Michel Oliveira Gouveia

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1 Michel Oliveira Gouveia Michel Gouveia Prof. Michel Gouveia Professor Michel Gouveia / Previtube michelogouveia michel@michelgouveia.adv.br

2 Cálculos Iniciais Apuração dos salários de benefícios e a Renda Mensal Inicial.

3 Cálculos iniciais Para se chegar ao valor dos benefícios previdenciários, necessário se faz o entendimento de alguns conceitos, tais como: Salário de Contribuição; Salário de Benefício; Renda Mensal Inicial.

4 Cálculos iniciais Salário de Contribuição é base de cálculo das contribuições. Salário de Benefício é a média aritmética simples dos salários de contribuições. RMI é o valor do benefício.

5 Período básico de cálculo O período básico de cálculo, conhecido como PBC é o lapso temporal utilizado para o cálculo dos benefícios previdenciários.

6 Período básico de cálculo A forma do PBC atual surgiu com a Lei 9.876/99: Art. 3. Para o segurado filiado à Previdência Social até o dia anterior à data de publicação desta Lei, que vier a cumprir as condições exigidas para a concessão dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social, no cálculo do salário-debenefício será considerada a média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição, correspondentes a, no mínimo, oitenta por cento de todo o período contributivo decorrido desde a competência julho de 1994, observado o disposto nos incisos I e II do caput do art. 29 da Lei no 8.213, de 1991, com a redação dada por esta Lei.

7 Período básico de cálculo A regra geral é iniciar o PBC em 07/94, início do plano real e estabilização da moeda. O PBC iniciará em 07/94, quando o segurado for inscrito antes desta data.

8 Período básico de cálculo Se o segurado se inscreveu após 07/94, as contribuições previdenciárias para fins de cálculo serão contadas após a data da filiação. O período básico de cálculo é base para o cálculo de praticamente todos os benefícios previdenciários.

9 Período básico de cálculo Aposentadorias por idade; Aposentadoria por tempo de contribuição; Aposentadoria especial; Aposentadoria por invalidez; Aposentadoria do Deficiente; Pensão por morte; Auxílio-acidente; Auxílio-reclusão; Auxílio-doença (este tem dois PBC s) e Salário Maternidade para as seguradas individual e facultativa.

10 Salário de Contribuição O Salário de Contribuição é valor que serve de base para incidência das alíquotas das contribuições previdenciárias e é a base para o cálculo do salário-de-benefício.

11 Salário de Contribuição O art. 28 da Lei 8.212/91, define o que é o Salário de Contribuição.

12 Salário de Contribuição I - para o empregado e trabalhador avulso: a remuneração auferida em uma ou mais empresas, assim entendida a totalidade dos rendimentos pagos, devidos ou creditados a qualquer título, durante o mês, destinados a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição do empregador ou tomador de serviços nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou acordo coletivo de trabalho ou sentença normativa.

13 Salário de Contribuição II - para o empregado doméstico: a remuneração registrada na Carteira de Trabalho e Previdência Social, observadas as normas a serem estabelecidas em regulamento para comprovação do vínculo empregatício e do valor da remuneração;

14 Salário de Contribuição III - para o contribuinte individual: a remuneração auferida em uma ou mais empresas ou pelo exercício de sua atividade por conta própria, durante o mês, observado o limite máximo. IV - para o segurado facultativo: o valor por ele declarado, observado o limite máximo.

15 Salário de Contribuição O salário de contribuição é totalidade dos rendimentos do mês. Exemplo: 2 empregos. No primeiro ganha R$ 1.500,00 No segundo ganha R$ 1.750,00 Total do mês = R$ 3.250,00 A contribuição será sobre a totalidade dos rendimentos

16 Salário de Contribuição O artigo 29 da Lei 8.213/91, também, relaciona o que é salário-de-contribuição. Neste ponto, destaco o paragrafo 5º deste artigo. Caso o segurado, tenha recebido benefício por incapacidade, sua duração será contada e o salário-decontribuição, que serviu de base para o salário-debenefício, será considerado como salário-decontribuição no período.

17 Salário de Contribuição Salvo quando o auxílio-doença for convertido em aposentadoria por invalidez. Neste caso, a RMI da aposentadoria por invalidez, será calculado de acordo com o disposto no artigo 36, 7º do Decreto 3.048/99.

18 Salário de Contribuição Decreto 3.048/99 Art. 36. No cálculo do valor da renda mensal do benefício serão computados: 7º. A renda mensal inicial da aposentadoria por invalidez concedida por transformação de auílio-doença será de cem por cento do salário-de-benefício que serviu de base para o cálculo da renda mensal inicial do auxílio-doença, reajustado pelos menos índices de correção dos benefícios em geral.

19 Salário de Contribuição Súmula 557 do STJ: A renda mensal inicial (RMI) alusiva ao benefício de aposentadoria por invalidez precedido de auxílio-doença será apurada na forma do art. 36, 7º, do Decreto n /1999, observando-se, porém, os critérios previstos no art. 29, 5º, da Lei n /1991, quando intercalados períodos de afastamento e de atividade laboral.

20 A aposentadoria por invalidez decorrente da conversão de auxílio-doença, sem retorno do segurado ao trabalho, será apurada na forma estabelecida no art. 36, 7º, do Decreto 3.048/99, segundo o qual a renda mensal inicial - RMI da aposentadoria por invalidez oriunda de transformação de auxílio-doença será de cem por cento do salário-de-benefício que serviu de base para o cálculo da renda mensal inicial do auxíliodoença, reajustado pelos mesmos índices de correção dos benefícios em geral. Salário de Contribuição Tema 704 STJ:

21 Salário de Contribuição PREVIDENCIÁRIO. RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DA CONTROVÉRSIA. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ DECORRENTE DE TRANSFORMAÇÃO DE AUXÍLIO-DOENÇA. REVISÃO DA RMI. ART. 29, II E 5º, DA LEI 8.213/91 ALTERADO PELA LEI 9.876/99. AUSÊNCIA DE ILEGALIDADE NA APURAÇÃO DO VALOR INICIAL DOS BENEFÍCIOS. EXIGÊNCIA DE SALÁRIOS-DE-CONTRIBUIÇÃO INTERCALADOS COM PERÍODOS DE AFASTAMENTO POR INCAPACIDADE. RECURSO DESPROVIDO. 1. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça e do Supremo Tribunal Federal são unânimes em reconhecer a legalidade da apuração da renda mensal inicial - RMI dos benefícios de aposentadoria por invalidez oriundos de auxílio-doença.

22 Salário de Contribuição 2. Nos termos do disposto nos arts. 29, II e 5º, e 55, II, da Lei 8.213/91, o cômputo dos salários-de-benefício como salários-decontribuição somente será admissível se, no período básico de cálculo - PBC, houver afastamento intercalado com atividade laborativa, em que há recolhimento da contribuição previdenciária. 3. A aposentadoria por invalidez decorrente da conversão de auxílio-doença, sem retorno do segurado ao trabalho, será apurada na forma estabelecida no art. 36, 7º, do Decreto 3.048/99, segundo o qual a renda mensal inicial - RMI da aposentadoria por invalidez oriunda de transformação de auxíliodoença será de cem por cento do salário-de-benefício que serviu de base para o cálculo da renda mensal inicial do auxílio-doença, reajustado pelos mesmos índices de correção dos benefícios em geral. 4. Recurso especial desprovido. Acórdão sujeito ao regime do art.

23 Salário de Contribuição Também considera-se como salário-de-contribuição, o valor que o segurado percebe a titulo do auxílioacidente. Isto se deu em virtude da Lei 9.528/97, que vedou a cumulação do auxílio-acidente com as aposentadorias. Para minimizar o impacto aos segurados, a Lei trouxe essa benesse. Art. 31 da Lei 8.213/91.

24 Salário de Contribuição Lei 8.213/91 Art. 31. O valor mensal do auxílio-acidente integra o salário-de-contribuição, para fins de cálculo do salário-de-benefício de qualquer aposentadoria, observado, no que couber, o disposto no art. 29 e no art. 86, 5º.

25 Salário de Contribuição Decreto 3.048/99 Art. 32. O salário-de-benefício consiste: (...) 8º Para fins de apuração do salário-debenefício de qualquer aposentadoria precedida de auxílio-acidente, o valor mensal deste será somado ao salário-de-contribuição antes da aplicação da correção a que se refere o art. 33, não podendo o total apurado ser superior ao limite máximo do salário-de-

26 Salário de Contribuição PREVIDENCIÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO. ART. 557, 1º, DO CPC. AUXÍLIO-ACIDENTE. CÔMPUTO COMO SALÁRIO-DE- CONTRIBUIÇÃO NO CÁLCULO DE BENEFÍCIO DE APOSENTADORIA. ART. 34, II, DA LEI 8.213/91. I - Quando da concessão da aposentadoria por tempo de contribuição ao autor, já estava em vigor o artigo 34, II, da Lei 8.213/91, na redação dada pela Lei 9.528/97, que determina seja considerado no cálculo da renda mensal do benefício, como salário-de-contribuição, o valor do auxílio-acidente até então percebido. II - Sendo assim, é de concluir que o benefício de aposentadoria do autor deve ser revisto, considerando-se, quando do cálculo da nova RMI, o valor mensal do auxílio-acidente como salário-de-contribuição, em conformidade com a legislação previdenciária de regência. III - Agravo do INSS improvido (art. 557, 1º, do CPC). (TRF-3 - APELREEX: SP , Relator: DESEMBARGADOR FEDERAL SERGIO NASCIMENTO, Data de Julgamento: 15/10/2013, DÉCIMA TURMA)

27 Salário de Contribuição Salário de contribuição do segurado que recebe auxílioacidente: Salário pago pela empresa = R$ 2.500,00 Auxílio-acidente = R$ 350,00 Total do salário de contribuição para fins de cálculo de qualquer aposentadoria = R$ 2.850,00

28 Salário de Contribuição O limite mínimo do salário-decontribuição corresponde ao piso salarial legal ou normativo da categoria ou, INEXISTINDO ESTE, ao salário mínimo, tomado no seu valor mensal, diário ou horário; O limite máximo do salário-decontribuição é aquele publicado mediante portaria do Ministério da Previdência sempre quando ocorrer alteração no valor dos benefícios, atualmente a tabela de Contribuição encontra-se da seguinte forma:

29 Salário de Contribuição Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de 1º de Janeiro de Salários de Contribuição Alíquotas Até R$ 1.693,72 8% De R$ 1.693,73 até R$ 2.822,90 9% De R$ 2.822,91 até R$ 5.645,50 11%

30 Salário de Contribuição Tabela de contribuição dos segurados contribuinte individual e facultativo. a partir de 1º de Janeiro de 2018 Salários de Contribuição Alíquotas R$ 954,00 5%* R$ 954,00 11%** De R$ 954,00 até R$ 5.645,80 20% *Alíquota exclusiva do microempreendedor individual e do segurada (o) facultativo que se dedique exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência. ** Plano Simplificado (Lei Complementar 123/06 Simples Nacional) Código 1473

31 Salário de Benefício Lei 8.213/91 Art. 28. O valor do benefício de prestação continuada, inclusive o regido por norma especial e o decorrente de acidente do trabalho, exceto o salário-família e o saláriomaternidade, será calculado com base no salário-de-benefício.

32 Salário de Benefício Art. 29. O salário-de-benefício consiste: I - para os benefícios de que tratam as alíneas b e c do inciso I do art. 18, na média aritmética simples dos maiores salários-decontribuição correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo, multiplicada pelo fator previdenciário; II - para os benefícios de que tratam as alíneas a, d, e e h do inciso I do art. 18, na média aritmética simples dos maiores salários-decontribuição correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo.

33 Salário de Benefício Art º Serão considerados para cálculo do salário-de-benefício os ganhos habituais do segurado empregado, a qualquer título, sob forma de moeda corrente ou de utilidades, sobre os quais tenha incidido contribuições previdenciárias, exceto o décimo-terceiro salário (gratificação natalina).

34 Salário de Benefício Art o O fator previdenciário será calculado considerando-se a idade, a expectativa de sobrevida e o tempo de contribuição do segurado ao se aposentar, segundo a fórmula constante do Anexo desta Lei. 8 o Para efeito do disposto no 7 o, a expectativa de sobrevida do segurado na idade da aposentadoria será obtida a partir da tábua completa de mortalidade construída pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, considerando-se a média nacional única para ambos os sexos.

35 Tábua de Mortalidade Link para baixar as tábuas de mortalidade:

36 Tábua de Mortalidade BRASIL: Tábua Completa de Mortalidade - Ambos os Sexos (Conclusão) Idades Probabilidades de Morte Óbitos Expectativa de Vida Exatas entre Duas Idades Exatas D (X, N) l ( X ) L (X, N) T(X) à Idade X (X) Q (X, N) (Por Mil) E(X) 40 2, ,1 41 2, ,2 42 2, ,3 43 3, ,4 44 3, ,5 45 3, ,7 46 3, ,8 47 4, ,9 48 4, ,1 49 4, ,2 50 5, ,3 51 5, ,5 52 6, ,7 53 6, ,8 54 7, ,0 55 7, ,2 56 8, ,4 57 8, ,6 58 9, ,8 59 9, , , ,3

37 Tábua de Mortalidade BRASIL: Tábua Completa de Mortalidade - Ambos os Sexos (Conclusão) Idades Probabilidades de Morte Óbitos Expectativa de Vida Exatas entre Duas Idades Exatas D (X, N) l ( X ) L (X, N) T(X) à Idade X (X) Q (X, N) (Por Mil) E(X) 61 11, , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,0 80 ou mais 1000, ,5

38 Fator Previdenciário CONCEITO Estabelecido pela Lei 9.876/99, é um coeficiente atuarial, que tem por objetivo desestimular as aposentadorias, uma vez que o fator tem por objetivo reduzir o valor do benefício. O fator previdenciário será obrigatório na aposentadoria por tempo de contribuição e facultativo na aposentadoria por idade. O fator previdenciário, em pouquíssimas hipóteses, pode majorar o valor do benefício. Isso acontecerá quando o coeficiente de cálculo for superior a 1.

39 Fator Previdenciário Tendo em vista que o Fator Previdenciário é uma fórmula fixa, a Lei 9.876/99, previu uma regra de equiparação na fórmula. Então, quando se tratar de mulher, serão acrescidos 05 anos ao tempo de contribuição. Quando se tratar de professora, serão acrescidos 10 anos ao tempo de contribuição. E, quando se tratar de professor, serão acrescidos 05 anos ao tempo de contribuição. Isso por que essas pessoas se aposentam com menor tempo de contribuição. Mulher aos 30, professora aos 25 e professor aos 30.

40 Fator Previdenciário A constitucionalidade do fator previdenciário está sendo questionada no STF. Existem duas ADIN s sobre o tema: ADI 2110 e 2111 Essas ADIns estão pendentes de julgamento. A questão da incidência do fator previdenciário não está definida. O STF sentou sobre as ações e ninguém quer mexer.

41 Fator Previdenciário CALCULANDO O FATOR PREVIDENCIÁRIO f= Tc x a x [1+(Id + Tc X a)] Es 100 f - fator previdenciário Es - expectativa de sobrevida no momento da aposentadoria Tc - tempo de contribuição até o momento da aposentadoria Id - idade no momento da aposentadoria a - alíquota de contribuição correspondente a 0,31 (20% da empresa e 11% do segurado)

42 Fator Previdenciário Outro tema que gera muita discussão é a incidência do Fator Previdenciário na aposentadoria por tempo de contribuição do professor. O professor(a) se aposentam mais cedo, o professor aos 30 anos e a professora aos 25 anos de tempo de contribuição. Ocorre que com essa benesses da Lei, estes acabam se prejudicando, uma vez que a redução no valor do benefício pode chegar a 45%.

43 Fator Previdenciário Outro discussão é a incidência do Fator Previdenciário na aposentadoria por tempo de contribuição proporcional. Podemos dizer que este fato é uma dupla penalidade ao segurado. Alguns doutrinadores reconhecem com sendo um duplo redutor do benefício, uma vez que, além do coeficiente do benefício ser iniciado em 70%, haverá a incidência do Fator Previdenciário.

44 Fator Previdenciário Temos um Recurso Extraordinário, com repercussão geral reconhecida, para afastar a incidência do Fator Previdenciário no cálculo do benefício da aposentadoria por tempo de contribuição proporcional. RE O parecer da PGR é pela exclusão do Fator no cálculo deste benefício. A razão da exclusão é que esses aposentados estão na regra de transição da EC 20/98.

45 Fator Previdenciário Parecer da PGR: 3957/2014 PGR RJMB Recurso Extraordinário RS - Físico Relator: Ministro Gilmar Mendes Recorrente: Karin Ahlert Rech Recorrido: Instituto Nacional de Seguro Social INSS RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA. PREVIDENCIÁRIO. EC 20/98. REGRAS DE TRANSIÇÃO. SEGURADOS FILIADOS ATÉ LEI 9.876/99. CRIAÇÃO DO FATOR PREVIDENCIÁRIO REGULAMENTAÇÃO DAS APOSENTADORIAS DO ART. 201, DA CF/88. NÃO APLICABILIDADE SOBRE A REGRA DE TRANSIÇÃO. Parecer pelo provimento do recurso extraordinário.

46 REGRA 85/95 Lei /15 Art. 1 o A Lei n o 8.213, de 24 de julho de 1991, passa a vigorar com as seguintes alterações: Art. 29-C. O segurado que preencher o requisito para a aposentadoria por tempo de contribuição poderá optar pela não incidência do fator previdenciário, no cálculo de sua aposentadoria, quando o total resultante da soma de sua idade e de seu tempo de contribuição, incluídas as frações, na data de requerimento da aposentadoria, for:

47 REGRA 85/95 I - igual ou superior a noventa e cinco pontos, se homem, observando o tempo mínimo de contribuição de trinta e cinco anos; ou II - igual ou superior a oitenta e cinco pontos, se mulher, observando o tempo mínimo de contribuição de trinta anos. 1º As somas de idade e de tempo de contribuição previstas no caput serão majoradas em um ponto em:

48 REGRA 85/95 2º As somas de idade e de tempo de contribuição previstas no caput serão majoradas em um ponto em: I - 31 de dezembro de 2018; II - 31 de dezembro de 2020; III - 31 de dezembro de 2022; IV - 31 de dezembro de 2024; e V - 31 de dezembro de 2026.

49 Apuração do SB e a RMI COMO APURAR O SALÁRIO DE BENEFÍCIO E A RENDA MENSAL INICIAL

50 Apuração do SB e a RMI 1º Procedimento: Acessar o site do INSS para baixar a planilha de correção dos salários-de-contribuição.

51 Apuração do SB e a RMI Após clicar no botão Legislação, buscar a planilha do mês pretendido. O mês da planilha é o mês da DER, ou seja, o mês da data da entrada do requerimento Com esse procedimento você poderá apurar os salários-de-contribuição que serviram de base para o cálculo do salário de benefício. É com esse procedimento que identificamos possíveis revisões. Vejam o que fazer:

52 Apuração do SB e a RMI Observar o mês DER para baixar a planilha

53 Apuração do SB e a RMI Continuação: Analisar atentamente o CNIS com os saláriosde-contribuição. O que dever ser considerado é o valor referente a contribuição e não a remuneração.

54 Apuração do SB e a RMI Observar o valor do CNIS, deve lançar na planilha o valor até o limite do Teto

55 Apuração do SB e a RMI 2º Procedimento Atualizar os salários-de-contribuição existente dentro do PBC. Faremos isso, utilizando a planilha do Excel.

56 Salário de Benefício O Salário de Benefícios não é o valor do benefício do segurado. Este é o nome dado a hipótese de incidência das aliquots previdenciárias, para a renda mensal inicial de alguns benefícios previdenciários. O salário de benefício está previsto no artigo 29 da Lei 8.213/91. Regra regal: media aritmética simples dos 80% maiores salários de contribuição, de 07/94 até a DER, multiplicado pelo fator previdenciário (Ap. Por idade e tempo de contribuição). Na Ap por idade, o fator é facultativo.

57 Apuração do SB e a RMI Art. 29. da Lei 8.213/91 - O salário-de-benefício consiste: (Redação dada pela Lei nº 9.876, de ) I - para os benefícios de que tratam as alíneas b e c do inciso I do art. 18, (aposentadoria por idade e por tempo de contribuição) na média aritmética simples dos maiores saláriosde-contribuição correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo, multiplicada pelo fator previdenciário; (Incluído pela Lei nº 9.876, de ) II - II - para os benefícios de que tratam as alíneas a, d, e e h do inciso I do art. 18, na média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo.

58 Apuração do SB e a RMI Aposentadoria por tempo de contribuição e por idade: M.A.S dos 80% maiores salários de contribuição, multiplicada pelo fator previdenciário. Lembrando que o P.B.C deflagra-se em 07/94. Na aposentadoria por idade, o fator é opcional. Observar a regra 85/95.

59 Apuração do SB e a RMI Aposentadoria por Invalidez, Aposentadoria Especial, Auxílio-Doença* e Auxílio-Acidente: M.A.S dos 80% maiores salários de contribuição, sem incidência do fator previdenciário. Lembrando que o P.B.C deflagra-se em 07/94. Na aposentadoria por idade, o fator é opcional. * Ver 10 do artigo 29.

60 Apuração do SB e a RMI Mínimo Divisor Mínimo divisor, também conhecido na doutrina como divisor mínimo e regras transitórias. A regra do mínimo divisor é uma regra transitória, a qual foi criada pelo artigo 3º da Lei 9.876/99. O objetivo da regra é proteger o sistema, porém acarreta prejuízos para os segurados que, antes de 07/94, tiverem elevadas contribuições previdenciárias.

61 Apuração do SB e a RMI Mínimo Divisor Essa regra de transição, trazer um número mínimo divisor das contribuições. A regra geral é M.A.S dos 80% maiores salários-decontribuição (pagamentos), entre 07/94 até a DER. Exceção: aplicação do divisor de 60% do período (meses que transcorreram) entre 07/94 até a DER.

62 Apuração do SB e a RMI Mínimo Divisor Art. 3 o da Lei 9876/99 Para o segurado filiado à Previdência Social até o dia anterior à data de publicação desta Lei, que vier a cumprir as condições exigidas para a concessão dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social, no cálculo do salário-de-benefício será considerada a média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição, correspondentes a, no mínimo, oitenta por cento de todo o período contributivo decorrido desde a competência julho de 1994, observado o disposto nos incisos I e II do caput do art. 29 da Lei n o 8.213, de 1991, com a redação dada por esta Lei. 2 o No caso das aposentadorias de que tratam as alíneas b, c e d do inciso I do art. 18, o divisor considerado no cálculo da média a que se refere o caput e o 1 o não poderá ser inferior a sessenta por cento do período decorrido da competência julho de 1994 até a data de início do benefício, limitado a cem por cento de todo o período contributivo.

63 Apuração do SB e a RMI Exemplo de aplicação do mínimo divisor: Segurado inscrito antes de 07/1994. O período básico de cálculo (PBC) corresponderá de 07/94 até o mês da DER. Dentro do PBC o segurado contribuiu por 180 meses; 180 = 100% de todas as contribuições 180 x 80% = 144 contribuições 20% = 36 contribuições Entre 07/94 e a DER transcorreram 220 meses; 220 = 100% dos meses que passaram entre 07/94 a DER 220 x 60% = 132 meses Observe entre os exemplos, qual é o maior resultado? O maior resultado sempre será o divisor que será considerado para fins de apuração do salário de benefício. Neste caso, o cálculo será realizado pela média aritmética simples, ou seja, a somatória das 144 contribuições e a respectiva divisão pelo mesmo número.

64 Apuração do SB e a RMI Exemplo de aplicação do mínimo divisor: Segurado inscrito antes de 07/1994. O período básico de cálculo (PBC) corresponderá de 07/94 até o mês da DER. Dentro do PBC o segurado contribuiu por 200 meses; 200 = 100% de todas as contribuições 200 x 80% = 160 contribuições 20% = 40 contribuições Entre 07/94 e a DER transcorreram 280 meses; 280 = 100% dos meses que passaram entre 07/94 a DER 280 x 60% = 168 meses Observe entre os exemplos, qual é o maior resultado? O maior resultado sempre será o divisor que será considerado para fins de apuração do salário de benefício. Neste exemplo, como o maior resultado é o mínimo divisor, a Lei autoriza integralizar as contribuições para o coeficiente divisor, ou seja, 168, assim iremos utilizar as 8 melhores contribuições das 40 menores.

65 Apuração do SB e a RMI Exemplo de aplicação do mínimo divisor: Segurado inscrito antes de 07/1994. O período básico de cálculo (PBC) corresponderá de 07/94 até o mês da DER. Dentro do PBC o segurado contribuiu por 180 meses; 180 = 100% de todas as contribuições 180 x 80% = 144 contribuições 20% = 36 contribuições Entre 07/94 e a DER transcorreram 320 meses; 320 = 100% dos meses que passaram entre 07/94 a DER 320 x 60% = 192 meses Observe entre os exemplos, qual é o maior resultado? O maior resultado sempre será o divisor que será considerado para fins de apuração do salário de benefício. Neste exemplo, como o maior resultado é o mínimo divisor, iremos utilizar 100% das contribuições e dividir pelo mínimo divisor, ou seja, 180 / 192.

66 Salário de Benefício Atividades concomitantes Art. 32 da Lei 8.213/91: O salário de benefício do segurado que contribuir em razão de atividades concomitantes será calculado com base na soma dos salários de contribuição das atividades exercidas na data do requerimento ou do óbito, ou no período básico de cálculo, observado o disposto no artigo 29 e as normas seguintes: I quando o segurado satisfazer, em relação a cada atividade, as condições do benefício requerido, o salário de benefício será calculado com base na soma dos respectivos salários de contribuição;

67 b) Um percentual da média do salário de contribuição de cada uma das demais atividades, equivalentes à relação entre o número de meses completo de contribuição e os do período de carência do benefício requerido; Salário de Benefício Atividades concomitantes Art. 32 da Lei 8.213/91: II quando não se verificar a hipótese do inciso anterior, o salário de benefício corresponde à soma das seguintes parcelas: a) O salário de benefício calculado com base nos salários de contribuição das atividades em relação às quais são atendidas as condições do benefício requerido;

68 Salário de Benefício Atividades concomitantes Art. 32 da Lei 8.213/91: III quando se tratar de benefício por tempo de serviço, o percentual da alínea b do inciso II será o resultante da relação entre os anos completos de atividade e o número de anos de serviço considerados para a concessão do benefício; 1º (...) não se aplica para o segurado que contribuiu sobre o teto previdenciário.

69 Salário de Benefício Atividades concomitantes Aposentadoria por idade: Exemplo: Pessoa começou a contribui com 50 anos em 8/2001, até aposentadoria, aos 65 anos (08/2016). Em 08/2006, abriu empresa e contribuiu como sócio, pois fez retiradas de prolabore no valor do salário mínimo, contribuindo até aposentadoria 08/2016. Fração de 10 anos (tempo em concomitância)

70 Salário de Benefício Atividades concomitantes Aposentadoria por idade: Exemplo: Necessário elaborar dois cálculos, o primeiro referente a atividade principal, mais antiga. Faremos a média simples dos maiores 80% salários de contribuição. SB = 1.000,00 Essa será a parcela A do benefício.

71 Salário de Benefício Atividades concomitantes Aposentadoria por idade: Exemplo: No segundo cálculo, iremos fazer a mesma coisa, só que agora, com base nas contribuições desta segunda atividade. SB = 500,00 Fração 120/180 (carência para o benefício da ap. por idade) 500,00 / 180 x 120 = 333,33

72 Salário de Benefício Atividades concomitantes Aposentadoria por idade: Exemplo: Somamos os valores e aplicamos o coeficiente do benefício de 85%. Temos: R$ 1.000,00 + R$ 333,33 SB 1.333,33 x 85% = R$ 1.133,33 RMI = R$ 1.133,33

73 Salário de Benefício Atividades concomitantes Exemplo: Aposentadoria por tempo de contribuição: Trabalhador desde 1980, na mesma empresa até aposentadoria. Em 08/2006 passa ao exercício de mais uma atividade, até aposentadoria.

74 Salário de Benefício Atividades concomitantes Exemplo: Aposentadoria por tempo de contribuição: Precisamos fazer dois cálculos, primeiro regra permanente, média aritmética simples dos 80% maiores salários entre 07/94 até a DER. SB = 1.200,00 x fator previdenciário = R$ 950,00 Parcela A do benefício será de R$ 950,00.

75 Salário de Benefício Atividades concomitantes Exemplo: Aposentadoria por tempo de contribuição: Segundo cálculo: Média dos 80% maiores salários desde o início da atividade, até aposentadoria. PBC é 08/2006 até a DER 8/2016. Observar regra do mínimo divisor. (60% do período entre 07/94 até a DER)

76 Salário de Benefício Atividades concomitantes Exemplo: Aposentadoria por tempo de contribuição: Segundo cálculo: A média encontrada foi de R$ 1.000,00 Fração da atividade: 10 anos 10/35 = 1.000,00 / 35 x 10 = R$ 285,71 SB = R$ 285,71 x fator previdenciário = R$ 70,00 Essa será a parcela B da RMI

77 Salário de Benefício Atividades concomitantes Exemplo: Aposentadoria por tempo de contribuição: Resumo do cálculo Parcela A = 950,00 Parcela B = 70,00 RMI = 1.020,00

78 Salário de Benefício Atividades concomitantes TESES FAVORÁVEIS AO CÁLCULO

79 Salário de Benefício Atividades concomitantes TESES FAVORÁVEIS AO CÁLCULO Para benefícios concedidos a partir de 01/04/2003 não cabe mais o cálculo de atividade concomitante, devendo os valores das contribuições serem somados para cálculo único. (TRF4, EINF , TERCEIRA SEÇÃO, Relator OSNI CARDOSO FILHO.

80 Salário de Benefício Atividades concomitantes EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS INFRINGENTES. LIMITES DA INFRINGÊNCIA. PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO DE BENEFÍCIO. ATIVIDADES CONCOMITANTES. ART. 32 DA LEI Nº 8.213/ O salário de benefício do segurado que contribuía em razão de atividades concomitantes era calculado nos termos do art. 32 da Lei 8.213/91, somando-se os respectivos salários-de-contribuição quando satisfizesse, em relação a cada atividade, as condições do benefício requerido. No caso de o segurado não haver preenchido as condições para a concessão do benefício em relação a ambas as atividades, o salário-de-benefício correspondia à soma do salário-de-benefício da atividade principal e de um percentual da média do salário-de-contribuição da atividade secundária. 2. O sentido da regra contida no art. 32 da Lei 8.213/91 era o de evitar que, nos últimos anos antes de se aposentar, o segurado pudesse engendrar artificial incremento dos salários-de-contribuição que compõem o período básico de cálculo (PBC), 36 meses dentro de um conjunto de 48 meses, e assim elevar indevidamente o valor da renda mensal inicial da prestação. 3. Todavia, modificado o período básico de cálculo pela Lei 9.876/1999, apurado sobre todas as contribuições a partir de 1994 (as 80% melhores), já não haveria sentido na norma, pois inócua seria uma deliberada elevação dos salários-decontribuição, uma vez ampliado, em bases tão abrangentes, o período a ser considerado. 4. No cálculo de benefícios previdenciários concedidos após abril de 2003, devem ser somados os salários-de-contribuição das atividades exercidas concomitantemente, sem aplicação do art. 32, inclusive para períodos anteriores a 1º de abril de 2003, e com observação, por óbvio, do teto do salário-de-contribuição (art. 28, 5º, da Lei 8.212/91). 5. No caso concreto, em face dos limites da infringência, fica assegurado o direito da parte autora, de adicionar os salários-de-contribuição das atividades concomitantes, a partir da competência abril/2003, inclusive. (TRF4, EINF , TERCEIRA

81 Salário de Benefício Atividades concomitantes TESES FAVORÁVEIS AO CÁLCULO Não se aplica o divisor mínimo no cálculo das atividades secundárias. O mínimo divisor é único e não deve ser aplicado na segunda atividade. (TRF4, APELREEX

82 Salário de Benefício Atividades concomitantes EMENTA: DIREITO PREVIDENCIÁRIO. execução. ATIVIDADES CONCOMITANTES. ART. 32, LEI 8.213/91. CONSIDERAÇÃO DA ATIVIDADE MELHOR REMUNERADA COMO PRINCIPAL. 1. Se o segurado exerceu atividade concomitante no período imediatamente anterior à concessão da aposentadoria, mas não completou em uma delas todo o tempo de serviço necessário ao benefício, ou não sofreu redução do salário-de-contribuição das atividades concomitantes em respeito ao limite máximo desse salário, o cálculo do salário-de-benefício deve obedecer a regra do artigo 32, incisos II e III, da Lei 8.213/91, sendo inviável a mera soma dos salários-de-contribuição das duas atividades. 2. Não tendo o segurado preenchido as condições para a concessão do benefício em relação a todas as atividades, o salário-debenefício corresponderá à soma do salário-de-benefício da atividade principal e de percentuais das médias dos salários-de-contribuição das atividades secundárias (art. 32, II e III, da Lei 8.213/91), considerada como principal a que implicar maior proveito econômico ao segurado, consoante entendimento deste Tribunal. 3. No período básico de cálculo devem ser utilizados os salários da atividade concomitante considerada principal e nos meses que não houve tal atividade os salários contributivos devem ser os da única atividade exercida, a fim de compor o PBC principal, nos termos do artigo 29, I, da Lei nº /91, e artigo 3º, caput, 2º, da Lei 9.876/99. (TRF4, AC , QUINTA TURMA, Relator PAULO AFONSO BRUM

83 Salário de Benefício Atividades concomitantes TESES FAVORÁVEIS AO CÁLCULO Não se aplica o fator previdenciário sobre a atividade secundária e a atividade principal, uma vez que o fator previdenciário é único e deve incidir sobre o salário de benefício. (TRF4, AC , QUINTA TURMA, Relator FRANCISCO DONIZETE GOMES

84 Salário de Benefício Atividades concomitantes EMENTA: PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO DE BENEFÍCIO. ATIVIDADES CONCOMITANTES. FATOR PREVIDENCIÁRIO. 1. A soma dos salários de contribuição das atividades concomitantes pressupõe que o segurado tenha cumprido os requisitos para concessão do benefício pleiteado com relação a cada uma das atividades. Caso contrário, é aplicável no cálculo da RMI a regra da proporcionalidade disposta no II do art. 32 da Lei nº 8.213/91, considerando-se como atividade principal aquela cujos salários de contribuição geram salário de benefício mais vantajoso para o exequente, independentemente do tempo de serviço nessa atividade. 2. O fator previdenciário a ser aplicado no cálculo da parcela do benefício decorrente da atividade principal é o mesmo a ser aplicado na parcela decorrente da atividade secundária, porque o art. 29, 7º da Lei n /91 estabelece que 'O fator previdenciário será calculado considerando-se a idade, a expectativa de sobrevida e o tempo de contribuição do segurado ao se aposentar, segundo a fórmula constante do Anexo desta Lei.' 3. Assim o é porque o tempo de contribuição é um só, independentemente do número de parcelas a serem levadas em conta no cálculo do benefício. 4. Em relação aos fatores de atualização do débito, a partir de julho de 2009, impõe-se: a) a observância do que decidido com efeito "erga omnes" e eficácia vinculante pelo STF nas ADIs e 4.425, restabelecendo-se a sistemática anterior à Lei nº /09, ou seja, incidência de correção monetária pelo INPC; b) para fins de apuração dos juros de mora haverá a incidência, uma única vez (ou seja, sem capitalização dos juros moratórios), até o efetivo pagamento, do índice oficial de juros aplicado à caderneta de poupança, conforme entendimento firmado pelo STJ. (TRF4, AC , SEXTA TURMA, Relator (AUXÍLIO JOÃO BATISTA)

85 Salário de Benefício Atividades concomitantes PREVIDENCIÁRIO. VÍNCULOS CONCOMITANTES. ATIVIDADE ÚNICA DE TÉCNICO DE ENFERMAGEM. ARTIGO 32 DA LEI Nº 8.213/91. CONCESSÃO DE APOSENTADORIA. 1. A expressão "atividades concomitantes", à qual alude a legislação previdenciária na parte em que trata do cálculo da renda mensal inicial, deve ser entendida como indicativo de pluralidade de profissões ou de recolhimento de rubricas diferentes. 2. O desempenho da mesma atividade em vínculos diversos viabiliza a soma dos salários-decontribuição. Precedentes. 3. Computando o tempo de serviço reconhecido administrativamente, com o tempo de serviço reconhecido judicialmente, resulta em mais de 30 anos de tempo de contribuição na DER em , suficientes para implementar condições para se aposentar, na forma do art. 201, 7º, I, da CF/88, com RMI de 100% do salário-debenefício e aplicação do fator previdenciário. (TRF4, APELREEX , QUINTA TURMA, Relator RICARDO TEIXEIRA DO VALLE PEREIRA, juntado

86 Salário de Benefício Atividades concomitantes TNU MANTÉM DIREITO A REVISÃO NOS CASOS DE DUPLA ATIVIDADE! No entanto, em voto divergente, a juíza federal Luísa Hickel Gamba argumentou que prevalece na 4ª Região da Justiça Federal o entendimento de que, no cálculo de benefícios previdenciários concedidos após abril de 2003, devem ser somados os salários-decontribuição das atividades exercidas concomitantemente, inclusive para períodos anteriores a abril de 2003, com observância do teto, em face da derrogação do art. 32 da Lei nº 8.213/91 pela legislação superveniente que fixou novos critérios de cálculo da renda do benefício, especialmente a Lei nº /03. No presente representativo de controvérsia, portanto, deve ser ratificada a uniformização desta Turma Nacional, no sentido de que: tendo o segurado que contribuiu em razão de atividades concomitantes implementado os requisitos ao benefício em data posterior a 01/04/2003, os salários-de-contribuição concomitantes (anteriores e posteriores a 04/2003) serão somados e limitados ao teto, concluiu a juíza.

87 Salário de Benefício Aux. Doença Art. 29. O salário-de-benefício consiste: 10. O auxílio-doença não poderá exceder a média aritmética simples dos últimos 12 (doze) salários-decontribuição, inclusive em caso de remuneração variável, ou, se não alcançado o número de 12 (doze), a média aritmética simples dos salários-decontribuição existentes.

88 Salário de Benefício Aux. Doença Para apurar a RMI do Auxílio-Doença, serão necessários dois cálculos, o primeiro utilizando a regra geral, média aritmética simples dos 80% maios salários de contribuição. O segundo é média aritmética simples das últimas 12(doze) contribuições. Não havendo 12 contribuições, será realizado com as contribuições existentes.

89 Renda Mensal Inicial Aux. Doença A Renda Mensal Inicial do Auxílio-Doença será o menor valor encontrado. Exemplo: M.A.S dos 80% = R$ 2.000,00 x 0,91 = RMI = R$ 1820,00 M.A.S dos 12 = R$ 1.500,00 Esse será o valor do auxílio-doença.

90 Renda Mensal Inicial SC => Salário de Contribuição SB => Salário de Benefício RMI => Renda Mensal Inicial FP => Fator Previdenciário SB = Média aritmética simples do SC RMI = SB x alíquota do benefício x FP

91 Renda Mensal Inicial A Renda Mensal Inicial, conhecida como RMI é a primeira parcel do benefício que será pago pelo INSS.

92 Renda Mensal Inicial Auxílio-Acidente Auxílio-doença Benefício Aposentadoria Especial Renda Mensal Inicial 50% do Salário de Benefício 91% do Salário de Benefício* * 10 do artigo 29 da Lei 8.213/91 100% do Salário de Benefício Aposentadoria por Tempo de Contribuição 100% do Salário de Benefício x FP ou regra 85/95, o que for mais vantajoso. 70% do SB + 1% a cada grupo de 12 Aposentadoria por Idade contribuições, limitado a 100%. O Fator Previdenciário é facultativo Aposentadoria por Invalidez 100% do Salário de Benefício

93 Renda Mensal BENEFÍCIOS COM CÁLCULOS DIFERENCIADOS: Pensão por morte: Tem o valor é calculado com base no valor da aposentadoria que o segurado recebia ou daquela a que teria direito se tivesse aposentado por invalidez na data de seu falecimento. Auxílio reclusão: segue as regras da pensão por morte.

94 Renda Mensal BENEFÍCIOS COM CÁLCULOS DIFERENCIADOS: Salário família: o valor é o mesmo para todos aqueles que têm direito; Salário maternidade: -remuneração integral no caso da empregada e avulsa; -valor do último salário de contribuição para a doméstica; -1/12 do valor sobre o qual incidiu a última contribuição anual para a segurada especial; - 1/12 da média dos últimos salários de contribuição, apurados em período no superior a 15 meses, para a segurada contribuinte individual.

95 Bibliografia

SALÁRIO DE BENEFÍCIO: ARTS. 31 A 34 DO DECRETO 3048/99 Prof. Andreson Castelucio 1. ITER PARA O CÁLCULO DO BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO 2. CONCEITO DE SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO 3. CONCEITO DE SALÁRIO DE BENEFÍCIO

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