METODOLOGIAS ADAPTADAS PARA AUTISTAS EM DUAS APAES DO PARANÁ
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- Maria de Begonha Benevides Casado
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1 METODOLOGIAS ADAPTADAS PARA AUTISTAS EM DUAS APAES DO PARANÁ CARNEIRO, B. S. 1 ; OLIVEIRA, M. B. 1 ; PEDERSOLI, G. R. R. 1 ; SANTOS, L. F. 1 ; MENEGHIN, E. M. 1 ; SILVA, C. V. da 2 1 Discente do Curso de Ciências Biológicas FAP 2 Mestre docente da Faculdade de Apucarana RESUMO O desenvolvimento intelectual de uma criança autista, passa pelas mesmas fases do desenvolvimento de uma criança normal, porém é muito mais lento, o processo de aprendizagem do aluno autista, mas sua escolarização ainda é possível. Apesar de existirem muitos métodos de ensino para esses alunos não há muitos estudos sobre os mesmos. Neste trabalho estão sendo examinadas as metodologias de ensino adaptadas para autistas na educação especial nas APAES de Arapongas e Califórnia. ensino. PALAVRAS CHAVES: autismo infantil; educação especial; métodos de ABSTRACT The intellectual development of an autistic child, goes through the same stages of development of a normal child, but it is much slower, the process of learning the autistic student, but their education is still possible. Although there are many teaching methods for these students there are not many studies on them. In this work we are being examined teaching methodologies adapted to autism in special education in APAES Arapongas and California. KEY WORDS: Infantile autism; Special education; Teaching methods. INTRODUÇÃO
2 Derivada do grego a palavra autismo (autos) significa próprio ou de si mesmo (SOUSA, 2005). O autismo é uma síndrome comportamental ocorrendo logo nos primeiros meses de vida da criança, apresenta déficits de comunicação, também virão a apresentar alteração na socialização e posteriormente em sua conduta (ROGEL- ORTIZ, 2004). È importante saber que nem todas as crianças autistas irão apresentar déficits em todas as áreas do desenvolvimento (BOSA, 2006). Ainda não se sabe a etiologia desta síndrome, porém existem varias teorias acerca desse tema (ALVES, 2015). Esta síndrome é conhecida entre os transtornos invasivos do desenvolvimento (KLIN, 2006; BOSA, 2006). As crianças autistas possuem dificuldades motoras por fazerem movimentos repetitivos conhecidos por estereotipia, considerada como uma das características do autismo. A falta de tratamento para essas crianças pode resultar em adultos agressivos (PEREIRA, 2013). O desenvolvimento intelectual de uma criança autista, passa pelas mesmas fases do desenvolvimento de uma criança normal, porém é muito mais lento (CARVALHO, 2009). Devido a essas dificuldades o processo de aprendizagem do aluno autista sofre algumas restrições, mas sua escolarização ainda é possível. O processo de ensino aprendizagem pode ocorrer com a ajuda de professores que compreendam os aspectos autistas e que conheça os métodos de ensino adequados a estes alunos (LOURENÇO, 2011). Alunos autistas exigem uma atenção especial que proporcione benefícios em seu desenvolvimento através de atividades diferenciadas e exclusivas no âmbito escolar (COSTA; BRANDÃO, 2014, p.189). No processo de aprendizagem o professor deve fazer a utilização da própria linguagem, pois uma das principais características do autismo é o déficits de comunicação, portanto as aulas orais ajudam nesta questão, além de instrumentos tornando mais fácil o conhecimento (ORRÚ, 2008).
3 Apesar de existirem muitos métodos de ensino para esses alunos não há muitos estudos sobre os mesmos, serão examinados neste trabalho por meio de um questionário qualitativo e quantitativo as metodologias que estimulam a linguagem, a coordenação motora e a memória e a percepção visual utilizando fantoches, alinhavo, jogo da memória entre outros. Com o objetivo de identificar as metodologias de ensino aplicadas com crianças autistas na educação especial e conferir em que aspectos elas ajudam no processo de ensino aprendizagem desses alunos. REFERENCIAIS TEÓRICOS METODOLÓGICOS Para a realização desse trabalho, foi aplicado um questionário qualitativo e quantitativo para coleta de dados, nas APAES de Arapongas e Califórnia PR. Participaram da entrevista professoras de alunos autistas de diferentes graus. Foram preparados para a coleta de dados um questionário qualitativo e quantitativo e termos de consentimento. Primeiramente foi realizado um contato com os diretores das instituições para solicitar a aprovação da pesquisa, após isso houve a entrega do termo de consentimento e dos questionários para os professores. O questionário preparado para a coleta de dados possui perguntas que analisam as metodologias utilizadas, a experiência com alunos portadores de autismo e sobre o conhecimento das características do autismo. CONCLUSÃO Em ambas as APAEs que participaram das coletas de dados, os professores variam de três a seis anos de tempo de experiências com crianças autistas. A partir da análise sistemática do questionário, verificou-se a resposta, da primeira questão, onde foi perguntado se os professores entrevistados possuíam conhecimento sobre os aspectos autistas. Todos os professores das duas APAES afirmaram possuir conhecimento sobre o autismo antes de começar a trabalhar com crianças portadoras desse transtorno.
4 A segunda questão referiu-se as metodologias utilizadas com seus alunos onde foram dadas algumas opções para os entrevistados, na APAE de Arapongas os professores citaram de maneira geral a utilização de fantoches, alinhavo, figura de fundo e aramado. Já na APAE de Califórnia as metodologias recomendadas por todos foi o jogo da memória e o quadro de dupla entrada, os métodos recusados foram os fantoches, o aramado e a figura de fundo. Na pergunta que retratava dos aspectos sobre a efetividade destas metodologias, todos os entrevistados ressaltaram todas as opções dadas sendo estas linguagem, coordenação motora, memória e percepção visual, outros aspectos citados foram socialização, independência, autonomia e concentração. Quando foi questionado aos professores se indicariam esses métodos na quarta questão os entrevistados indicam estes métodos para serem trabalhados com crianças autistas. REFERENCIAS ALVES, Márcia Mesquita Cardoso; SOUZA, Rita de Cácia Santos; NEVES, Charles Graziênio Batista. A CRIANÇA AUTISTA NO MUNDO CHAMADO ESCOLA. Enfope, Brasil, p.1-14, BOSA, Cleonice Alves. A CRIANÇA AUTISTA NO MUNDO CHAMADO ESCOLA. Brasileira de Psiquiatra, Porto Alegre, p.47-53, CARVALHO, Regiane. Inclusão e escolarização de alunos autistas. Pedagogia em Ação,p , COSTA, Deise Aparecida Curto da; BRANDÃO, Silvia Helena Altoé. O atendimento educacional aos alunos com transtornos de espectro autista nas escolas de educação básica na modalidade de educação especial. In: MORI, Nerli Nonato Ribeiro et al (Org.). Transtornos Globais do Desenvonvimento e inclusão. Maringá: Universidade Estadual da Maringá, Cap. 11. p
5 KLIN, Ami. Autismo e síndrome de Asperger: uma visão geral. Brasileira de Psiquiatra, Brasil, p.1-16, LOURENÇO, Ana Carla de. O PROFESSOR DA EDUCAÇÃO ESPECIAL E O PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM DE ALUNOS COM AUTISMO f. TCC (Graduação) - Curso de Pedagogia, Departamento de Educação da Faculdade de Ciências Unesp, Bauru, ORRÚ, Sílvia Ester. Os estudos da análise do comportamento e a abordagem histórico-cultural no trabalho educacional com autistas. Iberoamericana de Educación, Brasil, p.1-12, PEREIRA, Celly Anne Vasconcelos; PEREIRA, Ceylla Fernanda Vasconcelos; PEREIRA, Cyelle Carmem Vasconcelos. AUTISMO INFANTIL: APLICAÇÕES DO ENSINO ESTRUTURADO NA INCLUSÃO ESCOLAR. Ciência Saúde Nova Esperança, Brasil, p.75-77, ROGEL-ORTIZ, Francisco Javier. Autismo. Gaceta Médica de México, Mexico, v. 141, p , SOUSA, Pedro Miguel Lopes de; SANTOS, Isabel Margarida Silva Costa dos. Caracterização da síndrome autista. Psicologia.pt, Brasil, p.1-24, 2005.
Palavras-chave: Educação Especial, Educação Infantil, Autismo, Interação. 1. Introdução
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