TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A - TELESP

Transcrição

1 24/04/00 17:24 TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A - TELESP Resultado consolidado para o primeiro trimestre de 2000 Publicação, 04 de maio de (13 páginas) Para maiores informações, entre em contato com: Charles E. Allen Isabel Vieira/ Alex Cancio TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A - TELESP, SP, Brasil Thomson IR, NY, NY Tel. : (55-11) (1-212) / 1973 Fax : (55-11) (1-212) callen@telesp.com.br isabel.vieira@thomsonir.com alex.cancio@thomsonir.com (São Paulo - Brasil), (04 de maio de 2000) TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S.A -TELESP (NYSE: TSP; BOVESPA: TLPP) publica hoje seus resultados financeiros consolidados para o primeiro trimestre de 2000 de acordo com as práticas contábeis emanadas da legislação societária brasileira. Os resultados são apresentados em reais nominais, de acordo com a Lei da S.A. e consolidados para os primeiros três meses findos em 31 de março de O primeiro trimestre de 2000 continua a mostrar os resultados de uma estratégia de longo prazo baseada no crescimento da planta, melhora da produtividade e da qualidade. O número de linhas em serviço (excluindo a CETERP) cresceu 27,9% nos últimos 12 meses e chegou-se a 611 linhas em serviço por empregado. O ambiente competitivo estimula a empresa em seus esforços para enfrentar a concorrência através do oferecimento de novos serviços, como por exemplo o ADSL, que em apenas quatro meses já atende a assinantes, a criação de um Internet Data Center e capacidade para atender aos requisitos técnicos da Internet II. A rede IP da Telesp conta hoje com 60 mil portas e 102 pontos de presença em 26 cidades do estado de São Paulo. Os investimentos programados para este ano buscam atender ao enorme potencial do mercado e são uma clara demonstração de confiança no futuro. DESTAQUES NOS RESULTADOS Consolidado-Acumulado Consolidado Dados em R$MM Mar/99 Mar/00 4º tri/99 1º tri/00 var. var. Receita operacional líquida ,0% ,5% EBITDA 1/ ,2% ,4% Margem EBITDA (%) 65,2 59,5-5,7p.p. 59,0 59,5 0,5p.p. Resultado operacional ,0% ,8% Resultado não operacional ,8% ,1% Resultado antes dos impostos e participações ,7% ,8% Participação Minoritária -60-0,97 n.d. -0,75-0,97 n.d. Resultado líquido ,2% ,3% Ações em circulação (bilhões) 334,4 489,5 46,4% 489,5 489,5 0,0% LPA (000) 0,30 0,33 10,1% 0,85 0,33-61,3% Linhas instaladas (000) /2 31,2% /2 3,2% Linhas em serviço (000) /2 27,9% /2 6,1% Densidade telefônica (por 100 habit.) 20,0 25,7 /2 5,7p.p. 24,3 25,7 /2 1,4p.p. Linhas em serviço / empregado /2 62,2% /2 7,9% Digitalização (%) 77,5 88,0 /2 10,5p.p. 87,2 88,0 /2 0,8p.p. 1/ EBITDA = resultado operacional + depreciação 2/ Não inclui dados da CETERP. 1

2 Destaques a respeito dos resultados Novas linhas instaladas (excluindo CETERP) atingiram o total de no 1T00, representando um acréscimo de 3,2% em relação ao total de linhas ao término do 4T99. Nos últimos 12 meses, a companhia instalou novas linhas, atingindo o total de linhas instaladas (31,2% de crescimento da planta). Novas linhas em serviço (excluindo CETERP) atingiram o total de no 1T00, representando um acréscimo de 6,1% em relação ao número de linhas em serviço ao término do trimestre anterior. Nos últimos 12 meses, as linhas em serviço cresceram 27,9%, atingindo o total de e aumentando em 32,4% o número médio de linhas em serviço. A receita operacional líquida de R$1.359,4 milhões no 1T00 apresentou um crescimento de 11,5% no trimestre, equivalente a R$139,9 milhões e quando comparada à receita apurada no mesmo período de 1999, de R$1.105,1 milhões, apresenta uma evolução de R$254,3 milhões ou 23,0%. Em ambos os casos, o acréscimo é justificado principalmente pelo crescimento das linhas em serviço e pelo crescimento do tráfego. As despesas operacionais apresentaram um crescimento de R$70,2 milhões ou 7,4% no trimestre em função de despesas de manutenção, depreciação e materiais, associadas ao crescimento da planta. Comparado ao mesmo período do ano passado, o crescimento foi de R$204,9 milhões ou 25,2%, devido aos mesmos fatores. EBITDA apresentou um crescimento de 12,4% em relação ao trimestre anterior, chegando a R$808,6 milhões e se comparada ao primeiro trimestre do ano anterior, este crescimento é de 12,2%. A margem EBITDA de 59,5% é superior em 0,5p.p. à do trimestre anterior. O lucro líquido de R$160,4 milhões apresentou um aumento de 61,2%, correspondente a R$60,9 milhões em relação ao 1T99. Os investimentos previstos para o ano são de R$3.216,3 milhões, dos quais R$519,7 milhões já desembolsados durante o 1T00. Os empréstimos e financiamentos de curto e longo prazo em 31 de março de 2000 no total de R$1.221,8 milhões (100% em moeda estrangeira) representavam respectivamente 4,0% e 4,8% do patrimônio líquido. Juros sobre capital próprio e dividendos: de acordo com a AGO, realizada em 13 de março de 2000, foi aprovado pagamento, a partir de 11 de dezembro de 2000, tanto para ações ON quanto para ações PN, de R$0, (valor bruto) e R$0, (valor líquido de imposto de renda), referente ao complemento de juros sobre capital próprio relativo ao ano de 1998 para acionistas oriundos da ex-telesp Participações S/A., registrados em 31 de dezembro de Também foi proposto e aprovado o pagamento parcial de Juros sobre Capital Próprio, a partir de 11 de dezembro de 2000, de R$0, (valor bruto) e R$0, (valor líquido de imposto de renda), de R$0, (valor bruto) e R$0, (valor líquido de imposto de renda) e de R$0, (valor bruto) e R$0, (valor líquido de imposto de renda), referente ao exercício de 1999, respectivamente para os acionistas oriundos da ex-telesp Participações S/A, incorporação da ex-ctbc/telesp e capitalização de crédito fiscal da SP Telecomunicações Holding S/A, registrados em 31 de dezembro de A diferença de Juros sobre Capital Próprio, declarados em 30 de dezembro de 1999 para R$2, (valor bruto) e R$1, (valor líquido de imposto de renda) para os acionistas oriundos da ex-telesp Participações S/A, R$0, (valor bruto) e R$0, (valor líquido de imposto de renda) para os acionistas oriundos da incorporação da ex-ctbc/telesp, e R$0, (valor bruto) e R$0, (valor líquido de imposto de renda) para acionistas SP - Telecomunicações Holding S/A, registrados em 2

3 31 de dezembro de 1999, será paga em data futura. Dividendos complementares no valor de R$0, (livre de imposto de renda) foram propostos e aprovados, tanto para ações ON quanto para ações PN, de acionistas registrados na data da AGO, que serão pagos em data futura. Os valores da diferença dos Juros sobre Capital Próprio e os dividendos permanecerão em reserva especial para pagamento de dividendos até o seu efetivo pagamento, pois a companhia pretende utilizar estes recursos para promover o crescimento da planta e atender às metas estabelecidas pela Anatel, mantendo uma sólida estrutura financeira. Todos os valores acima são para lote de ações. Destaques a respeito dos ingressos para 1T00 (comparado a 4T99 e 1T99) Receita operacional bruta: crescimento de R$207,5 milhões, 12,3% maior que no trimestre anterior e se comparada ao 1T99, R$385,5 milhões, ou 25,4%. As variações são justificadas pelo aumento da planta em serviço, crescimento de tráfego, reajuste tarifário e pela aquisição da CETERP Fixa e Celular a partir de janeiro/2000. A receita bruta de R$1.900,6 milhões não inclui repasses de interconexão de R$5,8 milhões e R$243,3 milhões, pagas às companhias celulares, R$9,4 milhões referentes a despesas com telefonia pública e R$1,4 milhões referente a tarifa de interconexão correspondente à CETERP. Uma vez ajustada, a receita bruta é de R$2.160,5 milhões. Da mesma forma, a receita operacional líquida de R$1.359,4 milhões, uma vez ajustada passa para R$1.619,3 milhões. Assinatura: acréscimo no trimestre de R$111,0 milhões ou 30,4%, justificado principalmente pelo crescimento da planta e pelo reajuste tarifário ocorrido entre 29/12/99 (região TELESP) e 12/01/00 (região antiga CTBC) de 19,3%. Comparado ao 1T99, o crescimento de 52,1% corresponde a R$163,1 milhões pelos mesmos motivos. Habilitação: atingindo R$38,6 milhões, incorreu em um acréscimo de R$1,9 milhões ou 5,1%, tendo em vista o reajuste tarifário ocorrido no período e o ganho de linhas em serviço (excluindo CETERP) no trimestre. Em termos anuais o aumento de R$24,9 milhões correspondente a 182,8% é devido às mesmas razões. Serviço local: o acréscimo de R$39,7 milhões, corresponde a 9,6%, tendo em vista o reajuste tarifário de 6,9%. Quando comparado com o 1T99, o aumento foi de R$95,9 milhões ou 26,7%, em função do acréscimo de tarifas e de tráfego. Longa distância intra-estadual fixo-fixo: apresentou no trimestre um crescimento líquido de R$61,2 milhões, correspondente a 32,9%, com um aumento da receita intra-área de R$63,2 milhões ou 33,9%, provocado pelo aumento no tráfego e reajuste tarifário. Observa-se a presença de uma receita de R$3,7 milhões, correspondente ao tráfego inter-área de concessão, contabilizado pela CETERP. Fixo-móvel: apresentou no trimestre um acréscimo líquido de R$48,9 milhões ou 37,4%, causado por um crescimento da receita inter-redes (VC1 e VC2) da ordem de R$108,3 milhões ou 34,4% em virtude do aumento significativo de tráfego e reajuste das tarifas em 10,6%. A despesa interredes sofreu um aumento de R$59,3 milhões ou 32,3% em função do aumento de tráfego. Em comparação ao 1T99, a receita fixo-móvel teve um acréscimo líquido de R$8,6 milhões ou 5,0%, sendo composta por um aumento na receita de R$128,3 milhões ou 43,5% e um aumento na despesa de R$119,7 milhões ou 96,8%, em função do aumento de tarifa de interconexão paga às empresas celulares e ao aumento de tráfego. Receita de uso de rede: no trimestre registrou redução de R$3,9 milhões ou 1,3%, como consequência do aumento na receita proveniente do uso da rede local no valor de R$2,9 3

4 milhões, combinada a uma redução na receita do uso da rede interurbana de R$5,1 milhões e uma redução na remuneração da rede básica no valor de R$12,3 milhões. Comparada ao 1T99, o crescimento de R$85,5 milhões ou 42,0% é explicado pelas mesmas razões acima. Serviço móvel celular: proveniente da aquisição da CETERP Celular em janeiro/2000, atingiu o total de R$10,4 milhões. Deve-se notar que esta empresa, de acordo com o Protocolo de Privatização deverá ser alienada em um prazo de seis meses a partir do leilão. Telefonia pública: redução de R$50,0 milhões ou 49,8%, em virtude do crescimento das vendas de fichas e cartões indutivos no mês de dezembro/99 por parte dos distribuidores, tendo em vista a expectativa de aumento de 8,5% nas tarifas, ocorrido em 29 de dezembro de Comunicação de empresas: redução de R$35,2 milhões ou 33,4% no trimestre, tendo em vista um ajuste no reconhecimento da receita, segundo o critério de segmento de negócio, ocorrida a partir de janeiro/2000, com o faturamento de aluguéis de acessos digitais 2MBPS para o grupo outros e da receita proveniente de linhas dedicadas para o grupo uso de rede. Corrigidos estes efeitos, a receita deste item teria registrado um crescimento de R$2,9 milhões, representando um incremento de 4,4% sobre o trimestre anterior. Listas telefônicas: crescimento de R$1,7 milhões ou 84,0%, motivado principalmente pela venda de cadastro. Destaques a respeito dos gastos operacionais para 1T00 (comparado a 4T99 e 1T99) Gastos com pessoal: a redução de R$7,1 milhões em comparação ao trimestre anterior é explicada por: (a) o reajuste salarial de 5% ocorrido em dezembro/99 e gastos com o Sistema de Resultados por Equipe (SRE) elevaram a base de comparação. Este fator explica R$10,9 milhões de redução nos gastos com pessoal trimestre a trimestre; (b) em contrapartida, o aumento de remunerações e encargos sociais em R$3,7 milhões no 1T00 decorreu da consolidação da CETERP. O quadro médio de pessoal passou de no 4T99 para no 1T00. Em compensação, comparado ao 1T99, observou-se uma queda de R$6,6 milhões ou 3,4%, como consequência da redução de pessoal. Gastos com administração: apresentou um aumento de R$56,0 milhões ou 17% no trimestre e em relação ao 1T99, verifica-se um aumento de R$186,8 milhões ou 93,7%. Dentre as principais causas, estão: (a) outros gastos com pessoal aumentaram R$10,5 milhões em função do aumento da atividade operacional da empresa. Em relação ao 1T99, este aumento é de R$1,1 milhão, correspondente a 6,1%; (b) serviços prestados por terceiros, consoante ao crescimento da planta e aos esforços para enfrentar a competição, aumentaram R$43,1 milhões, devido ao aumento de despesas com postagem; aumento referente a gastos com manutenção de rede e equipamentos de processamento de dados, decorrentes basicamente da terceirização destas atividades durante 1999 que até então eram executadas com mão-de-obra própria. Paralelamente, registrou-se a redução de gastos com cartões telefônicos públicos, consultoria e gastos jurídicos. As mesmas razões apresentadas acima justificam o aumento de R$174,4 milhões, em relação a 1T99; (c) gastos com materiais diminuíram R$10,6 milhões motivado principalmente pela redução de consumo de materiais de manutenção da planta e de escritório, decorrente da modernização ocorrida em períodos anteriores. Em relação ao 1T99, a diminuição é de R$1,6 milhões e 4

5 (d) outros gastos administrativos mostraram crescimento de R$13,0 milhões, devido ao aumento nos gastos com aluguéis de facilidades para o provimento de serviço de comunicação de dados, aluguel de infra-estrutura, gastos com doações e patrocínios e comissão de gerenciamento. Em relação ao 1T99, este valor é de R$12,9 milhões. Provisões: cresceu R$1,7 milhões no trimestre e R$7,6 milhões em relação a 1T99, valores correspondentes ao complemento da provisão, em função de uma política mais conservadora e consoante à expansão da planta. Depreciação: não ocorreram mudanças na política de depreciação desde janeiro/99 e assim como nos trimestres anteriores, é de 12,5% por ano para as centrais e 10,0% para a rede. As despesas de depreciação no trimestre aumentaram R$19,3 milhões ou 4,3%, em função do aumento da planta e comparado com 1T99, as despesas de depreciação aumentaram R$38,6 milhões ou 9,0%, também pelo aumento da planta. Destaques a respeito dos gastos não operacionais para 1T00 (comparado a 4T99 e 1T99) Receitas / (despesas) financeiras líquidas: a menor disponibilidade de moeda devido à aceleração dos investimentos na expansão da planta reduziu a receita com aplicações financeiras em R$20,2 milhões e as despesas com juros de financiamento em moeda nacional referente à compra da CETERP acrescentaram R$7,8 milhões às despesas. O resultado líquido é de um aumento de R$44,1 milhões nas despesas financeiras no trimestre. Comparações com o ano anterior são dificultadas pela desvalorização cambial ocorrida no 1T99. Outras receitas / (despesas) líquidas: apresentou uma variação negativa no trimestre de R$2,0 milhões (quando comparada ao 1T99 este valor é de R$34,7milhões). Nota a respeito de acontecimentos futuros TELEFÓNICA, S.A. anunciou em 11 de janeiro de 2000 que o Conselho aprovou o lançamento de uma oferta pública para troca de ações da TELESP, Tele Sudeste, Telefónica de Argentina e Telefónica del Peru. A Telefonica irá oferecer suas ações ordinárias ou ADSs em troca das ações destas companhias. Simultaneamente, o Conselho da Telefonica aprovou a oferta de BDRs Brazilian Depositary Receipts representando ações ordinárias da Telefonica S.A., que serão trocados por ações ordinárias e preferenciais de emissão da TELESP e Tele Sudeste Celular. As relações de troca implicam em um prêmio de 40% sobre o preço médio do mercado apurado nos cinco dias de pregão que antecederam ao lançamento da oferta, que servirá de base para os efeitos da troca. O Conselho também aprovou a proposta de emissão de novas ações que foi aprovada em uma Assembléia Geral Extraordinária da Telefonica em 04 de fevereiro de A Telefonica S.A. está atualmente em processo de registro nas bolsas de São Paulo, Buenos Aires e Lima. A troca de ações será voluntária e a TELESP irá continuar a existir enquanto companhia aberta e suas ações remanescentes continuarão a ser negociadas nas bolsas de valores nas quais são atualmente negociadas. Estas operações deverão acelerar a globalização dos negócios da Telefonica, alinhando os interesses dos acionistas destas companhias latino-americanas sob cada uma das empresas líderes mundiais. Assim sendo, a Telefonica está desenvolvendo o seu modelo de negócios iniciado há dois anos. Este modelo privilegia a administração diferenciada dos negócios do grupo e busca capturar o potencial para criação de valor máximo de cada um deles através da globalização de linhas de negócio com alto potencial de crescimento (Telefónica Móviles, Terra, DataCorp, TPI-Páginas 5

6 Amarillas e Telefónica Media), desenvolvendo novos negócios e otimizando os resultados de setores mais maduros, tais como telefonia fixa. Tabelas A Tabela 1 abaixo mostra a composição do capital social da TELESP e o resumo histórico. Tabela 2 mostra a demonstração de resultados da TELESP. Tabela 3 mostra as demonstrações de resultados da ASSIST Telefônica, CETERP e TELESP Consolidado. Tabela 4 e Tabela 5 mostram, respectivamente, o balanço patrimonial e os dados operacionais da TELESP. Tabela 6 mostra as tarifas, a depreciação e o investimento. Finalmente, a Tabela 7 mostra os empréstimos e financiamentos, derivativos, inflação e taxa de câmbio. Nota: A presente publicação contém previsões de eventos futuros, que não constituem fatos ocorridos no passado e refletem apenas expectativas dos administradores desta companhia. Alguns termos visam identificar tais previsões, as quais evidentemente envolvem riscos ou incertezas previstas ou não pela companhia. Portanto os resultados futuros das operações da companhia podem diferir das atuais expectativas e o leitor não deve se basear exclusivamente nas previsões aqui realizadas. Estas previsões emitem a opinião unicamente na data em que são feitas e a Companhia não se obriga a atualizá-las à luz de novas informações ou de seus acontecimentos futuros. 6

7 Tabela 1. Composição do Capital Social Telesp Ordinárias Preferenciais Total Grupo Controlador ,04% 9,33% 24,50% Outros ,53% 90,67% 75,35% Ações em Tesouraria ,43% 0,00% 0,15% Número total de ações Capital subscrito/integralizado: Valor patrimonial por lote de ações: R$ ,45 R$28,44 Consórcio SP Telecomunicações Holding S.A. Companhia Percentual Telefónica Internacional S.A 69,04% Portugal Telecom S.A 19,85% PTelecom Brasil S.A 3,15% Iberdrola Investimentos S.U.L 6,99% Banco Bilbao Vizcaya S.A 0,95% Outros 0,02% Total 100,0% Resumo Histórico Telecomunicações de São Paulo S/A - TELESP desde 30 de novembro de 1999 (devido à reestruturação societária) é a nova denominação da Telesp Participações S/A., uma corporação organizada sob as leis da República Federativa do Brasil, formada a partir da cisão da Telecomunicações Brasileiras S.A., em 22 de maio de A TELESP é a principal provedora de serviços públicos de telecomunicações de linha fixa no estado de São Paulo. Em 29 de julho de 1998, o governo brasileiro privatizou a companhia, vendendo as ações de controle da TELESP PARTICIPAÇÕES. O contrato de concessão da TELESP expira em 31 de dezembro de 2005, podendo ser renovado por um período de 20 anos. A Telecomunicações de São Paulo S/A - Telesp adquiriu da Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto, em 22 de dezembro de 1999, através de leilão público especial realizado na Bolsa de Valores de São Paulo BOVESPA, 51,04% do capital votante e 25,08% do capital não votante da operadora de telefonia fixa Centrais Telefônicas de Ribeirão Preto S/A - CETERP, correspondentes, em conjunto, a 36,30% do capital social. Em cumprimento às obrigações especiais contidas no Edital para alienação de ações ordinárias e preferenciais do capital social da CETERP e no Manual de Instruções relativo à privatização, a TELESP adquiriu, adicionalmente, ações ordinárias e preferencias de emissão da CETERP de propriedade da Fundação PREVI - Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil, SISTEL - Fundação Telebrás de Seguridade Social e TELOS - Fundação Embratel de Seguridade Social, após essa aquisição, a TELESP é titular de ações representativas de cerca de 72,66% do capital social e 96% do capital votante da CETERP. Os negócios, serviços e tarifas da TELESP são regulamentados pela ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações) desde 16 de junho de 1997, de acordo com decretos, decisões, planos e medidas regulatórias. 7

8 Tabela 2. Demonstração de Resultado Trimestres findos em 31 de março e 31 de dezembro de 1999 e 31 de março de 2000 Consolidados Companhia Aberta (Dados não auditados - em milhares de reais) Consolidado - Acumulado Consolidado Mar/99 Mar/00 var. 4ºtri/99 1º tri/00 var. Receita Operacional Bruta ,4% ,3% 1.000,00 Assinatura ,1% ,4% Habilitação ,8% ,1% Serviço local ,7% ,6% Outros ,6% ,4% LDN ,6% ,8% Fixo x Fixo (líquido) 1/ ,4% ,9% Intra-área de concessão ,9% ,9% Inter-área de concessão ,8% Tarifa de uso (9.020) (5.835) -35,3% (223) (5.835) 2.516,6% Fixo x Móvel (líquido) 1/ ,0% ,4% Receitas inter-redes ,5% ,4% Despesas inter-redes ( ) ( ) 96,8% ( ) ( ) 32,3% Uso da rede ,0% ,3% Serviço móvel celular Telefonia pública ,4% ,8% Comunicação de empresas ,2% ,4% Listas telefônicas ,6% ,0% Deduções ( ) ( ) 32,0% ( ) ( ) 14,3% Receita operacional líquida ,0% ,5% Gastos operacionais ( ) ( ) 25,2% ( ) ( ) 7,4% Gastos com pessoal ( ) ( ) -3,4% ( ) ( ) -3,7% Gastos com administração ( ) ( ) 93,7% ( ) ( ) 17,0% Tributos (12.979) (6.071) -53,2% (1.560) (6.071) 289,2% Provisões (11.582) (19.203) 65,8% (17.542) (19.203) 9,5% Depreciação e amortização ( ) ( ) 9,0% ( ) ( ) 4,3% Gastos com imobilizado ,0% ,6% Resultado operacional ,0% ,8% Programa de desligamento de pessoal - PDI - (10.975) - (47.069) (10.975) -76,7% Receitas financeiras ,1% ,7% Despesas financeiras ( ) (48.093) -86,9% (28.057) (48.093) 71,4% Juros sobre capital próprio ( ) - - ( ) - - Outras receitas / (despesas) líquidas (24.434) -338,7% (22.479) (24.434) 8,7% Resultado não operacional ( ) (67.879) 85,8% ( ) (67.879) 92,1% Resultado antes dos impostos e participações ( ) ,7% ( ) ,8% Imposto de renda e contribuição social (85.507) 193,1% (85.507) 139,4% Participação dos empregados (9.001) (25.016) 177,9% (13.962) (25.016) 79,2% Participação minoritária (59.647) (971) n.d. (747) (971) n.d. Resultado antes da reversão de juros sobre capital próprio ( ) ,1% ( ) ,0% Reversão de juros sobre capital próprio Resultado líquido ,2% ,3% 1/ Receita líquida de despesas de interconexão. 8

9 Tabela 3. Demonstrações de Resultados Período findo em 31 de março de 2000 (Dados não auditados) (em milhares de reais) CETERP CONSOLIDADO ASSIST TELEFÔNICA S/A TELESP TELESP CONSOLIDADO Receita operacional bruta Deduções (13.509) (6) ( ) ( ) Receita operacional líquida Gastos operacionais (30.106) (1.916) ( ) ( ) Gastos com pessoal (10.442) (629) ( ) ( ) Gastos com administração (6.608) (1.287) ( ) ( ) Tributos (684) - (5.386) (6.071) Provisões (1.622) - (17.582) (19.203) Depreciação e amortização (10.920) - ( ) ( ) Gastos com imobilizado Resultado operacional (1.759) Ganho/ (perda) com investimentos Resultado não operacional (1.420) 126 (66.585) (67.879) Resultado antes dos impostos e participações (1.633) Imposto de renda e contribuição social (2.025) 551 (84.033) (85.507) Participação dos empregados - - (25.016) (25.016) Participações minoritárias (971) Resultado líquido (1.082) Margem EBITDA 48,3 (1.120,4) 59,9 59,5 9

10 CNPJ Nº / Tabela 4. Balanços Patrimoniais Em 31 de dezembro de 1999 e 31 de março de 2000 Companhia aberta (Dados não auditados - em milhares de reais) A T I V O Consolidado Consolidado P A S S I V O Consolidado Consolidado Dez/99 Mar/00 Dez/99 Mar/00 Circulante Circulante Disponibilidades Pessoal, encargos e benefícios sociais Caixa e bancos Fornecedores de materiais e serviços Aplicações com liquidez imediata Tributos sobre a renda Tributos indiretos Direitos realizáveis Empréstimos e financiamentos Contas a receber de serviços Obrigações com empresas associadas Provisão para créditos de liquidação duvidosa (81.322) ( ) Consignações a favor de terceiros Créditos com empresas associadas Participação no resultado Empréstimos e aplicações financeiras Provisão para contingências Tributos diferidos e a recuperar Outras obrigações Adiantamentos a recuperar Materiais de estoque de manutenção Exigível a longo prazo Outros valores realizáveis Tributos sobre a renda Despesas do período seguinte Empréstimos e financiamentos Obrigações com empresas associadas Realizável a longo prazo Consignações a favor de terceiros Provisão para contingências Empréstimos e aplicações financeiras Outras obrigações Créditos com empresas associadas Tributos diferidos e a recuperar Outros valores a recuperar Participações minoritárias Despesas do período pós seguinte No capital de controlada Outros valores realizáveis Nas reservas e lucros de controlada - (4.130) Aplicações capitalizáveis Patrimônio líquido Permanente Capital social Reservas de capital Investimentos Reservas de lucros Imobilizado Lucros acumulados Recursos capitalizáveis Total do ativo Total do passivo

11 Tabela 5. Dados Operacionais Consolidado - Acumulado var. Consolidado var. Mar/99 Mar/00 4º tri/99 1º tri/00 Investimento 1/ Investimento R$ MM ,1% ,4% Planta 1/ Linhas instaladas ,2% ,2% Linhas instaladas - ganho ,3% ,3% Linhas em serviço ,9% ,1% Residencial ,9% ,5% Não residencial ,8% ,3% Troncos ,0% ,3% Linhas públicas ,4% ,3% Uso próprio e teste ,8% ,9% Linhas em serviço - ganho ,0% ,9% Linhas em serviço média (LSM) ,4% ,0% Digitalização (%) 77,5 88,0 10,5p.p. 87,2 88,0 0,8p.p. Tráfego Local - Pulsos registrados (pul 000) ,5% ,8% Local - Pulsos excedentes (pul 000) ,3% ,8% Longa distância nacional (min 000) / / 1,9% / / 20,8% Tráfego mensal por LSM Local (pul) ,0% ,1% LDN (min) ,0% ,9% Outros 1/ Empregados ,1% ,7% Linhas em serviço por empregado 4/ ,2% ,9% Receita mensal por LSM (R$) 57,3 53,2-7,1% 51,1 53,2 4,2% Densidade telefônica (por 100 habit.) 20,0 25,7 5,7p.p. 24,3 25,7 1,4p.p. 1/ Dados do 1T00 não incluem valores referentes à CETERP, que em 1T00 possuía linhas instaladas e linhas em serviço. 2/ Inclui tráfego intra-estadual, inter-estadual (sainte), VC1, VC2 e VC3. 3/ Inclui tráfego intra-estadual, VC1, VC2 e VC3. 4/ Dados referentes ao final de cada período. 11

12 Tabela 6 Tarifas (impostos inclusos) - serviço de telefonia fixa (em reais) Data do Habilitação Assinatura mensal reajuste Residencial Não residencial Tronco Local Ficha telefônica 01 Nov,97 82,17 13,82 20,73 27,64 0,06 0,25 0,08 11 Fev,98 51,36 01 Set,98 69,10 29 Dez,99 75,56 16,26 24,39 32,53 0,06 0,25 0,08 01 Jan,00 76,62 1/ 16,49 24,73 32,99 0,06 0,25 0,08 DDD Pulso local Data do LDN (1 minuto - sem descontos) reajuste D1 D2 D3 D4 (até 50km) (de 50 a 100km) (de 100 a 300km) (acima de 300km) 19 Mai,97 0,07 0,12 0,18 0,24 29 Dez,99 0,07 0,13 0,19 0,26 23 Jan,00 0,07 0,13 0,19 0,26 Data do Interconexão (1 min. - sem descontos) Fixo x Móvel (1 minuto - sem descontos) reajuste TU-RL TU-RIU VC-1 VC-2 VC-3 01 Jan,97 0,373 0,801 0, Jul,98 0,036 0, Jun,99 0,040 0, Jan,00 0,378 0,812 0, Jan,00 0,040 0,072 0,412 0,886 1,009 1/ Tarifa de habilitação da CTBC é R$64,84 Nota: As novas tarifas começaram a ser cobradas em 29 de dezembro de 1999 na área de concessão da Telesp. As novas tarifas começaram a ser cobradas em 12 de janeiro de 2000 na área de concessão da CTBC. Depreciação (em milhões de reais - R$) Março 2000 TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A - TELESP Custo Depreciação Valor Acumulada Residual Imobilizado Bens e instalações em andamento Total Taxa média de depreciação (%) 9,88% Saldo dos bens totalmente depreciados Investimento (em milhões de reais - R$) Março 2000 Compromissos com expansão da planta Ano Contratado Não contratado 1/ Total orçado 1/ ,4 436, , , , ,8 1/ Dados não auditados. 12

13 Tabela 7 Empréstimos e Financiamentos (em milhares de reais) Moeda Taxa de juros Vencimento Saldo em Mar/00 Curto prazo Longo prazo Total Mediocrédito US$ 1,75% CIDA CAN$ 3,0% Comtel 1/ US$ 10,75% EDCII US$ Libor + 1,0% EDCIII US$ Libor + 1,0% EDCI-Tranche A US$ 11,55% EDCI-Tranche B US$ Libor + 1,5% Res. 63 2/ US$ 101,68% CDI 3/ máx. Dez/ Total / Dívida da Telesp Celular que aparece no balanço patrimonial consolidado da Telesp, desde a cisão das operações celulares. 2/ Com BankBoston, ING Bank, CCF, Safra, Bradesco, Deutsche, Citibank, Itaú, ABN, BBV, Santander e Bank of América.Captação com swap. 3/ CDI: Certificado de Depósito Interbancário. Derivativos Desde Janeiro de 1999, a companhia realizou operações de derivativos para garantir ou minimizar riscos de parte dos passivos de empréstimos e financiamentos em moeda estrangeira. O principal em 31 de março de 2000 é de R$123,6MM, permitindo que o valor futuro esteja totalmente garantido. Inflação IGP-M IGP-DI 1º tri/99 7,44% 7,72% 4º tri/99 6,02% 5,75% 1º tri/00 1,75% 1,39% Fonte: Investnews - Gazeta Mercantil Taxa de Câmbio R$/US$ var. % (ano) 31 Mar, , ,49% 31 Dez, , ,03% 31 Mar, ,7473 2,33% 13