TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A - TELESP

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1 24/04/00 17:24 Resultado consolidado para o terceiro trimestre de 2000 Publicação, 9 de novembro de (12 páginas) Para maiores informações, entre em contato com: Charles E. Allen Isabel Vieira/ Alex Cancio, SP, Brasil Thomson IR, NY, NY Tel. : (55-11) (1-212) / 1973 Fax : (55-11) (1-212) callen@telesp.com.br isabel.vieira@thomsonir.com alex.cancio@thomsonir.com (São Paulo - Brasil), (09 de novembro de 2000) TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S.A - TELESP (NYSE: TSP; BOVESPA: TLPP) publica hoje seus resultados financeiros consolidados para o terceiro trimestre de 2000 de acordo com as práticas contábeis emanadas da legislação societária brasileira. Os resultados são apresentados, de acordo com a lei das S.A. nº 6.404, de 15/12/76 atualizada pela Lei nº 9.457, de 05/05/97, em reais nominais e consolidados para os primeiros nove meses findos em 30 de setembro de Os investimentos realizados até o momento pela empresa estão em linha com os objetivos da Companhia. Continua sendo de máxima importância estratégica o trabalho desenvolvido pela Companhia no sentido de cumprir e principalmente superar com antecipação as metas estabelecidas pela ANATEL. Alinhada com a filosofia de trabalho da Telefónica, S.A. a Telesp acredita na tendência mundial à convergência nas telecomunicações e prepara sua rede, à medida em que cresce sua base de clientes, para prover serviços de qualidade e adequados a cada um dos segmentos de seu mercado. DESTAQUES NOS RESULTADOS Consolidado-Acumulado Consolidado Dados em R$MM Set/99 Set/00 2º tri/00 3º tri/00 var. var. Receita operacional líquida ,2% ,3% EBITDA 1/ ,7% ,8% Margem EBITDA (%) 60,4 63,8 3,4p.p. 63,6 67,4 3,8p.p. Resultado operacional ,8% ,8% Resultado não operacional ,4% ,6% Resultado antes dos impostos e participações ,7% ,0% Participação Minoritária ,54-98,0% -1,03-2,53 145,0% Resultado líquido ,2% ,4% Ações em circulação (bilhões) 334,4 494,2 47,8% 494,2 494,2 0,0% LPA (000) 0,96 1,60 66,6% 0,54 0,74 37,4% Linhas instaladas (000) 2/ ,9% ,2% Linhas em serviço (000) 2/ ,1% ,2% Densidade telefônica (por 100 habit.) 23,0 28,6 5,6p.p. 27,0 28,6 1,6p.p. Linhas em serviço/empregado ,7% ,9% Digitalização (%) 2/ 85,6 92,7 7,1p.p. 90,2 92,7 2,4p.p. 1/ EBITDA = resultado operacional + depreciação 2/ Não inclui dados da CETERP, adquirida em janeiro/2000, linhas instaladas e linhas em serviço. 1

2 Destaques Crescimento da planta em serviço (excluindo Ceterp) em termos de terminais médios em serviço passou no 3T99, para no 3T00 com um crescimento de 27,9% ou unidades. Ainda em termos de terminais médios em serviço, passou de no 2T00 para no 3T00, mostrando portanto um crescimento de 6,2% ou unidades. O terceiro trimestre de 2000 encerrou-se com um total de de terminais em serviço como consequência de um crescimento (no trimestre) de novas linhas em serviço, coerente com as expectativas de crescimento da planta para o final do ano. A receita operacional líquida acumulada até o terceiro trimestre de 2000 foi de R$4.578,4 milhões, que comparada à receita apurada no mesmo período de 1999, de R$3.411,9 milhões, apresenta uma evolução de R$1.166,4 milhões ou 34,2% justificada pelos reajustes tarifários ocorridos em dezembro de 1999 e em 22 de junho de 2000 bem como pelo crescimento da planta média em serviço de 27,9%. O terceiro trimestre, com uma receita operacional líquida de R$1.680,8 milhões apresenta um crescimento de 9,3% ou R$142,5 milhões quando comparada à do trimestre anterior de R$1.538,3 milhões, em função do reajuste tarifário e do aumento da planta. O EBITDA acumulado até o 3T00 foi de R$2.920,9 milhões e quando comparado ao mesmo período do ano anterior de R$2.061,3 milhões, apresentando um crescimento de 41,7%. No 3T00, o EBITDA de R$1.133,4 milhões apresentou um crescimento de 15,8% em relação ao 2T00 de R$978,9 milhões, sendo que a margem EBITDA evoluiu de 63,6% para 67,4% ou 3,8 pp trimestre a trimestre. O resultado operacional em termos acumulados até o terceiro trimestre apresentou um crescimento de R$715,7 milhões ou 93,8% quando comparado ao registrado no mesmo período no ano anterior. No 3T00, apresentou um aumento de R$138,9 milhões ou 27,8% quando comparado ao trimestre anterior. Este comportamento se deve ao crescimento da planta, redução de custos com pessoal e ao reajuste tarifário. A Telesp segmenta os negócios relacionados ao Serviço de Rede Comutada por Pacote. O Conselho de Administração em 10 de outubro de 2000 aprovou a proposta de segmentação dos negócios relacionados ao Serviço de Rede Comutada por Pacote, atualmente prestado diretamente pela Telesp, mediante a transferência dos ativos concernentes à referida atividade para a subsidiária integral da Companhia, denominada Telefonica Empresas S.A., sociedade de capital fechado constituída especialmente para este fim. Esta medida objetiva modernizar e tornar mais eficiente este segmento de negócio traduzindo-se em benefícios para os clientes, para a empresa e para seus acionistas. O referido processo de conferência de bens, visando o aporte de capital na sua subsidiária integral foi submetido à Assembléia Geral de Acionistas da Companhia realizada em 27 de outubro de 2000 quando foram aprovados os laudos apresentados. Fato Subsequente Em 7 de novembro de 2000, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou a troca de ações entre a Portugal Telecom e a Telefónica Internacional. A Portugal Telecom detinha papéis na Telesp Fixa, que foram permutados por ações da Telesp Celular que estavam nas mãos da Telefónica. O contrato de permuta foi celebrado entre as partes em julho de 2000 conforme comunicado em Fato Relevante do dia 19 de julho de Esta operação faz parte da estratégia da Telefónica de aumentar sua participação acionária nas operadoras em que controla a administração. 2

3 Destaques a respeito das receitas para 3T00 Receita operacional bruta nos primeiros nove meses cresceu R$1.636,6 milhões ou 34,9% quando comparada ao mesmo período do ano anterior. As variações são justificadas pelo aumento da planta em serviço, crescimento do tráfego, reajuste tarifário e pela aquisição da CETERP fixa e celular em janeiro de A receita bruta no 3T00, quando comparada ao trimestre anterior apresentou um crescimento de R$195,6 milhões ou 9,1%, principalmente devido ao aumento da planta e crescimento do tráfego local bem como pelo ajuste nos períodos de faturamento ocorrido a partir de Julho de Assinatura: apresentou no período findo no 3T00 acréscimo de R$616,2 milhões ou 62,6% quando comparada com o mesmo período do ano anterior, justificado principalmente pelo aumento da planta média em serviço. No trimestre, o acréscimo foi de R$155,6 milhões ou 32,1%, também devido ao aumento da planta média em serviço e pelo aumento da tarifa. Habilitação: atingiu um crescimento acumulado de R$61,3 milhões, correspondente a 101,6% no 3T00 quando comparada ao mesmo período do ano anterior devido ao aumento de 10,9% da tarifa na área da Telesp (queda de 6,2% na área da CTBC) e aumento de 83,6% no número de habilitações faturadas. No trimestre, o acréscimo foi de R$0,1 milhão ou 0,3%, em linha com o acréscimo de 0,4% no número de habilitações faturadas. Serviço local: apresentou até o trimestre um acréscimo de R$376,9 milhões ou 32,3% em comparação com o mesmo período do ano anterior tanto em função dos aumentos tarifários de 6,9% entre 29 de dezembro de 1999 e 01 de janeiro de 2000 e de 7% a partir de 22 de junho de 2000 e do aumento no tráfego na ordem de 22,2%. No trimestre, o acréscimo foi de R$61,1 milhões ou 11,9% tanto pelo aumento das tarifas quanto devido ao crescimento do tráfego de 8,4%. Longa distância intra-estadual fixo-fixo: acumulado até o 3T00 apresentou uma redução líquida de R$90,1 milhões, correspondente a 11,2% quando comparado ao mesmo período do ano anterior em função da concorrência introduzida neste segmento de negócio. No trimestre, quando comparado ao anterior, houve uma redução de R$16,8 milhões ou 6,3%. Fixo-móvel: apresentou um aumento líquido de R$170,8 milhões ou 37,5% acumulado no 3T00 quando comparado ao 3T99, em função do crescimento da receita inter-redes (parcialmente contrabalançado pelo aumento das despesas de interconexão) e do ajuste de tarifas. No trimestre, a redução foi de R$20,5 milhões ou 8,8%. Receita de uso da rede: quando comparada com o mesmo período do ano anterior, o 3T00 mostra um acréscimo acumulado de R$321,7 milhões ou 51,4% motivado pelo maior uso da rede local, dos meios de conexão e pelo aumento da tarifa de uso da rede. No trimestre, o aumento de R$11,9 milhões ou 3,7% foi devido ao crescimento no uso da rede local e ao aluguel de infra-estrutura compartilhada. Telefonia pública: quando comparada a igual período do ano anterior, o período de 9 meses apresentou redução de R$26,6 milhões ou 14,2% apesar do aumento de tarifas, contrabalançado pela apropriação das despesas de interconexão associadas a este serviço. No trimestre, quando comparado ao anterior, a redução foi de R$21,8 milhões ou 33,1% em função do aumento das despesas de interconexão e do aumento de vendas antecipadas de cartões indutivos no mês de junho dada à iminência do aumento de tarifas. Comunicação de empresas: sofreu no período acumulado no ano um aumento de R$0,7 milhões ou 0,3% quando comparado com o mesmo período do ano anterior devido a um ajuste no reconhecimento da receita, segundo o critério de segmentação dos negócios, 3

4 ocorrida a partir de janeiro deste ano. No trimestre, a receita de comunicação de empresas teve um acréscimo de R$21,5 milhões ou 25,2%, quando comparada ao trimestre anterior. Listas telefônicas: no acumulado do ano apresentou um crescimento de R$7,4 milhões ou 44,2% quando comparada ao mesmo período de 1999 devido à venda de cadastro. No trimestre apresenta uma redução de R$3,8 milhões ou 31,5% devido à baixa na venda de cadastros decorrente da sazonalidade. Destaques a respeito dos gastos operacionais para 3T00 Gastos com pessoal foram reduzidos em R$16,4 milhões ou 2,8% nos primeiros 9 meses de 2000, quando comparados com o mesmo período do ano anterior, devido principalmente à redução do quadro de pessoal, atingindo um total de empregados em setembro de 2000, ao passo que em setembro de 1999 o número de empregados era de Quando comparado ao trimestre anterior, as despesas com pessoal se reduziram R$8,6 milhões, principalmente devido à redução dos encargos sociais e de horas extras. Gastos com administração apresentou um crescimento de R$324,1 milhões ou 39,9% no período até o 3T00, quando comparado com o mesmo período do ano de O 3T00, em relação ao 2T00, apresentou queda de R$5,9 milhões ou 1,6%. Dentre os principais motivos, podemos destacar: a) Serviços prestados por terceiros sofreram um aumento de R$274,3 milhões no período até setembro de 2000 quando comparado ao mesmo período do ano anterior e este aumento de 51,1% deve-se à manutenção em terminais públicos, terminais privados, equipamentos de comutação e transmissão e terceirização de atividades não estratégicas. No trimestre, o crescimento de R$7,6 milhões e se deve aos mesmos motivos. b) Materiais contribuíram com um aumento de R$10,1 milhões nos três primeiros trimestres do ano em relação ao mesmo período de 1999 devido ao crescimento da planta. No trimestre contudo, houve uma redução de R$1,2 milhões em relação ao anterior, motivado principalmente pela redução no custo de aquisição de bens para venda, parcialmente contrabalançados pelo aumento no consumo de material de informática, manutenção e escritório. c) Outros gastos administrativos cresceram R$62,3 milhões nos três primeiros trimestres do ano em relação ao mesmo período de 1999, devido principalmente ao aumento das despesas com aluguéis, especialmente infra-estrutura. Contudo, no 3T00 quando comparado ao trimestre anterior, houve uma redução de R$6,3 milhões proveniente da redução nas despesas referidas. d) Outros gastos com pessoal no período de nove meses caíram R$22,6 milhões ou 31,6% quando comparado ao mesmo período do ano anterior, devido à redução do número de horas extras trabalhadas e à queda nas despesas com assistência médica. No trimestre, em relação ao anterior, a redução de outros gastos de pessoal foi de R$6,0 milhões. Provisões no período de nove meses até o 3T00 sofreram um acréscimo de R$24,9 milhões quando comparadas ao mesmo período do ano anterior. Trata-se do aumento da provisão para devedores duvidosos motivado principalmente pelo crescimento do faturamento. Depreciação sofreu um acréscimo de R$143,9 milhões ou 11,1% comparando-se o período até setembro de 2000 com o mesmo período em 1999 e R$15,6 milhões ou 3,2% no trimestre, motivado principalmente pelo aumento da planta. 4

5 Destaques a respeito dos gastos não operacionais para 3T00 Receitas (despesas) financeiras apresentaram uma evolução positiva no item receitas líquidas, até o 3T00 quando comparado com o mesmo período do ano anterior, de R$61,6 milhões. A causa principal foi a desvalorização cambial ocorrida em janeiro de 1999, que inflou a base de comparação, mas é digno de nota que houve uma redução na receita financeira decorrente da menor disponibilidade de caixa (devido aos investimentos para o crescimento da planta) e maiores gastos com o pagamento de CPMF. Na comparação com o trimestre anterior, o saldo do 3T00 apresentou uma evolução negativa no item receitas líquidas de R$10,5 milhões em decorrência do aumento no endividamento líquido da empresa. Outras receitas (despesas) líquidas apresentaram um resultado negativo de R$119,4 milhões nos três primeiros trimestres de 2000 quando comparado ao mesmo período do ano de As razões são um aumento nas provisões para atualização trabalhista (decorrente dos planos de demissão voluntária do ano passado) e despesas de amortização do ágio na aquisição da CETERP, entre outros. Comparando o 3T00 com o 2T00 houve um resultado positivo de R$7,9 milhões decorrente de multas aplicadas a fornecedores e redução de baixas de valores a recuperar. Tabelas A Tabela 1 abaixo mostra as Metas da Anatel, a Tabela 2 mostra a composição do capital social da TELESP e o resumo histórico. A Tabela 3 contém a demonstração de resultados da TELESP. A Tabela 4 e a Tabela 5 mostram, respectivamente, o balanço patrimonial e os dados operacionais da TELESP. A Tabela 6 mostra as tarifas, a depreciação e o investimento. Finalmente, a Tabela 7 mostra os empréstimos e financiamentos, derivativos, inflação e taxa de câmbio. Nota: A presente publicação contém previsões de eventos futuros, que não constituem fatos ocorridos no passado e refletem apenas expectativas dos administradores desta companhia. Alguns termos visam identificar tais previsões, as quais evidentemente envolvem riscos ou incertezas previstas ou não pela companhia. Portanto os resultados futuros das operações da companhia podem diferir das atuais expectativas e o leitor não deve se basear exclusivamente nas previsões aqui realizadas. Estas previsões emitem a opinião unicamente na data em que são feitas e a Companhia não se obriga a atualizá-las à luz de novas informações ou de seus acontecimentos futuros. 5

6 Tabela 1. Metas da Anatel Posição da Telesp em Metas para 31 de dezembro de 31/12/99 30/09/ Metas: Número de linhas instaladas (milhares) n.d. Número de aparelhos de telefones Públicos em serviço (milhares) ,6 215,0 216,0 241,0 n.d. Serviço de Telefones públicos em localidades sem acessos individuais (população com mais de)... Ating. Ating Distância Máxima entre telefones públicos dentro dos limites de localidades ( em metros)... Ating. Ating Tom de discar dentro de 3 segundos (% de casos)... 99,8 99,8 98,0 98,0 98,0 Taxa de chamadas completadas local em períodos de picos (% de tentativas)... 61,4 65,1 60,0 65,0 65,0 Taxa de chamadas completadas longa distância em períodos de picos (% de tentativas)... 65,4 64,4 60,0 65,0 65,0 Solicitação de reparo por 100 acessos em serviço... 2,7 2,8 3,0 2,5 2,5 Solicitação de reparo por 100 telefones públicos em serviço... 11,2 11,6 15,0 12,0 12,0 Taxa de atendimento por telefone (autoatendimento ou telefonista) em cada PMM em até 10 Seg (%)... 95,6 98,6 92,0 93,0 93,0 Reclamações de erros em contas por 1000 contas Telefônicas... 3,3 2,62* 4,0 3,0 3,0 Nível mínimo de digitalização da rede (%)... 86,2 92,0 75,0 85,0 85,0 (*) modalidade local 6

7 (Anteriormente "Telesp Participações S/A") Tabela 2. Composição do Capital Social Posição em 30 de setembro de 2000 Telesp Ordinárias Preferenciais Total Grupo Controlador ,34% 87,17% 86,22% Ações em Tesouraria 1/ ,43% 0,003% 0,15% Outros ,22% 12,83% 13,63% Número total de ações / Decorrente da reestruturação societária, permanecendo em tesouraria para posterior cancelamento, em conformidade com a legislação em vigor. Capital subscrito/integralizado (31/12/99): Valor patrimonial por lote de ações: Capital subscrito/integralizado (30/09/00): R$ ,45 R$29,83 R$ ,77 Consórcio SP Telecomunicações Holding S.A. Companhia Percentual Telefónica Internacional S.A 69,04% Portugal Telecom S.A 19,85% PTelecom Brasil S.A 3,15% Iberdrola Investimentos S.U.L 6,99% Banco Bilbao Vizcaya S.A 0,95% Outros 0,02% Total 100,00% Resumo Histórico Telecomunicações de São Paulo S/A - TELESP desde 30 de novembro de 1999 (devido à reestruturação societária) é a nova denominação da Telesp Participações S/A., uma corporação organizada sob as leis da República Federativa do Brasil, formada a partir da cisão da Telecomunicações Brasileiras S.A., em 22 de maio de A TELESP é a principal provedora de serviços públicos de telecomunicações de linha fixa no estado de São Paulo. Em 29 de julho de 1998, o governo brasileiro privatizou a companhia, vendendo as ações de controle da TELESP PARTICIPAÇÕES. O contrato de concessão da TELESP expira em 31 de dezembro de 2005, podendo ser renovado por um período de 20 anos. A Telecomunicações de São Paulo S/A - TELESP adquiriu, em dezembro de 1999, participação acionária na Centrais Telefônicas de Ribeirão Preto S/A - CETERP. Os negócios, serviços e tarifas da TELESP são regulamentados pela ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações) desde 16 de junho de 1997, de acordo com decretos, decisões, planos e medidas regulatórias. Em 10 de outubro de 2000 foi proposta a criação de uma subsidiária integral para prestar o serviço de rede comutada por pacote. 7

8 (Anteriormente "Telesp Participações S/A") Tabela 3. Demonstração de Resultado Nove meses e trimestres findos em 30 de setembro de 1999 e 2000 Consolidados Companhia Aberta (Dados não auditados - em milhares de reais) Consolidado - Acumulado Consolidado Set/99 Set/00 var. 2º tri/00 3º tri/00 var. Receita Operacional Bruta ,9% ,1% 1.000,00 Assinatura ,6% ,1% Habilitação ,6% ,3% Serviço local ,3% ,9% Outros ,3% ,1% LDN ,4% ,5% Fixo x Fixo (líquido) 1/ ,2% ,3% Intra-área de concessão ,9% ,9% Inter-área de concessão ,1% ,1% Tarifa de uso (34.158) (18.554) -45,7% (6.272) (6.447) 2,8% Fixo x Móvel (líquido) 1/ ,5% ,8% Receitas inter-redes ,4% ,6% Despesas inter-redes ( ) ( ) 75,8% ( ) ( ) 15,1% Uso da rede ,4% ,7% Serviço móvel celular ,6% Telefonia pública ,2% ,1% Comunicação de empresas ,3% ,2% Listas telefônicas ,2% ,5% Deduções ( ) ( ) 36,7% ( ) ( ) 8,8% Receita operacional líquida ,2% ,3% Gastos operacionais ( ) ( ) 17,0% ( ) ( ) 0,3% Gastos com pessoal ( ) ( ) -2,8% ( ) ( ) -4,4% Gastos com administração ( ) ( ) 39,9% ( ) ( ) -1,6% Tributos (16.920) (14.175) -16,2% (4.564) (3.540) -22,4% Provisões (44.696) (69.645) 55,8% (23.099) (27.343) 18,4% Depreciação e amortização ( ) ( ) 11,1% ( ) ( ) 3,2% Gastos com imobilizado ,8% ,4% Resultado operacional ,8% ,8% Programa de desligamento de pessoal - PDI (32.018) (38.432) 20,0% (18.173) (9.284) -48,9% Receitas financeiras ,9% ,9% Despesas financeiras ( ) ( ) -54,5% (66.283) (74.465) 12,3% Juros sobre capital próprio ( ) Outras receitas / (despesas) líquidas (73.323) -259,1% (28.388) (20.501) -27,8% Ganho com investimentos (1.749) -119,5% Resultado não operacional ( ) ( ) -62,4% (80.249) (63.752) -20,6% Resultado antes dos impostos e participações ,7% ,0% Imposto de renda e contribuição social (35.818) ( ) 1.034,3% ( ) ( ) 41,4% Participação dos empregados (27.579) (64.522) 134,0% (20.039) (19.467) -2,9% Participação minoritária ( ) (4.538) -98,0% (1.034) (2.533) 145,0% Resultado antes da reversão de juros sobre capital próprio (87.165) ,7% ,4% Reversão de juros sobre capital próprio Resultado líquido ,2% ,4% 1/ Receita líquida de despesas de interconexão. 8

9 (Anteriormente "Telesp Participações S/A") CNPJ Nº / Tabela 4. Balanços Patrimoniais Em 30 de junho e 30 de setembro de 2000 Companhia aberta (Dados não auditados - em milhares de reais) A T I V O Consolidado Consolidado P A S S I V O Consolidado Consolidado Jun/00 Set/00 Jun/00 Set/00 Circulante Circulante Disponibilidades Pessoal, encargos e benefícios sociais Caixa e bancos Fornecedores de materiais e serviços Aplicações com liquidez imediata Tributos sobre a renda Tributos indiretos Direitos realizáveis Empréstimos e financiamentos Contas a receber de serviços Obrigações com empresas associadas Provisão para créditos de liquidação duvidosa ( ) ( ) Consignações a favor de terceiros Créditos com empresas associadas Participação no resultado Empréstimos e aplicações financeiras Provisão para contingências Tributos diferidos e a recuperar Outras obrigações Adiantamentos a recuperar Materiais de estoque de manutenção Exigível a longo prazo Outros valores realizáveis Tributos sobre a renda Despesas do período seguinte Empréstimos e financiamentos Obrigações com empresas associadas - 8 Realizável a longo prazo Consignações a favor de terceiros Provisão para contingências Empréstimos e aplicações financeiras Outras obrigações Créditos com empresas associadas Tributos diferidos e a recuperar Resultados de exercícios futuros Outros valores a recuperar Despesas do período pós seguinte Participações minoritárias Outros valores realizáveis No capital de controlada Aplicações capitalizáveis Nas reservas e lucros de controlada (3.095) (562) Permanente Patrimônio líquido Capital social Investimentos Reservas de capital Imobilizado Reservas de lucros Lucros acumulados Recursos capitalizáveis Total do ativo Total do passivo

10 (Anteriormente "Telesp Participações S/A") Tabela 5. Dados Operacionais Consolidado - Acumulado var. Consolidado var. Set/99 Set/00 2º tri/00 3º tri/00 Investimento Investimento R$ MM ,9% ,2% Planta Linhas instaladas ,9% ,2% Linhas instaladas - ganho ,0% ,6% Linhas em serviço ,1% ,2% Residencial ,0% ,9% Não residencial ,7% ,4% Troncos ,2% ,3% Linhas públicas ,5% ,0% Uso próprio e teste ,8% ,0% Linhas em serviço - ganho ,2% ,5% Linhas em serviço média (LSM) ,9% ,2% Digitalização (%) 85,6 92,7 7,1p.p. 90,2 92,7 2,5p.p. Tráfego Local - Pulsos registrados (pul 000) ,2% ,4% Local - Pulsos excedentes (pul 000) ,6% ,6% Longa distância nacional (min 000) / / -5,1% / / 0,2% Tráfego mensal por LSM Local (pul) ,5% ,1% LDN (min) ,8% ,7% Outros Empregados ,3% / 0,3% Linhas em serviço por empregado 4/ ,7% ,9% Receita mensal por LSM (R$) 54,0 56,6 4,9% 57,3 58,9 2,8% Densidade telefônica (por 100 habit.) 23,0 28,6 5,6p.p. 27,0 28,6 1,6p.p. 1/ Inclui tráfego intra-estadual, inter-estadual (sainte), VC1, VC2 e VC3. 2/ Inclui tráfego intra-estadual, VC1, VC2 e VC3. 3/ Considerando somente a controladora. Considerando também as controladas, este número sobre para / Dados referentes ao final de cada período. Nota: Dados de 2000 não incluem a CETERP. 10

11 (Anteriormente "Telesp Participações S/A") Tabela 6 Tarifas (impostos inclusos) - serviço de telefonia fixa (em reais) Data do Habilitação Assinatura mensal reajuste Residencial Não residencia Tronco Ficha Local Telefone Público 19 Mai,97 1/ 82,17 13,82 20,73 27,64 0,06 0,06 0, Fev,98 51,36 01 Set,98 69,10 29 Dez,99 2/ 75,56 16,26 24,39 32,53 0,06 0,06 0, Jan,00 76,62 16,49 24,73 32,99 0,06 0,06 0, Jun,00 3/ 76,62 19,77 30,79 41,06 0,07 0,07 0,09180 Data do Longa Distância Nacional - LDN (1 minuto no horário normal - sem descontos) reajuste D1 D2 D3 D4 (até 50km) (de 50 a 100km) (de 100 a 300km) (acima de 300km) 19 Mai,97 0,07 0,12 0,18 0,24 29 Dez,99 0,07 0,13 0,19 0,26 23 Jan,00 0,07 0,13 0,19 0,26 22 Jun,00 0,09 0,15 0,20 0,27 Data do Interconexão (1 min. - sem descontos Fixo x Móvel (1 minuto - sem descontos) reajuste TU-RL TU-RIU VC-1 VC-2 VC-3 01 Jan,97 0,373 0,801 0, Jul,98 0,036 0, Jun,99 0,040 0, Jan,00 0,378 0,812 0, Jan,00 0,040 0,072 0,412 0,886 1, jun,00 0,046 0,080 0,412 0,886 1,009 1/ Habilitação foi reajustada em 01/11/1997 e o pulso local em 04/04/ / Estas tarifas começaram a ser cobradas em 12 de janeiro de 2000 na área de concessão da CTBC. Crédito 3/ Alguns serviços têm tarifas diferenciadas na região da antiga CTBC, tais como habilitação (R$64,84), pulso (R$0,09062), LDN (D1=R$0,08, D2=R$0,13, D3=R$0,19 e D4=R$0,26) e interconexão (TU-RL=R$0,052 e TU-RIU= R$0,085). Pulso local Nota: Em 19 de junho de 2000, por meio dos Atos 9.444, e 9.447, a Agência Nacional de Telecomunicações - ANATEL, homologou o reajuste tarifário do Serviço Telefônico Fixo Comutado - STFC. O Plano Básico Local teve um reajuste médio de 14,2%, enquanto as tarifas líquidas máximas do Plano Básico de Serviços de Longa Distância tiveram reajuste médio de 11,9%, incorporando o ganho de produtividade de 2,0%, conforme previsto no Contrato de Concessão. Depreciação (em milhões de reais - R$) Setembro 2000 Custo Depreciação Valor Acumulada Residual Imobilizado Bens e instalações em andamento Total Taxa média de depreciação (%) 9,93% Saldo dos bens totalmente depreciados / Dados não auditados. Investimento 1/ (em milhões de reais - R$) Setembro 2000 Compromissos com expansão da planta Ano Contratado , ,0 11

12 (Anteriormente "Telesp Participações S/A") Tabela 7 Empréstimos e Financiamentos (em milhares de reais) Moeda Taxa de juros Vencimento Saldo em Set/00 Curto prazo Longo prazo Total Mediocrédito US$ 1,75% CIDA CAN$ 3,0% Comtel 1/ US$ 10,75% EDCII US$ Libor + 1,0% EDCIII US$ Libor + 1,0% EDCI-Tranche US$ 11,55% EDCI-Tranche US$ Libor + 1,5% Res. 63 2/ US$ 9,99% máx. Jun/ Total / Dívida da Telesp Celular que aparece no balanço patrimonial consolidado da Telesp, desde a cisão das operações celulares. 2/ Com BankBoston, ING Bank, Bradesco, Citibank, BBV, Santander, Bank of América, HSBC e Tokyo Mitsubishi. Captação com swap. Derivativos Desde Janeiro de 1999, a companhia realizou operações de derivativos para garantir ou minimizar riscos de grande parte dos passivos de empréstimos e financiamentos em moeda estrangeira. O principal em 30 de setembro de 2000 é de R$564,4MM, permitindo que o valor futuro esteja totalmente garantido. Inflação IGP-M IGP-DI Jan a Set ,29% 13,46% Jan a Set ,54% 8,15% Jan a Mar ,75% 1,39% Abr a Jun ,40% 1,74% Jul a Set ,20% 4,84% Fonte: Investnews - Gazeta Mercantil Taxa de Câmbio R$/US$ var. % (ano) 30 de junho de , ,23% 31 de março de ,7473 2,33% 30 de junho de ,8060-0,95% 30 de setembro de ,8437-3,06% Fonte: Bloomberg 12