Sistema Colonial Tradicional desenvolveu-se, na América, entre os séculos XVI e XVIII. Sua formação está intimamente ligada às Grandes Navegações e seu funcionamento
SUMÁRIO. INTRODUÇÃO 1 Maria Yedda Leite Linhares
MARIA YEDDA LINHARES (Organizadora) ORO FLAMARION SANTANA CARDOSO FRANCISCO CARLOS TEIXEIRA DA SILVA HAMILTON DE MATTOS MONTEIRO JOÀO LUÍS FRAGOSO SÔNIA REGINA DE MENDONÇA HISTÓRIA GERAL DO SUMÁRIO INTRODUÇÃO
KarlaMaria Da Silva (UEM) LupercioAntonio Pereira (UEM)
As novas abordagens teórico-metodológicas no estudo do Brasil colonial: a distância entre o debate acadêmico e o livro didático KarlaMaria Da Silva (UEM) LupercioAntonio Pereira (UEM) O presente trabalho
A questão agrária no Brasil: história e historiografia
DOI: http://dx.doi.org/10.5007/2175-7976.2016v23n36p501 A questão agrária no Brasil: história e historiografia The agrarian question in Brazil: history and historiography Flávia Paula Darossi* MOTTA, Márcia
Revisão de Metodologia Científica
Revisão de Metodologia Científica Luiz Eduardo S. Oliveira Universidade Federal do Paraná Departamento de Informática http://lesoliveira.net Luiz S. Oliveira (UFPR) Revisão de Metodologia Científica 1
Organização do Território e Industrialização Brasileira
Organização do Território e Industrialização Brasileira 1. (UEPA) A organização do espaço está intimamente ligada ao tempo histórico e ao tipo de sociedade que a constitui. Analisando a relação entre os
Escravos negros na capitania de São Jorge dos Ilhéus no século XVIII. Fernanda Amorim da Silva 1 Orientador: Marcelo Henrique Dias 2
Escravos negros na capitania de São Jorge dos Ilhéus no século XVIII Fernanda Amorim da Silva 1 Orientador: Marcelo Henrique Dias 2 O conhecimento regional, tomando como exemplo a historiografia francesa,
QUEM FAZ E COMO SE FAZ O BRASIL? Professor: Joaldo Dantas de Medeiros Sociologia 3ª Série
QUEM FAZ E COMO SE FAZ O BRASIL? Professor: Joaldo Dantas de Medeiros Sociologia 3ª Série A SOCIOLOGIA E O MUNDO DO TRABALHO Durkheim, sociólogo francês do final do século XIX, ao observar a vida social
HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 15 A MINERAÇÃO: ECONOMIA
HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 15 A MINERAÇÃO: ECONOMIA Fixação 1) (UFRN) No século XVIII, teve início a exploração da região mineradora no Brasil, provocando transformações importantes na economia colonial,
CELSO FURTADO E A INTERPRETAÇÃO ESTRUTURALISTA DO SUBDESENVOLVIMENTO
CELSO FURTADO E A INTERPRETAÇÃO ESTRUTURALISTA DO SUBDESENVOLVIMENTO Ricardo Bielschowsky, CEPAL e UFRJ Rio de janeiro, agosto de 2005 Contribuições de Furtado ao estruturalismo Inclusão de dimensão histórica
CIRO FLAMARION S. CARDOSO E A QUESTÃO DA BRECHA CAMPONESA
CIRO FLAMARION S. CARDOSO E A QUESTÃO DA BRECHA CAMPONESA Simone Pereira Garcia Cecilia Maria Chaves Brito Bastos ** Resumo: Este artigo versa sobre a temática do sistema escravista colonial, no qual pretendemos
Mercantilismo significou a transição entre o modo de produção feudal e o modo de produção capitalista. Acumulação de capital provocada pelo
MERCANTILISMO Conjunto de ideias e práticas econômicas dos Estados da Europa ocidental entre os séculos XV e XVIII, voltadas para o comércio, principalmente, e baseadas no controle da economia pelo Estado.
Disciplina: ECONOMIA GERAL I Carga Horária: 60 horas, Créditos: 4 Docente: Alex Conceição dos Santos
1 - EMENTA: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO Origem do capitalismo e as bases do pensamento moderno; Sua estrutura e funcionamento; A determinação
Sociologia. Larissa Rocha 14 e Sociologia no Brasil
Sociologia no Brasil Sociologia no Brasil 1. A população negra teve que enfrentar sozinha o desafio da ascensão social, e frequentemente procurou fazê-lo por rotas originais, como o esporte, a música e
PLANTÕES DE FÉRIAS GEOGRAFIA
PLANTÕES DE FÉRIAS GEOGRAFIA Nome: Nº: Série: 2º ANO Turma: Profª JÉSSICA CECIM Data: JULHO 2016 1. ROTEIRO a) Industrialização Brasileira e Urbanização 2. EXERCÍCIOS 1. A respeito do processo da industrialização
ESPAÇO GEOGRÁFICO, PRODUÇÃO E MOVIMENTO: UMA REFLEXÃO SOBRE O CONCEITO DE CIRCUITO ESPACIAL PRODUTIVO. circuit
ESPAÇO GEOGRÁFICO, PRODUÇÃO E MOVIMENTO: UMA REFLEXÃO SOBRE O CONCEITO DE CIRCUITO ESPACIAL PRODUTIVO circuit Ricardo Castillo Samuel Frederico RESUMO: O propósito deste artigo é demonstrar a importância
Uma radiografia dos primórdios do ensino secundário no Brasil
Uma radiografia dos primórdios do ensino secundário no Brasil HAIDAR, Maria de Lourdes Mariotto. O ensino secundário no Brasil Império. 2 edição. São Paulo: Edusp, 2008, 272pp. Thais Nivia de Lima e Fonseca
ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA NO SÉCULO XIX. Prof. Lincoln Marques
ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA NO SÉCULO XIX Prof. Lincoln Marques ORIGENS COLONIAIS INTRODUÇÃO A primeira metade do século XIX para os EUA foi marcada: pela conquista de territórios em direção ao Oceano Pacífico,
PLANO DE ENSINO. Centro: CCSA - Centro de Ciências Sociais Aplicadas Campus: CASCAVEL. Disciplina Código Denominação Carga horária
PLANO DE ENSINO PERÍODO LETIVO/ANO: 2009 ANO DO CURSO: 4 Ano Curso: CIÊNCIAS ECONÔMICAS Modalidade: BACHARELADO Turno: Noturno Centro: CCSA - Centro de Ciências Sociais Aplicadas Campus: CASCAVEL Disciplina
Formação espacial do Brasil. Responsável: Prof. Arilson Favareto
Formação espacial do Brasil Responsável: Prof. Arilson Favareto Objetivos do curso O objetivo geral da disciplina é tornar os alunos aptos a compreender quais são as principais explicações concorrentes
Introdução à Microeconomia
Introdução à Microeconomia Marcelo Pessoa de Matos Aula 2 Ementa do Curso Introdução (4 aulas) O que é Economia?; O Sistema Econômico (Representação Simplificada Fluxo Circular); A Evolução do Pensamento
Unidade 2: História da Filosofia. Filosofia Serviço Social Igor Assaf Mendes
Unidade 2: História da Filosofia Filosofia Serviço Social Igor Assaf Mendes Períodos Históricos da Filosofia Filosofia Grega ou Antiga (Séc. VI a.c. ao VI d.c.) Filosofia Patrística (Séc. I ao VII) Filosofia
PLANO DE AULA 06. Flávio Antônio de Souza França Mestrando do Programa do Mestrado Profissional do Ensino de História da UNIRIO
PLANO DE AULA 06 Flávio Antônio de Souza França Mestrando do Programa do Mestrado Profissional do Ensino de História da UNIRIO Tema: Os sentidos de quilombo ao longo de nossa História Objetivo Geral: Discutir
Aula 4 CONCEITO DE TERRITÓRIO. Cecilia Maria Pereira Martins. METAS Apresentar diferentes abordagens do conceito de território
Aula 4 CONCEITO DE TERRITÓRIO METAS Apresentar diferentes abordagens do conceito de território OBJETIVOS Ao final desta aula, o aluno deverá: Distinguir as variadas abordagens de território. Cecilia Maria
ATIVIDADES ONLINE 8º ANO
ATIVIDADES ONLINE 8º ANO 1) Assinale a alternativa que melhor representa a Divisão Internacional do Trabalho (DIT) no Capitalismo Financeiro. 2) Observe. A primeira grande fase do sistema capitalista foi
De colônia agroexportadora a país industrializado
De colônia agroexportadora a país industrializado A formação do espaço brasileiro A chegada do colonizador no final do século XV. Inicialmente não são encontradas riquezas minerais. Os indígenas não produziam
História das Teorias Econômicas Aula 5: Karl Marx Instituto de Geociências / Unicamp
História das Teorias Econômicas Aula 5: Karl Marx Instituto de Geociências / Unicamp 2 Semestre de 2008 1 Apresentação - de origem alemã - 1818 1883 - Economista, sociólogo e filósofo - Recebeu influência
A sociologia de Marx. A sociologia de Marx Monitor: Pedro Ribeiro 24/05/2014. Material de apoio para Monitoria
1. (Uel) O marxismo contribuiu para a discussão da relação entre indivíduo e sociedade. Diferente de Émile Durkheim e Max Weber, Marx considerava que não se pode pensar a relação indivíduo sociedade separadamente
Observar a característica da economia de agricultura tropical; Estudar a característica da economia extrativista mineira;
1. IDENTIFICAÇÃO CÓDIGO DA DISCIPLINA: PERÍODO: IV CRÉDITO: 04 NOME DA DISCIPLINA: Formação Econômica do Brasil. NOME DO CURSO: Economia. 2. EMENTA CARGA HORÁRIA SEMANAL: 04 CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60
Formação espacial do Brasil. Responsável: Prof. Arilson Favareto
Formação espacial do Brasil Responsável: Prof. Arilson Favareto Objetivos do curso O objetivo geral da disciplina é tornar os alunos aptos a compreender quais são as principais explicações concorrentes
DIEESE. Departamento Intersindical de Estatística. e Estudos Sócio-Econômicos PROJETO DIEESE SINP/PMSP
DIEESE Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos PROJETO DIEESE SINP/PMSP INSTITUCIONALIZAÇÃO DO SISTEMA DE NEGOCIAÇÃO PERMANENTE DA PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO - SINP/PMSP
ANÁLISE TERRITORIAL DE GOIÁS VIA FUNDO CONSTITUCIONAL DO CENTRO-OESTE (FCO)
ANÁLISE TERRITORIAL DE GOIÁS VIA FUNDO CONSTITUCIONAL DO CENTRO-OESTE (FCO) Júlio César Pereira Borges Universidade Estadual de Goiás - Unidade de Iporá jcesar.ueg@gmail.com Introdução Propõe-se com esse
FORMAÇÃO DE PROFESSORES E ENSINO DE HISTÓRIA DA ÁFRICA: DEZ ANOS DEPOIS COMO FICAMOS? PPGE-PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO
02273 FORMAÇÃO DE PROFESSORES E ENSINO DE HISTÓRIA DA ÁFRICA: DEZ ANOS DEPOIS COMO FICAMOS? Sônia Maria Soares de Oliveira PPGE-PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ- UECE
DESENVOLVIMENTO: UMA ANÁLISE SOBRE A TEORIA DA DEPENDÊNCIA Mário de Jesus Barboza 1
DESENVOLVIMENTO: UMA ANÁLISE SOBRE A TEORIA DA DEPENDÊNCIA Mário de Jesus Barboza 1 No percurso realizado pelo Grupo de Pesquisa em Políticas Sociais GPPS da Unioeste/Cascavel 2, em reuniões semanais para
MERCANTILISMO. A política econômica dos Estados Modernos. Prof.: Mercedes Danza Lires Greco
MERCANTILISMO A política econômica dos Estados Modernos Prof.: Mercedes Danza Lires Greco No feudalismo, a riqueza = terra. Entre os séculos XV e XVIII, a riqueza = dinheiro. Principal atividade geradora
Revista Esboços, Florianópolis, v. 18, n. 26, p , dez
266 DOI: 10.5007/2175-7976.2011v18n26p266 A COR ENQUANTO ELEMENTO HOMOGENEIZADOR DAS DIFERENÇAS ÉTNICAS AFRICANAS E SEUS DESDOBRAMENTOS NA ESCRAVIDÃO MODERNA E NA DESIGUALDADE SOCIAL BRASILEIRA Cristina
HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 17 REBELIÕES COLONIAIS
HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 17 REBELIÕES COLONIAIS Fixação 1) (FGV) Outra preocupação da Coroa foi a de estabelecer limites à entrada na região das minas. Nos primeiros tempos da atividade mineradora, a
HISTÓRIA. Professores: André, Guga, Pedro
HISTÓRIA Professores: André, Guga, Pedro Questão esperada sobre Mundo Islâmico (Idade Média). A resposta correta, letra A, fala sobre o expansionismo da cultura islâmica. A obra de Avicena, muito famosa,
UNIDADE IV - LEITURA COMPLEMENTAR
UNIDADE IV - LEITURA COMPLEMENTAR Alunos (as), Para que vocês encontrem mais detalhes sobre o tema Métodos Científicos, sugerimos a leitura do seguinte texto complementar, desenvolvido pelos professores
As Origens da Economia. Parte II
As Origens da Economia Política Clássica Parte II José Luis Oreiro (UNB/CNPq) O Tableau Economiqué de Quesnay O Quadro Econômico de Quesnay simula uma situação de reprodução anual da economia à uma mesma
ENSINO MÉDIO INOVADOR: AS EXPERIÊNCIAS NA COMPREENSÃO DA BIOLOGIA
ENSINO MÉDIO INOVADOR: AS EXPERIÊNCIAS NA COMPREENSÃO DA BIOLOGIA Adiene Silva Araújo Universidade de Pernambuco - UPE adienearaujo@hotmail.com 1- Introdução A Biologia como ciência, ao longo da história
MÓDULO 02 - PERÍODO PRÉ-COLONIAL E ASPECTOS ADMINISTRATIVOS,ECONÔMICOS E SOCIAIS DA COLONIZAÇÃO
MÓDULO 02 - PERÍODO PRÉ-COLONIAL E ASPECTOS ADMINISTRATIVOS,ECONÔMICOS E SOCIAIS DA COLONIZAÇÃO 2.1- O BRASIL PRÉ-COLONIAL ( 1500-1530 ) Período que antecedeu a colonização. Interesse português:índias.
Sumário. Apresentação A SOCIOLOGIA DOS PAÍSES SUBDESENVOLVIDOS
Sumário Apresentação... 11 A SOCIOLOGIA DOS PAÍSES SUBDESENVOLVIDOS 1. Razões de nosso interesse por este assunto. Por que usamos a imagem do vale de lágrimas... 21 2. A geologia do vale de lágrimas e
O NACIONALISMO CORPORATIVISTA DE CAIO PRADO JÚNIOR
resenhas e críticas O NACIONALISMO CORPORATIVISTA DE CAIO PRADO JÚNIOR 1 O nacionalismo corporativista de Caio Prado Júnior. Goiânia: Cânone Editorial, 2013. pre foi considerado um dos expoentes do marxismo
MODOS DE PRODUÇÃO COMUNISMO PRIMITIVO
TEMAS DE SOCIOLOGIA Evolução biológica e cultural do homem. A sociedade pré-histórica. O Paleolítico Bandos e hordas de coletores e caçadores. Divisão natural do trabalho. Economia coletora e nomadismo.
Durkheim, Weber, Marx e as modernas sociedades industriais e capitalistas
Durkheim, Weber, Marx e as modernas sociedades industriais e capitalistas Curso de Ciências Sociais IFISP/UFPel Disciplina: Fundamentos de Sociologia Professor: Francisco E. B. Vargas Pelotas, abril de
IDH e Globalização. Uma longa viagem começa com um único passo (Lao Tsé).
IDH e Globalização. Uma longa viagem começa com um único passo (Lao Tsé). O termo está vinculado à situação econômica e social das nações ricas ; Para atingir este estado, um país precisa de: 1. Controle
Capital Portador de Juros: Marx e Chesnais
Capital Portador de Juros: Marx e Chesnais Ref.: Capítulo XXI, vol. 3, de O Capital de Karl Marx e cap. 1 de A finança mundializada de François Chesnais 1 Economia Vulgar É bem conhecida a duplicidade
Alguma considerações de Weber sobre a sociedade moderna
Alguma considerações de Weber sobre a sociedade moderna Tendência à racionalização e burocracia na sociedade moderna. O capitalismo organização racional (WEBER, 1967) O surgimento de um capitalismo voltado
AMBIENTE ECONÔMICO GLOBAL MÓDULO 2
AMBIENTE ECONÔMICO GLOBAL MÓDULO 2 Índice 1. As dinâmicas da globalização... 3 2. Globalização comercial... 3 2 1. AS DINÂMICAS DA GLOBALIZAÇÃO Se o termo globalização sugere diferentes significados, podemos
Q.01 Q.02. a) da identidade dos gregos. b) do significado da polis.
Q.01 Tendo em vista as cidades-estado (polis), comente a seguinte passagem do livro História (Livro VIII, 144), na qual Heródoto verifica a existência da unidade de todos os helenos pelo sangue e pela
ESCALA DE CONCEPÇÕES ACERCA DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA E EDUCAÇÃO ESPECIAL E SUA APLICAÇÃO EM PESQUISA
ESCALA DE CONCEPÇÕES ACERCA DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA E EDUCAÇÃO ESPECIAL E SUA APLICAÇÃO EM PESQUISA Carla Cristina Marinho Sadao Omote Faculdade de Filosofia e Ciências, UNESP, campus de Marília Eixo Temático:
O conceito de Estado em Immanuel Wallerstein e Hans Morgenthau: alguns apontamentos teóricos
O conceito de Estado em Immanuel Wallerstein e Hans Morgenthau: alguns apontamentos teóricos Tiago Alexandre Leme Barbosa 1 RESUMO O presente texto busca apresentar alguns apontamentos a respeito do conceito
CONTEÚDOS GEOGRAFIA - 4º ANO COLEÇÃO INTERAGIR E CRESCER
CONTEÚDOS GEOGRAFIA - 4º ANO COLEÇÃO INTERAGIR E CRESCER UNIDADE 1 ORGANIZAÇAO DOS ESPAÇOS TERRITORIAIS 1. Organização dos espaços no país Território e fronteira Organização política do Brasil Regiões
07 - MERCANTILISMO E EXPANSÃO MARÍTIMA
07 - MERCANTILISMO E EXPANSÃO MARÍTIMA Mercantilismo Surgimento intervenção das monarquias absolutistas na área econômica expandir o comércio aumentar as reservas financeiras se tornarem governos fortes
A FORMAÇÃO DO CAPITALISMO E SUAS FASES MÓDULO 02
A FORMAÇÃO DO CAPITALISMO E SUAS FASES MÓDULO 02 Sistema político econômico que tem como principal foco a acumulação de capitais, ou seja, moedas, recursos ou produtos que de alguma forma representem o
Considerando o que você estudou sobre as motivações das grandes navegações, explique a resposta de Vasco da Gama.
7º História Carol Av. Trimestral 04/11/14 INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA LEIA COM MUITA ATENÇÃO 1. Verifique, no cabeçalho desta prova, se seu nome, número e turma estão corretos. 2. Esta prova
COMENTÁRIO DA PROVA DE HISTÓRIA
COMENTÁRIO DA PROVA DE HISTÓRIA Como bem disse Lucien Febure, A história é filha do sem tempo. Esta afirmação do historiador da Escola dos Annales foi a premissa que norteou os elaboradores da prova de
Resolução de Questões de Provas Específicas de Geografia Aula 5
Resolução de Questões de Provas Específicas de Geografia Aula 5 Resolução de Questões de Provas Específicas de Geografia Aula 5 1. (UEMG) circunscrito aos países que primeiro se industrializaram. Após
Benedito Silva Neto Disciplina de Teorias e experiências comparadas de desenvolvimento Universidade Federal da Fronteira Sul campus Cerro Largo
Benedito Silva Neto Disciplina de Teorias e experiências comparadas de desenvolvimento Universidade Federal da Fronteira Sul campus Cerro Largo 2017: Centenário da Revolução Russa! Introdução Aspectos
P L A N O DE C U R S O DISCIPLINA SOCIOLOGIA I. CARGA HORÁRIA TU: 50 horas TC: 30 horas Total: 80 horas. Professora Doutora Márcia Maria de Oliveira
Curso: LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO CÓDIGO DRP30156 P L A N O DE C U R S O DISCIPLINA SOCIOLOGIA I HABILITAÇÃO: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS PERÍODO 3 CRÉDITOS 06 CARGA HORÁRIA TU: 50 horas TC: 30 horas
SISTEMA FARSUL MAPEAMENTO DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CARNE BOVINA:
SISTEMA FARSUL ASSESSORIA ECONÔMICA MAPEAMENTO DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CARNE BOVINA: 2006-2016 PORTO ALEGRE 2017 MAPEAMENTO DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CARNE BOVINA 1.0 INTRODUÇÃO E METODOLOGIA
Revoluções, Exceções e Vantagens Brasileiras
Revoluções, Exceções e Vantagens Brasileiras Primavera Árabe Para iniciar nossa discussão devemos compreender superficialmente as causas, a evolução e as consequencias das revoltas populares, em maior
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E INDUSTRIALIZAÇÃO
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E INDUSTRIALIZAÇÃO ORIGENS DA INDUSTRIALIZAÇÃO A industrialização é baseada numa economia de mercado e numa sociedade de classes. ECONOMIA DE MERCADO (CAPITALISTA) O mercado consiste
Sociologia Introdução à ciência da sociedade Cristina Costa
Sociologia Introdução à ciência da sociedade Cristina Costa Introdução Aparecimento das condições históricas exigiu análise da vida social Amadurecimento do pensamento científico Interesse pela vida material
PEP/2006 4ª AVALIAÇÃO DE TREINAMENTO FICHA AUXILIAR DE CORREÇÃO HISTÓRIA. 1ª QUESTÃO (Valor 4,0)
PEP/2006 4ª AVALIAÇÃO DE TREINAMENTO FICHA AUXILIAR DE CORREÇÃO HISTÓRIA 1ª QUESTÃO (Valor 4,0) Justificar, nos campos político, econômico e psicossocial, a projeção internacional dos Estados Unidos da
CP/ECEME/2007 2ª AVALIAÇÃO FORMATIVA FICHA AUXILIAR DE CORREÇÃO HISTÓRIA. 1ª QUESTÃO (Valor 6,0)
CP/ECEME/07 2ª AVALIAÇÃO FORMATIVA FICHA AUXILIAR DE CORREÇÃO HISTÓRIA 1ª QUESTÃO (Valor 6,0) Analisar os fatos históricos, ocorridos durante as crises política, econômica e militar portuguesa/européia
Sociedade Açucareira VERSÃO DO ALUNO OS ENGENHOS DE AÇÚCAR
Sociedade Açucareira VERSÃO DO ALUNO OS ENGENHOS DE AÇÚCAR MENU 1 - Por qual motivo o açúcar foi escolhido como base econômica de exportação pela coroa portuguesa no Brasil? 2 Quais as características
Objetivo da aula: Origens da ciência econômica. A Economia Política e sua critica (aula 1 Adam Smith)
Ciências Sociais (P.I) A Economia Política e sua critica (aula 1 Adam Smith) Temática: Economia e funcionamento social: fundamentos Adam Smith. Profa. Luci Praun Objetivo da aula: Conhecer as formulações
PLANO DE ENSINO - 2S/ FACULDADE DE GESTÃO E NEGÓCIOS
PLANO DE ENSINO - 2S/2010 - FACULDADE DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO: CIÊNCIAS ECONÔMICAS TURNO: NOTURNO DISCIPLINA: DESENVOLVIMENTO SÓCIO ECONÔMICO SEMESTRE: 4º N DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 68 HS/AULAS
ESPAÇO RURAL E MODERNIZAÇÃO DO CAMPO
ESPAÇO RURAL E MODERNIZAÇÃO DO CAMPO COMO ENTENDER A SITUAÇÃO DO CAMPO NO BRASIL? COMO ENTENDER A PRODUÇÃO DE ALIMENTOS NO BRASIL E NO MUNDO? Tipos de agropecuária: intensiva e extensiva Principais modelos
INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA LEIA COM MUITA ATENÇÃO
1º EM História Rafael Av. Trimestral 07/11/14 INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA LEIA COM MUITA ATENÇÃO 1. Verifique, no cabeçalho desta prova, se seu nome, número e turma estão corretos. 2. Esta prova
Capitalismo x Socialismo. Introdução para o entendimento do mundo bipolar.
Capitalismo x Socialismo Introdução para o entendimento do mundo bipolar. Capitalismo Sistema econômico, político e social no qual os agentes econômicos (empresários, burgueses, capitalistas), proprietários
Definição. é um sistema econômico (e por. vezes político) em que os meios de produção, distribuição, decisões sobre oferta, demanda, preço
Definição O é um sistema econômico (e por vezes político) em que os meios de produção, distribuição, decisões sobre oferta, demanda, preço e investimentos são em grande parte ou totalmente de propriedade
CONTEÚDOS HISTÓRIA 4º ANO COLEÇÃO INTERAGIR E CRESCER
CONTEÚDOS HISTÓRIA 4º ANO COLEÇÃO INTERAGIR E CRESCER UNIDADE 1 O TEMPO E AS ORIGENS DO BRASIL 1. Contando o tempo Instrumentos de medida do tempo Medidas de tempo: década, século, milênio Linha do tempo
Alexandre Rands Barros. Natureza, causas, origens e soluções
Alexandre Rands Barros O Natureza, causas, origens e soluções ELSEVIER CAMPUS Sumário de tabelas Sumário de figuras xiii xvii Introdução 1 1. Introdução 1 2. Convergência regional dos níveis de desenvolvimento
Aspectos da economia goiana no século XIX a partir da visão dos viajantes estrangeiros.
Aspectos da economia goiana no século XIX a partir da visão dos viajantes estrangeiros. Tânia Maria de Maio LEITÃO FH / UFG / CAPES - taniademaio@yahoo.com.br Orientadora:Profa. Dra. Sonia Maria de Magalhães
KARL MARX E A EDUCAÇÃO. Ana Amélia, Fernando, Letícia, Mauro, Vinícius Prof. Neusa Chaves Sociologia da Educação-2016/2
KARL MARX E A EDUCAÇÃO Ana Amélia, Fernando, Letícia, Mauro, Vinícius Prof. Neusa Chaves Sociologia da Educação-2016/2 BIOGRAFIA Karl Heinrich Marx (1818-1883), nasceu em Trier, Alemanha e morreu em Londres.
A MÃO-DE-OBRA AFRICANA NA ECONOMIA DO GRÃO-PARÁ *
1 A MÃO-DE-OBRA AFRICANA NA ECONOMIA DO GRÃO-PARÁ * Sônia Viana do Nascimento ** RESUMO: Este artigo enfatiza a força da mão-de-obra negra de origem africana no Estado do Grão-Pará, nos séculos XVII-XIX.
UDESC 2015/2 HISTÓRIA. Comentário
HISTÓRIA Questão interpretativa envolvendo um trecho de Machado de Assis. No texto fica claro que a história necessita de crônicas e assim é mencionado no texto o "esqueleto" da história. a) Incorreta.
processo histórico produzido dentro das regras de expansão do próprio sistema delegou
Subdesenvolvimento O subdesenvolvimento é um processo histórico autônomo, uma outra forma de capitalismo produzido dentro das regras de expansão do próprio sistema, onde as diferenças estruturais são naturais
REVISÃO I Prof. Fernando.
REVISÃO I Prof. Fernando Brasil Colônia 1500: Descobrimento ou Conquista? Comunidades indígenas do Brasil Características: heterogeneidade e subsistência. Contato: a partir da colonização efetiva, ocorreu
Análise econômica e suporte para as decisões empresariais
Cenário Moveleiro Análise econômica e suporte para as decisões empresariais Númer o 04/2007 Cenário Moveleiro Número 04/2007 1 Cenário Moveleiro Análise econômica e suporte para as decisões empresariais
A coleção Português Linguagens e os gêneros discursivos nas propostas de produção textual
A coleção Português Linguagens e os gêneros discursivos nas propostas de produção textual Marly de Fátima Monitor de Oliveira Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - Unesp Araraquara e-mail:
Tema IV Conhecimento e Racionalidade Científica e Tecnológica
Tema IV Conhecimento e Racionalidade Científica e Tecnológica 2. ESTATUTO DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO 2.3 A Racionalidade Científica e a Questão da Objectividade IV Conhecimento e Racionalidade Científica
CP/CAEM/2006 1ª AVALIAÇÃO SOMATIVA FICHA AUXILIAR DE CORREÇÃO HISTÓRIA. 1ª QUESTÃO (Valor 6,0)
CP/CAEM/2006 1ª AVALIAÇÃO SOMATIVA FICHA AUXILIAR DE CORREÇÃO HISTÓRIA 1ª QUESTÃO (Valor 6,0) Analisar a evolução política da Colômbia e da Venezuela, concluindo sobre os seus reflexos nas questões de
A COISIFICAÇÃO DO ESCRAVO. Vítor Nazareno da Mata Martins * Danilson Jorge Coelho Cordovil ** Dawdson Soares Cangussu *** Maurício Sousa Silva ****
A COISIFICAÇÃO DO ESCRAVO Vítor Nazareno da Mata Martins * Danilson Jorge Coelho Cordovil ** Dawdson Soares Cangussu *** Maurício Sousa Silva **** No início da década de 60, surge na chamada Escola Paulista,
Abolio da escravatura - Lei urea
Abolio da escravatura - Lei urea Questo: 1 Abolição da Escravatura - Lei Áurea Introdução Na época em que os portugueses começaram a colonização do Brasil, não existia mão-de-obra para a realização de
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS
Unidade I FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL Prof. José Junior O assistencialismo O conceito de assistencialismo estabelece uma linha tênue com o conceito de assistência,
Produção de conhecimento: uma característica das sociedades humanas
1 Produção de conhecimento: uma característica das sociedades humanas Os seres humanos sempre buscaram formas de compreender os fenômenos que ocorrem em seu dia a dia, de modo a procurar soluções para
Regulação Estatal e Desenvolvimento
Federal University of Minas Gerais From the SelectedWorks of Eduardo Meira Zauli 1998 Regulação Estatal e Desenvolvimento Eduardo Meira Zauli, Dr., Federal University of Minas Gerais Available at: http://works.bepress.com/eduardo_zauli/10/
A CENTRALIDADE DE DUQUE DE CAXIAS NA OFERTA DE SERVIÇOS DE SAÚDE PARA BELFORD ROXO NA BAIXADA FLUMINENSE
A CENTRALIDADE DE DUQUE DE CAXIAS NA OFERTA DE SERVIÇOS DE SAÚDE PARA BELFORD ROXO NA BAIXADA FLUMINENSE Autor: Celso Guilherme de Souza Silva Estudante de Geografia da Universidade do Estado do Rio de
Cópia autorizada. II
II Sugestões de avaliação História 7 o ano Unidade 8 5 Unidade 8 Nome: Data: 1. Qual(is) da(s) sentença(s) a seguir apresenta(m) corretamente as motivações de Portugal para estabelecer a produção açucareira
Insper Direito Cursos de Curta e Média Duração Acompanhando o mercado jurídico moderno e inovando nos focos setorial e multidisciplinar
1 Porque Insper Direito Cursos de Curta e Média Duração A dinâmica do mundo corporativo atual exige profissionais com habilidades multidisciplinares, capazes de interagir e formar conexões com diversas
OS PEQUENOS NEGÓCIOS NO RIO DE JANEIRO
Estabelecimentos, emprego formal e rendimentos: NOTA CONJUNTURAL NOVEMBRO DE 2013 Nº26 OS PEQUENOS NEGÓCIOS NO RIO DE JANEIRO NOTA CONJUNTURAL NOVEMBRO DE 2013 Nº26 PANORAMA GERAL Esta nota analisa o perfil
OS PRINCÍPIOS DA DEMOCRACIA PARTICIPATIVA E OS REBATIMENTOS NO SERVIÇO SOCIAL
OS PRINCÍPIOS DA DEMOCRACIA PARTICIPATIVA E OS REBATIMENTOS NO SERVIÇO SOCIAL Keline Borges, RosaneSampaio, Solange Silva dos Santos Fidelis, Vânia Frigotto 1. Este trabalho foi elaborado a partir de estudos