GESTÃO NOS HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS FEDERAIS
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- Vagner Vilaverde Penha
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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE SANTA MARIA GESTÃO NOS HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS FEDERAIS Adm. Carlos Renan do Amaral Diretor Administrativo do HUSM
2 HISTÓRICO DO SISTEMA DE SAÚDE: Na década de 80 os hospitais escola eram financiados 100% pelo MEC. Tinham como missão desenvolver o ensino, a pesquisa e a extensão através da assistência à população não contribuinte.
3 HISTÓRICO DO SISTEMA DE SAÚDE: Na década de 90 os hospitais escola passam a fazer parte do SUS. O financiamento foi dividido entre o MS e o MEC. O MS ficou responsável pelo custeio do hospital e o MEC pelo pagamento do pessoal.
4 HISTÓRICO DO SISTEMA DE SAÚDE: A A partir de 2004 o governo estabelece uma nova modalidade de financiamento: a CONTRATUALIZAÇÃO. A remuneração é calculada em cima de metas físicas (quantidade de procedimentos) e metas de qualidade (melhoria dos serviços).
5 REESTRUTURAÇÃO DOS HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS FEDERAIS - REHUF HISTÓRICO: Em 1997, foi concebido pela Coordenação dos Hospitais Universitários da Secretaria de Ensino Superior do o Sistema de Informações Federais SIHUF/MEC, para acompanhamento e avaliação das unidades hospitalares universitárias federais. Este sistema de informação tinha como objetivos : a definição do perfil docente-assistencial, a análise da qualidade da assistência prestada e a capacitação gerencial e administrativa dos dirigentes da unidade.
6 SIHUF FINALIDADE: A principal aplicação do SIHUF/MEC consistia na construção da matriz de alocação de recursos que servia de referência para o envio de recursos fixos adicionais para o custeio das unidades, a partir da análise comparativa dos indicadores de assistência, ensino e gestão (classificação dos hospitais). PROBLEMA: Em um cenário de distribuição de recursos limitados para as crescentes necessidades institucionais, fazia-se necessária uma discussão transparente para a validação técnica dos indicadores propostos.
7 PRINCIPAIS QUESTIONAMENTOS QUE BASEARAM A CONSTRUÇÃO DO REHUF Qual a real dívida dos HU s, e quais os motivos? Qual é o custo de manutenção de um HU (assistência ensino)? Qual o tamanho ideal de um hospital escola: nº leitos, nº de trabalhadores? Os valores pagos pelo SUS cobrem os custos dos procedimentos?
8 RELATÓRIO REHUF PROGRAMA NACIONAL DE RE- ESTRUTURAÇÃO DOS HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS FEDERAIS Brasília, maio de 2009
9 Este sistema trabalha com uma base operacional e não contábil,, integrando informações das universidades, da unidade gestora dos próprios HU s e das Fundações de Apoio a essas instituições; As informações prestadas pelos HU s estão certificadas pelos seus Diretores Gerais, mediante declaração expressa da confiabilidade dos dados; O O sistema tem como objetivo o diagnóstico da rede dos HU's, sendo que as ações a serem implementadas e a alocação de recursos dependerão de projetos, estudos técnicos e auditorias, quando for o caso.
10 Histórico de ações: Criação da Diretoria de Hospitais Universitários e Residências em Saúde DHR maio de 2007 Constituição do Grupo de Trabalho outubro de 2007 Criação do Sistema REHUF agosto de 2008 Apresentação em Foruns de Reitores e dos Diretores dos Hu's Treinamento de técnicos dos Hu's para preenchimento dos dados Validação das informações do sistema maio de 2009 Criação do Forum de Diretores dos Hu s para elaboração do da Programa REHUF (um representante por região) Educação junho
11 Caracterização da Rede de HU's Federais
12
13 Financiamento da rede de HU's Federais
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15 Financiamento MEC Folha de Pagamento (RJU e CLT MEC) Bolsa de Residência Médica Programa Interministerial (MEC = R$ ,64 em 2008 e R$ 130 milhões 2009 previsão para milhões) Financiamento MS Média Complexidade Alta Complexidade Procedimentos Estratégicos - FAEC Incentivos por Projetos Programa Interministerial MS = R$ 50 milhões (fixos desde 2007 divididos em 12 parcelas).
16 Dificuldades encontradas na definição dos recursos do da Saúde Diversidade de práticas de gestão Práticas diferentes de Pactuação Procedimentos baseados na Tabela SUS Procedimentos baseados no custo médio
17 Caracterização da dívida acumulada dos HU's
18 A maior parte das dívidas está concentrada nas Fundações de apoio, porém uma grande parte delas é relativa a encargos trabalhistas; Identificou-se que a existência de um grande número de contratos precários de trabalho, por RPA, e que a própria substituição futura de funcionários em regime CLT por servidores concursados são fatores que certamente virão aumentar mais ainda este passivo trabalhista: delineia-se aí um cenário preocupante; A alocação de recursos para o saneamento da dívida pressupõe uma auditoria prévia nas instituições beneficiadas.
19 DÍVIDAS UNIVERSIDADE FUNDAÇÃO TOTAL FORNECEDORES , , ,63 SERVIÇOS DE TERCEIROS , , ,95 SERVIÇOS PÚBLICOS , , ,64 ENCARGOS TRABALHISTAS , , ,99 EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS 0, , ,33 OUTROS , , ,02 TOTAL , , ,56
20 A Situação de Pessoal
21
22 63,3%
23 Propostas
24 1) Validação do Modelo de Sustentabilidade dos HUs, com base no modelo de desempenho x custos; 2) Pactuação do MEC e MS da proporcionalidade de participação na orçamentação global; 3) Contratação de pessoal em caráter emergencial; 4) Regularização das contratações das Fundações de Apoio; 5) Fonte de financiamento da depreciação anual predial e tecnológica; 6) Fonte de financiamento para ativação dos leitos. 7) Aplicativo de Gestão para Hospitais Universitários - AGHU
25 1) Validação do Modelo de Sustentabilidade dos HUs, com base no modelo de desempenho x custos: Pagamento da Folha de Pessoal (valor RJU e Gasto com Fundações) com recursos do Tesouro Nacional; Realização de Despesas de Custeio (Gasto de custeio dos HU s insumos e serviços) deve ter como fonte de recursos a produção assistencial pactuada entre MEC e MS; Necessidade de manutenção predial e cobertura da depreciação tecnológica deve ter como fonte de recurso a alocação adicional de 3% do valor pactuado entre MEC e MS;
26 Necessidade de recuperação do passivo de manutenção predial e do parque tecnológico, corroborado por diagnóstico situacional por corpo técnico competente; Ativação da capacidade instalada total de leitos dos HU s por meio de pactuação entre MEC e MS de acordo com a necessidade do sistema de saúde e com a definição de fontes de investimentos e custeio; Saneamento da dívida por meio de projetos de auditoria e com a definição de fonte de recursos.
27 2) Pactuação do MEC e MS da proporcionalidade de participação na orçamentação global; 2º do REHUF - O financiamento de que trata o caput será partilhado entre os s da Educação e da Saúde, sendo que: I - para o exercício de 2010, o MS alocará 85% do valor consignado no orçamento anual do MEC para as finalidades previstas no 1º; II - para o exercício de 2011, o MS alocará 92,5% do valor consignado no orçamento anual do MEC para as finalidades previstas no 1º; e III - a partir de 2012, o MS alocará o mesmo valor consignado no orçamento anual do MEC para as finalidades previstas no 1º.
28 3) Contratação de pessoal em caráter emergencial (Contrato Temporário da União CTU): vagas vagas (reativar leitos fechados) 2456 vagas de aposentadorias Hospitalar: (2008 e 2009) Adicional Plantão Hospitalar APH{Plantão Nível Superior Final de Semana e feriados (12 horas) - 847,56 Dias Úteis (12 horas) - R$ 678,00 Nível Intermediário Final de Semana e Feriados (12h) - R$ 514,92 Dias Úteis (12 horas) - R$ 411,96 Plantão de Sobreaviso: Nível Superior Final de Semana e feriados (12h) - R$ 154,08 Dias Úteis (12h)- R$ 94,08
29 4) Regularização das contratações das Fundações de Apoio: Incorporação do quadro a ser substituído, após definição de politicas de governo para a regularização dos contratados pelas fundações de apoio das IFES ( vagas) : (Gasto de pessoal atual das Fundações de Apoio, este valor dependerá da natureza jurídica dos novos contratados e tabela salarial a ser implementada) Indenização do quadro contratado irregularmente (via Fundação)
30 5) Fonte de financiamento da depreciação anual predial e tecnológica: Manutenção/ano do parque instalado, com orçamentação 3% a.a. da receita total dentro da contratualização (Recurso 50% MEC + 50% MS).
31 6) Fonte de financiamento para ativação dos leitos. Ação: Elaboração de projeto com definição de custos, produção e necessidade de investimentos (Recurso do Banco Mundial).
32 7) Aplicativo de Gestão para Hospitais Universitários - AGHU Após a apresentação do primeiro relatório do REHUF e do Acórdão do TCU o MEC determinou a criação de um modelo de gestão para a rede de hospitais universitário federais. É nesse contexto, que o projeto AGHU (Aplicativo de Gestão para Hospitais Universitários) foi criado. Dessa forma, o projeto AGHU ganhou duas grandes frentes de trabalho: 1) Definição de um modelo de gestão que possa ser adotado por todos os HUF (aplicativos); e 2) Criação de um software capaz de apoiar esse modelo de gestão.
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