Processos Hidrológicos CST 318 / SER 456. Tema 6 Água no Solo ANO 2015

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Processos Hidrológicos CST 318 / SER 456. Tema 6 Água no Solo ANO 2015"

Transcrição

1 Processos Hidrológicos CST 318 / SER 456 Tema 6 Água no Solo ANO 2015 Camilo Daleles Rennó Laura De Simone Borma

2 Fluxo de água no solo A água se desloca em resposta a uma diferença de potencial, isto é, sempre que houver diferença de potencial entre dois pontos de um sistema, a água estará se movendo do ponto onde o potencial total é maior para o ponto onde ele é menor. A A A B B B ψ A > ψ B ψ A < ψ B ψ A = ψ B Mas há como medir a velocidade deste deslocamento?

3 Fluxo de água no meio saturado Darcy (em 1856) estudou o escoamento da água em meios porosos saturados (colunas de areia), verificando que a vazão de saída (Q, m 3 h -1 ) era diretamente proporcional à perda de carga (Δh, m) e à seção transversal da coluna da amostra (A, m 2 ) e inversamente proporcional ao comprimento desta mesma coluna (L, m). Q = K s A Δh L L Δh K s é condutividade hidráulica num meio saturado (mh -1 ) A Q h 2 h 1 q = K s Δh L velocidade do fluxo laminar (mh -1 = m 3 m -2 h -1 ) Nível de Referência v = q φ velocidade de percolação (considera apenas os poros)

4 Lei de Darcy A lei de Darcy pode ser aplicada para o cálculo do fluxo de água em meios saturados considerando qualquer direção. Em sua forma mais geral, considerando qualquer ponto da zona saturada do solo, a lei de Darcy pode ser reescrita como: q = K s ψ t d Sendo ψ t / d a variação do potencial total ψ t ao longo da direção d. Em estudos tridimensionais, este fluxo pode ser decomposto segundo 3 eixos: q x = K s ψ t x q y = K s ψ t y q z = K s ψ t z (meio isotrópico) Considerando um meio saturado, o potencial total é formado por dois componentes: o potencial gravitacional, que é determinado pela altura relativa ao plano de referência no qual uma partícula de água se encontra; e o potencial de pressão, que é determinado pela altura da coluna de água acima desta partícula.

5 Condutividade Hidráulica (meio saturado) A condutividade hidráulica K s expressa a facilidade com que um fluido é transportado através de um meio poroso e combina as propriedades do fluido e do meio: K s = kρg μ Sendo k a permeabilidade intrínseca (m 2 ) que depende apenas do material poroso (granulometria e disposição estrutural), ρ é a densidade do fluido (kg m -3 ), g é a aceleração gravitacional (m s -2 ) e μ é a viscosidade dinâmica do fluido (N s m -2 ). Neste caso, K s é dado em m s -1.

6 Condutividade Hidráulica (meio saturado) A condutividade hidráulica (meio saturado) é afetada pela estrutura e textura do solo, sendo maior em solos porosos (poros grandes), fraturados e bem estruturados (formação de agregados). Ou seja, não depende apenas da quantidade de poros, mas também do tamanho e da geometria desses poros (tortuosidade) por onde o fluido irá ser conduzido. Por isso, em geral, solos arenosos apresentam condutividade hidráulica maior que solos argilosos quando saturados.

7 Fluxo de água no meio não saturado O movimento da água no solo no meio saturado é controlado por potenciais de pressão sempre positivos. Já, num meio não saturado, o potencial de pressão é negativo (potencial matricial). Neste caso, a água tende a se deslocar dos poros onde a película tem maior espessura em direção aos poros cuja película é mais fina. Quando o solo não está saturado, alguns poros estão preenchidos também pelo ar, e a capacidade de transmitir água desse poro diminui. A medida que a quantidade de água no solo se reduz, os poros maiores começam a se esvaziar, fazendo com que a água só possa fluir pelos poros menores.

8 Fluxo de água no meio não saturado Na saturação, os poros maiores conduzem a maior parte da água. Por isso, solos de textura grossa apresentam maior condutividade hidráulica na saturação. O contrário ocorre no fluxo não saturado: os solos de textura fina tem maior quantidade de poros menores, os quais são capazes de reter e conduzir mais água que os solos de textura grossa quando submetidos à mesma tensão. K s(areia) K K s(argila) argila areia θ θ s K s(areia) > K s(argila) K (areia) < K (argila)

9 Coeficiente b Condutividade Hidráulica Em meio não saturado, a lei de Darcy ainda continua válida, mas a condutividade hidráulica K diminui rapidamente com a diminuição da umidade. A condutividade hidráulica é máxima em condições de saturação (K s ). Campbell (1974) formulou uma relação bastante prática para o cálculo da condutividade hidráulica: K θ = K s θ θ s 2b+3 onde b é um coeficiente empírico. Clapp e Hornberger (1978) determinaram valores do coeficiente b para solos com diferentes texturas, chegando a uma relação muito forte entre o coeficiente b e o teor de argila do solo. Campbell, G.S. A simple method for determining unsaturated conductivity from moisture retention data. Soil Sci., 117(6): , Clapp, R.B.; Hornberger, G.M. Empirical equations for some soil hydraulic properties. Water Resour. Res., 14(4): , teor de argila

10 Condutividade Hidráulica Modelo de Mualem (1976) S e 1/2 1 K S e = K s S e ψ(s) ds ψ(s) ds 0 2 S e = θ θ r θ s θ r Substituindo em Brooks-Corey: ψ b S e = ψ b ψ m λ K S e = K s S e /λ K/K s Substituindo em van Genuchten: S e = α ψ m n 1 1 n K S e = K s S e 1/2 1 1 Se 1/m m 2 m = 1 1/n ψ m (kpa) Mualem Y. A new model for predicting the hydraulic conductivity of unsaturated porous media. Water Resour. Res.,12(3): , 1976.

11 Fluxo de água no meio não saturado A lei de Darcy (que considerava condições de fluxo saturado) foi generalizada por Richards para as condições não saturadas, levando-se em conta que a condutividade hidráulica K é função do potencial matricial do solo, ou seja K ψ m. Considerando-se apenas o fluxo unidimensional vertical tem-se, pela lei de Darcy, que: q z = K(ψ m ) ψ t z = K(ψ m) (ψ m + ψ g ) z = K(ψ m ) ψ m z + 1 = K(ψ m ) ψ m z + K(ψ m) = K(ψ m ) ψ m θ θ z + K(ψ m) = D(θ) θ z + K(θ) D(θ) = K(ψ m ) ψ m θ (Difusividade hidráulica)

12 Fluxo de água no meio não saturado Para se entender como a umidade do solo varia ao longo do tempo, deve-se considerar a equação de continuidade: θ t = q z z q z z q z + q z z Combinando-se a equação de continuidade com a de Darcy, tem-se as duas formas da equação de Richards: θ t = z θ D(θ) z + K(θ) C(ψ m ) ψ m t = z K(ψ m) ψ m z + 1 C(ψ m ) = θ ψ m (Capacidade específica) derivada da curva de retenção

13 Considerações importantes O tamanho dos poros é um dos fatores que mais afetam o movimento da água no solo. Quando considerado um solo em condições de saturação, poros maiores (areias) conduzem mais água que poros menores (argilas), ou seja, K s areia > K s argila

14 Considerações importantes O tamanho dos poros é um dos fatores que mais afetam o movimento da água no solo. Quando considerado um solo em condições de saturação, poros maiores (areias) conduzem mais água que poros menores (argilas), ou seja, K s areia > K s argila Em condições não saturadas, os caminhos que a água deve percorrer se tornam tortuosos. Quanto mais tortuosos, menor a condutividade hidráulica. Nestas condições, os solos arenosos têm menor capacidade de conduzir água que os solos argilosos, ou seja, K (areia) < K argila.

15 Considerações importantes Em geral, solos arenosos têm poros maiores que os solos argilosos, mas têm porosidade (espaço poroso) menor e por isso armazenam menos água por unidade de volume que solos argilosos. θ s (areia) < θ s (argila)

16 Considerações importantes Em geral, solos arenosos têm poros maiores que os solos argilosos, mas têm porosidade (espaço poroso) menor e por isso armazenam menos água por unidade de volume que solos argilosos. θ s (areia) < θ s (argila) Mudanças no tamanho e na distribuição de poros afetam o movimento de água no solo: compactação, canais de raízes deixados por raízes mortas, túneis de minhocas e de outros animais, fendas, etc.

17 Considerações importantes Em geral, solos arenosos têm poros maiores que os solos argilosos, mas têm porosidade (espaço poroso) menor e por isso armazenam menos água por unidade de volume que solos argilosos. θ s (areia) < θ s (argila) Mudanças no tamanho e na distribuição de poros afetam o movimento de água no solo: compactação, canais de raízes deixados por raízes mortas, túneis de minhocas e de outros animais, fendas, etc. Em alguns casos, uma camada do solo pode ter condutância hidráulica inferior que camadas superiores, o que provocará o retardamento da percolação, podendo inclusive formar uma zona saturada suspensa intermitente. P P Horizonte 1 Horizonte 2

18 Limitações das Equações Clássicas As equações de Richards envolvem cálculos diferenciais altamente nãolineares, o que dificulta a solução numérica (processos iterativos sem garantia total de convergência). q z z 1 q z + q z 1 z 1 = q z1 z 2 q z1 + q z 2 z 2

19 Limitações das Equações Clássicas As equações de Richards envolvem cálculos diferenciais altamente nãolineares, o que dificulta a solução numérica (processos iterativos sem garantia total de convergência). Grandes restrições quanto à representatividade espacial de amostras. A existência de fluxos preferenciais no solo (macroporos e canais) não obedecem a lei de Darcy. Os perfis do solo são, em geral, anisotrópicos causando uma irregularidade nas frentes de umedecimento de difícil modelagem.

20 Exemplo Dois tensiômetros (A e B) foram instalados na zona não saturada de um solo francoarenoso. A distância entre a cápsula porosa (bulbo) e medidor de pressão é de 61 cm. O tensiômetro A mede a tensão matricial a 20 cm e o B a 50 cm. Qual o sentido e velocidade do fluxo laminar vertical q z entre os pontos A e B, sabendo que pressão medida pelos tensiômetros A e B foram -151 cm e -117 cm, respectivamente? Calcule também a umidade volumétrica θ nos pontos. 20 cm A 61 cm 50 cm 61 cm B

21 Exemplo Primeiramente, calcula-se o potencial matricial no bulbo somando-se 61 cm de cada leitura. Isto porque a leitura feita no sensor considera não apenas o potencial matricial no bulbo, mas também o peso da coluna de água acima do bulbo, assim: ψ m(a) = = 90 cm ψ m(b) = = 56 cm Como os pontos estão em profundidades diferentes, é necessário também considerar o potencial gravitacional em cada ponto. Para tanto, é necessário adotar um nível de referência. Considerando como referência a 61 cm superfície, o potencial gravitacional nos pontos A e B é: ψ g(a) = z A = 20 cm ψ g(b) = z B = 50 cm 20 cm A 50 cm 61 cm B

22 Rawls et al. (1982) Rawls, W.J.; Brakensiek, D.L.; Saxton, K.E. (1982). Estimation of soil water properties. Transaction of the ASAE, 25(5): Exemplo A B ψ m (cm) ψ g (cm) ψ t (cm) ψ t(a) < ψ t(b) ψ t / z S e 0,6618 0,1333 0,7918 θ (cm 3 /cm 3 ) K (cm/h) q z (cm/h) 0,3137 0,1039 0,3672 0,4202-0,0349 Usando a equação BC S e = ψ b ψ m λ = 30, ,378 = 0,6618 q z = K(ψ m ) ψ t z S e = θ θ r θ s θ r (fluxo ascendente) K S e = K s S e /λ 61 cm θ = θ s θ r S e + θ r = 2,59 0,6618 2,5+2/0,378 = 0, cm 61 cm = 0,453 0,041 0, ,041 = 0,3137 A 50 cm q z = 0, , ,1333 = 0,0349 B

23 Infiltração e Percolação chuva infiltração escoamento superficial Zona de Aeração (não saturada) a condição inicial b, c infiltração d, e - percolação percolação Zona de Saturação rocha lençol freático Baseado em Hewlett (1982) rocha lençol freático Infiltração é o processo de passagem da água pela superfície do solo. Percolação é o avanço descendente da água na zona não saturada.

24 Zona de Aeração (não saturada) profundidade do solo Perfil de umidade durante a infiltração umidade zona de saturação θ s zona de transmissão A umidade varia com a profundidade a medida que a água vai preenchendo os espaços porosos do solo. zona de umedecimento frente de umedecimento A medida que o tempo passa, aumenta-se a zona de transmissão e portanto a profundidade da área de umedecimento.

25 Frente de Umedecimento Frente uniforme Frente heterogênea Frente lateral em macroporos com pouca interação Frente lateral em macroporos com alta interação Solos permeáveis bem agregados Solos heterogêneos Solo com macroporos com pouca permeabilidade Solos com macroporos com muita permeabilidade

26 Etapas da Infiltração Considerando-se uma condição inicial não saturada, a infiltração é função dos potenciais matricial e gravitacional. Inicialmente, o potencial matricial domina o processo succionando a água para dentro do perfil. Com a redistribuição da água ao longo do perfil do solo, a umidade tende a aumentar e este potencial perde progressivamente sua importância. Próximo à saturação, o potencial gravitacional torna-se predominante. Caso a intensidade de chuva ultrapasse a capacidade de infiltração, ocorre o escoamento superficial por excesso de precipitação. O empoçamento da água cria uma lâmina de água à superfície que passa a exercer uma pressão adicional (potencial de carga) importante no processo de infiltração.

27 Fatores que afetam a Infiltração Textura e estrutura do solo: porosidade, densidade e compactação do solo maior quantidade de poros grandes maior infiltração maior compactação maior densidade menor infiltração Condição antecedente de umidade do solo mais úmido menor infiltração Atividade biológica e matéria orgânica mais matéria orgânica melhor estruturado é o solo maior infiltração Presença de cobertura morta e vegetação menor cobertura maior desagregação das partículas menor infiltração Outros: hidrofobia do solo, congelamento superficial

28 Taxa e Capacidade de Infiltração Taxa de infiltração: é a taxa na qual a água penetra no solo, expressa em termos de lâmina, ou seja, mm/h (correspondente ao volume de água que penetra no perfil do solo expresso por unidade de área, por unidade de tempo). Esta taxa é limitada pela capacidade de infiltração do solo e pela intensidade da chuva. Capacidade de infiltração: é a taxa máxima na qual a água consegue se infiltrar no solo sob condições ideais. K s

29 profundidade do solo taxa Infiltração sem encharcamento umidade θ 0 Ф=θ s K s p 0 tempo Ocorre quando a intensidade da precipitação (p) é menor do que a condutividade hidráulica considerando uma condição de saturação (K s ).

30 profundidade do solo taxa Infiltração sem encharcamento umidade θ 0 t 1 θ f Ф=θ s t 2 t3 K s p 0 i tempo Ocorre quando a intensidade da precipitação (p) é menor do que a condutividade hidráulica considerando uma condição de saturação (K s ).

31 profundidade do solo taxa Infiltração sem encharcamento umidade θ 0 t 1 θ f Ф=θ s t 2 t3 t 4 t 5 K s p 0 tempo i = p Ocorre quando a intensidade da precipitação (p) é menor do que a condutividade hidráulica considerando uma condição de saturação (K s ). A umidade final não atinge a condição de saturação (θ f < θ s ) e a infiltração (i) será igual a precipitação.

32 profundidade do solo taxa Infiltração com encharcamento (Horton) umidade θ 0 Ф=θ s p K s 0 tempo Ocorre quando a intensidade da precipitação (p) é maior do que a condutividade hidráulica considerando uma condição de saturação (K s ), mas inferior a capacidade (taxa máxima) de infiltração.

33 profundidade do solo taxa Infiltração com encharcamento (Horton) umidade θ 0 t 1 t 2 t 3 =t p Ф=θ s p i K s 0 t p tempo Ocorre quando a intensidade da precipitação (p) é maior do que a condutividade hidráulica considerando uma condição de saturação (K s ), mas inferior a capacidade (taxa máxima) de infiltração. A umidade final atinge a condição de saturação no tempo t p e a infiltração (i) começa a decair.

34 profundidade do solo taxa Infiltração com encharcamento (Horton) umidade θ 0 t 1 t 2 Ф=θ s t 4 t 3 =t p p t 5 i t 6 K s 0 t p tempo Ocorre quando a intensidade da precipitação (p) é maior do que a condutividade hidráulica considerando uma condição de saturação (K s ), mas inferior a capacidade (taxa máxima) de infiltração. A umidade final atinge a condição de saturação no tempo t p e a infiltração (i) começa a decair. A taxa de infiltração decai até atingir valores próximos a K s

35 taxa profundidade do solo Infiltração x Escoamento Superficial umidade θ 0 t 1 t 2 t 4 t 3 t 5 Ф=θ s Considerando um solo cuja superfície está seca (condição inicial t 0 ) e uma chuva cuja intensidade é constante p: O potencial matricial (sucção) é muito negativo na superfície gerando gradientes de potencial total muito baixos A capacidade de infiltração é alta Toda a precipitação transforma-se em infiltração p precipitação A medida que a água se distribui ao longo do perfil: K s infiltração O potencial matricial torna-se menos negativo e a taxa de infiltração diminui 0 t 4 = t p tempo escoamento superficial Há saturação da camada superficial A precipitação em excesso origina escoamento superficial (Horton)

36 taxa profundidade do solo Infiltração x Escoamento Superficial umidade θ 0 t 1 t 2 t 4 Ф=θ s Com o lençol freático próximo a superfície: t 3 t 4 t 3 t t 2 Um pequeno volume de água infiltra e rapidamente o solo se torna completamente saturado (elevação do lençol freático) Com a saturação, a infiltração é interrompida Toda a precipitação transforma-se em escoamento direto (Dunne) precipitação infiltração escoamento superficial Ocorre geralmente nas áreas de várzea e áreas com topografia convergente ( grotas ) K s p 0 t 5 = t p Está relacionado com o conceito de área de contribuição variável (áreas de escoamento direto) tempo

37 Modelos de Infiltração A estimativa da infiltração é feita através de equações baseadas em modelos físicos ou em relações empíricas. Em geral baseiam se em algumas das propriedades do solo e permitem a estimativa de infiltração a partir de poucas observações. Green Ampt (1911) Equação de infiltração desenvolvida a partir de um modelo aproximado que se baseia na lei de Darcy Foi desenvolvido quando há o empoçamento da água em solos profundos e homogêneos com conteúdo inicial de água com distribuição uniforme. Horton (1940) e Philip (1957) Equações de infiltração baseadas em soluções aproximadas da equação de Richards

38 taxa Equação de Horton (1940) Este modelo é aplicável somente quando a intensidade de precipitação (p) é superior a condutividade hidráulica em condição de saturação (K s ) Foi deduzido a partir da equação de Richards considerando constantes os valores de difusividade hidráulica e a condutividade hidráulica, chegando-se a seguinte relação: f(t) = f c + f 0 f c e kt f(t) é a taxa de infiltração no tempo t f 0 é a capacidade de infiltração inicial f c é a capacidade de infiltração final (~K s ) k é a constante de recessão p i t p é o tempo para o início do empoçamento F p é a infiltração acumulada até o empoçamento K s F p = p t p F(t) é a infiltração acumulada no tempo t após o empoçamento 0 t p tempo t F(t) = f t dt = f c t t p + t p f 0 f c k 1 e k t t p

39 taxa de infiltração taxa de precipitação Particionamento de Fluxo (Horton) f(t) = f c + f 0 f c e kt Suponha que o processo de empoçamento inicia-se no tempo t p A lâmina de água infiltrada até este momento corresponde a área cinza (F p ) Como esta área é menor do que a área sobre a curva de capacidade de infiltração (f), esta função não pode ser diretamente empregada F p t p tempo

40 taxa de infiltração taxa de precipitação Particionamento de Fluxo (Horton) f(t t 0 ) = f c + f 0 f c e k t t 0 Suponha que o processo de empoçamento inicia-se no tempo t p t 0 t p tempo A lâmina de água infiltrada até este momento corresponde a área cinza (F p ) Como esta área é menor do que a área sobre a curva de capacidade de infiltração (f), esta função não pode ser diretamente empregada Para contornar este problema, a curva f(t) é deslocada no tempo de maneira a que a infiltração acumulada entre t 0 e t p (área hachurada) seja igual a F p. O escoamento está representado pela área entre f(t t 0 ) e a precipitação (área azul).

41 Medição da Infiltração Infiltrômetros Simples Duplo Anel Infiltrômetro de carga constante Infiltrômetros de tensão Infiltrômetros em parcelas de escoamento

Sistematização e Conservação do Solo e da Água em Cana de Açúcar: Hidrologia: Infiltração de Água no Solo

Sistematização e Conservação do Solo e da Água em Cana de Açúcar: Hidrologia: Infiltração de Água no Solo Sistematização e Conservação do Solo e da Água em Cana de Açúcar: Hidrologia: Infiltração de Água no Solo Prof. Dr. Marcilio Vieira Martins Filho Diagramação: Dr. Diego Silva Siqueira Hidrologia: Infiltração

Leia mais

Manejo de irrigação Parâmetros solo-planta-clima. FEAGRI/UNICAMP - Prof. Roberto Testezlaf

Manejo de irrigação Parâmetros solo-planta-clima. FEAGRI/UNICAMP - Prof. Roberto Testezlaf Manejo de irrigação Parâmetros solo-planta-clima Relações água e solo Fases do solo Sólida Líquida (Água/Solução) Ar Fase sólida Densidades do solo e de partícula Densidade de partícula (real) Relação

Leia mais

INFILTRAÇÃO DE ÁGUA NO SOLO

INFILTRAÇÃO DE ÁGUA NO SOLO INFILTRAÇÃO DE ÁGUA NO SOLO Precipitação Radiação Solar Transpiração e Evaporação Infiltração Escoamento superficial direto Evaporação Lc Lp Escoamento Subterrâneo Rios e lagos Aqüífero Confinado Manto

Leia mais

NÚCLEO DE ENGENHARIA DE ÁGUA E SOLO

NÚCLEO DE ENGENHARIA DE ÁGUA E SOLO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA Centro de Ciências Agrárias, Biológicas e Ambientais NÚCLEO DE ENGENHARIA DE ÁGUA E SOLO Vital Pedro da Silva Paz vpspaz@ufba.br Francisco A. C. Pereira pereiras@ufba.br

Leia mais

ÁGUA NO SOLO. Geografia das Águas Continentais. Profª Rosângela Leal

ÁGUA NO SOLO. Geografia das Águas Continentais. Profª Rosângela Leal ÁGUA NO SOLO Geografia das Águas Continentais Profª Rosângela Leal A ÁGUA E O SOLO Os solos são constituídos de elementos figurados, água e ar. Os elementos figurados são contituídos partículas minerais

Leia mais

OCORRÊNCIA DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS. Hidrogeologia Prof: Frederico Campos Viana

OCORRÊNCIA DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS. Hidrogeologia Prof: Frederico Campos Viana OCORRÊNCIA DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS Hidrogeologia Prof: Frederico Campos Viana Origem Segundo Todd (1959), quase todas as águas subterrâneas podem ser compreendidas como fazendo parte do ciclo hidrológico,

Leia mais

HIDROLOGIA BÁSICA Capítulo 7 - Infiltração 7. INFILTRAÇÃO

HIDROLOGIA BÁSICA Capítulo 7 - Infiltração 7. INFILTRAÇÃO 7. INFILTRAÇÃO 7 - INFILTRAÇÃO 7.1 - Conceituação Geral Uma gota de chuva pode ser interceptada pela vegetação ou cair diretamente sobre o solo. A quantidade de água interceptada somente pode ser avaliada

Leia mais

Capítulo 5 Água subterrânea. Introdução a Hidrologia de Florestas

Capítulo 5 Água subterrânea. Introdução a Hidrologia de Florestas Hidrologia de Florestas Setembro 2004 João Vianei Soares 1 Capítulo 5 Água subterrânea Introdução a Hidrologia de Florestas A. Introdução. Água que entra no regolito divide-se em umidade do solo na zona

Leia mais

Ensaios de Laboratório em Mecânica dos Solos Curva de Retenção de Água

Ensaios de Laboratório em Mecânica dos Solos Curva de Retenção de Água Ensaios de Laboratório em Mecânica dos Solos Curva de Retenção de Água Prof. Fernando A. M. Marinho 2010 Teor de Umidade nos Vazios (adensamento) Índice de Vazios 3 2.5 2 1.5 1 S = 100% e = wg s Tensão

Leia mais

DENSIDADE DO SOLO E DENSIDADE DE PARTÍCULAS. Laura F. Simões da Silva

DENSIDADE DO SOLO E DENSIDADE DE PARTÍCULAS. Laura F. Simões da Silva DENSIDADE DO SOLO E DENSIDADE DE PARTÍCULAS Laura F. Simões da Silva DENSIDADE DO SOLO A densidade do solo é definida como sendo a relação existente entre a massa de uma amostra de solo seca a 105ºC e

Leia mais

Processos Hidrológicos CST 318 / SER 456. Tema 1 Introdução ANO 2015

Processos Hidrológicos CST 318 / SER 456. Tema 1 Introdução ANO 2015 Processos Hidrológicos CST 318 / SER 456 Tema 1 Introdução ANO 2015 Camilo Daleles Rennó Laura De Simone Borma http://www.dpi.inpe.br/~camilo/prochidr/ Aulas 1 Introdução - Camilo 2 Precipitação/Interceptação

Leia mais

Ivan Guilhon Mitoso Rocha. As grandezas fundamentais que serão adotadas por nós daqui em frente:

Ivan Guilhon Mitoso Rocha. As grandezas fundamentais que serão adotadas por nós daqui em frente: Rumo ao ITA Física Análise Dimensional Ivan Guilhon Mitoso Rocha A análise dimensional é um assunto básico que estuda as grandezas físicas em geral, com respeito a suas unidades de medida. Como as grandezas

Leia mais

PAVIMENTOS INTERTRAVADO PERMEÁVEL COM JUNTAS ALARGADAS

PAVIMENTOS INTERTRAVADO PERMEÁVEL COM JUNTAS ALARGADAS PAVIMENTOS INTERTRAVADO PERMEÁVEL COM JUNTAS ALARGADAS Introdução Pavimentos permeáveis são definidos como aqueles que possuem espaços livres na sua estrutura onde a água pode atravessar. (FERGUSON, 2005).

Leia mais

7.0 PERMEABILIDADE DOS SOLOS

7.0 PERMEABILIDADE DOS SOLOS 7.0 PERMEABILIDADE DOS SOLOS 7.1 Introdução A permeabilidade é a propriedade que o solo apresenta de permitir o escoamento da água através s dele. O movimento de água através s de um solo é influenciado

Leia mais

Permeabilidade dos Solos. Mecânica de Solos Prof. Fabio Tonin

Permeabilidade dos Solos. Mecânica de Solos Prof. Fabio Tonin Permeabilidade dos Solos Mecânica de Solos Prof. Fabio Tonin Permeabilidade É a propriedade que o solo apresenta de permitir o escoamento de água através dele. (todos os solos são mais ou menos permeáveis)

Leia mais

Os constituintes do solo

Os constituintes do solo Os constituintes do solo Os componentes do solo Constituintes minerais Materiais orgânicos Água Ar Fase sólida partículas minerais e materiais orgânicos Vazios ocupados por água e/ou ar Os componentes

Leia mais

Perda de Carga e Comprimento Equivalente

Perda de Carga e Comprimento Equivalente Perda de Carga e Comprimento Equivalente Objetivo Este resumo tem a finalidade de informar os conceitos básicos para mecânicos e técnicos refrigeristas sobre Perda de Carga e Comprimento Equivalente, para

Leia mais

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais LEI DE OHM Conceitos fundamentais Ao adquirir energia cinética suficiente, um elétron se transforma em um elétron livre e se desloca até colidir com um átomo. Com a colisão, ele perde parte ou toda energia

Leia mais

DENSIDADE DO SOLO E DE PARTÍCULAS

DENSIDADE DO SOLO E DE PARTÍCULAS Universidade Estadual Paulista Campus de Dracena Curso de Zootecnia Disciplina : Solos DENSIDADE DO SOLO E DE PARTÍCULAS Prof. Dr. Reges Heinrichs 2010 Densidade de Partícula Dp (densidade real) É a relação

Leia mais

O MEIO TERRESTRE. Profa. Sueli Bettine

O MEIO TERRESTRE. Profa. Sueli Bettine O MEIO TERRESTRE COMPOSIÇÃO E FORMAÇÃO Profa. Sueli Bettine O SOLO E SUA ORIGEM SUPERFÍCIE SÓLIDA S DA TERRA E ELEMENTO DE FIXAÇÃO DE PLANTAS ORIGEM DESAGREGAÇÃO DE ROCHAS E DECOMPOSIÇÃO DE ANIMAIS E VEGETAIS

Leia mais

CAPÍTULO VI ESCOAMENTO SUPERFICIAL

CAPÍTULO VI ESCOAMENTO SUPERFICIAL CAPÍTULO VI ESCOAMENTO SUPERFICIAL 6.0.Considerações: O escoamento superficial é a fase do ciclo hidrológico que resulta do excedente das águas precipitadas que não se infiltraram ou evaporaram; e que

Leia mais

HIDROLOGIA AULA 02. 5 semestre - Engenharia Civil. Profª. Priscila Pini prof.priscila@feitep.edu.br

HIDROLOGIA AULA 02. 5 semestre - Engenharia Civil. Profª. Priscila Pini prof.priscila@feitep.edu.br HIDROLOGIA AULA 02 5 semestre - Engenharia Civil Profª. Priscila Pini prof.priscila@feitep.edu.br 1. Bacia hidrográfica DEFINIÇÃO É a área de captação natural dos fluxos de água originados a partir da

Leia mais

MÓDULO 03 - PROPRIEDADES DO FLUIDOS. Bibliografia

MÓDULO 03 - PROPRIEDADES DO FLUIDOS. Bibliografia MÓDULO 03 - PROPRIEDADES DO FLUIDOS Bibliografia 1) Estática dos Fluidos Professor Dr. Paulo Sergio Catálise Editora, São Paulo, 2011 CDD-620.106 2) Introdução à Mecânica dos Fluidos Robert W. Fox & Alan

Leia mais

Lista de exercícios nº 2

Lista de exercícios nº 2 F107 Física (Biologia) Turma B Prof. Odilon D. D. Couto Jr. Lista de exercícios nº 2 MOVIMENTO EM UMA DIMENSÃO Exercício 1: A velocidade escalar média é definida como a razão entre a distância total percorrida

Leia mais

Vazão ou fluxo: quantidade de fluido (liquido, gás ou vapor) que passa pela secao reta de um duto por unidade de tempo.

Vazão ou fluxo: quantidade de fluido (liquido, gás ou vapor) que passa pela secao reta de um duto por unidade de tempo. Medição de Vazão 1 Introdução Vazão ou fluxo: quantidade de fluido (liquido, gás ou vapor) que passa pela secao reta de um duto por unidade de tempo. Transporte de fluidos: gasodutos e oleodutos. Serviços

Leia mais

CAPÍTULO 10 BALANÇO HÍDRICO SEGUNDO THORNTHWAITE E MATHER, 1955

CAPÍTULO 10 BALANÇO HÍDRICO SEGUNDO THORNTHWAITE E MATHER, 1955 CAPÍTULO 10 BALANÇO HÍDRICO SEGUNDO THORNTHWAITE E MATHER, 1955 1. Introdução A avaliação das condições de disponibilidade de água no espaço de solo ocupado pelas raízes das plantas fornece informações

Leia mais

Rebaixamento de lençol freático

Rebaixamento de lençol freático Rebaixamento de lençol freático Profa. Andrea Sell Dyminski UFPR Necessidade do Controle da Água Subterrânea Interceptação da água percolada que emerge nos taludes e fundo de escavações Aumentar a estabilidade

Leia mais

As forças atrativas entre duas moléculas são significativas até uma distância de separação d, que chamamos de alcance molecular.

As forças atrativas entre duas moléculas são significativas até uma distância de separação d, que chamamos de alcance molecular. Tensão Superficial Nos líquidos, as forças intermoleculares atrativas são responsáveis pelos fenômenos de capilaridade. Por exemplo, a subida de água em tubos capilares e a completa umidificação de uma

Leia mais

Leis de Conservação. Exemplo: Cubo de gelo de lado 2cm, volume V g. =8cm3, densidade ρ g. = 0,917 g/cm3. Massa do. ρ g = m g. m=ρ.

Leis de Conservação. Exemplo: Cubo de gelo de lado 2cm, volume V g. =8cm3, densidade ρ g. = 0,917 g/cm3. Massa do. ρ g = m g. m=ρ. Leis de Conservação Em um sistema isolado, se uma grandeza ou propriedade se mantém constante em um intervalo de tempo no qual ocorre um dado processo físico, diz-se que há conservação d a propriedade

Leia mais

Física Parte 2. Fórmulas para obtenção das grandezas: 1.Superfície 2.Volume 3.Densidades 4.Vazão 5.Pressão 6.Teorema de Pascal 7.

Física Parte 2. Fórmulas para obtenção das grandezas: 1.Superfície 2.Volume 3.Densidades 4.Vazão 5.Pressão 6.Teorema de Pascal 7. Física Parte 2 Fórmulas para obtenção das grandezas: 1.Superfície 2.Volume 3.Densidades 4.Vazão 5.Pressão 6.Teorema de Pascal 7.Empuxo Introdução A memorização de unidades para as diversas grandezas existentes

Leia mais

EQUAÇÕES DE INFILTRAÇÃO PELO MÉTODO DO INFILTRÔMETRO DE ANEL, DETERMINADAS POR REGRESSÃO LINEAR E REGRESSÃO POTENCIAL

EQUAÇÕES DE INFILTRAÇÃO PELO MÉTODO DO INFILTRÔMETRO DE ANEL, DETERMINADAS POR REGRESSÃO LINEAR E REGRESSÃO POTENCIAL EQUAÇÕES DE INFILTRAÇÃO PELO MÉTODO DO INFILTRÔMETRO DE ANEL, DETERMINADAS POR REGRESSÃO LINEAR E REGRESSÃO POTENCIAL K. F. O. Alves 1 ; M. A. R. Carvalho 2 ; L. C. C. Carvalho 3 ; M. L. M. Sales 4 RESUMO:

Leia mais

EFEITO DA ÁGUA EM MINAS A CÉU-ABERTO

EFEITO DA ÁGUA EM MINAS A CÉU-ABERTO EFEITO DA ÁGUA EM MINAS A CÉU-ABERTO redução da resistência ao cisalhamento em superfícies potenciais de ruptura devido à poropressão ou mesmo a mudanças no teor de umidade do material; o aumento das forças

Leia mais

EVZ/UFG GESTÃO E PLANEJAMENTO AMBIENTAL Impactos Ambientais III

EVZ/UFG GESTÃO E PLANEJAMENTO AMBIENTAL Impactos Ambientais III EVZ/UFG GESTÃO E PLANEJAMENTO AMBIENTAL Impactos Ambientais III COMPACTAÇÃO DE SOLOS Selma Simões de Castro 2012-2 Conceitos COMPACTAÇÃO 1. Compressão do solo não saturado durante a qual há aumento de

Leia mais

Análise Dimensional Notas de Aula

Análise Dimensional Notas de Aula Primeira Edição Análise Dimensional Notas de Aula Prof. Ubirajara Neves Fórmulas dimensionais 1 As fórmulas dimensionais são formas usadas para expressar as diferentes grandezas físicas em função das grandezas

Leia mais

Provas Comentadas OBF/2011

Provas Comentadas OBF/2011 PROFESSORES: Daniel Paixão, Deric Simão, Edney Melo, Ivan Peixoto, Leonardo Bruno, Rodrigo Lins e Rômulo Mendes COORDENADOR DE ÁREA: Prof. Edney Melo 1. Um foguete de 1000 kg é lançado da superfície da

Leia mais

LISTA 1 CS2. Cada aluno deve resolver 3 exercícios de acordo com o seu númeo FESP

LISTA 1 CS2. Cada aluno deve resolver 3 exercícios de acordo com o seu númeo FESP LISTA 1 CS2 Cada aluno deve resolver 3 exercícios de acordo com o seu númeo FESP Final 1 exercícios 3, 5, 15, 23 Final 2 exercícios 4, 6, 17, 25 Final 3- exercícios 2, 7, 18, 27 Final 4 exercícios 1 (pares),

Leia mais

Exercício 1: Calcular a declividade média do curso d água principal da bacia abaixo, sendo fornecidos os dados da tabela 1:

Exercício 1: Calcular a declividade média do curso d água principal da bacia abaixo, sendo fornecidos os dados da tabela 1: IPH 111 Hidráulica e Hidrologia Aplicadas Exercícios de Hidrologia Exercício 1: Calcular a declividade média do curso d água principal da bacia abaixo, sendo fornecidos os dados da tabela 1: Tabela 1 Características

Leia mais

Erosão e Voçorocas. Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Estudos Ambientais Professor: João Paulo Nardin Tavares

Erosão e Voçorocas. Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Estudos Ambientais Professor: João Paulo Nardin Tavares Erosão e Voçorocas Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Estudos Ambientais Professor: João Paulo Nardin Tavares O que é erosão? A erosão caracteriza-se pela abertura de enormes buracos no chão pela

Leia mais

Conceitos e Requisitos para Pavimentos de Concreto Permeável

Conceitos e Requisitos para Pavimentos de Concreto Permeável prática recomendada pr-3 Conceitos e Requisitos para Pavimentos de Concreto Permeável MSc. Mariana L. Marchioni e MSc. Cláudio Oliveira Silva Associação Brasileira de Cimento Portland Engº Arcindo Vaquero

Leia mais

Conservação de Massa. A quantidade de fluido entrando no cubo pela face y z intervalo t

Conservação de Massa. A quantidade de fluido entrando no cubo pela face y z intervalo t Conservação de Massa Em um fluido real, massa deve ser conservada não podendo ser destruída nem criada. Se a massa se conserva, o que entrou e não saiu ficou acumulado. Matematicamente nós formulamos este

Leia mais

PROPRIEDADES DO CONCRETO FRESCO

PROPRIEDADES DO CONCRETO FRESCO PROPRIEDADES DO CONCRETO FRESCO Consistência Textura Trabalhabilidade Integridade da massa Segregação Poder de retenção de água Exsudação Massa específica TRABALHABILIDADE É a propriedade do concreto fresco

Leia mais

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS SETOR DE MATERIAIS

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS SETOR DE MATERIAIS UFBA-ESCOLA POLITÉCNICA-DCTM DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS SETOR DE MATERIAIS ROTEIRO DE AULAS CONCRETO FRESCO Unidade III Prof. Adailton de O. Gomes CONCRETO FRESCO Conhecer o comportamento

Leia mais

FACULDADE SUDOESTE PAULISTA CURSO - ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA- HIDROLOGIA

FACULDADE SUDOESTE PAULISTA CURSO - ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA- HIDROLOGIA FACULDADE SUDOESTE PAULISTA CURSO - ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA- HIDROLOGIA EXERCÍCIO DE REVISÃO 1ª PARTE (ÁGUA SUBTERRÂNEA) 1- Como pode ser classificado um manancial de abastecimento? 2- De que são constituídos

Leia mais

Curso de Engenharia Civil. Física Geral e Experimental I Movimento Prof.a: Msd. Érica Muniz 1 Período

Curso de Engenharia Civil. Física Geral e Experimental I Movimento Prof.a: Msd. Érica Muniz 1 Período Curso de Engenharia Civil Física Geral e Experimental I Movimento Prof.a: Msd. Érica Muniz 1 Período Posição e Coordenada de Referência Posição é o lugar no espaço onde se situa o corpo. Imagine três pontos

Leia mais

IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA. 1 Água e solo

IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA. 1 Água e solo 1 Água e solo 1.1 - Solo Solo Camada externa e agricultável da superfície da terra, constituindo um sistema complexo e heterogêneo, cuja formação: Material de origem Tempo Clima Topografia 1.1 - Solo a)

Leia mais

Universidade de São Paulo Departamento de Geografia FLG 0253 - Climatologia I. Pressão Atmosférica

Universidade de São Paulo Departamento de Geografia FLG 0253 - Climatologia I. Pressão Atmosférica Universidade de São Paulo Departamento de Geografia FLG 0253 - Climatologia I Pressão Atmosférica Prof. Dr. Emerson Galvani Laboratório de Climatologia e Biogeografia LCB Questão motivadora: Observamos

Leia mais

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010 DETERMINAÇÃO DA UMIDADE DO SOLO NA CAPACIDADE DE CAMPO E NO PONTO DE MURCHA PERMANENTE COM BASE EM ATRIBUTOS FÍSICOS DO SOLO CAMILA CRISTINA ALVARENGA 1, CARLOS ROGÉRIO DE MELLO 2 ; LÉO FERNANDES ÁVILA

Leia mais

Componentes Minerais Minerais s primários: Minerais s se s cu c ndários: Fraçã ç o argila:

Componentes Minerais Minerais s primários: Minerais s se s cu c ndários: Fraçã ç o argila: Universidade Estadual Paulista Campus de e Dracena Curso Zootecnia Disciplina: Solos Composição do Solo Prof. Dr. Reges Heinrichs 2010 Introdução O Solo é composto por três fases: Sólido (matéria orgânica

Leia mais

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 6. O trabalho feito pela força para deslocar o corpo de a para b é dado por: = =

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 6. O trabalho feito pela força para deslocar o corpo de a para b é dado por: = = Energia Potencial Elétrica Física I revisitada 1 Seja um corpo de massa m que se move em linha reta sob ação de uma força F que atua ao longo da linha. O trabalho feito pela força para deslocar o corpo

Leia mais

HIDRÁULICA DE POÇOS. Prof. Marcelo R. Barison

HIDRÁULICA DE POÇOS. Prof. Marcelo R. Barison HIDRÁULICA DE POÇOS Prof. Marcelo R. Barison Infiltração e Escoamento - as zonas de umidade do solo - Aqüífero Livre; Aqüífero Confinado. TIPOS DE AQÜÍFEROS Representação Esquemática dos Diferentes Tipos

Leia mais

Tópico 8. Aula Prática: Movimento retilíneo uniforme e uniformemente variado (Trilho de ar)

Tópico 8. Aula Prática: Movimento retilíneo uniforme e uniformemente variado (Trilho de ar) Tópico 8. Aula Prática: Movimento retilíneo uniforme e uniformemente variado (Trilho de ar) 1. OBJETIVOS DA EXPERIÊNCIA 1) Esta aula experimental tem como objetivo o estudo do movimento retilíneo uniforme

Leia mais

Enchente - caracteriza-se por uma vazão relativamente grande de escoamento superficial. Inundação - caracteriza-se pelo extravasamento do canal.

Enchente - caracteriza-se por uma vazão relativamente grande de escoamento superficial. Inundação - caracteriza-se pelo extravasamento do canal. Capítulo Controle de Enchentes e Inundações 10 1. DEFINIÇÃO Enchente - caracteriza-se por uma vazão relativamente grande de escoamento superficial. Inundação - caracteriza-se pelo extravasamento do canal.

Leia mais

Processos Hidrológicos CST 318 / SER 456. Tema 5 Física do Solo ANO 2013

Processos Hidrológicos CST 318 / SER 456. Tema 5 Física do Solo ANO 2013 Processos Hidrológicos CST 318 / SER 456 Tema 5 Física do Solo ANO 2013 Camilo Daleles Rennó Laura De Simone Borma http://www.dpi.inpe.br/~camilo/prochidr/ O Papel do Solo no Ciclo Hidrológico chuva transpiração

Leia mais

Vestibular1 A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora! www.vestibular1.com.br. Cinemática escalar

Vestibular1 A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora! www.vestibular1.com.br. Cinemática escalar Cinemática escalar A cinemática escalar considera apenas o aspecto escalar das grandezas físicas envolvidas. Ex. A grandeza física velocidade não pode ser definida apenas por seu valor numérico e por sua

Leia mais

Processos em Engenharia: Modelagem Matemática de Sistemas Fluídicos

Processos em Engenharia: Modelagem Matemática de Sistemas Fluídicos Processos em Engenharia: Modelagem Matemática de Sistemas Fluídicos Prof. Daniel Coutinho coutinho@das.ufsc.br Departamento de Automação e Sistemas DAS Universidade Federal de Santa Catarina UFSC DAS 5101

Leia mais

1. Difusão. A difusão só ocorre quando houver gradiente de: Concentração; Potencial; Pressão.

1. Difusão. A difusão só ocorre quando houver gradiente de: Concentração; Potencial; Pressão. 1. Difusão Com frequência, materiais de todos os tipos são tratados termicamente para melhorar as suas propriedades. Os fenômenos que ocorrem durante um tratamento térmico envolvem quase sempre difusão

Leia mais

Ciclo hidrológico. Distribuição da água na Terra. Tipo Ocorrência Volumes (km 3 ) Água doce superficial. Rios. Lagos Umidade do solo.

Ciclo hidrológico. Distribuição da água na Terra. Tipo Ocorrência Volumes (km 3 ) Água doce superficial. Rios. Lagos Umidade do solo. Ciclo hidrológico Quase toda a água do planeta está concentrada nos oceanos. Apenas uma pequena fração (menos de 3%) está em terra e a maior parte desta está sob a forma de gelo e neve ou abaixo da superfície

Leia mais

Fenômenos de Transporte

Fenômenos de Transporte Fenômenos de Transporte Prof. Leandro Alexandre da Silva Processos metalúrgicos 2012/2 Fenômenos de Transporte Prof. Leandro Alexandre da Silva Motivação O que é transporte? De maneira geral, transporte

Leia mais

c = c = c =4,20 kj kg 1 o C 1

c = c = c =4,20 kj kg 1 o C 1 PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DO TESTE INTERMÉDIO - 2014 (VERSÃO 1) GRUPO I 1. H vap (H 2O) = 420 4 H vap (H 2O) = 1,69 10 3 H vap (H 2O) = 1,7 10 3 kj kg 1 Tendo em consideração a informação dada no texto o calor

Leia mais

AULA 1 EROSÃO HÍDRICA E EÓLICA PARTE 2. Profᵃ. Drᵃ. Carolina Riviera Duarte Maluche Barettta carolmaluche@unochapeco.edu.br

AULA 1 EROSÃO HÍDRICA E EÓLICA PARTE 2. Profᵃ. Drᵃ. Carolina Riviera Duarte Maluche Barettta carolmaluche@unochapeco.edu.br AULA 1 EROSÃO HÍDRICA E EÓLICA PARTE 2 Profᵃ. Drᵃ. Carolina Riviera Duarte Maluche Barettta carolmaluche@unochapeco.edu.br EROSÃO HÍDRICA E EÓLICA EROSÃO HÍDRICA FATOR TOPOGRAFIA O relevo do solo exerce

Leia mais

FACULDADE SUDOESTE PAULISTA CURSO - ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA - HIDROLOGIA APLICADA EXERCÍCIO DE REVISÃO

FACULDADE SUDOESTE PAULISTA CURSO - ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA - HIDROLOGIA APLICADA EXERCÍCIO DE REVISÃO FACULDADE SUDOESTE PAULISTA CURSO - ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA - HIDROLOGIA APLICADA EXERCÍCIO DE REVISÃO 1. CONCEITUE HIDROLOGIA? Ciência que trata da água na terra, em relação a sua ocorrência, Circulação,

Leia mais

IMPACTOS DO PAGAMENTO POR SERVIÇOS AMBIENTAIS SOBRE OS RECURSOS HÍDRICOS

IMPACTOS DO PAGAMENTO POR SERVIÇOS AMBIENTAIS SOBRE OS RECURSOS HÍDRICOS IMPACTOS DO PAGAMENTO POR SERVIÇOS AMBIENTAIS SOBRE OS RECURSOS HÍDRICOS Devanir Garcia dos Santos Gerente de Uso Sustentável de Água e Solo Superintendência de Implementação de Programas e Projetos DISPONIBILIDADE

Leia mais

Bacia Hidrográfica Precipitação Infiltração Escoamento

Bacia Hidrográfica Precipitação Infiltração Escoamento UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS ESCOLA DE ENGENHARIA CIVIL Bacia Hidrográfica Precipitação Infiltração Escoamento Rávila Marques de Souza Mestranda em Engenharia do Meio Ambiente Setembro 2012 Bacia Hidrográfica

Leia mais

NÚCLEO DE ENGENHARIA DE ÁGUA E SOLO

NÚCLEO DE ENGENHARIA DE ÁGUA E SOLO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA Centro de Ciências Agrárias, Biológicas e Ambientais NÚCLEO DE ENGENHARIA DE ÁGUA E SOLO Vital Pedro da Silva Paz vpspaz@ufba.br Francisco A. C. Pereira pereiras@ufba.br

Leia mais

( ) ( ) ( ( ) ( )) ( )

( ) ( ) ( ( ) ( )) ( ) Física 0 Duas partículas A e, de massa m, executam movimentos circulares uniormes sobre o plano x (x e representam eixos perpendiculares) com equações horárias dadas por xa ( t ) = a+acos ( ωt ), ( t )

Leia mais

FÍSICA CADERNO DE QUESTÕES

FÍSICA CADERNO DE QUESTÕES CONCURSO DE ADMISSÃO AO CURSO DE FORMAÇÃO E GRADUAÇÃO FÍSICA CADERNO DE QUESTÕES 2015 1 a QUESTÃO Valor: 1,00 Uma mola comprimida por uma deformação x está em contato com um corpo de massa m, que se encontra

Leia mais

=30m/s, de modo que a = 30 10 =3m/s2. = g sen(30 o ), e substituindo os valores, tem-se. = v B

=30m/s, de modo que a = 30 10 =3m/s2. = g sen(30 o ), e substituindo os valores, tem-se. = v B FÍSIC 1 Considere a figura a seguir. Despreze qualquer tipo de atrito. a) O móvel de massa M = 100 kg é uniformemente acelerado (com aceleração a) a partir do repouso em t =0 segundos, atingindo B, emt

Leia mais

2 A Derivada. 2.1 Velocidade Média e Velocidade Instantânea

2 A Derivada. 2.1 Velocidade Média e Velocidade Instantânea 2 O objetivo geral desse curso de Cálculo será o de estudar dois conceitos básicos: a Derivada e a Integral. No decorrer do curso esses dois conceitos, embora motivados de formas distintas, serão por mais

Leia mais

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 4

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 4 Lei de Gauss Considere uma distribuição arbitrária de cargas ou um corpo carregado no espaço. Imagine agora uma superfície fechada qualquer envolvendo essa distribuição ou corpo. A superfície é imaginária,

Leia mais

1. 2 Ocorrência de Água Subterrânea. b) - Solos Pedogênicos (Lateríticos):

1. 2 Ocorrência de Água Subterrânea. b) - Solos Pedogênicos (Lateríticos): b) - Solos Pedogênicos (Lateríticos): Evolução Pedogênica ou Pedogenética - por esse nome se agrupa uma complexa série de processos físico-químicos e biológicos que governam a formação de alguns solos.

Leia mais

a) O tempo total que o paraquedista permaneceu no ar, desde o salto até atingir o solo.

a) O tempo total que o paraquedista permaneceu no ar, desde o salto até atingir o solo. (MECÂNICA, ÓPTICA, ONDULATÓRIA E MECÂNICA DOS FLUIDOS) 01) Um paraquedista salta de um avião e cai livremente por uma distância vertical de 80 m, antes de abrir o paraquedas. Quando este se abre, ele passa

Leia mais

Climatologia GEOGRAFIA DAVI PAULINO

Climatologia GEOGRAFIA DAVI PAULINO Climatologia GEOGRAFIA DAVI PAULINO Efeito no clima sobre fatores socioeconômicos Agricultura População Diversidade global de climas Motivação! O Clima Fenômeno da atmosfera em si: chuvas, descargas elétricas,

Leia mais

IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA. (parte 1)

IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA. (parte 1) 6 Sistemas de irrigação (parte 1) 6.1 Considerações iniciais Aplicação artificial de água ao solo, em quantidades adequadas, visando proporcionar a umidade necessária ao desenvolvimento das plantas nele

Leia mais

INTEMPERISMO, FORMAÇÃO DOS SOLOS E ÁGUA SUBTERRÂNEA. Profa. Andrea Sell Dyminski UFPR

INTEMPERISMO, FORMAÇÃO DOS SOLOS E ÁGUA SUBTERRÂNEA. Profa. Andrea Sell Dyminski UFPR INTEMPERISMO, FORMAÇÃO DOS SOLOS E ÁGUA SUBTERRÂNEA Profa. Andrea Sell Dyminski UFPR INTEMPERISMO Def: É o conjunto de modificações de ordem física (desagregação) e química (decomposição) que as rochas

Leia mais

Tanques Sépticos e Disposição de Efluentes de Tanques Sépticos

Tanques Sépticos e Disposição de Efluentes de Tanques Sépticos UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO DECIV DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL Tanques Sépticos e Disposição de Efluentes de Tanques Sépticos DISCIPLINA: SANEAMENTO PROF. CARLOS EDUARDO F MELLO e-mail: cefmello@gmail.com

Leia mais

a) 290mm; 250mm; 200mm b) 400mm; 475mm; 350mm c) 250mm; 200mm; 330mm d) 250mm; 350mm; 200mm

a) 290mm; 250mm; 200mm b) 400mm; 475mm; 350mm c) 250mm; 200mm; 330mm d) 250mm; 350mm; 200mm Engenheiro Civil 11) O quadroabaixo mostra o volume de precipitação de água da chuva no município, nos últimos sete meses. Com base nos valores apresentados, marque a opção que corresponde aos valores

Leia mais

Departamento de Matemática - UEL - 2010. Ulysses Sodré. http://www.mat.uel.br/matessencial/ Arquivo: minimaxi.tex - Londrina-PR, 29 de Junho de 2010.

Departamento de Matemática - UEL - 2010. Ulysses Sodré. http://www.mat.uel.br/matessencial/ Arquivo: minimaxi.tex - Londrina-PR, 29 de Junho de 2010. Matemática Essencial Extremos de funções reais Departamento de Matemática - UEL - 2010 Conteúdo Ulysses Sodré http://www.mat.uel.br/matessencial/ Arquivo: minimaxi.tex - Londrina-PR, 29 de Junho de 2010.

Leia mais

CONCURSO DE ADMISSÃO AO CURSO DE FORMAÇÃO E GRADUAÇÃO FÍSICA CADERNO DE QUESTÕES

CONCURSO DE ADMISSÃO AO CURSO DE FORMAÇÃO E GRADUAÇÃO FÍSICA CADERNO DE QUESTÕES CONCURSO DE ADMISSÃO AO CURSO DE FORMAÇÃO E GRADUAÇÃO FÍSICA CADERNO DE QUESTÕES 1 a QUESTÃO Valor: 1,00 A L 0 H mola apoio sem atrito B A figura acima mostra um sistema composto por uma parede vertical

Leia mais

Resolução de Curso Básico de Física de H. Moysés Nussenzveig Capítulo 08 - Vol. 2

Resolução de Curso Básico de Física de H. Moysés Nussenzveig Capítulo 08 - Vol. 2 HTTP://COMSIZO.BLOGSPOT.COM/ Resolução de Curso Básico de Física de H. Moysés Nussenzveig Capítulo 08 - Vol. 2 Engenharia Física 09 Universidade Federal de São Carlos 10/31/2009 *Conseguimos algumas resoluções

Leia mais

A macroporosidade representa o somatório da porosidade primária e da porosidade

A macroporosidade representa o somatório da porosidade primária e da porosidade 108 5. 3. MACROPOROSIDADE A macroporosidade representa o somatório da porosidade primária e da porosidade secundária, ou seja, a porosidade total da amostra, desconsiderando a porosidade não observável

Leia mais

Soluções das Questões de Física do Processo Seletivo de Admissão à Escola Preparatória de Cadetes do Exército EsPCEx

Soluções das Questões de Física do Processo Seletivo de Admissão à Escola Preparatória de Cadetes do Exército EsPCEx Soluções das Questões de Física do Processo Seletivo de dmissão à Escola Preparatória de Cadetes do Exército EsPCEx Questão Concurso 009 Uma partícula O descreve um movimento retilíneo uniforme e está

Leia mais

Pavimentos Permeáveis

Pavimentos Permeáveis PRÁTICA RECOMENDADA PR- Sistemas construtivos Pavimentos Permeáveis Conceitos e Requisitos para Pavimentos Intertravado Permeável MSc. Mariana L. Marchioni e MSc. Cláudio Oliveira Silva Associação Brasileira

Leia mais

Estrada de Rodagem Terraplanagem

Estrada de Rodagem Terraplanagem Estrada de Rodagem Terraplanagem Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa rodrigoalvarengarosa@gmail.com (27) 9941-3300 1 O motivo para realizar terraplenagem é que o terreno natural não é adequado ao tráfego

Leia mais

Métodos de determinação da Massa Molecular

Métodos de determinação da Massa Molecular Métodos de determinação da Massa Molecular Métodos absolutos a) Massa molecular média em número - Análise de grupos terminais - Elevação ebulioscópica - Depressão crioscópica - Abaixamento da pressão de

Leia mais

5. Resultados e Análises

5. Resultados e Análises 66 5. Resultados e Análises Neste capítulo é importante ressaltar que as medições foram feitas com uma velocidade constante de 1800 RPM, para uma freqüência de 60 Hz e uma voltagem de 220 V, entre as linhas

Leia mais

Processamento de materiais cerâmicos + H 2 O. Ivone

Processamento de materiais cerâmicos + H 2 O. Ivone + H 2 O Ivone Umidade (%) Colagem 100 Líquido Plástico Semi-Sólido Índice de Plasticidade - IP Limite de Liquidez - LL Limite de Plasticidade - LP COLAGEM EXTRUSÃO Sólido Limite de Contração - LC PRENSAGEM

Leia mais

3.0 Resistência ao Cisalhamento dos Solos

3.0 Resistência ao Cisalhamento dos Solos 3.0 Resistência ao Cisalhamento dos Solos 3.1 INTRODUÇÃO Vários materiais sólidos empregados em construção normalmente resistem bem as tensões de compressão, porém têm uma capacidade bastante limitada

Leia mais

Fundações I. UNIVERSIDADE: Curso: Escoramento de Escavação / Abaixamento de Lençol Freático. Aluno: RA: Professor Douglas Constancio

Fundações I. UNIVERSIDADE: Curso: Escoramento de Escavação / Abaixamento de Lençol Freático. Aluno: RA: Professor Douglas Constancio UNIVERSIDADE: Curso: Fundações: Escoramento de Escavação / Abaixamento de Lençol Freático Aluno: RA: Professor: Disciplina: Professor Douglas Constancio Fundações I Data: Americana, agosto de 2004. 0 FUNDAÇÕES:

Leia mais

UNIVERSIDADE MUNICIPAL DE SÃO CAETANO DO SUL PARECER DE GEOTECNIA

UNIVERSIDADE MUNICIPAL DE SÃO CAETANO DO SUL PARECER DE GEOTECNIA UNIVERSIDADE MUNICIPAL DE SÃO CAETANO DO SUL PARECER DE GEOTECNIA Rua Macéio, s/n Bairro Barcelona São Caetano do Sul /SP PAR 15026 Março/2015 Revisão 0 CPOI Engenharia e Projetos Ltda Índice 1. INTRODUÇÃO...3

Leia mais

A abordagem do assunto será feita inicialmente explorando uma curva bastante conhecida: a circunferência. Escolheremos como y

A abordagem do assunto será feita inicialmente explorando uma curva bastante conhecida: a circunferência. Escolheremos como y 5 Taxa de Variação Neste capítulo faremos uso da derivada para resolver certos tipos de problemas relacionados com algumas aplicações físicas e geométricas. Nessas aplicações nem sempre as funções envolvidas

Leia mais

Aterro Sanitário. Gersina N. da R. Carmo Junior

Aterro Sanitário. Gersina N. da R. Carmo Junior Aterro Sanitário Gersina N. da R. Carmo Junior Aterro Sanitário Rotina de operação do aterro Descarga do lixo O caminhão deve depositar o lixo na frente de serviço mediante presença do fiscal, para controle

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE Escola de Engenharia Industrial Metalúrgica de Volta Redonda PROVAS RESOLVIDAS DE CÁLCULO VETORIAL Professora Salete Souza de Oliveira Aluna Thais Silva de Araujo P1 Turma

Leia mais

a 1 x 1 +... + a n x n = b,

a 1 x 1 +... + a n x n = b, Sistemas Lineares Equações Lineares Vários problemas nas áreas científica, tecnológica e econômica são modelados por sistemas de equações lineares e requerem a solução destes no menor tempo possível Definição

Leia mais

Ondas Eletromagnéticas. E=0, 1 B=0, 2 E= B t, 3 E

Ondas Eletromagnéticas. E=0, 1 B=0, 2 E= B t, 3 E Ondas Eletromagnéticas. (a) Ondas Planas: - Tendo introduzido dinâmica no sistema, podemos nos perguntar se isto converte o campo eletromagnético de Maxwell em uma entidade com existência própria. Em outras

Leia mais

Mecânica dos Fluidos PROF. BENFICA benfica@anhanguera.com www.marcosbenfica.com

Mecânica dos Fluidos PROF. BENFICA benfica@anhanguera.com www.marcosbenfica.com Mecânica dos Fluidos PROF. BENFICA benfica@anhanguera.com www.marcosbenfica.com LISTA 2 Hidrostática 1) Um adestrador quer saber o peso de um elefante. Utilizando uma prensa hidráulica, consegue equilibrar

Leia mais

Introdução à Tensão Superficial Leandro Martínez Instituto de Química UNICAMP 1 de Agosto de 2012

Introdução à Tensão Superficial Leandro Martínez Instituto de Química UNICAMP 1 de Agosto de 2012 Introdução à Tensão Superficial Leandro Martínez Instituto de Química UNICAMP 1 de Agosto de 2012 A tensão superficial, γ, é o trabalho necessário para aumentar a área de umuperfície, por unidade de área.

Leia mais

Movimento Uniformemente Variado (MUV)

Movimento Uniformemente Variado (MUV) Movimento Uniformemente Variado (MUV) É o movimento no qual a aceleração escalar é constante e diferente de zero. Portanto, a velocidade escalar sofre variações iguais em intervalos de tempos iguais Observe

Leia mais

PRATICA EXPERIMENTAL. Introdução:

PRATICA EXPERIMENTAL. Introdução: PRATICA 2: Corpos em queda livre PRATICA EXPERIMENTAL Introdução: Ao deixar um corpo cair próximo da terra, este corpo será atraído verticalmente para baixo. Desprezando-se se a resistência do ar, todos

Leia mais

Esta apresentação irá mostrar passo a passo os cálculos e as decisões envolvidas no dimensionamento. O tempo de cada apresentação: 12 minutos.

Esta apresentação irá mostrar passo a passo os cálculos e as decisões envolvidas no dimensionamento. O tempo de cada apresentação: 12 minutos. Dimensionamento Altair (SP) - região de São José do Rio Preto 1/28 Esta apresentação irá mostrar passo a passo os cálculos e as decisões envolvidas no dimensionamento. O tempo de cada apresentação: 12

Leia mais

Capitulo 86. Infiltração pelo Método de Horton

Capitulo 86. Infiltração pelo Método de Horton Capitulo 86 Infiltração pelo Método de Horton O engenheiro após 10 anos de formado quer aprender filosofia Prof. dr. Kokei Uehara 86-1 SUMÁRIO Ordem Assunto 86.1 Introdução 86.2 Método de Horton 86-2 Capitulo

Leia mais