Soja - Dezembro 2012 / Janeiro

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3 Soja - Dezembro 2012 / Janeiro Em evolução Ao mesmo tempo em que o ataque de doenças na cultura da soja foi sendo alterado ao longo dos anos, com mudanças na interação entre patógenos e hospedeiros, também a demanda por novos fungicidas e mais tecnologia se intensificou. Nesse contexto a chegada do grupo das carboxamidas (isoladas ou em misturas de dois ou mais ativos) gera grande expectativa por se tratar de mais uma importante ferramenta no manejo desses patógenos em soja A importância das doenças é inconteste. Aproximadamente 25% da produção mundial de alimento é comprometida, direta ou indiretamente, pela ocorrência de doenças. Doenças importantes marcaram a agricultura nestes dois últimos séculos, salientando-se Phytophthora infestans em batata (1840 na Irlanda), Hemileia vastatrix em café (1870 no Ceilão), Microcyclus ulei em borracha (1920 no Brasil), Cochliobolus miyabeanus em arroz (1943 na China), Cochliobolus heterostrophus em trigo (1970 nos USA), Fusarium em trigo (1999 nos USA), Phakopsora pachyrrizi em soja (2002 no Brasil). A área agrícola brasileira está localizada em uma faixa tropical cujas condições de clima e diversidade de patógenos representam grande desafio no controle das doenças das plantas cultivadas. Dinâmica populacional elevada dos patógenos, clima favorável à patogênese durante todo o ano, dificuldades técnicas na aplicação de medidas integradas de controle e operacionais na aplicação dos fungicidas, são apenas alguns dos complicadores no controle das doenças. A maioria das culturas importantes na agricultura brasileira demanda entre duas e dez pulverizações de fungicidas, número que embora pareça elevado, será insuficiente nos próximos anos tendo em vista a crescente vulnerabilidade genética das cultivares/híbridas modernas. No caso específico da soja, a grande diversidade de doenças torna o manejo integrado associado ao controle químico, uma estratégia obrigatória, eficiente e sustentável. Entretanto, a complexidade de alvos dificulta imensamente o controle. É estimado um dano significativo atribuído a diversas doenças conforme apresentado na Tabela 1. Controlar doenças considerando as características da lavoura de soja brasileira é, sobretudo, um exercício de estratégia operacional e técnica. Em um cenário cuja diversidade de alvos é crescente e precocemente estabelecida, programas de controle devem considerar tanto as características fitotécnicas e fisiológicas das diversas cultivares como as características epidemiológicas dos diversos patógenos. A dimensão das áreas de cultivo, principalmente no Cerrado brasileiro, obriga os produtores a priorizarem aspectos operacionais, muitas vezes em detrimento de programas tecnicamente eficientes de controle. O grande desafio, neste caso, é o desenho de estratégias tecnicamente embasadas, mas não conflitantes com decisões operacionais ou administrativas. A priorização na elevação dos potenciais de rendimento nas cultivares

4 04 Dezembro 2012 / Janeiro Soja Figura 1 - Estratégias de manejo aplicadas para cultivos anuais extensivos. Santa Maria, 2012 de soja pode levar a um colapso fitossanitário. Este fato embasa-se na perda dos genes menores responsáveis por mecanismos de defesa (rusticidade), além de inviabilizar a proteção do ponto de vista operacional. Evidentemente que o desafio por mais alimento no mundo é uma prioridade, contudo, nas regiões tropicais, estratégias genéticas (resistência e potencial produtivo) deverão ser obrigatoriamente alinhadas com estratégias culturais (adaptação) e químicas (aplicação de fungicidas) no controle das doenças. As aspirações em termos de aumento da produtividade são antagônicas ao aumento da rusticidade dos principais cultivos. Como a preferência por patamares cada vez mais elevados na produtividade é evidente, a probabilidade de se ter maior número de patógenos capazes de causar maior dano, mesmo com menor severidade, será irreversível. Logicamente que, pela experiência vivida nos últimos 30 anos, fungicidas serão a ferramenta onde recairão as expectativas de um controle eficiente. Resulta deste cenário uma pergunta: como produzir mais e de forma sustentável sem que populações de organismos atinjam dimensões incontroláveis e que estratégias convencionais de controle mantenham-se rentáveis e eficazes? Abordagem histórica A ação dos fungicidas é relatada desde os tempos bíblicos quando, água depositada em recipientes de cobre, se jogada sobre videira, reduzia Doenças como o mofo branco exigem do produtor atenção ao manejo e adoção de estratégias integradas, racionalmente planejadas o crescimento de mofo. Diversas teorias evolutivas minimizaram o papel dos fungos no processo da doença e somente a partir dos trabalhos de Tillet, Prevost, Berkeley, Millardet e DeBary, a fitopatologia iniciou desenvolvimento até atingir o patamar atual. Então, não é surpreendente que a evolução dos fungicidas tenha sido rudimentar nos últimos 100 anos, apresentando evolução notável apenas nos últimos 20 anos. Até 1940 o controle químico das doenças se baseou em preparações químicas inorgânicas (Tabela 2). De 1940 a 1970 foram introduzidas novas classes de fungicidas, salientando-se o grupo de fungicidas orgânicos ditiocarbamatos. No período entre 1960 e 1970, foram introduzidos mancozebe e clorotalonil (protetores), tiabendazole (largo espectro sistêmico), carboxin (sistêmico para tratamento de sementes). Os fungicidas benzimidazóis, introduzidos nos anos 1960 para tratamento foliar e semente possuíam propriedades sem igual até o momento e que incluíam baixas taxas de uso, largo espectro e sistemicidade com ação curativa, o que permitia maior intervalo entre aplicações. Todas estas qualidades os fizeram muito populares e vulneráveis. O primeiro caso de resistência de doenças aos benzimidazóis aconteceu em 1969, sobre mofo pulverulento, um ano depois de sua introdução. Até 1984, já tinha sido relatada resistência em muitos patógenos. A razão para o desenvolvimento rápido de resistência era de que estes fungicidas possuíam sítio específico de ação, novidade até o momento entre os fungicidas reco-

5 Soja - Dezembro 2012 / Janeiro mendados. A partir de 1970, grande desenvolvimento foi observado entre os diversos grupos de fungicidas. Os triazóis foram a classe inicialmente desenvolvida e a maior em termos de número de diferentes ativos. Em 1973 o primeiro triazol a ser lançado foi triadimefon (Bayleton), sendo seguido de triadimenol (Baytan) e bitertanol (Baycor), e propiconazole (Toldo). Desde então, foram lançados muitos outros triazóis, sendo o mais recente protioconazole (Proline), em A razão para a longevidade desta classe de fungicidas é que mesmo sendo produtos de largo espectro e altamente eficientes, a resistência aconteceu apenas lentamente. No Brasil, a resistência/tolerância desta classe ao Phakopsora deveu-se à massiva utilização sob condições erradicantes dos principais ativos, principalmente entre os anos 2005 e 2008 com o advento da ferrugem na soja. No final dos anos 90 (1996), o grupo dos fungicidas estrobilurinas passa a ser desenvolvido e, atualmente, se constitui no segundo maior grupo de ativos, resultado do uso difundido em cereais e soja. Dentre os ativos mais populares destacam-se azoxistrobina, piraclostrobina, trifloxistrobina, kresoxim-metílico e picoxistrobina. Companhias têm promovido a ação dos ativos deste grupo sobre os atributos de saúde de planta, principalmente em soja e milho, mas notável em diversas outras culturas e cujo reflexo em características qualitativas da produção tem agradado a toda cadeia produtiva. Os fungicidas deste grupo têm um espectro largo, são altamente eficazes para uma gama extensiva de culturas. Alguns problemas com resistência já começam a ser observados em Septoria em trigo na Europa. Controle químico na agricultura moderna O futuro no controle de doenças está ligado a uma integração entre características genéticas, biológicas e químicas (Figura 1). As principais mudanças no uso dos fungicidas estão associadas às mudanças na própria interação patógeno x hospedeiro. A expectativa de produtividades elevadas, a elevação no preço das comodities e uma disparada no valor da terra, tornaram a atividade agrícola intensa e altamente extensiva. A necessidade de aumento na rentabilidade das culturas, aliada a um incremento nos investimentos em infraestrutura e rigor nos processos de gestão, provocou uma diminuição nas alternativas de cultivos agrícolas aptos a um mercado globalizado e dependente de operações financeiras complexas. Como consequência, o surgimento de novos patógenos ou a migração de patógenos importantes, tornou-se inevitável. A migração de doenças como mofo azul em tabaco na Europa ou ferrugem da soja nas Américas, apresentou impacto dramático no uso dos fungicidas. O mercado de fungicidas na cultura da soja, desprezível até o surgimento da ferrugem, tornou-se gigantesco. Evidentemente, problemas de uso, aliados às alterações genéticas dos cultivos necessárias para atender demandas fundamentais do mercado, trouxeram complicadores inesperados. Quando se fala em soja na América do Sul, estamos considerando uma área praticamente contínua de 53 milhões Tabela 1 - Efeito das doenças sobre o rendimento da cultura da soja nos principais países produtores (Wrather et al., 2009) Doença Antracnose Doenças bacterianas Mancha marrom Podridões parda da haste Podridão cinzenta ou carvão ou por macrofomina Mildio Mancha olho de ra Fusarium podridão radicular Deterioração da semente por Phomopsis Phytophthora da raiz e podridão da haste Cancro da haste Queima foliar Rizoctonia Mela Nematoides das galhas e outros nematoides Ferrugem Podridão de sclerotinia Doenças em sementes Doenças em plantulas Mofo cinzento Nematoide de cisto da soja Cancro da haste Síndrome da morte súbita Doenças por vírus Outras doenças O surgimento de novos patógenos ou a migração de patógenos importantes tornou-se inevitável Argentina 22,6 1176,5 22,6 905,0 22,6 67,9 181,0 1086,0 22,6 135,7 22,6 769,3 de hectares. Reflexos biológicos são inevitáveis. A habilidade notável de patógenos que adaptarem-se aos cereais cultivados intensivamente implica aumento imprevisível no número de diferentes patógenos e que pode ameaçar exatamente o que se busca mais intensamente, que são as elevações de produtividade e rentabilidade. O crescimento da população mundial conduzirá ao aumento das áreas de agricultura intensiva e, consequentemente, maior utilização de insumos (fungicidas). A utilização de estratégias de manejo integrado poderá auxiliar nesta tarefa, mas diversos entraves deverão ser vencidos: o papel da nutrição nos processos defensivos das plantas (também baseado em recursos naturais finitos), a capacidade produtiva em solos ácidos tropicais ou excessivamente orgânicos ou turfosos nas regiões temperadas, um balanço entre a genética da produtividade e a genética da rusticidade, alternativas para vencer os fatores limitantes na disponibilidade de água, Bolívia 500,0 2000,0 500,0 Brasil 220,0 130,0 340,0 40,0 360,0 50,0 40,0 40,0 130,0 720,0 300,0 260,0 4720,0 200,0 70,0 82,0 58,0 520,0 320,0 100,0 Canadá 0,8 3,3 1,6 1,6 0,3 16,3 26,1 11,4 0,3 4,9 16,3 89,7 97,8 11,4 16,3 9,8 26,1 China 1663,5 570,3 2186,3 998,1 1996,2 1615,9 95,1 760,5 95,1 1188,2 2186,3 6368,9 1520,9 1188,2 2043,8 3184,4 1568,5 1948,7 Índia 117,6 39,2 39,2 78,4 156,9 196,1 58,8 Paraguai 0,3 0,1 1,6 0,1 0,7 0,4 1,9 0,1 US 492,9 101,5 536,6 497,5 697,6 147,4 345,1 169,1 122,0 1464,2 208,3 85,2 12,5 215,5 24,5 362,0 18,5 1085,3 5,2 3368,1 211,7 743,4 202,7 Total 2,539,6 844,0 4,259,9 1,561,5 2,505,0 2,195,2 427,6 1,864,2 408,7 2,318,7 515,5 1,911,8 1,539,9 2,684,8 13,239,0 2,223,5 1,338,4 3,365,7 220,1 7,192,9 223,1 1,849,0 2,122,4 2,578,9

6 06 Dezembro 2012 / Janeiro Soja A ferrugem asiática, pior pesadelo enfrentado pelos produtores, tem exigido cada vez mais o emprego de tecnologia capaz de fazer frente à agressividade da doença disponibilidade financeira para dotar de capacidade operacional compatível as áreas extensivas da América do Sul. Não se pode desconsiderar que o efeito de estratégias integradas com ação em exclusão ou erradicação apresenta-se lento, incompatível com a rapidez que marca as atitudes dos produtores rurais em todo o mundo. Um maior equilíbrio entre a genética relacionada à produtividade e métodos químicos de controle, se utilizados complementarmente, poderá auxiliar no controle de doenças. Contudo, não se pode esquecer que as decisões estratégicas dentro de uma propriedade agrícola normalmente são motivadas por fatores financeiros e o que se defende do ponto de vista de manejo integrado, fortemente embasado em aspectos técnicos, somente serão levadas em consideração de forma significativa na medida em que os potenciais produtivos ficarem inviabilizados e a única medida possível for o controle químico. Neste momento, maior racionalização na utilização dos produtos químicos, maior conscientização ambiental e busca por maior sustentabilidade, serão medidas fundamentais, mas que apenas amenizarão os efeitos dos erros acumulados do passado. Portanto, se deve pensar em caminhos mais efetivos e que possibilitem maior durabilidade dos processos que existem em curso no campo na atualidade. Novos grupos químicos A longevidade dos fungicidas com eficácia elevada de controle torna-se um tema imediato e crítico. Misturas formuladas de ativos provenientes de grupos químicos diversos, misturas de fungicidas com modos de ação complementares, utilização de produtos de controle biológico através de combinações naturais ou em combinações com produtos químicos, podem ser alternativas importantes. Esforços consideráveis por parte da indústria têm sido desenvolvidos no progresso de novos grupos químicos, novos modo de ação, estimativa de risco de resistência, determinação de baseline para os novos ativos e monitoramento para detecção de alteração na sensibilidade de isolados em áreas comerciais. Estas estratégias buscam gerar novas alternativas de controle e, Ano Tabela 2 - Evolução da história dos fungicidas desde 1940 Classe de Fungicida Dithiocarbamate AromaticHydrocarbon Phthalimide Fentin Antibiotic Triazine Guanidine Nitroanaline Benzimidazoles Phthalonitrile Morpholine Carboxanilide Fungicida Brine Arsênico Sulfato de cobre Enxofre Enxofre Calda bordalesa Cloreto de mercúrio CuOCl 2 Cloreto de Fenilmercurio Cu 2 O Ditiocarbamatos Cloranil, Diclone Fungicidas usados ate 1940 Fungicidas introduzidos entre 1940 e 1970 concomitantemente, reduzir o risco de formação de resistência de fungos a fungicidas ou evitar o comprometimento de classes inteiras de fungicida. Pesquisas que estão sendo desenvolvidas mostram que há dificuldade em explorar a potencialidade de produtos modernos com elevada tecnologia exatamente devido ao desconhecimento do nível de interação da planta com os produtos aplicados. Diferentes cultivares influenciam aspectos de mobilidade, absorção e residual dos produtos aplicados. Níveis nutricionais das plantas aparentemente também influenciam este cenário. Na percepção do produtor, entretanto, houve controle satisfatório ou não. Existe a necessidade de alterar intervalos de aplicação, ou não. Horários de aplicação podem ser influenciados pelas condições ambientes durante a aplicação, mas sem qualquer dúvida, mecanismos fisiológicos das plantas, que regulam a absorção de líquidos, influenciam fortemente este processo. Talvez não haja condições de mensurar acuradamente o que se perde na trajetória entre um pulverizador e a célula vegetal, porém, o cliente final Utilização Tratamento de sementes em cereais Tratamento de sementes em cereais Tratamento de sementes em cereais Oídio e outros patógenos Amplo espectro para patógenos foliares Amplo espectro para patógenos foliares Turf fungicida Phytophthorainfestans Tratamento de sementes em cereais Amplo espectro para patógenos foliares e sementes Protetor de amplo espectro Amplo espectro para tratamento de sementes Ingrediente ativo e ano de lançamento thiram 1942, zineb, nabam 1943, maneb 1955, mancozeb 1961 biphenyl 1944 captan, folpet 1952, captafol 1962 fentinacetate, fentinhydroxide 1954 blasticidin S 1955, kasugamycin, polyoxin 1965 anilazine 1955 dodine 1957 dicloran 1960 thiabendazole 1964, benomyl 1968, thiophanatemethyl 1970 chlorothalonil 1964 dodemorph 1965, tridemorph 1969 Carboxin 1966, oxycarboxin 1966

7 Soja - Dezembro 2012 / Janeiro visualiza qual nível de controle foi atingido, condenando o produto aplicado ou simplesmente enaltecendo-o. A agricultura evolui de forma explosiva, mas a velocidade de transferência da informação não possui a mesma velocidade. Problemas de uso, necessidades operacionais, dificuldades técnicas, são apenas alguns limitantes para que as tecnologias disponíveis possam entregar pelo menos parte do seu potencial. Atualmente os grupos predominantes, em termos de volume de vendas no mercado agrícola mundial, são as estrobilurinas e os triazóis. Embora estes grupos tenham representado um elevado grau de inovação no mercado de controle químico, também representam enorme risco, em função da erosão na eficácia devido ao aparecimento de resistência originada da concentração de aplicações em torno de apenas poucos ativos e pulverizados em diversos milhões de hectares. O desenvolvimento de novos ativos, mesmo que de grupos químicos já desenvolvidos, ou a busca por ativos aposentados, é estratégia importante neste cenário de agricultura extensiva que se experimenta na América do Sul e com reflexo fundamental no futuro da exploração agrícola. O futuro do controle químico passa por maior complexidade de ação dos fungicidas (vários ingredientes ativos que mesclem ação de contato e sistêmica) combinados em formulações estáveis, prontamente absorvidas pelas plantas e que possam garantir residuais prolongados. A tecnologia da aplicação, associada à qualidade da absorção dos produtos, apresenta carência enorme de dados. Existe muita informação sobre a tecnologia de aplicação por si, contudo, a partir da chegada da gota sobre a superfície da planta, pouco se sabe. O efeito sinergético que as misturas estrobilurinas e triazóis apresentara foi a grande novidade do mercado no início dos anos 2000, quando o cenário de pressão de novos patógenos ainda estava em um patamar razoável. Deve, neste momento, ser acompanhado por novas soluções. Por tudo o que foi apresentado até o momento, fica evidente a necessidade de tornar mais abundante a oferta de grupos químicos diversos e com Tabela 3 - Principais grupos de fungicida introduzidos desde 1970 vários ingredientes ativos cuja ação de controle seja ampla. Esta necessidade reveste o lançamento do grupo das carboxamidas (isoladas ou em misturas de dois ou mais ativos) de grande expectativa por se tratar de mais uma importante ferramenta no manejo de doenças da soja. A antecipação do lançamento deste novo grupo químico representa auxílio importante tanto no controle de grande número de doenças como na prevenção do aparecimento de organismos resistentes a fungicidas no mercado. Este tema tem sido alvo de grande preocupação por parte de todos na medida em que hoje, de forma extensiva, se está utilizando massivamente dois grupos químicos e apenas alguns poucos ingredientes ativos na cultura da soja. O lançamento de um modo de ação que ajude a preservar a eficácia dos fungicidas hoje utilizados, principalmente no controle da ferrugem da soja Phakopsora pachyrrizi, sem sombra de dúvida merece a atenção de todos os envolvidos na cadeia de produção da soja. C Ricardo Balardin, UFSM Grupo Inibidores da síntese de esteróis Inibidores do citocromo bc1 Fungicidas e ativadores de plantas Dicarboximides Phenylamides Phenylpyrroles Anilinopyrimidies Melanin sínteses Fungidicas carboxylicacidamides Ativadores de defesas Vários Ano Nome comum triadimefon, imazalil (imidazole) fenarimol (pyrimidine) triadimenol, prochloraz (imidazole) propiconazole, bitertanol, fenpropimorph (morpholine) triflumizole flutriafol, diniconazole, fluzilazole, penconazole fenpropidin (morpholine), cyproconazole, myclobutanil, pyrifenox (pyridine), tebuconazole difenoconazole, tetraconazole, fenbuconazole epoxiconazole metconazole, fluquinconazole, triticonazole prothioconazole azoxystrobin, kresoxim-methyl famoxadone (azolone) fenamidone (azolone), trifloxystrobin picoxistrobin, pyraclostrobin, fluoxastrobin cyazofamid (Qi site of action, cyanoimidazole) Nome comum dos compostos e ano de introdução iprodione 1974, vinclozolin 1975, procymidione 1976 metalaxyl 1977, benalaxyl 1981, oxadixyl 1983, mefenoxam 1996 fenpiclonil 1990, fludioxonil 1990 pyrimethanil 1992, cyprodinil 1994 tricyclazole 1975, pyroquilone 1985, carpropamide 1997 dimethomorph 1988, iprovalicarb 1998, benthiavalicarb 2003, mandipropamid 2005 probenazole 1979, acibenzolar-s.methyl 1996 cymoxanil 1976, fosetyl-al 1977, propamocarb 1978, carbendazim 1976, fluazinam 1992 quinoxyfen 1997 Espectro Amplo, pós colheita e sementes Oídio Tratamento de sementes Amplo, Cereais Amplo Amplo Amplo, Cereais, foliares e sementes Amplo, foliares e sementes Amplo, Cereais Amplo, foliares e sementes Amplo Amplo, Cereais Oomycetes Oomycetes, amplo Amplo, Cereais Oomycetes Espectro Botrytis, Monilinia Oomycetes foliares e sementes amplo arroz / agua e foliar Oomycetes fungo, bactéria, viroses Oomycetes, amplo oídio

8 08 Dezembro 2012 / Janeiro Soja Desafio de produzir A explosão demográfica e a forte demanda por alimentos e geração de energia impulsionam cada vez mais a necessidade de aumento da produção agrícola. As doenças, juntamente com pragas e plantas daninhas, são responsáveis por reduzir em pelo menos 40% o potencial produtivo e representam um grande desafio a ser transposto. Com esse cenário o desenvolvimento de novos fungicidas para a proteção sustentável é ferramenta fundamental Presença de ovos de percevejo marrom (Euschistus heros) sobre folha de soja Estimativas sobre a expansão demográfica indicam que em 2050 a população mundial será de aproximadamente 9,3 bilhões de pessoas. A cada ano, cerca de 80 milhões de novos moradores são acrescidos no planeta. Esta população estará cada vez mais urbana, com mais renda, mais idosa e cada vez mais exigente com a qualidade dos alimentos consumidos. Para atender a esta forte demanda, a agricultura global precisará lançar mão de todas as ferramentas disponíveis, além de buscar inovações que contribuam para que as metas sejam atingidas, uma vez que a maioria das terras viáveis para produção agrícola já está sendo explorada. A agricultura pode ser definida como uma grande fábrica de alimentos a céu aberto. Assim, está sujeita a uma série de intempéries bióticas e abióticas que podem reduzir drasticamente o seu resultado. Existem vários outros fatores que podem ser limitantes à produção. Por exemplo: insetos-pragas, doenças das plantas cultivadas e a competição com as plantas daninhas são responsáveis pela redução de pelo menos 40% da disponibilidade de alimentos. Estima-se que existam pelo menos 100 mil espécies de fungos fitopatogênicos. As doenças de plantas criaram uma ciência específica para o seu estudo conhecida como fitopa- Fábricas de alimentos a céu aberto, as lavouras demandam cada vez mais proteção para garantir a sanidade

9 Soja - Dezembro 2012 / Janeiro Figura 1 - Etapas de seleção de compostos químicos candidatos (Fonte BASF) PRESCREENING MICROTESTES estufa ENSAIOS DE CAMPO tologia. Os fungos, bactérias, vírus e nematoides convivem diariamente com as plantas, acompanhando o seu processo evolutivo. Na natureza, em um ecossistema em equilíbrio, a coexistência das plantas e de seus respectivos patógenos ocorre sem maiores consequências, visto a diversidade de espécies presentes na área. Já na agricultura, por meio da ação do homem, retiram-se diversas espécies presentes em uma determinada área destruindo a diversidade e implantase uma única cultura (monocultura). Esta alteração tem um efeito dramático no equilíbrio planta/patógeno. No Brasil tivemos um exemplo clássico dos efeitos destas mudanças: o projeto do magnata americano Henry Ford em produzir borracha no estado do Pará (Fordlândia e Belterra). Grandes extensões de terra foram desmatadas para a implantação de seringais (Hevea brasiliensis). Áreas contínuas de uma única espécie (no caso plantas de seringueira) fizeram com que uma doença conhecida como mal-das-folhas, causada pelo fungo Microcylus ulei, se tornasse epidêmica, inviabilizando o projeto. O fungo sempre existiu na floresta. Em plantas de seringueiras nativas espalhadas dentro da mata e devido a sua diversidade, nunca causou maiores danos. Enfim, o desenvolvimento inicial da agricultura permitiu que a humanidade deixasse de ser nômade e passasse a produzir o seu próprio alimento. As áreas plantadas evoluíram com o crescimento da população. Extensas áreas com uma única espécie de planta são muito favoráveis à ocorrência de epidemias das mais diversas doenças (caso já citado acima da seringueira). Mas não temos outra alternativa. É necessário produzir cada vez mais alimentos para uma população cada vez maior e mais exigente em qualidade. Uma das primeiras ferramentas químicas utilizadas no controle de doenças de plantas foi a calda bordaleza. Foi utilizada no século 19 na França para o controle de míldio da videira (Plasmopora viticola) e é utilizada até os dias atuais com relativo sucesso. Nos dias atuais, o desenvolvimento de um novo composto fungicida é um trabalho complexo, demorado e dispendioso. Para se ter uma ideia, o custo estimado desde o descobrimento até o lançamento de um nova molécula é de cerca de 200 milhões de euros e demanda pelo menos de oito a dez anos de trabalho. Testa-se uma enorme quantidade de compostos para efetivamente se conseguir lançar comercialmente um novo produto (Figura 1). Todos os compostos candidatos passam basicamente por quatro etapas bastante estreitas: eficiência de controle sobre os fungos indesejáveis, seletividade para os diferentes cultivos, toxicologia e comportamento ambiental. Todos estes fatores são levados em consideração para que efetivamente um produto possa chegar ao mercado. Basta que apenas um destes aspectos não tenha sinal verde para que todo o processo seja abortado. Além disso, fatores econômicos também são muito relevantes no processo de desenvolvimento de uma nova molécula. Altos custos de produção podem inviabilizar comercialmente um produto altamente eficiente no controle de uma série de patógenos. Descobrir novos compostos é um trabalho complexo e demorado. Identificar um novo modo de ação (forma como o produto atua no controle do fungo) é como ganhar na loteria. Ter um novo modo de ação significa um campo aberto de oportunidades de negócios para os seus descobridores. Um dos exemplos de investimentos nessa área reside no trabalho realizado pela Basf, empresa química com longa história de desenvolvimento de compostos fungicidas destinados à proteção dos diferentes cultivos (Figura 2). Desde o lança i.a. Figura 2 - Histórico do lançamento de fungicidas pela Basf no mundo (Fonte Basf)

10 10 Dezembro 2012 / Janeiro Soja Caderno Técnico: Soja Foto de Capa: Charles Echer Circula encartado na revista Cultivar Grandes Culturas nº Dez 12/Jan 13 Reimpressões podem ser solicitadas através do telefone: (53) Figura 3 - Apresentação da molécula do fluxapiroxade (Fonte Basf) mento de fungicidas protetores de amplo espectro como o Polyram em 1955, o lançamento de produtos sistêmicos (Corbel) na década de 1980, para o controle de requeima (Forum) e a primeira estrobilurina comercial do mercado (Stroby) já nos anos Já em 2001 ocorreu o lançamento da piraclostrobina, potente estrobilurina do mercado. Conhecido como F-500, o produto isolado ou em combinação com outros ingredientes ativos com denominação comercial (Comet, Cabrio Top, Opera) tornou-se rapidamente referência no controle de um número enorme de doenças nos mais diferentes cultivos. Além do excelente desempenho no controle dos patógenos, o uso de F-500 trouxe outra inovação na agricultura que foram os efeitos fisiológicos positivos nas plantas tratadas (AgCelence). Diversos estudos realizados nas condições brasileiras e também globalmente confirmam alterações positivas no metabolismo das plantas tratadas, como, por exemplo: aumento na fotossíntese líquida, incremento na atividade da enzima nitrato redutase e redução na produção de etileno em plantas que receberam o F-500. O uso contínuo e sistemático de fungicidas com um modo de ação específico leva à seleção de populações de fungos resistentes. Esse processo tem como consequência a falha de controle e por fim grande perda da produção agrícola. Para prevenir o processo de resistência dos fungos aos fungicidas temos basicamente duas estratégias a serem adotadas: limitar o número de aplicações e rotacionar a aplicação de fungicidas de diferentes mecanismos de ações disponíveis. Dentro desta última concepção fica claro que é muito importante conhecer o mecanismo de ação dos diferentes produtos fungicidas do mercado. Quando se fala de rotacionar mecanismos de ação, não se trata simplesmente trocar de princípios ativos, mas também do uso eficaz e correto dos produtos. Em casos de dúvidas deve se buscar o suporte de um engenheiro agrônomo para uma correta recomendação. É muito importante lembrar que o surgimento de espécies de fungos resistentes aos fungicidas é uma perda para toda a sociedade, uma vez que uma ferramenta de trabalho como outra qualquer deixou de existir. A Basf está desenvolvendo um novo fungicida do grupo químico chamado de carboxamidas. As carboxamidas fazem parte de um grupo de fungicidas descoberto na década de O grupo químico é classificado pelo Frac como C2 (mais informações em org). Atuam na inibição da respiração mitocondrial dos fungos, no complexo II, impedindo a ação da enzima succinato de hidrogenase (conhecido como SDHI). Como exemplos de fungicidas comerciais deste grupo químico se pode citar o boscalid (Cantus) e produtos para tratamento de sementes (carboxim). O novo composto em fase final de desenvolvimento é o fluxapiroxade (Figura 3), cuja marca comercial é Xemium. C Mário Ikeda, Basf

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