Michel Oliveira Gouveia

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1 Michel Oliveira Gouveia Michel Gouveia Prof. Michel Gouveia Professor Michel Gouveia / Previtube michelogouveia michel@michelgouveia.adv.br

2 Aposentadoria por Tempo de Contribuição

3 Aposentadoria por Tempo de Contribuição PREVISÃO CONSTITUICIONAL: Artigo 201, 7º, CF/88. PREVISÃO LEGAL: Artigos 52 a 56 da Lei 8.213/91. RPS: Artigos 56 a 63 do Decreto 3048/99 O QUE É? Se trata de benefício previdenciário, que será devido para o segurado que completar tempo de contribuição/serviço. Homem: 35 anos Mulher: 30 anos

4 Aposentadoria por Tempo de Contribuição De acordo com o art. 56 do RPS (Decreto 3048/99), será devida ao homem aos 35 anos de contribuição e para mulher aos 30 anos de contribuição. Redução de 05 anos para os professores, exceto o professor Universitário.

5 Aposentadoria por Tempo de Contribuição Prova da atividade perante o INSS (IN 77/2015) Art. 10. Observado o disposto no art. 58, a comprovação do vínculo e das remunerações do empregado urbano ou rural, far-se-á por um dos seguintes documentos: I - da comprovação do vínculo empregatício: a) Carteira Profissional - CP ou Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS; b) original ou cópia autenticada da Ficha de Registro de Empregados ou do Livro de Registro de Empregados, onde conste o referido registro do trabalhador acompanhada de declaração fornecida pela empresa, devidamente assinada e identificada por seu responsável;

6 Aposentadoria por Tempo de Contribuição Prova da atividade perante o INSS Art. 10. Observado o disposto no art. 58, a comprovação do vínculo e das remunerações do empregado urbano ou rural, far-se-á por um dos seguintes documentos: I - da comprovação do vínculo empregatício: c) contrato individual de trabalho; d) acordo coletivo de trabalho, desde que caracterize o trabalhador como signatário e comprove seu registro na respectiva Delegacia Regional do Trabalho - DRT;

7 Aposentadoria por Tempo de Contribuição Prova da atividade perante o INSS Art. 10. Observado o disposto no art. 58, a comprovação do vínculo e das remunerações do empregado urbano ou rural, far-se-á por um dos seguintes documentos: I - da comprovação do vínculo empregatício: e) termo de rescisão contratual ou comprovante de recebimento do Fundo de Garantia de Tempo de Serviço - FGTS; f) extrato analítico de conta vinculada do FGTS, carimbado e assinado por empregado da Caixa, desde que constem dados do empregador, data de admissão, data de rescisão, datas dos depósitos e atualizações monetárias do saldo, ou seja, dados que remetam ao período em que se quer comprovar;

8 Aposentadoria por Tempo de Contribuição Prova da atividade perante o INSS Art. 10. Observado o disposto no art. 58, a comprovação do vínculo e das remunerações do empregado urbano ou rural, far-se-á por um dos seguintes documentos: I - da comprovação do vínculo empregatício: g) recibos de pagamento contemporâneos ao fato alegado, com a necessária identificação do empregador e do empregado; h) declaração fornecida pela empresa, devidamente assinada e identificada por seu responsável acompanhada de cópia autenticada do cartão, livro ou folha de ponto; ou i) outros documentos contemporâneos que possam vir a comprovar o exercício de atividade junto à empresa;

9 Aposentadoria por Tempo de Contribuição CNIS - Particularidades da IN 77/2015 Art A partir de 31 de dezembro de 2008, data da publicação do Decreto nº /12/2008, os dados constantes do CNIS relativos a atividade, vínculos, remunerações e contribuições valem, a qualquer tempo, como prova de filiação à Previdência Social, tempo de contribuição e salários de contribuição.

10 Tempo de Contribuição IN 77 Art Os dados constantes do CNIS relativos a vínculos, remunerações e contribuições valem como prova de filiação à Previdência Social, tempo de contribuição e salários de contribuição, salvo comprovação de erro ou fraude.

11 Tempo de Contribuição Orientação Interna 174 INSS/DIRBEN, DE 29 DE AGOSTO DE 2007 Art. 5.º As informações constantes no CNIS valem, a partir de 1º de julho de 1994, para todos os efeitos como prova de: I - filiação à Previdência Social; II - relação de emprego; III - tempo de serviço ou de contribuição; IV - salário-de-contribuição.

12 Aposentadoria por Tempo de Contribuição Súmula 75 da TNU: A Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) em relação à qual não se aponta defeito formal que lhe comprometa a fidedignidade goza de presunção relativa de veracidade, formando prova suficiente de tempo de serviço para fins previdenciários, ainda que a anotação de vínculo de emprego não conste no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS).

13 Tempo de Contribuição Decreto 3.048/99 Art. 62. A prova de tempo de serviço, considerado tempo de contribuição na forma do art. 60, observado o disposto no art. 19 e, no que couber, as peculiaridades dosegurado de que tratam as alíneas "j" e "l" doinciso V do caput do art. 9º e do art. 11, é feita mediante documentos que comprovem o exercício de atividade nos períodos a serem contados, devendo esses documentos ser contemporâneos dos fatos a comprovar e mencionar as datas de início e término e, quando se tratar de trabalhador avulso, a duração do trabalho e a condição em que foi prestado. 1º As anotações em Carteira Profissional e/ou Carteira de Trabalho e Previdência Social relativas a férias, alterações de salários e outras que demonstrem a seqüência do exercício da atividade podem suprir possível falha de registro deadmissão ou dispensa.

14 Tempo de Contribuição Decreto 3.048/99 Art. 62. (...) 2 o Subsidiariamente ao disposto no art. 19, servem para a prova do tempo de contribuição que trata o caput: (Redação dada pelo Decreto nº 6.722, de 2008). I - para os trabalhadores em geral, os documentos seguintes: a) o contrato individual de trabalho, a Carteira Profissional, a Carteira de Trabalho e Previdência Social, a carteira de férias, a carteira sanitária, a caderneta de matrícula e a caderneta de contribuições dos extintos institutos de aposentadoria e pensões, a caderneta de inscrição pessoal visada pela Capitania dos Portos, pela Superintendência do Desenvolvimento da Pesca, pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas e declarações da Secretaria da Receita Federal dobrasil;

15 Aposentadoria por Tempo de Contribuição Pergunta-se: o que é tempo de contribuição?

16 Aposentadoria por Tempo de Contribuição Para João Batista Lazzari: Para fins previdenciários, considera-se tempo de contribuição, o tempo contado de data a data da atividade, ou seja, entrada e saída nas empresas ou início e término do trabalho.

17 Aposentadoria por Tempo de Contribuição Pelo conceito de João Batista Lazzari, tempo de contribuição é tempo de serviço, tempo trabalhado. Nesse sentindo, dispõe o artigo 4º da EC 20/98: Observado o disposto no art. 40, 10, da CF, o tempo de serviço considerado pela legislação vigente para efeito de aposentadoria, cumprido até que a lei discipline a matéria, será contado como tempo de contribuição. Logo, tempo de contribuição não é pagamento de contribuição e sim tempo trabalhado.

18 Aposentadoria por Tempo de Contribuição Sendo assim podemos concluir que tempo de contribuição é de carência. Tempo de contribuição, nos termos do art. 4º da EC 20/98 é considerado como tempo de serviço.

19 Aposentadoria por Tempo de Contribuição Art. 4º da EC 20/98: Observado o disposto no art. 40, 10, da Constituição Federal, o tempo de serviço considerado pela legislação vigente para efeito de aposentadoria, cumprido até que a lei discipline a matéria, será contado como tempo de contribuição.

20 Aposentadoria por Tempo de Contribuição O tempo em gozo de benefícios por incapacidade é considerado como tempo de contribuição?

21 Aposentadoria por Tempo de Contribuição Esse é um dos pontos mais importantes. Temos aqueles que ficam anos e anos no auxílio-doença; aposentados por invalidez e os que recebem auxílio-acidente. Em alguns casos e algumas agências do INSS, esses períodos são acrescidos ao tempo de contribuição. Como é cediço, o INSS está na campanha da cessação desses benefícios. Por isso é importante frisar que tais períodos devem ser acrescidos ao tempo de contribuição do segurado. Por quê?

22 Aposentadoria por Tempo de Contribuição Vejamos o que determina o artigo 29, 5º da Lei 8.213/91: Art. 29. O salário-de-benefício consiste: (Redação dada pela Lei nº 9.876, de ) 5º Se, no período básico de cálculo, o segurado tiver recebido benefícios por incapacidade, sua duração será contada, considerando-se como salário-decontribuição, no período, o salário-de-benefício que serviu de base para o cálculo da renda mensal, reajustado nas mesmas épocas e bases dos benefícios em geral, não podendo ser inferior ao valor de 1 (um) salário mínimo.

23 Aposentadoria por Tempo de Contribuição Vejamos o que determina o artigo 32, 6º do Decreto 3048/99: Art. 32. O salário-de-benefício consiste: (Redação dada pelo Decreto nº 3.265, de 1999) 6º Se, no período básico de cálculo, o segurado tiver recebido benefício por incapacidade, considerar-se-á como salário-de-contribuição, no período, o salário-de-benefício que serviu de base para o cálculo da renda mensal, reajustado nas mesmas épocas e nas mesmas bases dos benefícios em geral, não podendo ser inferior ao salário mínimo nem superior ao limite máximo do salário-de-contribuição.

24 Aposentadoria por Tempo de Contribuição Vejam que a Lei não fez restrição ao tipo do benefício por incapacidade, logo não havendo lapso para restrição, não pode o interprete do direito fazer. Trocando em miúdos: Se a lei nada dispõe sobre qual tipo de benefício por incapacidade (auxílio-doença, aposentadoria por invalidez ou auxílio-acidente) este será contado, não cabe ao judiciário interpretar a norma de forma restritiva. Isso é hermenêutica jurídica.

25 Aposentadoria por Tempo de Contribuição PREVIDENCIÁRIO. BENEFÍCIO POR INCAPACIDADE. CÔMPUTO DO PERÍODO DE RECEBIMENTO APENAS DE AUXÍLIO-ACIDENTE PARA A CARÊNCIA NECESSÁRIA À CONCESSÃO DA APOSENTADORIA POR IDADE. POSSIBILIDADE. ECURSO ESPECIAL CONHECIDO E PROVIDO. 1. O auxílio-acidente e não apenas o auxílio-doença e a aposentadoria por invalidez pode ser considerado como espécie de "benefício por incapacidade", apto a compor a carência necessária à concessão da aposentadoria por idade. 2. In casu, é de ser observada a vetusta regra de hermenêutica, segundo a qual "onde a lei não restringe, não cabe ao intérprete restringir" e, portanto, não havendo, nas normas que regem a matéria, a restrição imposta pelo Tribunal a quo, não subsiste o óbice imposto ao direito à pensão por morte. 3. Recurso especial conhecido e provido. RECURSO ESPECIAL Nº PR (2011/ ) RELATORA : MINISTRA LAURITA VAZ

26 Tempo de Contribuição ACP Nº A Justiça Federal no Rio de Janeiro concedeu liminar para que o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) passe a garantir a todos os segurados do país, para fins de carência, o tempo em que receberam benefício por incapacidade (auxíliodoença ou aposentadoria por invalidez), desde que intercalado com período de contribuição.

27 Aposentadoria por Tempo de Contribuição Portanto, o tempo em que o segurado está em gozo do auxílio-acidente, também, deve ser considerado para fins de carência e tempo de contribuição. Dápra usar para qualquer aposentadoria!!!

28 Aposentadoria por Tempo de Contribuição Súmula 73 da TNU: O tempo de gozo de auxílio-doença ou de aposentadoria por invalidez não decorrentes de acidente de trabalho só pode ser computado como tempo de contribuição ou para fins de carência quando intercalado entre períodos nos quais houve recolhimento de contribuições para a previdência social.

29 Aposentadoria por tempo de contribuição A instrução normativa 77/2015 do INSS, por vezes é mais benéfica para o segurado, veja-seo disposto no artigo 164: "Art Até que lei específica discipline a matéria, são contados como tempo de contribuição, entre outros, conforme previsto no art. 60 do RPS: (...) XVI - o período de recebimento de benefício por incapacidade: a) o não decorrente de acidente do trabalho, entre períodos de atividade, ainda que em outra categoria de segurado, sendo que as contribuições como contribuinte em dobro, até outubro de 1991 ou como facultativo, a partir de novembro de 1991 suprem a volta ao trabalho para fins de caracterização;

30 Tempo de Contribuição AGR. EM RECURSO ESPECIAL Nº RS (2014/ ) RELATOR : MINISTRO NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO AGRAVANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL PROCURADOR : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL - PGF - AGRAVADO: MARLENE TERESINHA MUNCIO COMPAGNONI ADVOGADOS : MÁRCIA MARIA PIEROZAN - RS LUANA MAGALI SCHNEIDER E OUTRO(S) - RS DECISÃO. PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. APOSENTADORIA POR IDADE URBANA. CÔMPUTO DO TEMPO DE RECEBIMENTO DE BENEFÍCIO POR INCAPACIDADE PARA EFEITO DE CARÊNCIA. CONTRIBUIÇÃO EM PERÍODO INTERCALADO. ENTENDIMENTO CONSOLIDADO NESTA CORTE. AGRAVO DO INSS A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

31 Tempo de Contribuição EMENTA: PREVIDENCIÁRIO. CÔMPUTO DO TEMPO DE BENEFÍCIO POR INCAPACIDADE COMO PERÍODO DE CARÊNCIA E TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO. POSSIBILIDADE. PERÍODOS INTERCALADOS COM ATIVIDADE OU CONTRIBUIÇÃO. SEGURADO FACULTATIVO.1. O tempo de gozo de auxílio-doença ou de aposentadoria por invalidez pode ser computado como tempo de contribuição ou para fins de carência quando intercalado entre períodos nos quais houve recolhimento de contribuições para a previdência social, inclusive como segurado facultativo.2. Para que se considere período intercalado não é necessário que o retorno à atividade (ou ao recolhimento de contribuições previdenciárias) seja imediato, bastando que ocorra antes do requerimento de benefício posterior.( , QUARTA TURMA RECURSAL DO RS, Relator CAIO ROBERTO SOUTO DE MOURA, julgado em 06/06/2018)

32 Aposentadoria por Tempo de Contribuição Como fica a questão da carência para este benefício? Carência, nos termos do art. 24 da LB é o número mínimo de contribuições mensais para que o segurado possa fazer jus ao benefício requerido. O inciso II doart. 25 dalb dispõe que: este benefício depende de uma carência de 180 contribuições/pagamentos mensais.

33 Aposentadoria por Tempo de Contribuição A carência é de 180 contribuições e não o pagamento de todo o período trabalhado. O segurado tem que comprovar a carência e o tempo de serviço, apenas isso.

34 Tempo de Contribuição Considera-se para efeito de carência: Tempo de Contribuição para RPPS, desde que não utilizado naquele regime; Salário-Maternidade; 15 dias pago pela Empresa; Período anistiado político 18/04/1946 até 05/10/1988

35 Tempo de Contribuição Considera-se para efeito de carência: -Contribuições Previdenciárias contribuinte individual, contribuinte em dobro, segurado facultativo, equiparados a autônomos, empresários; Tempo de Atividade do Empregado Doméstico desde sua filiação como segurado obrigatório (Lei Complementar nº 150 de 01/06/2015).

36 Tempo de Contribuição Não será computado como período de carência: Tempo de Serviço Militar (obrigatório); Tempo de serviço do segurado trabalhador rural anterior a novembro de 1991; Período de retroação de DIC Data do Início das Contribuições;

37 Aposentadoria por Tempo de Contribuição Tipos ou espécies de aposentadoria por tempo de contribuição. Ainda existe a proporcional Integral

38 Aposentadoria por Tempo de Contribuição Terá direito a aposentadoria por tempo de contribuição proporcional aquele que se filiou antes da EC 20/98. Ou seja, todos que iniciaram suas atividades profissionais antes de , têm direito de usar a regra anterior.

39 Aposentadoria por Tempo de Contribuição Aposentadoria por tempo de contribuição integral Formas Requisitos Salário de Benefício Média dos últimos 36 salários de contribuições Direito adquirido antes da EC 20/98 Homem 35 anos de trabalho e mulher 30anos Regra de transição data de publicação da EC 20/98 Após EC 20/98 Homem 35 anos de tc + 53 anos de idade + pedágio de 20%. Mulher 30 anos de TC + 48 anos de idade + pedágio de 20% Homem 35 anos de TC e mulher 30 anos de TC Média dos últimos 36 salários de contribuições ou regra atual, o que for mais vantajoso Média dos 80% maiores salários de contribuições de 07/94 até a DER.

40 Aposentadoria por Tempo de Contribuição Aposentadoria por tempo de contribuição proporcional Formas Requisitos Salário de Benefício Média dos últimos 36 SC. Direito adquirido Homem 30 anos de trabalho e antes da EC 20/98 mulher 25 anos 70% + 6% para cada anos de trabalho. Regra de transição data de publicação da EC 20/98 Homem 30 anos de tc + 53 anos de idade + pedágio de 40%. Mulher 25 anos de TC + 48 anos de idade + pedágio de 40% Média dos últimos 36 salários de contribuições ou regra atual, o que for mais vantajoso. 70% + 5% para cada ano de trabalho. Após EC 20/98 Extinta

41 Aposentadoria por Tempo de Contribuição No cálculo da apuração do valor da renda mensal inicial da aposentadoria por tempo de contribuição, haverá a incidência do fator previdenciário, representado pela fórmula abaixo: f =Tc x a x[ 1+( Id+Tc x a ) ] ES 100 f = fator previdenciário; Es= expectativa de sobrevida no momento da aposentadoria; Tc= tempo de contribuição até o momento da aposentadoria; Id= idade no momento da aposentadoria; a= alíquota de contribuição correspondente a 0,31. ( 20% da empresa e 11% do segurado)

42 Aposentadoria por Tempo de Contribuição A lei 9.876/99 trouxe para o mundo previdenciário o fator previdenciário e para equiparação na fórmula do cálculo deve-se observar alguns regras. A regra é acrescentar ao tempo de contribuição os seguintes fatores: a) cinco anos, quando se tratar de mulher; b) cinco anos, quando se tratar de professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental médio; c) dez anos, quando se tratar de professora que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental médio.

43 REGRA 85/95 Lei /15 Art. 1 o A Lei n o 8.213, de 24 de julho de 1991, passa a vigorar com as seguintes alterações: Art. 29-C. O segurado que preencher o requisito para a aposentadoria por tempo de contribuição poderá optar pela não incidência do fator previdenciário, no cálculo de sua aposentadoria, quando o total resultante da soma de sua idade e de seu tempo de contribuição, incluídas as frações, na data de requerimento da aposentadoria, for:

44 REGRA 85/95 I - igual ou superior a noventa e cinco pontos, se homem, observando o tempo mínimo de contribuição de trinta e cinco anos; ou II - igual ou superior a oitenta e cinco pontos, se mulher, observando o tempo mínimo de contribuição de trinta anos. 1º As somas de idade e de tempo de contribuição previstas no caput serão majoradas em um ponto em:

45 REGRA 85/95 2º As somas de idade e de tempo de contribuição previstas no caput serão majoradas em um ponto em: I - 31 de dezembro de 2018; II - 31 de dezembro de 2020; III - 31 de dezembro de 2022; IV - 31 de dezembro de 2024; e V - 31 de dezembro de 2026.

46 Aposentadoria por Tempo de Contribuição Para o empregado e contribuinte individual, presume-se o recolhimento da Contribuição Previdenciária, pelo empregador. Enunciado 18 docrps Art. 30 e seguintes da Lei 8.212/91. Lei /03

47 Empregado Doméstico A empregada doméstica, também tem a presunção dos recolhimentos das contribuições previdenciárias por parte do empregador doméstico. Atenção para redação do artigo: Artigo 30 da Lei 8.212/91 V - o empregador doméstico está obrigado a arrecadar a contribuição do segurado empregado a seu serviço e a recolhê-la, assim como a parcela a seu cargo, no prazo referido no inciso II deste artigo; (Redação dada pela Lei n 8.444, de ) (redação antiga) V - o empregador doméstico é obrigado a arrecadar e a recolher a contribuição do segurado empregado a seu serviço, assim como a parcela a seu cargo, até o dia 7 do mês seguinte ao da competência; (Redação dada pela Lei Complementar nº 150, de 2015)

48 Jurisprudência PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO.RECONHECIMENTO DE ATIVIDADE RURAL COM REGISTRO EM CTPS. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. RESPONSABILIDADE DO EMPREGADOR. 1. Os contratos de trabalhos registrados na CTPS, independente de constarem ou não dos dados assentados no CNIS - Cadastro Nacional de Informações Sociais, devem ser contados, pela Autarquia Previdenciária, como tempo de contribuição, em consonância com o comando expresso no Art. 19, do Decreto 3.048/99 e no Art. 29, 2º, letra "d", da Consolidação das Leis dotrabalho. 2. O recolhimento das contribuições devidas ao INSS decorre de uma obrigação legal que incumbe à autarquia fiscalizar. Não efetuados os recolhimentos pelo empregador, ou não constantes nos registros do CNIS, não se permite que tal fato resulte em prejuízo ao segurado, imputando-se a este o ônus de comprová-los. 3. A correção monetária, que incide sobre as prestações em atraso desde as respectivas competências, e os juros de mora devem ser aplicados de acordo com o Manual de Orientação de Procedimentos para os Cálculos na Justiça Federal e, no que couber, observando-se o decidido pelo e. Supremo Tribunal Federal, quando do julgamento da questão de ordem nas ADIs 4357 e Os juros de mora incidirão até a data da expedição do precatório/rpv, conforme entendimento consolidado na c. 3ª Seção desta Corte (AL em EI nº ). A partir de então deve ser observada a Súmula Vinculante nº Remessa oficial provida em parte e apelações desprovidas. 5. Os honorários advocatícios devem observar as disposições contidas no inciso II, do 4º, do Art. 85, do CPC, e a Súmula 111, do e. STJ. 6. A autarquia previdenciária está isenta das custas e emolumentos, nos termos do Art. 4º, I, da Lei 9.289/96, do Art. 24-A da Lei 9.028/95, com a redação dada pelo Art. 3º da MP /01, e do Art. 8º, 1º, da Lei 8.620/ Remessa oficial provida em parte e apelação desprovida. (TRF 3ª Região, DÉCIMA TURMA, APELREEX - APELAÇÃO/REMESSA NECESSÁRIA , Rel. DESEMBARGADOR FEDERAL BAPTISTA PEREIRA, julgado em 18/10/2016, e-djf3 Judicial 1 DATA:26/10/2016

49 Ausência de recolhimento das contribuições previdenciárias. ENUNCIADO CRPS Nº 18 Não se indefere benefício sob fundamento de falta de recolhimento de contribuição previdenciária quando esta obrigação for devida pelo empregador.

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