Estudo de caracterização dos utentes da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados. Relatório final. Helena Rato Miguel Rodrigues Belén Rando

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1 Estudo de caracterização dos utentes da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados Relatório final Helena Rato Miguel Rodrigues Belén Rando Instituto Nacional de Administração Oeiras, 2009

2 Índice 1. Apresentação Tratamento da base de dados e selecção de casos... 5 Análise de coerência dos dados... 6 Intervalos de tempo entre avaliações... 7 Registos do mesmo utente em 2 unidades... 8 Selecção de casos Análise geral de resultados Queixas de saúde Estado de nutrição e Índice de Massa Corporal (IMC) Propensão para quedas Locomoção Autonomia física Autonomia instrumental Queixas emocionais Estado cognitivo Estado social Hábitos de exercício físico e alimentares Análise de resultados por tipologia Análise da tipologia de convalescença Queixas de saúde Estado de nutrição e Índice de Massa Corporal (IMC) Propensão para quedas Locomoção Autonomia física Autonomia instrumental Queixas emocionais Estado cognitivo Estado social Hábitos de exercício físico e alimentares Análise da tipologia de média duração Queixas de saúde Estado de nutrição e Índice de Massa Corporal (IMC) Propensão para quedas Locomoção Autonomia física Autonomia instrumental Queixas emocionais

3 Estado cognitivo Estado social Hábitos de exercício físico e alimentares Análise da tipologia de longa duração Queixas de saúde Estado de nutrição e Índice de Massa Corporal (IMC) Propensão para quedas Locomoção Autonomia física Autonomia instrumental Queixas emocionais Estado cognitivo Estado social Hábitos de exercício físico e alimentares Perfis prevalentes Dependência e auto-suficiência Análises Longitudinais Conclusão Apreciação geral Comparação entre tipologias Recomendação

4 1. Apresentação O presente relatório resulta da solicitação da Unidade de Missão para os Cuidados Continuados Integrados (UMCCI) ao Instituto Nacional de Administração (INA, I.P.) para efectuar um estudo de caracterização dos utentes admitidos em 2008 nas unidades de internamento da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), com excepção dos cuidados paliativos. O estudo foi desenvolvido com base na análise de dados recolhidos através de um instrumento em suporte informático carregado na plataforma de referenciação e monitorização da RNCCI. Este instrumento tem como principais objectivos avaliar e monitorizar um conjunto de informação biopsicossocial, delineado com base em instrumentos internacionais validados. O estudo contou com a consultoria científica da Professora Doutora Maria Amália Botelho, da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa. Os dados, fornecidos ao INA em suporte de base de dados, foram tratados com vista à sua validação, em termos de coerência interna, e a posteriores análises estatísticas. Estas análises consubstanciam-se no cálculo de indicadores para as dimensões em estudo, incluindo frequências relativas e correlações entre variáveis. Estas correlações são apresentadas apenas quando se obtiveram testes com significância estatística. Como resultados, para além da caracterização global dos utentes da RNCCI no ano de 2008, foram identificados os respectivos perfis prevalentes, por tipologia, tendo sido igualmente desenvolvida uma análise da funcionalidade, em termos de dependência e auto-suficiência. Finalmente, foi feito um estudo longitudinal dos dados, de forma a evidenciar a evolução dos utentes ao longo do período em que estiveram em contacto com a Rede, nas várias dimensões analisadas. 4

5 2. Tratamento da base de dados e selecção de casos No decurso do processo de tratamento da base de dados, distinguem-se dois momentos, em termos de produção de resultados. Num primeiro momento, são analisados todos os dados validados, de forma a permitir uma análise de coerência interna da informação disponível. Num segundo momento, foi feita uma selecção adicional de casos, que possibilitou o desenvolvimento duma perspectiva longitudinal na análise, permitindo assim observar a evolução dos utentes ao longo do tempo. A base de dados recebida continha cerca de metade (46,6%) dos registos vazios 1, i.e., sem qualquer dado introduzido, sendo pois considerados não episódio e subsequentemente eliminados da base de dados. Metodologicamente, a análise longitudinal exige 3 registos para cada utente, de forma a garantir uma leitura consistente ao longo do tempo. Consequentemente, todos os utentes com apenas 1 ou 2 registos foram eliminados, o que correspondeu a 29,4% dos registos totais. Esta verificação foi repetida após cada um dos processos de tratamento da base de dados. Embora não representem uma proporção significativa do total de registos, foram igualmente eliminados os registos em que se verificaram as seguintes situações: Sem indicação do tipo de avaliação (admissão/internamento); Sem indicação do prestador; Datas posteriores a 07/01/2009, uma vez que a base de dados foi recebida nessa data, indicando pois erro de preenchimento; Registos de utentes apenas com dados anteriores a 2008, uma vez que o estudo se refere ao ano de 2008; A Tabela 1 apresenta a dimensão da base de dados, antes e depois do processo de tratamento inicial. Tabela 1. Dimensão da base de dados, antes e depois do tratamento Antes Depois Número de registos Número de utentes Número de registos/utente 1,9 4,2 1 Cada registo na base de dados corresponde a um formulário MAB, sendo considerado vazio se nenhum dos campos apresentava qualquer informação. 5

6 Análise de coerência dos dados Numa primeira fase, foi efectuada uma análise sumária da totalidade dos registos, após os tratamentos referidos anteriormente. O objectivo foi o de validar a coerência em termos de tipificação e distribuição longitudinal dos registos, bem como a referenciação de utentes. Conforme se pode observar na Tabela 2, a grande maioria dos utentes (84,3%) tem 3 a 5 registos. Tabela 2. Registos e Utentes por número de registos (total de contactos com a rede) Registos/Utente Registos Utentes % ,8% ,1% ,4% ,8% ,4% ,9% ,1% ,9% ,2% ,6% ,5% ,1% ,3% ,1% Total Geral ,0% Quanto à coerência da classificação dos registos, foi analisada a relação entre a sua tipificação (admissão ou internamento) e a ordem de registo. Assim, de acordo com o quadro seguinte, a larga maioria dos registos (93,6%) é coerente, sendo que destes, 2,7% foram considerados reingressos no sistema, uma vez que correspondem a uma admissão, havendo registos anteriores de internamento. Apenas 6,4% dos casos foram identificados como incoerentes, correspondendo a situações em que o primeiro registo foi classificado como internamento, não tendo pois havido um registo prévio de admissão. Tabela 3. Condições de coerência de registos Condições Admissão Internamento Primeiro registo Coerente Incoerente Registo posterior Regresso Coerente 6

7 Gráfico 1. Distribuição da coerência dos registos Tabela 4. Distribuição da coerência dos registos por momento Momento Coerente Regresso Incoerente Total Geral Total Geral Intervalos de tempo entre avaliações O presente estudo abrange três tipos de unidade, a saber: Unidades de Convalescença, Unidades de Média Duração e Reabilitação e Unidades de Longa Duração e Manutenção. A estes tipos de unidade corresponde, nas análises desenvolvidas, a variável tipologia, que assume três valores: Convalescença, Média-duração e Longa-duração. 7

8 Em termos globais, os tempos efectivos que medeiam entre cada momento de avaliação respeitam tendencialmente as normas previstas 2. Assim, na tipologia de convalescença, apenas nos 4º e 5º momento se observa um desvio considerável em relação ao período de 15 dias em relação à avaliação anterior. No caso da tipologia de longa-duração, os intervalos entre avaliações devem ser de 30 dias, tendo em termos médios sido ultrapassado. No entanto, deve atender-se aos valores elevados do desvio-padrão, indicando uma grande variabilidade das situações. Também no caso da tipologia de média-duração se observaram desvios-padrão elevados, sendo nestes casos os tempos médios genericamente inferiores aos 30 dias previstos. Tabela 5. Intervalo de tempo médio (dias) e desvio-padrão, por momento de avaliação e tipologia Momento Convalescença Média duração Longa duração Tempo (dias) Desvio-padrão Tempo (dias) Desvio-padrão Tempo (dias) Desvio-padrão 1 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0, ,90 4,84 30,94 25,97 36,17 37, ,08 14,47 28,68 20,09 38,54 36, ,05 22,90 28,69 15,50 37,41 37, ,58 26,35 27,11 12,48 35,27 21, ,00 3,65 28,36 20,76 38,91 29, ,33 5,51 22,08 11,45 37,58 30, ,57 7,44 35,24 18, ,50 7,78 38,58 23, ,61 14, ,62 18, ,24 15, ,60 15, ,14 1, ,33 0, ,00 0 Registos do mesmo utente em 2 unidades Foram identificados 46 casos em que o mesmo utente é referenciado em unidades diferentes, julgando-se tratar, pois, de transferências ou de reingressos em instituições diferentes. Em termos de alteração de tipologia, as mudanças mais frequentes foram de média para longa duração e de convalescença para média duração. Tabela 6. Mudanças de prestador por tipologia Para Convalescença Média duração Longa duração De Convalescença Média duração Longa duração Intervalo de tempo entre duas avaliações: Convalescença 15 dias; Média e Longa duração 30 dias. 8

9 Estes casos foram retirados da base dados, obtendo-se uma base de dados com a dimensão apresentada na Tabela 7. Tabela 7. Base de dados, antes e depois da eliminação de registos Antes Depois Número de registos Número de utentes Número de registos/utente 4,2 4,2 Selecção de casos Depois da análise prévia apresentada anteriormente, a base de dados sofreu um processo adicional de selecção. Uma vez que se pretendiam efectuar análises longitudinais, de forma a identificar a evolução dos perfis de utentes ao longo do tempo, foram seleccionados três momentos de avaliação para cada um. Procurou-se, também, seleccionar os momentos mais coerentes (com data mais próxima dos prazos normativos previstos para cada tipologia), obtendo assim uma amostra selectiva. A composição da base de dados, por tipologia, em cada momento do processo de tratamento e selecção, é apresentada nas tabelas seguintes. A amostra final é representativa do universo, com um erro de estimação de 2,6% e um intervalo de confiança de 95%. Tabela 8. BD original Registos Utentes N % N % Convalescença ,7% ,5% Média duração ,2% ,5% Longa duração ,1% ,0% Total ,0% ,0% Inválidos Paliativos Tabela 9. BD tratada Registos Utentes N % N % Convalescença ,5% ,4% Média duração ,6% ,9% Longa duração ,9% ,7% Total ,0% ,0% Paliativos

10 Tabela 10. BD amostra (três registos por utente) Registos Utentes Dimensão da amostra N % N % Registos Utentes Convalescença ,0% ,0% 26,3% 23,7% Média duração ,4% ,4% 17,7% 21,4% Longa duração ,6% ,6% 15,3% 23,2% Total ,0% ,0% 19,2% 22,7% Em termos de representatividade relativa de cada uma das tipologias, não foram observados desvios significativos, em termos de distribuição de utentes. Quanto à distribuição de registos, uma vez que a uma duração mais longa correspondem mais registos, existe uma sobre-representação da convalescença e uma sub-representação da média duração e, sobretudo, da longa duração. No entanto, a dimensão da amostra desagregada por tipologia garante uma representatividade estatística muito confortável. Gráfico 2. Distribuição de utentes por tipologia, na base de dados inicial e na amostra final 10

11 Gráfico 3. Distribuição de registos por tipologia, na base de dados inicial e na amostra final 11

12 3. Análise geral de resultados Os resultados seguintes dizem respeito à amostra total, sendo a análise dos resultados desagregados por tipologia apresentada nos capítulos seguintes. A amostra é composta maioritariamente por mulheres (57,4%, contra 42,6% de homens), tendo sido identificada uma correlação significativa, embora relativa, entre as variáveis sexo e idade de 0,282 (valor obtido para Eta). Os homens são tendencialmente mais novos do que as mulheres. Este facto deve ser tido em conta na leitura dos resultados das análises subsequentes. Sempre que tal se justificou, a correlação com a idade foi calculada de forma parcial. Nos casos em que se eliminou o efeito da variável sexo, apresenta-se a correlação parcial entre a variável em análise e a idade. Gráfico 4. Distribuição por sexo 12

13 Gráfico 5. Distribuição percentual por escalão etário (homens, mulheres e total) Quando analisados em termos de tipologias, os resultados são genericamente semelhantes, excepto no caso da média-duração, onde a prevalência de mulheres se esbate quase totalmente (50,7% contra 49,3% de homens). No caso da longa-duração, essa prevalência é, pelo contrário, acentuada, sendo igualmente sensível a prevalência de mulheres mais idosas, i.e., com idade igual ou superior a 65 anos. Gráfico 6. Distribuição por idade e sexo Convalescença 13

14 Gráfico 7. Distribuição por idade e sexo Média-duração Gráfico 8. Distribuição por idade e sexo Longa-duração Queixas de saúde As queixas mais frequentemente referidas pelos utentes (51,8% dos casos) são as do sistema músculo-esquelético, ligeiramente mais prevalentes nas mulheres (Correlação de 0,067). Nos outros tipos de queixa, não foram verificadas diferenças estatisticamente significativas entre sexos ou escalões etários, com a excepção do aparelho auditivo. Neste caso, embora respeite apenas a 15% dos utentes, existe de facto uma correlação com a idade (0,124), sendo que, tendencialmente, os utentes mais idosos apresentam queixas auditivas mais frequentemente. 14

15 Gráfico 9. Percentagem de utentes com queixas, por tipo e sexo Gráfico 10. Percentagem de utentes com queixas, por tipo e escalão etário O diagnóstico principal inerente ao internamento dos indivíduos na RNCCI, foi registado segundo a International Classification of Diseases versão 9 (ICD9), nos diferentes momentos de avaliação. Uma vez que a ordenação classificativa das queixas é feita pela International Classification of Primary Care versão 2 (ICPC-2), foi efectuada a compatibilização entre as duas abordagens classificativas de acordo com a Tabela

16 Tabela 11. Ordenação classificativa da ICD9 versus a ICPC2 ICD-9 ICPC-2 780/799 Mal definidos A Geral e inespecífico 280/289 Sangue e órgãos hematopoiéticos B Sangue, Sistema Hematopoiético e Imune 520/579 Sistema Digestivo D Aparelho Digestivo 360/379 Órgãos dos sentidos - olho F Olho 380/389 Órgãos dos sentidos - ouvido H Ouvido 390/459 Sistema Circulatório K Aparelho Circulatório 710/739 Músculo-esquelético e tecido conjuntivo L Sistema Musculo-Esquelético 320/359 Sistema nervoso N Sistema Neurológico 290/319 Mentais P Psicológico 460/519 Sistema Respiratório R Aparelho Respiratório 677/709 Pele e tecido subcutâneo S Pele 240/279 Endócrino-metabólico-nutricional-imune T Endócrino, Metabólico e Nutricional 580/628 Sistema Genitourinário U/XY Aparelhos Urinário e Genital 629/676 Gravidez, parto e puerpério W Gravidez, Parto, Planeamento familiar 1/139 Infecciosas e parasitárias incluídas nos respectivos órgãos e sistemas 140/239 Neoplasias Incluídas nos respectivos órgãos e sistemas 740/759 Anomalias congénitas Incluídas nos respectivos órgãos e sistemas 760/779 Origem perinatal Incluídas nos respectivos órgãos e sistemas 800/999 Causas externas e outras Incluídas nos respectivos órgãos e sistemas As queixas mais prevalentes, no total da amostra estudada, incidiram sobre o aparelho circulatório, referentes ao foro dos acidentes vasculares cerebrais (36%), dos quais 19% registados como doença vascular cerebral aguda, seguidos do sistema músculo-esquelético (20%), dos quais 9% se referiam a fractura do fémur. Em 9% dos casos, a queixa incidiu sobre o sistema neurológico, sendo 1% traumatismos cranianos e 3% não especificados. As restantes queixas obtiveram incidências menos significativas, destacando-se no entanto a categoria geral e inespecífico em 7% dos casos, em que 2% corresponderam a efeitos tardios de causas externas. Tabela 12. Prevalência de queixas % Aparelho circulatório 36 Sistema músculo-esquelético 20 Sistema neurológico 9 Aparelho respiratório 3 Pele 3 Aparelho digestivo 3 Endócrino, metabólico e nutricional 2 Aparelho urinário 1 Aparelho genital 1 Psicológico 1 Sangue, Sistema hematopoiético e imune 0,5 Olho 0,1 Geral/Inespecífico 7 16

17 Estado de nutrição e Índice de Massa Corporal (IMC) Quanto ao estado de nutrição dos utentes, refira-se que 40,8% dos registos não continham esta informação, pelo que a representatividade das análises seguintes é limitada. Quanto aos dados disponíveis, estes revelam que apenas 20,8% dos utentes apresentam um estado considerado adequado, havendo 30,5% que apresentam situações consideradas extremas, seja de magreza ou obesidade. As mulheres apresentam um quadro significativamente menos favorável do que os homens (correlação de 0,282). À excepção dos utentes mais idosos, foi observada uma tendência para deterioração do estado de nutrição com o aumento da idade, embora tal não se consubstancie numa correlação estatisticamente significativa. Gráfico 11. Estado de nutrição por Sexo Gráfico 12. Estado de nutrição por Escalão etário 17

18 De forma a analisar em maior detalhe esta questão, foi utilizado o Índice de Massa Corporal (IMC) como variável de análise. Os dados relativos ao IMC revelam que pouco menos de metade dos utentes (41,9%) apresenta um índice adequado e que cerca de metade (49,3%) tem peso acima deste nível. Quase um quinto da população (17%) é mesmo caracterizada como sendo obesa. Este panorama geral acentua-se no caso das mulheres, que apresentam pesos tendencialmente mais elevados (correlação de 0,089), e particular incidência da obesidade, cujos valores duplicam em relação aos registados para os homens. Em termos de escalões etários, a tendência geral é a do aumento do peso com a idade (correlação parcial [controlando a variável sexo] de 0,084), exceptuando-se o escalão mais idoso (utentes com 80 ou mais anos). A obesidade tem uma maior prevalência no escalão dos 65 aos 79 anos, atingindo cerca de um quarto destes utentes (24,6%). Gráfico 13. IMC por sexo Gráfico 14. IMC por idade 18

19 Refira-se, do ponto de vista da coerência interna da informação, a sensível discrepância entre as leituras que os dois indicadores permitem. Enquanto a leitura do IMC revela que 41,9% dos utentes apresentam um estado de nutrição adequado, o indicador agregado Estado de nutrição, variável extraída directamente do instrumento de avaliação de base, aponta para uma percentagem de apenas 20,8% de utentes nesse estado. Tal poderá ficar a dever-se a deficiências na mensuração do perímetro da cintura. 19

20 Propensão para quedas No que diz respeito a quedas, cerca de um terço dos utentes (32,7%) tem uma avaliação má ou insatisfatória, não tendo sido observadas diferenças significativas entre sexos ou escalões etários. Contudo, neste último caso, denota-se uma ligeira pioria da avaliação com o avanço da idade. Gráfico 15. Quedas por Sexo Gráfico 16. Quedas por Escalão etário 20

21 Locomoção Quanto à locomoção, a maioria dos utentes apresenta uma avaliação negativa, sendo classificados como incapazes em 58,7% dos casos e dependentes em 19,4%. Apenas 15,1% é avaliado como autónomo e 6,9% como independente. Esta configuração agrava-se ligeiramente, embora com expressão estatística significativa, no caso das mulheres (correlação de 0,083) e dos mais idosos (correlação parcial [controlando a variável sexo] de 0,125), com excepção do escalão dos 18 aos 49 anos, em que a avaliação é igualmente menos positiva. Gráfico 17. Locomoção por Sexo Gráfico 18. Locomoção por escalão etário 21

22 Autonomia física Em termos de autonomia física, a grande maioria dos utentes apresenta um quadro de incapacidade (43,3%) ou dependência (41,6%), não sendo observáveis diferenças significativas em relação ao sexo. No que respeita a idade dos utentes, a situação tende a agravar-se com o aumento da mesma (correlação de 0,179), exceptuando-se o escalão mais novo, o que vem corroborar a informação sobre a capacidade de locomoção dos utentes, referida anteriormente. Gráfico 19. Autonomia física por Sexo Gráfico 20. Autonomia física por escalão etário 22

23 Autonomia instrumental Quanto à autonomia instrumental, a maioria dos utentes (73,8%) não foi avaliada neste item, por não se aplicar ao contexto de internamento. Assim, os resultados apresentados referem-se apenas àqueles que foram avaliados nesta dimensão, ou seja, 26,2%. Entre estes, a grande maioria (91,6%) foi classificada como incapaz ou dependente, havendo uma prevalência sensivelmente superior (ainda que não estatisticamente significativa) nos homens e nos mais idosos. Gráfico 21. Autonomia instrumental por Sexo Gráfico 22. Autonomia instrumental por escalão etário 23

24 Queixas emocionais A maioria dos utentes (58,9%) apresenta uma avaliação positiva (boa ou satisfatória) quanto a queixas emocionais, não sendo observáveis diferenças em termos de sexo ou idade. Gráfico 23. Queixas emocionais por Sexo Gráfico 24. Queixas emocionais por escalão etário 24

25 Estado cognitivo Quanto ao estado cognitivo, a maioria dos utentes (54%) apresenta uma avaliação negativa, havendo mesmo 40,3% cujo estado é considerado mau. No caso das mulheres, o panorama é significativamente pior (correlação de 0,241), mas deve atender-se à influência da idade na avaliação desta dimensão. De facto, o estado cognitivo tende a piorar consideravelmente com a idade (correlação parcial [controlando a variável sexo] de 0,227), atingindo 69,5% no escalão mais idoso, em termos de avaliação má ou insatisfatória. Gráfico 25. Estado cognitivo por Sexo Gráfico 26. Estado cognitivo por escalão etário 25

26 Estado social O estado social dos utentes é globalmente avaliado como mau (34%) ou insatisfatório (54,2%), havendo apenas 11,5% com uma avaliação satisfatória e 0,4% como boa. O caso das mulheres é significativamente pior (correlação de 0,184), bem como o dos mais idosos (correlação parcial [controlando a variável sexo] de 0,089). Gráfico 27. Estado social por Sexo Gráfico 28. Estado social por escalão etário 26

27 Hábitos de exercício físico e alimentares Quanto aos hábitos dos utentes, em termos de exercício físico e hábitos alimentares, a sua avaliação é genericamente positiva (52,2% dos utentes). No entanto, em 46,8% dos casos, é considerada insatisfatória e numa minoria (0,9%) mesmo má. As mulheres apresentam mais frequentemente maus hábitos, não havendo no entanto uma correlação estatisticamente significativa. No caso dos escalões etários, os utentes mais idosos tendem a apresentar um quadro consideravelmente pior (correlação de 0,116). Gráfico 29. Hábitos por Sexo Gráfico 30. Hábitos por escalão etário 27

28 4. Análise de resultados por tipologia A seguir apresentam-se os resultados obtidos segundo o tipo de unidade em que se encontram os utentes, a saber: unidades de convalescença, unidades de média duração e reabilitação e unidades de longa duração e manutenção Análise da tipologia de convalescença A amostra é maioritariamente composta por mulheres (58,6%), sendo estas globalmente mais velhas que os homens (correlação entre sexo e escalão etário de 0,202). Gráfico 31. Distribuição por sexo Gráfico 32. Distribuição percentual por escalão etário (homens, mulheres e total) 28

29 Queixas de saúde Quanto às queixas de saúde, os resultados na Convalescença não apresentam diferenças significativas em relação à amostra total. As queixas músculo-esqueléticas são mais prevalentes nas mulheres (correlação de 0,115), assim como as queixas de visão (correlação de 0,061), que também são mais prevalentes nos utentes mais velhos (correlação de 0,112). Gráfico 33. Percentagem de utentes com queixas, por tipo e sexo Gráfico 34. Percentagem de utentes com queixas, por tipo e escalão etário 29

30 Estado de nutrição e Índice de Massa Corporal (IMC) Quanto ao estado de nutrição, as mulheres apresentam um quadro mais negativo (correlação de 0,353), assim como, de forma menos acentuada, os utentes mais idosos (correlação parcial de 0,017). As mulheres, também, apresentam um IMC tendencialmente mais elevado, correspondendo a excesso de peso ou obesidade (correlação de 0,124). Gráfico 35. Estado de nutrição, por sexo Gráfico 36. Estado de nutrição, por escalão etário 30

31 Gráfico 37. IMC por sexo Gráfico 38. IMC por escalão etário 31

32 Propensão para quedas Quanto às quedas, não havendo diferenças assinaláveis entre sexos, são os utentes mais velhos que apresentam um quadro mais negativo (correlação de 0,106). Gráfico 39. Quedas por sexo Gráfico 40. Quedas por escalão etário 32

33 Locomoção No que diz respeito à locomoção, as mulheres apresentam uma situação menos positiva (correlação de 0,118), bem como os mais idosos (correlação parcial de 0,178). Gráfico 41. Locomoção por sexo Gráfico 42. Locomoção por escalão etário 33

34 Autonomia física Nesta tipologia, aproximadamente um quarto dos utentes é avaliado como incapaz. Embora as mulheres tenham um resultado global pior do que os homens, as diferenças não são estatisticamente significativas. Por outro lado, os utentes mais idosos apresentam um quadro mais negativo (correlação de 0,271). Gráfico 43. Autonomia física por sexo Gráfico 44. Autonomia física por escalão etário 34

35 Autonomia instrumental No caso da autonomia instrumental, os dados não permitem obter relações estatisticamente significativas. No entanto, os homens e os mais idosos apresentam um quadro menos positivo, exceptuando-se o escalão etário mais jovem, em que a situação é também negativa. Gráfico 45. Autonomia instrumental por sexo Gráfico 46. Autonomia instrumental por escalão etário 35

36 Queixas emocionais Embora as mulheres apresentem um quadro mais negativo que os homens, não foi encontrada uma relação estatisticamente significativa entre as duas variáveis. No caso da idade, não se verificou influência. Gráfico 47. Queixas emocionais por sexo Gráfico 48. Queixas emocionais por escalão etário 36

37 Estado cognitivo Quanto ao estado cognitivo, as mulheres apresentam um quadro mais negativo (correlação de 0,101), bem como, de forma ainda mais acentuada, os utentes mais idosos (correlação parcial de 0,296). Gráfico 49. Estado cognitivo por sexo Gráfico 50. Estado cognitivo por escalão etário 37

38 Estado social Também no que diz respeito ao estado social são as mulheres (correlação de 0,167) e os mais idosos (correlação parcial de 0,119) que apresentam resultados menos positivos. Gráfico 51. Estado social por sexo Gráfico 52. Estado social por escalão etário 38

39 Hábitos de exercício físico e alimentares Quanto aos hábitos alimentares e de exercício físico, são as mulheres e os mais idosos com piores resultados (correlações correspondentes de 0,092 e parcial de 0,115). Gráfico 53. Hábitos por sexo Gráfico 54. Hábitos por escalão etário 39

40 4.2. Análise da tipologia de média duração No caso da média duração, a repartição entre sexos é mais equilibrada, havendo 50,7% de mulheres contra 49,3% de homens. Gráfico 55. Distribuição por sexo Gráfico 56. Distribuição percentual por escalão etário (homens, mulheres e total) 40

41 Queixas de saúde Nesta tipologia, mais de metade de utentes apresenta queixas do foro musculo-esquelético e quase um terço revela outras queixas. Não se observam diferenças relevantes entre homens e mulheres, mas sim por idades, sendo as pessoas com 80 anos ou mais as que mostram os valores mais elevados em queixas de visão e audição. No que diz respeito às dificuldades musculo-esqueléticas, as percentagens mais elevadas encontram-se na faixa entre os 50 e 64 anos, seguida da faixa de 80 anos ou mais. Gráfico 57. Percentagem de utentes com queixas, por tipo e sexo Gráfico 58. Percentagem de utentes com queixas, por tipo e escalão etário 41

42 Estado de nutrição e Índice de Massa Corporal (IMC) Tal como aconteceu na tipologia de convalescença, também na média duração o quadro mais positivo no que diz respeito ao estado de nutrição é o do sexo masculino, com maior percentagem de casos de peso adequado. Os utentes mais velhos, e em especial aqueles com 65 a 79 anos, constituem o grupo pior classificado. A análise do IMC não introduz alterações a estas tendências. Gráfico 59. Estado de nutrição, por sexo Gráfico 60. Estado de nutrição, por escalão etário 42

43 Gráfico 61. IMC por sexo Gráfico 62. IMC por escalão etário 43

44 Propensão para quedas Na tipologia de média duração a propensão para quedas reduz-se a um terço comparativamente ao verificado para a tipologia de convalescença. Não existem diferenças relevantes em função do sexo, mas sim uma clara tendência a aumentar com a idade. Gráfico 63. Quedas por sexo Gráfico 64. Quedas por escalão etário 44

45 Locomoção A incapacidade na locomoção aumenta para cerca de 60% quando comparada esta tipologia com a tipologia de convalescença, sem existirem diferenças relevantes segundo o género. Mais uma vez com tendência a piorar com a idade. Gráfico 65. Locomoção por sexo Gráfico 66. Locomoção por escalão etário 45

46 Autonomia física Neste caso, 40% de utentes são avaliados como incapazes, com maior frequência no sexo masculino. Por outro lado, o número de pessoas independentes diminui claramente com a idade. Gráfico 67. Autonomia física por sexo Gráfico 68. Autonomia física por escalão etário 46

47 Autonomia instrumental Nos casos em que a autonomia instrumental foi avaliada, a incapacidade é predominante, atingindo 70% de utentes. Este valor ainda é mais elevado no grupo de pessoas com oitenta anos ou mais. Gráfico 69. Autonomia instrumental por sexo Gráfico 70. Autonomia instrumental por escalão etário 47

48 Queixas emocionais Os resultados nesta tipologia são similares aos obtidos na tipologia de convalescença, sem que se apreciem diferenças muito evidentes segundo o género. No que diz respeito à idade, é no grupo de utentes mais jovens que se encontra o quadro mais positivo. Gráfico 71. Queixas emocionais por sexo Gráfico 72. Queixas emocionais por escalão etário 48

49 Estado cognitivo O estado cognitivo é mau num terço de utentes, observando-se uma distribuição similar entre homens e mulheres. Quando considerada a idade, verifica-se que o número de pessoas com estado cognitivo adequado diminui à medida que aumenta a idade. Gráfico 73. Estado cognitivo por sexo Gráfico 74. Estado cognitivo por escalão etário 49

50 Estado social Na média duração os resultados relativos ao estado social são muito semelhantes aos encontrados na tipologia de convalescença, também quanto ao género. Em relação à idade, o grupo de utentes mais jovens apresenta um quadro ligeiramente mais favorável, relativamente ao observado nos escalões etários intermédios. Gráfico 75. Estado social por sexo Gráfico 76. Estado social por escalão etário 50

51 Hábitos de exercício físico e alimentares Apesar de se obterem resultados gerais similares aos da tipologia de convalescença, a tendência inverte-se no que diz respeito ao sexo, verificando-se melhores hábitos no caso das mulheres. Os hábitos pioram com a idade. Gráfico 77. Hábitos por sexo Gráfico 78. Hábitos por escalão etário 51

52 4.3. Análise da tipologia de longa duração Das três tipologias, é nesta que as mulheres constituem um grupo claramente maioritário (63,2%). Também se verifica o predomínio de utentes com 80 anos ou mais, que são fundamentalmente do sexo feminino. Gráfico 79. Distribuição por sexo Gráfico 80. Distribuição percentual por escalão etário (homens, mulheres e total) 52

53 Queixas de saúde Na longa duração, aumenta ligeiramente a percentagem de casos que apresentam queixas relacionadas com a audição e a pele. Contudo, as queixas musculo-esqueléticas continuam a ser prevalentes, especialmente no grupo de utentes mais jovens, que também apresentam com maior frequência problemas da pele. De forma geral, em todos os tipos de queixa existem valores mais altos para as mulheres. Gráfico 81. Percentagem de utentes com queixas, por tipo e sexo Gráfico 82. Percentagem de utentes com queixas, por tipo e escalão etário 53

54 Estado de nutrição e Índice de Massa Corporal (IMC) Na longa duração, apesar de haver menor percentagem de utentes em situações mais extremas (magro ou obeso), os valores são mais elevados em situações intermédias (baixo peso ou excesso de peso). O IMC confirma estas tendências, revelando uma maior propensão das mulheres para a obesidade. Gráfico 83. Estado de nutrição, por sexo Gráfico 84. Estado de nutrição, por escalão etário 54

55 Gráfico 85. IMC por sexo Gráfico 86. IMC por escalão etário 55

56 Propensão para quedas Nas unidades de longa duração a propensão para as quedas reduz-se drasticamente quer em homens quer em mulheres e em todas as faixas etárias. Importa referir que as pessoas com 80 anos ou mais são as que apresentam o melhor quadro neste sentido. Contudo, estes resultados devem ser interpretados necessariamente à luz dos resultados obtidos noutros itens, nomeadamente na locomoção e na autonomia física, que se expõem a seguir. Gráfico 87. Quedas por sexo Gráfico 88. Quedas por escalão etário 56

57 Locomoção A locomoção piora de forma muito evidente nesta tipologia em todos os escalões etários e independentemente do sexo, observando-se mais casos de incapacidade entre os 50 e os 64 anos. Gráfico 89. Locomoção por sexo Gráfico 90. Locomoção por escalão etário 57

58 Autonomia física Também a incapacidade aumenta de forma muito evidente nesta tipologia, neste caso um pouco mais em mulheres e nas pessoas entre os 50 e os 64 anos. Gráfico 91. Autonomia física por sexo Gráfico 92. Autonomia física por escalão etário 58

59 Autonomia instrumental Quando avaliada a autonomia instrumental, a incapacidade abrange quase todo o grupo de utentes, independentemente do sexo e com escassa diferença entre pessoas com 50 anos ou mais. Gráfico 93. Autonomia instrumental por sexo Gráfico 94. Autonomia instrumental por escalão etário 59

60 Queixas emocionais Na longa duração, existe uma percentagem mais elevada de utentes com queixas emocionais, similar para ambos os sexos. Este aumento constata-se em todas as faixas etárias. Curiosamente, os quadros são similares e mais positivos nos grupos de utentes mais jovens e mais idosos. Gráfico 95. Queixas emocionais por sexo Gráfico 96. Queixas emocionais por escalão etário 60

61 Estado cognitivo No que diz respeito ao estado cognitivo, o quadro piora de forma surpreendente quando comparada esta tipologia com a de convalescença, uma vez que neste caso a percentagem de utentes com mau estado duplica. Verifica-se, também, que a situação é pior para as mulheres, bem como para as pessoas idosas com 80 anos ou mais. Gráfico 97. Estado cognitivo por sexo Gráfico 98. Estado cognitivo por escalão etário 61

62 Estado social A percentagem de casos em que o estado social é avaliado como mau é, mais uma vez, maior na longa duração, sendo mais frequente nas mulheres. A partir dos 65 anos o estado social piora. Gráfico 99. Estado social por sexo Gráfico 100. Estado social por escalão etário 62

63 Hábitos de exercício físico e alimentares Os bons hábitos de exercício físico e alimentares reduzem-se drasticamente para ambos os sexos, com tendência a piorar no caso das mulheres. Os quadros mais negativos estão presentes na faixa dos 50 a 64 anos e nas pessoas mais velhas. Gráfico 101. Hábitos por sexo Gráfico 102. Hábitos por escalão etário 63

64 5. Perfis prevalentes O Método de Avaliação Biopsicossocial (MAB) permite classificar e descrever as variáveis analisadas de forma sintética, em forma de Perfil Biopsicossocial, conforme exposto na Tabela 13. De acordo com os resultados das análises anteriores, os perfis prevalentes por sexo e grupo etário são apresentados nas Tabelas 14, 15, 16 e 17. Tabela 13. Classificações no Perfil Biopsicossocial (MAB) Queixas Saúde Estado Nutrição Quedas Locomoção Autonomia Física Autonomia Instrumental Queixas Emocionais Estado Cognitivo Estado Social Hábitos Com Desvio queixas acentuado Mau Incapaz Incapaz Incapaz Mau Mau Mau Mau Desvio ligeiro Insatisfatório Dependente Dependente Dependente Insatisfatório Insatisfatório Insatisfatório Insatisfatório Satisfatório Autónomo Autónomo Autónomo Satisfatório Satisfatório Satisfatório Satisfatório Sem Adequado bom Independente Independente Independente bom bom bom bom queixas Relativamente ao conjunto da amostra (Tabela 14) constatar-se que, consoante o género ou a faixa etária, existem perfis diferenciados, nomeadamente nos itens Estado de nutrição, Autonomia física, Estado cognitivo e Hábitos de Exercício Físico e Alimentares. Nestes casos, são os mais idosos que apresentam tendencialmente quadros mais negativos. O Estado de nutrição revela-se mais satisfatório no caso dos homens e a Autonomia física, pelo contrário, é tendencialmente mais favorável no caso das mulheres. A variável Quedas foi a que revelou dados com uma prevalência mais favorável, seguindo-se Queixas Emocionais. A pior classificação foi nas variáveis Queixas de Saúde, Autonomia Física, com Locomoção e Autonomia Instrumental. Lembra-se, no entanto, que esta última apenas foi avaliada nos casos em que era aplicável, no momento de admissão. 64

65 Tabela 14. Perfis prevalentes Amostra total Queixas Saúde Estado Nutrição Quedas Locomoção Autonomia Física Autonomia Instrumental Queixas Emocionais Estado Cognitivo Estado Social Hábitos Homens Mulheres Homens Mulheres Homens Mulheres Homens Mulheres / Com queixas Desvio ligeiro Bom Incapaz Incapaz/ dependente Incapaz Satisfat. Bom Insatisf. Bom Com queixas Adequado Bom Incapaz Incapaz Incapaz Satisfat. Bom Insatisf. Bom Com queixas Desvio acentuado Bom Incapaz Dependente Incapaz Satisfat. Bom Insatisf. Insatisf Com queixas Adequado Bom Incapaz Incapaz Incapaz Satisfat. Bom Insatisf. Insatisf Com queixas Desvio acentuado Bom Incapaz Dependente Incapaz Satisfat. Bom Insatisf. Insatisf Com queixas Desvio ligeiro Bom Incapaz Incapaz Incapaz Satisfat. Mau Insatisf. Insatisf Com queixas Desvio ligeiro Bom Incapaz Incapaz Incapaz Satisfat. Mau Insatisf. Insatisf Com queixas Desvio ligeiro Bom Incapaz Incapaz Incapaz Satisfat. Mau Insatisf. Insatisf. 65

66 Tabela 15. Perfis prevalentes Convalescença Queixas Saúde Estado Nutrição Quedas Locomoção Autonomia Física Autonomia Instrumental Queixas Emocionais Estado Cognitivo Estado Social Hábitos Homens Mulheres Homens Mulheres Homens Mulheres Homens Mulheres Com queixas Desvio acentuado Bom Incapaz Dependente Incapaz Insatisf. Bom Insatisf. Bom Com queixas Adequado Bom Incapaz Dependente Incapaz Satisfat. Bom Insatisf. Bom Com queixas Desvio acentuado Bom Incapaz Dependente Incapaz Satisfat. Bom Insatisf. Insatisf. 0 1/ Com queixas Adequado Bom Satisfat. Dependente Incapaz Satisfat. Bom Insatisf. Bom Com queixas Desvio acentuado Bom Incapaz Dependente Incapaz Satisfat. Bom Insatisf. Insatisf Com queixas Desvio ligeiro Bom Incapaz Dependente Incapaz Satisfat. Bom Insatisf. Bom Com queixas Desvio ligeiro Bom Incapaz Dependente Incapaz Satisfat. Mau Insatisf. Insatisf Com queixas Desvio ligeiro Bom Incapaz Dependente Incapaz Satisfat. Mau Insatisf. Bom Na tipologia de convalescença (Tabela 15), os itens que não diferenciam, quer por sexo quer por idade são os relacionados com as queixas de saúde, as quedas, a autonomia física, a autonomia instrumental e o estado social. Porém, os perfis encontram-se bem diferenciados no que diz respeito ao estado de nutrição, observando-se interacção entre sexo e idade; isto é, o estado de nutrição é pior nas mulheres mais jovens e tende a melhorar com a idade, existindo a tendência contrária no sexo masculino. O estado cognitivo apenas diferencia os utentes mais idosos dos restantes, enquanto os hábitos de exercício físico e alimentares marcam a diferença entre ambos os sexos a partir dos 50 anos, sendo as mulheres quem apresenta um quadro mais negativo. No caso das queixas emocionais, só as mulheres mais jovens apresentam uma avaliação de insatisfatória, enquanto para todos os outros grupos essa avaliação é satisfatória. Por último, na locomoção, a melhor avaliação verifica-se nos homens de média idade (50-64 anos). 66

67 Tabela 16. Perfis prevalentes Média duração Queixas Saúde Estado Nutrição Quedas Locomoção Autonomia Física Autonomia Instrumental Queixas Emocionais Estado Cognitivo Estado Social Hábitos Homens Mulheres Homens Mulheres Homens Mulheres Homens Mulheres Com queixas Desvio ligeiro Bom Incapaz Incapaz Incapaz Satisfat. Bom Insatisf. Bom Com queixas Adequado Bom Incapaz Incapaz Incapaz Satisfat. Bom Insatisf. Bom Com queixas Desvio acentuado Bom Incapaz Dependente Incapaz Satisfat. Bom Insatisf. Bom / Com queixas Adequado Bom Incapaz Incapaz/ dependente Incapaz Satisfat. Bom Mau Bom Com queixas Desvio acentuado Bom Incapaz Dependente Incapaz Satisfat. Bom Insatisf. Bom Com queixas Desvio ligeiro Bom Incapaz Incapaz Incapaz Satisfat. Bom Insatisf. Insatisf Com queixas Desvio ligeiro Bom Incapaz Dependente Incapaz Satisfat. Mau Insatisf. Bom Com queixas Desvio ligeiro Bom Incapaz Incapaz Incapaz Satisfat. Mau Insatisf. Insatisf. Na média duração (Tabela 16) também existem cinco itens que não diferencia os perfis segundo o sexo ou a idade, a saber, queixas de saúde, quedas, locomoção, autonomia instrumental e queixas emocionais. Os perfis são iguais à tipologia anterior no que diz respeito ao estado de nutrição e ao estado cognitivo. Contudo, constata-se que, enquanto na convalescença são as mulheres que apresentam pior quadro de forma geral, nesta tipologia é o sexo masculino que está em desvantagem. Em particular a avaliação das mulheres melhora ligeiramente a partir dos 50 anos de idade, no que respeita a autonomia física. Já, no caso dos homens, a avaliação relativa aos hábitos de exercício físico e alimentares piora a partir dos 65 anos e só os homens, no grupo etário de 50 a 64 anos, apresentam um mau estado social. 67

68 Tabela 17. Perfis prevalentes Longa duração Queixas Saúde Estado Nutrição Quedas Locomoção Autonomia Física Autonomia Instrumental Queixas Emocionais Estado Cognitivo Estado Social Hábitos Homens Mulheres Homens Mulheres Homens Mulheres Homens Mulheres Com queixas Desvio ligeiro Bom Incapaz Incapaz Incapaz Satisfat. Mau Insatisf. Satisfat Com queixas Desvio ligeiro Bom Incapaz Incapaz Incapaz Insatisf. Mau Insatisf. Insatisf Com queixas Desvio ligeiro Bom Incapaz Incapaz Incapaz Insatisf. Mau Insatisf. Insatisf Com queixas Desvio ligeiro Bom Incapaz Incapaz Incapaz Satisfat. Mau Insatisf. Insatisf Com queixas Desvio ligeiro Bom Incapaz Incapaz Incapaz Satisfat. Mau Mau Insatisf Com queixas Desvio ligeiro Bom Incapaz Incapaz Incapaz Insatisf. Mau Insatisf. Insatisf Com queixas Desvio ligeiro Bom Incapaz Incapaz Incapaz Satisfat. Mau Insatisf. Insatisf Com queixas Desvio ligeiro Bom Incapaz Incapaz Incapaz Insatisf. Mau Insatisf. Insatisf. Na longa duração (Tabela 17) os perfis são idênticos em sete itens, devendo referir-se que, em geral, o quadro observado é mais negativo, comparativamente às tipologias de convalescença e de média duração. Na tipologia de longa duração, apenas três variáveis estabelecem a diferença entre perfis, sendo de salientar as queixas emocionais. Relativamente a este tipo de queixas, o sexo masculino apresenta piores resultados em todos os escalões etários, excepto na faixa dos 50 aos 64 anos, em que a situação se inverte, i.e. as mulheres apresentam piores resultados. Quanto aos hábitos de exercício físico e alimentar, verifica-se um estado de insatisfação para todos os grupos excepto para as mulheres mais novas. Relativamente ao estado social é insatisfatório para todos os grupos, à excepção das mulheres entre os 65 e os 79 anos, em que o estado social é considerado mau.

69 6. Dependência e auto-suficiência De forma a estudar com maior profundidade a questão da dependência e auto-suficiência, foram criadas duas variáveis: Funcionalidade: correspondendo à menor pontuação nas variáveis Locomoção, Autonomia física e Autonomia instrumental (na escala: 0-Incapaz, 1-Dependente, 2-Autónomo e 3- Independente); Funcionalidade dicotomizada, em que 0 (Dependente) corresponde aos valores 0 e 1 da variável Funcionalidade e 1 (Auto-suficiente) corresponde aos valores 2 e 3 da mesma variável. Os resultados da distribuição dos registos por estas novas variáveis são apresentados nas Tabelas 18 e 19. Tabela 18. Funcionalidade N % , , , ,6 Total ,0 Tabela 19. Funcionalidade dicotomizada N % , ,5 Total ,0 Em termos globais, 89,5% dos utentes encontra-se avaliado como Dependente, havendo apenas 10,5% avaliados como Auto-suficientes. Os resultados apurados por cada dimensão de análise são apresentados na Tabela 20. Verificou-se assim existir forte associação (p<0,01) entre Funcionalidade e o Sexo dos utentes, com maior prevalência de Dependência nas mulheres (91%) quando comparada com a dos homens (88%). A mesma tendência foi observada em relação aos escalões etários, onde a Dependência fica mais associada aos dois grupos mais idosos (88% nos utentes entre 65 e 79 anos e 95% naqueles com mais de 79) quando comparando com os dois grupos mais novos (83% e 84% respectivamente). 69

70 A Morbilidade revela também uma forte relação (p<0,01) com Funcionalidade, nomeadamente em termos de Dependência, com prevalência de 100% em doenças do sangue e órgãos hematopoiéticos, da visão, dos rins e vias urinárias. Verificou-se existir forte associação (p<0,01) entre Funcionalidade e Queixas Músculoesqueléticas, com maior prevalência de Dependência associada à presença de queixas de saúde (91%) quando comparando com ausência de queixas de saúde (88%). Quanto a queixas de Visão, observou-se maior prevalência de Dependência associada à ausência deste tipo de queixas (91%), quando comparando com a sua presença (87%). A Funcionalidade não surgiu relacionada com queixas de Audição nem com queixas Cutâneas. Em termos de Estado de nutrição, existe uma forte relação (p<0,01) entre Funcionalidade e Estado de Nutrição, em que a prevalência de Dependência fica associada a estados de desvio ligeiro (89%), contra 83% quer em estados de desvio grave ou considerados adequados. Por outro lado, verificouse existir relação fraca (p<0,05) entre Funcionalidade e IMC, com maior prevalência de Dependência em estados de desnutrição (91% em utentes magros e 96% em utentes muito magros) quando comparando com IMC adequado (84%) ou elevado (82%). A propensão para Quedas tem uma forte relação (p<0,01) com Funcionalidade, com maior prevalência de Dependência em situações gravosas de quedas (87% e 92%), quando comparando com situações de quedas ligeiras sem sequelas ou de ausência de quedas (65% e 90%). Verificou-se existir forte relação (p<0,01) entre Funcionalidade e Queixas emocionais, com maior prevalência de Dependência na presença de queixas emocionais de duração considerável (92% e 93%), quando comparada com dependência e queixas emocionais pouco duradouras ou a sua ausência (85% a 86%). A mesma tendência foi observada em relação ao Estado Cognitivo, com maior prevalência de Dependência em situações de perturbação cognitiva considerável (96% e 98%), quando comparada com dependência em situações de perturbação cognitiva ligeira ou a sua ausência (77% e 89%). O Estado social, quando considerado desfavorável (Mau - 87% e Insatisfatório - 91%), aparece mais fortemente associado à Dependência, do que no caso do Estado social favorável (Bom - 75% e Satisfatório - 90%). Os hábitos de Actividade Física e Alimentação revelam uma forte relação (p<0,01) com Funcionalidade, com maior prevalência de Dependência na presença de hábitos desfavoráveis (Insatisfatório - 96% e Mau - 100%), do que na presença de hábitos favoráveis (Satisfatório - 81% e Bom - 88%). 70

71 Tabela 20. Utentes com dependência ou Auto-suficiência, por dimensão de análise Dimensão Dependência Auto-suficiência Global 89,5 10,5 Sexo Mulheres 90,7 9,3 Homens 87,9 12,1 Idade ,2 4, ,5 12, ,7 17, ,9 16,1 queixas Músculo-esqueléticas Sem queixas 88,1 11,9 Com queixas 90,9 9,1 queixas de visão Sem queixas 90,7 9,3 Com queixas 86,5 13,5 IMC Muito magro 95,7 4,3 Magro 91,3 8,7 Adequado 84,2 15,8 Excesso de peso 82,4 17,6 Obeso 83,6 16,4 Desvio acentuado 83,1 16,9 Estado de nutrição Desvio ligeiro 89,2 10,8 Adequado 83,3 16,7 Propensão para quedas Mau 91,8 8,2 Insatisfatório 87,4 12,6 Satisfatório 64,9 35,1 Bom 90,2 9,8 Queixas emocionais Mau 92,9 7,1 Insatisfatório 91,8 8,2 Satisfatório 85,8 14,2 Bom 84,7 15,3 Estado cognitivo Mau 98,2 1,8 Insatisfatório 95,9 4,1 Satisfatório 89,1 10,9 Bom 76,9 23,1 Estado social Mau 87,3 12,7 Insatisfatório 91,0 9,0 Satisfatório 89,7 10,3 Bom 75,0 25,0 Hábitos Mau 100,0 0,0 Insatisfatório 95,8 4,2 Satisfatório 88,1 11,9 Bom 81,2 18,8 71

72 7. Análises Longitudinais Conforme explicitado anteriormente, as análises longitudinais pretendem traçar o quadro evolutivo dos utentes ao longo do tempo em que mantiveram contacto com a Rede, tendo sido para tal utilizados três momentos de avaliação. Com graus diferenciados, a maioria dos utentes apresenta um quadro evolutivo positivo na maioria das dimensões avaliadas pelo Método de Avaliação Biopsicossocial (MAB). Genericamente, os homens, assim como os escalões etários mais jovens, apresentam tendências mais positivas. Para além da Autonomia instrumental, que não é sujeita a avaliação durante o internamento, as Queixas de saúde constituem a dimensão com taxas de evolução mais negativas. A Locomoção apresenta uma evolução negativa no caso dos utentes mais idosos e das mulheres no escalão dos 65 aos 79 anos. O Estado de nutrição apresenta taxas de evolução negativas no caso das mulheres mais jovens e mais idosas. Pelo contrário, os Hábitos, o Estado cognitivo, a Autonomia física e a Propensão para quedas apresentam índices positivos em todos os sub-grupos analisados. Queixas Saúde Tabela 21. Taxas de evolução, entre o 1º e o 3º momento (%) Tipologias Estado Nutrição Quedas Locomoção Autonomia Física Autonomia Instrumental Queixas Emocionais Estado Cognitivo Estado Social Hábitos Convalescença -22,0-0,1 15,3 2,0 26,5-100,0 13,8 16,9 5,7 22,3 Média duração -43,5 15,6 2,9 7,5 18,2-100,0 4,3 20,8 5,2 34,6 Longa duração -35,6 13,9 0,4-10,9 7,1-100,0 12,0 9,7 9,2 17,8 Média -33,5 9,0 5,9 1,9 21,0-100,0 10,0 17,1 6,5 25,3 Queixas Saúde Tabela 22. Taxas de evolução, entre o 1º e o 3º momento (%) Amostra total Estado Nutrição Quedas Locomoção Autonomia Física Autonomia Instrumental Queixas Emocionais Estado Cognitivo Estado Social Hábitos Mulheres 0-14,0 5,4 74,4 47,6 - -2,2 16,3 3,1 37,9 Homens 5,8 22,1 10,5 8,3 41,1-20,9 20,7 0,3 19,1 Mulheres -100,0 59,4 5,3 7,5 43,9-100,0 40,9 25,5 1,3 28,1 Homens -57,5 8,7 2,1 2,5 35,7-100,0 17,9 13,7 12,2 13,7 Mulheres -44,8 5,5 11,2-3,2 7,6-100,0 10,5 13,1 6,8 26,3 Homens 83,8 9,7 4,8 4,0 20,3-2,0 16,7 7,8 27,6 Mulheres -66,0-3,0 5,4-5,3 16,8-100,0 3,0 8,9 8,6 28,9 Homens 181,5 19,5 1,0-8,1 6,7-100,0 18,1 27,5-3,1 16,8 72

73 Queixas Saúde Tabela 23. Taxas de evolução, entre o 1º e o 3º momento (%) - Convalescença Estado Nutrição Quedas Locomoção Autonomia Física Autonomia Instrumental Queixas Emocionais Estado Cognitivo Estado Social Hábitos Mulheres 0,0-16,7 23,5 71,4 41,7-19,0 10,0-8,3 64,7 Homens 12,5 3,0 1,9 12,1 64,3-13,0 20,3 9,1 15,1 Mulheres 0,0 48,8 34,8 14,2 59,5-42,6 11,0-11,0 23,7 Homens 0,0 36,0 6,7 11,6 52,9-34,0 23,8-3,7 14,3 Mulheres -43,7-19,6 9,9 10,8 21,3-12,4 16,4 15,9 23,6 Homens 17,0-6,8 4,3-12,5 19,4-11,9 14,0 5,1 19,9 Mulheres -50,4 1,7 33,1-8,6 12,5-100,0-2,3 11,4 11,3 28,2 Homens 100,0 1,4 25,9-9,6 8,5-100,0 25,8 35,4-2,0 14,5 Queixas Saúde Tabela 24. Taxas de evolução, entre o 1º e o 3º momento (%) Média duração Estado Nutrição Quedas Locomoção Autonomia Física Autonomia Instrumental Queixas Emocionais Estado Cognitivo Estado Social Hábitos Mulheres 0,0-28,6-10,5 60,0 80,0-13,8 15,4 0,0 33,3 Homens 16,7 29,8 6,0 11,0 46,1-19,3 24,4 3,3 29,6 Mulheres -100,0 63,6-3,8 18,2 64,3-100,0 44,8 36,1 0,0 48,5 Homens -100,0 8,5-3,7-12,8 27,0-100,0 4,5 13,0 33,3 10,4 Mulheres -13,0 57,2 10,3-6,1-2,5-2,1 20,3-5,6 38,0 Homens 117,4 35,9 2,9 21,6 19,2-100,0-4,4 23,4 1,5 41,0 Mulheres -62,0-22,6 9,7 17,0 13,6 - -1,9 10,9 11,9 42,9 Homens 0 32,7-11,8 14,3 12,5-6,1 36,6 8,1 22,4 Queixas Saúde Tabela 25. Taxas de evolução, entre o 1º e o 3º momento (%) Longa duração Estado Nutrição Quedas Locomoção Autonomia Física Autonomia Instrumental Queixas Emocionais Estado Cognitivo Estado Social Hábitos Mulheres 0,0-16,7 4,5 116,7 39, ,1 31,5 18,2 20,7 Homens 0,0 92,3 24,5 5,5 0,0-47,4 36,1-10,0 14,3 Mulheres 0,0 60,0-22,4-48,6-82,9-28,4 68,0 60,0-8,2 Homens - 0,0 3,3-43,9-16,8-0,7 6,7 25,9 Mulheres -100,0 8,3 9,6-54,0-12,0-33,2-2,3 5,2 17,9 Homens - 9,3 7,7 74,5 37,5 - -5,7 16,2 33,5 21,2 Mulheres -100,0 17,5-3,3-49,2 0,8-100,0 11,4-14,0 5,0 15,1 Homens - 42,4-9,9-20,7 11,6-100,0 27,1 15,3-16,3 22,0 Os gráficos seguintes apresentam o perfil para cada sub-grupo (sexo e escalão etário) nos três momentos analisados. Quanto mais próximo do centro da figura se encontre um ponto, mais favorável foi a média encontrada nessa variável. 73

74 Gráfico 103. Evolução do perfil - Geral Gráfico 104. Evolução do perfil Mulheres dos 18 a 49 anos 74

75 Gráfico 105. Evolução do perfil Homens dos 18 a 49 anos Gráfico 106. Evolução do perfil Mulheres dos 50 a 64 anos 75

76 Gráfico 107. Evolução do perfil Homens dos 50 a 64 anos Gráfico 108. Evolução do perfil Mulheres dos 65 aos 79 anos 76

77 Gráfico 109. Evolução do perfil Homens dos 65 aos 79 anos Gráfico 110. Evolução do perfil Mulheres com mais de 80 anos 77

78 Gráfico 111. Evolução do perfil Homens com mais de 80 anos 78

79 Conclusão Apreciação geral Tendo por base os resultados apurados ao longo das diversas análises desenvolvidas, destacam-se de seguida alguns aspectos considerados críticos ou de importância acrescida, quanto à caracterização dos utentes da RNCCI. A base de dados apresentava uma significativa proporção de registos inválidos, em particular, registos vazios, sem qualquer dado preenchido (46,6% do total); refira-se que, em 2009, o sistema de preenchimento integrou mecanismos de validação que impedem a submissão de inquéritos com dados omissos; Em termos de tipologias, a longa duração é a mais significativa (42,1%), contra 34,7% na média e 23,3% na convalescença; Geograficamente, o Norte (35,8%) e o Centro (35,7%) contam com o maior número de utentes, seguidos de Lisboa e Vale do Tejo (21,4%), Alentejo (4,3%) e Algarve (2,8%); Os intervalos de tempo entre cada momento de avaliação são genericamente cumpridos, embora tenha sido observada uma grande variabilidade, sobretudo na média e na longa duração; Os utentes da rede são maioritariamente mulheres (57,4%), sendo estas tendencialmente mais velhas do que os homens; apenas na tipologia de média duração se verifica uma distribuição equilibrada de homens e mulheres; As queixas de saúde mais frequentes são as do sistema músculo-esquelético (51,8%), tendencialmente mais prevalente nas mulheres; As queixas do aparelho auditivo ficam associadas a utentes mais idosos; Os diagnósticos mais prevalentes são os do aparelho circulatório (36%) e do sistema músculo-esquelético (20%); No caso das mulheres, as queixas tendem a acentuar-se ao longo do tempo, com excepção das utentes mais novas; Os homens apresentam uma evolução mais positiva, com excepção do escalão dos 50 aos 64 anos; A informação relativa ao estado de nutrição não foi recolhida em 40,8% dos casos; Apenas 20,8% dos utentes apresentava um estado nutricional adequado, havendo 48,7% com desvio ligeiro e 30,5% com desvio acentuado; As mulheres apresentam um quadro tendencialmente pior do que os homens; Quanto ao IMC, 49,3% da amostra tem excesso de peso e 17% é considerado obeso, havendo 41,9% com estado adequado; A obesidade duplica no caso das mulheres, em relação aos homens; Associa-se a deterioração do índice com o aumento da idade, 79

80 com a excepção dos utentes com mais de 79 anos; Globalmente, o estado de nutrição evolui positivamente ao longo do tempo, exceptuando-se os casos das mulheres mais novas e mais idosas; Um terço dos utentes (32,7%) revela propensão para quedas, não havendo diferenças significativas entre sexos ou escalões etários; Esta dimensão evolui positivamente ao longo do tempo; A maioria da amostra (58,7%) foi classificada como incapaz, quanto à locomoção, havendo 19,4% de dependentes e apenas 15,1% de utentes classificados como autónomos e 6,9% como independentes; Com excepção dos utentes mais novos, o aumento da idade traduz-se em situações de dependência agravada; As mulheres apresentam um quadro ligeiramente mais negativo; Com excepção dos mais idosos, a avaliação da locomoção tende a melhorar ao longo do tempo; Em termos de autonomia física, a larga maioria dos utentes é incapaz (43,3%) ou dependente (41,6%), não havendo diferenças quanto ao sexo; A situação tende a piorar com o aumento da idade. No entanto, exceptua-se desta tendência o escalão etário mais novo, onde a dependência e incapacidade são mais prevalentes; Esta dimensão apresenta uma evolução temporal positiva; Dada a especificidade da variável, 73,8% dos utentes não foi avaliada quanto à autonomia instrumental; Dos que foram avaliados, 91,6% foi classificada como incapaz ou dependente; A maioria dos utentes (58,9%) apresenta uma avaliação positiva quanto a queixas emocionais, não havendo diferenças entre sexos ou escalões etários; Com excepção das mulheres mais jovens, o estado emocional melhora ao longo do tempo; Quanto ao estado cognitivo, 54% apresenta um quadro negativo, com tendência para se agravar no caso das mulheres e, sobretudo, no caso dos mais idosos; Esta dimensão apresenta uma evolução positiva ao longo do tempo; O estado social dos utentes é mais frequentemente considerado mau (34%) ou insatisfatório (54,2%), situação que se agrava no caso das mulheres e das pessoas mais idosas; com excepção dos homens mais idosos, o quadro evolutivo desta dimensão é positivo; Quanto aos hábitos de exercício físico e alimentares, os utentes apresentam um quadro globalmente positivo (52,2%), embora a avaliação tenda a piorar no caso das mulheres e das pessoas mais idosas; A avaliação desta dimensão sofre uma melhoria ao longo do tempo; 80

81 A dependência aparece tendencialmente associada às mulheres e às pessoas mais idosas, a doenças do sangue e órgãos hematopoiéticos, da visão, dos rins e vias urinárias, bem como a uma maior propensão para quedas, queixas emocionais pronunciadas, situações de perturbação cognitiva, estado social desfavorável e maus hábitos alimentares e físicos. Comparação entre tipologias Comparando os perfis prevalentes nas diferentes tipologias podem extrair-se as seguintes conclusões: De forma geral, os utentes da tipologia de longa duração são os que têm pior classificação nas diversas variáveis. A única excepção verifica-se no estado de nutrição e relativamente a alguns grupos etários de mulheres. Com efeito, enquanto que na longa duração todos os grupos etários do sexo feminino apresentam um desvio ligeiro, nas outras duas tipologias há grupos com desvio acentuado. Nas tipologias de convalescença e média duração existem cinco variáveis que estabelecem as diferenças de perfil entre homens e mulheres ou grupos de idade, enquanto na longa duração apenas são três os itens que fazem a diferença. Nas três tipologias os resultados são idênticos para queixas de saúde (com queixas), quedas (bom) e autonomia instrumental (incapaz), sem existir qualquer diferença por faixa etária ou por idade. Na locomoção também se obtêm avaliações idênticas (incapacidade), com a excepção do grupo de homens entre os 50 e os 64 anos que estão internados nas unidades de convalescença, cuja locomoção é considerada satisfatória. Convém salientar que os resultados ao nível das quedas devem ser interpretados tendo em conta as avaliações da locomoção e da autonomia física. Quanto à autonomia física, esta piora com a duração do período de internamento. Na tipologia de convalescença todos os utentes apresentam dependência, enquanto que na tipologia de média duração verifica-se a existência de alguns grupos com incapacidade, fundamentalmente no sexo masculino. Por último, na tipologia de longa duração todos os utentes apresentam incapacidade. No que diz respeito às queixas emocionais os resultados são similares na convalescença e na média duração. Em ambas as tipologias a avaliação é satisfatória, excepto no caso específico da tipologia de convalescença para as mulheres, com idade entre os 18 e 49 anos. A situação piora na longa duração, onde aparece com maior frequência a avaliação insatisfação. 81

82 O estado cognitivo é idêntico nas tipologias de convalescença e de média duração, sendo avaliado como bom até aos 79 anos e como mau a partir desta idade. No entanto, na longa duração, a avaliação negativa está presente em todos os grupos de utentes. Quanto ao estado social, em geral, este é insatisfatório em todas as tipologias. No entanto, deve salientar-se que os homens dos 50 aos 64 anos, na média duração, e as mulheres dos 65 aos 79 anos, na longa duração, apresentam um estado social mau. Por último, relativamente aos hábitos de exercício e alimentares, constata-se que estes são insatisfatórios nas mulheres a partir dos 50 anos, internadas nas unidades de convalescença, enquanto que, na média duração, são os homens com 65 anos ou mais a apresentar a avaliação insatisfatória. Na longa duração, todos os grupos de utentes apresentam hábitos insatisfatórios, excepto as mulheres mais novas (18 49 anos). Recomendação Em algumas dimensões de análise (Queixas de saúde, Locomoção, Autonomia física e Autonomia instrumental), a classificação é feita com base na menor pontuação obtida nos itens avaliados. Noutros casos, a classificação corresponde à média das pontuações em todos os itens. O método de avaliação baseado na menor pontuação tem como resultado um enviesamento, com tendência para produzir resultados mais negativos. Consequentemente, recomenda-se utilizar o método baseado na pontuação média em todas as dimensões de análise. 82

83 Índice Tabelas Tabela 1. Dimensão da base de dados, antes e depois do tratamento... 5 Tabela 2. Registos e Utentes por número de registos (total de contactos com a rede)... 6 Tabela 3. Condições de coerência de registos... 6 Tabela 4. Distribuição da coerência dos registos por momento... 7 Tabela 5. Intervalo de tempo médio (dias) e desvio-padrão, por momento de avaliação e tipologia... 8 Tabela 6. Mudanças de prestador por tipologia... 8 Tabela 7. Base de dados, antes e depois da eliminação de registos... 9 Tabela 8. BD original... 9 Tabela 9. BD tratada... 9 Tabela 10. BD amostra (três registos por utente) Tabela 11. Ordenação classificativa da ICD9 versus a ICPC Tabela 12. Prevalência de queixas Tabela 13. Classificações no Perfil Biopsicossocial (MAB) Tabela 14. Perfis prevalentes Amostra total Tabela 15. Perfis prevalentes Convalescença Tabela 16. Perfis prevalentes Média duração Tabela 17. Perfis prevalentes Longa duração Tabela 18. Funcionalidade Tabela 19. Funcionalidade dicotomizada Tabela 20. Utentes com dependência ou Auto-suficiência, por dimensão de análise Tabela 21. Taxas de evolução, entre o 1º e o 3º momento (%) Tipologias Tabela 22. Taxas de evolução, entre o 1º e o 3º momento (%) Amostra total Tabela 23. Taxas de evolução, entre o 1º e o 3º momento (%) - Convalescença Tabela 24. Taxas de evolução, entre o 1º e o 3º momento (%) Média duração Tabela 25. Taxas de evolução, entre o 1º e o 3º momento (%) Longa duração Índice Gráficos Gráfico 1. Distribuição da coerência dos registos... 7 Gráfico 2. Distribuição de utentes por tipologia, na base de dados inicial e na amostra final Gráfico 3. Distribuição de registos por tipologia, na base de dados inicial e na amostra final Gráfico 4. Distribuição por sexo Gráfico 5. Distribuição percentual por escalão etário (homens, mulheres e total) Gráfico 6. Distribuição por idade e sexo Convalescença Gráfico 7. Distribuição por idade e sexo Média-duração Gráfico 8. Distribuição por idade e sexo Longa-duração Gráfico 9. Percentagem de utentes com queixas, por tipo e sexo

84 Gráfico 10. Percentagem de utentes com queixas, por tipo e escalão etário Gráfico 11. Estado de nutrição por Sexo Gráfico 12. Estado de nutrição por Escalão etário Gráfico 13. IMC por sexo Gráfico 14. IMC por idade Gráfico 15. Quedas por Sexo Gráfico 16. Quedas por Escalão etário Gráfico 17. Locomoção por Sexo Gráfico 18. Locomoção por escalão etário Gráfico 19. Autonomia física por Sexo Gráfico 20. Autonomia física por escalão etário Gráfico 21. Autonomia instrumental por Sexo Gráfico 22. Autonomia instrumental por escalão etário Gráfico 23. Queixas emocionais por Sexo Gráfico 24. Queixas emocionais por escalão etário Gráfico 25. Estado cognitivo por Sexo Gráfico 26. Estado cognitivo por escalão etário Gráfico 27. Estado social por Sexo Gráfico 28. Estado social por escalão etário Gráfico 29. Hábitos por Sexo Gráfico 30. Hábitos por escalão etário Gráfico 31. Distribuição por sexo Gráfico 32. Distribuição percentual por escalão etário (homens, mulheres e total) Gráfico 33. Percentagem de utentes com queixas, por tipo e sexo Gráfico 34. Percentagem de utentes com queixas, por tipo e escalão etário Gráfico 35. Estado de nutrição, por sexo Gráfico 36. Estado de nutrição, por escalão etário Gráfico 37. IMC por sexo Gráfico 38. IMC por escalão etário Gráfico 39. Quedas por sexo Gráfico 40. Quedas por escalão etário Gráfico 41. Locomoção por sexo Gráfico 42. Locomoção por escalão etário Gráfico 43. Autonomia física por sexo Gráfico 44. Autonomia física por escalão etário Gráfico 45. Autonomia instrumental por sexo Gráfico 46. Autonomia instrumental por escalão etário Gráfico 47. Queixas emocionais por sexo Gráfico 48. Queixas emocionais por escalão etário Gráfico 49. Estado cognitivo por sexo Gráfico 50. Estado cognitivo por escalão etário

85 Gráfico 51. Estado social por sexo Gráfico 52. Estado social por escalão etário Gráfico 53. Hábitos por sexo Gráfico 54. Hábitos por escalão etário Gráfico 55. Distribuição por sexo Gráfico 56. Distribuição percentual por escalão etário (homens, mulheres e total) Gráfico 57. Percentagem de utentes com queixas, por tipo e sexo Gráfico 58. Percentagem de utentes com queixas, por tipo e escalão etário Gráfico 59. Estado de nutrição, por sexo Gráfico 60. Estado de nutrição, por escalão etário Gráfico 61. IMC por sexo Gráfico 62. IMC por escalão etário Gráfico 63. Quedas por sexo Gráfico 64. Quedas por escalão etário Gráfico 65. Locomoção por sexo Gráfico 66. Locomoção por escalão etário Gráfico 67. Autonomia física por sexo Gráfico 68. Autonomia física por escalão etário Gráfico 69. Autonomia instrumental por sexo Gráfico 70. Autonomia instrumental por escalão etário Gráfico 71. Queixas emocionais por sexo Gráfico 72. Queixas emocionais por escalão etário Gráfico 73. Estado cognitivo por sexo Gráfico 74. Estado cognitivo por escalão etário Gráfico 75. Estado social por sexo Gráfico 76. Estado social por escalão etário Gráfico 77. Hábitos por sexo Gráfico 78. Hábitos por escalão etário Gráfico 79. Distribuição por sexo Gráfico 80. Distribuição percentual por escalão etário (homens, mulheres e total) Gráfico 81. Percentagem de utentes com queixas, por tipo e sexo Gráfico 82. Percentagem de utentes com queixas, por tipo e escalão etário Gráfico 83. Estado de nutrição, por sexo Gráfico 84. Estado de nutrição, por escalão etário Gráfico 85. IMC por sexo Gráfico 86. IMC por escalão etário Gráfico 87. Quedas por sexo Gráfico 88. Quedas por escalão etário Gráfico 89. Locomoção por sexo Gráfico 90. Locomoção por escalão etário Gráfico 91. Autonomia física por sexo

86 Gráfico 92. Autonomia física por escalão etário Gráfico 93. Autonomia instrumental por sexo Gráfico 94. Autonomia instrumental por escalão etário Gráfico 95. Queixas emocionais por sexo Gráfico 96. Queixas emocionais por escalão etário Gráfico 97. Estado cognitivo por sexo Gráfico 98. Estado cognitivo por escalão etário Gráfico 99. Estado social por sexo Gráfico 100. Estado social por escalão etário Gráfico 101. Hábitos por sexo Gráfico 102. Hábitos por escalão etário Gráfico 103. Evolução do perfil - Geral Gráfico 104. Evolução do perfil Mulheres dos 18 a 49 anos Gráfico 105. Evolução do perfil Homens dos 18 a 49 anos Gráfico 106. Evolução do perfil Mulheres dos 50 a 64 anos Gráfico 107. Evolução do perfil Homens dos 50 a 64 anos Gráfico 108. Evolução do perfil Mulheres dos 65 aos 79 anos Gráfico 109. Evolução do perfil Homens dos 65 aos 79 anos Gráfico 110. Evolução do perfil Mulheres com mais de 80 anos Gráfico 111. Evolução do perfil Homens com mais de 80 anos

87 Anexo Questionário MAB - Ambulatório 87

88 88

89 Questionário MAB - Internamento 89

90 90

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