Dr. Leonardo Adalberto Francischelli

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1 Leonardo Adalberto Francischelli Dr. Leonardo Adalberto Francischelli Meu inconsciente é alemão, disse Angel Garma, no mais claro espanhol, seu idioma materno. Escutei esse comentário há alguns anos, em um seminário clínico conduzido por ele, enquanto dialogava com um colega que, se não me falha a memória, havia residido na Alemanha como médico neurologista. Hoje, esse colega é um reconhecido escritor argentino. Logo que fui convidado a falar alguma coisa sobre o tema que nos convoca A Transculturação do Psicanalista, minha memória recuperou imediatamente essa frase, que me serve hoje como introdução à nossa conversa, ao mesmo tempo em que lança ou serve de ponte para algumas perguntas como: Por que ficou tão marcada em mim essa frase, nascida de uma con-

2 versa informal? Naquele momento não tinha a menor idéia, tampouco me ocorreu conversar com os companheiros sobre esse comentário do Angel a respeito do seu inconsciente ser alemão. Quem sabe isto ficou só na minha intimidade, pois seguramente me perguntei como ficaria o meu inconsciente, se é que poderia falar assim. Sem dúvida, de alguma maneira, esse questionamento me atravessou, já que me encontrava em situação semelhante à do Angel, quando este estava em Berlim, realizando a sua formação em outro idioma, fora do idioma materno, como eu o fazia, na época, em Buenos Aires. Hoje, penso se não vivi um certo narcisismo, privadamente, por compartilhar com o famoso Angel Garma uma situação parecida: formar-me como psicanalista em outro idioma que não o materno, logo uma posição de privilégio por ocupar lugar semelhante ao de Garma, com a diferença de tempo e lugar. Esse e outros ingredientes sentimentais me fizeram calar e guardar comigo essa experiência emocional-afetiva que, de alguma maneira, me ajudou a lidar com a solidão que se experimenta quando se vive em outro lugar, com idioma e cheiros estranhos, estrangeiros aos perfumes da infância, à musicalidade do idioma materno e aos cheiros maternos. Por outro lado, quando escutei esse comentário, sonhava em espanhol, já que vivia há alguns anos na Argentina, antes de iniciar a minha formação na Asociación Psicoanalítica Argentina. A frase do Garma bateu nessa experiência pessoal, dando uma profunda veracidade à sua afirmação, com a qual fiquei ainda mais narcisista, pois julgava sentir na própria pele aquilo que ele dizia. Infelizmente, esse estado não perdurou por muito tempo, visto que fui obrigado a saber o que já sabia, que os sonhos não são o inconsciente, mas só o caminho facilitador até ele. Se assim não fosse, não teria significado a definição do Aurélio, no sentido de que transculturação é um processo de transformação cultural caracterizado pela influência de elementos de outra cultura, com a perda ou alteração dos já existentes (Ferreira, 1996, p.1700).

3 Se hoje eu produzisse uma frase como a de Garma, diria: Meu inconsciente é espanhol/castelhano. Segundo o Aurélio, então, haveria uma perda total do inconsciente existente, mas isso não aconteceu. Entendo que meu inconsciente segue com as marcas da minha história infantil e sexual, porém, com algumas alterações. Vejo isso, ou sinto isso, quando me surge, em determinadas oportunidades, no exercício clínico, uma imagem que transfiro para palavras em espanhol, quase sem perceber esse processo que só depois de realizado é por mim registrado. Não sei se para isso não contribui o fato de eu falar castelhano com meus filhos, até hoje, e praticar um nível de leitura em espanhol bastante grande. Observo, por outro lado, outro fenômeno importante que gostaria de expor: trata-se de processar e traduzir uma palavra do paciente com marcas infantis, portadora de uma forte carga erógeno/sexual para o idioma do analista que, no caso, não seria o da língua materna do analisando. Acredito que isso produz, pelo mínimo, em um primeiro momento, uma distância um buraco entre ambos. Para o analisando, o vocábulo em francês ou espanhol poderá dizer pouco ou nada do afeto condensado pela palavra traduzida e, quem sabe, diga muito mais ao analista, já que para ele, sim, a palavra trará lembranças psicossexuais significativas. Aqui sou obrigado a pecar, trazendo um pequeno exemplo, esperando que não atrapalhe, pois, segundo pensa Garcia-Roza (1998), o exemplo só atrapalha a capacidade de pensar. Não obstante, peço licença, sem dizer nada ao Garcia-Roza, porque do exemplo, vou derivar para outro caminho, logo adiante. Na minha infância ai que saudade! a palavra, na gíria vêneto, para designar o genital feminino era fritola, que, traduzida à gíria portenha, passa a ser concha. Concha era uma palavra vazia em termos afetivo-vivenciais, pelo mínimo, nos meus primeiros contatos com ela. Poderia significar um sentido para aquele que conhecia os seus sentidos desde a infância, enquanto que, para o estrangeiro, não dizia quase nada, ainda que pudesse ser a Leonardo Adalberto Francischelli

4 ponte para transferir toda a massa de afetos que tinha, para mim, fritola, representante da sexualidade feminina, ou melhor, de todo os mistérios da sexualidade feminina ou da sexualidade como um todo. Entendo que essa transferência é possível, sendo feita à custa de muito trabalho, até sentir-se que concha substitui integralmente fritola, a origem dos interrogantes em nível de sexualidade. Então, toma-se posse dos sentidos da nova palavra concha e incorpora-se ao imaginário com as mesmas ramificações que a palavra original ou arcaica fritola, e isso é extensivo a toda aquisição de uma nova língua. Em um exercício metapsicológico, poder-se-ia pensar que, na passagem da palavra fritola para o castelhano concha, se estaria realizando uma operação mental com o aparelho psíquico, quando este realiza o trabalho que vai da representação-coisa (Freud, 1915) à representação-palavra, que requer um esforço importante, processado lentamente. Quem sabe se os obstáculos que se localizam nessa passagem sejam os responsáveis pelas dificuldades que, porventura, se possa ter ao se aprender uma nova língua? Isso é especulação, nada mais. Desde uma vertente histórica, Freud, segundo Mehler (1992), achava muito extenuante e penoso analisar em inglês, como expressa a Ferenczi em uma carta, lá pelos anos 20. O que Freud revela nos parece verdadeiro, pois, no caso, é Freud que abandona o alemão idioma materno para falar o idioma materno dos seus novos clientes estrangeiros, os quais ele recebia, entre outras coisas, por problemas financeiros. A passagem de um idioma a outro implica uma tradução. E aí se têm todas as peculiaridades próprias das traduções que, ainda que possam distorcer o conteúdo, são possibilidades de aproximações importantes. A própria história da Psicanálise é rica em traduções. A voz do idioma do analista se infiltra no idioma materno do paciente, promovendo modificações e expandindo a Psicanálise através de outros muitos idiomas maternos. Porém, quem sabe isso não contenha toda a verdade já que essa mes-

5 ma situação ocorre desde o próprio nascimento do sujeito. Diz-se que a primeira língua aprendida seria o idioma materno, aquele que é da mãe. Mas o sujeito não pode ficar somente com essa possibilidade de comunicação. Faz-se necessária uma nova ação psíquica (Freud, 1914), expressa através da voz paterna, que, atuando sobre o idioma materno, provoca nesse sujeito modificações estruturantes fundamentais. Esse idioma, essa língua materna precisa da presença da palavra paterna que funciona como outro idioma, outra língua que exercerá importantes influências sobre aquele, ou, dizendo melhor, um verdadeiro processo de transculturação. Tem-se presente esse processo no inconsciente como uma marca profunda; desde o narcisismo, onde predomina a voz materna, o sujeito avança até Édipo, pela presença paterna, transformando o natural em cultural simbólico. O processo de transculturação, ao qual se está exposto desde o nascimento, volta-se a vivê-lo em um processo de imigração, que se supõe, também, deixe marcas profundas no inconsciente do indivíduo, mesmo que não altere de todo o perfil delineado por suas marcas infantis. Leonardo Adalberto Francischelli Transculturação; vagina. Transculturation; vagina. FERREIRA, A.B.H. Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa. 2.ed. rev. ampl. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, FREUD, S. (1914). Introducción al narcisismo., AE., T.XIV, p.74. Obras Completas. Buenos Aires: Amorrortu, 1995.

6 FREUD, S. (1915). Lo inconsciente, AE., T.XIV, p.197/8. Obras Completas. Buenos Aires: Amorrortu, GARCIA-ROZA, (1998). Comunicação Pessoal. MEHLER, A. (1992). Psicanálisis Internacional, número de inverno.

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