Palavras chaves: Produção agropecuária, uso do solo, perfil produtivo, desenvolvimento territorial agrário.

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1 ALTERAÇÕES OCORRIDAS NO PERFIL PRODUTIVO DA AGROPECUÁRIA DOS MUNICÍPIOS DE FRANCISCO BELTRÃO, AMPÉRE, VERÊ E ITAPEJARA D`OESTE SUDOESTE DO PARANÁ ENTRE A 21 i Resumo Débora Luzia Gomes Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE Campus de Francisco Beltrão - PR deyyagomes@hotmail.com Lunéia Catiane de Souza Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE Campus de Francisco Beltrão - PR luneia-catiane@hotmail.com Adilson Francelino Alves Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE Campus de Francisco Beltrão - PR adilsonfalves@gmail.com Luciano Zanetti Pessôa Candiotto Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE Campus de Francisco Beltrão - PR lucianocandiotto@yahoo.com.br Este trabalho visa demonstrar as modificações agropecuárias ocorridas nos últimos 3 anos dos municípios de Francisco Beltrão, Ampére, Verê e Itapejara D`Oeste localizados no Sudoeste do Paraná, a partir de dados secundários fornecidos pelo IBGE e abrange aspectos da utilização das terras, produção agropecuária e produção de leite. Utilizamos a metodologia de síntese e análise de dados do censo agropecuário do IBGE dos anos de, 1995/96 e 26, e de dados disponíveis no IBGE cidades para o ano de 21, para identificar mudanças ocorridas no espaço agrário desses municípios. Sabemos das limitações de uma análise fundamentada em dados secundários, porém o intuito foi o de conhecer elementos da dinâmica agrária desses municípios a partir de dados oficiais. Palavras chaves: Produção agropecuária, uso do solo, perfil produtivo, desenvolvimento territorial agrário. Introdução Considerando que a Região Sudoeste do Paraná tem um setor agropecuário bastante diversificado e produtivo, e que este, em resposta às políticas agrárias nacionais, vem se alterando profundamente nos últimos trinta anos, é que surge o interesse em analisar como os agricultores têm se adaptado e se reorganizado nos diferentes usos das áreas 1

2 destinadas a lavouras, pastagens e matas, bem como, quais produtos vem se destacando no âmbito produtivo da agropecuária. No Sudoeste do Paraná ii, predominam os estabelecimentos rurais com até 5 hectares, caracterizando uma região de agricultura familiar, onde a atividade agrícola visa, sobretudo, garantir a sobrevivência dessas famílias por meio da inserção no mercado. De acordo com Santos (28), a partir da década de 197, a produção para autoconsumo foi substituída paulatinamente pela produção para o mercado, inicialmente com o milho e o feijão, seguida do trigo e da soja. As alterações na sua forma de produção são precedidas e procedidas por mudanças econômicas, políticas, culturais e ambientais, isto é, decorrente ao processo de modernização da agricultura ocorrido no Sudoeste do Paraná. Segundo Gomes; Souza e Leite (211), a realização de coleta e análise de dados secundários (IBGE), permite conhecer as informações já existentes da agricultura em geral dos municípios pesquisados. Portanto, o artigo aqui apresentado, baseado em dados secundários, tem vinculação com outras pesquisas realizadas pelo Grupo de Estudos Territoriais (GETERR), que utilizam tanto dados secundários (obtidos por outras pesquisas e levantamentos), quanto dados primários coletados em trabalhos de campo. Como um exemplo de pesquisa pautada somente em dados secundários, ressaltamos o trabalho publicado em Carrijo, Candiotto, Santos e Meira (29), o qual teve o intuito de apresentar a evolução da estrutura fundiária do Sudoeste paranaense através da utilização de dados secundários coletados nos Censos Agropecuários do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), dos anos, 1996 e 26, e na plataforma on line do IBGE cidades de 21. Para a análise, não consideramos as classes de áreas produtivas não utilizadas e lavouras temporárias em descanso. Assim, trabalhamos com os seguintes tipos de uso: lavoura permanente; lavoura temporária; pastagem natural; pastagem plantada; matas e/ou florestas naturais e matas e/ou florestas plantadas. No entanto, como as informações do censo agropecuário de 26 são mais detalhadas, optamos por agregar algumas classes de dados e excluir outras da análise para uniformizar os dados com os censos anteriores. Em relação aos dados utilizados do censo de 26, na classe pastagens plantadas, somamos os dados do item pastagens plantadas degradadas com o item pastagens plantadas em boas condições. Na classe matas naturais, somamos o item matas naturais 2

3 destinadas à preservação permanente ou reserva legal, com as matas situadas fora dessas áreas. Outros usos constantes no censo de 26, como sistemas agroflorestais; áreas degradadas; terras inaproveitáveis; tanques, lagos e açudes não foram considerados. As lavouras temporárias se constituem na principal forma de ocupação agrícola do solo no sudoeste do Paraná. Conforme o Instituto ICEPA (23), este tipo de lavoura é constituído por culturas de curta duração (geralmente inferior a 1 ano) e que só produzem uma vez, pois, na colheita, destrói-se a planta. Na classe de lavoura temporária, bastante significativa na ocupação do espaço agrário, bem como na economia regional, destacam-se a soja, o milho, o trigo e, de forma menos representativa, o feijão, a mandioca e a cana-de-açúcar. Já as lavouras permanentes ocupam uma área relativamente pequena na região Sudoeste do Paraná e também não são tão importantes como atividades econômicas. De acordo com Galinari (29, p.7), esse tipo de lavoura é constituída de culturas de longo ciclo vegetativo, que permite colheitas sucessivas, sem necessidade de novo plantio. As principais culturas que compõem as lavouras permanentes na região são a uva, banana, erva-mate e laranja. Contudo, no item lavoura permanente, o IBGE considera apenas os dados de produção de banana e laranja nos três períodos analisados (, 26 e 21), enquanto o censo de 1995/96 não apresenta esse dado. Ao trabalharmos com as informações sobre os tipos de produções agrícolas nos municípios, tivemos dificuldades em virtude da falta de padronização dos dados dos três censos agropecuários analisados. Enquanto o censo de apresentava a quantidade produzida e a área de cada cultivar, o censo de 1996 não apresentava nenhum dado relativo à produção por cultivar. Já o censo de 26, informa dados sobre o número de estabelecimentos rurais que produzem determinada cultura e a quantidade produzida. Portanto, optamos por considerar a evolução temporal da variável quantidade produzida, que também é informada na plataforma de dados do IBGE Cidades para o ano de 21, de modo que utilizamos dados de, 26 e 21 nesse caso. O item matas e/ou florestas naturais engloba as áreas de matas primárias (em menor proporção) e as de matas secundárias, ou seja, aquelas em processo de regeneração natural (capoeiras). Já o item matas e/ou florestas plantadas diz respeito a áreas destinadas à silvicultura, sobretudo com pinus e eucalipto, para utilização como combustível (lenha) ou como matéria-prima para fabricação de produtos diversos. 3

4 Em relação ao item de número de efetivos de animais, trabalhamos com o total de número de cabeças de Bovinos, Suínos e Aves através dos dados dos anos de, 1995/96, 26 e 21. No item produção de leite, foi analisada a quantidade de leite produzida pelos municípios, através dos dados de, 1995/96, 26 e 21. Os municípios estudados são: Ampére, Itapejara d Oeste, Francisco Beltrão e Verê, conforme indica o mapa abaixo. Município de Francisco Beltrão Uso do solo A evolução do uso do solo no município de Francisco Beltrão encontra-se no gráfico 1. 4

5 Gráfico 1- Uso do Solo Francisco Beltrão - Utilização das terras em hectares Lavouras Permanentes Lavouras Temporárias Pastagens Naturais Pastagens Plantadas Matas e florestas Naturais Matas e florestass plantadas 1995/96 26 Fonte: IBGE:, 1996, 26 e 21 Org.: GOMES, D. L.; SOUZA, L. C. 212 Os dados do censo agropecuário de indicam que as seis classes selecionadas ocupavam uma área total de hectares, sendo 1,6% com lavoura permanente; 67,3% com lavouras temporárias;,5% com pastagens naturais; 2,6% com pastagens plantadas; 7,3% com matas naturais; e, 2,7% com matas plantadas. Em 1996, a área total destinada às seis classes de uso do solo aumentouu 2.81 hectares, passando para hectares. Conforme indica o gráfico 1, a área destinada às lavouras diminuiu 34,2 % em relação a, enquanto as áreas de pastagens e de matas aumentaram consideravelmente, respectivamente 95% e 82,2%. Considerando essas variações, percebemos que as áreas destinadas à agricultura perderam espaço para as áreas destinadas à pecuária, sobretudo leiteira, como veremos posteriormente. Também é marcante o aumento da área de matas, provavelmente resultado de um processo de abandono de áreas menos propícias à mecanização agrícola (áreas com alta declividade). Em 26, a área destinada aos usos indicados no gráfico aumenta 483 hectares, passando para hectares. Entre 1996 e 26 percebemos que a lavoura permanente aumentou 17,3%. O mesmo ocorreu com as pastagens naturais com um aumento bem considerável de 127,1%, assim como as matas naturais, com 166,6%. Já as lavouras temporárias apresentaram um decréscimo de 17,6%, as pastagens plantadas diminuíram 1,6% e as matas plantadas 12,4%. Acreditamos que a explicação mais adequada para esse crescimento das matas naturais está relacionada ao abandono de 5

6 áreas onde a mecanização é difícil, sobretudo áreas de encostas que eram destinadas ao plantio de feijão. Quantidade produzida por cultura Entre e 26, há uma grande variação da quantidade de alimentos produzidos no município de Francisco Beltrão, conforme aponta o gráfico 2. Gráfico 2- Produtos agrícolas em toneladas Francisco Beltrão- Produtos Agrícolas - Quantidade Produzida (ton) Lavouras Permanentes Cana-de-açúcar Feijão Mandioca Milho Soja Trigo Fonte: IBGE:, 1996, 26 e 21 Org.: GOMES, D. L.; SOUZA, L. C. 212 As lavouras permanentes (banana e laranja) praticamente somem do município em 26, pois caem de toneladas produzidas em para 183 toneladas em 26. Em 21, há uma retomada da produção de banana e laranja, que cresceu quase nove vezes em relação a 26, mas ainda assim não supera os índices referentes ao ano de. Em relação às culturas temporárias, a que mais perdeu espaço no município foi o feijão, que caiu de toneladas em para 74 toneladas em 26. Porém, em 21 houve uma retomada da produção de feijão, pois esta cresceu 23 vezes em relação a 26. A cana-de-açúcar e o trigo também apresentaram uma queda de produção de para 26, mas voltaram a crescer em 21. Depois do feijão, a cana-de-açúcareduzindo mais de 4 vezes em relação a. Já o trigo teve teve o maior declínio no período, 6

7 mais sua produção reduzida pela metade. Contudo, entre 26 e 21, a cana-de-açúcar aumenta quase 6 vezes, e o trigo quase 1 vezes. Por outro lado, percebe-se que a mandioca e a soja foram culturas que apresentaram índices de crescimento em todos os anos analisados, de modo que a produção de mandioca quase dobra entre e 21, enquanto a produção de soja é aquela que mais cresceu no município (56,9% de para 26, e 182% de 26 a 21). Efetivo de animais Os dados do gráfico abaixo indicam que as atividades pecuárias em Francisco Beltrão apresentaram um crescimento nos anos analisados, com destaque para as aves. Em relação ao efetivo de bovinos, o município teve um aumento de 63% entre e 1996; 12,7% entre 1996 e 26; e 4,6% de 26 a 21, indicando uma redução percentual progressiva. Já os suínos tiveram um aumento progressivo, com 1,2% entre e 1996; 14,6% entre 1996 e 26; e 5,5% de 26 a 21. O gráfico3 apresenta a evolução do efetivo de aves em Francisco Beltrão. Gráfico 3 - Número de animais Francisco Beltrão - Números de cabeças de bovinos e suínos Total de bovinos Total de suínos 1995/ Fonte: IBGE:, 1996, 26 e 21: Org. GOMES, D. L.; SOUZA, L. C.212 A criação de aves apresentou o maior crescimento, certamente em virtude da instalação da empresa Sadia (atualmente BR Foods) em Francisco Beltrão e do sistema de integração com pequenos e médios agricultores do município. Porém, houve uma variação negativa no plantel entre e 1996, e entre 26 e 21. Em 1996, o número de aves no município caiu 26,4% em relação a, e em 21, 22,1% em relação a 26. No entanto, entre 1996 e 26 a quantidade de aves em Francisco Beltrão aumentou 345,2%. 7

8 Gráfico 4 Número de aves Francisco Beltrão - Números de cabeças de Aves / Fonte: IBGE:, 1996, 26 e 21 Org.: GOMES, D. L.; SOUZA, L. C. 212 Produção leiteira Considerando o aumento da área de pastagens e do efetivo bovino em Francisco Beltrão e, sobretudo, da melhoria nas técnicas voltadas à produção de leite na região, percebemos um crescimento constante da produção leiteira, conforme aponta o gráfico 5. Gráfico 5- Produção de leite em litros Francisco Beltrão - Produção de leite em litros / Fonte: IBGE:, 1996, 26 e 21 Org.: GOMES, D. L.; SOUZA, L. C. 212 Entre e 1996, houve um aumento de 111,4% na quantidade de leite produzido, enquanto entre 1996 e 26 esse aumento foi de 136,3% e, entre 26 e 21, de 31,7%. Assim, o aumento da produção vem se acentuando nos últimos anos. Município de Verê Uso do solo A evolução do uso do solo em Verê encontra-se no gráfico 6. 8

9 Gráfico 6 Uso do solo Verê Utilização das Terras em hectares Lavouras Permanentes Lavouras Temporárias Pastagens naturais Pastagens plantadas Matas e Florestas - Naturais Matas e Florestas Plantadas 1995/96 26 Fonte: IBGE:, 1996, 26 e 21 Org.: GOMES, D. L.; SOUZA, L. C. 212 Os dados do censo agropecuário de indicam que as seis classes selecionadas ocupavam uma área total de hectares, sendo,4% com lavoura permanente; 72,2% com lavouras temporárias;,7% com pastagens naturais; 18,9% com pastagens plantadas; 3,8% com matas naturais; e,9% com matas plantadas. Em 1996, a área total destinada às seis classes de uso do solo diminuiuu hectares, passando para hectares. Conforme indica o gráfico acima, a área destinada às lavouras diminuiu 54,9% em relação a, enquanto as áreas de pastagens e de matas aumentaram consideravelmente, respectivamente 62,2% e 141,1%. Considerando essas variações, percebemos que as áreas destinadas à agricultura perderam espaço para as áreas destinadas à pecuária, sobretudo leiteira, como veremos posteriormente. Também é marcante o aumento da área de matas, provavelmente resultado de um processo de abandono de áreas menos propícias à mecanização agrícola como áreas com alta declividade. Em 26, a área destinada aos usos indicados no gráfico aumentou 49 hectares, passando para hectares. Entre 1996 e 26 percebemos que a lavoura permanente aumentou 415,2%. O mesmo ocorreu com as lavouras temporárias, mas com um aumento pouco significativo, de 5%. As pastagens plantadas e as matas naturais também apresentaram uma evolução de 33,4% e 46,7% respectivamente. Já as 9

10 pastagens naturais diminuíram um valor bem considerável com 494%, assim como as matas plantadas, com 36,8% %. Quantidade produzida por cultura Entre e 26, há uma grande variação da quantidade de alimentos produzidos no município de Verê, conforme aponta o gráfico 7. Gráfico 7- Produtos agrícolas em toneladas Verê - Produtos agrícola - Quantidade produzida (t) Lavoura Permanente Cana-de-açúcar Feijão Mandioca Milho Soja Trigo Fonte: IBGE:, 1996, 26 e 21 Org.: GOMES, D. L.; SOUZA, L. C. 212 As lavouras permanentes (banana e laranja) praticamente desaparecem do município em 26, pois a produção caiu aproximadamente 54 vezes se comparado como ano. Em 21, a produção de banana e laranja volta a crescer em torno de 1 vezes em relação ao ano de 26, porém percebe-se que é um crescimento pequeno, se comparado com a produçãoo de. Em relação às culturas temporárias, a que mais perdeu espaço no município é a de mandioca, que diminuiu 755,2% no ano de 26 se comparado com a produção de. Outras culturas temporárias também apresentaram um decréscimo na produção nestes anos, sendo que o feijão diminuiu 716,7%, a cana-de-açúcar 43,6% e o trigo 224,7%. O milho e a soja foram os únicos cultivos dentre esses, que aumentaram seus índices de produção ao longo dos anos. De 26 em relação ao ano de, o milho 1

11 cresceu 66,9%, e a soja 58,8%. E de 21 se comparado com o ano de 26, o milho teve um aumento de 81,3% %, e a soja 15,8%. Em 21, a cana-de-açúcar, o feijão, a mandioca e o trigo apresentaram um crescimento de 9 a 1 vezes em relação ao ano 26. Efetivo de animais Os dados do gráfico 8 indicam que as atividades pecuárias em Verê apresentaram uma variação com o passar dos anos. Gráfico 8 Número de animais Verê Número de cabeças de Bovinos e suínos Bovinos Suínos Fonte: IBGE:, 1996, 26 e 21 Org.: GOMES, D. L.; SOUZA, L. C. 212 Em relação ao efetivo de bovinos, o município teve um aumento de 47,5% no ano de 1996, se comparado com. Já no ano de 26 em relação a 1996 houve crescimento pouco significativo de 8,9% e, do ano de 21 em relação a 26, o plantel de bovinos estabilizou-se, enquanto os suínos diminuíram no período. A principal variação ocorreu no ano de 1996 em relação ao ano de 26 com uma diminuição de 132% do rebanho suíno. Nos outros anos, a diminuição não foi tão significativa se comparado com o índice anterior, pois no ano de em relação a 1996, o decréscimo foi de 21,5%, e de 26 a 21, de 26,2%. 11

12 Gráfico 9 Numero de ave Verê - Número de cabeças de Aves Fonte: IBGE:, 1996, 26 e 21 Org.: GOMES, D. L.; SOUZA, L. C. 212 A criação de aves apresentou o maior crescimento, certamente em virtude da instalação da empresa Sadia (atualmente BR Foods) em Dois Vizinhos e do sistema de integração com pequenos e médios agricultores do município. Assim, o plantel de aves aumentou nos três primeiros anos analisados (, 1996 e 26) que correspondem 92,4% no de 1996 em relação a, e 16% entre 1996 e 26. Porém, houve uma redução do plantel de 133,2% de 26 a 21. Produção leiteira Considerando o aumento da área de pastagens e do efetivo bovino em Verê e, sobretudo, da melhoria nas técnicas voltadas à produção de leite na região, percebemos um crescimento constante da produção leiteira, conforme aponta o gráfico. Gráfico 1- Produção de leite em litros Verê - Produção de Leite em Litros Fonte: IBGE:, 1996, 26 e 21 Org.: GOMES, D. L.; SOUZA, L. C

13 O aumento da produção de leite vem sendo marcante nos últimos anos. Percebemos que o maior crescimento ocorreu no ano de 26 em relação a 1996, com um percentual de 245,3%. No ano de 1996 houve um aumento de 25% em comparação ao ano de ; e entre 26 e 21, o crescimento foi de 62,2%. Itapejara d oeste Uso do solo A evolução do uso do soloo no município de Itapejara d Oeste encontra-se no gráfico abaixo: Gráfico 11- Uso do solo Itapejara d' Oeste - utilização das terras em hectares Lavouras Permanentes Lavouras Temporárias Pastagens Naturais Pastagens Plantadas Matas e florestas Naturais Matas e florestas plantadas 1995/96 26 Fonte: IBGE:, 1996, 26 e 21 Org.: GOMES, D. L.; SOUZA, L. C. 212 Os dados do censo agropecuário de indicam que as seis classes selecionadas ocupavam uma área total de hectares, sendo,6% com lavoura permanente; 76,6% com lavouras temporárias; 4,3% com pastagens naturais; 13,6% com pastagens plantadas; 4,8% com matas naturais; e,,5% com matas plantadas. Em 1996, a área total destinada às seis classes de uso do solo diminuiu 3 hectares, passando para hectares. Conforme indica o gráfico acima, a área destinada às lavouras diminuiu 26,6% em relação a, enquanto as áreas de pastagens e de matas aumentam consideravelmente, respectivamente 59,1% e 84,1%. 13

14 Considerando essas variações, percebemos que as áreas destinadas à agricultura perderam espaço para as áreas destinadas à pecuária, sobretudo leiteira, como veremos posteriormente. Também é marcante o aumento da área de matas. Em 26, a área destinada aos usos indicados no gráfico diminuiu hectares, passando para hectares. Entre 1996 e 26 percebemos que a lavoura permanente diminuiu 29,5%. O mesmo ocorreu com as lavouras temporárias e as pastagens naturais com um decréscimo de 6,8% e 5,5%. Porém os usos que apresentaram uma queda bem significativa em relação a sua área foram às pastagens plantadas com um índice de 21,2% e as matas plantadas com 11,2%. A única utilização que apresentou aumento na sua área foi às matas naturais com 5,8%. Acreditamos que a explicação mais adequada para esse crescimento das matas naturais está relacionada ao abandono de áreas onde a mecanização é difícil, bem como à maior exigência legal de averbação e, consequentemente, de recomposição de áreas de preservação permanente e de reserva legal. Quantidade produzida por cultura Comparando os anos de e 26, há uma grande variação da quantidade de alimentos produzidos no município de Itapejara d Oeste, conforme aponta o gráfico. Gráfico 12 - Produtos agrícolas em toneladas Lavouras Permanentes Itapejara d' Oeste- Produtos Agrícolas (t) Cana-de-açúcar Feijão Mandioca Milho Soja Trigo Fonte: IBGE:, 1996, 26 e 21 Org.: GOMES, D. L.; SOUZA, L. C

15 As lavouras permanentes (banana e laranja) praticamente somem do município em 26, pois a produção caiu aproximadamente 2 vezes se comparado com o ano. Em 21, a produção de banana e laranja volta a crescer em torno de 2 vezes em relação ao ano de 26, porém percebe-se que é um crescimento pequeno se comparado com a produção de. Em relação às culturas temporárias, a cultura que mais perdeu espaço no município foi à cana-de-açúcar, sendo que ela chega a desaparecer dos dados coletados na pesquisa em 26, voltando a ser considerado no ano de 21, mas com uma diminuição de 229,7% se comparado ao ano de. Outra cultura que apresentou uma diminuição muito representativa foi o feijão, que diminuiu aproximadamente 273 vezes no ano de 26 se comparado com a produção de. Outras culturas temporárias também apresentaram um decréscimo na produção nestes anos, sendo que a mandioca diminuiu 11 vezes, e o trigo, 7 vezes. O milho e a soja foram os únicos cultivos que tiveram aumento de produção em todos os períodos analisados. De a 26, o milho cresceu 66,9%, e a soja 43,1%; e de 26 a 21, o milho apresentou um aumento de 37,4%, e a soja 248%. Em 21 o feijão, a mandioca e o trigo apresentaram uma retomada da produção, se comparado a 26. O feijão apresentou um aumento de 3 vezes, a mandioca de 6 vezes e o trigo de 79 vezes. Efetivo de animais Os dados do gráfico 13 indicam que as atividades pecuárias em Itapejara d Oeste apresentaram uma variação com o passar dos anos. 15

16 Gráfico 13 Número de animais Itapejara d' Oeste - Números de cabeças de bovinos e suínos Total de bovinos Total de suínos 1995/ Fonte: IBGE:, 1996, 26 e 21 Org.: GOMES, D. L.; SOUZA, L. C. 212 Em relação ao efetivo de bovinos, o município teve um aumento de 78,4% no ano de 1996 se comparado com. Entre 1996 e 26 houve uma diminuição quanto ao número de efetivos de 22,2%; e, entre 26 e 21, a criação de bovinos também diminui 1,3%. Já os suínos apresentaram um aumento de 73,4% entre e Porém, apresentaram uma queda tanto no ano de 26 em relação ao ano de 1996 com (76,2%), quanto no ano 21 comparado com 26 (118,6%). O gráfico 14 apresenta a evolução do efetivo de aves em Itapejara d Oeste. Gráfico 14 Número de aves Itapejara d' Oeste -Números de cabeças de Aves / Fonte: IBGE:, 1996, 26 e 21 Org.: GOMES, D. L.; SOUZA, L. C. 212 A criação de aves apresentou o maior crescimento, certamente em virtude da instalação da empresa Anhambi (atualmente Agrogen) em Itapejara d Oeste e do sistema de integração com pequenos e médios agricultores do município. Assim, a criação de aves obteve um aumento nos três primeiros anos analisados (, 1996 e 26), que correspondem a 62,4% (ou aproximadamente sete vezes) entre e 1996, e 81,3% 16

17 entre 1996 e 26. Porém, houve uma redução significativa do plantel, de 295% (aproximadamente quatro vezes) entre 26 e 21. Produção leiteira Considerando o aumento da área de pastagens e do efetivo bovino em Itapejara d Oeste e, sobretudo, da melhoria nas técnicas voltadas à produção de leite na região, percebemos um crescimento constante da produção leiteira, conforme aponta o gráfico a seguir. Gráfico 15- Produção de leite em litros Itapejara d' Oeste - Produção de leite (l) / Fonte: IBGE:, 1996, 26 e 21 Org.: GOMES, D. L.; SOUZA, L. C. 212 O aumento da produção de leite vem se acentuando nos últimos anos. Percebemos que o maior crescimento ocorreu entre 1996 e 26, com um percentual de 14,8%. No ano de 1996 houve um aumento de 53,9% em comparação ao ano de ; e entre 26 e 21, o crescimento foi de 79,8%. Ampére Uso do solo 17

18 Gráfico 16 Uso do solo Ampére - Utilização das Terras em hectares Lavouras Permanentes Lavouras Temporárias Pastagens naturais Pastagens plantadas Matas e Florestas - Naturais Matas e Florestas Plantadas 1995/96 26 Fonte: IBGE:, 1996, 26 e 21 Org.: GOMES, D. L.; SOUZA, L. C. 212 Os dados do censo agropecuário de indicam que as seis classes selecionadas ocupavam uma área total de hectares, sendo 2,8% com lavoura permanente; 69,6% com lavouras temporárias; 4,7% com pastagens naturais; 14,9% com pastagens plantadas; 6,4% com matas naturais; e, 1,5% com matas plantadas. Em 1996, a área total destinada às seis classes de uso do solo diminuiu 925 hectares, passando para hectares. Conforme indica o gráfico acima, a área destinada às lavouras diminuiu 69,6% em relação a, enquanto as áreas de pastagens e de matas aumentam consideravelmente, respectivamente 19,5% e 57,5%. Considerando essas variações, percebemos que as áreas destinadas à agricultura perderam espaço para as áreas destinadas à pecuária, sobretudo leiteira. Também é marcante o aumento da área de matas, como nos demais municípios analisados. Em 26, a área destinada aos usos indicados no gráfico, diminuiu 749 hectares, passando para hectares. Entre 1996 e 26 percebemos que a lavoura permanente diminuiu 1,7% %. O mesmo ocorreu com as lavouras temporárias, com uma diminuição de 37,5%. As pastagens plantadas também apresentaram um decréscimo sendo uma pequena variação de 4,4%, enquanto as matas plantadas tiveram uma redução de 268,2%. Já as pastagens naturais aumentaram 77,9% e as matas naturais, 52,7%. Quantidade produzida por cultura 18

19 Entre e 26, há uma grande variação da quantidade de alimentos produzidos no município. Gráfico 17- Produtos agrícolas em toneladas Ampére - Produtos agrícola - Quantidade produzida (t) Lavoura Permanente Cana-de-açúcar Feijão Mandioca Milho Soja Trigo Fonte: IBGE:, 1996, 26 e 21 Org.: GOMES, D. L.; SOUZA, L. C. 212 As lavouras permanentes (banana e laranja) praticamente desaparecem do município em 26, pois a produção caiu aproximadamente 517 vezes se comparado com o ano. Em 21, a produção de banana e laranja volta a crescer em torno de 67 vezes em relação ao ano de 26, porém percebe-se que é um crescimento pequeno se comparado com a produção de. Em relação às culturas temporárias, a que mais perdeu espaço no município foi o feijão, sendo que no ano de 26 a quantidade produzida nem aparece nos dados analisados, mas ao comparar a produção de com o ano de 21, o feijão diminui 638,1%, ou seja, quase 7 vezes. Todas as outras culturas temporárias analisadas também apresentaram um decréscimo na produção no ano de 1996, se comparado com, sendo que a cana-de-açúcar diminuiu 97,7%, a mandioca 87,3%, a soja 59,3%, e as culturas que mais diminuíram foram o trigo com 213,2%, e o milho, com 127,8%. Já entre 26 e 21, todas essas culturas apresentaram um grande aumento, com exceção da cana-de-açúcar, que teve um aumento de apenas 31,3%. A produção de mandioca cresceu 239,3%; a de milho, 435,8%; a de soja, 249,9%; e a de trigo, 431,9%. Efetivo de animais 19

20 Os dados do gráfico 18 indicam que as atividades pecuárias em Ampére apresentaram uma variação com o passar dos anos. Grafico 18 Numero de animais Ampére - Número de cabeças de bovinos e suínos Bovinos Suínos Fonte: IBGE:, 1996, 26 e 21 Org.: GOMES, D. L.; SOUZA, L. C. 212 Em relação ao efetivo de bovinos, os índices aumentaram em todos os anos. Entre 1986 e 1996 o crescimento foi de 7,1%. Já entre 1996 e 26, o aumento foi de 35,9%. Entre 26 e 21 esse crescimento foi de apenas 1,3%. Já os suínos aumentaram no 9,7% entre e 1996, mas diminuíram 72,8% entre 1996 e 26. Todavia, a criação voltou a crescer 89,7% entre 26 e 21, um valor respectivamente grande se comparado com o aumento no ano de O gráfico 19 apresenta a evolução do efetivo de aves em Ampére. Gráfico 19 Número de aves Ampére - Número de cabeças Aves Fonte: IBGE:, 1996, 26 e 21 Org.: GOMES, D. L.; SOUZA, L. C

21 A criação de aves somente aumentou em todos os anos considerados, que correspondem a 31,2% de a 1996, 164,4% de 1996 a 26, e apenas 1,8% de 26 a 21, praticamente se estabilizando. Produção leiteira Considerando o aumento da área de pastagens e do efetivo bovinoo em Ampére e, sobretudo, da melhoria nas técnicas voltadas à produção de leite na região, percebemos um crescimento constante da produção leiteira, conforme aponta o gráfico 2. Gráfico 2- Produção de leite em litros Ampére - Produção de Leite (l) Fonte: IBGE:, 1996, 26 e 21 Org.: GOMES, D. L.; SOUZA, L. C. 212 O aumento da produção de leite vem se acentuando nos últimos anos. Percebemos que houve crescimento ocorreu em todos os anos estudados. Entre e 1996 esse crescimento foi de 52,2%, seguido de 148,3% entre 1996 e 26; e 135% entre 26 e 21. Considerações finais Considerando a análise dos dados, percebemos que em todos os anos e nos quatro municípios, o uso da terra que mais se destaca quanto ao tamanho da área ocupada, foi àquele composto pelas lavouras temporárias. Os produtos dessa classe de uso que apresentaram maior produção foram o milho, a soja e o trigo e as culturas que menos se sobressaíram foram principalmente o feijão, seguido da cana-de-açúcar e, por último, a mandioca. 21

22 Através dos dados fica difícil explicar a enorme queda ocorrida na produção de feijão entre os anos de e 26, assim como uma queda considerável na produção de cana-de-açúcar e mandioca. Contudo, sabendo que todos os municípios analisados apresentaram uma queda grande na produção de feijão, deduzimos que há uma associação com o processo de modernização da agricultura, onde o feijão foi substituído por outras culturas mais interessantes para o agronegócio. Verificamos que a utilização das terras que apresentaram menor índice de ocupação, em todos os municípios e anos analisados, foi àquela referente às lavouras permanentes e as matas plantadas. Na pecuária, os suínos foram os efetivos que mais se destacaram em Francisco Beltrão e Itapejara d Oeste. Já nos municípios de Ampére e Verê, os animais que apresentaram maior número de cabeças foram os bovinos. Quanto às aves, apesar do decréscimo no número de cabeças em alguns anos, essa atividade continua sendo fundamental para a economia dos municípios analisados. No que se refere à produção de leite, em todos os municípios houve um aumento contínuo nos anos analisados. Esse fato demonstra como a pecuária leiteira tornou-se importante nos municípios e na região sudoeste do Paraná, sobretudo entre as famílias de pequenos agricultores, em virtude de ser uma renda mensal garantida. Através dos dados secundários, percebemos que os municípios tiveram significativas mudanças produtivas e de uso, apesar destes continuarem tendo no setor agropecuário, um importante segmento de suas economias. O sudoeste do Paraná ainda é um grande produtor de bens primários. Notas i Este artigo faz parte da pesquisa intitulada Conhecendo a Configuração da Agricultura Orgânica e da Agroecologia em nove municípios do Sudoeste do Paraná, coordenada pelo prof. Luciano Z. P. Candiotto e possui financiamento do CNPq através do edital n. 52/212. ii Mesorregião do IBGE composta por 42 municípios. 22

23 Referências CARRIJO, Beatriz R. et al. Representação cartográfica como instrumento de análise da estrutura fundiária no sudoeste do Paraná. Anais do evento IV Seminário Estadual de Estudos Territoriais, 29. GALINARI, Thiago. Fatores associados ao valor da produção agrícola dos municípios da zona da mata mineira. Porto Alegre Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural. [S.l.: s.n.]. 29. GOMES, Débora L.; SOUZA, Lunéia C.; LEITE, Maristela C. Projeto de pesquisa: Conhecendo a configuração da agricultura orgânica e da agroecologia em nove municípios do Sudoeste do Paraná. Anais do evento XVI Encontro de Geografia e X Encontro de Geografia do Sudoeste do Paraná, 211. IBGE Cidades@. Disponível em: Acesso em: 1 de jun 212. IBGE. Censo Agropecuário Disponível em: < %2RJ/censoagropecuario/Censo%2Agropecuario PR.pdf.> Acesso em: 3 de jun 211. IBGE. Censo Agropecuário Disponível em: < %2RJ/censoagropecuario/Censo%2Agropecuario_1995_1996_PR.pdf>. Acesso em: 3 de jun 211. ICEPA. Instituto de Planejamento e Economia Agrícola de Santa Catarina. [S.l.: s.n.], 23. P.4. Disponível em: Acesso em 22 de agosto de 212. SANTOS, Roseli A. O processo de modernização da agricultura no Sudoeste do Paraná. Tese de doutorado em Geografia. FCT/UNESP. Presidente Prudente, 28. Disponível em: < Acesso em: 21 de Ago

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