SUMÁRIO LISTA DE ILUSTRAÇÕES LISTA DE TABELAS LISTA DE SIGLAS RESUMO... 09

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1 SUMÁRIO LISTA DE ILUSTRAÇÕES LISTA DE TABELAS LISTA DE SIGLAS RESUMO INTRODUÇÃO Contexto Geral Objetivo Justificativa do Trabalho Estrutura da Dissertação MAPEAMENTO MUNICIPAL Mapa Municipal Analógico - Convencional Arquivo Gráfico Municipal Malha Municipal Digital SisCart Sistema de Cartografia Automatizada Mapa Municipal Digital Atualização Cartográfica O termo Mapa Municipal SISTEMAS DE REFERÊNCIA E CONVERSÕES ENTRE REFERENCIAIS GEODÉSICOS Sistemas Geocêntricos ITRS / SIRGAS e suas Redes Sistemas Não Geocêntricos Córrego Alegre e SAD Conversão de SAD69 para SIRGAS Modelagem de Distorções Transformações Geométricas MAPAS MUNICIPAIS EM SIRGAS Metodologia de Conversão Adotada Arquivos com Informações Vetoriais

2 4.1.2 Arquivos com Informações Matriciais Metodologia para Incorporação Direta das Atualizações de Campo Estudo de Casos de Conversão LEVANTAMENTO DOS IMPACTOS Testes Gerais Resultados dos Estudos de Caso Análise dos Resultados Análise dos Testes Gerais Análise dos Estudos de Casos CONCLUSÕES Recomendações Sugestões para Trabalhos Futuros REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS APÊNDICE ANEXO A ANEXO B ANEXO C

3 LISTA DE ILUSTRAÇÕES FIG. 1.1 Diferenças entre coordenadas ITRF e WGS FIG. 2.1 Mapa Municipal de Cordeiro / RJ de FIG. 2.2 Trecho do Mapa Municipal Convencional do município de Piraí / RJ.. 27 FIG. 2.3 Recorte da Malha Municipal Digital do Brasil FIG. 2.4 Exemplo da criação de um novo município FIG. 2.5 Tela principal do SisCart FIG. 2.6 Exemplo de Mapa Municipal Estatístico e Mapa de Setor Censitário Rural FIG. 2.7 Fluxograma de elaboração do Mapa Municipal no SisCart FIG. 2.8 Menu principal do SisCartAT FIG. 2.9 Ficha de Informações do Elemento Atualizado FIG Fluxograma de atualização do Mapa Municipal até sua impressão FIG Mapa Municipal de localização FIG Mapa Municipal de Cantagalo / RJ FIG. 3.1 Classificação dos Sistemas de Referência Geodésicos FIG. 3.2 Visualização de um sistema de referência geocêntrico (a) e não geocêntrico (b) FIG. 3.3 Estações ocupadas durante a campanha GPS SIRGAS1995 na América do Sul FIG. 3.4 Estações SIRGAS2000 nas Américas FIG. 3.5 Estações SIRGAS2000 no Brasil FIG. 3.6 Vetores de deslocamento entre SAD69 e SIRGAS FIG. 4.1 Mapa Municipal: informações vetoriais (a) e matriciais (b) do município de Criciúma / SC FIG. 4.2 Arquivo vetorial com limite municipal e intramunicipal em SAD FIG. 4.3 Configuração do arquivo para o município em SAD FIG. 4.4 Configuração do arquivo para o município em SIRGAS FIG. 4.5 Parâmetros oficiais de conversão de SAD69 para SIRGAS FIG. 4.6 Arquivo vetorial em SIRGAS com o contorno e moldura do município de Criciúma / SC FIG. 4.7 Metodologia de conversão dos arquivos vetoriais

4 FIG. 4.8 Arquivo matricial em SAD69 composto com os três fotolitos FIG. 4.9 Fotolitos correspondentes aos arquivos matriciais azul, preto e vermelho FIG Arquivo matricial sem (a) e com moldura (b) FIG Metodologia de conversão dos arquivos matriciais FIG Tela principal do GPS TrackMaker FIG Metodologia para a incorporação direta da atualização de campo FIG Processo completo da metodologia para a verificação dos impactos. 87 FIG. 5.1 Pontos selecionados no município de Criciúma / SC FIG. 5.2 Pontos selecionados no município de Correntina / BA na moldura 1/1 95 FIG. 5.3 Diferenças entre coordenadas SAD69 e SIRGAS FIG. 5.4 Erros nas coordenadas transformadas de SAD69 para SIRGAS FIG. 5.5 Localização das estações da RBMC FIG. 5.6 Exemplo de arquivo matricial referente ao fotolito preto FIG. 5.7 Esquema do processo de obtenção do novo quadriculado FIG. 5.8 Trecho do duplo quadriculado no Mapa Municipal de Salinas / MG FIG. 5.9 Advertência na legenda do Mapa Municipal FIG Pontos selecionados no quadriculado do município de Criciúma / SC. 111 FIG Diferença no posicionamento entre Córrego Alegre, SAD69 e SIRGAS FIG Exemplo de problemas com a legislação que descreve meridianos ou linhas secas FIG Área de estudo no município de Petrópolis / RJ FIG Método dos Retângulos Equivalentes FIG Representação atualizada em campo e sua correspondente no mapa municipal

5 LISTA DE TABELAS TAB. 1.1 Cronograma da adoção do SIRGAS no Brasil TAB. 1.2 Efeito da diferença de 65m entre SAD69 e SIRGAS2000 em diferentes escalas do mapeamento TAB. 2.1 Geocódigos das Unidades da Federação TAB. 2.2 Geocódigos de alguns municípios TAB. 4.1 Municípios de estudo TAB. 5.1 Resultados dos deslocamentos das coordenadas de Criciúma/SC TAB. 5.2 Resultados com o uso do GeoTrans no município de Criciúma/SC TAB. 5.3 Resultados dos deslocamentos das coordenadas de Correntina/BA TAB. 5.4 Resultados com o uso do GeoTrans no município de Correntina/BA.. 97 TAB. 5.5 Comparação dos resultados dos deslocamentos das coordenadas TAB. 5.6 Comparação dos resultados dos deslocamentos com os erros da transformação de SAD69 para SIRGAS TAB. 5.7 Estações da RBMC em SIRGAS2000 e SAD TAB. 5.8 Estações da RBMC em SIRGAS2000 ajustadas e em SIRGAS2000 transformadas - MGE TAB. 5.9 Coordenadas de três pontos sobre o reticulado TAB Coordenadas dos pontos em Criciúma/SC e deslocamento obtido TAB 5.11 Coordenadas dos pontos em Salinas/MG e deslocamento obtido TAB 5.12 Coordenadas dos pontos em Correntina/BA e deslocamentos obtidos TAB 5.13 Variação da distância entre os quadriculados conforme a escala TAB 5.14 Quantidade de cartas do mapeamento sistemático e seu respectivo sistema de referência TAB 5.15 Coordenadas de alguns marcos do limite municipal de Acrelândia/AC TAB 5.16 Coordenadas de alguns marcos do limite municipal de Mâncio Lima/AC

6 TAB 5.17 Linha seca em Córrego Alegre, SAD69 e SIRGAS TAB 5.18 Área e perímetro dos polígonos da rodovia União Indústria TAB 5.19 Área e perímetro dos polígonos da rodovia RJ

7 LISTA DE SIGLAS AGM Arquivo Gráfico Municipal BIH Bureau International de l Heure CIM Carta Internacional ao Milionésimo CIT Compress Image File CTS Conventional Terrestrial System DoD Department of Defense DORIS Doppler Orbitography and Radiolocation Integrated by Satellite DSG Diretoria de Serviço Geográfico do Exército EUREF European Reference Frame FAC Ficha de Atualização de Campo FAG Ficha de Atualização de Gabinete GPS Global Positioning System GRS67 Geodetic Reference System of 1967 GRS80 Geodetic Reference System of 1980 GT Grupo de Trabalho IAG International Association of Geodesy IAU International Astronomical Union IBGE Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IEA Informações do Elemento Atualizado IERS International Earth Rotation and Reference System Service IPGH Instituto Pan-americano de Geografia e História I/RAS B Image/Raster B ITRFyy International Terrestrial Reference Frame ITRS International Terrestrial Reference System LLR Lunar Laser Range MGE Modular GIS Environment MM Mapa Municipal MME Mapa Municipal Estatístico MMDs Mapas Municipais Digitais MMDEs Mapas Municipais Digitais Estatísticos MMQ Método dos Mínimos Quadrados 7

8 MRE Método dos Retângulos Equivalentes MSR Mapas de Setores censitários Rurais NIMA National Imagery and Mapping Agency ONU United Nations Organization OSGB36 Ordnance Survey Great Britain 1936 PEC Padrão de Exatidão Cartográfica PMRG Projeto Mudança do Referencial Geodésico RADAM Radar da Amazônia RBMC Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo RGB Rede Geodésica Brasileira RPR Resolução da Presidência do IBGE SAD69 South American Datum of 1969 SCN Sistema Cartográfico Nacional SGB Sistema Geodésico Brasileiro SGR Sistema Geodésico de Referência SIRGAS Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas SIRGAS2000 Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas, em sua realização no ano de 2000 SisCart2.8.0 Sistema de Cartografia automatizada SisCartAT Sistema de Atualização Cartográfica SLR Satellite Laser Ranging TIF Taged Image File TM Transversa de Mercator UGGI International Union of Geodesy and Geophysics UTM Universal Transverso de Mercator VLBI Very Long Baseline Interferometry WGS84 World Geodetic System of

9 RESUMO O Brasil, mais uma vez, atravessa um momento singular na Geodésia. A partir de 06/01/2005, com a assinatura do Decreto n.º 01/2005, passa o país a conviver, num período não inferior a 10 anos, com os referenciais SAD69 (South American Datum of 1969), este desde 1979, e SIRGAS2000 (Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas) tanto para as atividades geodésicas quanto cartográficas, sendo também aceito o Córrego Alegre para as atividades cartográficas. Dentro desse contexto, esta dissertação tem como objetivo avaliar os impactos com a mudança do referencial geodésico no produto mapa municipal produzido pelo IBGE. Este produto é de significativa relevância às atribuições da instituição, oferecem suporte às atividades de censo e ao monitoramento da divisão político-administrativa municipal. É composto por arquivos vetoriais e matriciais, os quais possuem como sistema geodésico de referência o SAD69. Na presente dissertação, estes arquivos foram convertidos para SIRGAS2000 através de metodologia desenvolvida utilizando os parâmetros oficiais fornecidos pelo IBGE. Ao final, cinco estudos de casos foram realizados, dentre eles levantamentos de campo com receptores de navegação GPS (Global Positioning System) e sua inserção ao mapa municipal em SIRGAS, a fim de investigar a utilização direta de informações em WGS84 (World Geodetic System of 1984). Também foi avaliado o possível emprego do mapa municipal com duplo quadriculado, principalmente na escala de 1:50.000, pois neste caso o deslocamento entre os quadriculados é perceptível. O uso do duplo quadriculado é uma alternativa para as atividades de campo, onde o mapa municipal é utilizado de forma impressa. Os resultados encontrados permitem concluir que os impactos maiores não são matemáticos, mas sim de natureza operacional e legislativa. Fatores como o grande volume de informações demanda custo e tempo para conversão, gerando impactos. Em alguns estudos de casos a mudança do referencial geodésico além de gerar impactos, também é impactada em função das legislações que descrevem os limites municipais datarem de mais de 60 anos atrás. Novos municípios, criados a partir do desmembramento ou fusão de outros, utilizam como base esta legislação. Também como resultado é recomendada 9

10 a necessidade de automação do processo de conversão no software atualmente utilizado, o SisCart

11 ABSTRACT Once again, Brazilian geodesy lives a singular moment in its history. With approve of the decree nº. 5334/2005 of 06/01/2005, the country starts a transition period of at least 10 years coexisting two references, SAD69 (South American Datum of 1969) and SIRGAS2000 (Geocentric Reference System for Americas). Within this context, this research has as objective to evaluate the impacts of the geodetic reference system change in the IBGE municipal cartographic product maps. This product has significant relevance to the attributions of IBGE like to offer support to the activities of census and to monitor the municipal politician administrative division. It is composed of vectorial and matricial files which have SAD69 as reference. These files were converted to SIRGAS2000 using an appropriated methodology using the official parameters supplied by IBGE. Five cases studies were carried out. In one of them a GPS (Global Positioning System) survey was performed, obtaining WGS84 (World Geodetic System of 1984) coordinates which were inserted in the municipal map (SIRGAS), in order to investigate the direct use of WGS84 coordinates. It was also evaluated the technical possibility of using the municipal map with double grid, mainly in the 1: scale, in which the displacement between the matricial and vectorial grids is perceivable. The use of double grid is an alterative for the field where the municipal map is used in the printed version. The results allow to conclude that the largest impacts are not numerical, but of operational and legislative nature. Factors as the great volume of information will demand cost and time for conversion, generating impacts. In some case studies the change of the geodetic reference system does not cause impacts, but it is impacted as function of the law that describes the municipal limits which date more than 60 years. Also as results, it is recommended to automation the process of conversion in the software currently used, the SisCart

12 1 INTRODUÇÃO No Brasil, nas décadas de 50 até 70, o referencial geodésico oficialmente adotado era o Córrego Alegre, que tem como superfície de referência o elipsóide Internacional de Hayford de 1924 e como ponto origem o vértice Córrego Alegre. A partir de 1979, o referencial adotado oficialmente para trabalhos geodésicos e cartográficos desenvolvidos no Brasil passou a ser o SAD69 - South American Datum of Ele utiliza o Elipsóide de Referência Internacional de GRS67 - aceito pela Assembléia Geral da Associação Geodésica Internacional no ano de 1967, em Lucerne, Suíça, o qual foi admitido como sendo a superfície geométrica que melhor se adaptava ao continente sul americano. O ponto de amarração topocêntrica deste elipsóide pertence ao Sistema Geodésico Brasileiro, sendo o mesmo o vértice Chuá (MONICO, 2000). Embora não tenha sido adotado por todos os países sul-americanos, sua implantação visou unificar os referenciais utilizados no hemisfério sul. Apesar da adoção do SAD69 no país, ainda foi permitido o uso do Córrego Alegre para trabalhos cartográficos (IBGE, 1983). Com o avanço das tecnologias de navegação e mensuração, o uso do GPS - Global Positioning System / Sistema de Posicionamento Global - tem se tornado freqüente em levantamentos geodésicos. Com este sistema de posicionamento consegue-se obter coordenadas com precisões que podem variar entre o milímetro até dezenas de metros, atendendo, desta forma, se não a totalidade, a maioria dos usuários. Também pode ainda ser obtida a direção, velocidade, distância e tempo. O GPS utiliza como sistema de referência o WGS84 - World Geodetic System of 1984, de concepção geocêntrica. Portanto, apresenta diferenças em relação aos referenciais existentes associados a uma figura da Terra não geocêntrica, como é o caso, por exemplo, do SAD69. Devido à possibilidade de precisão milimétrica fornecida pelas novas técnicas de posicionamento e ao emprego de sistemas de coordenadas de concepção geocêntrica, a forma como um Sistema Geodésico de Referência - SGR - é definido e realizado tem sido refinada de modo a possuir precisão e características compatíveis com as atuais tecnologias. Vários países, tais como Estados Unidos, 12

13 Austrália, África do Sul, Nova Zelândia, Canadá, entre outros, já tem adotado sistemas de referência geocêntricos, isto é, de característica global. Na América do Sul, em outubro de 1993, foi criado o projeto SIRGAS - Sistema de Referência Geocêntrico para a América do Sul, com vistas a promover a definição e estabelecimento de um referencial único compatível em termos de precisão com as modernas técnicas de posicionamento, principalmente as associadas ao sistema GPS (IBGE, 1997). Inicialmente o projeto teve como abrangência a América do Sul, passando no ano de 2000 a abranger a América do Sul, Central, Norte e o Caribe, cobrindo desta forma o continente americano de norte a sul, passando a se chamar Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas (IBGE, 2000). No Brasil, o IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - e instituições parceiras desenvolvem estudos para a mudança do Referencial Geodésico Brasileiro, desde a definição do novo sistema até os impactos que a mudança acarreta. Para tanto, foi constituído o Projeto Mudança do Referencial Geodésico - PMRG, formado por seis Grupos de Trabalho - GTs, com a finalidade de realizar os estudos e as pesquisas pertinentes ao projeto. Os GTs são: GT1 - Divulgação; GT2 - Definição e estratégias para materialização do sistema de referência geodésico; GT3 - Conversão de referenciais; GT4 - Definição do modelo geoidal; GT5 - Impactos na mudança do referencial; e o GT6 - Normatização e Legislação. Dentre estes grupos, dois podem ser destacados neste trabalho: o GT3, que trata da conversão de referenciais, tendo como objetivo propor a metodologia para a conversão de coordenadas; e o GT5, que trata dos impactos da mudança do referencial, tendo como objetivo identificá-los e apontá-los. Aqueles impactos que porventura trouxerem problemas aos usuários são motivos de atenção do GT5, no sentido do PMRG prover à sociedade as soluções adequadas para os problemas criados, priorizando sua uniformização em nível nacional. (IBGE, 2004a). A fim de acompanhar o desenvolvimento tecnológico para o posicionamento geodésico, o refinamento dos sistemas de referência e a mudança que vem ocorrendo em outros países, o Brasil, mais uma vez, atravessa um momento singular na Geodésia. A partir de 25 de Fevereiro de 2005, com a assinatura da Resolução n.º 1/2005 pela Presidência do IBGE, fica definido como novo sistema de referência geodésico para o Sistema Geodésico Brasileiro - SGB - e para o Sistema Cartográfico Nacional - SCN - o Sistema de Referência Geocêntrico para as 13

14 Américas, em sua realização no ano de SIRGAS2000. A realização refere-se à época de referência do sistema - mais detalhes podem ser encontrados na seção 3.1. Desta forma, passa o país a conviver, num período não inferior a 10 anos, com os referenciais SAD69 e SIRGAS2000, tanto para as atividades geodésicas quanto cartográficas, sendo também aceito o Córrego Alegre para as atividades cartográficas (IBGE, 2005). Conforme a Resolução do IBGE n.º 1/2005, o sistema de referência é denominado SIRGAS2000. Porém, esta é a mesma denominação adotada para referir a realização do sistema. Portanto, neste trabalho será utilizado SIRGAS no sentido de sistema de referência e SIRGAS2000 para sua realização. Antes da assinatura da Resolução n.º 1/2005, durante o II Seminário sobre Referencial Geocêntrico no Brasil, realizado de 30 de novembro a 3 de dezembro de 2004, no Rio de Janeiro/RJ, o SIRGAS foi apresentado à sociedade como o sistema de referência a ser adotado no país, juntamente com a rede SIRGAS2000. Já naquela época era aguardada a assinatura do Decreto pelo Presidente da República, seguida da Resolução da Presidência do IBGE a fim de oficializar sua adoção. Em 07 de janeiro de 2005 foi publicado no Diário Oficial da União o Decreto n.º 5.334/2005, que estabelece as Instruções Reguladoras das Normas Técnicas da Cartografia Nacional (BRASIL, 2005), dando uma nova redação ao Decreto n.º de 20 de junho de 1984, o qual deixa de mencionar o sistema de referência adotado no país e dá ao IBGE esta atribuição (BRASIL, 1984). A TAB. 1.1 apresenta o cronograma de evolução da adoção do SIRGAS no Brasil. TAB. 1.1 Cronograma da adoção do SIRGAS no Brasil Ano Atividade Criação do PMRG durante o I Seminário 2000 sobre Referencial Geocêntrico no Brasil 2003 Definição do SIRGAS como novo sistema geodésico para o Brasil 2005 Início do período de transição 2014 Adoção definitiva do novo sistema 14

15 O SIRGAS é um sistema geodésico que atende aos requisitos de um CTS - Conventional Terrestrial System, que tem como referencia atualmente o ITRS - International Terrestrial Reference System. Adota o elipsóide de revolução GRS80 - Geodetic Reference System of 1980, cuja origem coincide com o centro de massa da Terra. Para fins cartográficos, a realização atual do WGS84, o WGS84(G1150) - onde o G indica o uso da tecnologia GPS e 1150 refere-se à semana GPS desta solução (NIMA, 1997), possui características muito semelhantes ao SIRGAS. Logo pode ser considerada equivalente com a última realização do ITRS, ou seja, o ITRF International Terrestrial Reference Frame, tendo em vista que a realização SIRGAS2000 nada mais é do que a densificação do ITRF2000 nas Américas (IBGE, 2000) - maiores detalhes sobre ITRF são apresentados na seção 3.1. A diferença entre coordenadas de um mesmo ponto referido aos dois sistemas - WGS84 e SIRGAS - está estimada em algo inferior a 5 centímetros (FIG. 1.1), valor este que varia em função da região de interesse. Desta forma, os levantamentos GPS em WGS84 podem ser incorporados aos documentos cartográficos em SIRGAS sem a necessidade de transformações entre referenciais geodésicos. Porém, fatores como a escala do documento cartográfico, bem como qualidade das observações deve ser considerada. FIG. 1.1 Diferenças entre coordenadas ITRF e WGS84 Fonte: (IBGE, 2003c) 15

16 A adoção de um novo sistema de referência implica na necessidade de disponibilizar de integrar a documentação cartográfica, os diversos produtos georreferenciados e as coordenadas geodésicas já existentes em outros referenciais ao novo sistema, garantindo a unicidade de informações. É esperado que esta integração ocorra durante o período de transição entre referenciais geodésicos, de maneira que ao final do período todos os produtos, listas de coordenadas, documentos cartográficos, dentre outras informações estejam, no caso atual, em SIRGAS. A conversão dos documentos cartográficos durante o período de transição proporciona algumas vantagens e facilidades aos usuários, como por exemplo, a compatibilidade imediata dos dados GPS com os documentos cartográficos em SIRGAS, o aproveitamento dos dados de outras fontes em SIRGAS, a facilidade de troca de informações junto aos projetos e grupos de trabalho sobre a mudança do referencial, visto que um dos objetivos do PMRG e dos GTs é o de antever e verificar os problemas decorrentes desta alteração e indicar possíveis soluções para os mesmos. Portanto, a conversão posterior ao período de transição faz com que os usuários percam o momento para investigar os impactos que a mudança do referencial geodésico provoca em sua área de atuação, além de seus documentos cartográficos não possuírem compatibilidade com os novos produtos em SIRGAS. Vale ressaltar que alguns dos impactos com a mudança do referencial já são conhecidos pela experiência da mudança de Córrego Alegre para SAD69, e atualmente continuam de SAD69 para SIRGAS, além dos novos impactos que a mudança deve gerar. A mudança do referencial acarreta a alteração de coordenadas latitude, longitude, altura ou altitude geométrica e altitude ortométrica. Em coordenadas referidas ao elipsóide a mudança é evidente, pois ocorrerá a alteração da figura geométrica. Como também haverá alteração do modelo geoidal, a ondulação geoidal - N - será alterada, por isso a altitude ortométrica derivada da altura ou altitude geométrica também muda. Desta forma, diversas áreas, produtores e usuários da própria geodésia e cartografia, bem como o mapeamento gerado através de levantamentos topográficos, fotogrametria e sensoriamento remoto, que tem como base o SGB e são utilizados para diversas aplicações, serão impactados com a mudança do referencial, tanto em meio digital quanto em meio analógico. A cartografia, maior usuário das informações geodésicas, deve sofrer os maiores 16

17 efeitos, principalmente devido à coexistência de diferentes referenciais, como o Córrego Alegre, o SAD69 e o SIRGAS. Por exemplo: na Cartografia produzida pelo IBGE, produtos como os mapas municipais utilizados nos Censos Demográficos e Agropecuários e em diversas pesquisas, bem como a própria malha municipal digital do Brasil sofrem impactos com a mudança. Todos estes produtos utilizam como sistema de referência o SAD69. Os mapas municipais têm como finalidade o conhecimento da realidade física e territorial com vistas a subsidiar o planejamento e gestão do território, sendo um insumo para qualquer fase do desenvolvimento sócio-econômico de um país. Estes também são utilizados para dar suporte às atividades de coleta e disseminação de pesquisas do IBGE. Quando transformado em mapa municipal estatístico, apresentam a divisão dos setores censitários. Logo, este tipo de produto tem papel fundamental na coleta de dados no Censo Agropecuário e Demográfico, auxiliando no adequado dimensionamento do volume e custos da operação de coleta censitária, fornecendo aos recenseadores o reconhecimento de sua unidade de trabalho, evitando-se a ocorrência de omissões e/ou duplicidades que podem colocar em risco a operação censitária. Apresentam também o papel de síntese territorial na divulgação dos resultados do Censo (SANTOS et. al., 1999). 1.1 Contexto Geral Como é esperado que o mapeamento existente seja convertido dentro do período de transição, foram selecionados os mapas municipais digitais nas escalas de 1: a 1: como objeto de pesquisa. Estes mapas serão convertidos para SIRGAS a fim de analisar os aspectos técnicos envolvidos para a adoção deste referencial, como a necessidade de tratamento dos mapas, a verificação de inconsistências, bem como os aspectos operacionais que envolvem o investimento de tempo e custos para a conversão do mapeamento municipal, entre outros. Os mapas municipais digitais são compostos por arquivos vetoriais e matriciais. Os arquivos vetoriais contêm o limite municipal, intramunicipal e as atualizações de campo realizadas com GPS. O limite municipal é obtido através da malha municipal 17

18 digital, oriunda do mapeamento sistemático, no qual foram traçados os limites dos municípios estabelecidos por legislação e estes posteriormente digitalizados, formando a malha municipal digital em SAD69. Desta forma, esta malha já sofreu modificações em relação ao sistema de referência, visto que no mapeamento sistemático outros sistemas também são utilizados. Os arquivos matriciais que compõem os mapas municipais contêm os acidentes naturais e artificiais, toponímia e rede de coordenadas. Estes arquivos foram georreferenciados no sistema das folhas do mapeamento sistemático, que é a base para este mapeamento. Portanto, também já passaram pela transformação do sistema das folhas do mapeamento sistemático para SAD69. Desta forma, tanto os arquivos vetoriais quanto matriciais sofrerão uma nova transformação de sistema de referência. Na prática, atualmente o procedimento mais utilizado para compatibilização entre produtos no referencial geocêntrico - por exemplo, o WGS84 - e no referencial não geocêntrico - por exemplo, o SAD69 - é baseado na aplicação de parâmetros de transformação obtidos através de um conjunto de estações com coordenadas conhecidas em ambos os sistemas - na verdade no Brasil só foram utilizadas as diferenças de coordenadas no VT - Chuá - e no uso de um modelo matemático de transformação - como, por exemplo, o de Helmert ou o modelo contendo somente translações (IBGE, 2000). O mesmo procedimento pode ser aplicado para transformação entre os sistemas SAD69 e SIRGAS. Conseqüentemente, a precisão final de uma coordenada transformada dependerá da própria qualidade da coordenada a ser transformada, da precisão dos parâmetros empregados e do modelo matemático utilizado. Somente a transformação não modela a variação das coordenadas em diferentes regiões do país, devido às distorções nas redes. Logo, a transformação de um documento cartográfico para outro sistema de referência também estará eivado de distorções que, em função da metodologia adotada, podem ser mais ou menos significativas. As distorções aparecem no mapa como um deslocamento, que será significativo conforme a sua escala. Estas distorções, por sua vez, não têm comportamento sistemático e homogêneo, o que dificulta, mas não impossibilita a sua modelagem. A modelagem tem por finalidade estabelecer um relacionamento matemático que represente de modo mais adequado à realidade física entre os dados do novo sistema de referência e os dados referidos ao sistema antigo existente na documentação cartográfica (COSTA, 2000b). 18

19 Devido às diferenças existentes entre as coordenadas SAD69 e SIRGAS, as quais não são constantes e variam de acordo com a localização da região em questão, os mapas municipais podem apresentar deslocamentos diferentes após a transformação. Este deslocamento refere-se ao valor da diferença das coordenadas entre os sistemas de referência somado as distorções inerentes à conversão. O deslocamento médio ou diferença média resultante entre os valores das coordenadas SAD69 e SIRGAS é de 65 metros, valor encontrado também para as coordenadas obtidas com GPS entre WGS84 e SAD69 (IBGE, 2000). Desta forma, os deslocamentos podem ou não causar impactos ao mapeamento municipal em maior ou menor proporção. Por exemplo: considerando uma mudança não homogênea de 65m nas coordenadas de SAD69 para SIRGAS, um deslocamento de 1,3mm é obtido nas cartas com escala de 1:50.000; já na escala 1: , este mesmo deslocamento passa a ser de 0,26mm, ambos sendo significativos se o valor de 0,2mm na carta for considerado como o limite a partir do qual as variações começam a ser consideradas (TAB. 1.2). TAB. 1.2 Efeito da diferença de 65m entre SAD69 e SIRGAS2000 em diferentes escalas do mapeamento Escala da Carta Diferença de 65m 1: ,065mm 1: ,260mm 1: ,650mm 1: ,300mm 1: ,600mm Os deslocamentos podem afetar elementos como linhas de fronteira, limites municipais, bem como elementos pontuais do tipo escolas, igrejas, pontes, entre outros, modificando a descrição dos setores censitários, bem como a descrição do limite municipal. Como a realização atual do WGS84 pode ser considerada coincidente com o SIRGAS2000, as atualizações de campo dos mapas municipais com receptores GPS do tipo navegação poderão ser lançadas diretamente aos documentos 19

20 cartográficos em SIRGAS. Nesta atividade sempre são utilizados receptores GPS do tipo navegação, que neste trabalho serão denominados por GPSn. Este procedimento em relação ao mapa municipal convertido para SIRGAS deve ser investigado, pois o mesmo, depois de transformado, pode apresentar distorções que torna incompatível a integração das informações oriundas do rastreamento com GPS. 1.2 Objetivo O objetivo da presente dissertação é aplicar os procedimentos oficiais disponibilizados para transformação de SAD69 para SIRGAS2000 ao mapeamento municipal do IBGE e identificar, verificar e analisar os impactos da transformação. 1.3 Justificativa do trabalho A justificativa da dissertação baseia-se em: aproveitar o início do período de transição para caracterizar os possíveis impactos e problemas advindos da mudança do referencial geodésico voltado a um específico produto cartográfico, neste caso, os mapas municipais produzidos pelo IBGE; preservar e garantir a qualidade das informações constantes no mapeamento municipal; permitir a continuidade das ações visando às diversas aplicações da malha municipal e dos mapas municipais; garantir o investimento feito para a produção dos mapas municipais, os quais envolvem o dimensionamento do volume e custos das operações censitárias; contribuir com os estudos realizados pelos Grupos de Trabalho 3 e 5 dentro do PMRG. 20

21 1.4 Estrutura da dissertação A composição desta dissertação consiste em seis (6) capítulos. No primeiro capítulo tem-se a introdução, o contexto geral, justificativa, bem como os objetivos da dissertação. No segundo são apresentados os conceitos relacionados aos mapas municipais e malha municipal. O terceiro capítulo descreve os sistemas de referência, conversões de SAD69 para SIRGAS e transformações geométricas. Os conceitos referentes ao sistema de referência SIRGAS também foram descritos no terceiro capítulo. No quarto capítulo tem-se a metodologia utilizada para alcançar os objetivos da dissertação. Os testes realizados, bem como os resultados e a discussão destes, estão no quinto capítulo. As conclusões, considerações finais e as recomendações, estão no sexto capítulo. Na seqüência têm-se as referências bibliográficas consultadas, apêndices, seguidos dos anexos, em que é apresentado: A - Legislação da descrição da linha de limites municipais de Monte Sião/MG; B - Lei estadual para criação, incorporação, fusão e o desmembramento de municípios no Estado do Rio de Janeiro; C - Exemplo de Mapa Municipal Estatístico na escala 1:

22 2 MAPEAMENTO MUNICIPAL Em 1937, com a junção do Conselho de Estatística e do Conselho Brasileiro de Geografia, surge o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Na época de sua criação já foi possível notar a necessidade de disponibilizar informações de natureza social, geográfica e econômica que atuariam como indicadores para as ações a serem implantadas pela administração pública, principalmente voltada ao conhecimento do espaço territorial (IBGE, 1940). Pode-se dizer que, sem o conhecimento do território, torna-se impossível qualquer planejamento de ações, principalmente em projetos que envolvam a coleta de dados de abrangência nacional, como por exemplo, as operações censitárias. Ações de incentivo ao conhecimento do território foram fundamentais e também estimuladas pelo Poder Federal, como pôde ser observado na Exposição dos Mapas Municipais de Esta exposição teve como fonte o Decreto Lei n 311/38, ao prescrever que todas as prefeituras apresentassem os mapas municipais, com seus respectivos limites e nomenclaturas das sedes municipais e distritais,... dentro das normas técnicas previstas. (IBGE, 1940). Segundo a mesma referência, pelo Decreto Lei de 1938 cada prefeitura era obrigada a entregar, até 31 de dezembro de 1940, na secretaria do correspondente Diretório Regional de Geografia o mapa de seu território. Caso o mapa não fosse entregue, seu território seria anexado ao de outro município limítrofe. Ao final do prazo estabelecido todas as unidades territoriais entregaram seus mapas, devido ao apoio dado ao IBGE pelo Presidente da República Getúlio Vargas. Este apoio levou o presidente do IBGE a salientar, no discurso de abertura da Exposição dos Mapas Municipais, que a valiosa coleção de mapas municipais fazia meditar sobre o real significado da doutrina do espaço vital, pois sua apreciação permitia o conhecimento do que deve construir o programa de administração pública. Esta iniciativa permitiu, em um prazo de dois anos, a elaboração dos mapas municipais de unidades territoriais, a totalidade dos municípios da época. Os mapas (FIG. 2.1) continham informações sobre limites, nomenclatura dos elementos territoriais representados, localização e acidentes cartográficos, relevo, cursos de 22

23 água, povoações, fazendas, estradas e caminhos, linhas telefônicas e telegráficas, planta da cidade e vilas do município, contendo os perímetros urbanos e suburbanos, de acordo com os textos dos atos legislativos que os fixaram. Esta obrigação foi motivada pela necessidade de se produzir uma base territorial de referência para o recenseamento de 1940, visto que o Censo de 1930 não foi realizado e a carência de informações territoriais era considerável. Desta forma, os dados referentes a todos os municípios, juntamente com os mapas e as informações estatísticas, fundamentaram o Governo na composição de seus planos de ocupação e expansão econômica na direção do interior do Brasil (IBGE, 1940). FIG. 2.1 Mapa Municipal de Cordeiro / RJ de 1938 Fonte: (IBGE, 2006a) Até 1996 os mapas municipais eram construídos de forma analógica, através de desenho oriundo da junção das folhas topográficas do mapeamento sistemático que espelhavam o território nacional. O mapeamento sistemático de um país consiste na representação do seu espaço territorial por meio de séries de folhas em escalas e 23

24 sistemas de projeção cartográfica, definidos para atender aos requisitos de planejamento voltados para o desenvolvimento sócio - econômico, bem como para subsidiar a realização das principais atividades humanas. Surgiu no século XVIII, ocasião em que os governantes dos proeminentes países europeus passaram a considerar o mapeamento como fundamental para o desenvolvimento e a segurança nacional (IBGE, 2003b). O Decreto - Lei n. 243 que fixa as diretrizes da Cartografia Brasileira, dita que o Mapeamento Sistemático Brasileiro segue normas, planos e padrões, no qual estabelece as escalas de 1: , 1: , 1: , 1: , 1: e 1: para fins gerais ou específicos. Atribui a responsabilidade de sua normalização à Diretoria de Serviço Geográfico do Exército - DSG - para as escalas de 1: e maiores e ao IBGE as escalas menores de 1: (BRASIL, 1967). Adota o sistema de projeção cartográfica da Carta Internacional ao Milionésimo - CIM - para o mapeamento na escala 1: , enquanto que o sistema de coordenada Universal Transverso de Mercator - UTM - para as demais escalas. A DSG é responsável pelo mapeamento sistemático nas escalas de 1: , 1: , 1: e 1: Já o IBGE, além destas escalas, é responsável pelo mapeamento nas escalas 1: e 1: As folhas topográficas do mapeamento sistemático são elaboradas a partir de levantamentos aerofotogramétricos e geodésicos ou compiladas de outras folhas topográficas em escalas maiores. Incluem os acidentes naturais e artificiais, elementos planimétricos (sistema viário, obras, etc.) e altimétricos (relevo através de curvas de nível, pontos cotados, etc.) (IBGE, 2003d). O sistema de coordenadas UTM é utilizado pelo IBGE e DSG na produção das cartas topográficas do Sistema Cartográfico Nacional. O sistema UTM emprega a projeção de Gauss, que é em essência uma modificação da Projeção Cilíndrica de Mercator. Gauss adotou o cilindro transverso, pois anteriormente na projeção original de Mercator, o cilindro é longitudinal, sendo o eixo do cilindro perpendicular aos Pólos. Neste sistema de coordenadas o cilindro é secante, isto é, corta o elipsóide ao longo de duas linhas de secância, com distorção nula. O sistema é composto de fusos com 6 de amplitude, sendo que para cada fuso é atribuído um sistema de coordenadas plano retangular. O Brasil abrange 39 em longitude, logo necessita de 7 fusos de 6 para a representação de sua superfície (IBGE, 2003d). 24

25 A evolução tecnológica ocorrida nas últimas décadas transformou as atividades de produção cartográfica, provocando a reconstrução de métodos e de processos de elaboração de cartas e mapas, proporcionando novos tipos de demanda e disseminação da informação cartográfica. O desenvolvimento de tecnologia para a elaboração dos mapas municipais digitais é recente. A partir do Censo de 2000, a produção do mapa municipal pelo IBGE passou a ser em ambiente digital, através de um conjunto de aplicativos que permitiram o processo de construção do mapa municipal digital. Para a automação desse processo foi necessária a digitalização dos originais do mapeamento sistemático do IBGE e da DSG, ou seja, a conversão dos documentos em meio analógico para meio digital, armazenados no formato CIT - Compress Image File e TIF - Tagged Image File. Os objetivos do mapeamento municipal digital do IBGE são os seguintes: monitoramento da evolução da divisão político-administrativa municipal; avaliação sistemática da delimitação municipal e intramunicipal; estabelecimento de normas e padrões de representação da unidade territorial; produto cartográfico para a atualização sistemática do limite político administrativo; integração e disseminação de dados a nível nacional; cálculo e divulgação dos valores para as áreas territoriais brasileiras, referidos a estrutura político-administrativa vigente; subsídio primordial nas atividades do Censo Agropecuário e Demográfico. 2.1 Mapa Municipal Analógico - Convencional Até a contagem amostral da população realizada em 1996, o mapa municipal utilizado era traçado a partir da junção das folhas do mapeamento existente, disponível em suas respectivas épocas. Este processo é denominado compilação cartográfica, que é a elaboração de um novo e atualizado documento cartográfico, tendo como base a análise da documentação existente, que pode constar de vários mapas e cartas, fotografias aéreas, levantamentos, etc., os quais serão transcritos 25

26 após adequação a uma única escala (DENT, 1985). Devido à desatualização do mapeamento existente e a utilização do mesmo na elaboração do mapa municipal, e considerando ainda a definição de Dent, neste processo de compilação não é obtido necessariamente um documento cartográfico atualizado. Contudo, é obtido o mapa municipal com os elementos que representavam o território segundo a época do mapeamento utilizado, o qual ainda terá de sofrer atualização cartográfica. Desta forma, pelo menos neste caso particular, a compilação cartográfica não implica necessariamente na obtenção de um documento cartográfico atualizado, pois depende que a documentação utilizada seja atualizada. Em 1940 foi realizada uma intensa campanha para fazer o mapeamento de todo o território brasileiro na escala de 1: , devido à existência de grandes extensões do território brasileiro sem cobertura cartográfica. No total foram confeccionadas 46 folhas, e a partir de 1940 até o Censo de 1960 os mapas municipais foram, em sua grande maioria, construídos a partir deste mapeamento. A aproximação do IBGE com as organizações geográficas norte-americanas proporcionou um convênio com o governo dos Estados Unidos, denominado programa USAF/AST10, no qual resultou em um extenso levantamento aerofotogramétrico na escala de 1: A partir deste convênio, nas décadas de 60 e 70, foi iniciado no país o mapeamento sistemático em escalas maiores: 1: e 1: O programa USAF/AST10 permitiu cartografar mais de 13,2% do território nacional na escala de 1: e 52% na escala de 1: A partir do Censo de 1970 os mapas municipais foram elaborados a partir destas escalas, substituindo a escala de 1: onde fosse permitida esta possibilidade (SANTOS et. al., 1999). No final da década de 70 até meados de 80, o mapeamento sistemático foi ampliado para a região norte do país. Cartas planimétricas na escala de 1: foram elaboradas pelo Projeto RADAM - Radar da Amazônia. Este projeto realizou o recobrimento da região norte do Brasil com imagens de radar, e estas serviram de base para o mapeamento planimétrico daquela região. A partir do mapeamento sistemático nas escalas 1: , 1: e 1: e do mapeamento planimétrico RADAM na escala 1: , os municípios tiveram seus mapas municipais elaborados em meio analógico e estes utilizados até a última contagem amostral, em Estes permitiram o estabelecimento de normas e padrões a fim 26

27 de uniformizar sua construção, como também facilitaram os trabalhos de atualização de campo realizados pelas unidades estaduais do IBGE. Na elaboração do mapa municipal analógico (FIG. 2.2) o tempo médio era de quinze a trinta dias, dependendo da complexidade e do número de folhas que compunham o município. FIG. 2.2 Trecho do Mapa Municipal Convencional do município de Piraí / RJ 2.2 Arquivo Gráfico Municipal A partir dos anos 80, com o mapeamento disponível, foi possível organizar um conjunto de folhas topográficas onde foram traçados os limites municipais, legalmente estabelecidos pelas assembléias legislativas estaduais e referendados pelo poder judiciário. Este produto denominou-se Arquivo Gráfico Municipal - AGM. 27

28 O AGM é constituído por folhas topográficas e dentre as escalas disponíveis e possíveis - 1: a 1:50.000, é escolhida a maior escala. Neste arquivo, os limites municipais definidos nas leis estaduais e municipais foram representados graficamente nas folhas do mapeamento sistemático, utilizando para isso os descritivos das leis. O AGM é de importância relevante, um fator positivo na organização documental cartográfica da divisão político-administrativa municipal brasileira, pois permite o monitoramento da criação de novas unidades territoriais, sendo seu traçado fundamental na construção do mapa municipal. Na divisão político-administrativa municipal, os Municípios, por lei, constituem as unidades autônomas de menor hierarquia dentro da organização políticoadministrativa do Brasil. Sua criação, incorporação, fusão e o desmembramento se faz por lei estadual, observada a continuidade territorial, a unidade histórico-cultural do ambiente urbano e os requisitos previstos em lei complementar estadual. No anexo B encontra-se a lei estadual para criação, incorporação, fusão e o desmembramento de municípios no Estado do Rio de Janeiro (IBGE, 2006a). Estas transformações dependem de consulta prévia às populações diretamente interessadas, através de plebiscitos. Regem-se por leis orgânicas, observados os princípios estabelecidos na Constituição Federal e na Constituição do Estado onde se situam, e podem criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual. Os distritos são as unidades administrativas dos municípios. Sua criação, desmembramento ou fusão se faz por lei municipal, observada a continuidade territorial e os requisitos previstos em lei complementar estadual. A depender da legislação estadual podem ser subdivididos, conforme o caso, em subdistritos, regiões administrativas ou zonas (IBGE, 2003a). No final da década de 80 deu-se início a informatização nos processos cartográficos do IBGE, com a digitalização manual da divisão político-administrativa municipal a partir das folhas topográficas componentes do AGM. 28

29 2.3 Malha Municipal Digital A malha municipal digital do Brasil é um produto cartográfico do IBGE, que retrata a situação vigente da divisão político-administrativa do país através da representação vetorial das linhas definidoras das divisas estaduais, municipais e distritais (FIG. 2.3). A elaboração da malha municipal digital utilizou como fonte principal o Arquivo Gráfico Municipal, sendo que para sua produção foram necessárias algumas etapas que envolveram processos de digitalização manual, edição das folhas do AGM, junção de blocos de folhas, consolidação dos polígonos municipais, cálculo de áreas, incorporação de atributos descritivo-semânticos e a conversão para formatos disponíveis no mercado, como o dgn - da Bentley usado no Microstation, shape - da ESRI e o dxf - da Autodesk que é um formato de intercâmbio presente na maioria dos programas gráficos (MALHA Municipal, 1997). Os arquivos da malha municipal são compostos pelas linhas dos limites que definem os polígonos das unidades territoriais e por seu respectivo geocódigo. O geocódigo, como o próprio nome descreve, é um código identificador do IBGE para a unidade territorial, formado por um conjunto de algarismos numéricos organizados de forma a definir, univocamente, a unidade político-administrativa dentro dos polígonos que formam a malha municipal. Ele é composto na seguinte ordem: 2 algarismos para a unidade da federação; 5 algarismos para o número do município; 2 algarismos para o número do distrito; 2 algarismos para número do subdistrito e 4 algarismos para o número do setor censitário. Exemplificando: o geocódigo significa: 35 - estado de São Paulo; município de Santos; distrito 05; subdistrito 00, - quando o município não apresenta subdistrito é atribuído o código 00; e por fim 0606 o número do setor censitário, totalizando 15 algarismos. Desta forma, o setor censitário possui relação com os limites do município, distrito e subdistrito. Portanto, em sua delimitação este não cruza os limites municipais, distritais e subdistritais. 29

30 FIG. 2.3 Recorte da Malha Municipal Digital do Brasil Fonte: (MALHA Municipal, 2001) Desta forma, no produto malha municipal quando, por exemplo, é selecionado o polígono referente ao distrito, neste será encontrado o geocódigo referente ao distrito, o qual é formado por 9 algarismos - como anteriormente descrito, composto pelo número da unidade da federação, número do município e número do distrito, e assim para os demais casos. Para as unidades da divisão político-administrativa, exceto distrito, a posição do geocódigo referencia o posicionamento da capital estadual ou da sede do município (MALHA Municipal, 1997). O geocódigo também é utilizado na organização dos arquivos dgn referentes à malha de cada estado. Por exemplo: o arquivo 33.dgn é referente à malha do estado do Rio de Janeiro. A TAB. 2.1 apresenta os geocódigos das unidades da federação definidos e adotados pelo IBGE e a TAB. 2.2 apresenta o geocódigo de alguns municípios. 30

31 TAB. 2.1 Geocódigos das Unidades da Federação Geocódigo da UF Nome da UF 11 Rondônia 12 Acre 13 Amazonas 14 Roraima 15 Pará 16 Amapá 17 Tocantins 21 Maranhão 22 Piauí 23 Ceará 24 Rio Grande do Norte 25 Paraíba 26 Pernambuco 27 Alagoas 28 Sergipe 29 Bahia 31 Minas Gerais 32 Espírito Santo 33 Rio de Janeiro 35 São Paulo 41 Paraná 42 Santa Catarina 43 Rio Grande do Sul 50 Mato Grosso do Sul 51 Mato Grosso 52 Goiás 53 Distrito Federal 31

32 TAB. 2.2 Geocódigos de alguns municípios Geocódigo do município Nome do município Araruama/RJ Baliza/GO Serra Negra/SP Monte Sião/MG A malha municipal utiliza coordenadas geodésicas associadas ao sistema de referência SAD69, em projeção policônica, disponibilizada para uso interno no IBGE na escala 1: e divulgada para uso externo nas escalas 1: , 1: e 1: (MALHA Municipal, 2001). Esta diferença nas escalas deve-se ao fato que os usuários geralmente utilizam a malha para análises espaciais, sendo suficiente para a maioria dos casos as escalas disponibilizadas pelo IBGE. Estas escalas têm a vantagem de otimizar a utilização da malha pela maioria dos usuários. Como por exemplo, o arquivo na escala 1: é 80% menor que o mesmo arquivo na escala original, ou seja, 1: Porém, órgãos governamentais, universidades, e/ou empresas que necessitem da malha na escala 1: podem solicitar esta, via ofício enviado ao IBGE, justificando a finalidade do uso desta informação. Os atributos alfanuméricos/descritores/semânticos, tais como nome da unidade, geocódigo, coordenadas da sede, área da unidade e população são fornecidos em arquivos no formato texto e banco de dados, respectivamente nas extensões.txt e.mdb. Esta malha sofre modificações constantes devido à dinâmica de fracionamento municipal, onde novos municípios são criados (FIG. 2.4) através de legislação e, com isso, os limites dos municípios são alterados. Estas alterações também ocorrem quando o limite municipal através de legislação é modificado. 32

33 FIG. 2.4 Exemplo da criação de um novo município Fonte: (IBGE, 2004l) Como exemplo desta dinâmica, nota-se um grande crescimento das unidades territoriais. Dos municípios existentes em 1940, passou-se para municípios em 1998 e em Somente no período de 1991 a 1997 foram instalados mais 597 novos municípios. Isto implicou no fato de redefinir não só o traçado dos limites municipais, mas também dos distritos e dos municípios origem. Além disto, o forte processo de urbanização ocorrido na sociedade brasileira nas últimas décadas impôs um redesenho da distribuição demográfica no território nacional e, conseqüentemente, exige uma velocidade cada vez maior na atualização da base territorial (SANTOS et. al., 1999). 2.4 SisCart Sistema de Cartografia Automatizada As etapas para a elaboração do mapa municipal digital são realizadas através do SisCart Sistema de Cartografia Automatizada (FIG. 2.5). Este sistema é composto de um conjunto de aplicativos e/ou módulos desenvolvidos nas plataformas MicroStation e MGE, visando à otimização da produção dos mapas municipais a partir dos arquivos matriciais devidamente georreferenciados e associados a um banco de dados. Desta forma, requer um servidor o qual contém os 33

34 arquivos das bases cartográficas necessárias para a elaboração dos mapas municipais, logo, só pode ser utilizado em gabinete. O SisCart é composto pelo módulo principal, denominado gerencial, o qual se subdivide em oito módulos, sendo eles: FIG. 2.5 Tela principal do SisCart2.8.0 Administração do Sistema: tem por objetivo tratar de todos os cadastros das entidades envolvidas no ambiente do SisCart, como a manutenção de usuários, equipamentos, campanhas, equipes, unidades estaduais do IBGE, importação e exportação de banco de dados dos municípios, etc., além de tratar da comunicação entre o servidor e todos os computadores que possuem o SisCart instalado. Este módulo só poderá ser acessado pelos usuários que tenham a função de gerente (IBGE, 2004e); Georreferenciamento de Arquivos: realiza o georreferenciamento de cartas topográficas em diversas escalas, a fim de disponibilizá-las em um banco de dados - biblioteca matricial. O método de georreferenciamento adotado é o projetivo, porém também possibilita a utilização do modelo afim. Neste módulo, o 34

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