PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE TRABALHO
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- João Guilherme Duarte Minho
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1 EMPRESA MOACIR MOSER - ME PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE TRABALHO LAUDO DE RISCOS AMBIENTAIS 20 de OUTUBRO de 2016
2 Perfil da Empresa Nome: MOACIR MOSER ME Endereço: Rua Anita Garibaldi, nº 1190 Fundos - Anita Garibaldi - CEP Cidade: Joinville - SC Fone: (47) (Elenice) moser.moacir@gmail.com CNPJ: / Atividade Principal: Serviço de Usinagem, tornearia e solda CNAE: Grau de Risco: 04 Grupo de Risco: Metálicos Cipa Estruturada: Grupo C 13 Não aplicável Designar um empregado para o curso de CIPA e promover o seu treinamento, o qual será responsável pelo cumprimento dos objetivos da Norma Regulamentadora NR 5 (conforme NR 5, Item 5.6.4). Nº. de Funcionários: 04 2
3 Sumário 1. PPRA Programa de Prevenção de Riscos Ambientais Metas INTRODUÇÃO IDENTIFICAÇÃO SETORIAL DA EMPRESA METAS PRIORITÁRIAS RECOMENDAÇÕES GERAIS RECONHECIMENTO AVALIAÇÃO CONTROLE OBJETIVO POLÍTICA DA EMPRESA ATRIBUIÇÃO DE RESPONSABILIDADES INTEGRAÇÃO DOCUMENTAÇÃO E MANUTENÇÃO DE REGISTROS DESCRIÇÃO DO LOCAL DE TRABALHO CONSIDERAÇÕES GERAIS PROCESSO DE TRABALHO RISCOS AMBIENTAIS SEUS POSSÍVEIS DANOS Á SAÚDE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO OBRIGATÓRIOS Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho OBJETIVO CONSIDERAÇÕES GERAIS LEVANTAMENTO E CONTROLE DOS RISCOS AMBIENTAIS DO TRABALHO CARGO: AUXILIAR ADMINISTRATIVO CARGO: FRESADOR CARGO: RETIFICADOR CARGO: TORNEIRO Considerações Complementares INSALUBRIDADE PERICULOSIDADE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL EPI Bibliografia
4 Habilitação O presente trabalho tem a responsabilidade técnica e é assinado por Amanda Cristina Pereira Haskel, Técnica em Segurança do Trabalho, com registro no MTb n SC e por Gilmar M. P. de Aguiar Souza, Médica do Trabalho, com registro no CRM n 1771 MTb Sua habilitação para executar tal tarefa está explícita na Constituição Federal, no Título II dos Direitos e Garantias Fundamentais, Capítulo I dos Direitos e Deveres Individuais e Artigo 5º - Item XIII; no Artigo 195 da CLT; na Lei nº 6.514/77 da Portaria nº 3.214/78 do MTb, em sua Norma Regulamentadora NR 15, item Amanda Cristina Pereira Haskel Reg: MTb n SC Dra. Gilmar M. P. de Aguiar Souza Reg: CRM 1771 MTb
5 1. PPRA Programa de Prevenção de Riscos Ambientais Metas 1.1. INTRODUÇÃO POR QUE PPRA? A Norma Regulamentadora NR-9 do Ministério do Trabalho Portaria estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA). Esse programa visa a preservação da saúde e integridade dos trabalhadores, através do reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho. Deverá ser efetuada, sempre que necessário e pelo menos uma vez por ano, uma análise global do PPRA para avaliação do seu desenvolvimento, realização dos ajustes necessários e estabelecimento de novas metas e prioridades. 5
6 1.2. IDENTIFICAÇÃO SETORIAL DA EMPRESA SETOR: ADMINISTRATIVO FUNÇÃO: N FUNCIONÁRIOS Auxiliar Administrativo 01 TOTAL: 01 SETOR: FRESA FUNÇÃO: N FUNCIONÁRIOS Fresador 01 TOTAL: 01 SETOR: RETÍFICA E TORNO FUNÇÃO: N FUNCIONÁRIOS Retificador 01 Torneiro 01 TOTAL: 02 6
7 1.3. METAS PRIORITÁRIAS São medidas que deverão ser cumpridas obrigatoriamente dentro do prazo estipulado. Este poderá ser a curto, médio e longo prazo conforme a gravidade do risco. ATENÇÃO: O PPRA É DE INTEIRA RESPONSABILIDADE DO EMPREGADOR ITEM METAS PLANO DE AÇÃO CRONOGRAMA DE 1 Exames médicos ocupacionais Manter a realização dos exames médicos ocupacionais e complementares conforme PCMSO. 2 Fornecimento e Registro de entrega de EPI A empresa deverá fornecer os EPI s de acordo com os riscos de cada função. A entrega deverá ser registrada e assinada pelo funcionário. Na folha de registro deverá constar à descrição do EPI, quantidade, número do Certificado de Aprovação pelo Ministério do Trabalho e Emprego e data da entrega. Fiscalizar o seu uso durante a jornada de trabalho. IMPLEMENTAÇÃO Conforme PCMSO Responsável: Elenice Contínuo Responsável: Elenice A empresa MOACIR MOSER ME declara para os devidos fins, que tomou conhecimento do conteúdo do presente laudo, estando ciente do seu compromisso de cumprir as metas nele estabelecidas. Nome Setor Assinatura 7
8 1.4. RECOMENDAÇÕES GERAIS Deverá ser feito sempre que necessário e pelo menos anualmente uma análise global do PPRA, para avaliação do seu desenvolvimento e a realização dos ajustes necessários e estabelecimento de novas metas. O Laudo Ambiental deverá ser feito toda vez que houver qualquer alteração de processo, ou estrutura física. A implantação das medidas de controle deve seguir o cronograma e sua eficácia avaliada semestralmente, com as informações registradas no próprio PPRA, avulso ou em meio magnético. Treinamento e integração de novos funcionários (próprios, terceiros ou temporários) quanto às normas de segurança da empresa, e os riscos ocupacionais a que estarão expostos em sua função. Manter ficha de treinamento com identificação do funcionário e do treinador. Efetuar manutenção dos extintores, conforme vencimentos, descargas involuntárias ou forçadas e tempo de vida útil desses equipamentos. Treinar os funcionários para o manejo dos equipamentos de prevenção e combate a incêndio (extintores). Manter uma caixa de primeiros socorros e treinar trabalhadores para atendimento de emergência sob orientação médica. Manter extintores, hidrantes, saídas de emergência, corredores, painéis elétricos sempre desobstruídos. Manter o uso obrigatório de luvas impermeáveis, na limpeza de banheiros e sanitários, e manter toalheiro de papel e/ou de toalhas tipo descartáveis e sabonetes líquidos.. Quando inviável a implantação de EPC é de responsabilidade da empresa implantar e fazer usar os EPI s recomendados para cada função de acordo com laudos técnicos. Manter ficha individual de entrega de EPI anotando o tipo, o C.A, registro do fabricante, assinatura do funcionário e data. Arquivar a nota fiscal. Manter ficha de fiscalização periódica de uso de EPI. 8
9 1.5. RECONHECIMENTO AVALIAÇÃO CONTROLE OBJETIVO O presente Programa de Prevenção de Riscos Ambientais tem como objetivo estabelecer ações de Antecipação, Reconhecimento, Avaliação e Controle dos Riscos Ocupacionais verificados na Empresa MOACIR MOSER ME. A avaliação, qualitativa e quantitativa, dos agentes nocivos identificados nas atividades desenvolvidas na empresa, permitirá o adequado tratamento técnico/legal e, principalmente, verificar e/ou determinar medidas de controle coletivo/individuais visando a eliminação ou neutralização/atenuação dos riscos. O responsável pela empresa deverá assegurar que toda modificação de novo projeto a ser implantado, métodos, processos de trabalho ou na aquisição de novas máquinas ou seja avaliado preliminarmente com relação aos riscos potencialmente presentes POLÍTICA DA EMPRESA A finalidade da Empresa MOACIR MOSER ME é estar em conformidade com todas as leis relativas à segurança e saúde no trabalho, bem como à de proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. A segurança e saúde pessoal de cada funcionário desta empresa são de importância fundamental. A prevenção de danos ou doenças ocupacionais é de tal importância que será dada precedência sobre a produtividade sempre que necessário ATRIBUIÇÃO DE RESPONSABILIDADES O PPRA será coordenado pela direção da empresa, e as atividades serão desenvolvidas por funcionário por ela designados, para o desempenho de tarefas específicas deste programa sob sua coordenação, uma vez que a empresa não possui o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT da NR 4) Responsabilidades de todos os funcionários. Relatar fatores ou situações que considerar de risco ao seu supervisor ou gerente. Relatar acidentes ocorridos ao seu supervisor ou gerente. Seguir todas as regras e procedimentos da empresa. Seguir os procedimentos de sua tarefa conforme o treinamento recebido. Utilizar equipamento de proteção individual quando necessário. 9
10 INTEGRAÇÃO Integração interna O PPRA articula-se principalmente com o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional PCMSO, previsto na NR 7 de modo a se completarem. O programa de medicina ocupacional será desenvolvido pelo médico do trabalho e estará sendo articulado com o trabalho de avaliação ambiental. Para tanto, os riscos ambientais identificados deverão ser informados e discutidos com o médico do trabalho, a fim de otimizar o conjunto de exames e acompanhamentos necessários para a adequada avaliação da saúde dos funcionários Integração externa O PPRA, além de cumprir com um requisito legal, está disponível para os órgãos fiscalizadores, para todos os funcionários da empresa e para o sindicato DOCUMENTAÇÃO E MANUTENÇÃO DE REGISTROS Todos os documentos relativos ao PPRA estarão arquivados no setor de RH e deverão estar sempre acessíveis aos funcionários ou seus representantes e aos órgãos de fiscalização, devendo manter arquivados por no mínimo vinte anos os relatórios das avaliações ambientais realizadas. 10
11 DESCRIÇÃO DO LOCAL DE TRABALHO Setor: ADMINISTRATIVO FRESA PAREDES EXTERNAS: Alvenaria PAREDES/DIVISORIAS INTERNAS: Eucatex PISO: Madeira COBERTURA: Telhas em Fibrocimento FORRO: EPS PÉ DIREITO: Aproximadamente 2,20 m VENTILAÇÃO NATURAL: Abertura: Porta VENTILAÇÃO ARTIFICIAL: Inexistente ILUMINAÇÃO NATURAL: Abertura: Porta ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL: Lâmpadas: Econômica Setor: ADMINISTRATIVO RETIFICA / TORNO PAREDES EXTERNAS: Alvenaria PAREDES/DIVISORIAS INTERNAS: Eucatex PISO: Cerâmico COBERTURA: Telhas em Fibrocimento FORRO: EPS PÉ DIREITO: Aproximadamente 2,30 m VENTILAÇÃO NATURAL: Abertura: Porta VENTILAÇÃO ARTIFICIAL: Ar Condicionado ILUMINAÇÃO NATURAL: Abertura: Porta ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL: Lâmpadas: Fluorescente Setor: FRESA PAREDES EXTERNAS: PAREDES/DIVISORIAS INTERNAS: PISO: COBERTURA: FORRO: PÉ DIREITO: VENTILAÇÃO NATURAL: VENTILAÇÃO ARTIFICIAL: ILUMINAÇÃO NATURAL: ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL: Setor: RETIFICA / TORNO PAREDES EXTERNAS: PAREDES/DIVISORIAS INTERNAS: PISO: COBERTURA: FORRO: PÉ DIREITO: VENTILAÇÃO NATURAL: VENTILAÇÃO ARTIFICIAL: ILUMINAÇÃO NATURAL: ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL: Bloco de concreto Eucatex Madeira Telhas em Fibrocimento Laje Aproximadamente 4,0 0 m Aberturas: Portas e janelas Inexistente Aberturas: Portas e janelas Lâmpadas: Fluorescente Alvenaria Inexistente Cerâmico Telhas em Fibrocimento EPS Aproximadamente 4,0 0 m Aberturas: Portas e janelas Ventilador Aberturas: Portas e janelas Lâmpadas: Fluorescente e Econômicas 11
12 CONSIDERAÇÕES GERAIS O presente documento terá validade enquanto inalterado o ambiente físico, os processos de fabricação e/ou os métodos de trabalho, que possam vir a alterar as atuais condições de trabalho Metodologia a) No reconhecimento dos riscos, feito com base nas entrevistas com trabalhadores (pelo menos um ocupante de cada função) e/ou seus respectivos Chefes, também foi consultada bibliografia a respeito dos riscos ambientais específicos existentes no tipo de atividade desenvolvida pela Empresa. b) As avaliações qualitativas da exposição aos riscos ambientais foram feitas tomando-se por base a análise simultânea e concorrente dos seguintes fatores a eles relacionados:. Efetiva exposição.. Toxicidade ou nível de agressividade.. Suposta concentração ou intensidade.. Tempo de efetiva exposição.. Suposta hipersensibilidade. c) As avaliações quantitativas de exposição ocupacional à agentes físicos foram feitas conforme abaixo, quando necessário: Ruído Equipamentos Utilizados Níveis de Ruído: Medidor de nível de pressão sonora (dosímetro digital portátil) marca INSTRUTHERM, modelo DOS 500, operando com circuito de compensação (A) e resposta lenta (SLOW), na altura do aparelho auditivo do trabalhador e nos vários postos de trabalho, voltado para a fonte de maior ruído, para medições de níveis de ruído contínuo ou intermitente. O método de avaliação baseou-se na NR 15 do Ministério do Trabalho, em seus Anexos 1 e Legislação Aplicada Capítulo V da CLT, dada pela Lei de 22 de Dezembro de Portaria do MTb, de 08 de Junho de 1978, em suas Normas Regulamentadoras n o. 9, 15, 16 e suas atualizações. Portaria do MTb, de 29 de Novembro de NBR 5413/92 da ABNT. DECRETOS Nº 2.172/97 e Nº 3048/99 do INSS PROCESSO DE TRABALHO Comércio atacadista de produtos siderúrgicos e metalúrgicos. 12
13 RISCOS AMBIENTAIS SEUS POSSÍVEIS DANOS Á SAÚDE Os Riscos Ambientais são considerados pela NR-09 Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, os agentes Físicos, Químicos e Biológicos existentes no ambiente de trabalho que, em função de sua natureza, concentração, intensidade e/ou tempo de exposição, possuem potencial de causar danos à saúde do trabalhador Físicos Ruído: A exposição prolongada a níveis de ruído acima do recomendado pode predispor a médio ou longo prazo à surdez. Além dos prejuízos ocasionados diretamente à audição, a exposição contínua ao ruído excessivo pode acarretar: dores de cabeça, vertigens, aumento de irritabilidade, stress, aceleração da pulsação, elevação da pressão arterial, contração dos vasos sangüíneos e músculos do estômago, etc. FÍSICO: RUÍDO NR 15 ANEXO 01 FONTE GERADORA CONCENTRAÇÃO PROPAGAÇÃO MEDIDAS DE CONTROLE EXISTENTES FUNCIONÁRIOS / FUNÇÕES EXPOSTAS Administrativo L eq 65,00 db (A) Aérea Abaixo do limite de tolerância Auxiliar Administrativo 01 Processo produtivo do L eq 73,00 db (A) Aérea EPI: protetor auditivo (CA 14470) Processo produtivo do L eq 71,30 db (A) Aérea EPI: protetor auditivo (CA 14470) Fresador 01 Retificador Torneiro Químicos Óleo mineral (hidrocarbonetos): Os óleos minerais ou produtos que os contenham podem afetar os indivíduos que estão expostos aos mesmos de diversas maneiras, principalmente se forem ingeridos, aspirados em forma de névoa ou vapor ou pelo contato com a pele e com os olhos. Em sua forma natural, óleos minerais não são basicamente agressivos à pele estando a sua toxicidade relacionada com o tipo de exposição. Exposição por curto tempo - aguda, de horas ou dias, tem pouco efeito irritativo na pele, mucosas e conjutivas e baixa toxicidade percutânea. Exposição por tempo moderado sub - aguda, de semanas a poucos meses, pode levar ao aparecimento de dermatite de contato por irritação primária. Dermatite costuma designar vários tipos de afecções da pele, tais como: acne, eczemas, dermatite de contato, granulomas, lolieulite e outras. Exposição crônica - muitos meses a anos ocorre dermatite de contato persistente as vezes descamativa, dermatite hiperceratósica folicular com comendões pretos as vezes pápulas e pústulas associada as condições de higiene precárias. Todos esses distúrbios são causados pela penetração, em graus diferentes, do óleo na pele, e é por isso que o período de exposição é importante. QUÍMICO: HIDROCARBONETOS NR 15 ANEXO 13 QUÍMICO: ÓLEO SINTÉTICO NR 15 (NÃO CITADO) FONTE GERADORA CONCENTRAÇÃO PROPAGAÇÃO MEDIDAS DE CONTROLE EXISTENTES Processo de usinagem e Avaliação qualitativa Dérmica EPI: óculos de segurança manuseio de peças (CA 10346) impregnadas com o creme de proteção produto (CA 10931) PRODUTOS UTILIZADOS Tutela Husoli 68 Óleo básico e aditivos Yushiro Ken RS-9510 FUNCIONÁRIOS / FUNÇÕES EXPOSTAS Fresador 01 Retificador 01 Torneiro 01 COMPOSIÇÃO QUÍMICA CONFORME FISPQ Amina, ácido carboxílico, ácido inorgânico, microbicida, polímero, passivador. 13
14 Solventes (hidrocarbonetos): Devido a sua volatilidade e ao respirar seus vapores, os solventes penetram através das vias respiratórias e podem chegar até os tecidos e órgãos mais receptivos. Se ocorrerem derrames ou respingos, os solventes podem entrar em contato com as mãos do trabalhador ou impregnar suas roupas e, assim, penetrar através da pele. Há riscos de dermatites (contato), problemas pulmonares e ainda os relacionados ao contato com vapores de solventes a base de hidrocarbonetos aromáticos. Os solventes têm ação irritativa sobre o tegumento de alguns trabalhadores, quando manipulados com freqüência. Essa ação se faz inicialmente sobre a barreira lipídica da pele. Sua remoção torna a pele seca. Fissuras e sangramentos podem ocorrer nas mãos. Poderá ocorrer eczematização (inclusive aguda) da região afetada pela ação sensibilizante de tópicos. Poderá ocorrer sensibilização alérgica de contato em operários que manipulam solventes, contudo, esta ocorrência é muito rara. Clinicamente, as lesões podem surgir de modo lento e progressivo, iniciando-se com ceratólise, fissuras, sangramentos. QUÍMICO: HIDROCARBONETOS NR 15 ANEXO 13 FONTE GERADORA CONCENTRAÇÃO PROPAGAÇÃO MEDIDAS DE CONTROLE EXISTENTES FUNCIONÁRIOS / FUNÇÕES EXPOSTAS Limpeza de peças Avaliação qualitativa Dérmica EPI: óculos de segurança (CA 10346) creme de proteção (CA 10931) Fresador Retificador Torneiro PRODUTOS UTILIZADOS COMPOSIÇÃO QUÍMICA CONFORME FISPQ Querosene (Apache) Hidrocarbonetos parafínicos, aromáticos, olefínicos. Agentes Químicos: A exposição prolongada a agentes químicos, dependendo do produto, alguns órgãos podem ser afetados, tais como: sistema nervoso, respiratório, pele, sangue, etc, provocando alterações no organismo do trabalhador. QUÍMICO: AGENTES QUÍMICOS NR 15 (NÃO CITADO) FONTE GERADORA CONCENTRAÇÃO PROPAGAÇÃO MEDIDAS DE CONTROLE EXISTENTES Limpeza do piso, para Avaliação qualitativa Dérmica EPI: óculos de segurança remoção da ferrugem do (CA 17844) cavaco. creme de proteção (CA 10931) calçado de segurança (CA 28140) Claritec PRODUTOS UTILIZADOS FUNCIONÁRIOS / FUNÇÕES EXPOSTAS Fresador 01 Retificador 01 Torneiro 01 COMPOSIÇÃO QUÍMICA CONFORME FISPQ Lauril éter sulfato de sódio, tensoativo não iônico, espessante, agente antiredepositor de sujeira, coadjuvante, alcalinizante, conservante, corante, composição aromática e veículo Biológicos Agentes Biológicos: A exposição a agentes biológicos são os que derivam do contato dos trabalhadores com vegetais, animais ou seus produtos ou excreção durante as atividades laborais, podendo evoluir para processos infecciosos, tóxicos ou alérgicos. As infecções podem ser agudas ou crônicas e provocadas pelo mais diferentes organismos vivos: bactérias, vírus, fungos, ou parasitas, como certos protozoários, helmintos e artrópodes. BIOLÓGICO: AGENTES BIOLÓGICOS (VÍRUS, FUNGOS E BACTÉRIAS) NR 15 ANEXO 14 FONTE GERADORA CONCENTRAÇÃO PROPAGAÇÃO MEDIDAS DE CONTROLE FUNCIONÁRIOS / FUNÇÕES EXISTENTES EXPOSTAS Não há indícios de exposição 14
15 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO OBRIGATÓRIOS Deverão ser substituídos conforme orientação do fabricante (vida útil), quando danificados ou extraviados. Manter ficha de controle de fornecimento e fiscalização aos trabalhadores EPI S Fornecidos pela Empresa TIPO CA DESCRIÇÃO / APROVAÇÃO Calçado de segurança Conforme CAEPI anexo. Creme de proteção para a pele grupo III Conforme CAEPI anexo. Luva de segurança contra agentes mecânicos Conforme CAEPI anexo. Óculos de proteção Conforme CAEPI anexo. Óculos de proteção Conforme CAEPI anexo. Protetor auditivo Conforme CAEPI anexo. 15
16 2. Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho 2.1. OBJETIVO O presente Levantamento Técnico tem como objetivo o Reconhecimento, a Avaliação e o Controle dos Riscos Ambientais existentes na Empresa MOACIR MOSER ME visando identificar os agentes potencialmente nocivos ao trabalhador, bem como a determinação dos reflexos proporcionais pelas atuais condições de trabalho conforme a Legislação vigente. A NR-15 Atividades e Operações Insalubres define em seus anexos, os agentes insalubres, limites de tolerância e os critérios técnicos e legais para avaliar e caracterizar as atividades e operações insalubres e o adicional devido para cada caso CONSIDERAÇÕES GERAIS O presente documento terá validade enquanto inalterado o ambiente físico, os processos de fabricação e/ou os métodos de trabalho, que possam vir a alterar as atuais condições de trabalho. Metodologia O levantamento dos riscos foi efetuado através de observações e entrevistas junto aos ocupantes de cada função. Na verificação In Loco desses riscos (qualitativa e/ou quantitativa) foram avaliadas as condições impostas pelo ambiente físico, processos de produção e métodos de trabalho adotados pelo estabelecimento. As avaliações qualitativas da exposição aos riscos ocupacionais tiveram como base: Grau de Exposição Toxicidade ou Nível de Agressividade Concentração ou Intensidade Tempo de efetiva exposição Sensibilidade Individual Insalubridade e Periculosidade (conforme Portaria 3.311/1989). 16
17 2.3 Levantamento e Controle dos Riscos Ambientais do Trabalho 17
18 A) SETOR: ADMINISTRATIVO CARGO: AUXILIAR ADMINISTRATIVO Nº. DE FUNCIONÁRIOS: 01 Descrição do local: Conforme item retro. Descrição da Atividade: Responsável por tarefas múltiplas administrativas operacionais no controle de documentos diversos. Responsável em planejar, organizar, dirigir e controlar as atividades como contas a pagar / a receber, realiza as cotações e compras para a empresa e notas fiscais. Atender telefone, emitir e receber correspondências, efetuar controle e arquivamento de documentos, faturamento, abertura e/ou consulta de crédito para vendas. Demais atividades inerentes ao cargo. LEVANTAMENTO INDIVIDUAL DE SEGURANÇA Riscos Fonte Geradora Tipo de Exposição 1. Físico 1.1. Ruído Habitual L eq. 65,00 db (A) 1.1. AUSÊNCIA DE AGENTE NOCIVO 2. Químico 2.1. N.A 2.1. AUSÊNCIA DE AGENTE NOCIVO 3. Biológico 3.1. N.A 3.1. AUSÊNCIA DE AGENTE NOCIVO MEDIDAS DE CONTROLE Limite de tolerância agente físico ruído, continuo e/ou intermitente 85 decibéis exposição em 08:00 horas de trabalho conforme NR 15 Anexo I Recomendações: 1. Manter o teclado e monitor frontal ao operador (evitar torções). 2. Manter a altura da mesa/teclado dimensionada conforme o ocupante do posto, para que este não precise se inclinar ou suspender membros superiores. 3. Alternar posição sentada e em pé sempre que possível. 4. Regular altura da cadeira e do encosto. 5. Utilizar apoio para os pés sempre que necessário. 6. Utilizar apoio de punho para o mouse e teclado do computador. 7. Recomenda-se exercício de alongamento e compensação regularmente. OBS. Nos itens não mencionados manter as medidas existentes. CARACTERIZAÇÃO Caracterização das condições de trabalho Portaria no /78 - MTb, Norma Regulamentadora: NR 15 SALUBRE NR 16 NÃO PERICULOSA... CONCLUSÃO TÉCNICA CONFORME ANEXO IV DO RBPS DOS DECRETOS Nº 2.172/97 e Nº 3048/99 Não encontradas exposições a agentes físicos, químicos e/ou biológicos em caráter habitual e permanente com potencialidade de causar prejuízos à saúde ou à integridade física no posto de trabalho analisado.... OBSERVAÇÃO: Caracterização válida enquanto as condições de trabalho permanecerem conforme observadas e informadas durante o levantamento de campo. 18
19 B) SETOR: FRESA CARGO: FRESADOR Nº. DE FUNCIONÁRIOS: 01 Descrição do local: Conforme item retro. Descrição da Atividade: Programar máquina fresadora para execução de usinagem de pequena complexidade em componentes de moldes. Analisar nos desenhos, detalhes técnicos tais como: simetrias (espelhamentos), parâmetrosde corte e trajetória das ferramentas,para definição de sequências de usinagem, ferramentaise instrumentos de medição adequados. Preparar máquinas fresadoras, definindo sistemas de fixação de peças, providenciando e instalando ferramentais de corte e efetuando a centragem da peça a ser usinada em dispositivos ou na mesa da máquina. Atuando nos comandos de partida, velocidade, rotação e parada da máquina, bem como regulando fluxo de lubrificantes. Monitorar a produção, através de aferições, substituição de elementos de corte e correções no programa, para garantia da precisão da usinagem. Confeccionar gabaritos utilizados para fixação e posicionamento de peças, elaborando croquis, efetuando testes de funcionamento e ajustes para continuidade do processo produtivo. LEVANTAMENTO INDIVIDUAL DE SEGURANÇA Riscos Fonte Geradora Tipo de Exposição 1. Físico 1.1. Ruído Habitual L eq 73,00 db (A) 1.1. AUSÊNCIA DE AGENTE NOCIVO 2. Químico 2.1. Óleo mineral (hidrocarbonetos) 2.2. Solvente (hidrocarbonetos) 2.3. Óleo sintético (amina, ácido carboxílico, ácido inorgânico, microbicida, polímero, passivador) Detergente (lauril éter sulfato de sódio, tensoativo não iônico, espessante, agente anti-redepositor de sujeira, coadjuvante, alcalinizante, conservante, corante, composição aromática e veículo) HABITUAL Neutralizada por EPI 2.2. INTERMITENTE Neutralizada por EPI 2.3. HABITUAL Neutralizada por EPI 2.4. EVENTUAL Neutralizada por EPI 3. Biológico 3.1. N.A MEDIDAS DE CONTROLE 3.1. AUSÊNCIA DE AGENTE NOCIVO Limite de tolerância agente físico ruído, continuo e/ou intermitente 85 decibéis exposição em 08:00 horas de trabalho conforme NR 15 Anexo I Manter o uso de protetor auricular (CA 14470) Manter o uso de creme de proteção (CA 10931) e óculos de segurança (CA 10346) Manter o uso de creme de proteção (CA 10931) e óculos de segurança (CA 10346) Manter o uso de creme de proteção (CA 10931) e óculos de segurança (CA 10346) Manter o uso de creme de proteção (CA 10931) e óculos de segurança (CA 10346). Outras recomendações: Manter o uso de EPI s: óculos de segurança (CA 10346), luva contra agentes mecânicos (CA 30518) e calçado de segurança (CA 28140). OBS. Nos itens não mencionados manter as medidas existentes. CARACTERIZAÇÃO Caracterização das condições de trabalho Portaria no /78 - MTb, Norma Regulamentadora: NR 15 INSALUBRIDADE GRAU MÁXIMO (40%) Anexo n13 Hidrocarbonetos Neutralizada por EPI O uso dos equipamentos de proteção recomendados, o treinamento e fiscalização do uso, neutralizam a insalubridade (item b) NR 16 NÃO PERICULOSA... CONCLUSÃO TÉCNICA CONFORME ANEXO IV DO RBPS DOS DECRETOS Nº 2.172/97 e Nº 3048/99 Encontradas exposições a agentes químicos (hidrocarbonetos) em caráter habitual no posto de trabalho analisado Neutralizada por EPI.... OBSERVAÇÃO: Caracterização válida enquanto as condições de trabalho permanecerem conforme observadas e informadas durante o levantamento de campo. 19
20 C) SETOR: RETÍFICA E TORNO CARGO: RETIFICADOR Nº. DE FUNCIONÁRIOS: 01 Descrição do local: Conforme item retro. Descrição da Atividade: Responsável por efetuar retificações precisas e nos padrões de qualidade, mediante preparação e operação de retífica para execução de desbastes e acabamentos nos padrões de qualidade exigidos, de modo a preparar os componentes para montagem final e fechamento de moldes. Preparar retífica para execução de desbastes e acabamentos precisos em componentes de moldes. Identificar áreas a serem retificadas e a quantidade de sobremetal a ser retirado, conforme indicação do desenho. Definir velocidade de rotação do rebolo, prendendo a peça entre pontas ou na base da máquina retífica, alinhando-a manualmente e regulando mecanismos de controle, para assegurar a retificação nas especificações dos desenhos. Avaliar o resultado do trabalho, através da utilização de instrumentais de medições adequados, de modo a certificar-se da qualidade das peças retificadas. LEVANTAMENTO INDIVIDUAL DE SEGURANÇA Riscos Fonte Geradora Tipo de Exposição 1. Físico 1.1. Ruído Habitual L eq 71,30 db (A) 1.1. AUSÊNCIA DE AGENTE NOCIVO 2. Químico 2.1. Óleo mineral (hidrocarbonetos) 2.2. Solvente (hidrocarbonetos) 2.3. Óleo sintético (amina, ácido carboxílico, ácido inorgânico, microbicida, polímero, passivador) Detergente (lauril éter sulfato de sódio, tensoativo não iônico, espessante, agente anti-redepositor de sujeira, coadjuvante, alcalinizante, conservante, corante, composição aromática e veículo) HABITUAL Neutralizada por EPI 2.2. INTERMITENTE Neutralizada por EPI 2.3. HABITUAL Neutralizada por EPI 2.4. EVENTUAL Neutralizada por EPI 3. Biológico 3.1. N.A MEDIDAS DE CONTROLE 3.1. AUSÊNCIA DE AGENTE NOCIVO Limite de tolerância agente físico ruído, continuo e/ou intermitente 85 decibéis exposição em 08:00 horas de trabalho conforme NR 15 Anexo I Manter o uso de protetor auricular (CA 14470) Manter o uso de creme de proteção (CA 10931) e óculos de segurança (CA 10346) Manter o uso de creme de proteção (CA 10931) e óculos de segurança (CA 10346) Manter o uso de creme de proteção (CA 10931) e óculos de segurança (CA 10346) Manter o uso de creme de proteção (CA 10931) e óculos de segurança (CA 10346). Outras recomendações: Manter o uso de EPI s: óculos de segurança (CA 10346), luva contra agentes mecânicos (CA 30518) e calçado de segurança (CA 28140). OBS. Nos itens não mencionados manter as medidas existentes. CARACTERIZAÇÃO Caracterização das condições de trabalho Portaria no /78 - MTb, Norma Regulamentadora: NR 15 INSALUBRIDADE GRAU MÁXIMO (40%) Anexo n13 Hidrocarbonetos Neutralizada por EPI O uso dos equipamentos de proteção recomendados, o treinamento e fiscalização do uso, neutralizam a insalubridade (item b) NR 16 NÃO PERICULOSA... CONCLUSÃO TÉCNICA CONFORME ANEXO IV DO RBPS DOS DECRETOS Nº 2.172/97 e Nº 3048/99 Encontradas exposições a agentes químicos (hidrocarbonetos) em caráter habitual no posto de trabalho analisado Neutralizada por EPI.... OBSERVAÇÃO: Caracterização válida enquanto as condições de trabalho permanecerem conforme observadas e informadas durante o levantamento de campo. 20
21 CARGO: TORNEIRO Nº. DE FUNCIONÁRIOS: 01 Descrição do local: Conforme item retro. Descrição da Atividade: Posicionar e fixar no torno, os ferramentais de corte adequados às características do material a ser usinado. Centrar e balancear a peça no torno para possibilitar a usinagem e evitar desvios durante as operações. Providenciar os instrumentais de medição adequados às operações. Conferir a preparação através de simulação de avanços do torno, conferindo medidas e acompanhando a trajetória do ferramental de corte, a fim de dar o start up da máquina. Analisar, através de desenhos, parâmetros de corte e trajetória das ferramentas, para definição de sequências de usinagem, sistemas de fixação de peças, ferramentais de corte e instrumentais de medição adequados às operações. Operar o torno, acionando comandos numéricos para execução da usinagem, atuando nos comandos de partida, parada, rotação da peça e avanço da ferramenta. Monitorar o processo produtivo, através de aferições das medidas da peça, substituindo elementos de corte, efetuando correções no programa, de modo a garantir a qualidade e precisão dos componentes usinados. LEVANTAMENTO INDIVIDUAL DE SEGURANÇA Riscos Fonte Geradora Tipo de Exposição 1. Físico 1.1. Ruído Habitual L eq 71,30 db (A) 1.1. AUSÊNCIA DE AGENTE NOCIVO 2. Químico 2.1. Óleo mineral (hidrocarbonetos) 2.2. Solvente (hidrocarbonetos) 2.3. Óleo sintético (amina, ácido carboxílico, ácido inorgânico, microbicida, polímero, passivador) Detergente (lauril éter sulfato de sódio, tensoativo não iônico, espessante, agente anti-redepositor de sujeira, coadjuvante, alcalinizante, conservante, corante, composição aromática e veículo) HABITUAL Neutralizada por EPI 2.2. INTERMITENTE Neutralizada por EPI 2.3. HABITUAL Neutralizada por EPI 2.4. EVENTUAL Neutralizada por EPI 3. Biológico 3.1. N.A MEDIDAS DE CONTROLE 3.1. AUSÊNCIA DE AGENTE NOCIVO Limite de tolerância agente físico ruído, continuo e/ou intermitente 85 decibéis exposição em 08:00 horas de trabalho conforme NR 15 Anexo I Manter o uso de protetor auricular (CA 14470) Manter o uso de creme de proteção (CA 10931) e óculos de segurança (CA 10346) Manter o uso de creme de proteção (CA 10931) e óculos de segurança (CA 10346) Manter o uso de creme de proteção (CA 10931) e óculos de segurança (CA 10346) Manter o uso de creme de proteção (CA 10931) e óculos de segurança (CA 10346). Outras recomendações: Manter o uso de EPI s: óculos de segurança (CA 10346), luva contra agentes mecânicos (CA 30518) e calçado de segurança (CA 28140). OBS. Nos itens não mencionados manter as medidas existentes. CARACTERIZAÇÃO Caracterização das condições de trabalho Portaria no /78 - MTb, Norma Regulamentadora: NR 15 INSALUBRIDADE GRAU MÁXIMO (40%) Anexo n13 Hidrocarbonetos Neutralizada por EPI O uso dos equipamentos de proteção recomendados, o treinamento e fiscalização do uso, neutralizam a insalubridade (item b) NR 16 NÃO PERICULOSA... CONCLUSÃO TÉCNICA CONFORME ANEXO IV DO RBPS DOS DECRETOS Nº 2.172/97 e Nº 3048/99 Encontradas exposições a agentes químicos (hidrocarbonetos) em caráter habitual no posto de trabalho analisado Neutralizada por EPI.... OBSERVAÇÃO: Caracterização válida enquanto as condições de trabalho permanecerem conforme observadas e informadas durante o levantamento de campo. 21
22 ENTREGA DE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI MOACIR MOSER ME DECLARO QUE: a) Recebi nesta data da empresa acima identificada, minha empregadora os EPI s adequados infradiscriminados, os quais desde já me comprometo a usar na execução de minhas tarefas, zelando pela sua perfeita guarda e conservação, uso e funcionamento, de acordo com as orientações e treinamentos recebidos da CIPA e/ou SESMT, assumindo também o compromisso de devolvê-los quando solicitados ou por ocasião da rescisão de meu Contrato de Trabalho. b) Estou ciente e de pleno acordo que o não cumprimento das condições estabelecidas na letra A supra, acarretará, além da aplicação de penas disciplinares, inclusive rescisão de meu contrato laboral, outras sanções previstas em Lei, em especial nas constantes da Portaria nº de 08/06/78, do Ministério do Trabalho. c) No caso de perda, dano, extravio ou avaria, por negligência minha, dos equipamentos e/ou matérias referidos na letra A o respectivo valor será debitado do meu salário. O que desde já autorizo: Empregado: Registro: Seção: Turno: Função: Assinatura do Empregado: Data Entrega Quantidade Descriminação C.A Visto 22
23 3. Considerações Complementares 3.1. INSALUBRIDADE Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza, da intensidade, concentração e tempo de exposição ao agente e seus efeitos. A eliminação ou neutralização do agente insalubre determinará a cessação do pagamento do adicional respectivo. O exercício do trabalho em condições de insalubridade, de acordo com a NR 15, assegura ao trabalhador a percepção de adicional incidente sobre o salário mínimo, equivalente à: 40% para insalubridade de grau máximo; 20% para insalubridade de grau médio; 10% para insalubridade de grau mínimo. Para definição dos reflexos relacionados à Insalubridade e Periculosidade, o tempo de exposição foi avaliado com base na proposta do Ministério do Trabalho, expressa na Portaria 3311, de 29 de Novembro de 1989, a saber: Exposição Eventual: Aquela que sugere a não concessão de adicionais porque, demandando até 30 (trinta) minutos da jornada diária de trabalho (cumulativamente ou não), não oferece riscos à saúde ou de acidentes, que não os fortuitos. Exposição Intermitente e Contínua: Aquelas que sugerem a concessão de adicionais porque, demandando mais de 30 (trinta) minutos da jornada diária de trabalho, oferecem risco potencial à saúde ou de acidentes PERICULOSIDADE O exercício de trabalho em condições de periculosidade conforme: NR 16; Anexo 1 (Atividades e Operações Perigosas com Explosivos - Portaria nº 02/79 ) e NR 19, anexo 2 (Atividades e Operações Perigosas com Inflamáveis) e NR 20, anexo acrescentado pela Portaria nº 3.393/87 (Atividades e Operações Perigosa com radiações Ionizantes ou Substâncias Radioativas); assegura ao trabalhador a percepção de adicional de 30% (trinta por cento), incidente sobre o salário base. Decreto nº /86 faculta o pagamento do adicional de periculosidade a certas atividades, em Eletricidade, listada no quadro Anexo deste Decreto, independente do cargo, categoria ou ramo da empresa. O pagamento do adicional ocorre nas seguintes condições: Permanência habitual em área de risco, 30% (trinta por cento) sobre o salário integral. Permanência intermitente em áreas de risco, 30% (trinta por cento) sobre o tempo despendido na execução da tarefa. A eventualidade, ou seja, tempo inferior a 30 minutos / dia, em área de risco não gera direito ao adicional de periculosidade (Portaria 3.311/89 do MTb) 23
24 3.3. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL EPI A empresa é obrigada a fornecer gratuitamente a seus funcionários os equipamentos de proteção individual adequados aos riscos existentes no local de trabalho sempre que as medidas de controle coletivas forem inviáveis ou estiverem em fase de implantação. Recomenda-se manter um fichário individual para controlar o fornecimento dos equipamentos de proteção individual, de modo que cada equipamento receba a assinatura do usuário na data da entrega. NR-1 - Disposições Gerais Item Para fins de aplicação das normas regulamentadoras - NR, considera-se: Item Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão, para efeito de aplicação das normas regulamentadoras - NR s, solidariamente responsáveis à empresa principal e cada uma das subordinadas. NR Equipamentos de Proteção Individual (EPI s) Item Obrigações do Empregador Item Cabe ao empregador, quanto ao EPI; a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade; b) exigir seu uso; c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente; d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação; e) substituir imediatamente quando danificado ou extraviado; f) responsabilizar-se pela sua higienização e manutenção periódica; g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada Item Obrigações do empregado: Item Cabe ao empregado, quanto ao EPI: a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina; b) responsabilizar-se por sua guarda e conservação; c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; e d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado. CLT Art Cabe às empresas: I - Cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho; II - Instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às precauções a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais; III- Adotar as medidas que lhes sejam determinadas pelo órgão regional competente; IV - Facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente. Art Cabe aos empregados I - Observar as normas de segurança e medicina do trabalho, inclusive as instruções de que trata o item II do artigo anterior; II - Colaborar com a empresa na aplicação dos dispositivos deste capítulo; Parágrafo único: Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada: a) A observância das instruções expedidas pelo empregador na forma do item II do artigo anterior; b) Ao uso dos equipamentos de proteção individuais fornecidos pelo empregador. 24
25 4. Bibliografia - American Conference of Governmental Industrial Hygienists. Threshold Limit Values. Edição em Português Tradução ABHO - ACGIH, CAMPANHOLE, Adriano e Hilton Lobo. Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). 103ª ed., São Paulo. Atlas, Manual de Higiene Industrial. Madri, Fundação MAPFRE, NIOSH Manual of Analytical Methods. - PERMEGGIANI, L. Encyclopedia of Occupational Health and Safety. 3 ed. Vol. I/II. Italy; Geneva, International Labors Office, Riscos Físicos FUNDACENTRO, Riscos Químicos FUNDACENTRO, Riscos Biológicos FUNDACENTRO, Segurança e Medicina do Trabalho. 57ª ed., São Paulo, Atlas, ARAÚJO, Giovanni Moraes de. Normas Regulamentadoras Comentadas. Legislação de Segurança e Saúde no Trabalho. 6ª ed., Rio de Janeiro, Gerenciamento Verde Editora e Livraria Virtual, DRAGONI, José Fausto. Proteção de Máquinas, Equipamentos, mecanismos e Cadeado de Segurança, LTr 75, GONÇALVES, Edwar Abreu. Manual de Segurança e Saúde no Trabalho. 4ª ed., LTr, SPINELLI, Robson. Higiene Ocupacional: Agentes Biológicos, Químicos e Físicos / Ezio Possebon, Robson Spinelli. São Paulo: Editora Senac São Paulo,
26 ANEXO Através do presente anexo, informamos demais documentações que poderão ser solicitadas através de fiscalizações do MTE, as quais deverão ser atendidas pelo empregador (quando aplicável): NR 01: Ordens de serviços de segurança NR 05: Treinamento de CIPA (designado / CIPA constituída), conforme enquadramento da empresa NR 05: Mapas de risco NR 07: Atestado de saúde ocupacional (contendo riscos específicos, exames complementares e médico coordenador) NR 10: Laudo das instalações elétricas, com comprovação de aterramento de máquinas e equipamentos (ART) NR 10: Treinamento de segurança NR 11: Treinamento de segurança NR 12: Inventário de máquinas NR 12: Instalação de sistemas de proteção de máquinas e equipamentos NR 12: PPRPS NR 12: Treinamento de segurança NR 13: Laudo de inspeção de caldeiras / vasos de pressão (ART) NR 14: Laudo de inspeção de fornos (ART) NR 17: Laudo ergonômico NR 18: Treinamento de segurança NR 33: Treinamento de segurança NR 35: Treinamento de segurança 26
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