TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL

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1 TÍTULO I INTRODUÇÃO 5 1. O Direito Civil como direito privado comum 5 2. Princípios fundamentais 10 a. O Personalismo Ético 10 b. O princípio da autonomia 14 c. O princípio da responsabilidade 15 d. O princípio da confiança e da aparência 18 e. O princípio da boa fé 20 f. O princípio da paridade jurídica 22 g. O princípio da equivalência 23 h. O reconhecimento da propriedade e a sua função 25 i. O respeito pela família e pela sucessão por morte Os dados extrajurídicos e as janelas do sistema: a natureza das coisas 28 TÍTULO II AS PESSOAS 33 capítulo i as pessoas singulares A personalidade jurídica O direito de personalidade Direito objetivo e direito subjetivo de personalidade Tutela jurídica da personalidade 41 a. Em geral 41 b. Tutela civil da personalidade 43 c. A defesa da personalidade das pessoas já falecidas 48 d. Direito de personalidade e autonomia privada O direito à vida O direito à integridade física e psíquica

2 TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL 10. O direito à inviolabilidade moral O direito à honra O direito à privacidade O direito à identidade pessoal e ao nome O direito à imagem Início da personalidade jurídica e o estatuto jurídico do nascituro O termo da personalidade jurídica: a morte O estatuto jurídico do cadáver A capacidade jurídica Capacidade de gozo e capacidade de exercício Capacidade e legitimidade O estado, status ou estatuto A esfera jurídica O património Domicílio e residência habitual Estatuto jurídico da ausência Curadoria provisória Curadoria definitiva Morte presumida O regresso do ausente Incapacidades Incapacidade dos menores A incapacidade dos interditos e dos inabilitados 110 capítulo ii as pessoas coletivas O exercício jurídico coletivo, a contratualidade, a comunhão, a socialidade, a instituição e a personalização Natureza da personalidade coletiva O substrato, a organização e o reconhecimento das pessoas coletivas 128 a. Substrato 128 b. Elemento pessoal 130 c. Elemento patrimonial 131 d. Elemento teleológico 131 e. Reconhecimento A tipicidade das pessoas coletivas Classificações das pessoas coletivas A capacidade de gozo das pessoas coletivas Limitações legais específicas à atuação de certas pessoas coletivas O fim e o objeto social das pessoas coletivas

3 41. Capacidade de exercício ou organicidade nas pessoas coletivas Organização das pessoas coletivas Os atos ultra vires A vinculação das pessoas coletivas A responsabilidade das pessoas coletivas A desconsideração da personalidade coletiva As associações As fundações As sociedades civis simples 185 a. O tipo da sociedade civil simples 185 b. O problema da personificação das sociedades civis simples 187 c. Critério da personificação 188 d. Diferenças de regime As associações sem personalidade jurídica e as comissões especiais 193 a. Associações sem personalidade 193 b. O contrato e o fundo comum 193 c. As comissões especiais 194 TÍTULO III OS BENS Bens jurídicos e coisas jurídicas Noção e características das coisas Classificações das coisas Coisas corpóreas e incorpóreas Coisas no comércio e coisas fora do comércio Coisas móveis e imóveis Coisas simples e complexas; compostas e coletivas Coisas fungíveis e infungíveis Coisas consumíveis e inconsumíveis Coisas divisíveis e indivisíveis Coisas presentes e futuras Coisas principais e acessórias Coisas frutíferas e infrutíferas: os frutos As benfeitorias 215 TÍTULO IV O EXERCÍCIO JURÍDICO 217 capítulo i situações jurídicas, relações jurídicas e direitos subjetivos Situações, relações e posições jurídicas 217 a. Situações da vida e situações jurídicas

4 TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL b. Relações da vida e relações jurídicas 218 c. Situações e relações socialmente típicas 219 d. Posições jurídicas Bem, interesse e poder 220 a. Noção jurídica de bem 220 b. Noção jurídica de interesse 222 c. Noção jurídica de poder Poderes de gozo, poderes creditícios e poderes potestativos 223 a. Poderes de gozo 224 b. Poderes creditícios 224 c. Poderes potestativos O direito em sentido objetivo e em sentido subjetivo 225 a. Direito objetivo e direito subjetivo 225 b. As raízes do direito subjetivo 226 c. A vontade e o interesse no direito subjetivo O direito subjetivo como estrutura O direito subjetivo como substância Limites do direito subjetivo: o abuso do direito 240 a. Contrariedade à boa fé 241 i. Honeste agere 241 ii. Alterum non laedere 242 iii. Venire contra factum proprium 242 b. Contrariedade aos bons costumes 243 c. Desvio em relação ao fim social ou económico 244 d. Tipos doutrinários tradicionais de abuso do direito 245 i. Exceptio doli 246 ii. Venire contra factum proprium 246 iii. Inalegabilidades formais 247 iv. Supressio (Verwirkung) e surrectio (Erwirkung) 248 v. Tu quoque 248 vi. Exercício em desequilíbrio 248 e. Consequências jurídicas do abuso do direito Conceito de direito subjetivo Contitularidade de direitos subjetivos 256 a. Em geral 256 b. A compropriedade 257 c. A contitularidade de direitos de crédito 259 d. Contitularidade da participação social 259 e. Outros tipos de contitularidade

5 74. Expectativas jurídicas Exercício e tutela dos direitos subjetivos 262 a. Colisão de direitos 262 b. Acção direta 263 c. Legítima defesa 264 d. Estado de necessidade 266 e. Consentimento do lesado Vicissitudes das situações jurídicas e dos direitos subjetivos 268 a. Constituição 268 b. Modificação 269 c. Disposição e extinção 269 capítulo ii a causa As raízes da causa Influência da causa Modalidades da causa 277 a. Causa objetiva e causa subjetiva 277 b. Causa classificativa e causa de juridicidade 278 c. Causa da atribuição patrimonial 279 d. Causa da obrigação 279 e. Causa do negócio jurídico 280 f. Consideration Causalidade e abstracção 281 capítulo iii a representação O fenómeno representativo 284 a. Representação e substituição 285 b. Representação e legitimação 285 c. Representação e interposição Actuação em nome de outrem (contemplatio domini) e atuação por conta de outrem O interesse no agir representativo A relação subjacente ou fundamental O relacionamento interno e externo na representação Representação legal, orgânica e voluntária 291 a. Representação legal 292 b. Representação orgânica 292 c. Representação voluntária Capacidade para o exercício representativo

6 TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL 88. Falta ou vícios da vontade e outros estados subjetivos relevantes Justificação dos poderes do representante Negócio consigo mesmo Representação sem poderes e abuso da representação A procuração Outorga da procuração 305 a. Procuração expressa 305 b. Procuração tácita Vicissitudes da procuração 308 a. Instruções 308 b. Modificações 309 c. Revogação da procuração 309 d. Extinção da procuração 312 e. Eficácia interna e externa das vicissitudes da procuração O substabelecimento A forma da procuração 315 capítulo iv o tempo e a estabilização das situações jurídicas A evolução no tempo de situações jurídicas duradouras: a alteração de circunstâncias 316 a. A doutrina da cláusula rebus sic stantibus 317 b. A doutrina da pressuposição 318 c. A doutrina da imprevisão 319 d. A doutrina da base do negócio 320 e. A doutrina do risco 321 f. A doutrina da frustration 322 g. A alteração de circunstâncias no direito português 325 i. Em geral 325 ii. A anormalidade da alteração de circunstâncias 329 iii. A perturbação da justiça interna do contrato 330 iv. O papel da boa fé 331 v. O efeito da mora 332 vi. A modificação do contrato 333 vii. A resolução do contrato A necessidade de estabilidade da vida jurídica e os processos de estabilização: prescrição, caducidade e não uso A prescrição 337 a. prescrição comum e presuntiva 337 b. Invocação da prescrição

7 c. Início do prazo da prescrição 341 d. Suspensão da prescrição 342 e. Interrupção da prescrição Caducidade 347 a. Caducidade e autonomia privada 348 b. Oficiosidade do conhecimento da caducidade 348 c. Início e curso do prazo de caducidade O não uso 349 TÍTULO V OS NEGÓCIOS JURÍDICOS 353 capítulo i noções prévias As ações Os factos jurídicos stricto sensu 355 a. Perspetiva subsuntiva silogística. 355 b. Perspetiva analógica e hermenêutica Os atos jurídicos Os negócios jurídicos 362 a. O negócio jurídico como ato de autonomia privada. 362 b. O negócio jurídico como operador juscientífico 363 c. O negócio jurídico como vontade e como declaração 364 d. A vontade dos efeitos jurídicos e dos efeitos práticos 366 e. O negócio como facto e como valor Liberdade de celebração e liberdade de estipulação Autonomia e heteronomia Limites da autonomia privada e área objetiva de licitude A ilicitude e as suas consequências. Invalidade e responsabilidade Pressupostos dos negócios jurídicos 378 a. As partes 378 b. Capacidade 379 c. Legitimidade 380 d. Objeto 384 capítulo ii classes de negócios jurídicos Classe e classificação. Distinção do tipo Negócios unilaterais e plurilaterais Negócios inter vivos e mortis causa Negócios consensuais e formais Negócios pessoais e patrimoniais Negócios obrigacionais, reais, familiares e sucessórios

8 TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL 117. Negócios sinalagmáticos Negócios gratuitos e onerosos Negócios comutativos, aleatórios e parciários Negócios de administração e de disposição Negócios causais e abstratos 399 capítulo iii formação dos negócios jurídicos A declaração negocial e a sua perfeição A declaração expressa, a declaração tácita e o silêncio A declaração negocial nos negócios entre presentes e entre ausentes A proposta contratual e o convite a contratar 411 a. A proposta de contrato 411 b. O convite a contratar 413 c. Eficácia vinculativa da proposta 414 d. Revogação da proposta 417 e. Morte ou incapacidade do proponente A aceitação Tipos de processos de contratação 422 a. Proposta-aceitação 422 b. Contratação sobre documento 423 c. Contratação em leilão 424 d. Contratação automática 425 e. Venda por catálogo 426 f. Contratação em auto-serviço 427 g. Contratação electrónica O consenso e o dissenso 428 a. O consenso 428 b. O dissenso A boa fé na negociação e na celebração 432 capítulo iv os negócios unilaterais Noção Promessas unilaterais nuas: a promessa de cumprimento e o reconhecimento de dívida Atipicidade dos negócios jurídicos unilaterais A promessa ao público Os concursos As ofertas públicas de aquisição, de venda e de troca. Remissão

9 capítulo v os contratos Noção Tipos de contratos O tipo contratual Contratos típicos e atípicos Contratos mistos 469 a. Contratos puros e mistos 469 i. Classificação tipológica: contratos mistos de tipo múltiplo e de tipo modificado 470 ii. Classificação tradicional: contratos mistos combinados, de tipo duplo e em sentido estrito 470 b. A absorção, a combinação, a analogia e a criação União de contratos 477 capítulo vi interpretação e integração dos negócios jurídicos Interpretação e integração 479 a. A interpretação das declarações negociais 479 b. A integração das declarações negociais Critérios legais 483 a. O critério geral do artigo 236º do Código Civil 483 b. A relevância do caráter gratuito ou oneroso na interpretação 487 c. A interpretação dos negócios formais 489 d. A interpretação dos testamentos 491 e. A interpretação das cláusulas contratuais gerais 491 f. Regras sobre a integração das declarações negociais 493 capítulo vii a qualificação dos negócios jurídicos As definições legais dos tipos negociais 496 a. O problema das definições 496 b. Definições lexicais, definições estipulativas e redefinições 497 c. Síntese A qualificação 499 a. A qualificação como juízo predicativo 499 b. Os índices do tipo 501 c. O juízo primário e o juízo secundário 502 d. A correspondência ao tipo e a ordenação no tipo Relevância da tipicidade ou atipicidade. A importância dos tipos de referência e dos tipos-padrão

10 TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL capítulo viii o conteúdo dos negócios jurídicos O conteúdo dos negócios jurídicos Distinção entre conteúdo e objeto A licitude do conteúdo 511 a. Não contrariedade à Lei 512 b. Não contrariedade à Moral 513 c. Não contrariedade à Natureza 516 d. Não contrariedade à Ordem Pública A fraude à lei e os negócios fraudulentos A dignidade de proteção legal A doutrina dos elementos do negócio jurídico e processo subsuntivo: elementos essenciais, naturais e acidentais O processo tipológico: a comparação, a graduação, a analogia e a criação A condição 530 a. Condições impróprias 533 b. Condições ilícitas 534 c. Condições suspensivas e resolutivas 535 d. Condições causais, potestativas e mistas 536 e. Pendência da condição 538 f. Verificação da condição 539 g. Eficácia da condição 540 h. Negócios incondicionáveis O termo 541 a. Termo inicial e termo final 541 b. Termo certo e termo incerto 541 c. Modo de contagem do termo 541 d. Pendência do termo 543 e. Negócios insusceptíveis da estipulação de termo O modo 543 a. Conteúdo do modo 544 b. Regime legal do modo 545 c. Distinção entre o modo e a condição A lesão e a usura 547 a. A lesão 547 b. A viragem da lesão para a usura 548 c. A usura como vício do conteúdo do negócio jurídico 549 d. O requisito objetivo da usura: o desequilíbrio excessivo ou injustificado 550 e. Requisito subjetivo atinente ao lesado: a inferioridade

11 f. Requisito subjetivo atinente ao usurário: a exploração reprovável 552 g. Consequência jurídica: a anulação ou a modificação As cláusulas contratuais gerais 553 a. Tipos de cláusulas contratuais gerais iníquas 554 b. Nulidade das cláusulas contratuais gerais 558 c. Acção inibitória Negócios indirectos Negócios fiduciários 563 capítulo ix a vontade e a declaração negociais A liberdade e esclarecimento como pressupostos da validade negocial A falta de vontade negocial 575 a. A coação absoluta 575 b. A falta de consciência da declaração 576 c. As declarações não sérias 577 d. A falta de vontade em cláusulas contratuais gerais Vícios da vontade 578 a. O erro 579 i. Erro sobre a pessoa ou sobre o objeto do negócio 579 ii. Erro sobre os motivos 581 iii. Erro sobre a base do negócio 581 iv. Síntese do sistema legal da relevância do erro espontâneo 586 b. O dolo 592 c. A coação moral 594 d. O estado de necessidade e a usura (remissão) 596 e. A incapacidade acidental Vícios da declaração 597 a. A divergência entre a vontade e a declaração 597 b. A simulação 598 i. Realidade e aparência 598 ii. Tipos de simulação 600 iii. A simulação e a forma 602 iv. Arguição da simulação 608 v. Prova da simulação 612 c. A reserva mental 614 d. O erro na declaração 615 e. Erro de cálculo ou de escrita 617 f. Erro na transmissão da declaração

12 TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL capítulo x a forma dos negócios jurídicos A forma Forma e formalidades Forma interna e forma externa Forma ad substantiam e forma ad probationem Forma legal, forma convencional e forma voluntária 622 a. Forma legal 622 b. Forma convencional 624 c. Forma voluntária A forma das estipulações e pactos acessórios 626 a. As estipulações e pactos acessórios anteriores e contemporâneos 628 b. As estipulações e pactos acessórios posteriores A forma dos negócios atípicos A consequência legal da falta de forma e o dever de formalização 631 capítulo xi valores negativos dos actos e negócios jurídicos Inexistência Invalidade: nulidade e anulabilidade 646 a. Invalidade e desvalor do ato 646 b. Interesse público e privado na invalidade 647 c. Carácter originário ou superveniente 648 d. Legitimidade 649 e. Retroactividade 651 f. Oponibilidade 652 g. Caducidade 654 h. Modo de arguição 654 i. Confirmação e renovação 655 j. Invalidades atípicas 656 k. Simples irregularidades Ineficácia simples 657 capítulo xii o favor negotii O favor negotii A redução A conversão O relacionamento entre a redução e a conversão A superação judicial das invalidades formais

13 capítulo xiii a extinção dos negócios jurídicos A revogação A resolução A denúncia A caducidade 676 bibliografia 679 índice ideográfico 695 índice geral