A ENERGIA NA INDÚSTRIA CERÂMICA CUSTO ENERGÉTICO

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1 A ENERGIA NA INDÚSTRIA CERÂMICA CUSTO ENERGÉTICO Eficiência no Consumo de Energia na Indústria - Comportamentos e Medidas APICER Coimbra, Celso Pedreiras 1

2 A energia na indústria cerâmica Consumos energéticos Custo energético Preços da energia E. Eléctrica Gás Natural Consumos específicos Eficiência energética- Medidas Conclusão Celso Pedreiras 2

3 Consumos energéticos A indústria cerâmica: é uma actividade classificada como consumidora intensiva de energia, isto é, utiliza nos seus processos produtivos, grande quantidade de energia. tem uma factura energética com elevado peso na sua estrutura de custos [25% - 30%]. Celso Pedreiras 3

4 Consumos energéticos Fontes energéticas % % % % % Cerâmica - Fontes Energéticas 2014 [tep] Fonte: DGEG 474 0% % Gás Natural Electricidade Biomassa Coque petróleo GPL Gasóleo Outros Celso Pedreiras 4

5 Consumos energéticos Fontes energéticas Gás Natural CONSUMOS GN [tep] Fonte: DGEG Indústria Transformadora Fonte: DGEG ; ; 49% Ind. Transformad ora; ; 51% C. Final; 47% Cogeração; 41% C. Final Cerâmica; 11% Cogeração Cerâmica; 2% Celso Pedreiras 5

6 Consumos energéticos Fontes energéticas E. Eléctrica TRANSPORT ES % SERVIÇOS % CONSTRUÇÃ O E OBRAS PÚBLICAS % INDÚSTRIAS EXTRATIVAS % AGRICULTUR A E PESCAS % SETOR DOMÉSTICO % INDÚSTRIAS TRANSFORM ADORAS % Outras Ind. Transf % Cerâmicas % CONSUMO FINAL E.ELÉCTRICA 2014 [ tep] fonte: DGEG C. FINAL IND. TRANSFORMADORAS 2014 [ tep ] fonte: DGEG Celso Pedreiras 6

7 Consumos energéticos A cerâmica é um dos principais consumidores de gás natural em Portugal representando, em 2014: 18,5% do consumo final da indústria transformadora; 12,4% do consumo total da indústria transformadora; 6,3% do consumo total nacional. Celso Pedreiras 7

8 Custo Energético Por definição, o Custo Energético (CEn) é calculado pelo somatório do produto do Preço Unitário (PUn) pelo Consumo Específico (CEsp) de cada fonte de energia ( i ) usada no processo produtivo, segundo a fórmula seguinte: CEn = i PUn i x CEsp i [ /produto] [ /kwh] [kwh/produto] Celso Pedreiras 8

9 Custo Energético Fontes energéticas: 1-Gás Natural 2-E Eléctrica C En1 = PUn1 x CEsp1 C En2 = PUn2 x CEsp2 C En3 = PUn3 x CEsp3 3-Gasóleo C En = C En1 + C En2 + C En3 Celso Pedreiras 9

10 Custo Energético Da fórmula anterior resulta que, o Custo Energético (CEn) não depende exclusivamente dos Preços da Energia (PUn), mas também dos Consumos Específicos (CEsp) do processo produtivo. Sempre que (PUn) variar, o (CEn) variará proporcionalmente. Também variações do (CEsp), provocarão as mesmas consequências no (CEn). Celso Pedreiras 10

11 Preços da energia Energia Eléctrica Estrutura preço final: Acesso Redes componente regulada (ERSE) AR = CIEG + REDES Energia componente em regime de mercado livre tarifas fixas e/ou tarifas indexadas REDES; 23% ENERGIA; 54% CIEGS; 23% AR MT 2011 a 2015 => +38% 2016 => +6% Composição EE- MT 2015 Celso Pedreiras 11

12 Preços da energia Energia Eléctrica CIEG ( Custos de Interesse Económico Geral) CIEG- BTE- ERSE 2013 CIEG-MT - ERSE 2013 Sobrecustos PROtérmicas e hidricas; 26% Outros custos; 11% Sobrecustos Regiões Autónomas; 19% Rendas Municipios; 26% Sobrecustos PRE- Não Renovaveis; 19% Sobrecustos PRO- térmicas e hidricas; 37% Outros custos; 11% Sobrecustos Regiões Autónomas; 16% Sobrecustos PRE- Não Renovaveis; 33% Celso Pedreiras 12

13 Preços da energia Gás Natural Estrutura preço final: Acesso Redes componente regulada (ERSE) AR = UGS + URT + URD Energia componente em regime de mercado tarifas indexadas e/ou fixas. AR; 19% 2011 a 2015 AR MP => +36% Energia => +6% ENERGIA; 81% Composição -GN- MP Celso Pedreiras 13

14 Preços da energia- Evolução GN - PT /kwh Gás Natural - Portugal fonte:eurostat 0,060 0,050 0,040 0,030 0, S1 2011S2 2012S1 2012S2 2013S1 2013S2 2014S1 2014S2 2015S1 Band I2= 23,810 -Nm3-238,095 Band I3= 238,095 -Nm3-2,380,952 Band I4= 2,380,952 -Nm3-23,809,524 Celso Pedreiras 14

15 Preços da energia- Evolução - GN /kwh Gás Natural -Band I4= Nm fonte: Eurostat 0,035 0,0355 0,030 0,0324 0,0304 Portugal France Spain 0, S1 2011S2 2012S1 2012S2 2013S1 2013S2 2014S1 2014S2 2015S1 Celso Pedreiras 15

16 Preços da energia- Evolução EE - PT /kwh E. Eléctrica -Portugal fonte: Eurostat 0,14 0,12 0,10 0, S1 2011S2 2012S1 2012S2 2013S1 2013S2 2014S1 2014S2 2015S1 Band IB : 20 MWh < Consumo < 500 MWh Band IC : 500 MWh < Consumo < MWh Band ID : MWh < Consumo < MWh Celso Pedreiras 16

17 Preços da energia- Evolução - EE /kwh E. Eléctrica - Band ID: 2.000MWh <Consumo< MWh fonte: Eurostat 0,1032 0,10 0,0968 0,08 0,0878 Portugal Spain France 0, S1 2011S2 2012S1 2012S2 2013S1 2013S2 2014S1 2014S2 2015S1 Celso Pedreiras 17

18 Preços da energia- Evolução conclusão A subida dos preços da energia é comum à generalidade dos países europeus; Em Portugal, de 2011S1 a 2015S1, o preço: do Gás Natural subiu 35% no escalão I2 e 23% nos escalões I3 e I4; da E. Eléctrica cresceu 18% no escalão IB, e 15% nos escalões IC e ID. Celso Pedreiras 18

19 CEn = i PUni x CEspi Como vimos, nos últimos anos o factor (PUn) Preço da Energia tem provocado aumentos sucessivos do Custo Energético (CEn); Apesar da liberalização dos mercados da energia, os preços continuam a flutuar ao sabor de muitas variáveis que as Empresas não controlam (tarifas acesso redes, política energética nacional, cotação do petróleo, procura mundial da energia, etc). Celso Pedreiras 19

20 CEn = i PUni x CEspi Não poderão, as Empresas, actuar/agir sobre o outro factor, (Cesp) que intervém no Custo Energético (CEn)? A resposta é claramente SIM. O que fazer então para reduzir a quantidade de energia incorporada em cada unidade de produto, isto é, baixar o Consumo Específico ( CEsp )? Celso Pedreiras 20

21 O que fazer? Por vezes, alterar atitudes e comportamentos; Outras, substituir equipamentos obsoletos por outros energeticamente mais eficientes; Manter vigilância permanente sobre os consumos, através de Sistemas de Monitorização e Gestão de Energia e as facturas das fontes energéticas; Procurar ser mais eficiente e racional na forma como se consomem as diferentes formas de energia nos processos, evitando todo e qualquer desperdício; Resumindo, apostar na Eficiência Energética e na Utilização Racional da Energia. Celso Pedreiras 21

22 Medidas Energia Eléctrica: Motores eléctricos de alto rendimento (principais consumidores) ; Accionamentos comandados por VEVs (variadores electrónicos de velocidade) ; Electroventiladores ; electrobombas; electrocompressores; etc. Transmissões através correias de alto rendimento; Controlo periódico e reparação das fugas nas redes e equipamentos do ar comprimido; Sistemas eficientes de iluminação (tecnologia LED); Controlo automático do comando da iluminação; Vigilância da penalização da energia reactiva (novas regras após 2012: tgfi <0,4 => tgfi <0,3, com integração diária); Celso Pedreiras 22

23 Medidas Energia Térmica: Controlo e comando automático dos processos; Integração de Processos (principal/ na fase de projecto); Optimização das transferências de fluxos térmicos disponíveis (por ex. zona arrefecimento => zona aquecimento); Redução das perdas nessas transferências (controlo dos isolamentos das canalizações e seus acessórios); Uso de queimadores de alta eficiência; Manutenção permanente e eficiente de todos os sistemas e equipamentos instalados; Sistemas de cogeração (voltar à pureza inicial do conceito); Celso Pedreiras 23

24 Conclusão Existindo a percepção clara e realista de que os preços da energia continuarão a subir no futuro, só a permanente implementação de medidas e acções internas conducentes à utilização racional da energia e da maior eficiência energética, poderá trazer a indispensável redução do custo energético (CEn), por forma à manutenção da competitividade e sustentabilidade das empresas do sector cerâmico em Portugal. Celso Pedreiras 24

25 Obrigado! Celso Pedreiras 25

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