Seguridade Social. Professor Michel Gouveia / Previtube

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1 Seguridade Social Michel Gouveia Prof. Michel Gouveia Professor Michel Gouveia / Previtube michelogouveia michel@michelgouveia.adv.br Seguridade Social. Definição O sistema da Seguridade Social, vem definido no titulo VIII da ordem social da Constituição Federal de A seguridade social, tem em primeiro plano e como finalidade a proteção da necessidade social, ou seja, estende-se a toda a sociedade e tem como principal prestador o Estado, em missão fundamental. (Marcos Orione Gonçalves Correia Curso de Direito da Seguridade Social) 1

2 Seguridade Social. Definição Constituição Federal: Art A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. Seguridade Social. Definição Assim, pela leitura do dispositivo constitucional, temos que o sistema da Seguridade Social, reúne a previdência social, assistência social e a saúde. Todas divididas entre sim. Sendo que a previdência social e assistência social, oferecem benefícios e serviços, por sua vez a saúde fornece serviços (atendimento médico SUS). 2

3 Seguridade Social. Diferença A principal diferença entre as divisões do sistema da Seguridade Social estão nas contribuições. A Previdência Social, será prestada para quem contribuir; A Assistência Social, será prestada para quem necessitar, e Saúde é direito de todos e dever do Estado. Seguridade Social. Organização SEGURIDADE SOCIAL Assistência Social Saúde Previdência Social 3

4 Previdência Social. Benefícios Benefícios privativo dos segurados Aposentadoria por invalidez Aposentadoria por idade Aposentadoria por tempo de contribuição Aposentadoria especial Aposentadoria da pessoa com deficiência Auxílio-doença Salário-família Salário-maternidade Auxílio-acidente Previdência Social. Benefícios Benefícios oferecido aos Dependentes Pensão por morte Auxílio-reclusão Eles exercem direito próprio. Todavia, para gozar destes benefícios, o titular do direito ou instituidor do benefício (segurados) devem estar vinculados ao RGPS. 4

5 Aposentadoria por Tempo de Contribuição De acordo com o art. 56 do RPS (Decreto 3048/99), será devida ao homem aos 35 anos de contribuição e para mulher aos 30 anos de contribuição. Reduçãode05anosparaosprofessores,excetoo professor Universitário. Aposentadoria por Tempo de Contribuição Prova da atividade perante o INSS Art. 10. Observado o disposto no art. 58, a comprovação do vínculo e das remunerações do empregado urbano ou rural, far-se-á por um dos seguintes documentos: I - da comprovação do vínculo empregatício: a) Carteira Profissional - CP ou Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS; b) original ou cópia autenticada da Ficha de Registro de Empregados ou do Livro de Registro de Empregados, onde conste o referido registro do trabalhador acompanhada de declaração fornecida pela empresa, devidamente assinada e identificada por seu responsável; 5

6 Aposentadoria por Tempo de Contribuição Prova da atividade perante o INSS Art. 10. Observado o disposto no art. 58, a comprovação do vínculo e das remunerações do empregado urbano ou rural, far-se-á por um dos seguintes documentos: I - da comprovação do vínculo empregatício: c) contrato individual de trabalho; d) acordo coletivo de trabalho, desde que caracterize o trabalhador como signatário e comprove seu registro na respectiva Delegacia Regional do Trabalho - DRT; Aposentadoria por Tempo de Contribuição Prova da atividade perante o INSS Art. 10. Observado o disposto no art. 58, a comprovação do vínculo e das remunerações do empregado urbano ou rural, far-se-á por um dos seguintes documentos: I - da comprovação do vínculo empregatício: e) termo de rescisão contratual ou comprovante de recebimento do Fundo de Garantia de Tempo de Serviço - FGTS; f) extrato analítico de conta vinculada do FGTS, carimbado e assinado por empregado da Caixa, desde que constem dados do empregador, data de admissão, data de rescisão, datas dos depósitos e atualizações monetárias do saldo, ou seja, dados que remetam ao período em que se quer comprovar; 6

7 Aposentadoria por Tempo de Contribuição Prova da atividade perante o INSS Art. 10. Observado o disposto no art. 58, a comprovação do vínculo e das remunerações do empregado urbano ou rural, far-se-á por um dos seguintes documentos: I - da comprovação do vínculo empregatício: g) recibos de pagamento contemporâneos ao fato alegado, com a necessária identificação do empregador e do empregado; h) declaração fornecida pela empresa, devidamente assinada e identificada por seu responsável acompanhada de cópia autenticada do cartão, livro ou folha de ponto; ou i) outros documentos contemporâneos que possam vir a comprovar o exercício de atividade junto à empresa; Aposentadoria por Tempo de Contribuição CNIS - Particularidades da IN 77/2015 Art A partir de 31 de dezembro de 2008, data da publicação do Decreto nº /12/2008, os dados constantes do CNIS relativos a atividade, vínculos, remunerações e contribuições valem, a qualquer tempo, como prova de filiação à Previdência Social, tempo de contribuição e salários de contribuição. 7

8 Tempo de Contribuição IN 77 Art Os dados constantes do CNIS relativos a vínculos, remunerações e contribuições valem como prova de filiação à Previdência Social, tempo de contribuição e salários de contribuição, salvo comprovação de erro ou fraude. Tempo de Contribuição Orientação Interna 174 INSS/DIRBEN, DE 29 DE AGOSTO DE 2007 Art. 5.º As informações constantes no CNIS valem,apartirde1ºdejulhode1994,para todososefeitoscomoprovade: I - filiação à Previdência Social; II - relação de emprego; III - tempo de serviço ou de contribuição; IV - salário-de-contribuição. 8

9 Aposentadoria por Tempo de Contribuição Súmula 75 da TNU: A Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) em relação à qual não se aponta defeito formal que lhe comprometa a fidedignidade goza de presunção relativa de veracidade, formando prova suficiente de tempo de serviço para fins previdenciários, ainda que a anotação de vínculo de emprego não conste no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Tempo de Contribuição Decreto 3.048/99 Art. 62. A prova de tempo de serviço, considerado tempo de contribuição na forma do art. 60, observado o disposto no art. 19 e, no que couber, as peculiaridades do segurado de que tratam as alíneas "j" e "l" do inciso V do caput do art. 9º e do art. 11, é feita mediante documentos que comprovem o exercício de atividade nos períodos a serem contados, devendo esses documentos ser contemporâneos dos fatos a comprovar e mencionar as datas de início e término e, quando se tratar de trabalhador avulso, a duração do trabalho e a condição em que foi prestado. 1º As anotações em Carteira Profissional e/ou Carteira de Trabalho e Previdência Social relativas a férias, alterações de salários e outras que demonstrem a seqüência do exercício da atividade podem suprir possível falha de registro de admissão ou dispensa. 9

10 Decreto 3.048/99 Tempo de Contribuição Art. 62. (...) 2 o Subsidiariamente ao disposto no art. 19, servem para a prova do tempo de contribuição que trata o caput: (Redação dada pelo Decreto nº 6.722, de 2008). I - para os trabalhadores em geral, os documentos seguintes: a) o contrato individual de trabalho, a Carteira Profissional, a Carteira de Trabalho e Previdência Social, a carteira de férias, a carteira sanitária, a caderneta de matrícula e a caderneta de contribuições dos extintos institutos de aposentadoria e pensões, a caderneta de inscrição pessoal visada pela Capitania dos Portos, pela Superintendência do Desenvolvimento da Pesca, pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas e declarações da Secretaria da Receita Federal do Brasil; Aposentadoria por Tempo de Contribuição Pergunta-se: o que é tempo de contribuição? 10

11 Aposentadoria por Tempo de Contribuição Para João Batista Lazzari: Para fins previdenciários, considera-se tempo de contribuição, o tempo contado de data a data da atividade, ou seja, entrada e saída nas empresas ou início e término do trabalho. Aposentadoria por Tempo de Contribuição Pelo conceito de João Batista Lazzari, tempo de contribuição é tempo de serviço, tempo trabalhado. Nesse sentindo, dispõe o artigo 4º da EC 20/98: Observado o disposto no art. 40, 10, da CF, o tempo de serviço considerado pela legislação vigente para efeito de aposentadoria, cumprido até que a lei discipline a matéria, será contado como tempo de contribuição. Logo, tempo de contribuição não é pagamento de contribuição e sim tempo trabalhado. 11

12 Aposentadoria por Tempo de Contribuição Sendo assim podemos concluir que tempo de contribuição é de carência. Tempo de contribuição, nos termos do art. 4º da EC 20/98 é considerado como tempo de serviço. Aposentadoria por Tempo de Contribuição Art. 4º da EC 20/98: Observado o disposto no art. 40, 10, da Constituição Federal, o tempo de serviço considerado pela legislação vigente para efeito de aposentadoria, cumprido até que a lei discipline a matéria, será contado como tempo de contribuição. 12

13 Aposentadoria por Tempo de Contribuição Vejamos o que determina o artigo 29, 5º da Lei 8.213/91: Art. 29. O salário-de-benefício consiste: (Redação dada pela Lei nº 9.876, de ) 5º Se, no período básico de cálculo, o segurado tiver recebido benefícios por incapacidade, sua duração será contada, considerando-se como salário-de-contribuição, no período, o salário-debenefício que serviu de base para o cálculo da renda mensal, reajustado nas mesmas épocas e bases dos benefícios em geral, não podendo ser inferior ao valor de 1 (um) salário mínimo. Aposentadoria por Tempo de Contribuição Vejamos o que determina o artigo 32, 6º do Decreto 3048/99: Art. 32. O salário-de-benefício consiste: (Redação dada pelo Decreto nº 3.265, de 1999) 6ºSe,noperíodobásicodecálculo,oseguradotiver recebido benefício por incapacidade, considerar-se-ácomo salário-de-contribuição, no período, o salário-de-benefício que serviu de base para o cálculo da renda mensal, reajustado nas mesmas épocas e nas mesmas bases dos benefícios em geral, não podendo ser inferior ao salário mínimo nem superior ao limite máximo do salário-de-contribuição. 13

14 Aposentadoria por Tempo de Contribuição Súmula 73 da TNU: O tempo de gozo de auxílio-doença ou de aposentadoria por invalidez não decorrentes de acidente de trabalho só pode ser computado como tempo de contribuição ou para fins de carência quando intercalado entre períodos nos quais houve recolhimento de contribuições para a previdência social. Aposentadoria por Tempo de Contribuição Como fica a questão da carência para este benefício? Carência, nos termos do art. 24 da LB é o número mínimo de contribuições mensais para que o segurado possa fazer jus ao benefício requerido. O inciso II do Art. 25 da LB dispõe que: este benefício depende de uma carência de 180 contribuições/pagamentos mensais. 14

15 Aposentadoria por Tempo de Contribuição A carência é de 180 contribuições e não o pagamento de todo o período trabalhado. O segurado tem que comprovar a carência e o tempo de serviço, apenas isso. Aposentadoria por Tempo de Contribuição O valor do benefício da aposentadoria será de 100%. Na Ap. por TC o fator previdenciário é obrigatório, salvo se a Regra 85/95 for mais vantajosa (aprenda o cálculo no curso específico de cálculos) 15

16 Aposentadoria por Tempo de Contribuição Tipos ou espécies de aposentadoria por tempo de contribuição. Ainda existe a proporcional Integral Aposentadoria por Tempo de Contribuição Terá direito a aposentadoria por tempo de contribuição proporcional aquele que se filiou antes da EC 20/98. Ou seja, todos que iniciaram suas atividades profissionais antes de , têm direito de usar a regra anterior. 16

17 Aposentadoria por Tempo de Contribuição Aposentadoria por tempo de contribuição integral Formas Requisitos Salário de Benefício Média dos últimos 36 salários de contribuições Direito adquirido antes da EC 20/98 Homem 35 anos de trabalho e mulher 30 anos Regra de transição data de publicação da EC 20/98 Após EC 20/98 Homem 35 anos de tc + 53 anos de idade + pedágio de 20%. Mulher 30 anos de TC + 48 anos de idade + pedágio de 20% Homem 35 anos de TC e mulher 30 anos de TC Média dos últimos 36 salários de contribuições ou regra atual, o que for mais vantajoso Média dos 80% maiores salários de contribuições de 07/94 até a DER. Aposentadoria por Tempo de Contribuição Aposentadoria por tempo de contribuição proporcional Formas Requisitos Salário de Benefício Média dos últimos 36 SC. Homem 30 anos de trabalho e mulher 25 anos Direito adquirido antes da EC 20/98 70% + 6% para cada anos de trabalho. Regra de transição data de publicação da EC 20/98 Homem 30 anos de tc + 53 anos de idade + pedágio de 40%. Mulher 25 anos de TC + 48 anos de idade + pedágio de 40% Média dos últimos 36 salários de contribuições ou regra atual, o que for mais vantajoso. 70% + 5% para cada ano de trabalho. Após EC 20/98 Extinta 17

18 Aposentadoria por Tempo de Contribuição Para o empregado e contribuinte individual, presume-se o recolhimento da Contribuição Previdenciária, pelo empregador. Enunciado 18 do CRPS Art. 30 e seguintes da Lei 8.212/91. Lei /03 Empregado Doméstico A empregada doméstica, também tem a presunção dos recolhimentos das contribuições previdenciárias por parte do empregador doméstico. Atenção para redação do artigo: (art. 30 da 8.212/91) V - o empregador doméstico está obrigado a arrecadar a contribuição do segurado empregado a seu serviço e a recolhê-la, assim como a parcela a seu cargo, no prazo referido no inciso II deste artigo; (Redação dada pela Lei n 8.444, de ) (redação antiga) V - o empregador doméstico é obrigado a arrecadar e a recolher a contribuição do segurado empregado a seu serviço, assim como a parcela a seu cargo, até o dia 7 do mês seguinte ao da competência; (Redação dada pela Lei Complementar nº 150, de 2015) 18

19 Jurisprudência PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO.RECONHECIMENTO DE ATIVIDADE RURAL COM REGISTRO EM CTPS. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. RESPONSABILIDADE DO EMPREGADOR. 1. Os contratos de trabalhos registrados na CTPS, independente de constarem ou não dos dados assentados no CNIS - Cadastro Nacional de Informações Sociais, devem ser contados, pela Autarquia Previdenciária, como tempo de contribuição, em consonância com o comando expresso no Art. 19, do Decreto 3.048/99 e no Art. 29, 2º, letra "d", da Consolidação das Leis do Trabalho. 2. O recolhimento das contribuições devidas ao INSS decorre de uma obrigação legal que incumbe à autarquia fiscalizar. Não efetuados os recolhimentos pelo empregador, ou não constantes nos registros do CNIS, não se permite que tal fato resulte em prejuízo ao segurado, imputando-se a este o ônus de comprová-los. 3. A correção monetária, que incide sobre as prestações em atraso desde as respectivas competências, e os juros de mora devem ser aplicados de acordo com o Manual de Orientação de Procedimentos para os Cálculos na Justiça Federal e, no que couber, observando-se o decidido pelo e. Supremo Tribunal Federal, quando do julgamento da questão de ordem nas ADIs 4357 e Os juros de mora incidirão até a data da expedição do precatório/rpv, conforme entendimento consolidado na c. 3ª Seção desta Corte (AL em EI nº ). A partir de então deve ser observada a Súmula Vinculante nº Remessa oficial provida em parte e apelações desprovidas. 5. Os honorários advocatícios devem observar as disposições contidas no inciso II, do 4º, do Art. 85, do CPC, e a Súmula 111, do e. STJ. 6. A autarquia previdenciária está isenta das custas e emolumentos, nos termos do Art. 4º, I, da Lei 9.289/96, do Art. 24-A da Lei 9.028/95, com a redação dada pelo Art. 3º da MP /01, e do Art. 8º, 1º,daLei8.620/ Remessa oficial provida em parte e apelação desprovida. (TRF 3ª Região, DÉCIMA TURMA, APELREEX - APELAÇÃO/REMESSA NECESSÁRIA , Rel. DESEMBARGADOR FEDERAL BAPTISTA PEREIRA, julgado em 18/10/2016, e-djf3 Judicial 1 DATA:26/10/2016 Ausência de recolhimento das contribuições previdenciárias. ENUNCIADO CRPS Nº 18 Não se indefere benefício sob fundamento de falta de recolhimento de contribuição previdenciária quando esta obrigação for devida pelo empregador. 19

20 Reforma Previdenciária Aposentadoria Tempo de Contribuição Art. 201 da CF: Regra atual Proposta Original Art. 201 da CF: 7º É assegurada aposentadoria no regime geral de previdência social, nos termos da lei, obedecidas as seguintes condições: I - trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e trinta anos de contribuição, se mulher; II - sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, reduzido em cinco anos o limite para os trabalhadores rurais de ambos os sexos e para os que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, nestes incluídos o produtor rural, o garimpeiro e o pescador artesanal. 7º É assegurada aposentadoria no regime geral de previdência social àqueles que tiverem completado sessenta e cinco anos de idade e vinte e cinco anos de contribuição, para ambos os sexos. Extinção da aposentadoria por tempo de contribuição. Reforma Previdenciária Regra de transição: Homem com 50 anos de idade Mulher com 45 anos de idade Pedágio de 50% calculado sobre o tempo que faltaria para se aposentar, para ambos. 20

21 Reforma Previdenciária Exemplo: Mulher 45 anos de Idade + 20 anos de tempo de contribuição. 50% sobre 10 anos = 5 anos 20 anos de tc 10 anos que faltava 5anosdepedágio Total de TC = 35 anos para aposentadoria por tempo de contribuição. * não precisa atingir a idade de 65. Reforma Previdenciária Exemplo: Homem 50 anos de Idade + 25 anos de tempo de contribuição. 50% sobre 10 anos = 5 anos 25 anos de tc 10 anos que faltava 5anosdepedágio Total de TC = 40 anos para aposentadoria por tempo de contribuição. * não precisa atingir a idade de

22 Aposentadoria por Idade Aposentadoria Por Idade Quais são os requisitos ou pressupostos para concessão deste benefício? 22

23 Aposentadoria Por Idade Primeiro requisito: Idade Segundo requisito: Carência Aposentadoria Por Idade Prevista nos artigos 201, I da CF/88; 48 a 51 da LB e 51 a 55 do RPS. Devido ao segurado(a) que completar 65 anos, se homem e 60 anos se mulher. Para os trabalhadores rural, existe uma redução de 05 anos para ambos. Este benefício poderá ser requerido pela empresa, quando o segurado completar 70 anos homem e 65 mulher. 23

24 Aposentadoria Por Idade Para os segurados filiados após a edição da Lei 8.213/91, serão necessárias 180 contribuições mensais. Para os filiados antes da Lei, deverá seguir a tabela do art. 142 da LB, vejamos: Aposentadoria Por Idade 24

25 Aposentadoria Por Idade Para concessão deste benefício, os requisitos têm que ser preenchido de forma simultâneas, ou seja, a implementação dos requisitos idade e carência tem que ocorrer juntas? Na mesma época? Aposentadoria Por Idade NÃOOOOOO!!!!!!! A Lei /03, no 1º do artigo 3, define que não. E para jurisprudência dominante, também não. Vejamos o posicionamento do STJ!!!! 25

26 Aposentadoria Por Idade PROCESSUAL CIVIL E PREVIDENCIÁRIO. OFENSA A DISPOSITIVOS CONSTITUCIONAIS. COMPETÊNCIA DO STF. IMPOSSIBILIDADE DE APRECIAÇÃO POR ESTA CORTE. APOSENTADORIA POR IDADE. TRABALHADOR URBANO. PERDA DA QUALIDADE DE SEGURADO. PREENCHIMENTO NÃO-SIMULTÂNEO DOS REQUISITOS LEGAIS DE CARÊNCIA E IDADE MÍNIMA. IRRELEVÂNCIA. RECURSO ESPECIAL PROVIDO. 1. Mostra-se inviável a apreciação de ofensa a dispositivos constitucionais, uma vez que não cabe a esta Corte, em sede de recurso especial, o exame de matéria constitucional, cuja competência é reservada ao Supremo Tribunal Federal, nos termos do art. 102, inciso III, da Carta Magna. 2. Para a obtenção da aposentadoria por idade, nos moldes do art. 48 da Lei nº 8.213/91, torna-se imprescindível o preenchimento de dois requisitos legais, quais sejam: carência e idade mínima. 3. No caso em tela, constata-se que a autora completou 60 (sessenta) anos em 1994, tendo preenchido, portanto, o requisito etário legal. 4. Quanto à carência, verifica-se que a segurada comprovou o exercício da atividade urbana e o recolhimento de contribuições superiores ao exigido na tabela progressiva inserta no art. 142 da Lei nº 8.213/ Resta incontroverso o preenchimento dos requisitos legais autorizadores da aposentadoria por idade, tornando-se irrelevante o fato de a autora ter completado a idade mínima quando não era mais detentora da qualidade de segurada. 6. A Terceira Seção deste Superior Tribunal tem posicionamento consolidado de que não se exige o preenchimento simultâneo das condições autorizadoras do benefício para a concessão da aposentadoria por idade. 7. Recurso especial provido para restabelecer os efeitos da sentença. (STJ, 6ª Turma, RESP , Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, j. 01/03/2007, DJ 26/03/2007) Reforma Previdenciária Aposentadoria por Idade Regra atual Art. 201 da CF: Proposta Original Art. 201 da CF: 7º É assegurada aposentadoria no regime geral de previdência social, nos termos da lei, obedecidas as seguintes condições: II - sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, reduzido em cinco anos o limite para os trabalhadores rurais de ambos os sexos e para os que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, nestes incluídos o produtor rural, o garimpeiro e o pescador artesanal Carência 15 anos de contribuição. 7º É assegurada aposentadoria no regime geral de previdência social àqueles que tiverem completado sessenta e cinco anos de idade e vinte e cinco anos de contribuição, para ambos os sexos Carência de 25 anos de contribuição. 26

27 Reforma Previdenciária Assim como para aposentadoria por tempo de contribuição haverá uma regra de transição, por sua vez, na aposentadoria por idade também. HomemnadatadapromulgaçãodaECjádeveráteratingidoa idade de 50 anos e a mulher 45 anos. E deverá completar o pedágio de 50% da carência que faltava para aposentadoria por idade. Reforma Previdenciária Exemplo: Homem 50 anos de Idade + 10 anos de carência. 50% sobre 5 anos = 2,6 anos 10 anos de carência 5anosquefaltava 2,6 anos de pedágio Total de carência = 17,6 anos para aposentadoria por idade. 27

28 Reforma Previdenciária Exemplo: Mulher 45 anos de Idade + 10 anos de carência. 50% sobre 5 anos = 2,6 anos 10 anos de carência 5anosquefaltava 2,6 anos de pedágio Total de carência = 17,6 anos para aposentadoria por idade. Aposentadoria Especial Previsão constitucional, artigo 201, 1º da CF/88. Artigos 57 e 58 da Lei 8.213/91 Artigos 64 a 70 do Decreto 3.048/99 Artigos 246 a 299 da Instrução Normativa 77/ anos => nocividade máxima => mineração de subsolo (item 4.0.2) 20 anos => nocividade média => mineração subterrânea (item 4.0.1) 25 anos => nocividade mínima => área da saúde humana e animal (item 3.0.1) 28

29 Aposentadoria Especial PREVISÃO LEGAL O benefício de aposentadoria Especial vem regulado pela Constituição Federal, logo temos um benefício com garantia constitucional. Pois bem, na Constituição a previsão está no 1º do artigo 201. Na Lei 8.213/91, temos os artigos 57 e 58. No Decreto 3.048/99, nos artigos 64 a 70 (com as alterações pelo Decreto 8.123/13). IN 77/2015, entre os artigos: 246 e 299. Aposentadoria Especial PREVISÃO LEGAL Art. 201 (CF): A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e filiação obrigatória, observados os critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termo da lei, a: 1º. É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos beneficiários do regime geral de previdência social, ressalvados os casos de atividades exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física e quando se tratar de segurados portadores de deficiência, nos termos definidos em lei complementar. 29

30 Aposentadoria Especial Vejam: o texto constitucional, remete os requisitos da concessão da aposentadoria especial para uma Lei Complementar. Não há lei complementar sobre aposentadoria especial no RGPS. Por sua, quem fez esse papel é a Lei 8.213/91, a qual nos artigos 57 e 58 prevêem a concessão deste benefício: Art. 57. A aposentadoria especial será devida, uma vez cumprida a carência exigida nesta Lei, ao segurado que tiver trabalhado sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos, conforme dispuser a lei. 3ºAconcessãodaaposentadoriaespecial dependerá de comprovação pelo segurado, perante o Instituto Nacional do Seguro Social INSS, do tempo de trabalho permanente, não ocasional nem intermitente, em condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante o período mínimo fixado. Aposentadoria Especial 4º O segurado deverá comprovar, além do tempo de trabalho, exposição aos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, pelo período equivalente ao exigido para a concessão do benefício. Art. 58. A relação dos agentes nocivos químicos, físicos e biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física considerados para fins de concessão da aposentadoria especial de que trata o artigo anterior será definida pelo Poder Executivo. 1º A comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos será feita mediante formulário, na forma estabelecida pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, emitido pela empresa ou seu preposto, com base em laudo técnico de condições ambientais do trabalho expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalhonos termos da legislação trabalhista. (NR 15) 4º A empresa deverá elaborar e manter atualizado PP (...) 30

31 Aposentadoria Especial Maria Helena Carreira Alvim Ribeiro, conceitua o benefício de aposentadoria especial como um benefício que visa garantir ao segurado do RGPS uma compensação pelo desgaste resultante do tempo de serviço prestado em condições prejudiciais à sua saúde ou integridade física. Este benefício teve origem no artigo 31 da Lei 3.807/60, que assim dispunha: Art. 31. A aposentadoria especial será concedida ao segurado que, contando no mínimo com 50 (anos) de idade 15 (quinze) anos de contribuições tenha trabalhado durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos pelo menos, conforme a atividade profissional, em serviços, que, para esse efeito forem considerados penosos, insalubres ou perigosos, por Decreto do Poder Executivo. Assim, desde 1960, o benefício de aposentadoria especial é previsto no ordenamento jurídico brasileiro. Aposentadoria Especial Particularidades: A aposentadoria especial será concedida nas seguintes situações: Exposição aos agentes agressivos* prejudiciais à saúde ou integridade física, aos 15, 20 ou 25 anos. 15 anos => nocividade máxima. Ex. Mineiros de subsolo 20 anos => nocividade média. Ex. Minerador. 25 anos => nocividade mínima. Ex. Enfermeiros (aux. téc), entre outros. * Todos os outros agentes agressivos nos Decretos /64, /79, 2.172/97 e 3.048/99, fazem jus ao benefício de aposentadoria especial 31

32 Aposentadoria Especial Pelo Decreto 3.048/99, a exposição aos agentes são conhecidos pelos como: 1º Químicos (código 1.0) 2º Físicos (código 2.0) 3º Biológicos (código 3.0) Associações de agentes (código 4.0) (soma de agentes) Aposentadoria Especial Omaiscomum,quevemosnodia-a-diaéaexposiçãoaosagentesfísicosou integridade física. Como exemplo, cito: a) Ruído (superior a 85* db) Vibrações (trabalho com martelete) Radiações ionizantes (fabricação e manipulação de produtos radioativos) Temperaturas anormais (exposição ao calor, superior aos limites de tolerância previstos na NR 15) Pressão atmosférica anormais (trabalho em tubulações) * A Lei 9.732/98 => manda observar a legislação trabalhista 32

33 Aposentadoria Especial Quando for tratar da aposentadoria especial, você tem por obrigação observar: a) Quadro anexo ao Decreto /64; b) Quadro anexo I do Decreto /79; c) Quadro anexo II do Decreto /79; d) Quadro anexo IV do Decreto 2.172/97; e) Quadro anexo IV do Decreto 3.048/99. Aposentadoria Especial Os róis listados nos Decretos supracitados, são róis exemplificativo. Para o INSS, os róis são exaustivo e não exemplificativo. Adriane Bramante, ensina que: os agentes agressivos constantes nesses quadros possuem caráter exemplificativo, em razão da súmula 198 do extinto Tribunal Federal de Recursos. A súmula 198 do extinto TFR, dispõe que: atendidos os demais requisitos, é devida aposentadoria especial se a perícia judicial constata que a atividade exercida pelo segurado é perigosa, insalubre ou penosa, mesmo não inscrita em Regulamento. Por isso que os róis são exemplificativos, nesse sentido: 33

34 Aposentadoria Especial AGRAVO REGIMENTAL. PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR TEMPO DESERVIÇO. EXPOSIÇÃO AO AGENTE ELETRICIDADE. ENQUADRAMENTO NO DECRETO Nº 2.172/1997. AUSÊNCIA. IRRELEVÂNCIA. ROL EXEMPLIFICATIVO. COMPROVAÇÃO. SÚMULA Nº 7/STJ. 1. Consoante os precedentes desta Corte, em que pese a presunção absoluta de especialidade para o agente nocivo eletricidade se encerrasse com a edição do Decreto nº 2.172/1997, estando devidamente demonstrado por outros meios probantes o exercício do labor em condições especiais, é possível reconhecer a especialidade,ainda que seja em período laborado após o advento do referido decreto, porquanto o rol de atividades consideradas prejudiciais à saúde é meramente exemplificativo. 2. Tendo a Corte de origem afirmado expressamente, que no desempenho de sua atividade, o autor estava submetido ao agente nocivo eletricidade, de modo habitual e permanente, verificar tal condiçãoporestesuperiortribunaldejustiçaimportariareexamedefatose provas, o que é vedado em sede de recurso especial, nos termos do enunciado sumular nº 7/STJ. 3. Agravo regimental a que se nega provimento. (STJ. AgRg no Resp Relator: Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, Data de Julgamento: 12/06/2012, T5 - QUINTA TURMA) Aposentadoria Especial Os Decretos /64 e /79, vigoraram de forma concomitante até a Edição do Decreto 2.172/97. O enquadramento por atividade profissional (anotação na CTPS) vai até 28/04/1995.* Isso em razão do Decreto 357/91 no art. 295 dispor que: para efeito de concessão das aposentadorias especiais serão considerados os Anexos I e II do Decreto /79 e o Anexo ao Decreto53.831/64,atéquesejapromulgadaleiquedisporásobreas atividades prejudiciais à saúde e a integridade física. A Lei que veio foi a 9.032/95, por essa razão o enquadramento por categoria profissional se dá até o advento desta Lei. 34

35 Aposentadoria Especial Para comprovar o tempo especial, se faz necessário observar que os fatos anteriores à Lei nº 9.032/95, bastava demonstrar que as atividades profissionais exercidas pelos segurados estavam relacionada como perigosa, insalubre ou penosa em rol contido nos Decretos /64 e /79). Todavia, quanto ao lapso temporal compreendido entre a publicação da Lei 9.032/95 (29/04/1995) e a expedição do Decreto 2.172/97 regulamentador (05/03/1997), há necessidade de que a atividade tenha sido exercida com efetiva exposição a agentes nocivos, sendo a comprovação feita por meio dos formulários SB-40 e DSS-8030 e, posteriormente, com a edição do Decreto 2.172/97, faz-se mister a apresentação de Laudo Técnico. * para a jurisprudência, o enquadramento por profissão vai até 04/03/97, veja-se: Riscos Ambientais químicos: Conceito: pode trazer o ocasionar danos à saúde ou à integridade física, em razão de sua concentração, manifestados por névoas, neblinas, poeiras, fumos, gazes, vapores de substâncias nocivas presentes no ambiente de trabalho, absorvidos pela via respiratória ou outras vias. Exemplos mais comuns: asbestos arsênio benzeno chumbo Cloro Hidrocarbonetos Outros (20) 35

36 Riscos Ambientais físicos: Conceito: pode trazer o ocasionar danos à saúde ou à integridade física, em razão de sua intensidade e exposição. Exemplos mais comuns: ruídos vibrações calor pressões anormais radiações ionizantes Riscos Ambientais biológicos: Conceito: pode trazer o ocasionar danos à saúde ou à integridade física, em razão de sua natureza. Exemplos mais comuns: bactérias fungos parasitas vírus contato com pacientes portadores de doenças infecto-contagiosas ou com manuseio de materiais contaminados; 36

37 Aposentadoria Especial Enquadramento pelo risco físico: Tipos: Ruído => exposição a níveis de exposição normalizados (NEN) superiores a 85 db. Com relação ao agente agressivo ruído, assim ficará o enquadramento: Até 05/03/1997 níveis superiores a 80 db. De 06/03/1997 a 18/11/2003 níveis superiores a 90 db. De 19/11/2003 até hoje níveis superiores 85 db. Aposentadoria Especial Enquadramento pelo risco físico: Tipos: Vibrações; Radiações Ionizantes; Temperaturas anormais; Pressão atmosférica anormal; 37

38 Aposentadoria Especial Enquadramento pelos riscos Químicos: São diversos, tipificados a partir do item do anexo IV ao Decreto 3.048/99: Exemplos: Arsênio e seus compostos; Cádmio e seus compostos tóxicos; Benzeno e seus compostos tóxicos; Aposentadoria Especial Enquadramento pelo risco Químicos: São diversos, tipificados a partir do item 1.0.0: Exemplos: Cloro; Hidrocarbonetos (óleo mineral) Carvão mineral e seus derivados Chumbo e seus compostos tóxicos. 38

39 Aposentadoria Especial Enquadramento pelo risco Químico: Particularidade no que tange ao Benzeno: Memorando Circular 08/DIRAT/INSS Orientamos aos peritos médicos que, na análise dos benefícios de Aposentadoria Especial oriundos da exposição ao agente químico Benzeno, seja adotado e critério qualitativo e que não sejam considerados na avaliação os equipamentos de proteção coletiva e/ou individual, uma vez que os mesmos não são suficiente para elidir a exposição a esse agente químico Aposentadoria Especial Enquadramento pelo risco Químico: Particularidade no que tange ao Benzeno: Benzeno é um hidrocarboneto aromático líquido, altamente inflamável, incolor e tóxico, com um cheiro característico e com formulação química C6H6. É a base para a classe de hidrocarbonetos, sendo muito utilizado como solvente e matéria prima para produção de outros compostos orgânicos como fenol, anilina, trinitrotolueno, plásticos, gasolina, borracha sintética e tintas. ( 39

40 Aposentadoria Especial Enquadramento pelo risco Químico: Particularidade no que tange ao Benzeno: Com base nesse memorando, temos que o próprio INSS reconhece que o uso do EPI e/ou EPC não são eficazes para afastar ou elidir os agentes agressivos à saúde. Portando, tenha calma e muito cuidado ao examinar o PP do cliente, eis que havendo a informação de que este no exercício do labor estava exposto ao Benzeno, esse tempo é especial e não haverá discussão. Aposentadoria Especial Enquadramento pelo risco Químicos: Particularidade no que tange ao Hidrocarboneto: Reconhecimento do tempo especial do mecânico: Atividade de mecânico passível de enquadramento como especial, considerando o contato, ainda que não permanente, com graxas, óleos e gasolina, pois o critério pautado para aferição da especialidade é qualitativo. (TRF4, APELREEX , Sexta Turma, Relator p/ Acórdão Ezio Teixeira, D.E. 05/07/2013) 40

41 Aposentadoria Especial Enquadramento pelo risco Biológico Terá direito ao benefício de aposentadoria especial ou a respectiva conversão deste tempo àqueles que exercerem atividades que coloquem em risco sua saúde ou integridade física. Exemplo de exposição: Fungos; Bactérias; Vírus; Parasitas. São os profissionais das áreas da saúde humana ou animal. O contato com pacientes portadores de doenças infecto-contagiosas e com animais infectados em tratamento, preparo de soro, vacinas entre outros. Aposentadoria Especial Enquadramento pelo risco Biológico Por esse enquadramento, temos os médicos, enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem; Temos também o atendente do pet shop. Deu banho no cachorro, vacina, está em contato com os animais, tem direito a contagem do tempo diferenciada; Não se pode esquecer dos dentistas (empregados ou não); Todos que se encontrarem nesta situação, tem direito a contagem do tempo de trabalho como especial. 41

42 Aposentadoria Especial Enquadramento pelo risco Biológico Decreto 3.048/99 ANEXO IV ITEM BIOLÓGICOS Exposição aos agentes citados unicamente nas atividades relacionadas. ITEM MICRO-ORGANISMO E PARASITAS INFECTO-CONTAGIOSOS VIVOS E SUAS TOXINAS Trabalhos em estabelecimentos de saúde em contato com pacientes portadores de doenças infecto-contagiosas OU com manuseio de materiais contaminados. Trabalhos com animais infectados para tratamento ou para o preparo do soro, vacinas e outros produtos Aposentadoria Especial Aux. de Enfermagem PREVIDENCIÁRIO - REVISÃO DE BENEFÍCIO - APOSENTADORIA POR TEMPO DE SERVIÇO - RECONHECIMENTO DE TEMPO DE SERVIÇO ESPECIAL PARA MAJORAÇÃO DA RMI - EXPOSIÇÃO A AGENTES BIOLÓGICOS - APELO E REMESSA OFICIAL IMPROVIDOS - SENTENÇA MANTIDA. 8. Não obstante tenha sido homologado em 16/10/91, o laudo técnico é suficiente para demonstrar a especialidade da atividade no período de 01/01/86 a 09/10/97, porque complementado não só por formulário emitido pela Prefeitura Municipal de Piracicaba, mas também pelos testemunhos colhidos nestes autos, no sentido de que a autora, no exercício de sua atividade como auxiliar de enfermagem, ficava exposta a doenças infecciosas. (TRF 3ª Região, OITAVA TURMA, AC , Rel. DESEMBARGADORA FEDERAL THEREZINHA CAZERTA, julgado em 10/02/2014, e-djf3 Judicial 1 DATA:22/05/2015) 42

43 Aposentadoria Especial Aposentadoria Especial e o Judiciário: Laudo Extemporâneo também não é óbice ao reconhecimento da atividade especial: Súmula 68 da TNU: O laudo pericial não contemporâneo ao período trabalhado é apto à comprovação da atividade especial do segurado. Aposentadoria Especial Um tema de grande discussão é a concessão da Aposentadoria Especial para o segurado, contribuinte individual. Segundo a Carta Política, todos são iguais perante a Lei. Se todos são iguais, por quê que o Decreto excluiu essa benesse do segurado individual? Não existe motivo para isso e a TNU tratou de arrumar essa discriminação, editando a súmula 62. Súmula 62 da TNU O segurado contribuinte individual pode obter reconhecimento de atividade especial para fins previdenciários, desde que consiga comprovar exposição a agentes nocivos à saúde ou à integridade física. 43

44 Aposentadoria Especial Conversão de períodos: Quando o segurado não preencher integralmente o período especial, devemos realizar a conversão do período especial para comum. Isso é necessário para uniformizar o período de trabalho para fins de aposentadoria. Vamos lá: Edinho trabalhou em atividade especial por 15 anos e mais 15 anos de tempo comum. Neste caso, devemos converter o tempo especial, para ser somado ao tempo comum. A TABELA DE CONVERSÃO Atividades a converter MULTIPLICADORES PARA 15 PARA 20 PARA 25 PARA 30 (MULHER) PARA 35 (HOMEM) DE 15 ANOS 1,00 1,33 1,67 2,00 2,33 DE 20 ANOS 0,75 1,00 1,25 1,50 1,75 DE 25 ANOS 0,60 0,80 1,00 1,20 1,40 44

45 Aposentadoria Especial Tempo especial que será convertido = 15 anos. 15 x 360 = 5400 dias de tempo especial 5400 dias x fator multiplicado 1,40 = 7560 dias de TC Vamos achar isso em anos 7560 / 360 = 21 anos Portanto Jorge tem 15 anos de comum + 21 anos que foram convertidos do especial para comum, totalizando 36 anos de tempo de contribuição comum. Jorge estará aposentado! IDEIA EXTRAÍDA DO LIVRO DA ADRIANEBRAMANTE, BIBLIOGRAFIA NO FINAL Aposentadoria Especial Aposentadoria Especial e o contrato de trabalho: Dispõe o 8º do artigo 57 da Lei 8.213/91: Aplica-se o disposto no art. 46 ao segurado aposentado nos termos deste artigo que continuar no exercício de atividade ou operação que o sujeite aos agentes nocivos constantes da relação referida no art. 58 desta Lei. O parágrafo supra citado transcreve que se aposentar nessas condições não poderão exercer as atividades que ensejaram o benefício, ou seja, deverá mudar de atividade. 45

46 Aposentadoria Especial Aposentadoria Especial e o contrato de trabalho: Para o INSS, a manutenção na mesma atividade ou o retorno em atividades ensejadoras da aposentadoria especial é motivo de cancelamento do benefício. O STF reconheceu a repercussão geral sobre esse tema e ainda irá decidir a constitucionalidade do 8º do artigo 57. RE Reforma Previdenciária Aposentadoria Especial Regra atual Art. 201 da CF: Proposta Original Art. 201 da CF: 1º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos beneficiários do regime geral de previdência social, ressalvados os casos de atividades exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física e quando se tratar de segurados portadores de deficiência, nos termos definidos em lei complementar. II - cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que efetivamente prejudiquem a saúde, vedada a caracterização por categoria profissional ou ocupação. 46

47 Reforma Previdenciária Aposentadoria Especial Regra atual Para aposentadoria especial, o segurado precisa comprovar o tempo de 15, 20 ou 25 de exposição aos agentes prejudiciais à saúde ou a integridade física. Proposta Original Art. 201 da CF: 1º-A. Para os segurados de que tratam os incisos I e II do 1º, a redução para fins de aposentadoria, em relação ao disposto no 7º, será de, no máximo, dez anos no requisito de idade e de, no máximo, cinco anos para o tempo de contribuição Idade de 55 anos para aposentadoria especial + 20 anos de tempo de contribuição. *definição por Lei Complementar Reforma Previdenciária O objetivo da reforma é acabar com a aposentadoria especial. Nenhum segurado teria mais direito a tal benefício, posto que o benefício somente será devido para o segurado que comprovar que a atividade exercida, efetivamente, prejudique a saúde. Outro prejuízo é a conversão do tempo especial em comum. Pela proposta só pode converter o tempo exercido até a data da publicação da EC. 47

48 Reforma Previdenciária Art. 201 da CF: 14. É vedada a contagem de tempo de contribuição fictício para efeito de concessão dos benefícios previdenciários e de contagem recíproca. Ap. da Pessoa com Deficiência A aposentadoria da pessoa com deficiência é uma aposentadoria por tempo de contribuição diferida, nem especial tampouco comum. Ela é diferida. 48

49 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL A aposentadoria da pessoa com deficiência é uma aposentadoria com definição constitucional, uma vez prevista no 1º do artigo 201, veja-se: CF 05/10/1988 Art º; Art A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a: 1º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos beneficiários do regime geral de previdência social, ressalvados os casos de atividades exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física e quando se tratar de segurados portadores de deficiência, nos termos definidos em lei complementar. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL O Legislador cumprindo o comando constitucional, criou a Lei Complementar 142/2013, instituindo as regras para aposentadoria da pessoa com deficiência. Logo, quando falar de aposentadoria da pessoa portadora de deficiência, deve-se observar a Lei Complementar 142/13. 49

50 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL LC 142/13: Art. 1o Esta Lei Complementar regulamenta a concessão de aposentadoria da pessoa com deficiência segurada do Regime Geral de Previdência Social - RGPS de que trata o 1o do art. 201 da Constituição Federal. Art.2oParaoreconhecimentododireitoàaposentadoriadeque trata esta Lei Complementar,considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições s com as demais pessoas. Comprovação da deficiência Deve ser comprovada: -Nadatadaentradadorequerimento,ou; - Na data da implementação dos requisitos para o benefício. 50

51 APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO A) Cumprimento de carência de 180 cont.; B) Que o segurado seja pessoa com deficiência na DER, ressalvado o direito adquirido (09/11/2013); C) Tempo de contribuição de: 25 anos homem e 20 anos mulher Grave; 29 anos homem e 24 anos mulher moderada 33 anos homem e 28 anos mulher Leve. APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO Quandooseguradotornar-sedeficiente,após sua filiação ao RGPS, como ficará a questão do tempo de contribuição: O Decreto 8.145/2013, alterando a redação do Decreto 3.048/99, trouxe a seguinte alternativa: 51

52 APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO Art. 70-E. Para o segurado que, após a filiação ao RGPS, tornar-se pessoa com deficiência, ou tiver seu grau alterado, os parâmetros mencionados nos incisos I, II e III do caput do art. 70-B serão proporcionalmente ajustados e os respectivos períodos serão somados após conversão, conforme as tabelas abaixo, considerando o grau de deficiência preponderante, observado o disposto no art. 70-A: APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO 52

53 APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO Conversão do tempo Especial 1º do Art. 70-E do Decreto 3.048/99 1 o É garantida a conversão do tempo de contribuição cumprido em condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física do segurado, inclusive da pessoa com deficiência, para fins da aposentadoria de que trata o art. 70-B, se resultar mais favorável ao segurado, conforme tabela abaixo: (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de 2013) MULHER TEMPO A CONVERTER MULTIPLICADORES Para 15 Para 20 Para 24 Para 25 Para 28 De 15 anos 1,00 1,33 1,60 1,67 1,87 De 20 anos 0,75 1,00 1,20 1,25 1,40 De 24 anos 0,63 0,83 1,00 1,04 1,17 De 25 anos 0,60 0,80 0,96 1,00 1,12 De 28 anos 0,54 0,71 0,86 0,89 1,00 53

54 APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO Conversão do tempo Especial 1º do Art. 70-E do Decreto 3.048/99 1 o É garantida a conversão do tempo de contribuição cumprido em condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física do segurado, inclusive da pessoa com deficiência, para fins da aposentadoria de que trata o art. 70-B, se resultar mais favorável ao segurado, conforme tabela abaixo: (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de 2013) HOMEM TEMPO A CONVERTER MULTIPLICADORES Para 15 Para 20 Para 25 Para 29 Para 33 De 15 anos 1,00 1,33 1,67 1,93 2,20 De 20 anos De 25 anos De 29 anos De 33 anos 0,75 1,00 1,25 1,45 1,65 0,60 0,80 1,00 1,16 1,32 0,52 0,69 0,86 1,00 1,14 0,45 0,61 0,76 0,88 1,00 APOSENTADORIA POR IDADE A)60anosdeidadesehomeme55anosdeidadese mulher (redução de 5 anos); B) Cumprimento de carência de 180 cont.; C) O mínimo de 15 anos de tempo de contribuição, cumprido simultaneamente na condição de pessoa com deficiência, independentemente do grau; D) Que o segurado seja pessoa com deficiência na DER, resalvado o direito adquirido 09/11/

55 FATOR PREVIDENCIÁRIO Somente será aplicado se resultar em cálculo mais vantajoso para o segurado acima de 1; Em ambas aposentadorias. Tempo especial Lei Complementar 142 Art. 10. A redução do tempo de contribuição prevista nesta Lei Complementar não poderá ser acumulada, no tocante ao mesmo período contributivo, com a redução assegurada aos casos de atividades exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física. Ou seja, não poderá haver duas conversões, apenas uma, a mais benéfica ao segurado. 55

56 BENEFICIÁRIOS Todas as categorias de segurado; Exceção: Não se aplica, porém, na aposentadoria por tempodecontribuiçãoaoseguradoespecial,exceto, se houver contribuído como segurado facultativo neste período. Permanência na atividade Os segurados que se aposentarem pela aposentadoria da pessoa com deficiência, seja por tempo de contribuição ou idade, poderão continuar exercendo sua atividade ou retornar ao mercado de trabalho, uma vez que a Lei Complementar não veda a continuação do trabalho. 56

57 DEFICIÊNCIA PREPONDERANTE Quando o segurado tenha contribuído alternadamente na condição de pessoa sem deficiência e com deficiência ou no caso de existência de mais de um grau de deficiência, os respectivos períodos poderão ser somados, após aplicação da conversão de que trata as tabelas, considerando o sexo e o grau de deficiência preponderante. DEFICIÊNCIA PREPONDERANTE O grau de deficiência preponderante será definido como sendo aquele no qual o segurado cumpriu maior tempo de contribuição, antes da conversão que servirá como parâmetro para definir o tempo mínimo necessário para a aposentadoria por tempo de contribuição do deficiente, bem como para conversão. 57

58 DEFICIÊNCIA PREPONDERANTE MULHER MULTIPLICADORES TEMPO A CONVERTER Para 20 Para 24 Para 28 Para 30 De 20 anos 1,00 1,20 1,40 1,50 De 24 anos 0,83 1,00 1,17 1,25 De 28 anos 0,71 0,86 1,00 1,07 De 30 anos 0,67 0,80 0,93 1,00 DEFICIÊNCIA PREPONDERANTE HOMEM TEMPO A CONVERTER MULTIPLICADORES Para 25 Para 29 Para 33 Para 35 De 25 anos 1,00 1,16 1,32 1,40 De 29 anos 0,86 1,00 1,14 1,21 De 33 anos 0,76 0,88 1,00 1,06 De 35 anos 0,71 0,83 0,94 1,00 58

59 NÃO BENEFICIAM EM DUPLICIDADE APOSENTADORIA DO PROFESSOR; APOSENTADORIA POR IDADE RURAL; APOSENTADORIA ESPECIAL. GERAL O segurado deficiente preenchendo os requisitos, terá direito ao benefício de aposentadoria por tempo de contribuição ou idade, nos termos da Lei Complementar 142/13. O cálculo do benefício é o mesmo, aplicando o FP quando for vantajoso ao segurado. 59

60 60

61 Comum B 32 Acidentária B 92 61

62 Comum B 36 Acidentário B 94 62

63 63

64 Previdência Social. Qualidade de Segurado Alterações promovidas pela Lei /17 Antes da Lei /17, bastava que os segurados contribuíssem com 1/3 da carência exigidas para concessão dos benefícios que fizessem jus para recuperar a qualidade de segurado. Exemplo: para a concessão do auxílio-doença é necessário que o segurado tenha vertido 12 contribuições. Se o segurado perdesse a qualidade de segurado, deveria contribuir com mais 4 contribuições para que readquirisse a qualidade de segurado. Com essa Lei o segurado deverá pagar 50% da carência necessária. Lei /17 No caso da perda da qualidade de segurado, para efeito de carência para a concessão dos benefícios de AD, AI, SM, o segurado deverá contar com 50% da carência, no caso do AD e AI, 06 contribuições; (Lei 8213/91 art. 27-A); Sempre que possível, o ato de concessão ou de reativação de auxílio-doença, judicial ou administrativo, deverá fixar o prazo estimado para a duração do benefício. 64

65 Lei /17 Na ausência de fixação do prazo, o benefício cessará após o prazo de cento e vinte dias, contado da data de concessão ou de reativação, exceto se o segurado requerer a sua prorrogação junto ao INSS (15 dias antes da DCB); O segurado em gozo de auxílio-doença, concedido judicial ou administrativamente, poderá ser convocado a qualquer momento para avaliação das condições que ensejaram a concessão ou a manutenção. Lei /17 O segurado em gozo de auxílio-doença, insusceptível de recuperação para sua atividade habitual, deverá submeter-se a processo de reabilitação profissional para o exercício de sua atividade habitual ou de outra atividade; O benefício será mantido até que o segurado seja considerado reabilitado para o desempenho de atividade que lhe garanta a subsistência ou, quando considerado não recuperável, seja aposentado por invalidez. 65

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70 Perícias periódicas Os aposentados por invalidez, deverão se submeter as perícias médicas do INSS, sempre que convocado (art. 101 da Lei 8.213/91) Estão isentos de comparecer a perícia médica: Aposentados acima de 55 anos + 15 anos em gozo da aposentadoria ou do auxílio-doença que a precedeu. Os aposentados com mais 60 anos de idade, também estão isentos da perícia médica. Perícias periódicas Os aposentados que tiverem dificuldades de locomoção, deverá requerer a perícia domiciliar, conforme dispõe o 5º do artigo 101 da Lei 8.213/91, com a redação dada pela Lei /17. Mesmadisposiçãoéoartigo412daIN77/

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72 APOSENTADORIA POR INVALIDEZ A Primeira Turma do STJ decidiu que o adicional de 25%dispostonoart.45daLei8.213/91édevido apenas quando o segurado é titular de aposentadoria por invalidez. (REsp /SC, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 01/09/2015, DJe 14/09/2015). RESP /MG, julgado em 18/12/

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75 Auxílio Doença Nos termos da Lei /17, o auxílio doença, quando a concessão omitir fixação de prazo para alta programada, o benefício cessará automaticamente no prazo de 120 dias. 75

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80 Pensão por Morte FUNDAMENTO LEGAL Artigo 201,V, da CF/88 Artigo 74 a 79 da Lei 8.213/91. Artigo 105 a 115 do Decreto 3048/99 CONCEITO É o benefício previdenciário devido aos dependentes em decorrência do falecimento do segurado. Tem por objetivo suprir as necessidades dos dependentes do segurado por ocasião da morte deste. BENEFICIÁRIOS Dependente de qualquer tipo do segurado. Ordem de pagamento pela tabela de classes. PONTOS ESPECÍFICOS Ordem de pagamento pela tabela de classes. a) 1º classe - cônjuge/companheiro(a) e filhos; b) 2º classe - pais; c) 3ª classe irmãos; Os Beneficiários da Pensão por Morte são do dependentes, como previsto no artigo 16, Lei 8.213/91 De acordo com o artigo supra mencionado, os dependentes são divididos por classes. 1ª Classe => cônjuge, companheira (o), filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválidos. (Dependência econômica é presumida) 2ª Classe => Pais (Dependência econômica deve ser demonstrada) 3ª Classe => Irmão de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválidos. (Dependência econômica deve ser demonstrada) 80

81 Para concessão da pensão por morte não é necessário o pagamento de contribuições, ou seja, carência. Este benefício será concedido independentemente do segurado-falecido ter preenchido qualquer requisito de carência. A única exigência é a qualidade de segurado à época do óbito. Lei 8.213/91 Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes prestações: I - pensão por morte, auxílio-reclusão, salário-família e auxílio-acidente; COMPROVAÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL Súmula nº 63 TNU/JEF A comprovação de união estável para efeito de concessão de pensão por morte prescinde de início de prova material. Prescinde = dispensa 81

82 Estudante Universitário; Súmula 37 TNU/JEF: A pensão por morte, devida ao filho até os 21 anos de idade, não se prorroga pela pendência do curso universitário Súmula nº. 52 TNU/JEF Para fins de concessão de pensão por morte, é incabível a regularização do recolhimento de contribuições de segurado contribuinte individual posteriormente a seu óbito, exceto quando as contribuições devam ser arrecadadas por empresa tomadora de serviços. 82

83 PRESCRIÇÃO PARA RECEBER A PENSÃO POR MORTE O pensionista filho receberá a pensão desde o falecimento do pai/mãe, desde que tenha menos de 16 anos, uma vez que para este a prescrição inicia-se aos 16 anos. Exemplo 1: Instituidor da pensão faleceu em Quando do falecimento o filho tinha 1 ano. 12 anos depois é requerida a pensão para o filho, a pensão retroagirá desde o falecimento. Exemplo 2: Instituidor faleceu em O filho à época tinha 10 anos. Requereu o benefício em Receberá os últimos 5 anos. PRESCRIÇÃO PARA RECEBER A PENSÃO POR MORTE PREVIDÊNCIA SOCIAL. PENSIONISTA MENOR. INÍCIO DO BENEFÍCIO. A expressão 'pensionista menor', de que trata o art. 79 da Lei nº 8.213, de 1990, identifica uma situação que só desaparece aos dezoito anos de idade, nos termos do art. 5º do Código Civil. Recurso especial provido para que o benefício seja pago a contar do óbito do instituidor. (REsp AL, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, Rel. p Acórdão Ministro ARI PARGENDLER, PRIMEIRA TURMA, julgado em , DJe ) 83

84 Particularidades A Lei /15, trouxe algumas alterações para o benefício de pensão por morte. Se o segurado não for aposentado, a pensionista deverá comprovar que o segurado já havia contribuído com o sistema por mais de 18 meses. A (o) viuva(o) deverá comprovar 2 anos de casamento e/ou união estável. Não preenchido esses requisitos, a pensão será concedida por apenas 4 meses. Preenchido os requisitos, a pensão será concedida, nos termos a seguir: Alterações na Pensão por Morte Art. 77 Alterações Antes Previdenciárias Lei /15 Lei /15 Art. 77. A pensão por morte, havendo mais de um pensionista, será rateada entre todos em parte iguais. 1º Reverterá em favor dos demais a parte daquele cujo direito à pensão cessar. 2º A parte individual da pensão extinguese: I - pela morte do pensionista: II-paraofilho,apessoaaeleequiparadaou o irmão, de ambos os sexos, pela emancipação ou ao completar 21 (vinte e um)anosdeidade,salvoseforinválido ou com deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente; III - para o pensionista inválido pela cessação da invalidez e para o pensionista com deficiência intelectual ou mental, pelo levantamento da interdição. (...) 2 o O direito à percepção de cada cota individual cessará: II - para filho, pessoa a ele equiparada ou irmão, de ambos os sexos, ao completar 21 (vinte e um) anos de idade, salvo se for inválido ou com deficiência; III - para filho ou irmão inválido, pela cessação da invalidez; IV - para filho ou irmão que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave, pelo afastamento da deficiência, nos termos do regulamento; 2º (...) II-paraofilho,apessoaa ele equiparada ou o irmão, de ambos os sexos, ao completar vinte e um anos de idade, salvo se for inválido ou tiver deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave; 6º O exercício de atividade remunerada, inclusive na condição de microempreendedor individual, não impede a concessão ou manutenção da parte individual da pensão do dependente com deficiência intelectual ou mental ou com deficiência grave. 84

85 Alterações Previdenciárias Alterações na Pensão por Morte A alteração mais significativa na pensão por morte foi a previsão da cessação do benefício para o cônjuge. ALei13.135/15acrescentouoincisoVao 2ºdoartigo77, veja-se: Alterações Previdenciárias Alterações na Pensão por Morte Art O O DIREITO À PERCEPÇÃO DE CADA COTA INDIVIDUAL CESSARÁ: V - PARA CÔNJUGE OU COMPANHEIRO: a) se inválido ou com deficiência, pela cessação da invalidez ou pelo afastamento da deficiência, respeitados os períodos mínimos decorrentes da aplicação das alíneas b e c ; b) em 4 (quatro) meses, se o óbito ocorrer sem que o segurado tenha vertido 18 (dezoito) contribuições mensais ou se o casamento ou a união estável tiverem sido iniciados em menos de 2 (dois) anos antes do óbito do segurado; 85

86 Alterações Previdenciárias Alterações na Pensão por Morte Art O O DIREITO À PERCEPÇÃO DE CADA COTA INDIVIDUAL CESSARÁ: V - PARA CÔNJUGE OU COMPANHEIRO: c) transcorridos os seguintes períodos, estabelecidos de acordo com a idade do beneficiário na data de óbito do segurado, se o óbito ocorrer depois de vertidas 18 (dezoito) contribuições mensais e pelo menos 2 (dois) anos após o início do casamento ou da união estável: 1) 3 (três) anos, com menos de 21 (vinte e um) anos de idade; 2) 6 (seis) anos, entre 21 (vinte e um) e 26 (vinte e seis) anos de idade; 3) 10 (dez) anos, entre 27 (vinte e sete) e 29 (vinte e nove) anos de idade; 4) 15 (quinze) anos, entre 30 (trinta) e 40 (quarenta) anos de idade; 5) 20 (vinte) anos, entre 41 (quarenta e um) e 43 (quarenta e três) anos de idade; Alterações Previdenciárias Alterações na Pensão por Morte Essa foi a alteração mais significante no benefício da pensão por morte. A pensão por morte somente será vitalícia se o segurado instituidor tiver contribuído com, no mínimo, 18 contribuições + dois anos de casamento ou união + idade de 44 anos, do viúvo. Então, para que a pensão por morte seja vitalícia, deverão ser preenchidos 4 requisitos, quais sejam: 1º qualidade de segurado à época do óbito); 2º mínimo de 18 contribuições; 3º mínimo de 2 anos de casamento ou união e 4º idade igual ou superior a 44 anos (viúvo) 86

87 Alterações Previdenciárias Alterações na Pensão por Morte Exceção a regra das 18 contribuições e/ou casamento ou união estável é o óbito decorrente de acidente de qualquer natureza ou de doença profissional ou do trabalho. Éaprevisãodo 2º-Adoartigo77daLei8.213/91,comaredaçãodada pela Lei /15. 2 o -A. Serão aplicados, conforme o caso, a regra contida na alínea a ou os prazos previstos na alínea c, ambas do inciso V do 2 o,seoóbito do segurado decorrer de acidente de qualquer natureza ou de doença profissional ou do trabalho, independentemente do recolhimento de 18 (dezoito) contribuições mensais ou da comprovação de 2 (dois) anos de casamento ou de união estável. Auxílio Reclusão FUNDAMENTO LEGAL Artigo 201,IV, da CF/88 Artigo 80 da Lei 8.213/91. Artigo 116 a 119 do Decreto 3048/99 CONCEITO É o benefício previdenciário devido aos dependentes de baixa renda do segurado recolhido à prisão. (inteligência interpretativa posto que pela norma, quem deveria ter baixa renda seria o segurado recluso, muito embora o benefício seja do dependente). BENEFICIÁRIOS Dependente de qualquer tipo do segurado. 87

88 Auxílio Reclusão PONTOS ESPECÍFICOS O benefício é concedido nas mesmas condições da pensão por morte. O recluso, caso queira, poderá contribuir com a previdência social, sem que essas contribuições impeçam seus dependentes de receberemo benefício previdenciário. Essa possibilidade é prevista no artigo 2º da Lei /03. A mesma Lei dispõe que o recluso não terá direito aos benefícios de auxílio-doença e de aposentadoria, enquanto seus dependentes receberem o auxílio-reclusão. Ofatogeradordobenefícioéareclusãonoregimefechadoou semi-aberto. Regime aberto não da o direito da percepção do benefício. AUXÍLIO-RECLUSÃO Benefício concedido os dependentes do segurado de baixa renda preso (R$ 1.292,43). Evento determinante a prisão sob regime fechado ou semi-aberto. Cabe aos dependentes apresentar certificado trimestral da unidade carcerária. Beneficiários - dependentes 88

89 Carência: não há AUXÍLIO-RECLUSÃO RMI: valor da aposentadoria que recebia ou da aposentadoria por invalidez a que teria direito (100% do SB) Início do benefício: Até90dias retroageadatadorecolhimentoa prisão; Após 30 dias DER, salvo menor de 16 anos. Desemprego no Momento da Prisão PREVIDENCIÁRIO. AUXÍLIO-RECLUSÃO. COMPANHEIRA. DEPENDÊNCIA ECONÔMICA PRESUMIDA. ART. 16, LEI N.º 8.213/91. SEGURADO DE BAIXA RENDA. DESEMPREGADO. IMPLEMENTAÇÃO DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS. ART. 116, 1º, DO DECRETO Nº /99. CÁLCULO DA RMI. RESTRIÇÃO AO SALÁRIO MINÍMO. I. O inciso IV do artigo 201 da Constituição Federal restringiu a concessão do benefício de auxílio-reclusão aos dependentes dos segurados de baixa renda, e a EC nº. 20/98, em seu artigo 13, veio complementar a referida limitação, considerando segurados de baixa renda aqueles cuja renda bruta mensal seja igual ou inferiorar$360,00 (trezentos e sessenta reais), sendo este valor atualizado periodicamente. (...). III. Osegurado não estava auferindo renda à época de sua reclusão, encontrando-se desempregado, sendo assim, os seus dependentes fazem jus ao benefício com fundamento no art. 116, 1º, do Decreto nº /99. IV.Nomais,considerando-se que o segurado recluso encontrava-se desempregado à época de seu encarceramento, a RMI do benefício deve ser fixada em 1 (um) salário mínimo. VI. Inclusive, o resguardo do direito dos menores à obtenção das parcelas pretéritas, possivelmente abrangidas pela prescrição, também foi matéria tratada na Lei nº 8.213/91, que em seu artigo 103, parágrafo único, enuncia que: "Parágrafo único. Prescreve em cinco anos, a contar da data em que deveriam ter sido pagas, toda e qualquer ação para haver prestações vencidas ou quaisquer restituições ou diferenças devidas pela Previdência Social, salvo o direito dos menores, incapazes e ausentes, na forma do Código Civil.". VII. Dessa forma, com relação ao menor Jefferson Alves Procópio dos Santos, o benefício é devido desde a data do encarceramento do recluso, GivaldoProcópiodosSantos,ocorridoem (fl. 23), mantendo-se na data da citação ( , fl. 77) com relação à companheira do recluso, Maria de Fátima Alves de Lima. V. De ofício, fixação do termo inicial do benefício na data da reclusão ( ), em relação ao menor Jefferson Alves Procópio dos Santos. Apelação parcialmente provida. (APELAÇÃO CÍVEL Nº /SP Desembargador Federal Walter do Amaral) TRF 3ª REGIÃO 89

90 Salário Maternidade FUNDAMENTO LEGAL Artigo, 7º, XVIII c/c 201, II, CF/88 Artigo18,incisoI,letra g eartigos 71a73daLei8.213/91. Artigos93a103doDecreto3048/99 CONCEITO O salário-maternidade é devido à segurada da Previdência Social, durante 120 (cento e vinte) dias, com início no período entre 28 (vinte e oito)diasantesdopartoeadatade ocorrência deste, observadas as situações e condições previstas na legislação no que concerne à proteção à maternidade. Salário Maternidade Origem histórica Antes da CF de 88, o salário maternidade era previsto no art. 392 da CLT, o qual era pago pela empresa, pelo período de 12 semanas. A CF de 88, trouxe o salário maternidade para proteção previdenciária, nos termos dos artigos 7º, XVIII e 201, II. 90

91 Quem tem direito? Todas as Seguradas e os Segurados, vejamos: Art. 71-A. (Lei 8.213/91) Ao segurado ou segurada da Previdência Social que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança é devido salário-maternidade pelo período de 120 (cento e vinte) dias. 1 o O salário-maternidade de que trata este artigo será pago diretamente pela Previdência Social Requisitos: Qualidade de segurado Carência* *mínimo de pagamento exigido para ter direito aos benefícios previdenciários. É isento de carência quando se tratar de empregada e empregada doméstica e trabalhadora avulsa. Art. 26 (Lei 8.213/91). Independe de carência a concessão das seguintes prestações: VI salário-maternidade para as seguradas empregada, trabalhadora avulsa e empregada doméstica. 91

92 Requisitos: Segurada individual e facultativa devem contribuir com 10 contribuições. A segurada especial trabalhado rural tem direito ao benefício, sem contribuir, desde que comprove o exercício da atividade rural, pelo prazo de 12 meses imediatamente ao do início do benefício. Previdência Social. Qualidade de Segurado Alterações promovidas pela Lei /17 Antes da Lei /17, bastava que os segurados contribuíssem com 1/3 da carência exigidas para concessão dos benefícios que fizessem jus para recuperar a qualidade de segurado. Exemplo: para a concessão do salário maternidade para segurada individual e facultativa, é necessário que a segurado tenha vertido 10 contribuições. Se a segurada perdesse a qualidade de segurada, deveria contribuir com mais 3 contribuições para que readquirisse a qualidade de segurada. Com essa Lei o segurada deverá pagar 50% da carência, ou seja, + 5 contribuições. 92

93 Valor do Benefício: (art. 71-b) 2 o O benefício de que trata o caput será pago diretamente pela Previdência Social durante o período entre a data do óbito e o último dia do término do salário-maternidade originário e será calculado sobre: I - a remuneração integral, para o empregado e trabalhador avulso; II - o último salário-de-contribuição, para o empregado doméstico; III - 1/12 (um doze avos) da soma dos 12 (doze) últimos salários de contribuição, apurados em um período não superior a 15 (quinze) meses, para o contribuinte individual, facultativo e desempregado; IV - o valor do salário mínimo, para o segurado especial. LOAS Constituição Federal Art A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos: (...) V a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei. 93

94 LOAS A Lei Orgânica da Assistência Social é (LOAS) 8.742/93. Lei nº 8.742/93 Art. 20. O benefício de prestação continuada é a garantia de um salário - mínimo mensal à pessoa com deficiência e ao idoso com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção nem de tê-la provida por sua família. LOAS A Lei Orgânica da Assistência Social, garante o benefício de prestação continuada é a garantia de um salário-mínimo mensal àpessoacomdeficiênciaeaoidosocom65(sessentaecinco) anos ou mais que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção nem de tê-la provida por sua família. A idade (65)está sendo discutido no judiciário, uma vez que nos termos do artigo 203 da CF a Assistência Social será restada para quem dela necessitar. O BPC é tratado nos artigos 20, 21 e 21-A da Lei 8742/93. Conceito de Família? 94

95 LOAS Conceito de Família 1 o Para os efeitos do disposto no caput, afamíliaé composta pelo requerente, o cônjuge ou companheiro, os pais e, na ausência de um deles, a madrasta ou o padrasto, os irmãos solteiros, os filhos e enteados solteiros e os menores tutelados, desde que vivam sob o mesmo teto. LOAS O BPC é benefício personalíssimo. Só o destinatário recebe; Não gera direito à pensão por morte; Necessário perícia médica e assistencial; Deveserrevistoàcadadoisanos. 95

96 LOAS Requisitos: Deficiência ou Idade e a necessidade; Para o INSS => Renda familiar per capita inferior a ¼ do salário mínimo; Para o Judiciário => Grau de Miséria = Avaliação da situação fática. Judiciário: Grau de Miséria LOAS RECURSO ESPECIAL REPETITIVO. ART. 105, III, ALÍNEA C DA CF. DIREITO PREVIDENCIÁRIO. BENEFÍCIO ASSISTENCIAL. POSSIBILIDADE DE DEMONSTRAÇÃO DA CONDIÇÃO DE MISERABILIDADE DO BENEFICIÁRIO POR OUTROS MEIOS DE PROVA, QUANDO A RENDA PER CAPITA DO NÚCLEO FAMILIAR FOR SUPERIOR A ¼ DO SALÁRIO MÍNIMO. RECURSO ESPECIAL PROVIDO. 4. Entretanto, diante do compromisso constitucional com a dignidade da pessoa humana, especialmente no que se refere à garantia das condições básicas de subsistência física, esse dispositivo deve ser interpretado de modo a amparar irrestritamente a o cidadão social e economicamente vulnerável. 5. A limitação do valor da renda per capita familiar não deve ser considerada a única forma de se comprovar que a pessoa não possui outros meios para prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, pois é apenas um elemento objetivo para se aferir a necessidade, ou seja, presume-se absolutamente a miserabilidade quando comprovada a renda per capita inferior a 1/4 do salário mínimo. (REsp /MG, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, TERCEIRA SEÇÃO, julgado em 28/10/2009, DJe 20/11/2009) 96

97 Relativização do critério idade: LOAS PREVIDENCIÁRIO E CONSTITUCIONAL. BENEFÍCIO DE AMPARO SOCIAL À PESSOA PORTADORA DE DEFICIÊNCIA E AO IDOSO. ART. 203, V, CF/88. LEI 8.742/93. ESTUDO SOCIOECONÔMICO. REQUISITOS ATENDIDOS. PEDIDO PROCEDENTE. TERMO A QUO. CORREÇÃO MONETÁRIA. JUROS DE MORA. HONORÁRIOS. CUSTAS PROCESSUAIS. IMPLANTAÇÃO DO BENEFÍCIO. SENTENÇA MODIFICADA. 1. A sentença julgou improcedente o pedido de concessão de benefício assistencial (LOAS/deficiente), ao entendimento de que a parte autora não reúne os requisitos exigidos constitucionalmente para a concessão do benefício (renda mensal inferior a 1/4 do salário mínimo). Houve prévio requerimento administrativo. 2. A concessão do benefício de prestação continuada denominado amparo socialàpessoaportadoradedeficiênciafísicaeaoidoso(art.203dacf/88e art. 2º, V, Lei 8.742/93) exige apenas a comprovação de que a parte requerente é deficiente e/ou idosa e que não possui meios de prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família. LOAS Relativização do critério idade: 3. No caso concreto, o laudo pericial, realizado em 2008, constata que a parte autora é portadora de síndrome coronariana isquêmica, apresentando incapacidade para a atividade laborativa de subsistência, mas sem incapacidade para os atos da vida diária independente. 4.Noqueserefereaolimitedarendapercapita,oRelatóriodeEstudoSocial, realizado em 2008 (fls. 76/77), noticia, no campo socioeconômico, que o grupo familiar é composto por 2 (dois) membros, sendo: aautora(62anos)eseu filho (35 anos) que vivem em casa própria (do filho) construída de madeira, composta de 5 cômodos, de boa conservação e higiene. A renda familiar gira em torno de R$ 500,00 e é proveniente do salário do filho que trabalha como autônomo de moto-táxi. 5.Osfilhosmaioresde21anosdeidadenão integram o conceito de família, nos termos do art. 16 da Lei n /91, aplicado subsidiariamente ao caso, não podendo ser computado na renda per capita o rendimento auferido por ele. Neste sentido: AC /MG, Rel. Desembargador Federal Francisco de Assis Betti, Rel. Conv. Juiz Federal Cleberson José Rocha (conv.), Segunda Turma, e-djf1 p.332 de 08/05/

98 LOAS Relativização do critério idade: 6. A parte requerente foi considerada incapacitada para o trabalho, preenchendo o requisito invalidez/incapacidade, bem como preencheu o requisito da miserabilidade, pelo que faz jus ao benefício assistencial. Com efeito, comprovado o preenchimento dos requisitos exigidos pela Lei 8.742/93, deve ser deferido o benefício de amparo social ao deficiente. 12.ApelaçãoprovidaparacondenaroINSSaconcederobenefício de prestação continuada, denominado Amparo Social à Pessoa Portadora de Deficiência, previsto no inciso V do art. 203 da CF/88 (LOAS/deficiente), no valor de um salário mínimo mensal, desde a data do requerimento administrativo, fixando os juros e correção monetária com base nos índices do Manual de Cálculos da Justiça Federal, bem como estabelecer os honorários advocatícios em 10% (dez por cento) sobre o valor das parcelas vencidas até a prolação da sentença. (AC / RO, Rel. JUIZ FEDERAL LINO OSVALDO SERRA SOUSA SEGUNDO (CONV.), SEGUNDA TURMA, e-djf1 p.234 de 14/10/2014) LOAS Particularidades da perícia: A perícia sócio-econômica do Requerente pode ser substituída por laudo técnico de assistente social, auto de constatação de oficial de justiça ou oitiva de testemunha. Enunciado nº. 50 FOANJEF Sem prejuízo de outros meios, a comprovação da condição sócio-econômica do autor pode ser feita por laudo técnico confeccionado por assistente social, por auto de constatação lavrado por oficial de justiça ou através de oitiva de testemunha. 98

99 LOAS Particularidades da perícia: Súmula 79 da TNU. Nas ações em que se postula benefício assistencial, é necessária a comprovação das condições socioeconômicas do autor por laudo de assistente social, por auto de constatação lavrado por oficial de justiça ou, sendo inviabilizados os referidos meios, por prova testemunhal. LOAS Particularidades da perícia: Súmula 80 da TNU: Nos pedidos de benefício de prestação continuada (LOAS), tendo em vista o advento da Lei /11, para adequada valoração dos fatores ambientais, sociais, econômicos e pessoais que impactam na participação da pessoa com deficiência na sociedade, é necessária a realização de avaliação social por assistente social ou outras providências aptas a revelar a efetiva condição vivida no meio social pelo requerente. 99

100 LOAS Particularidades da Necessidade: Necessidade é quando a pessoa não por ser mantida por sua família ou a renda da família seja inferior a ¼ do salário mínimo. O critério de ¼ do salário mínimo, como parâmetro, também foi declaradoinconstitucionalpelostf,quandodojulgamentodore Todavia, antes disso, já haviam várias Reclamações julgadas pelo STF, a qual destaco à Reclamação 4374, onde o Min. Gilmar Mendes, disse que o critério de ¼ do salário mínimo não é absoluto, devendo ser levado em consideração o grau miséria da família. LOAS O BPC pode ser pago para mais de um membro da mesma família? O valor recebido pelo membro, entraria no cálculo da renda per capita familiar? 100

101 LOAS De acordo com o artigo 34, parágrafo único da Lei /03, o benefício da Renda Mensal Única concedido a um membro do núcleo familiar, não entrará no computo para concessão de igual benefício para outro membro do mesmo núcleo. Exemplificando: Se num núcleo familiar composto pelo marido e sua esposa, caso este já receba o benefício, a renda deste não entrará no cálculo da renda per capita ou critério de miserabilidade, na hora em que se for apurar a concessão para suaesposa,casoestapreenchaosoutrosrequisitos(idosidadeou deficiência incapacidade para o trabalho) ***OSTF,em18/04/13,analisandooméritodoRE , declarou a inconstitucionalidade parcial do único do art. 34. LOAS Tendo em vista várias decisões do STJ, inclusive já decididos pelo representativo de controvérsia art. 543-C do CPC, a AGU editou uma instrução normativa autorizando os procuradores no sentido de desistirem dos processos, bem como não interporem mais recursos, quando o mérito for a concessão do BPC para outro membro da mesma família. 101

102 LOAS INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 2, DE 9 DE JULHO DE 2014 DA AGU Art. 1º Fica autorizada a desistência e a não interposição de recursos das decisões judiciais que, conferindo interpretação extensiva ao parágrafo único do art. 34 da Lei nº /2003, determinem a concessão do benefício previsto no art. 20 da Lei nº 8.742/93, nos seguintes casos: I) quando requerido por idoso com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais, não for considerado na aferição da renda per capita prevista no artigo 20, 3º, da Lei n /93: a) o benefício assistencial, no valor de um salário mínimo, recebido por outro idoso com 65 anos ou mais, que faça parte do mesmo núcleo familiar; b) o benefício assistencial, no valor de um salário mínimo, recebido por pessoa com deficiência, que faça parte do mesmo núcleo familiar; c) o benefício previdenciário consistente em aposentadoria ou pensão por morte instituída por idoso, no valor de um salário mínimo, recebido por outro idoso com 65 anos ou mais, que faça parte do mesmo núcleo familiar. LOAS O BPC por ser benefício da assistência social, pode ser pago ao estrangeiro? 102

103 LOAS "PREVIDÊNCIA SOCIAL. BENEFÍCIO DE AMPARO SOCIAL. IDADE SUPERIOR A SESSENTA E SETE ANOS. COMPROVAÇÃO DE QUE A PARTE AUTORA NÃO CONTA COM RENDIMENTOS OU OUTROS MEIOS DE PROVER O PRÓPRIO SUSTENTO OU TÊ-LO PROVIDO PELA FAMÍLIA. RENDA PER CAPITA INFERIOR A UM QUARTO DO SALÁRIO MÍNIMO. PRELIMINAR REJEITADA. APELAÇÃO DO INSS CONHECIDA EM PARTE E PARCIALMENTE PROVIDA. I - Recurso parcialmente conhecido. A questão pertinente à isenção das despesas processuais uma vez que não houve condenação nesse sentido; II- Matéria preliminar rejeitada. De acordo com o caput do art. 5º, da CF, é assegurado ao estrangeiro, residente no país, o gozo dos direitos e garantias individuais, em igualdade de condições com o nacional. Desta forma não se pode restringir o direito ao amparo social por ter a parte autora condição de estrangeira (...)"(Proc Rel. JUÍZA FED. CONVOCADA Vera Jucovsky, 8ª Turma, v.u. TRF3ª) LOAS O percebimento do PBC impede o recebimento de qualquer outro benefício, exceto os benefícios concedidos pela saúde e a pensão especial de natureza indenizatória. A pessoa portadora de deficiência que vier a trabalhar, não terá o benefício cessado e sim suspenso, inclusive na condição de microempreendedor individual. Após a cessação das condições que suspenderam o benefício, o mesmo voltará a ser pago, sem necessidade de nova perícia (Art. 21-a, 1º) A Contratação da pessoa com deficiência como aprendiz, não cessará o benefício, o qual será cumulado com a remuneração por 2 anos. 103

104 Alterações Previdenciárias ALTERAÇÕES GRAU DE MISÉRIA LOAS APELAÇÃO/REEXAME NECESSÁRIO Nº /RS RELATOR: VÂNIA HACK DE ALMEIDA APELANTE: MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL APELADO: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL Ante o exposto, voto por não conhecer da remessa oficial e dar parcial provimento ao recurso do Ministério Público Federal, julgando parcialmente procedente o pedido para condenar o INSS a deduzir do cálculo da renda familiar, para fins de verificação do preenchimento do requisito econômico ao benefício de prestação continuada do art. 20 da Lei nº 8.742/93, apenas as despesas que decorram diretamente da deficiência, incapacidade ou idade avançada, com medicamentos, alimentação especial, fraldas descartáveis e consultas na área da saúde, requeridos e negados pelo Estado, estendendoosefeitosdeste julgado a todo o território nacional. 104

105 Miserabilidade: LOAS Ainda, sobre a questão da miserabilidade, a Lei /2015, introduziu o 11.º ao artigo da Lei 8.742/93: 11. Para concessão do benefício de que trata o caput deste artigo, poderão ser utilizados outros elementos probatórios da condição de miserabilidade do grupo familiar e da situação de vulnerabilidade, conforme regulamento. (Incluído pela Lei nº , de 2015) (Vigência) Miserabilidade: LOAS Memorando Circular Conjunto n.º 58 / DIRBEN/DIRAT/DIRSAT/PFE/INSS Trata da exclusão do cálculo da renda per capita familiar as despesas do requerente do LOAS que decorram diretamente da deficiência, incapacidade ou idade avançada, com medicamentos, alimentação especial, fraldas descartáveis e consultas médicas. Agora o próprio INSS avaliará o grau de miséria. Para a Ação Civil Pública /RS, devem excluir do cálculos da renda per capita os informes citados. 105

106 Alterações Previdenciárias Decreto 8.805/16 Promoveu diversas alterações no Regulamento da LOAS. Uma delas é o requisito do requerente estar inscrito no CADÚNICO. São requisitos para a concessão, a manutenção e a revisão do benefício as inscrições no Cadastro de Pessoas Físicas - CPF e no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal - CadÚnico. (art. 12 do Decreto 8.805/16) Alterações Previdenciárias Decreto 8.805/16 (art. 12) 1º O beneficiário que não realizar a inscrição ou a atualização no CadÚnico, no prazo estabelecido em convocação a ser realizada pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário, terá o seu beneficio suspenso, conforme disciplinado em ato do Ministro de Estado do Desenvolvimento Social e Agrário. 2º O benefício só será concedido ou mantido para inscrições no CadÚnico que tenham sido realizadas ou atualizadas nos últimos dois anos. 106

107 Pensão Especial Pensão Especial 107

108 Pensão Especial Talidomida Era considerado um medicamento milagroso que tirava o enjoo das mulher grávidas. A Talidomida é um medicamento perigoso, responsável pela deformação de fetos. A droga foi desenvolvida em um laboratório alemão e lançada no mercado consumidor nofinaldadécadade50.consideradacomocalmanteeansiolítico,atalidomidafoi largamente usada por gestantes para controlar as constantes náuseas e a tensão, típicas dos primeiros meses de gravidez. No entanto, o alívio que se tinha no princípio transformava-se em desespero e angústia alguns meses depois. Ao longo dos anos 60, muitos bebês nasceram deformados, sem braços ou pernas, com deficiências na estrutura vertebral, cegos ou surdos. Pensão Especial - Talidomida Por causa do grade clamor social nas décadas de 60/70 e 80, o Governo Brasileiro editou a Lei 7070/82, que garantem uma pensão especial para as pessoas com deficiência decorrente da síndrome de Talidomida. LEI Nº 7.070, de 20 de dezembro de 1982 Art. 1º Fica o Peder Executivo autorizado a conceder pensão especial, mensal,vitalícia e intransferível, aos portadores de deficiência física conhecida como Síndrome da Talidomida que a requererem, devida a partir da entrada do pedido de pagamento no Instituto Nacional de Previdência Social INPS. 108

109 Pensão Especial - Talidomida PREVIDENCIÁRIO. PENSÃO ESPECIAL AOS PORTADORES DA SÍNDROME DE TALIDOMIDA. LEI Nº 7.070/82. PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS. CONCESSÃO. TERMO INICIAL DO BENEFÍCIO. RENDA MENSAL INICIAL. CORREÇÃO MONETÁRIA. JUROS DE MORA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. PREQUESTIONAMENTO. 1 - Comprovada, por laudo médico-pericial, a malformação congênita do autor decorrente do uso, durante a gravidez de sua genitora, da substância Talidomida, é de ser concedida a pensão especial prevista no art. 1º da Lei nº 7.070, de 20 de dezembro de O valor da pensão será aferido mediante a atribuição de um ou dois pontos, dependendo do grau da incapacidade (parcial ou total) com relação ao trabalho, deambulação, higiene e alimentação. Cada ponto equivale a meio salário-mínimo vigente. 3 - As avaliações médicas ultimadas no processo administrativo e durante a instrução do feito, foram hábeis a demonstrar a incapacidade parcial do requerente para a higiene e alimentação e total para o trabalho, o que perfaz quatro pontos. Renda mensal inicial fixada, pois, em dois salários-mínimos. 4 - Termo inicial do benefício mantido na data do requerimento administrativo, em observância ao que preceituado no art. 1º da Lei nº 7.070/82, não havendo que se confundir pagamento das parcelas em atraso com lucros cessantes. 5 - Juros de mora mantidos em 6% (seis por cento) ao ano, contados a partir da citação, conforme disposição inserta no art. 219 do Código de Processo Civil, até a entrada em vigor da Lei nº /02 e, após, à razão de 1% (um por cento) ao mês,nostermosdoart.406docódigocivil,c.c.oart.161, 1º,doCódigoTributárioNacional.6- Honorários advocatícios mantidos em 10% (dez por cento), incidindo apenas sobre as parcelas devidas até a data da prolação da sentença, de acordo com o entendimento desta Turma. 7 - Correção monetária das parcelas em atraso nos moldes do Provimento nº 64/05 da Corregedoria-Geral da Justiça Federal da 3ª Região, da Lei nº 6.899/81 e das Súmulas no 148 do Colendo Superior Tribunal de Justiça e nº 8 deste Tribunal. 8 - Inocorrência de violação a dispositivo legal, a justificar o prequestionamento suscitado pelo INSS. 9 - Remessa oficial e apelação parcialmente providas. Tutela específica concedida. (TRF 3 processo n.º ) Pensão Especial - Talidomida STJ RESP RS PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. RECURSO ESPECIAL. INDENIZAÇÃO. SÍNDROME DA TALIDOMIDA. PRESCRIÇÃO. FUNDO DE DIREITO. PENSÃO VITALÍCIA. PRESTAÇÃO DE TRATO SUCESSIVO. RECURSO ESPECIAL PARCIALMENTE CONHECIDO E, NESSA PARTE, DESPROVIDO. 1. Não se conhece do recurso especial por suposta divergência jurisprudencial quando o acórdão apontado como paradigma não guarda qualquer similitude fática e jurídica com o aresto impugnado. 2. O direito a pensão vitalícia às vítimas da síndrome da talidomida, previsto na Lei 7.070/82, deve ser considerado como prestação de trato sucessivo, com incidência da prescrição qüinqüenal apenas em relação às prestações anteriores a cinco anos do ajuizamento da ação (Decreto /32). 3. Recurso especial parcialmente conhecido e, nessa parte, desprovido. 109

110 Pensão Especial - Talidomida Em janeiro de 2010, o Governo Lula, editou nova lei, que garanti uma indenização para as pessoas portadoras desta patologia. A indenização parte de R$ ,00 e é garantida por LEI. Pensão Especial - Talidomida ADMINISTRATIVO. RESPONSABILIDADE CIVIL. SÍNDROME DE TALIDOMIDA. IMPRESCRITIBILIDADE. DANOS MORAIS. CABIMENTO. 1. Hipótese de apelação oposta pela União, em face de sentença que julgou procedente o pleito autoral, objetivando indenização a título de danos morais em face de deformidade advinda pelo uso do medicamente chamado Talidomida. 2."A prescrição quinquenal prevista no art. 1º do Decreto /1932 é inaplicável aos danos decorrentes de violação de direitos de personalidade, que são imprescritíveis" (AGRESP , Ministro Herman Benjamin, STJ - Segunda Turma, DJE de 09/03/2009). 3. Laudo Pericial que identifica evidências de nexo causal entre as malformações observadas na autora e uma possível exposição intra-uterina à talidomida. 4. O art. 1º da Lei nº /2010 consignou o critério a ser adotado para o pagamento da indenização por danos morais. In casu, o valor fixado na sentença em R$ ,00 (cinquenta mil reais) deve sermantido.5.sobreoquantumindenizatóriodevidopelosdanosmoraisincidiãoos juros de mora desde a citação e a correção monetária, nos termos da Sumula 362 do STJ, a partir do arbitramento da indenização, e ambos deverão ser calculados nos moldes da MP nº /2001, que os fixa em 0,5%. 6. Apelação e remessa oficial improvidas. (TRF 5ª - processo n.º ) INDENIZAÇÃO INTERESSANTE 110

111 Pensão Especial - Talidomida LEI Nº , DE 13 DE JANEIRO DE Concede indenização por dano moral às pessoas com deficiência física decorrente do uso da talidomida, altera a Lei n o 7.070, de 20 de dezembro de 1982, e dá outras providências. Art. 1 o É concedida indenização por dano moral às pessoas com deficiência física decorrente do uso da talidomida, que consistirá no pagamento de valor único igual a R$ ,00 (cinquenta mil reais), multiplicado pelo número dos pontos indicadores da natureza e do grau da dependência resultante da deformidade física ( 1 o do art. 1 o da Lei n o 7.070, de 20 de dezembro de 1982). Art. 2 o Sobreaindenizaçãoprevistanoart.1 o não incidirá o imposto sobre renda e proventos de qualquer natureza. Art. 3 o Oart.3 o da Lei n o 7.070, de 1982, passa a vigorar com a seguinte redação: Art. 3 o A pensão especial de que trata esta Lei, ressalvado o direito de opção, não é acumulável com rendimento ou indenização que, a qualquer título, venha a ser pago pela União a seus beneficiários, salvo a indenização por dano moral concedida por lei específica.... (NR) Art. 4 o As despesas decorrentes do disposto nesta Lei correrão à conta de dotações próprias do orçamento da União. Art. 5 o A indenização por danos morais de que trata esta Lei, ressalvado o direito de opção, não é acumulável com qualquer outra da mesma natureza concedida por decisão judicial. Art. 6 o EstaLeientraemvigornadatadesuapublicação, produzindo os efeitos financeiros a partir de 1 o de janeiro de Brasília, 13 de janeiro de 2010; 189 o da Independência e 122 o da República. Pensão Especial - Talidomida É POSSÍVEL A CUMULAÇÃO DA PENSÃO ESPECIAL VITALÍCIA COM A INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS? 111

112 Pensão Especial - Talidomida ADMINISTRATIVO. PROCESSUAL CIVIL. CONEXÃO. IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO. COISA JULGADA. IMPRESCRITIBILIDADE. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. DANO MORAL. PORTADORES DA SÍNDROME DA TALIDOMIDA. "VÍTIMAS DE PRIMEIRA GERAÇÃO". FALHA ("FAUTE DU SERVICE") DAS AUTORIDADES SANITÁRIAS 21. Por esta razão, cabe à União Federal indenizar às vítimas da Talidomida; no caso, àquelas nascidas entre 1957 e 1965, conhecidas como "vítimas de primeira geração". 22. É inarredável que as deformações provocadas por referido medicamento limitam enormemente a vida das suas vítimas, além de expô-las a constrangimentos no seu cotidiano, suscitando o direito à indenização por danos morais, independentemente da percepção da pensão especial da Lei 7.070/ A indenização, em pagamento único, deve corresponder a 100 (cem) vezes o valor que o respectivo beneficiário recebe do INSS com base na Lei 7.070/ Os honorários advocatícios devidos aos patronos da parte autora devem ser elevados a R$ ,00 (dez mil reais), de modo a remunerar de forma equânime o trabalho por eles desenvolvidos nestes autos. 25. Preliminares de impossibilidade jurídica do pedido e conexão rejeitadas, acolhimento da alegação de ofensa à coisa julgada e extinção do feito (art. 267, V, do CPC) em relação aos beneficiários que integraram a ação nº 5.678/1976 da 5ª Vara Federal de Porto Alegre. Apelação da parte autora parcialmente provida e apelação da União Federal e remessa oficial desprovidas. (TRF 3 - APELAÇÃO/REEXAME NECESSÁRIO Nº /SP) Pensão Especial - Talidomida DIREITO ADMINISTRATIVO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS ÀS VÍTIMAS DA TALIDOMIDA. INOCORRÊNCIA DA PRESCRIÇÃO. RESPONSABILIDADE DA UNIÃO. 1. Afastada a alegação de impossibilidade jurídica do pedido, sendo possível cumular indenização por danos morais com a pensão especial já recebida pelas vítimas da talidomida de segunda geração, em face de a CF/88 ter consagrado o direito à indenização por danos morais, independentemente dos danos materiais. 2. Inocorrência da prescrição, em consonância com o disposto no art. 11 do Código Civil de 2002, o qual estabelece que os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária. 3. Ao ser lançado produto farmacêutico no mercado, incumbe à União, por seu Órgão competente, fazer as devidas análises e testes, devendo exercer fiscalização rigorosa na comercialização de produtos que possam gerar efeitos colaterais, ainda mais, os que são como os provenientes da talidomida que deixam seqüelas para o resto da vida. 4. Houve omissão da União, ao não fiscalizar a produção, a venda, distribuição e embalagem de tal produto, e assim sendo, tem a responsabilidade de indenizar as vítimas. 5. Devida a indenização por danos morais, fixada em uma única vez, e paga pela União, no valor correspondente a 20 vezes o valor que cada uma das vítimas da síndrome da talidomida, nascidas entre 1966 e 1998, vem recebendo como pensão especial em razão da Lei n.º 7.070/ A indenização por danos morais foi fixado em patamar eficiente a não se constituir em enriquecimento indevido e também não ser tão pequena que não seja desestimuladora da conduta ilícita. 7. Preliminar rejeitada. 8. Apelações da União e da Associação autora e remessa oficial improvidas. (TRF 3 Processo n.º ) 112

113 Fim... Snif, snif, snif... Obrigado pela presença, paciência, carinho e atenção!! Espero reencontrá-los em breve!!! Lutem pelo Direito Previdenciário, juntos somos mais fortes... Não existem os melhores, existem aqueles que fazem tudo com AMOR!!! ;) Bibliografia Ribeiro, Maria Helena Carreira Alvim. Aposentadoria Especial. 7.º edição. Ed. Juruá. Ladenthin, Adriane Bramante de Castro. Aposentadoria Especial. 2.º Edição. Ed. Juruá Berbel, Fábio Lopes Vilela. Manual da Aposentadoria Especial. Ed. Quartier Latin Leitão, André Studart. Aposentadoria Especial Doutrina e Jurisprudência. Ed. Quartier Latin 113

114 Bibliografia Bibliografia 114

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