AUDITORIAS ENERGÉTICAS BENEFÍCIOS PARA A COMPETIVIDADE. CLÁUDIO CASIMIRO
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- Nathalia Fagundes Ramalho
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1 AUDITORIAS ENERGÉTICAS BENEFÍCIOS PARA A COMPETIVIDADE CLÁUDIO CASIMIRO claudio.casimiro@ceeeta.pt
2 A única coisa que sabemos sobre o futuro é que será diferente Peter Drucker Paradigma Actual - UE Nos últimos 2 anos os preços do petróleo (e da energia) subiram até níveis históricos; No entanto, consumimos cada vez mais energia e emitimos mais quantidades de gases com efeito de estufa; A produção global de energia não acompanhou o ritmo da procura, levando à subida dramática dos preços e até a falhas no abastecimento; A UE é o maior importador mundial de energia.
3 Paradigma Actual Portugal Elevada dependência energética (6º País da UE 83,1%) Intensidade energética elevada A energia enquanto factor de produção influência a competitividade das empresas Fonte: Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética 2020
4 Eficiência Energética: uma oportunidade! O factor de produção ENERGIA deve ser alvo de uma GESTÃO EFICAZ e CONTÍNUA ADOPÇÃO DE UMA POLÍTICA INTERNA DE GESTÃO DE ENERGIA ESTABELECIMENTO DE METAS Auditoria Energética PLANO DE RACIONALIZAÇÃO Plan INFORMAÇÃO E REVISÃO Act IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO Do ACOMPANHAMENTO E VERIFICAÇÃO Check Fonte: Adaptado do Programa Energy Star da EPA (Environmental Protection Agency dos EUA)
5 AUDITORIA ENERGÉTICA Exame detalhado das condições de utilização de energia de uma instalação, com vista à detecção de oportunidades de racionalização energética OBJECTIVOS Quantificar os consumos e custos por forma de energia Examinar o modo como a energia é utilizada na instalação Relacionar o consumo de energia com a produção consumo específico de energia (K) Determinar os consumos de energia por sector, processo ou equipamento Examinar detalhadamente o modo como a energia é utilizada Identificar situações de desperdício de energia Propor medidas correctivas e analisar técnica e economicamente as soluções encontradas
6 AUDITORIA ENERGÉTICA ENQUADRAMENTO LEGISLATIVO SGCIE Sistema de Gestão dos Consumos Intensivos de Energia Decreto-Lei n.º 71/2008, de 15 de Abril Obrigatório Instalações com consumos de energia iguais ou superiores a 500 tep/ano 500 e 1000 tep/ano Realização de auditoria energética ( passado 1 ano após o registo) periodicidade 8 anos 1000 tep/ano Realização de auditoria energética ( passados 4 meses o registo) periodicidade 6 anos Voluntário Instalações com consumos de energia inferiores a 500 tep/ano Acordos de Racionalização de Consumos de Energia (ARCE)
7 AUDITORIA ENERGÉTICA Fases de uma Auditoria de Energética Preparação da Intervenção Intervenção Local Tratamento dos Dados Elaboração do Relatório da Auditoria
8 AUDITORIA ENERGÉTICA Preparação da Intervenção Recolha e análise de informação documental Análise do processo produtivo e energético Recolha de informações relativas a tecnologias disponíveis no mercado Preparação da intervenção em campo (plano) Intervenção Local Recolha de informação energética da empresa Análise do processo produtivo Estabelecimento dos fluxos de energia Medições de grandezas energéticas e de produção Instalação de equipamento de registo em contínuo (monitorização)
9 AUDITORIA ENERGÉTICA Tratamento dos dados Análise dos consumos e dos custos de energia do ano de referência Determinação de diagramas de carga global e dos principais sectores Desagregação dos consumos dos principais sectores Determinação de consumos específicos Análise da viabilidade das principais medidas de racionalização
10 AUDITORIA ENERGÉTICA Tratamento dos Dados
11 Estabelecimento dos fluxos de energia Consumo B Consumo A QGBT Sector 2 Consumidor kwh P EDP Ramal Sector 3 Sector 1 Sector : : : : : : : : : : : : : : : :00 AUDITORIA ENERGÉTICA Potência (kw) Período da auditoria
12 AUDITORIA ENERGÉTICA Elaboração do Relatório da Auditoria Introdução Síntese e Resumo de Medidas Utilização de Energia Dados de Produção Cálculo dos Consumos Específicos Análise da Estrutura Produtiva Análise dos Serviços Auxiliares Gestão de Energia
13 AUDITORIA ENERGÉTICA Medidas de Racionalização Energia eléctrica Controlo de consumos Geração local Co-geração (calor + electricidade) Correcção do factor de potência Motores eléctricos de classe mais eficiente + variadores de velocidade Optimização tarifária
14 AUDITORIA ENERGÉTICA Medidas de Racionalização Iluminação Iluminação desnecessária controlo/utilização adequada Níveis adequados de iluminação AVAC Settings dos termóstatos Capacidade adequada Operação adequada do equipamento Outros sistemas (ar comprimido, água, etc) Capacidade adequada Perdas Equipamento eficiente Recuperação de perdas (calor) Introdução de energias renováveis (Solar Térmico, Fotovoltaico, )
15 ILUMINAÇÃO (Exemplo substituição de balastros ferromagnéticos por electrónicos)
16 ENERGIA REACTIVA (Exemplo instalação com um contrato BTE cos ϕ médio = 0,76 ) Penalização anual A instalação de uma baterias de condensadores com 50 kvar anulava a penalização do consumo de energia reactiva. Custo Equipamento =1.900 Tempo de retorno = 1,3 anos
17 INTRODUÇÃO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS SOLAR TÉRMICO PARA AQS
18 INTRODUÇÃO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS SOLAR TÉRMICO PARA AQS Exemplo de utilização 200 m² de colectores solares planos selectivos Substituição de GPL por energia solar Sistema de comando Tubagens, válvulas e restantes acessórios Investimento estimado: Custo Manutenção: 0,5%/ano do Investimento Economia estimada: /ano Período de Retorno do investimento: 9,3 anos Emissões de CO2 evitadas: 46,6 ton CO2 eq.
19 OBRIGADO!
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